o nosso livro de hoje já foi eleito o melhor de todos os tempos por uma comissão de escritores para os clubes do livro norueguês nós vamos falar hoje sobre dom quixote o engenhoso fidalgo dom quixote de la mancha obra do espanhol miguel de cervantes saavedra e quem vai nos guiar nessa aventura ao lado de tão importante cavaleiro é a professora maria augusta da costa vieira do departamento de letras modernas da faculdade de filosofia letras e ciências humanas da universidade de são paulo também professor obrigado por ter aceite o nosso convite para falar sobre cervantes senhora
mais estudiosos deles já faz bastante frio já faz algum tempo que estuda desde a da graduação o dia 5 por que o senhor escolheu cervantes para estudar professor só pra começar nossa conversa bom eu remontando ao tempo da graduação eu me lembro que quando eu li essa obra pela primeira vez eu fiquei impressionada com o desafio que ela representava para o leitor é como se o leitor não conseguir se dar conta de toda a complexidade da obra e isso pra mim acabou sendo um grande desafio e entender melhor como é que isso acontecia e como
isso acontecia naquele texto que era um texto que estimular o leitor para pensar o tempo inteiro sobre a própria arte da escrita da escrita é então vamos lá 1 foi o que ele só falará sobre foto sobre o quixote é importante eu acredito falar um pouquinho do cervantes antes antes gaga da obra dele quem é esse levante tem gente que diz que não está muito certo de onde ele veio por ele vai concluir a história dele bom a biografia dele é uma biografia que ainda deixa muitas muitos pontos obscuros né é e realmente tem coisa
que não temos mais como recuperar mas ele era de uma família é provavelmente por parte paterna de origem judaica provavelmente e claro ele não era não perder nenhum não pertence à nobreza propriamente mas vamos dizer era uma família que tinha muitos problemas muitos problemas econômicos ea gente não sabe ao certo se ele estudou quanto ele estudou freqüentou escolas ou não não sabemos que ele e nós soubemos que ele lia e muito nós sabemos né então esse vai ter um bar bem interessante também da biografia porque ele não deixou escritos que pudessem dar margem para a
gente entender a sua própria vida ele não deixou nem cartas né nem é manifesto os outros inscritos que não os propriamente ficcionais então isso é muito curioso acho que é um grande valor para todos nós porque isso faz com que a gente se volte exatamente sobre a obra para poder entender a história dele e ele começou a escrever sido na silva a informação consta em 1547 alcalá de henares x joão que é isso isso é muito próximo de madri-alcalá naquele tempo era bom dia mais importante do que madrid era um mau era um povoado dinho
ainda mais era um centro importante tinha universidade de acasalar ele começou e 47 nasceu como escrever quando então nós não sabemos exatamente é quando ele começou a escrever quando ele tinha por volta de 20 anos aparecem os poemas dele são poucos poemas apresentados por um professor de uma escola uma escola importante que havia em madri são 3 ganha mais nada mais e depois em 9 1581 ele publica a galatéia mas com isso vamos dizer a gente não sabe h até uma história pastoril é d todo esquema do um história novela pastoril e um gênero que
na época tinha um sucesso muito grande bom então 81 já tinha a primeira quase 40 anos onde isso levanta e 135 dias isso tá aí só que aí já tinha vivido um monte de coisa parece que foi soldado e lutou natal justamente ele foi soldado ele sempre menciona que teve nos problemas nem aparece o orgulho que ele tinha por ter participado dessa batalha batalha de lepanto que foi uma batalha a espanha saiu vencedora né não só espanha na emissora junto né mas enfim foi uma batalha para ele importante cima é ele tinha muito muita vaidade
por ter participado dessa batalha um ferimento na sua guerra ele foi e teve um ataque evando ele sofreu um golpe de mar cabos né na mão esquerda e com isso ele perdeu o movimento da mão não que ele tenha perdido a mão né mas a mão esquerda já não funcionava funcionava e todos dizem que a glória da direita onde concorre a escrita é bom mas aí ele se for pra guerra voltou a guerra ter essa questão então ele era um ferido ligava assim um aposentado líder rosa do exército e é isso aí que ele começou
a escrever então tem um detalhe interessante que quando ele está retornando é da itália para a espanha depois dessa guerra é a ou a navegação que ele que ele estava usando pra chegar até a espanha é aprisionada e ele passa a ser cativo em argel na região e isso ele fica cinco anos mais numa prisão não é é interessante a gente ter se dado porque é um momento em que ele conhece mais a fundo o mundo árabe também ea gente sabe que a própria narrativa e na própria vida na espanha desse tempo a 1 a
cultura árabe a cultura judaica e acre está evidente estavam em grande e discussão então ele tem um conhecimento mais profundo desse mundo árabe e ele só regressa à na espanha em 1580 e aí ele e 581 aparece a tim é publicada a primeira novela aquela velha inglaterra tá bom e e o dom quixote o um bom ele não escreveu só só um choque ele teve outras obras antes do fórum posterior soda são posteriores a uma vergonha é a primeira parte do que chanti e tem que deixar claro que o dom quixote é um livro que
tem duas partes é e são escritas e tempos bem diferentes em qualquer idéia que nós temos é que ele é rude ele não publicavam imediatamente ele deveria ter os inscritos e ele ia reunindo aquilo de alguma forma até aqui áquila aqueles inscritos acabavam pela configuração de um livro né então em 1605 ele publica a primeira parte e apenas em 1613 aparece uma outra obra dele que é aaa as suas novelas exemplares uma coletânea de 12 novelas né e nessa nem no prólogo dessas novelas ele anuncia que sairá em breve a segunda parte de luxo do
dom quixote e que aparece somente em 1615 né e antes disso em 1614 ele publica um livro de poemas também diverte inverso viagem do palhaço mas o dom quixote foi um sucesso né foi um sucesso 1605 e público foi o sucesso foi imediato assim foi mas o senhor soubesse exatamente uma coisa interessante mas é tem um sucesso enorme e e é curioso porque no final da primeira parte a gente não sabe ao certo paira uma ambigüidade sobre a continuidade ou não da obra é tão quando ele anuncia no prólogo das novelas exemplares que em breve
sairá a segunda parte do quixote então todos já filho hoje à tarde o marketing não é tanto que não é mas é curioso isso porque em 1614 aparece uma entre aspas falsa continuação da obra não é um outro autor que até hoje não se sabe exatamente quem é cujo pseudônimo é avenida alonso fernando de avellaneda ele publica uma continuação do dom quixote coisa que era costumeira na época mas parece que cervantes não trata bem pensado no senhor você não digeriu bem só que ele ele faz é bom dizer o que ele constrói literariamente a partir
dessa obra publicada no lugar da da obra dele é incrível porque ele introduziu esse tema dentro do próprio quixote é o próprio dom quixote no momento se depara com o leitor daquele falso que xote donkey xote pega o livro faz comentários textuais faz a crítica literária é muito interessante joga você dentro da história né é um personagem pra realidade e retira o personagem da história atrás dele para descrever a realidade interessantes bom então tá é esse é um pouco de semana e agora vamos falar sobre dom quixote por que ele é tão importante porque esse
não é tão importante para a literatura ocidental que o que nele tem né então olha tem muitas coisas e eu acho que os estudiosos da obra sempre estão buscando não é apurar melhor é o que ele tem que de fato ele fica tão ele é tão marcante não é para todos os leitores de todos os tempos e de qualquer dose e de qualquer idade né isso o próprio texto fala nas da parte no início da segunda parte é o dom quixote se encontra com o leitor da primeira parte já publicada e esse leitor diz olha
é uma obra para todas as idades né os as crianças se divertem os jovens apreciam os idosos encontram muitas coisas importantes não é quer dizer é um de uma abertura e de uma abrangência de eleitores é realmente a surpreendente né agora o que tem esse texto é os alunos hoje mesmo quando eu inicie ou disciplinas observantes sobre o século 17 é os alunos que leram agora recentemente pela primeira vez só não puxa mas é incrível porque parece que é tão próximo é e ao mesmo tempo é um texto que tem 400 anos outro de 8
né e então essa essa proximidade é uma é um recurso literário incrível que ele acaba construindo na narrativa toda agora o que faz com que de fato ele seja tão estudado em tão apreciado são muitas coisas e eu acho que que seria difícil enumerar né mas pelo menos onde sê ele mexe com questões dos grandes valores da da humanidade é com os grandes princípios a questão da verdade da justiça e isso tratado de uma forma que não seria vamos dizer uma forma intelectualizada maciço trazido para a vida de todos os dias né e sempre num
diálogo muito interessante entre ele o sancho a gente tem que ter em conta que essa obra no fim das contas é um amplo diálogo entre dom quixote sancho não é um intelectual eo analfabeto quer dizer ele consegue fazer com que esses dois discutem essas duas personagens discuto ao longo de toda a narrativa questões mais variadas que tem a ver com a vida com sentido da vida dos mais fundamental é mais fundamentais né é e de uma forma divertida só falou de um letrado uma pessoa ainda mais enlouquecida é essa ele coloca isso no livro é
que ele está fora de si vamos dizer assim e aí foi o cara que tá fora de si traz as verdades pra então isso aí também essa maneira de abordar a questão da loucura também a outra coisa fundamental desse texto porque o dom quixote ele é um louco quinho completo né mas a gente poderia dizer que ele é louco nação nas absolutamente sensato na fala e no pensamento então o que os levantes faz uma coisa curiosa porque ele coloca esses grandes valores humanitários na cabeça de uma personagem que é louca é só um louco pra
pra poder pôr em prática e depois as coisas como o homem como eu deveria ser a nossa conversa pessoal não tenho depois a gente volta que a gente falasse um pouco da história e se tá e para falar sobre a importância dela para um romance com um bom então nosso intervalo é rápido já nós estamos de volta com a professora maria augusta da costa vieira usp para continuar nossa conversa sobre o livro de miguel de cervantes saavedra dom quixote o engenhoso fidalgo dom quixote de la mancha que já foi considerado o melhor livro de todos
os tempos uma comissão de escritores do mundo inteiro não vejo a hora então eu queria que se ela contasse um pouquinho da história desse homem que não cresceu e saiu pelo mundo dizendo verdades e fazendo o que todo mundo deveria fazer e não faz com a gente poderia dizer que pegando a primeira ea segunda parte é a um movimento vamos dizer cíclico né no primeiro capítulo do quixote está se preparando para se tornar valeu então ele é o nome pra ele uma armadura etc o cavalo um cavalo arruma uma amada porque o cavaleiro tinha que
deu uma chamada não é e ele sai então ele sai mas ele tem que retornar à sua casa porque ele passa por uma estalagem uma van em fim seria quase como um bordel é um processo é dos caminhos aquele tempo mas ele acha que ele passou por um castelo e que ele foi batizado como cavaleira ele recebe as ordens da cavalaria nessas circunstâncias e aquele senhor castelão como ele diz diz que ele tem que andar com algum dinheiro com alguma roupa limpa porque um dia que ela é sair sem nada é impossível e também ele
tinha que ter um escudeiro então ele retorna para sua casa e e aí que ele vai ter a idéia de falar com sánchez ela retornou antes de levar o rosto dela fazem delas o rancho há enfim ele tem um desentendimento nessa volta e fica machucado etc mas aí ele chegando na no seu na sua aldeia que era um povoado dinho pouquíssima as casas ele fala com seu vizinho o sancho e sai novamente só aceita aquela aventura né ele dispara o sancho que o dia que ele tiver fama é ele vai reconhecer o trabalho dos anjos
como isco dele que os anjos será governador de uma ilha então o sonho alimenta essa ilusão e aí o risco de ele provar isso o tempo inteiro né é um grande interlocutor dele o tempo inteiro e aí eles têm essa segunda saída não é e aí eles andam bastante até o final da primeira parte quando eles regressam novamente ter a casa dom quixote está machucado e por ordem de encantadores porque isso tudo é feito dentro de uma evan dizer uma representação dentro da própria do próprio texto como se fosse algo dramático até é faz com
que ele retorne para a sua casa então a termina a primeira parte aí a segunda parte se inicia novamente na casa dele e o sancho querendo conversar com ele sobre essa grande grande notícia que o sérgio tem é por terem se encontrado justamente com um estudante de salamanca que um bacharel sanção carrasco que leu a primeira parte do quixote e sancho fica impressionado como nós estamos em forma de livros on isso é possível e aí é fini fia então a segunda parte que também tem o mesmo ciclo lá eles saem as aventuras e tetra e
retorna então sempre agora o tom da primeira parte e 2006 é o mesmo o tom a forma narrativa é muda olha é curiosa porque no prólogo da da segunda parte é o autor veio agora ele diz que está feito do mesmo tecido né a segunda parte em relação à primeira e de fato nós sentimos uma absoluta continuidade porque em termos reais são dez anos que separam a primeira da segunda mas dentro da narrativa é o espaço de um mês simplesmente né que separa a primeira da segunda parte o tom é exatamente vamos ver a uma
continuidade o leitor não senti nenhuma quebra como os fios as personagens tivessem se alterado ou te estivessem no o ritmo da narrativa pra mim tanto o próximo apesar de dele ele escritor ter evoluído passou dez anos dez anos ou elaborando a gente tem que ter em conta que o cervantes é um escritor que experimentava formas de discurso não é ele gostava de brincar e de jogar com essas formas e não só as formas relativas às novelas de cavalaria mas as variadas formas discursivas que existia naquele tempo o que a gente observa é vamos dizer com
uma diferença importante entre a primeira ea segunda parte é um aprofundamento na questão da leitura da introdução do leitor como uma própria personagem seu novo isso era novo e das consequências dessa questão da leitura para a própria personagem para o próprio dom quixote alguém que nem fui lá conversou com o personagem personagem muda sua vida a partir daquilo que o leitor e aquilo ganha e vamos ver começa a ganhar dimensões diferentes então ele se encontra com esse estudo é com esse estudante para o san-são carrasco mas um pouco mais adiante no capítulo 30 ele se
encontra com os duques que são leitores também ler a primeira parte da obra e ele fica durante 37 é 27 capítulos no palácio vende e convivendo com esse mundo da nobreza né que são o do que a duquesa então isso vamos dizer não só isso mas outros aspectos é como se o cervantes experimentasse levar às últimas consequências alguns aspectos que já estavam semeados na primeira parte então um deles é essa questão com a leitura um outro é a relação do dom quixote com a dulcinéia sua amada com a sua amada que na verdade ele nunca
se encontra com ela e quando se encontra ela não corresponde à do cinema que ele imagina né então essa questão com a dulcinéia que era um elemento fundamental nos livros de cavalaria se torna problemática pra ele porque a dulcinéia com a qual ele se encontra na segunda parte é uma lavadora e ele não pode admitir que aquela seja do cinema não tem não corresponde em nada a imagem que ele tinha idealizado então essa esse encontro que o sancho faz de tudo pra que ele aceite a idéia de que a usina está encantada e que os
encantadores fazem com que ele veja luciana daquele modo se a verdade é outra né todo esse esforço do sancho na verdade é para se safar de uma mentira que ele tinha dito há na primeira parte mas isso acaba gerando um problema para a própria personagem que não admite estar condenado pelos feiticeiros pelos encantadores justamente nesse ponto que é fundamental pra ele que a relação com a dulcinéia então ao longo da segunda parte é como se ele quisesse voltar essa questão e saber de fato se a dulcinéia que ele viu é aquela lavrador ele não é
conseguiu acreditar se que aquela obra e encantadores né e aí tem episódios né e desce numa caverna a cuiabá de montecinos é um episódio importantíssimo da obra extremamente elaborado e mais adiante ele vai também perguntar para um macaco que é um macaco que adivinha as coisas se é verdade aquilo que aconteceu com a dulcinéia mais adiante também já vivia uma questão problemática porque porque as pessoas costumam ver que ele é assim introduzir o romance modelo que o de antes antes dele não se contava histórias dessa forma então é o que tem na vamos dizer que
um elemento que a gente poderia ter muito em conta para essa vamos para esse novo passo que a narrativa da em direção ao romance é essa questão da leitura e da escrita como um elemento de crítica como se o leitor fosse o tempo inteiro o leitor já não mais aquele eleitor que anedota tipo que gosta da história da pura aventura e dos encaminhamentos que essas aventuras vão criando mas como se ele é vamos dizer como se ele tivesse que perceber ou ele fosse levado convidado a ir não só o que se conta mas também como
se conta né a obra de cervantes faz com que a gente pense com uma história está sendo narrada né algo que o machado de assis é tem muito também que faz com que o leitor se envolva com a própria arte de narrar aquilo se torna objeto de reflexão para o leitor agora um outro ponto também que a gente poderia entender como um elemento fundamental para a construção do romance é ideia de que por exemplo nos livros de cavalaria havia como se fosse um autor providencial não é que resolveria as questões os conflitos pelos pais enfrentava
passava o cavaleiro no sentido de alterar a história de tal maneira que o cavaleiro vencia é bom dizer o cavaleiro tinham amparo no narrador no caso do do quixote é como se o autor não fosse mais providencial né chopin ele olhe tem que resolver as suas questões não é não há interferência dessa força pró-vida providencial só que eles podem cortar um gigante em do nec que resolve as questões quer dizer como se a personagem tivesse de fato que se enfrentar com seu próprio destino e isso junto com essa questão da do leitor crítico acaba sendo
a gente não pode esquecer também que é uma história de um leitor antes de cavaleiro don quixote um grande leitor assim né ele olha leitura que cozinhou os seus binóculos vão precisar história é entretanto é sequência cerebral o recurso é consegue é muito interessante e essa coisa de frase também né tem nem frases terrível eu acho que o câmara cascudo tem um livro só com frases tiradas ninguém shot bom você trouxe aqui pra gente olhar algumas edições nem que fosse um pouco das traduções dele nós temos uma tradução aqui que é que é bastante a
primeira tradução feita no brasil certo é esse daqui que é uma edição foi publicado originalmente pela josé olympio editora que tem ilustrações degustador é o 11 é muito legal essa produção aqui a primeira com que se consideraria melhor e torciam mais 11 a mais moderna agora sim essa edição na verdade ela é uma reedição dessa tradução é do meia de andrade eo meu amado que foi a primeira na verdade a primeira tradução feita no brasil da obra do quixote não é é nós usávamos sempre as as edições portuguesas as traduções portuguesa então na década de
50 josé olympio tem iniciativa de luís uma fazer essa edição do brasileiro brasileira nesse caso aí de ouro em 2005 fez uma reedição desta tradução do amigo andrade depois em 2005 em 2002 na verdade apareceu pela editora 34 edição do sérgio molina a primeira parte 2007 a segunda parte e foi uma edição também interessante em cima porque ela traz é o texto é uma edição bilingue né em espanhol na metade da página e é muito interessante essa possibilidade do eleitor brasileiro poder e ele e de um contato com algum senso em espanhol é depois também
apareceu do carlos nogueira josé luiz sanches também da record uma edição que em um transe mas eles fizeram só a primeira parte é também uma edição recente uma tradição recente português de trocas eu acho que é mais completa seria saque da editora 34 da 34 edição bilíngüe isso é bom e tem esse talento já tinha uma coisa bastante nova dentro dos estudos cervantinos que é uma edição do florêncio sevilha flor em sevilha é um grande santíssimo espanhol e ele fez essa edição é um grande estudioso e várias questões inclusive de edições de textos clássicos e
ele é fez essa edição recentemente lançada em 2010 pelo museu etnográfico de guará na qual atua na rua até a cidade à capital cervantina da américa é e já tem um museu é importante sobre o quixote enfim viu que o rei do sesi o espanhol é uma edição espanhola é do organizada e dirigida pelo francisco rico que contou com a colaboração participação de vários estudiosos também da obra de cervantes to mention então anotada é quase como uma enciclopédia do que chove muito bem nosso tempo no final que foi fácil mas simplesmente encerrar aqui porque hoje
do quixote de la mancha olha é eu comento sempre com os alunos e quando eu tenho a oportunidade de dizer eu acho que é uma obra pra vida inteira é é uma obra que nos traz muita coisa muitas formas de entender o mundo inclusive o mundo de hoje e nos leva pra esse questionamento sobre a questão da história e da ficção de uma forma profunda e nos traz assim conteúdos que normalmente a gente no encontro com os quais a gente se identifica muito e e em que às vezes a gente não encontra abrangência de conteúdos
em outras obras obrigado pelas suas informações pessoal de dom quixote aqui pra gente na liga e outra grave é essa ganhar nos programas observantes termina aqui até o próximo encontro