A rotina de um homem simples – Ocupação Manoel de Barros (2019)

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Itaú Cultural
Artista visual e filha de Manoel de Barros, Martha Barros conta detalhes do dia a dia do pai, um hom...
Video Transcript:
ele na época que ele conheceu a mãe ele tava voltando os estados unidos e ele foi é ela estava trabalhando com os amigos eles montaram imobiliária para vender e advogado para vender apartamentos e tudo e já tinha sido noiva não deu certo e é a mamãe também tinha sido noiva e também já no que do deu certo então eles se encontraram na hora chegava comprar apartamento para morar sozinha e ele era o vendedor do passageiro e e se encantou com ela foi uma coisa muito repentino em três meses eles se conheceram namorar noivar casar eu
tenho impressão que foi muito difícil no começo porque ela viu que ele era é praticamente casado com a poesia né mas depois ela fosse apaixonada ela gostava de literatura ele foi me ensinando para ela foi dando livre de tudo e ela passou a ser a companheira ela proporcionando essa é o sucesso dele porque ela era uma mulher muito prática né e ela é assim fez toda no ambiente quando ele estiver ficaram casados ela criou aquele ambiente que favoreceu ele tinha os horários ele era muito rígido com os horários com a criação dele era todo dia
ele trabalhava 7 horas da manhã e subia do escritório e ficava até às onze e meia e depois ele almoçava e tudo com o horário rígido mesmo almoçava à tarde ele o escritório de negócios ver a cena cheque comprava revistas fazer outras coisas e ele tinha um horário de quatro e cinco da tarde que ele recebia e isso baixo do fim da vida que ele já recebia qualquer pessoa qualquer estudante com quem tinha horário certinho que ele recebia os alunos recebiam intelectuais receber visita de um horário certo para isso eu estava sempre lembro sempre lento
ele estava no mesmo na hora que quando ele não estava trabalhando ele lia jornal ele à revista ele tinha livre ele é e tem uma história que a mãe conta que não que ela casou com ele e ele é atacar na lua de mel e tudo ela olhou falo de manhã cedo manoel está lendo foi ao livrinho e o livrinho que ele estava lendo falava assim o porquê da preposição que então eu acho que doido né ele tinha mesmo uma ele é um estudioso a poesia está guardada nas palavras é tudo que eu sei meu
fado é o de não saber quase tudo sobre o nada eu tenho profundidades não tem conexões com a realidade poderoso pra mim não é aquele que descobre ouro para mim poderoso é aquele que descobre as insígnias ficam ansiosas do mundo e as nossas por essa pequena sentença e elogiaram de imbecil fiquei emocionado e chorei sou fraco para elogios ele falava que não gostava da velhice dizer que a velhice é uma merda e mais ele ele viu muito ele aproveitou muito ele e lhe fazer muitas coisas ele bebeu até o final como ele gostava de escrever
ou até o final no final da vida dele em vez de trabalhar de segunda a sexta de segunda fábrica trabalhava até domingo que ele queria fazer ele teve ele viu a a glória dele então ele ele foi muito feliz ele foi muito feliz sobre a glória tem até uma história que ele estava andando em ipanema com a mãe como a uma jornalista e ela perguntou pra ele agora manuel como vai ser você porque quando fizer um livro sobre nada né ele estava todo mundo procurando elly na televisão aquela coisa jornais ele estava famoso e aí
perguntaram para ele ele andando assim é como é que vai ser agora você com a glória aí se vive muito bem mas tela acho que não vou ter problema com a glória ele dizia às vezes que que o mito era mais importante que o homem o que é falavam dele e se aquilo que ele era isso quem aqui não é nada disse ele era um momento de funks falar com qualquer pessoa não tinha essa sofisticação de gostava de de lugares é complicado usava sempre as mesmas roupas e até acima de ficar sem comprar a camisa
colar indiferente alguma coisa não queria ele não comprava nada tem isso né ele era é inventada no shopping não ia endógenas não faltava nada para ele a gente ia comprar exatamente o sapato igual ao que ele usava quando ficar velhinha mas quando dois rapazes porque eu só uso um pra que você 2 então ele era assim saberá tinha selado franciscano consumir nada só latas borracha não tinha interesse em fábio gostava das mesmas roupas das mesmas coisas em uma época a mãe eu não me lembro ela tinha uma coisa que ela fazia noite ela ficou sem
empregada e tudo então é contrato tinham 1 pedreiro 1 pintor da casa que e à noite lá e ela contratou ele para pintar para ficar com o pai à noite como companhia e e ele era o filho dele era baixinho dnf de ficar com o pai começou a gostar dele já fez lá com as histórias dele da bolívia e tudo e aí então os dois bebiam juntos bebiam e tal depois tentava como dinho e ficou a amizade onde fala mas não é não estragar o baixinho porque assim não é possível chegar aqui nem como eu
ainda os dois bebendo alegre até a coisa e aí eles é a ficaram nessa escala amigos vai descobrir o que se chamava roberto quiroga e ele fez um poema para o valor de queiroga é como como se fosse um pintor mesmo pintor de famoso as tintas dele e tal e f 1 é esse inspirado naqueles momentos dele estão aí começou todo mundo saiu o livro tudo começou todo mundo querer saber onde é que tinha onde que estava se tentou quem é esse pintor que pintava com as tintas maravilhosas que fazer isso fazer aquilo que aprendi
com rômulo quiroga um pintor boliviano a expressão correta não sonha não use o traço acostumado a força de um artista vem das suas derrotas só a alma atormentada pode trazer para vós um formato de pássaro arte não tem pensa o olho vê a lembrança revê ea imaginação transver é preciso trazer o mundo isto seja deus de uma forma os artistas diz forma é preciso diz formar o mundo tirar da natureza as naturalidade fazer cavalo verde por exemplo fazer noiva camponesa voar como chagall agora é só puxar o alarme do silêncio que eu saio por aí
a dis formar até inventei mulher de sete feitos para fazer vacinação comigo a ele sempre foi meu amigo confidente eu nem sabia que ele era um artista mas ele sempre é com ele que eu conversava tudo ele me ajudou muito porque eu queria ir pra arte eu queria pintar sempre tentei e ele me incentivou olhava meu trabalho e tudo sempre que eu ia para campo grande ele é perguntava que ser feito a última coisa que tem para mostrar e assim foi uma vez que é o que eu levei um trabalho pequeno e mostrei pra ele
e ele olhou e diz ah esse aqui é o teu press ato é o primeiro livro de coisas é um pré sapo ele viu aquela imagem nem sabia que eu estava fazendo o livro de pré coisas e daí em diante eu passei a ser a parceira dele nos livros passar a usar e passar a usar as minhas iluminuras como dizia nas capas e às vezes também ilustrando os dois eu sou dois seres o primeiro é fruto do amor de joão e alice o segundo é letal é fruto de uma natureza que pensa por imagens como
diria bom valeu rio o primeiro está aqui de unha rouba chapéu e vaidade o segundo está aqui em letras sílabas vaidade frase e aceitamos que você emprega em seu amor em nós
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