é uma questão nem sequer muitas vezes esse é aparecer tanto na clínica psicanalítica quanto na história da filosofia é a pergunta pela repetição é porque repetimos é uma pergunta que muitas vezes fazemos nossa vida cotidiana porque decidimos coisas que nos causam para ser por exemplo mas quer dizer pedimos Por que nos causam problemas para pedir um símbolo diariamente é como se o mecanismo se apoio assim mãos e faça faz com que a nossa tenhamos comportamento repetitivo que nos causem para ser que às vezes é mais entendível mas a comportamento a grávida eu acho que nos
causam dor e não repetimos isso para pedirmos impossível e é comportamento o símbolo monetário que tem a ver com o relacionamento uma pessoa com uma determinada a situação social e laboral ou inclusive e repetimos comportamentos que tem a ver com e a composição a comida a bebida até o trabalho por exemplo porque a pedimos como é que a pedimos porque fazemos a mesma coisa não é na vida Sofía ai história da repetição é começar com a reflexão dos gregos nos vemos entende que de alguma forma alguns irei você entende gente que de alguma forma é
a história Era uma eterna a gravitação do mesmo é a teoria do Eterno Retorno o Eterno Retorno do mesmo não nit mais tarde né 2.500 anos mais tarde vai tomar essa teoria da repetição seguir carregar um filho se eu for dinamarquês também se perguntou pela repetição a repetição EA diferença mas aqui o que nós vamos tentar fazer é nos perguntar por que a repetimos eu sou Danilo Marques e esse é o ponto caso de vir a Sofia Oi boa tarde Juliana Gabriele Olá Daniel estou bem E obrigada pelo convite de estar aqui dividindo com você
esse tema sobre a repetição vamos usar perguntado é a ficar na lista de Curitiba que há muito tempo que eu conheço aí tem o para ser de compartilhar e conversa-se e uma agradável a mensagem eu queria saber Juliana Por que que não repetimos acha que podemos localizar os separar há algo de um singular que se organiza em torno né do que é particular para cada sujeito Oi e aí isso vai aparecer nas análises mas podemos pensar também no que Freud elaborou sobre essa sobre esse essa estrutura digamos assim tá reprodução e É acho que podemos
nos apoiar em dois textos fundamentais do frete que é Recordar repetir e elaborar um texto de 1914 ele na verdade é um conjunto de textos de Freud quando Freud se depara com algo da resistência na análise e ele escreve um conjunto de textos sobre esses impasses ter encontra na questão transferencial e um deles né bastante interessante eu acho que toca no nosso tema aqui nos ensina alguma coisa é é esse Recordar repetir e elaborar é a ideia do Frozen nesse texto é dizer que o sujeito a repete algo no campo da ação que ele não
consegue rememorar tudo aquilo que não conseguimos rememorar aparece de algum modo no campo da ação da temos que entender que esse Recordar essa essas lembranças pode entende que aquilo que eu não que eu não consigo lembrar é o que também não consigo elaborar Já é então e ele vai dizer que é uma forma que a pessoa tem que ela ao repetir ela ao mesmo tempo até tiração ela ao mesmo tempo não se dá conta de que ela tá repetido Ah tem um texto até publicado no livro antigo sobre clínica lacaniana tá Dominic Miller onde ela
fala de três tipos de transferência e ela acaba Ela traz alguns fragmentos clínicos não não chegam ser casos clínicos a e um deles ela diz um paciente que diante de pessoas que ele suponha muito inteligentes pessoas que ele admirava e ele ficava mudo ele não conseguia falar nenhuma palavra e a Dominique diz então a ponta isso né que isso não era diferente na relação com ela eu posso recortar também Daniel um exemplo que me ocorreu nesse momento é a de um caso de um caso Clínico que eu atendi que era uma moça que ficava em
torno jira à questão dela girava em torno de uma a daquilo que do dos fracassos que lhe ocorriam nas relações afetivas repetia os fracassos ela isso ela ela repetir ela ela contava chegava contar mas os fracassos se repetiram na sua vida a Íris eram muito interessantes porque ela começava um relacionamento uma conversa muitas vezes né pelos aplicativos e de repente a pessoa desaparecer isso se repetir com o novo o novo parceiro a nova pessoa com quem ela estava se relacionando se repetir aqui num determinado momento a pessoa sumir Esse é o que hoje a gente
chama de Gol sim sumiço e O interessante é que uma das minhas férias Quem é essa moça me manda um uma mensagem dizendo Juliana estou aqui no seu consultório e a porta está fechada ela vai até o meu consultório e não me encontro Então já algum modo esse essa ausência do outro também se faz presente na relação analítica você também você também tinha desaparecido obrigar você exatamente eu também desaparecido para a e nesse texto Freud diz então que a transferência e veja que Freud está relacionando aqui transferência com repetição sem a transferência cria esta o
que ele vai chamar de uma de uma doença artificial ele fala mais bonito que isso nega até dias a transferência cria sim uma região intermediária entre a doença EA vida real através da qual a transição de uma para a outra efetuada a Nova Condição assumiu todas as características da doença mas representa uma doença artificial que é em todos os pontos acessível a nossa intervenção bom então é nisto que se repete na relação e isso que da vida do sujeito se repete e repete também na relação transferencial aonde ali ela pode ser mas ele a repetia
esses fracassos dos sumiços do do parceiro e ele é repente isso é navegações que podemos dizer vão esse uma coincidência junto ao sempre lá tem o azar de encontrar alguém no aplicativo que vai deixar aparecer mas ao mesmo tempo ele a reprodução e sua relação com o analista que será vai para o analito a parar para o consultório hoje a caneta é férias e aí se encontra a outra vez com a mesma situação do sumiço agora por quê que é repeti repente porque Diga a música qual seria o porquê que está de algum bolo o
preço ali essa disse a situação é essa é uma uma questão que seguindo um pouco do que eu vejo desse desenvolvimento que Floyd Pink Floyd nos dá e ele avança um pouco nesse tema desse texto de 1914 a gente encontra o tema da repetição no texto maravilhoso que é o Além do princípio do Prazer é eu acho que aí toca um pouco na tua questão que porque pediu umas coisas que nos fazem sofrer isso que repetir coisas boas não é uma estranheza né Ah eu tenho uma uma eu eu tenho um bom encontro uma situação
que da qual me dá prazer não há nada de esquisito que a gente queira quer que você República mas o que vai chamar atenção do froid justamente aquilo que gera de trazer então é nesse texto de 1920 que no passado né eu tô 100 anos é aonde o sódio tá se debatendo com essa questão porque eles tinham as coisas que nos fazem sofrer como esse exemplo que eu acabei de digitar o DOC primeiro ele começa é e a definido um pouco que é o princípio do Prazer princípio da realidade entendendo aqui né a gente precisa
também localizar aqui princípio do Prazer por Freud é uma diminuição da excitação né hum uma tendência do organismo a uma o mínimo de excitação Então é isso quê que pode está chamando de prazer de se fazer o contrário mas aqui Daniel Ele vai citar três exemplos bastante interessantes né nesse sentido o primeiro sobre as neuroses de guerra bom então eram as 1920 não já o fim da Primeira Guerra uma guerra devastadora e a de de física né assim com o mal estarmos violências físicas é muito intensas e a isso que eles vão observando que esses
médicos vão observando que esse soldados continuavam já tinha a guerra tinha acabado Eles já não estavam mais no front Mas eles repetiram aquelas cenas vividas dramaticamente que se voltavam em sonhos em pensamento e se repetir sem que eles quiserem eu acho que só você tá trazendo né por isso alguma coisa não é o que a gente quer e claro então aí pode já localiza né também não eram sonhos que poderíamos pensar em sonhos a como realização de desejo mas sonhos que geravam muito mal estar é outro exemplo que lícita e é muito interessante é é
quando ele fala quando ele observa o seu neto brincando com o carretel fraude fico um tempo na casa da filha esse menino tem um ano e meio e ele comenta ele ouve Observe ele comenta dessa característica que chama atenção a ele das crianças de jogar para longe os brinquedos que elas gostam E aí e a e ele então até Nico ele ele diz né essa criança não era uma criança está diferente das outras né uma criança portanto não era nenhum gênio mas era uma criança bem cuidada a mãe o amamentou nós faz a sua observação
não tinha na estranho estranho nem Espetacular na França como qualquer outra e que ele Então observa que a criança tinha um carretel com confio aonde ele jogava o carretel é para baixo de um berço fazendo o carretel desaparecer e ele balbuciava ainda uma criança muito pequena uma espécie de ouro que o froid interpreta o entende isso como um porn e não foi desapareceu Oi e o menino puxava o carretel aparecia e ela então né dizia algo numa só escuta como dar por favor osu o jogo a famosa brincadeira do Forte puxa bem e desapareci desapareci
desapareci o teu Ele tá dizendo porque né Essa Tal mesma pergunta foi a pergunta que o Cláudio aqui porque queria repetir isso porque que julga e volta julga e voltar naquele gosta porque não fica com ele porque que ele joga fora porque que as crianças jogos brinquedos que elas gostam para longe de sim Essa é a mesma da mesma forma de se pergunta por que que aqueles soldados repetiram aquele sonhos tão grande uma época vivida de uma forma tão dramática né e a ele também o terceiro exemplo que coloca muito parecido com que ele já
escrevia o que ele já tinha escrito no texto de 1914 aonde ele fala então pela primeira vez disso O que essa compulsão à repetição bom né algo que o sujeito não se dá conta de que ele tá repetindo que aparece na são as vezes aparece também em palavras mas mais observado em ações Oi e aí como é que ele vai responder como é que ele tenta responder a essas questão porque repetimos coisas que nos fazem que não são desagradáveis né que nos são ruins e a ele usa todo uma ele recupera uma certa linguagem que
tava lá nos quando ele escreve a os primeiros textos quando ele fala dos treinamentos dos neurônios a projeto para uma psicologia científica espera um pouco essa terminologia mais próxima da biologia e da medicina o início ele vai usar uma expressão que me parece muito muito interessante para pensar Pelo menos eu me ajuda um pouco é ele vai falar que o organismo né o sujeito e a tenha necessidade de criar um certo escudo protetor no organismo e o escudo protetor contra né que o proteja disso dessas e citações que vêm de Fora a repetir seria um
módulo de se proteger das excitações externas do que dos estímulos externos mas aí que vem eu acho que o que é importante para nós das excitações externas no que elas não são compreendidas hahaha essa para mim eu acho que a parte fundamental ele vai citar Ele toma como exemplo o susto quando nós Recebemos um susto é porque nós não estamos preparados é os seus editais isso alguma coisa que nos tomou de surpresa né então o fralda está dizendo que a repetição mesmo que ela no produz Esse desprazer é uma tentativa é de que o psiquismo
tem de gerar uma angústia bom e que a partir de angústia ele possa estar preparado explica outra vez como é que é como o seu organismo ao criar o que o organismo precisasse criar esse escudo protetor como seria geração uma espécie de angústia que o prepara para as situações inesperadas e antecipa a jogada digamos assim ou seja para evitar o sofrimento o sujeito só sofremos antes para evitar aquilo que podemos vir a sofrer ir eu acho que esse é um ponto que ao menos me é não sei ser eu acho que não respondemos todo o
tamanho dessa questão é mas de alguma forma então fazemos isso mecanicamente e inconscientemente e justamente é repetimos porque não conseguimos lembrar de aquilo que é que fazemos lembrar em um sentido também de lhe augurar porque eu posso me lembrar das vezes que oficial coisa mas não me lembro no sentiu lembrar elaborando aquilo que aconteceu não ter o tem um exemplo de de herói que aconteceu com um paciente dele que é aquilo que ele repetia com o já está repetindo agora como analista e almocei é justamente por isso que ser a relação que ele tem com
o pai porque ele faz iniciar relação transferencial com o analista é colocaram o analista no lugar do pai e repetir com analista aquilo que fazia com o pai e volta a produzir um mecanismo nesse exemplo é maravilhoso do homem dos Ratos o pai não queria que ele casasse com uma determinada mulher que Ele amava e ao chegar no consultório do Freud na subindo a escadaria ele se depara com uma moça descendo e ele entra indignado no consultório do froid que o fraude estaria induzindo ele é casar com a filha eh então aí ele repetisse em
tom como um mecanismo de a reprodução de aquilo que ele fazia com os pais e repente na situação com o analista se repente então também como um mecanismo de antecipar o sofrimento Produzindo um suplemento angustiantes E por quê Por quê Por e sempre o repetimos é nessa por exemplo da composição com a comida ou na composição com com a bebida também entrar dentro esse mecanismo não sei se a gente consegue é é é e trazer isso dessa forma E quando eu penso nisso que se repete é eu eu eu o jogo lado Gosto de gosto
mas minha é mais possível de compreender é isso de alguma coisa da função de morte que não é o que não é a que não se adequa aos aos sentir algo que está fora do sentido então tem algo fora do sentido mas que quando se repete de algum modo se organiza em torno de alguns significantes que o sujeito tem tô aqui juntando alguns termos a mais lacanianos é mas tem algo aí Daniel acho aqui do sem-sentido da posição da pura exigência funcional é e com relação a bebida com relação à a comida é eu tendo
a pensar mais para ocupar um campo do gozo do que para um campo do desejo é porque me parece que traz aí não sei como que você pensa isso mas me faz pensar um pouco na relação do sujeito com o objeto é né não é porque que eu não sou amado ou porque eu não porque todas as pessoas que eu amo me abandonam ou não responde mais as minhas mensagens no celular não me parece que é sabia né É uma via mais direta com o objeto em si eu não sei se para você alguma diferença
tava pensando por exemplo é uma composição bastante comum nos últimos tempos que a composição ao trabalho as pessoas que não podem parar de trabalhar no começo é um dia trabalhando é termina o dia trabalhando isso é prometem que não algum momento na parar Então é isso não significa que viram Drica se que se transforma em não simplesmente trabalha compulsivamente não é o que que se passaria nesse mecanismo aparelho aparentemente uma relação poderia ser com numa um desceu da reconhecimento que conduce o sujeito a essa essa posição EA está repetição a alma relação com o mandato
superegóica podemos pensar que coloca o sujeito é nesse a posição toda poesia também podemos ir pensando é a repetição de o moço é tanto é na clínica Poliana quanto na clínica lacaniana não até eu acho que é isso isso mas aí quando eu penso Por isso que eu me parece que alguma algumas diferenças na repetição esse aí você se situa muito bem né na relação do trabalho pode ser sim por uma via de realização a idealizada enfim não não quis dizer se realizem mais uma uma via idealizada há como uma via super-herói fica é que
toca né na questão do ideal ah ah mas a questão do objeto da Droga Já me parece que que diz de outra de uma repetição de outra ordem é mais esvaziada do do do campo do desejo se der vai dizer isso né não podemos chamar a droga para o toxicômano de objeto do desejo nega o objeto do gozo se há algo que que está na para o sujeito no campo do gozo que exclue a falta e é até um pouco bem mais difícil aí de interpretação é muito obrigado muito obrigado a Juliana obrigado por estar
conversando aqui conosco Muito obrigado até a cê Daniel adorei Compartilhar esse tema que contigo Muito obrigado a E aí E aí