a Bíblia é contra divórcio em caso de violência eu acreditava que sim mas eu mudei de ideia e eu quero explicar isso em detalhes no vídeo de hoje esse programa Vai ser um de olho no texto um pouquinho diferente mas que vai ter o seu momento para discutir essa gese do grego do novo testamento seja muito bem-vindo ao dois dedos de teologia sou o pastor Iago Martins você está nos escritórios do Instituto chefer de teologia e cultura e esse provavelmente é o primeiro vídeo em que eu vou voltar atrás alguma coisa que eu falei em
outro vídeo a galera pergunta muito você já se retratou de alguma coisa que falou em algum vídeo e tal e nunca tinha acontecido até hoje eu já corrigi algumas informações menores e tal mas talvez essa seja a mudança de posição mais substancial de tudo que eu já falei aqui no YouTube Mas mesmo sendo bem substancial você vai ver que não é não é tão 180º assim volto atrás algumas coisas adiciono outras melhoro um pouco a rota bom você vai entender esse vídeo tem dois pressupostos muito básicos que eu vou assumir mas que eu não vou
me esforçar para provar porque eu tô lidando com outros vídeos que já estão aqui no canal que você pode assistir o dois dedos de trologia cinematic Universe tá aí para você poder ver vídeos anteriores sem eu ter que ficar me repetindo completamente aqui então como é Sera um vídeo que fala sobre divórcio e sobre violência tem dois outros vídeos no canal que você tem que ver e eu indico que você veja depois de ver esse vídeo Se você quiser as provas as bases do que eu vou argumentar aqui se você já concordar comigo então você
não precisa ir lá se não quiser são duas coisas que eu vou pror nesse vídeo aqui o primeiro pressuposto é que eu acredito que Mateus 19 e primeiro Coríntios 7 São textos que permitem o divórcio em caso de adultério e abandono se você não acredita nisso indico que assista o vídeo aqui do canal sobre divórcio e novo casamento quando esse vídeo aqui acabar é lá que eu lido com esses textos bíblicos e eu não vou me repetir muito aqui tá Para mim é biblicamente bem estabelecido que uma vez casado em caso de adultério ou abandono
você tá livre para casar novamente e seguir normalmente a sua vida essa é uma posição bem comum no mundo evangélico A maioria de vocês já deve concordar com essa primeira posição se você quiser as bases disso vai no nosso vídeo sobre divórcio se você discorda disso vai discordar disso nos comentários lá do vídeo sobre divórcio Eu Não Vou defender essa posição eu vou pressupor essa posição que já tá defendido lá naquele vídeo o segundo pressuposto que eu vou usar nesse vídeo aqui é que violência física é um pecado terrível no casamento e que mulheres devem
ser protegidas de Lares violentos tem um vídeo inteiro aqui no canal que lida com isso amplamente também se você discorda disso acha que mulher tem que aguentar apanhar calada mesmo vá ver esse vídeo e vai encontrar Jesus também seu canal certo é um canal dito isso Qual a polêmica que surge é o debate sobre se violência e abuso de forma geral seriam uma cláusula permitida para divórcio e novo casamento muitos pastores acreditam que não e eles se dividem normalmente em um de dois grupos o primeiro grupo que é o grupo que eu fazia parte é
o grupo que nega que a bíblia permita divórcio e novo casamento em caso de violência mas que entende que as situações posteriores à violência levariam a possibilidade de divórcio e de novo casamento é o que eu argumento nos dois vídeos que eu indiquei aqui e é o argumento que eu sustentei por muito tempo também aqui no YouTube primeiro Coríntios 7 estabelece a possibilidade de se separar do marido Paulo diz que se você se separar do marido você ou volta para ele ou fica em celibato eu sempre usei essa passagem como uma forma de proteger mulheres
em situação de violência então situações de violência se aparta fisicamente isso permitiria um novo casamento sempre argumenta aí que não que essa passagem sozinha não vai dizer isso não vai dizer que você pode casar novamente no entanto mesmo nos dois vídeos anteriores argumentei que quem bate Primeiro vai acabar abandonando se o cônjuge não volta para casa e o cônjuge só voltaria para casa se a violência não fosse mais uma questão de risco uma coisa iminente a partir de uma transformação e um convencimento muito maduro de que aquilo é uma coisa que foi momentânea ou que
quer que seja não é mais um risco que estaria sobre aquela mulher não haveria nenhum motivo para ela voltar paraa casa fora desse tipo de contexto logo o cara não ia querer esperar pela mulher ou que que seja e iria embora logo permitiria um novo casamento e em segundo lugar que assim quem bate mais cedo ou mais tarde trai E se o outro tá fora de casa por causa de violência vai acabar arrumando outra pessoa além disso Eu também argumentei por aqui por ali nos Pergunte ao pastor sobre o absolutismo graduado é uma perspectiva ética
cristã prové do livro de Ética do Norman geisler um livro maravilhoso que discute os conflitos éticos dentro do cristianismo a aplicação seria que a vida da pessoa agredida é um bem muito maior do que a manutenção da Aliança do casamento o que faz com que a saída de casa daquela pessoa seja necessária para que uma boa ética cristã se manifeste ora eu tenho que proteger a vida de uma pessoa que tá sofrendo violência Mas também eu devo proteger um casamento que tá às vias de ser destruído esse conflito ético onde eu tenho dois problemas se
manifestando eu escolho a prioridade de qual questão ética a vida da mulher Diante da violência sempre vai vir antes de manter aquele casamento que Aquela aliança de casamento agora isso liberaria um novo casamento bom só em caso de abandono ou de adultério Esse era o meu argumento previamente porque é onde eu era convencido teologicamente do texto bíblico e até onde eu conseguia levar o assunto logicamente também não é uma posição de passar pano pra violência não é uma posição de manter mulheres em situação de violência e nem é uma posição de proibir recasamento de de
forma absoluta mas que qualificava o novo casamento e o divórcio de fato a coisas que seriam razoavelmente inevitáveis ao contexto específico de violência mas eu não sigo mais essa posição não faço mais parte desse grupo de pastores que segue esse tipo de perspectiva Eu já acredito que violência por si só já é uma cláusula que permite divórcio e novo casamento e vou explicar daqui a pouco quando eu falar do segundo grupo Qual é esse segundo grupo o segundo grupo de pastores e teólogos é um grupo do qual nunca fiz parte que argumenta que a mulher
deve permanecer em casa mesmo em um cenário de violência eu podia citar um monte de maluco de igreja né o Pentecostal aí no Brasil doidão mas não quero citar gente doidão não quero mostrar a fundamentação teológica que vem em vários nomes relevantes dos movimentos conservadores por exemplo em um artigo publicado em 24 de agosto de 2015 no blog do seu Instituto de aconselhamento bíblico o J Adams considerado o pioneiro fundador do movimento moderno de aconselhamento argumenta que uma mulher que sofre violência do marido não tem o direito de divorciar Pro J Adams a violência física
não está entre as razões legítimas para o divórcio encontrados na Bíblia e a separação nunca é uma opção fecha aspas ele argumenta que é possível que a esposa saia de casa por uma noite caso um marido bêbado por exemplo comece a quebrar tudo mas não autoriza o divórcio ou uma permanência de longo prazo fora de casa para ele a esposa deve permanecer e aguentar o sofrimento físico ele diz e aqui o cito diretamente é claro que se o marido chega em casa bêbado e começa a destruir tudo que está à vista não seria errado a
esposo colocar a roupa de uma noite numa sacola e ir com os filhos para casa de um vizinho isso não é separação é como se esquivar caso ele jogasse algo nela e continua Mas por que ela é obrigada a permanecer com um homem assim a Bíblia não apenas oferece a esperança de que ela possa ganhá-lo para Cristo também tem algo a dizer sobre suportar perseguições injustas baseado em textos da primeira epístola de Pedro sobre sofrimento ele argumenta que aqueles que sofrem devem continuar fazendo o que é certo assumindo todas as suas responsabilidades neste caso isso
significa cumprir o voto matrimonial que incluía a promessa para o bem ou para o mal em seu argumento Isso inclui a violência física para ele esta é a postura Que honra os Mártires cristãos ele diz ao longo dos tempos os crentes têm suportado perseguições e provações de natureza física até mesmo envolvendo a morte por causa de Cristo Adams não é o único que pensa assim ele fez escola de modo muito semelhante mas ainda mais explícito em uma série de palestras sobre aconselhamento bíblico avançado publicadas online em 2012 e disponíveis ainda hoje pelo the Masters University
and seminary famoso seminário do joh macaro o presidente do programa de pós-graduação em aconselhamento bíblico John Street argumentou que uma esposa deve suportar abuso físico do marido assim como o missionário suporta A Perseguição joh stre que era Presbítero na Grace community Church John macaro e palestrante de influência internacional com obras publicadas aqui no Brasil fala sobre aconselhamento de casais em relacionamentos abusivos nos seguintes termos abre aspas se salvar o corpo é o objetivo final do aconselhamento para sermos consistentes teríamos que fazer disso o objetivo final dos cristãos em todos os níveis disse Street na palestra
de 2012 sugerindo que conselheiros não devem ter como principal Foco foco a proteção física de mulheres em risco para ele isso significaria que missionários em campo deveriam também serem tirados de situações de risco já que não apenas esposas e filhos mas também os próprios missionários estariam em perigo ele diz abre aspas Isso significa que no que diz respeito a muitos dos nossos missionários que estão em locais ao redor do mundo onde há ameaça corporal teremos que puxá-los para casa e colocá-los em uma situação de proteção porque maridos esposas filhos estão sobre ameaça corporal O que
isso diz sobre os cristãos em países como china onde a igreja é abertamente Abusada e fisicamente prejudicada em vez de em última análise procurar prevenir danos o objetivo do aconselhamento bíblico para ele em O Casamento abusivo seria procurar glorificar a Deus a fim de conquistar o agressor para a justiça e ser o tipo de pessoa de Deus mesmo no meio da sua provação em outra palestra online o Street também afirmou que é errado a esposa Cristã com o marido incrédulo se separado cônjuge por causa de abuso físico a única exceção seria se a esposa acreditasse
que corre perigo iminente de ser morta ele diz é errado a esposa se separar do marido ou neste caso o marido se separar da esposa incrédula sim seu objetivo e propósito dela é simplesmente sair do problema acho que está errado e ele continua o objetivo dela deve ser primeiro agradar a Deus ela precisa estar com ele ou ele precisa estar com ela a fim de conquistar o cônjuge para a justiça às vezes significa dificuldades às vezes significa abuso Este é sempre o risco o J também alega que os abrigos para mulheres casas que recebem Mulheres
vítimas de violência ou em risco de violência iminente teria um espaço caracterizado como muito feminista e muito antic casamento que causam mais dano do Que benefício porque ensinam as mulheres a tomar medidas que tornam menos provável a reconciliação com o cônjuge fisicamente violento ele diz que os abrigos mostram filmes gráficos de abuso contra as mulheres e crianças abre aspas literalmente assustando as até a morte e o que acabam fazendo é elevar o medo do homem quase ao nível do Pânico para ele Isso significa que os abrigos estão fortemente empenhados em não ver o casamento funcionar
Além disso O Street também diz que quando a mulher estabelece limites com o marido abusivo por exemplo se mudando fisicamente ou Mantendo a sua localização em segredo isso apenas enfurece o agressor e impede qualquer tipo de restauração falando sobre submissão a maridos abusivos ele lamenta que a maioria dos conselheiros sobre abuso serão muito rápidos em fazer com que a pessoa escape e não lhes ensinará a fidelidade a Deus ou a importância de sua fidelidade em viver o cristianismo mesmo em meio a aflições severas alguns anos mais tarde o John Street pregaria um sermão ainda na
Grace community Church em 12 de julho de 2020 Poucos Anos Atrás no qual exortou os cônjuges em casamentos abusivos a serem um missionário nesse casamento DD também elogia Sara Edwards esposa do teólogo do século XVI Jonathan Edwards por ela se comprometer a permanecer no casamento mesmo que seu marido a chicote asse todos os dias um termo que ela usa de forma exagerada e uma carta mas que ele aplica a contextos de violência doméstica no sermão ele menos as PR esposas que estabelecem limites quando os maridos abusam delas e de seus filhos o stre diz que
a esposa de Edwards que ele julgou sofrer abusos estava focada em glorificar a Deus enquanto muitas esposas em casamentos fisicamente abusivos estão focadas apenas em proteger-se neste mesmo sermão o Street diz que os únicos motivos para o divórcio são Adultério e penitente e o abandono do cônjuge e só no mesmo ano dessa pregação do John Street o page petson presidente do seminário teológico batista do Sudoeste e um dos principais responsáveis no ressurgimento conservador to da maior denominação da América a sou baptist Foi questionado em uma conferência sobre como a mulher deveria lidar com o marido
que fosse fisicamente abusivo a sua resposta atraiu muita atenção na época uma vez que o seu conselho foi que a separação deveria ser reservada apenas para os casos mais graves e que o divórcio é sempre um conselho errado essas posturas são bíblicas é assim que a gente deveria ler a questão do abuso e da violência física em um casamento eu acredito que não e mesmo do modo como eu li a primeiro Coríntios 7 antes eu sempre acreditei que não pior que isso eu acredito que esta é uma postura que coloca irmãos em em Cristo em
profunda vulnerabilidade uma vulnerabilidade que não é dada pela palavra principalmente mulheres no caso já que elas são as principais vítimas de violência doméstica de fato nós pastores estamos sempre tentando manter os crentes casados sempre que eu sou chamado ao lar em um momento de crise de alguma pessoa o meu esforço é para ajudar crentes a continuarem casados no entanto é importante nós sabermos que nem todo casamento será salvo e a escritura não ignora essa questão há momentos que Deus permite o divórcio biblicamente falando tem um vídeo sobre isso só você conferir e às vezes esse
é o o único caminho para manter mulheres vivas diante de homens violentos onde é que mora a polêmica a gente volta pra questão das cláusulas de exceção de Mateus 19 e primeiro Coríntios 7 esses textos oferecem duas cláusulas de exceção pro divórcio e novo casamento que é a porneia no caso imoralidade sexual em Mateus e o abandono o cônjuge não querer mais ficar com você e ir embora em primeiro Coríntios 7 então você pergunta pastor Esses são todos os casos em que o divórcio é permitido na Bíblia minha resposta hoje seria a seguinte o divórcio
é permitido nesses casos nas derivações desses casos e em casos similares a estes deixa repetir o divórcio é permitido nesses casos nas derivações desses casos e em casos semelhantes a esses isso incluiria ambientes de abuso extremo de ameaça de violência física de risco à Vida de abuso dos filhos de criminalidade e coisas semelhantes coisas que tornem a existência doméstica impossível pode não ser um abandono no sentido empregado por Paulo mas é certamente uma forma de tornar a existência do outro na mesma casa tão impossível que é uma forma de mandar embora o argumento nesse sentido
é baseado em duas percepções uma lógica e uma exegética vamos para as duas agora no sentido Lógico que é um aperfeiçoamento da posição que eu tinha defendido nos vídeos aqui do canal até agora que que eu quero aperfeiçoar com vocês mostrar o que é que eu mudei de posição é que é uma consequência argumentativa muito simples de seguir que existem formas de abandono que não acontecem com a saída física do cônjuge dentro de casa mas que acontece por meio de tornar a existência do outro objetivamente impossível pensa na violência doméstica mesmo sem a esposa ser
verbalmente expulsa de casa a atitude de tornar a existência ali um risco a integridade física ou a vida torna um ato de irresponsabilidade consigo e com os outros permanecer em casa é como se o marido agressor dissesse eu não quero que você vai embora fique aqui apanhando toda semana eu não tô te expulsando não hein só tô metendo a mão na sua cara mas fique aqui a esposa não é mandada embora formalmente o cara não foi embora formalmente mas existe uma forma de mandar embora que é tornar a permanência do outro um ato irresponsável pra
própria sobrevivência de si e dos filhos é um absurdo pensar que esse tipo de cois não é uma expulsão do outro não é uma expulsão verbal não é uma expulsão formal mas há uma expulsão física através da violência se uma mulher ou mesmo um homem Em caso mais raros me liga dizendo que tá sendo fisicamente ameaçado Qual é a minha atitude como pastor e como igreja a minha atitude é imediatamente retirar essa mulher de dentro de casa se acontece isso eu vou ligar para um Presbítero da igreja vou chamar alum um irmão mais forte um
policial ou algo do tipo e eu vou lá para ajudar essa irmã numa situação de risco físico a gente chega na casa a gente tira a mulher tira os filhos se houver filho lá tenta acalmar o cara leva na delegacia se for vontade da mulher que geralmente deve ser a vontade dela a gente indica que seja Caso haja realmente violência doméstica lá na delegacia eventualmente haverá um BO haverá uma medida restritiva ela vai estar na casa de alguma família da igreja que possa receber depois que a mulher é tirada de casa e a gente liga
pro marido e tenta encontrar mais detalhes Ou seja a gente protege primeiro e pergunta depois se há uma pessoa em situação de risco físico Ou pelo menos declarando que tá passando por isso como igreja a primeira atitude é proteger é uma situação complicada nunca é fácil de lidar com esse tipo de coisa a gente já alidou comess tipo de coisa na igreja algumas vezes e o difícil é porque sempre há defesas e acusações ali né aqui que entra a grande loucura do vosso nada é fácil quando sai dos padrões que Deus planejou pro mundo quando
há uma ruptura sempre é difícil e aqui entra a sabedoria e trato do presbitério de uma igreja para lidar com esse tipo de caso você vai ouvir uma parte vai ouvir a outra parte vai ver o que aconteceu cada um vai dizer a sua versão E aí a gente como igreja vai tentar servir como pode agora ambiente de risco ou violência física são ambientes de ruptura de relacionamento entendemos que a parte que sofreu isso não tem que voltar para casa não tem que continuar no mesmo matrimônio Porque a partir do momento que o seu marido
se torna um risco físico para você ou paraos seus filhos voltar para aquele lar para aquele mesmo homem é um absurdo é perigoso É arriscado é irresponsável acaba sendo uma ofensa a Deus se esse homem passa por um processo de arrependimento real de mudança real e essa esposa deseja voltar para casa acredita que não está mais debaixo desse tipo risco físico é outra conversa mas ela teria toda a liberdade todo direito e em alguns casos é a única decisão acertada de não voltar para essa casa rer com esse casamento e seguir a sua vida tranquila
com um divórcio que tá dentro das cláusulas bíblicas de abandono agredir é abandonar não é mas agredir é expulsar e a expulsão tá dentro da cláusula do abandono deixa eu dar um outro exemplo imagina que o seu marido começa a traficar drogas em casa bandidos começam a transitar na sua sala começa a ter violência tiro isso coloca em risco a vida da mulher e dos filhos é uma situação de existência impossível dentro daquele ambiente não que o marido que vire um traficante seja alguém muito fiel mas ele não tem que ser um traficante adúltero para
que a esposa possa ter o direito de sair daquele casamento e divorciar o marido tá expulsando a esposa e os filhos de casa quando transforma a existência doméstica em uma realidade impossível transformá-la em uma boca de fumo ou então pense em o marido que mantém a esposa em estado de alienação pense em alienação financeira social familiar deixando ela sem comida sem qualquer possibilidade de relacionamento ou às vezes em cativeiro tem mulheres que vivem em cárcere privado isso existe não acho que é impossível não mesmo que não haja nenhum Adultério ou um abandono formalmente dito existe
uma situação que a igreja vai interpretar como uma possibilidade de ruptura daquele relacionamento porque houve um expulsão do outro daquela vida social a maldade é criativa é necessário sabedoria por parte da igreja para lhe dar caso caso Esse é o argumento Lógico não é exatamente o que eu tinha defendido e argumentado previamente nos outros vídeos demorei um pouco para formular essa esse modo do argumento que eu acho que é mais claro mas assim que eu acredito hoje na conclusão lógica do abandono ou seja expulsão tá dentro do que seria abandono o seu marido tem que
ir embora ele pode te expulsar de casa também estaria dentro da cláusula de primeiro Coríntios 7 você ser mandado embora e ser mandado embora não precisa ser um ato formal pode acontecer por meio de casos extremos de violência e risco para com a esposa ou os filhos agora isso é um aperfeiçoamento e uma correção do que eu acreditava sobre esse caso no passado no entanto tem uma adição muito importante e essa é a principal mudança teológica e exergética em mim na leitura de primeiro Coríntios 7 que é de responsabilidade do Wayne gruden way gruden foi
quem mudou a minha posição o próprio Way grudy mudando de posição e escreveu um livro sobre divórcio ele também acreditava ele era parecido com a minha própria perspectiva sobre divórcio e ele muda de posição escreve um livro sobre isso foi no livro dele que eu mudei de posição também e isso tá no segundo modo de olhar pro assunto que não exclu essa primeira mas que se adiciona essa primeira como argumento exegético eu conheci aa exposição Quando Fui pregar sobre esse texto da minha igreja Fui fazer a exegese desse texto e aí encontrei a leitura do
Wayne gruden que para mim é muito convincente Então como é que é essa leitura vamos lá Versículo 15 primeiro Coríntios 7 se o não crente quiser separar-se que Se separe Em tais casos não fica sujeito à Servidão nem o Irmã nem a irmã Deus chamou vocês para viverem em paz vê só quando Paulo diz Em tais casos no Grego é en Toys toyot Toys ele usa usa um fraseado muito interessante aqui Paulo quer dizer apenas nesse caso ou seja apenas por deserção por parte do incrédulo ou ele quer dizer em casos semelhantes a este ou
seja em qualquer caso em que alguém destruiu o casamento o a gruden argumenta para mim muito convincentemente que em vários exemplos da literatura exra bíblica o grego en tois toyos Em tais casos muitas vezes inclui mais tipos de situações do que o exemplo original Além disso ele percebe que os autores do novo testamento geralmente usam o singular de toyot toos quando se refere a um exemplo específico limitado nesse caso ou neste caso mostrando que o uso do plural por Paulo significaria que ele tem não apenas o seu exemplo em mente mas casos semelhantes ao seu
exemplo isso certamente incluiria outros casos de violência abusos e coisas semelhantes caso Paulo quisesse até apenas a exemplo descrito abandono por parte do descrente ele poderia ter usado o singular neste caso como fez na mesma epístola em primeiro Coríntios 11:22 e em outros textos da escritura mas ao usar um plural ele indica que tá pensando em casos similares por isso que a tradução em casos semelhantes a estes é uma tradução muito boa porque Paulo estaria dizendo que a liberdade para o divórcio e novo casamento não estaria restrito ao caso específico o descrente que abandona o
casamento mas em casos semelhantes a isto casos parecidos com esses em casos parecidos com esses em casos deste tipo o cristão não ficaria preso a aquele que destruiu o casamento essa é uma leitura exergética interessantíssima na obra que ainda não tem em português Infelizmente o grud em lista vários casos da literatura Extra bíblica que prova esse ponto de que essa é uma leitura extremamente possível e bem provável da passagem e baseado nisso ele lista alguns casos que ele imagina que podem permitir divórcio dentro dessa perspectiva isso incluiria violência e Abuso físico contra o cônjuge ou
filhos crueldade verbal e relacional extrema e prolongada ameaças críveis de dano físico ou homicídio dependência incorrigível de drogas ou álcool ou outros vícios destrutivos paraa família como vício descontrolado e durador ouro em apostas levando a endividamentos Avassaladores vícios incorrigíveis em pornografia que se enquadraria em moralidade sexual de Mateus x e casos assim ou seja mulheres em casamentos violentos não estão na mesma situação que missionários em países perseguidos no melhor é uma comparação inapropriada no pior é uma comparação ímpia é muito diferente uma mulher sendo vitimada pelo seu marido tendo ela a possibilidade justa de sair
dali e um Missionário que conscientemente vai para uma situação de risco físico a fim de pregar o Evangelho a aqueles que precisam comparar uma coisa com a outra é ir muito além do que diz a palavra de Deus claro que precisamos ser cuidadosos disso tudo alguns querem se aproveitar desses textos para inventar tipos criativos de abandono a fim de validar o divórcio eu já tive casos de aconselhamento na minha vida pessoal onde mulheres acusavam seus maridos de abandono e queriam se divorciar com base em primeira Coríntios 7 porque eles não ganhavam muito dinheiro e a
esposa não conseguia ter aquilo que queria ele me abandonou financeiramente pastor e a mulher tinha comida tinha casa tinha tinha tudo só não tinha tudo o que queria para luxar ou maridos que acusam a esposa de terem abandonado o casamento abandono pastor porque elas não eram sexualmente muito ativas S um des respeito tanto ao texto quanto às pessoas que vivem em situações de abandono ou abuso de forma real infelizmente nossa sociedade por um lado ignora o problema sério do abuso até mesmo em situações que são emocionais e psicológicas e outros transformam qualquer crise prolongada em
abuso isso acaba se tornando desrespeito a caso reaja abuso e abandono mesmo assim uma leitura energeticamente mais madura do texto nos faz acreditar que existem situações semelhantes ao que Paulo coloca que estariam dentro de um escopo de liberdade para divórcio e novo casamento essa a perspectiva que eu tenho seguido hoje na minha vida é a leitura que eu tenho feito e que tem guiado minhas decisões pastorais é a posição da minha comunidade da minha igreja do meu presbitério dos outros pastores e é a posição que eu cheguei depois de alguns anos lendo sobre esse assunto
será que vai ter outros assuntos que eu vou mudar de posição eu tenho plena convicção na minha vida que sim não é uma mudança absoluta em tudo que Crie e já preguei sobre divórcio novo casamento mas certamente é uma mudança de posição e eu achei importante vir aqui para poder falar sobre isso já faz o quê um ano já faz o quê mais de um ano que eu mudei de posição sobre isso faz algum tempo que mudei de posição sobre isso mas queria deixar essa percepção assentar mais na minha cabeça e com outros colegas pastores
antes de fazer um vídeo sobre isso para depois não ter que fazer um terceiro vídeo me refutando de novo mas se aparecer eu faço o dod do trologia também registra a jornada de um jovem teólogo construindo a sua teologia por isso que é sempre importante a gente ter uma postura de humildade do modo como a gente apresenta as nossas posições em assuntos que são mais difíceis e mais polêmico tem muito tema que é simples e que eu e que você ensina na sua simplicidade temas polêmicos e profundos tem que ser sempre ensinados diante da percepção
de que amanhã a gente pode ter argumentos novos leituras novas percepções novas que nos levam para algo diferente e é fundamental a gente ter humildade para voltar atrás e dizer gente ó falei tal coisa mas pensando bem eu acho que o ideal é é um outro caminho cresci mudei de posição funciona para mim você já mudou de posição em alguma coisa da teologia que você já pregou e já falou a respeito Conta aí sua história se você quiser como é que você lê esse texos bí como é que você ter entendido essa questão do abuso
se você não viu os outros vídeos corre para ver o vídeo sobre divórcio lá eu apresento as bases de tudo isso lendo os textos que falam sobre divórcio na estritura e v o nosso vídeo sobre abuso físico sobre violência doméstica o cristianismo passa pano pra violência doméstica e coisas assim certamente não eu tento mostrar que não nesses vídeos nesses dois vídeos eu falo alguma coisa sobre divórcio em caso de abandono e nesses dois vídeos eu vou linkar esse vídeo aqui para poder atualizar todo esse debate sobre divórcio e abandono a partir do novo fechamento tá
bom esse são dois dedos de teologia sempre ter e quinta-feira 10 horas da manhã aqui no YouTube um cheiro no seu cangote e até a próxima n