e aí olá bem-vindos ao nosso para ir subir com o nosso falando nisso de hoje e uma pergunta do sol brasil 223 chris teria como fazer um vídeo sobre ataque de pânico o ataque de pânico e uma das experiências mas difíceis mas aterrorizadoras mas assim eu fizer um estudo cerebrais né sobre o que acontece com alguém durante o ataque de pânico é uma verdadeira assim árvore de natal que se acende na cabeça da pessoa e ela é não ataque de pânico é uma umas experiências ligadas à o que o freud chamou de neurose de angústia
nesse trabalho de 1895 chamado sobre a justificativa para separar da neurastenia uma a síndrome na qualidade neurose de angústia e ele apresenta 14 né e caracterizado pela pela seguinte conjunção de sintomas então uma perturbação na atividade cardíaca com palpitações arritmia breve tá com taquicardia persistente que pode chegar a uma pseudo gina pectus não é uma dor né como se fosse uma o espinho assim na altura do coração segundo lugar esse ataque de angústia acompanhado por perturbações da respiração várias formas e dispneia nervosa que se assemelham uma asma falta de ar portante e são sempre acompanhadas
por não só o aflição que vem com a e da respiração mais com uma angústia típica reconhecível terceiro ataques que são acompanhados de uma onda de suor inclusive e algumas vezes frequentemente à noite quarto são ataques que podem se associar com tremores e estremecimentos que são facilmente a sociáveis ou confundíveis com ataques histéricos uma outra coisa pode acontecer que então o ataque de angústia que tá sendo aqui descrito pelo freud se faça acompanhar de fome insaciável conectada com vertigens um sentimento de que assim as paredes estão mexendo de que o que o chão não é
não é seguro não é sólido que eu vou eu vou cair se eu continuar andando sexto diarreia os transtornos gastro-intestinais 8º ataques então divisão de et je les medo de cair no ano ataques e congestão né ou de contrição corporal e finalmente o mais raro que ele ele entra aqui né isso envolve assim parestesias que são anestesias da nas mãos na pele que você assim sente que perdeu a sensibilidade então esse quatro né às vezes associados com terror noturno né quando ele ele ele ele dá no meio da noite ele foi descrito pelo freud pela
primeira vez na história da psicopatologia é uma contribuição do freud a o campo aí das que ele é separava né neurose de angústia ou seja são neuroses que e tem uma relação direta com a história de desejos recalcados traumáticos na infância né que então voltariam desencadeando esses ataques ele diz nesse texto né que as neuroses de angústia tem uma relação direta com a economia de prazer da pessoa como ela está assim lidando com a sua corporeidade como ela está lidando com a sua sexualidade mas o sentido atual da sua sexualidade com ela está transando sendo
essa transando ou não se ela está se impondo um regime muito grave de abstinência de de coito interrompido era uma prática que ele se tava em associação com os ataques de pano essa essa teoria e vai ser abandonada né ele vai dizer não é bem assim ele vai associar a os ataques de pânico com que a base ligados a neurose e que até hoje impressionam muito as pessoas né é um sofrimento muito agudo para para quem tá vivendo isso e para quem tá em volta mas o mínimo que a gente pode dizer é que um
quadro muito florido muito impressionante frequentemente confundido com o um ataque cardíaco frequentemente confundido com uma coisa gravíssima mas que tem um absoluto tratamento tem uma grande responsabilidade ao tratamento pela palavra pela escuta pela psicanálise e geral e isso vai cedendo né como um efeito do avanço do tratamento a em relação à a vida em conjunto do sujeito então o tratamento tá aqui de pânico ou lacinho e de pânico não é não é direto não fica ali examinando né pô esse sintoma aquele outro sintoma e você vai trabalhando a partir da economia de angustio é moça
vendo como essa economia ela se articula com economia de gozo como como o pânico é uma expressão máxima da angústia e como angústia era o fundo uma forma de desejo né é uma forma de desejo que nesse caso aparece como a falta da falta né a falta da falta que orientou desejos deve-se horizonte de negatividade esse horizonte de inconclusividade do desejo e que para aquele que padece do pânico se fecha se fecha um objeto se fecha no estreitamento do mundo se fecha vamos assim no esquiva em geral depois de um ataque de pânico as pessoas
ficam com muito medo e ter aquele medo de novo e às vezes elas então não sair de casa elas adotam medidas restritivos eu não posso no supermercado no banco porque foi lá que aconteceu bom então vai acontecer uma segunda ela se recolhem as vezes para para o funcionamento da família ou então pro cliente mais mais fechado onde ela se sentem seguras isso tudo é compreensível mas não se deveria assim estilo ar que isso fosse propriamente o tratamento do pânico hoje é uma ou um protocolo baseado né no na administração de antidepressivos na administração de antioquia
líticos especialmente momento agudo da panda do pânico e psicoterapia são muitas pessoas acabam evitando a psicoterapia com a mão evitando também então a palavra e ficam com pânico desnecessário se anos né muito tempo na sua vida são infortúnio e só atrapalha muitas pessoas a formas claro mais brandas né pessoas que sentem pânico assim de modo mais e agora eu vou falar em público vou fazer uma viagem vou andar de avião mas o pânico verdadeiro ele tem uma característica muito interessante ele é sem aviso ele não tem uma relação direta e imediata com aquilo que ela
circunstâncias que estão acontecendo ali naquele momento a pessoa se agarrar aquilo para manter criar alguma ficção de controlabilidade mas em geral são elementos que estão assim no pré-consciente que não estão não estão imediatamente acessíveis para o sujeito que fica tão muito muito engajado em descobrir por quê que aquilo lhe aconteceu se aquilo vai acontecer de novo que ele quer ele reage agógica mente aquilo né tentando mais e mais controle proteção e quanto mais ele faz isso mais difícil fica ou tratamento e enfrentamento do pânico ou melhor o livro nacional sobre e pelo meu amigo mário
eduardo pereira chama pânico desamparo e fiz a o prefácio para nova edição que deve estar saindo aí e que eu recomendo sobretudo a vocês essa hipótese que ele vai desenvolvendo de que o pânico ele certa forma mimetiza e recupera posições e desamparo que o sujeito o tirou afastou não viveu não lembrou não está mobilizando na sua vida naquele momento então a espero ter feito aí uma descrição mostrado que o quadro vem do froid que ele é tratável né queria tratava o sistemicamente mais ou menos como os transtornos do sono né ou santos transtornos alimentares em
que você muda a relação do sujeito com o desejo isso indiretamente vai apaziguando vai tratando vai deixando o e aí quanto uma resposta de angústia massiva para trás e desnecessários o ataque de pânico acontece surpreendendo pessoa então ela pode tá no carro passando uma fila pode tá fazendo uma coisa assim qualquer né sua vida e aquilo toma conta e aquilo invasivo e aquilo então causa uma sensação de nunca inesperado né não é como a angústia sinal que você sabe mais ou menos a sentindo o perigo ali não tá bom e de repente vem em pânico
né ele é devastador porque ele é meio sem aviso e com o tempo as pessoas vão aprendendo assim a as ilê assim interpretar saber que o pânico estava poder tar batendo a porta né mas uma hipótese que eu acho bastante interessante posso mais contemporâneas o pânico é que ele envolve uma espécie de curto-circuito a leitura da sua própria concepção de fechamento da tua relação com o certo sinais que originam-se no corpo então por que que tantas pacientes que têm pânico tem também uma coisa chamada prolapso da válvula mitral que e uma condição benigna cardíaca orgânica
e que você tem assim uma espécie vacilo no batimento cardíaco eu não sei imagina bom mas é que que uma coisa tem que ver com a outra né talvez a interpretação dessa in determinação desse opa tem alguma coisa errada acontecendo em mim em algum lugar né é o por exemplo um problema na respiração uma interpretação né subjetiva de uma função corporal que entra numa espécie de luz né entra numa espécie de fechamento se a pessoa vai se observando mais e mais ela vai aumentando a sua atenção o seu foco ali ela vai ser observando mais
e mais e essa auto-observação desencadeia processos ligados então aí assim experiências traumáticas fantasias medos fobias que são assim alocados né desencadeadas em conjunto a partir desse gatilho vão chamar assim corporal né e nós sofrer de acertou ele considerava assim que havia algum papel na experiência do corpo na experiência do prazer no experiências e de suspeita sobre o próprio corpo na origem desse desse tipo de manifestação da angus quem quiser mais fragmentos panificados panicats panicats fica aqui no aquele outro momento aqui muita calma nessa hora porque a casa é o lugar tranquilo a se o pânico
vier chama o tio cris que a gente vai lá e resolve um