Como é o controle dos resíduos radioativos na Unicamp

o Hospital de Clínicas da Unicamp gera resíduos biológicos que seguem as etapas de manejo previstas pela Anvisa para a área da saúde mas aqui também é gerado outro tipo de resíduo o setor de medicina nuclear que funciona dentro do HC concentra material radioativo usado em exames de imagem para o diagnóstico e tratamento de doenças são os Ráo fármacos substâncias que emitem radiação e são usadas em exames como a cintilografia óssea aqui a gente trabalha de uma maneira um pouco distinta da radioterapia que as pessoas imaginam né Por exemplo aqui a gente tem a a radioterapia

ou terapias com radiofármacos então o paciente ele recebe no próprio corpo dele administração de um material radioativo e esse material dentro do corpo tem a função terapeutica só para vocês terem uma ideia né Essa é é a área onde nós temos a síntese de radiofármacos e a marcação ou seja onde a gente liga o fármaco no material radioativo e uma vez que o paciente ele entra no no equipamento né Deita lá no equipamento aquele equipamento vai perceber a radiação que vem do corpo desse paciente e aí através da tecnologia ele forma a imagem do corpo

inteiro e o médico vai interpretar essa imagem então Antigamente os equipamentos da Medicina Nuclear eram completamente separados dos equipamentos da radiologia e há alguns anos tem ocorrido uma fusão então por exemplo hoje a gente tem um dos mais conhecidos que é o pet cit então a porção Pet que é positon emission tomography ele é o equipamento da medicina nuclear que detecta essa radiação que vem do corpo do paciente e a porção CT é um tomógrafo procedimentos como esses geram rejeitos radioativos a área de saúde não é que mexe com a maior quantidade do material radioativo

mas a que gera que tem um fluxo maior de rejeitos radioativos a equipe de físicos do centro de engenharia biomédica do setor de medicina nuclear da Unicamp orienta toda a manipulação desse material de acordo com as normas da comissão Nacional de Energia Nuclear Você vai precisar ter uma blindagem em todas as salas nas paredes nas portas qual vai ser o caminho de fluxo do paciente o fluxo desses rejeitos do material que entra toda a parte de segregação e rotulagem é feita no local Esse é o ponto chave então quando isso vai vai para um depósito

ou vai para um outro local tudo já está muito reduzido tudo já está muito controlado então você não precisa de um grande depósito você não precisa de uma grande área nada enorme por quê Porque tudo já foi feito no próprio local depois ele é transportado parace que o pessoal apelida de quarentena née fica num período ali onde ele é acondicionado certo por pelas datas e depois ele acaba sendo destinado como um resíduo biológico normal da área da saúde entretanto se ocorrer alguma intercorrência em terapias como por exemplo a radioterapia que você acaba tendo contaminações ou

algo um pouco maior porque muitas vezes o paciente pode acabar vomitando o material que ele foi administrado para ele ou algo assim isso então é recolhido E aí nós temos uma a como não é possível voltar ele pra blindagem original então ele vem para um cofre que nós temos tá em concreto que então garante tá os níveis de radiação tá e a segurança de todos que trabalham aqui no entorno uma das características desses resíduos é o tempo em que Eles continuam emitindo radiação o que se convencionou chamar de meia vida ela pode ser de curta

média ou de longa duração a diminuição da radioatividade desse material pode levar horas dias meses ou até anos meia vida curta o que que eu quero dizer eh um tempo para ele perder metade da atividade por exemplo de 2 horas que é o do fluer ele vai ser descartado por exemplo um dia depois do armazenamento agora tem coisas que já vão ficar uma semana tem materiais que vão ficar por 3 meses então Eh eles vão variando de acordo com o tipo de material que nós temos mas a maioria dos isótopos que nós empregamos são de

meia vida curta então a gente separa eles inclusive aqui por meia vida né então os de meia vida mais curta são esses aqui de cima tecnécio fluor e galha 68 que também é usado no pet né E aqui embaixo a gente já tem os exóticos de meia vida mais longa então iodo 131 e que é usado em terapia lutécio usado em terapia samário que a gente usa para tratar metástase óssea né de pacientes Então por eles terem um tempo de decaimento maior eles já são são separados vamos dizer num num outro compartimento E aí esse

essa segregação por meia vida por estado físico ela também facilita o nosso gerenciamento desses rejeitos para alguns materiais usado em pesquisa utilizava-se o carbono 14 que tem uma vida muito elevada tá então vou dar o exemplo dele meia vida de 5000 e muitos anos ou seja não dá para esperar ele decair tá então esse material você não consegue fazer uma eliminação Como é feita aqui uma quarentena então ele tem que ter uma destinação que vai para um depósito mais avançado então no caso o ipen no Instituto de Pesquisas energéticas e nucleares que fica ali do

que pertence a ceng fica dentro da USP São Paulo tá mas você já tem tudo assim previsto você já Quando você vai adquirir o material você já tem uma autorização para pro que você vai usar e dando o destino para esse material o controle dos resíduos radioativos também é feito no caso do descarte de equipamentos e do material gerado por outras unidades ou laboratórios de pesquisa esses Laboratórios são de pesquisa e não estão ligados à área da saúde Aqui estamos tratando tá de fazer essa finalização da destinação desse material as últimas máquinas que tinham hav

mano HC e ur mano caism essas duas máquinas aí elas as fontes quando deram o final da vida útil para tratamento mas ainda radioativas Elas tiveram a destinação que foi o ipen [Música] k [Música]