AS TENDÊNCIAS DE TECNOLOGIA QUE VÃO DOMINAR A PRÓXIMA DÉCADA | Market Makers #209

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Market Makers
A IA vai acabar com os empregos e destruir o mercado de capitais? Ou estamos diante da maior oportun...
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Sim, sim, sim. Tá começando mais um Marketmers. Seja bem-vindo ao podcast da família investidora brasileira. Eu sou Thiago Salomão, um dos fundadores dessa empresa, junto com ele, nosso CEO, a mente brilhante e pensante do Mers, Josué Gedes Neves. E aí Josué Gedes Neves, tudo bom? Fala, Saloma, tudo certo por aí? Tudo bem. Essa testa aí, cara, que que aconteceu aí? Harry Potter, velho. Uma testada ali num foi tirar uns dias ali no Rio de Janeiro e pô, Airbnb, sabe como é confusão, casa nova. Enfim, né? OK. Não foi uma tentativa de Harry Potter, tá? Então,
mas não, a culpa não foi da Não vai avaliar mal o proprietário da Vou não. Não, a culpa foi totalmente minha. Não, não tem como avaliar. Um homem grande num banheiro pequeno. Exatamente. Você resolveu a situação. Bom, Josué Guedes, hoje a gente vai ter um papo sobre futuro, cara. A gente tá com dois convidados aqui. Eu gosto dessa mescla de episódio que a gente traz alguém com muito conhecimento sobre o assunto de fora do mercado e alguém que gosta de aproveitar esse assunto dentro do mercado. Então vai ser aquela mescla e a gente vai falar
muito sobre eh até a chamada aqui ficou investimentos à próximas décadas. Quais são as tecnologias que vão dominar o mundo nos próximos anos? Então, se você gosta de olhar pros investimentos com foco em longo prazo, de verdade, esse episódio vai ser para você. Então, já deixa o like, se inscreve no canal. Marketmaker já tem mais de 400.000 inscritos, mas a gente quer mais. Então, se inscreve aí. Já tá inscrito? Então, clica no Seja Membro, apoia o Marketmakers. A gente quer crescer ainda mais e você, sendo membro do Marketmakers, você ajuda eh a continuarmos o trabalho
e de quebra você ganha o direito de ver os episódios sem as propagandas que o YouTube coloca aí para você. É isso mesmo. E lembrando que a gente não é só podcast, temos o nosso fundo de ações, o Marketmers FIA, temos a nossa consultoria, temos a Fraternidade de Investidores M3 Club e a newsletter do Marketmakers, que é gratuito. É só entrar em m emmakers.com.br, deixar seu e-mail e receber nossos melhores insites. E tem também o anuncio, né, Josué? Tem um anuncio, mas antes de falar do anuncio, tem um dado aí que chamou atenção isso no
último episódio, esse dado aí chamou nossa atenção, cara. Isso aqui me deixou triste, feliz e triste ao mesmo tempo. Em março a gente teve uma audiência absurda, mas 84% das pessoas que assistiram Marketmakers em março não estão inscritas em nosso canal. Então, meu, você tá assistindo Marketmer, não tá inscrito, se inscreve que ajuda muito a gente, custa nada para você e ajuda muito o nosso trabalho. Vamos 10 segundinhos aqui pro pessoal se inscrever. Um, cinco, tá bom, né? Cinco. Já se inscreveu, né? A pessoa já se inscreveu. 84% é é muita gente, né? É muita
gente. E e como faz para anunciar no Marketmers? Se você quiser anunciar no Marketmers, agora que você já se inscreveu, você pode dar o próximo passo. Se você tem um negócio, se você é dono de alguma coisa aí e tá querendo anunciar, fazer um marketing, você pode expor sua marca aqui no Marketmakers. Basta mandar o e-mail para comercial@makers.com.br e o nosso comercial vai entrar em contato com você e explicar todas as oportunidades que você tem aqui no Marketmers. Bom, então jabá feitos, vamos lá falar dos nossos convidados. Ricardo Cavalini é autor de sete livros que
abordam tecnologia e negócios. É definido como fault provoker pela MIT Slowan Management Review Brasil. Caramba, hein? E como influenciador genuíno pela HSM Management, a principal publicação de gestão e liderança do Brasil. Ele é professor da Singularity University e um dos apresentadores do Batalha Makers na no New Discovery Channel. Foi colunista no sobre inovação e tecnologia e um dos três colunistas de tecnologia mais admirados do Brasil. Junto com ele tá quem, Josu? Está Fernando Araújo, pela primeira vez no Marketmers, mas já veio no stock investidor do Tinder marcou a época lá com o investimento numa funerária,
né? Vamos ver o que que ele tem de novidade aí no Marketmers. Fernando Araújo é sócio fundador e chief investment officer da FCL Capital, uma holding global de investimentos com uma abordagem pouco convencional na busca por assimetrias e oportunidades negligenciadas pelo mercado. Além do mundo financeiro, Araújo é membro ativo de organizações libertárias internacionais. e integra a Entrepreneurs Organization. Exatamente. Entreprene Organization. Rede global de empreendedores de alto impacto. É apaixonado por vinhos e um declarado globalista convicto. Então, sejam muito bem-vindos. Fernando Araújo e Ricardo Cavalini ao Marketmakers. Vamos fazer essa mistura de eh tecnologia dentro e
fora do mercado financeiro. Então, bem-vindos. Prazer tá aqui. Prazer, Thago. José, obrigado pelo convite. Bom, vamos lá, então, Josu, nos últimos meses, parece que o mundo inteiro só sabe falar de inteligência artificial. Virou protagonista em conversa de bar, sala de reunião, nas estratégias de investimento. Mas será que a inteligência artificial é a única tecnologia que irá dominar as próximas décadas? O futuro tá sendo moldado para uma combinação poderosa de tecnologias que vai de biotecnologia a impressão 3D, de fusão nuclear a drones que colhem laranja no campo. Então tem muita coisa acontecendo fora do radar que
pode transformar completamente a economia e claro os investimentos das próximas décadas. Josu, você quer começar com essa pergunta principal de quais são as tecnologias que vão dominar o mundo ou por favor? Acho, vamos abrir com essa daí. Eu acho que tô tô interessado em saber a visão dos dois sobre isso, né? A gente teve inclusive episódios recentes que a gente abordou mais um pouco sobre inteligência artificial. Inclusive você virou agora um fã e propagador do chatt. Se souberem que eu tô usando chat EPT, é brincadeira, viu? Virou vai até participar aqui da mesa, inclusive quando
tiver olhando o celular é o chat, tá? Não tô. Você usou no episódio que a gente fez, tava ali olhando os dados. A gente vai ter que chamar o Sérgio Habibe de novo para ir usando o chat EPT para conversa com ele, né? Exatamente. Mas bom, eh, meus queridos, eu vou começar com o Cava porque o Fernando já veio aqui, já é meio de casa, então assim, e eu acho que vale a pena trazer esse pano de fundo até para quem não é do mercado. Então, acho que é legal ouvir um pouco da sua visão
sobre isso. E o Fernando quando for falar já bota um pouco do skin the game, né, do que tá fazendo ali no mundo dos investimentos. Então, a pergunta para dar o pontapé inicial, eh, investimento das próximas décadas, quais são as tecnologias que vão dominar o mundo nos próximos anos? Uma pergunta bem aberta, então fique à vontade para falar. Vamos lá, começando por Iá, que tá na moda, todo mundo fala, né, como você falou, o papo de bar, mas acho que é importante dizer que quase todo mundo quando tá falando de a hoje tá falando de
a generativa, né? O chat GPT, é fazer a imagenzinha lá no no estilo do mangada, do Gibl Stú. A IA generativa é um pedaço da IA, né? A IA é muito maior do que isso. A hora que você tá falando, por exemplo, da IA de criar um novo medicamento, não é IA generativa. Quando você tá falando da IA, por exemplo, ajudar a fazer fição nuclear para conseguir energia gratuita, limpa e quase infinita, é é outra IA, não é o chat GPT que tá ajudando nisso. Então a gente tem a IA como talvez a maior vedete,
né, para responder essa tua pergunta, mas importante entender que não é só Iá que tá todo mundo falando e tá todo mundo usando. É muito maior do que isso. E obviamente também muito mais complexo, requer muito mais investimento, enfim, é muito mais é outro é é outra história mais complicada, mas ela não tá sozinha. Não só não tá sozinha, como todas essas tecnologias, elas são misturadas. Você citou impressão 3D, é uma das tecnologias, mas a impressão 3D ela tem um impacto grande também da IA. Hoje você vai ter, já começa a ter ferramentas de a
que conseguem gerar formatos, né, e e arquivos para você poder imprimir. Então, a parte de modelagem, que é uma parte chatinha, né, e complicada dessa história, você vai relegar aá. Mas não é só isso. Você tem hoje peças que usando um uma inteligência artificial conseguem fazer formatos que conseguem melhorar muito a performance da peça. Isso pode ser uma resistência mecânica, pode ser diminuir o peso dela. Então você tem, por exemplo, peças de avião que sai com 95% menos peso, não é cinco, é 95. Aí imagina o impacto que isso tem no consumo de gasolina, que
é o maior gasto de uma companhia aérea. Então você tem impressão 3D, você tem a que eu falei, eu já citei de energia limpa, você tem uma série de tecnologias, né? Ainda que eu acho que é uma é uma tecnologia que a gente chama de tecnologia base, né? A energia limpa, gratuita e infinita em si, ela não muda nada, mas ela dá base para que todo o resto cause um impacto gigantesco no mundo, que a partir do momento que você não gasta mais com energia, imagina o que você pode fazer. todas as outras coisas que
você não conseguiria fazer, porque a energia é um limitador, seja por uma questão de custo ou não, eh você deixa de de est limitado. Blockchain é outra outra tecnologia base, quando eu falo de blockchain, blockchain e e essas outras tecnologias similares, né? Então, se você olhar, por exemplo, o que a China tá fazendo hoje, né, de moeda digital, você tem uma basezinha ali, né, eh, dessa história para poder conseguir fazer a moeda digital dela. Então, tem eh, essas tecnologias que são base, por exemplo, quantum, né, computador quântico também é uma tecnologia base, ele em si
não muda nada, mas imagina se você tem processamento quase que infinito, né, isso muda tudo. E todas essas tecnologias que eu tô falando, gente, muda todos os segmentos e todas as indústrias. Não tem uma que fica fora, né? Antigamente a gente achava que que era só algumas indústrias que usavam a tecnologia. Hoje a gente entende que não tem um segmento, uma indústria que não é altamente impactado pela mudança tecnológica. Nenhum, né? Não, a gente fala de segmentos que a gente achava que eram muito analógicos, como, por exemplo, mineração. Cara, hoje a mineração tá usando IA
para caramba, tá usando impressão 3D para caramba, tá usando IoT para caramba. Aliás, internet das coisas é outra tecnologia. né? E como eu falei, elas estão misturadas. Então, a internet das coisas vai fazer parte do processamento da IA localmente, mas ela também através de sensores vai capturar a informação para alimentar a IA. Então você tem um monte de tecnologias que terão um impacto muito profundo nos próximas décadas. Não é só a IA que tá todo mundo falando. O o que eu que eu concluo ouvindo você falar é não não a questão não é quais setores
vão ser impactados ou não, mas quais vão ser mais impactados e quais vão ser menos impactados, né? Porque muito difícil ver alguém que vai ficar de fora disso. Talvez seja essa a grande diferença dessa revolução tecnológica que a gente tá vendo para outras do passado. Se a gente fosse falar dos últimos 30 anos, você estaria correto o que acontece hoje que as coisas estão tão rápidas. E todos serão impactados com uma profundidade muito grande. A mudança de 1, 2, 3 anos é nada. O que antes a gente falava: "Ah, isso aqui vai demorar 20, 30
anos para acontecer". E hoje, se você se considerar entre um segmento ou outro, eu estou falando de de poucos anos de diferença. Então, Uhum. Eh, essa diferença acabou. Você não tem um segmento hoje que dê para você dizer: "Ah, esse segmento não vai ter um impacto profundo de algum tipo de tecnologia ou de algumas dessas tecnologias que eu citei." É, e isso até a gente percebe pelo nosso podcast, que se pegar os 150 primeiros episódios, a gente falou pouco de tecnologia, né? Agora, nos últimos 50, acho que é o terceiro episódio ou quarto episódio, na
verdade, que a gente agrava esse ano, sobre sobre mudanças ligadas à tecnologia e e como as coisas estão mudando muito rapidamente, né? a gente começou com o deepic lá no começo do ano e todo aquele impacto no mercado, enfim, muita coisa que que vem acontecendo. Agora, só deixa eu endereçar uma pergunta já. Eh, da da parte de cada uma dessas tecnologias que você citou, a IA é a que consegue ser horizontal em relação a todas elas, ela vai impactar todas, porque tem algumas que parece que vão impactar segmentos específicos, né? Mas eu tenho a impressão
de que a IA, além de acelerar a inovação em cada uma delas, ela atua de uma forma horizontal, né? Ela vai impactar em todos os setores eh de uma forma E, e quais são e como é esse impacto? É trazer velocidade, acelerar as inovações em cada um dos setores ou vai muito além disso? Ah, vamos lá. Primeiro, todas elas vão impactar tudo, tá? a mesma impressão 3D que parece ser uma coisa voltada só para alguns segmentos, vai ter impacto muito grande em todos eles. Eh, porque a gente quando fala de impressão 3D não tá falando
só de de prototipagem. A gente fala de prototipagem, mas a gente fala também de você diminuir muito custo com moldes e ferramentas e modelos, mas a gente também fala de peças finais usando impressão 3D. Mais do que isso, nós estamos falando de fazer produtos que não eram factíveis serem feitos com as técnicas tradicionais. de produção, né? O exemplo que eu dei do de fazer, sei lá, uma antena de um avião com 95% menos peso. Eh, isso não era factível fazer antes. Mas você também consegue fazer uma produção numa escala que financeiramente não era interessante. Então,
amanhã você vai poder lançar produtos muito mais rápido, produtos de nicho, você vai conseguir testar mercados. Então, isso vai impactar eh tênis, vai impactar indústria automobilística, vai impactar praticamente todos os segmentos, né? Quando você fala assim: "Ah, óbvio que serviço talvez seja menos, mas impacta todos os segmentos". Quando você fala de A, qual que é a lógica da IA? Se a gente for tentar entender o que é IA, IA é um software. O ponto é que hoje tudo que a gente faz tem software, né? o nosso atendimento ao cliente tem software, esse esse microfone tem
software, eh, o a cadeia de suprimento tem software. Se a gente ficar falando aqui, a apresentação que você faz tem software, tudo tem software. Nós estamos falando de um software muito mais evoluído. Então, a IA tem impacto em tudo, não só em todas essas tecnologias, mas tudo que a gente pode imaginar. Inclusive, coisas que não tinham software, situações que não tinham software passam a ter, né? Então, por exemplo, eu outro dia dei uma palestra para um grupo de dentistas, cara, a boca não tinha software, hoje tem, né? Não sei quem foi no dentista há pouco
tempo. Hoje os caras escaneiam tua boca, o software vê o que tá errado, corrige, já faz o desenho de um dente para fazer ali na retífica ou na impressora 3D, enfim. Eh, chão de fábrica, muita coisa não tinha software. Hoje você tem software em tudo, com câmera, com microfone, com robôs, com com humanoides, com cachorros que vão varrendo ali a produção com sensores. Então, tudo tem software e o que não tem vai passar a ter. Então, nós estamos falando que a IA é uma tecnologia que vai ter impacto em tudo que a gente pode imaginar
e o que a gente não consegue imaginar ainda. Faz sentido ou não? Sim, sim, faz sentido. Bom, trazer o Fernando Araújo pro papo. Eh, assim, sempre que a gente conversa com você, a gente gosta de ouvir umas teses meio fora da caixa, né? O Josu até lembrou, né, do investimento eh da na da funerária ao Tinder e acho que a gente até falou de Itaú também, só para pegar um pouquinho de algo mais tradicional, mas você tem essa cabeça de investimento mais global e em teses um pouco mais eh e surfando as tendências de longo
prazo. Exatamente. Isso. Então assim, como você está inserido nessas tendências atuais, tanto em percepção de investidor, mas também em teses de investimento? Vamos lá. Legal. Eh, eu acho que é muito bacana até ouvir o Ricardo, porque assim, eu fiquei pensando como a gente como investidor consegue tentar aplicar, né, que não é uma coisa trivial, né? Então, assim, um pequeno pano de fundo assim rápido e aí eu vou entrar justamente na na sua pergunta. Se a gente olhar os últimos 40 anos com a única estratégia de investimento que com certeza sempre vai bater o mercado, que
é Unisciência, o jornal de amanhã, vamos pensar assim, de 1980 para cá, anos 80, eh, fui o bound com Summer Technology, principalmente os maiores vencedores, foram empresas japonesas, o Alkimen, da Sony Nintendo, né? A gente esquece completamente disso, mas por um pequeno período, 1987, 88, a bolsa de Tóquio foi a maior do mundo, teve valor de mercado maior do que a bolsa de Nova York, né? Então vamos lá. Jornal de amanhã os anos 80. O Japão, claro que os Estados Unidos também, mas os japoneses foram os maiores vencedores, né? Jornal de amanhã. Anos 90 foi
aquele primeiro boom de internet, né? Teve a Amazon que multiplicou aí por 40 do IPO até 2000, mas teve pats.com. Foi bem assim, pouco discricionário. O Boom veio meio que não sabia muito na época o que que era porcaria, o que que era durável, né? Quer dizer, é óbvio, os investidores estavam tentando, né? Mas foram os vencedores dos anos 90. anos 2000 teve pouco a ver com inovação. Os grandes vencedores foram mercados emergentes, né? A globalização, minério, commodity de uma forma geral e China, né? E 2010 para cá a gente tá num grande ciclo que
uma das teras da FCL que acabou, já tem um ano ou dois, de que foi um excepcionalismo americano, né? O grande mercado emergente, né? Dos últimos assim 2011, 2023, mais ou menos. Eh, sem dúvida foram dos Estados Unidos, né? a criação de valor de uma Nvidia, um Google, Magnificent 7, essas empresas melhores que o planeta já viu, sem dúvida nenhuma, empresas extraordinárias, né? Isso é acima de qualquer questão, né? Mas assim, jornal de amanhã, esses foram os vencedores. O que que a gente acha, né, antes de entrar em teses específicas, eh, dos próximos dos próximos
10 anos, possivelmente, né? Eh, primeiro, assim, tudo leva a crer na nossa cabeça que vai ser geograficamente mais diversificado. Sul da China, aquela região lá, Hanzul, Shenzen, né? É, nossa maior posição hoje é Bioadiia, na verdade, né? É, na verdade é um long, tá? A gente tá um pouco short em Tesla e um pouco longo, quer dizer, muito long em B, não é um long short simétrico, tá? Um pouquinho, até porque short você sempre tem que ter cuidado, né? Ainda mais uma empresa volátil como essa, a gente pode entrar mais, né? Eh, mas assim, vai
ter inovação até um pouco na Europa, né? Você vê uma novo nordisk, né? Eh, os remédios anti antiobesidade, né? Uma um Spotify, quer dizer, a inovação ela parece que ela vai ser mais geograficamente distribuída do que foi esse período 2011, 2023, tá? Eh, e aí e quanto a setores, isso é interessante, né? A gente sempre foi muito interessado em cripto, né? Em blockchains, né? Eu acho que a coisa que mais me fascina em cripto, eh, é, na verdade, ela é pouco difundida, era um mecanismo de captura de valor, né? Porque equity tem uma série de
problemas, tem conflitos controlador contra minoritário. E se o token realmente bombasse esse mecanismo de captura, né, o cara pode fazer uma fundação e dava pros funcionários tokens em vez de equity, né? Se isso bombasse, startups começassem a se formar assim ao redor do mundo, né, isso meio que mataria a indústria de capital. é uma junção do capital de risco com equity, com é um mercado líquido ao mesmo tempo tem retorno de ventory capital. Se desse certo, se der certo, né? Quer dizer, e uma série de problemas, né? Quer dizer, de segunda a sexta só as
bolsas abertas. Eu tenho um filho de 12 anos que ele ficou impressionado outro dia, papai quer dizer que a bolsa fecha sábado e domingo? Quer dizer, ele não, ele não tá muito assim e essa criançada não entende isso. Por que que é analógico desse jeito? Porque que é mais rápido pegar um avião paraa Austrália do que do que eu mandar dinheiro paraa Austrália? Quer dizer, cara, cripto deveria ser o futuro. É uma pena. Agora, a gente hoje não tem posição em cripto. Por quê? Porque tirando o Bitcoin que conseguiu também não tem usos, mas veio
essa do ouro digital que realmente é uma reserva de valor, a gente assumindo uma guerra nuclear ou qualquer coisa, eu consigo imaginar que se ninguém hackear aquilo, Bitcoin vai ter valor. Agora o etheréum, aquela economia que ele que ele pode canalizar, não tô dizendo que é uma derrota, mas até hoje, quer dizer, tá difícil conseguir use casers, né? Porque a Apple, ela mostrou uma coisa pro mundo que o usuário médio, ele quer coisa banal, ele quer coisa fácil, ele não quer ser um especialista. E blockchain é difícil, né? Usar scriptos é para para uma pessoa
média, que a gente só faz isso da vida, né? Mas para uma pessoa média, blockchain é uma coisa difícil. Então hoje a gente tá zerado em cripto porque tá demorando ver use cases reais, né? Não tô falando só de uso e dinheiro, mas meio startups, né? Que sejam de aposta, qualquer coisa na economia cripto, né? Então assim, é uma coisa que hoje a gente não tem e tanto é a verdade que a gente tem uma pequena posição numa empresa inglesa de pagamento chamada Wise. Muita gente que já viajou até já pode ter usado a Wise.
E isso não deixa de ser uma aposta meio short em stable coins. a gente achasse que stable coins iam bombar muito nesse momento, quer dizer, tem usos, né, o teter aí, é, tudo bem, mas assim, se a gente acreditasse que stable coins muitos estariam bombando nesse momento, eles são um potencial competidor, né, contra o Wise, a gente não teria uma posição em Wise. Então, o fato, o próprio fato de ter uma posição nessa, nessa empresa, né, de de remessas internacionais, já mostra que a gente acha que vai demorar, se é que vai chegar esse mundo
cripto todo, né? Contra eh a inteligência artificial, claro, eu acho que é um é um consenso que ela vai mudar o mundo. Acho que ninguém falaria, tem muito medo em cima, né? Aliás, é um parênndese interessante isso, né? Muit ah, ser humano não vai ter mais emprego, essa coisa. Tem tem um dado interessante que eu tava lendo, né? Em 1800, 98% da força de trabalho americana trabalhava em agricultura. 98%, isso é um dado. Se a gente viesse do futuro, eu venho de 2025 e vai ser completamente mecanizada a agricultura, quase ninguém vai trabalhar no campo.
O que que as pessoas de 1800 i vão falar? É, [ __ ] vai ter um desemprego em massa, mas a gente conseguiu outros usos, né? A gente conseguiu outras necessidades. A gente é, nós seres humanos somos bons, né? Inventar necessidades. Então, assim, eu acredito que a mesma, eu sou um otimista, cara, eu acredito que a mesma coisa vai acontecer. que a gente vai continuar tendo tendo usos eh que a gente não pensou ainda, né? Mas claro, eu acho assim, eu concordo muito com o Ricardo que é muito difícil nesse momento assim, porque até minha
vovó tem uma opinião sobre a Nvidia, né? Quer dizer, nesse momento, né, quem não tem, né? Então, acho que assim, os grandes vencedores que não foram vistos talvez estejam setores. Como é que pode ser usado no varejo? Como é que pode ser usado na mineração, né? Eu acho que tem bastante coisa para escavar aí que é menos óbvia e como o mote da casa é muito ser fora do consenso, né, sem os trades mais movimentados e mais crowded, mais mais ocupados, então o que a gente tem se dedicado a fazer e a gente pode entrar
um pouco mais depois, mas é realmente buscar as coisas menos óbvias que estejam fora do magnificent e essas coisas. Uhum. Tá. Então, a gente pode até entrar nisso depois ou agora, não sei. A gente, o bom de não ter pauta é isso, mas é, só fiquei curioso em saber onde você já encontrou isso ou se já encontrou, onde encontramos essas e um AI já ajudando em determinados setores. Olha, tem, por exemplo, eh, muito tá se falando, né, acabei de falar de Bwar, eh, a direção autônoma, né, que a Tesla fez um estardalhaço lá com aquele
o robozinho dele também com com um carro que seria autônomo, ele quer competir com a Uber agora, né, o tal do robotáxi deles, mas na verdade os chineses estão muito na frente, né? Aliás, uma série de setores, cara, a gente pode passar, mas assim, chega a ser assustador, cara, e visito bastante. Eu vou tento ir à China todo ano também, obviamente, Estados Unidos. Cara, é assustador o quanto os chineses estão na frente, uma série de coisas, manufatura. E, por exemplo, na BIDZ, o que eles chamam de God's pilots, né, que é o seria a direção
autônoma da BYD, cara, ela é muito mais avançada que o que existe no ocidente, né? Então assim, e eu eu acho que assim, montadoras seriam um grande exemplo e tem uma série de outros exemplos, né? Eu acho que próprio aumento de produtividade da economia em geral vai resvalar de alguma forma, né? Então eu acho assim, cara, montadoras seria um primeiro caso bem extremo no nosso portfólio já. Mas montadoras do BIOID, no caso, porque é montadoras de de automóveis que eu digo, tá? Entendeu? Ah, mas é porque o resto da indústria deve est sendo impactada negativamente
ou eles estão se beneficiando. Pois é, o Elon Musk, ele tá on the record. A já falou, né, que se os chineses puderem competir, cara, tipo assim, todo mundo vai ser massacrado, não tem muita disputa, porque eles sempre foram melhores em engenharia, né? O americano ele é melhor naquela inovação pura, né? você vai pros laboratórios, não vale isso nas universidades, sem dúvidas, Stanfords, mas assim, o chinês ele é muito bom de implementar e implementar custo baixo, vídeo de psique, né? Eh, não me deixa mentir esse menos agora, que também é uma coisa impressionante. Então, assim,
eh, sim, eu acho assim que os chineses têm muita vantagem na engenharia e pegar o que já existe inovação teorética, teórica, vamos dizer assim, e poder implementar em escala e baixo custo, tá? Uhum. Acho que tem uma coisa que é importante dizer que assim, eh, quando a gente busca algum benchmark de impacto da IA no mundo dos negócios, a gente não pode esquecer que hoje isso já é velho, tá? As maiores empresas do mundo já t um impacto considerável de IA, né? Se pegar Amazon, por exemplo, trabalha com IA há há mais de década, né?
É óbvio que era uma IA mais simples, né? Como o collaborative filter, ou seja, quem comprou esse livro comprou também isso, né? Mas hoje, se você olhar uma boa parte das empresas que são as maiores empresas do mundo, já tem uma boa parte do faturamento atrelado a IA. É que era uma IA que era invisível pra gente, né? O que a gente começa a ver agora é que todo mundo começa a entender o quanto a IA é poderosa, mas você tem setores que já estão usando o IA com profundidade. Eu dei uma palestra outro dia
para uma empresa chamada Beijin, uma empresa norte-americana de farma. tão acelerando numa velocidade absurda e e competindo com gente muito grande como Johnson, como Pfizer, tudo mais em Onco tão com pipeline assustadoramente bom nessa frente e uma boa parte do desenvolvimento desses caras já passa por IA, né? Então a gente começa a ter muita aplicação de A que tá no bastidor, né? O a gente fala muito de produtividade e que é sim é um tema importante para as empresas, né? você não tem uma empresa, você vai falar hoje que eles não estejam focados em diminuir
custo e melhorar positividade, enfim, fazer melhor, mais rápido ou ou com menos custo que você faz hoje. Mas a gente não pode esquecer que tem uma galera muito grande usando EA para fazer o que não dava para fazer ontem, né? Então tem muita gente já usando IA para não só para melhorar a produtividade, mas para implementar em sistemas e para implementar em produto final, ainda que o produto final seja algo completamente analógico, como uma pílula que você vai tomar, né, ou um brinquedo ou um bife, né? Então, é importante dizer, eu tenho uma experiência que
eu faço eh com executivos que é só sobre comidas do futuro. A gente serve uma tilápia feita na impressora 3D e a gente serve um whisk que é feito a nível molecular. Essas duas coisas têm impactos de tecnologias que não estão na moda hoje, né? Então tem muita coisa que não tá no radar. você citou na tua fala a biotecnologia como Crisper, que é uma tecnologia também antiga e pouca gente fala e e pode trazer uma revolução absurda para muitos muitas áreas, né? Então, eh o que o que muda no mundo hoje é que essa
coisa de de ter aquela sensação de que a gente tem uma estabilidade vai acabar. A tilápia e o whisky, como é que é essa experiência? É, cara, é assim, eu uso a comida mais como uma desculpa pra gente a gente discutir o futuro. A gente tem um parceiro que é a Bioedtec, então a gente leva uma impressora lá, imprime uma tilápia e as pessoas experimentam uma uma tilápia feita na impressora 3D. O ISC ele é feito a nível molecular, ou seja, essa empresa ela usa moléculas para mimetizar o sabor, o cheiro, a textura do ISK.
Então, sei lá, moléculas de cana, de açúcar, etc. e tal, para fazer um whisk a nível molecular. Ou seja, ele não é envelhecido em Tonis de Carvalho. Ele não tem 8 anos, 12 anos, 24 anos, ele tem zero ano, né? E aí fala assim: "Putz, que o impacto que isso tem? Esse é um cara que usa 90% menos espaço físico do que uma produção tradicional, 94% menos água do que uma produção tradicional, uma pegada de carbono 80% menor, que é o mesmo caso da carne impressa." Uhum. Né? Então, se você olha para um país como
o Brasil que vende commodity, quem garante que a China daqui 5 anos não vai estar construindo prédios e prédios com impressora 3D para fazer carne? Meu Deus. Aí agora o único call de Brasil que funcionava a vida inteira. Pois é, essa sensação que a gente tem de segurança, de estabilidade, isso vai acabar porque o que é de novo em tudo isso que a gente tá falando é que o impacto está cada vez mais curto e cada vez maior. É a curva exponencial. Caramba, que assim, a gente aqui, cara, eh, o primeiro episódio do Marketmakers em
julho de 2022, a gente tava na época eleição pegando fogo, né? E a gente entrevistou um gestor, o nome dele é João Landal, um gestor multimercado, a gente tava, pô, e tá aí, né, Lulo, Bolsonaro? Aí ele falou, Salomão, tanto faz, cara, porque no final do dia o Brasil é uma grande fazenda. Então o que importa é como é que tá a dinâmica mundial e os preços das comodes, porque é isso que vai ditar o a popularidade do presidente. Mas é legal você falar, desculpa te interromper, a gente é uma grande fazenda hoje porque o
Brasil fez um investimento de estado, não de governo, na agricultura com Embrapa. A gente só é forte em agricultura por causa da Embrapa, né? Então esses assuntos estão collegados. A gente esquece que um lápis, um papel é tecnologia também, né? Esta caneca é tecnologia. Tem uma frase famosa do de quem trabalha com inovação e tecnologia que diz: "Tecnologia é tudo aquilo que não funciona direito ainda, porque a partir do momento que a sua TV funciona bem, você não encara mais ela como tecnologia e sim como um eletrodoméstico, como não é algo do futuro, né? Não
é algo do futuro mais, né? Então enquanto o IA não funciona direito, a gente vai chamar de tecnologia. A hora que ela tiver bonita já vai ser coisa do passado. Isso é muito importante para quem trabalha com investimento. Eu não sou dessa área, não entendo nada do que vocês fazem, mas é muito importante que esta galera, assim como outros segmentos, entendam de tecnologia. Isso vai muito além de saber usar o chatt. É entender quais são as regras, quais são as leis que movem a tecnologia. Isso é uma coisa que na singularity a gente fala muito.
A curva a curva exponencial que eu falei é uma coisa que todo todos vocês conhecem. Mas analisar essa curva do ponto de vista tecnológico e impacto disso em mudança de comportamento, cultura e de negócio, pouca gente faz, né? Vou vou te dar um exemplo bobo. Pouca gente se atenta ao fato de que quando você olha uma curva exponencial, o começo dela parece uma reta. Ela não incomoda porque ela não tá mudando o teu investimento, não tá mudando a tua empresa, ainda é muito pouco para ter impacto, não tá mudando uma nação. Mas tem uma frase
do de um de um dos livros do Ernest Hemingway, do Hamingway, que ele que um cara vai à falência, ele perguntar porque como é que você faliu? E o cara fala: "Eu fali gradualmente e depois de repente". Cara, é a maneira mais poética de descrever a curva exponencial. E é isso que a gente tá vendo hoje, uma série de mercados, entendeu? Começa gradualmente e aí, [ __ ] isso não me incomoda, isso não muda a minha curva, isso não muda a minha empresa, não muda meu mercado, não muda a minha indústria, aí de repente muda
tudo, né? Eh, então acho que se talvez tenha uma coisa que dê para falar aqui para pra galera de investimento, vocês precisam entender muito rapidamente sobre tecnologia e não é sobre a IA, sobre impressão 3D, é entender quais são as regras, as leis que compõem esse universo, porque eles estão impactando muito, não só na história da sociedade, mas hoje, cara, vão criar segmentos novos, vão criar intermediários, vão matar. A gente viu isso com internet, só que não é mais 20 anos, não serão mais 20 anos. Estão falando de 15, 20,5, né? Então a coisa tá
muito rápida. Ô professor, não vai lá. Aproveitando aí sua presença aqui, eu acho que a gente não fez um, a gente não tem ainda um material assim de alguém que tem a capacidade de resumir e de forma breve assim e lógica. Se você tivesse que explicar para uma criança de 5 anos o que que é a inteligência artificial, pra gente poder mandar aí pro pessoal que nos acompanha e entender e o que que é inteligência artificial, como é que você explicaria, porque você falou muito bem sobre, pô, isso daí já tava há muito tempo na
praça, muitas empresas de tecnologia lá do Vale do Silício usando, só que com chat EPT meio que parece que, pô, do da noite pro dia nasceu essa tal de inteligência artificial, né? Eh, como que você explicaria? Legal. Tem tem um monte de maneiras. Aquela maneira que eu expliquei que é um software e como tu tem software vai impactar tudo. É uma das maneiras de você entender impacto. Quando a gente vai falar sobre intereal, acho que tem uma maneira legal de explicar que é quase tudo que a gente mexe hoje com tecnologia, ela tem um processo
que funciona assim, você tem uma um pedido. Então imagine que eu vou mudar a temperatura do ar condicionado, eu vou apertar o botão aqui e vou fazer um pedido. Imagina que eu vou fazer uma busca no Google, eu vou escrever ali o que eu quero procurar. Procure canecas personalizadas. É um pedido. Esse pedido vai pro computador. Esse computador vai processar esse pedido, vai pensar sobre esse pedido e ele vai entregar pra gente uma saída, uma resposta a esse pedido. O Google vai dar uma lista de sites que tem caneca personalizada. o ar- condicionado vai entender
a temperatura e vai a a vai deixar o motor mais rápido, mais devagar e vai fazer um bipzinho para entender que ele recebeu o comando. Enfim, tudo que a gente pode imaginar funciona nessa nessa história. Quando a gente fala de A, as pessoas acham que IA ela melhora esse meio do caminho, que é o processamento. E é de certa forma é verdade. como ela consegue entender padrões com de uma maneira muito fácil, isso faz com que ela possa receber uma grande quantidade de informação. Então, imagine que, por exemplo, um cientista precisa criar um medicamento novo,
entender o corpo humano, né? A aí falando, não para uma criança, mas entender, por exemplo, como é o enovelamento de uma proteína, é muito complexo. Aia consegue trabalhar com essa quantidade de dados absurdas e entender um padrão disso para fazer uma uma análise e dar uma resposta pra gente do que que pode ser um medicamento novo. Então, trabalhar no cérebro é o que a IA faz com maestria. Só que a grande magia é que ela também trabalha nessas outras duas pontas que eu falei, que é o pedido e a resposta. Você imagine que hoje ela
dá, por exemplo, uma roupagem nova a dois sensores muito antigos, que é câmera e microfone. Que você poderia programar numa câmera antigamente? Ah, se alguém acendeu a luz ou não, teve movimento ou não, então eu vou tocar o alarme. Hoje não. Hoje você tem estação no metrô que se você perder seu filho, você chega lá pro guardinho e fala: "Cara, sumiu meu filho. Como é que ele era?" Ele era mais ou menos desse tamanho aqui, ele tava de bone verde e ele bota essas informações na máquina e a máquina consegue achar o moleque porque ela
consegue entender um padrão, né? Eh, ou você poderia programar um sistema de emergência de bombeiro para ver se alguém caiu desmaiado, quantas pessoas entraram no prédio, enfim. Então, ele dá uma roupagem nova paraa câmera, microfone e uma série de sensores, mas ela também dá uma roupagem nova também na saída. O melhor exemplo disso são as imagens que a gente faz com IA generativa, né? Então ela consegue criar coisas que na programação antigamente não era factível. Então, a magia da IA tá com que ela faz com que tudo que a gente faz hoje de tecnologia, seja
apertar um botão do ar condicionado, seja um Google, seja qualquer outra coisa, tem uma capacidade muito maior de entrega que a gente não tinha antes. Eu joguei no chat EPT, como é que ele explicaria para uma criança de 5 anos? Boa que eia não, ele deu uma resposta bem curtinha aqui. Deixa eu só inteligência artificial. É como um cérebro de mentira que vive dentro do computador. Ele aprende coisas, entende o que o que a gente fala e tenta ajudar, como se fosse um robô inteligente. Mas ele não pensa com uma pessoa de verdade. Ele só
faz o que a gente ensinou ele a fazer. Fofo. Gostei da Será que um dia ele vai pensar? É, tem um tem uma outra coisa que acho que é legal dizer que assim, a diferença da IA para um software tradicional é que um software tradicional a gente programa, né? E e aí você fica muito limitado. Você imagina um braço robótico numa numa linha de montagem. Ele faz um movimento que ele foi programado passo a passo. Olha, você vai vir aqui com o braço aqui, depois vai mudar esse ângulo ou nessa velocidade, vai vir aqui, vai
soltar a solda. Se você mudar o carro de lugar, ele vai soldar errado. Se você entrar na frente, ele vai te cortar no meio, né? A inteligência artificial, diferente da gente programar, nós treinamos ela. Isso faz com que ela possa pegar situações que não são iguais à situação pela qual ela teria sido programada do jeito tradicional. Se você mudar o carro de ângulo, ela vai saber exatamente o que ela tem que fazer, vai mudar o movimento e vai soldar. Se entrar alguém na frente, obviamente se ela foi treinada para isso, ela vai saber a lidar
com isso. Então, existe uma diferença de de poder do que a gente pode entregar que é muito maior do que a gente podia antes com software convencional. Acho que essa é a grande diferença. Boa. Eh, bom, a gente levantou umas bolas aqui. Eu vou voltar com o Fernando. Eh, mas gostei disso, viu, Cava? Quando você quiser também trazer algum ponto a mais. Você também, viu, Fernando? Vamos manter aqui a conversa fluindo. Sabe o que eu fiquei, eu até coloquei uma interrogação quando você falou de quase que uma disrupção do mercado de capitais do da evolução
de a evolução da do blockchain. Eh, é uma tese que está em standby, é uma tese que morreu. Eh, o Mas o que que era essa tese, cara? Essa é uma pergunta de 1 trilhão, porque assim, o que me fascinou, né, é, existe essa dicotomia, né, para investidores profissionais. Vamos, vamos, é muito interessante isso, né? A Microsoft ela fez um IPO em 1986, ela valia 15 milhões de dólares, ou seja, você multiplicou por algumas milhares de vezes. Quem teve uma ciência de comprar lá o Bill Gate lá atrás. Eh, Google, o IPO foi 2004, já
valia uns 80 bi, mas ainda ganharam muito dinheiro, modificaram aí 30 vezes mais ou menos, depende do mercado hoje, mas umas 30 vezes desde então. E a Uber já foi, me esqueci um ano, mas foi uns 12 anos depois, acho que já dobrou desde que fez o IPO, triplicou, mas já valia mais do que 100 B. E tem, por exemplo, muita gente boa, eh, que hoje é chat, é o Open AI, né, que é a empresa do Chat GPT, já vale 300 B e ainda é privada. Os mercados eles estão indo pro pro lado privado,
né, que a captura de valor ela está indo mais para insticionais privados, né? E isso é, não é nenhum problema pro investidor institucional, mas pro pequeno investidor ele tem mais dificuldade de acessar, né? E ao mesmo tempo, né, que obviamente o mercado, a liquidez, ela é uma vantagem, né? Então se isso desse certo, né, se os tokens fossem um mecanismo de captação e não tô dizendo que é uma tese da FC, várias pessoas boas lá fora já levantaram isso. Será que é uma nova asset classo, né, que tem e vamos o retorno do ventory capital
e a liquidez de da bolsa, né? Eh, e 247, né? E s dias por semana, 24 horas, aquela coisa toda, né? seria uma coisa incrível, seria quase que uma asset classa, né, com melhor de de dois mundos, né? Eh, a gente tá longe disso por alguns motivos, né? Os governos eh eles assim tiveram uma série de restrições contra cripto. Eh, e realmente a questão dos uses, né? Antes de tudo, cri alguma coisa. E claro, um purista aí vai poder falar: "Ah, mas serve, já serve para muito". Que é verdade, mas não em escala amigável, não
escala comercial, né? De novo, exemplo da Apple, né? As pessoas não querem programar. Diziam que tinha briga, né, do Volnak com o Steve Jobs lá nos anos 70, né, que o o Volzak ele era um programador, então ele queria que você pudesse customizar o seu PC. E o Jobs sempre teve mais a escola de não vamos fazer para um idiota poder usar, né? E eu acho que essa visão se mostrou correta. E tem que fazer para um idiota poder usar, né? Então assim, cri hoje não é legal para um idiota poder usar. Eh, então assim,
ainda não é uma coisa que tá tão amigável. Mas assim, não acho que acabou. Eh, o a evolução ela é feita de várias que você sobe um pouco depois, né? Eh, todo mundo, as transições ela tem custo, né? Tem tem uma tem uma história interessante, né? Que eh na época do rádio, quando só tinha locutor de rádio, né? Aí chegou a TV, eles colocaram os melhores locutores de rádio para TV, porque a voz e tal, só que, óbvio que é uma coisa nova e que assim não deu certo porque o cara era bom no rádio
e não na nova mídia. Da mesma forma, hoje você vê um Joe Rogan lá fora, né, um podcaster, né? Quer dizer, da mesma forma, não são os melhores caras da TV que vão vão ser as estrelas da nova tecnologia. Internet, por exemplo, eu me lembro quando a internet surgiuos anos 90, ah, o site da BEV vai valer muito. Quer dizer, só porque é uma empresa grande na economia tradicional, você fazer elilação que o site necessariamente, óbvio que o valor da Bev é uma empresa formidável, mas não tá no website deles, né? Então assim, e as
transições elas geram uma série de ruídos, né? Porque os vencedores mudam e as pessoas têm medo, né? As pessoas têm medo da evolução, né? Tem medo da da mudança tecnológica para melhor desde sempre, né? Tem tem uma história que que eu acho interessante também, né? Que o a gente só sabe do Sócrates, o filósofo grego, porque o Platão, que era discípulo dele, escreveu, ele era contra essa tecnologia nova que era escrita, porque ele achava que perdia, né? Que é entonação, que ele gostava de conversar, ele achava que nunca é escrita. E e sempre teve isso,
né? O velho mundo antigo, né? como era melhor antigamente. As pessoas sempre foram nostálgicas, né? Então assim, as transições elas mudam os vencedores, tanto geograficamente, né? A gente tem muito a tese que a China vai ser uma grande vencedora no século, como a as transições elas mudam os perdedores, né? E gera ruído, gera impacto, né? É mais fácil. É engraçado como investidor, né? A gente procura sempre antes, né? Isso é muito bufeteano inclusive, né? A gente procura antes quem vai perder, quem vai se prejudicar com a disrupção, né? Quem é o cara que tá sendo
substituído, né? Aquela destruição criativa do Chum Peter, né? Aquela que o cara veio com esse termo, né? Queele economista austreco, que é distribuição criativa. Toda vez que alguma coisa surge e é criada, vai ter perdedores, assim como vencedores. Então, como investidor, a gente procura, bem mofeteando isso, né? Mas a gente procura primeiro perdedor, que que ó, vamos olhar nosso portfólio, vamos olhar nossa carteira, quem é que vai se ferrar? A gente começa por aí primeiro, então, ah, não temos perdedores, não temos gente que a gente acha que vai ser muito ruptado. Então, ótimo, agora vamos
pensar em ganhar dinheiro, né? Então eu acho assim, tem todos esses ruídos, essas transições. A gente recebeu já a gestora aqui de cripto, né, que fala que essa questão da usoabilidade, né, de você ser mais friendly pro usuário, que a próxima revolução da blockchain para ela poder atingir, eh, para chegar onde ele acha que ela pode chegar, é a questão do ox, né, dela ser friendly, né, pro cara poder utilizar. você tá vendo alguma iniciativa nessa pegada aí que vai tornar e a a tecnologia de criptoativos mais pro usuário final ali poder utilizar? Pois é,
eu torço para que sim, eu torço, eu acho assim, de novo, eh o fato de já ter aí 10 anos não quer dizer necessariamente que não vai, a gente não vai conseguir desatar esse nó. Mas eu acho assim, hoje por que que está zerado, né? Pensando assim, eh, o nosso portfólio, passeando nos setores, né? Eu acho que aí todo mundo tá exposto de alguma forma. fintec, a gente tá bem exposto, né? Eh, tecnologia industrial, a gente já falou de BYD e tal. Agora, cripto hoje a gente não tem porque a gente tá realmente um pouco
decepcionado. Eu vou usar essa palavra com a demora, como a gente não tem compromisso, né? É o bom de ser uma firma generalista, né? A gente não é a Fside de Capital, ela não é a cripto, ela não é ela, ela tem o mandato de tentar explorar as grandes tendências de longo prazo, né? A gente tem muito um hábito, né? que é até um quase que um hobby. Eu pego todo dia no meu terminal eh todas as ações que deram 25% a um ano em dólar nos últimos 10 anos, porque isso é multiplicar por 10.
O capital é meio que o nosso mandato, né? Não quer dizer que a gente vai conseguir fazer, obviamente, mas esses são os vencedores. De novo, jornal de amanhã, né? Se a gente tivesse aqui em 2015, essas são as ações que a gente já sabe, né? E muitas assim, é, você tem que fazer um pouco dos dois. Você não pode comprar muito caro, é growth andar small price para mim, porque você não pode comprar caro demais, a não ser que seja uma Netflix, sei lá, o cara ganha, subiu a receita 80% ao ano, aí realmente, cara,
pode pagar o o preço que for que vai a conta vai ajustar. Assim, poucos eh não pode ser um péssimo negócio, porque se se ele realmente assim não cresceu nada ou caiu o negócio, por mais barato que você compre, eh, não vai ser. E tem alguns vencedores surpreendentes, né? Mas a maioria tá em algum lugar na escala, tá em algum lugar no meio do caminho. Ele nem ele é uma empresa que floresceu, que cresceu, mas também você não poôde pagar demais, né? Tem tem um Então assim, normalmente é uma coisa que tem um pouco dos
dois, né? E e é uma coisa que a gente busca busca muito fazer, né? Esse trade vai lá depois eu não, eu eu queria explorar mais o BID Tesla. Pois é, eu ia perguntar desse trade aí se é uma aposta de que a Tesla vai perder ou não é um trade relativo só tá se financiando por Tesla para comprar BD ou você acha que a grande vencedora mesmo é BID e Tesla vai ficar pelo caminho? É, a gente eh primeiro é importante falar, não tem absolutamente nada a ver com política, com a opinião política do
Elon Musk, não tem, é realmente uma coisa financeira de números. Eh, sempre a Tesla sempre foi um culto, né? Se a gente pega os números, o Valest nunca fez muito sentido, né? É, é óbvio que tem uma [ __ ] lá, tem realmente o valor do cara, é um cara extraordinário e mudou várias indústrias. Eh, nenhum, é óbvio, as pessoas ao lado do Steve Jobs, talvez a pessoa mais importante do século até agora. Quer dizer, mas quer dizer, números são números e sempre foi um valor completamente estrambelhado, né, que as pessoas não faziam muita conta,
sempre foi um culto, só que com a eleição do Trump a gente achou que o culto e nunca se sorteia, né? A gente, primeiro que a gente sorteia muito pouco, né? Hoje é o único short. Se você pega assim os 8 anos que que o fundo FC de Oportunas abriu, cara, a gente deve ter tido três, quatro shorts nesse período. Então assim, é muito, a gente tem um mandato muito flexível, mas assim, a gente raramente sorteia, não é uma coisa que a gente faz muito. Então assim, sempre foi um valuation de estrambelhado, a gente nunca
pegou perto, mas quando o Trump foi eleito, realmente esse valuation foi assim, passou do do louco assim, aí não faz sentido mesmo. E a gente já tinha a posição em BZ, então são coisas independentes, não é um long short puro realmente. Aí ficou, a gente hoje considera até um pouquinho longo short porque diminui um pouco o risco do portfólio, né? Bem ou mal já diminui um pouquinho a exposição ao setor. Agora existem coisas muito fáceis, né? A gente pega a receita mensal de vendas todo dia primeiro. Todas as montadoras do mundo divulgam vendas, cara. Divulgam
vendas que você vê a as vendas da Tesla estão caindo 40, 50% ao ano contra ano. Isso é um fato, isso é um dado. Quer dizer, a gente pode ir nos sites e são dados públicos, públicos, absolutamente públicos. E as vendas da BYID estão dobrando ano contra ano. Quer dizer, por ah, tudo bem, não vai entrar nos Estados Unidos porque eu tenho a tarifa do Trump. Mas, cara, tem muito mais sudestes da Ásia e Américas do Sul no mundo, né? O Brasil é um país interessante que o Brasil tem 11.000 de renda per cápita. O
que é legal que o mundo ele tem mais ou menos uns 11.000 de renda per cápta. Então assim, o Brasil é um mundo, cara. Eh, não é nem a Noruega. A Noruega não é o mundo. A Suíça não é o mundo. E também Bangladeste não é o mundo, sabe? O Brasil, óbvio, é é um país desigual. Claro, mas assim, é um país de renda média. É um país de renda média. Então você vê o sucesso e o a Bid tem 80% do mercado elétrico no Brasil, né? Mais de 80%. E assim, o futuro é elétrico.
Você vê até na China, a China hoje é 50%, a venda de carro elétrico na China é 50 a 55%, crescendo 15 pontos por ano. Daqui a 5 anos vai ser 100%, né? Então, só o mercado chinês aí já vai dobrar a venda deles. Quer dizer, e aí ainda vai ter sudeste da Ásia, Tailândia tá montando fábrica, Turquia tá montando uma fábrica, na Hungria também, quer dizer, Brasil tá montando uma fábrica. Quer dizer, hoje a BID 20% da venda é fora da China. Só quer dizer, nem precisa tanto de ganhar o mundo, mas vai ganhar.
Mas vai ganhar, entendeu? E a Tesla quer dizer, as vendas estão despencando. Por quê? Porque o futuro é muito mais assim para uma diversidade de consumidores, quem foi o comprador da Tesla, né? nos últimos 10 anos foi esse entusiasta da Califórnia, que é uma coisa maravilhosa, é vanguarda, né? Mas o mundo é muito menos Califórnia e muito mais Brasil, né? Quer dizer, a Bí diz, ela tem dezenas de modelos, tem sedan, tem SUV, quer dizer muito mais. É, é pra família que tem três filhos, é pro cara que é solteiro, quer dizer, é. E a
Tesla não, a Tesla tem poucos modelos e tanto ele viu que não podia competir, que aquele evento lá de outubro, de 10 de outubro que apresentou lá as pressas, o robô táxi e tal, aquilo na verdade foi um pivot, porque o cara via que não podia. Olha, não olhem para isso, não olhem que a venda tá caindo 50%. Agora a gente é uma companhia de carros autônomos, vamos acabar com o Uber. Agora é uma companhia de robô que anda sozinho. Quer dizer, isso aí é tão teórico, mas por 10 anos isso é zero de receita.
Quer dizer, é zero. É é é uma fumaça. Só que o cara e criou uma cortina de fumaça porque você não pode olhar a realidade que tá caindo 50% ano contra ano a venda. E a BID sobe 100. E a BID vale 100 bilhões de dólares. Se você me dessem assim pelo mesmo dinheiro, você quer ser o dono da Tesla ou o dono da BID? [ __ ] 1000 vezes a BID. Acho que vale muito mais dinheiro. A BID vale 100 B de dólares e a TJ vale 800. Quer dizer, é uma é uma coisa
por quê? Porque 700 B é o Musk. Quer dizer, tudo bem, o cara é demais, mas calma, o cara é humano, entendeu? Também não, [ __ ] o cara não é Deus, não é, não é possível, entendeu? Então assim, e a coisa foi tão tão nas raias da loucura com a eleição do Trump que aí a gente realmente hoje deve ser um 2% da carteira short test, não é? E Bid é mais do que 10% da carteira. Então assim, não é não é uma coisa que é um long short puro, não é nem para financiar.
Foi realmente quase que um double alfa. A gente procura alfa nas duas pontas. Deixa eu fazer uma análise não financeira porque não é a minha praia, mas uma análise de tecnologia. Eu acho que tem uma questão aí de perder o timing dele, né? E aí se perdeu porque ele tá focado em outras coisas ou não, é outra história. Mas quando a Tesla começou, independente de valer 800 ou não, se é muito, se é pouco, o que eu acredito que muita gente olhava nisso era realmente essa coisa de de olhar para onde ele tá indo. Então,
carro elétrico, carro autônomo. E esse cara tava fazendo muito direitinho, melhorando não só a tecnologia de bateria, que é uma coisa que ficou durante século sem ninguém olhar para isso. Não era relevante no mundo você olhar pra bateria 30, 40 anos atrás. Hoje é extremamente relevante que tudo que a gente faz tem bateria, né? eh melhorando, tirando cobalto de bateria, enfim, tem uma série de resoluções, construindo fábrica de bateria para conseguir eh dar vazão a isso. Não é o maior fabricante de bateria, mas ele ele fez o investimento considerável em montar a fábrica de bateria.
Era a empresa que tinha disparado a maior quantidade de gravação de carro. Ou seja, não adianta, sei lá, Volkswagen fazer, vou fazer um carro autônomo, vou colocar 1 trilhão de dólares. Você não chega no que a Tesla faz porque você não tinha dados para treinar. E a Tesla, além de estar na frente, nessa história, ela tinha muito mais dados para treinar. Eh, o que acontece é que se você não aproveita isso no lance e todo ano ele prometia que em 24 meses, em 12 meses ia ter fôno, e nunca teve, você começa a perder a
confiança nessa entrega. Exato. A história de de robôs, eh, concordo que não é uma coisa pro ano seguinte, mas é uma iniciativa extremamente interessante, porque é um mercado muito grande no futuro, será um mercado muito grande no futuro, que vai pegar não só o mercado residencial, mas o mercado industrial e o mercado de serviço. Eh, mas novamente, se você não bota fogo nessa história para para andar pra frente, você fica para trás. Hoje as coisas estão muito rápidas. Então você tem hoje uma Nvidia hoje que tá construindo quase que o Android dos robôs. Então o
o que o robô dele era uma coisa magnífica, muito melhor do que o da Boston, que era a nossa referência de de robôs homanoides, já ficou para trás. Você tem hoje uma série de indústrias no mundo inteiro que estão fazendo humanoides tão ou mais evoluídos que o da da Boston ou o da da Tesla. Então, acho que tem uma uma questão nessa história de confiança e de velocidade da entrega que acho que ele ficou para trás e aí fica muito difícil você acompanhar porque você vai competir com a China é muito complicado, né? Então eu
acho que tem uma questão aí de que eu acho que muitas das coisas, a história de de Homanoides é interessante porque se você for olhar, eles eram feitos da maneira do software tradicional. Quem aqui todo mundo já viu aqueles aqueles da Boston Dynamics dançando, dando pirueta? Sim. aquilo era programado, hum, não era treinado com inteligência artificial. E o que tá acontecendo hoje, que todas essas novas, cara, e tem dezenas de empresas fazendo isso, estão treinando esses robôs com inteligência artificial. Então, eles estão aprendendo a fazer tarefas mundanas, como limpar sua casa, como ah lavar sua
roupa, eh fazer almoço para você, né, fazer coisas mundanas. E aí, cara, eu acho que tem uma uma questão de olhar para pra tecnologia evoluindo que é muito complicada, parece distante, mas lembra do que eu falei do gradualmente depois de repente você já tem hoje robôs da Unitri, é uma empresa chinesa que você compra por 15.000, 000 20$ 2$5.000. Putz, ainda é caro. Putz, ainda não faz nada. Mas vamos imaginar 5 anos para jogar um um número qualquer. Esses robôs vão cair o preço que vai ganhar escala, vai ganhar e a tecnologia vai evoluir e
eles vão fazer essas tarefas com maestria. Aí eu pergunto para vocês, vocês preferem, se você botar isso, dólar, imposto, o que for, nós estamos falando um preço de um carro. Você prefere ter um carro ou ter um robô que vai arrumar sua casa, limpar suas coisas e fazer cozinha para você programado por um chefe michelan. Eu já não tenho carro hoje, imagina daqui 5 anos. Você entende? Então isso que pra gente pode parecer muito distante até num país como o Brasil que é desigual e num período muito curto de poucos anos, isso pode ter uma
explosão, né? Então, e eu acho que a coisa do Humanoide foi uma decisão correta dele de ampliar o foco da da Tesla para um mercado ainda maior, mas concordo com você, né? No final isso acabou virando uma promessa e acabou virando um um desvio de assunto. Olha, eu não tô entregando aqui, então olha que legal que eu tô fazendo aqui, né? Eu eu imagino que no mercado de vocês a questão de confiança no futuro tem um componente fundamental. E aí se pegar um cara que tá todo ano prometendo coisas e não entrega, aquela aquele show
que ele fez de mostrar o robotax, aquilo foi para quem entende daqui no um balde de água de água fria. Por quê? Porque ele os homanoides estavam todos controlados por humanos. E aí você tá entregando um negócio e e não vou dizer mentindo que é muito forte, mas não contando toda a verdade fica esquisito, entendeu? Para quem é mais as antigas é é o é o Pep. Já tirei a vela do episódio do Chapolim, né? Que ele acha que a porta abre sozinho, não é? É o cara falando: "Pep, já tirei a vela". E abre
a porta lá para ele. É, é um humano controlando o trabalho. E aí hora que você junta isso com todas as outras promessas, entendeu? Isso dá uma insegurança para quem é de tecnologia, falar assim: "Putz, o cara não tá na velocidade que deveria estar." Uhum. Porque hoje tem são dezenas de concorrentes fazendo humanoides, né? Então, carro elétrico hoje você tem, [ __ ] um monte de gente fazendo e e botando grana. Então, aquela vantagem que ele tinha, tecnológica, competitiva, de visão, aquilo caiu por terra, entendeu? É quando você falou da importância da confiança, né? O
as ações caíram 9% no dia seguinte ou eventos, né? É interessante, né? E a da Uber subiram, né? Porque a Uber ela tem sofrido, exatamente, né? Com a questão do robô. É porque o preço da ação, quando a gente olha lá na bolsa, tá? Não não é o que a empresa faz hoje, mas é o que o mercado acha que ela vai fazer no futuro trazido ao valor presente. Então, quando acontece alguma coisa que mostra que aquele futuro não vai ser tão bonito, isso no dia de hoje vai ter um impacto, né? Então, por mais
que tivesse fazendo bem as coisas hoje, né, a gente vê que o impacto sempre reflete o futuro. Eh, só para fechar as coisas que já foram ditas aqui no caminho, quando você falou da da impressora 3D e ameaça o Brasil, né, nisso, primeiro, fiquei curioso saber, é bom o whisky, o sabe se o resultado é bom? Porque é tilápia, assim, eu viveria sem comer tilápia. Agora, se tem um whisky bom aí, tem É, mas não é tilápia, né? É qualquer carne. Eu posso fazer para você um bife de beijaflor, porque eu não mato o bicho.
Eu colho a célula do bicho, cultivo ela em laboratório e depois faço a impressão do bife. Então isso é uma das graças. Você não maltrata o animal e não mata o animal e você tem uma uma não tem mais dependência da espécie. Mas e o Sabor? É, pô, de beijar flor já não sei, né? É o Sabor, eles ainda estão trabalhando, né? Você tem algumas dificuldades técnicas ainda, mas a evolução disso tá muito acelerada, né? Então, eh, agora, novamente, se nós estamos falando de mercado, cara, sabora, boa parte do que você come hoje, o sabor
é de mentira. Segunda coisa, para uma China, o sabor não é relevante. O chinês bilionário lá da da que tá lá na China, ele vai continuar comprando o aguil da da do Japão, né? É, nós estamos falando da China da carne e proteína pros chineses com carne impressa. Então são coisas diferentes. Em relação ao whisk, eu não entendo nada de whisky, mas eu eu já tive a gente já serviu para mais de 150 pessoas. O que a gente vê que quando as pessoas entendem muito do whisk, o que eles falam é: "Esse é um whisk
que ele tem um gosto mais frutado." É perceb, é muito fácil perceber que ele não é um um whisk envelhecido, mas ele não arranha a garganta que nem um whisk novo. Agora, novamente, a graça dessa história é que esses caras chegaram nisso nos próximos anos, usando inteligência artificial, eles vão melhorar muito a escolha de quais as moléculas que eles podem combinar para chegar no sabor perfeito, entendeu? Então é uma evolução tecnológica. Tá, mas a minha dúvida era mais, eu não sei nem se você tem essa resposta, professor, eh, o fato do Brasil ser uma economia
muito apoiada no agro e a gente vê uma um potencial competidor, uma impressora 3D, né? O o quanto isso deveria ser um ponto de atenção para o Brasil, né? O quanto isso pode de fato ser uma ameaça ao Brasil ou o Brasil pode até se eh se beneficiar porque ele dá o insumo para isso? Enfim, como é que entra o Brasil como analogia do uma grande fazenda nessa história? Você, eu acho que elas estão todas em stealth modes ainda, mas eu não tenho nenhuma dúvida que as maiores empresas de carne do Brasil já estão investindo
nessa tecnologia, né? Então, Uhum. Eh, não tão de bobeira. Quando a gente fala de Brasil, né, enquanto nação, nós estamos atrasados e nós deveríamos estar olando com muito carinho para todas essas questões, seja a questão de emprego, seja questão de de olhar pra tecnologia, né, seja IA, seja impressão 3D, seja o que for, a gente deveria estar investindo muito mais. Óbvio que a gente nunca vai conseguir investir o quanto a China investe, o quanto os Estados Unidos investe, mas a gente deveria estar olhando com muito mais carinho para isso, né? Porque se a gente já
tem a sensação de que a gente tá para trás, cara, a gente vai ficar para trás num numa maneira, o nome do meu livro é para os seus próximos 1000 anos, porque ele brinca com essa coisa de que a evolução, o cursile da Singular te falou isso, né? Os próximos 100 anos vão ser equivalentes a 20.000 anos de evolução do de eh de progresso do ser humano. E é isso, você olha os últimos 100 anos, o que o ser humano evoluiu tecnologicamente, se olhar 100 anos atrás da tecnologia que a gente tinha, sentimento que a
gente tem é que tava na idade da pedra, né? Olha pra medicina 100 anos atrás, a gente não sabia o que que era tipo sanguíneo há cento e poucos anos atrás. Então, se a gente olhar os próximos 100 anos, a gente vai evoluir muito nessa história. Então, se a gente acha que a gente tá para trás já, você imagina que aqui 100 anos um país como o Brasil, 1000, 5000 anos atrás do Estados Unidos de China, nós vão virar formiga, né? Então a gente deveria estar olhando com muito carinho para tudo isso e obviamente não
vamos ter a mesma grana, nós não temos o mesmo investimento histórico, né? Porque a China não é só a questão da tecnologia, não é só questão de ecossistema, de estrutura, de de logística que eles têm, é também a quantidade de gente que ele treinou para isso, né? Eles investiram muito em educação nas últimas décadas. Então, eh, a gente não tem essa história, mas a gente deveria estar olhando, [ __ ] quais as nossas forças, quais que o Brasil pode ter de bom para de repente, talvez a gente não vai ficar nunca na mesma altura que
Estados Unidos e China, mas a gente não pode ficar tão para trás como a gente vai ficar se a gente não olhar para isso com muito carinho. Uhum. Tá. Eh, deixa eu só trazer mais uma pro Fernando. Eh, e na verdade, Fernando, que você usou o termo buffeniano, né, fazendo referência a Warren Buffet e a gente aqui, né, como investidor de longo prazo, a gente olha para longo prazo, mas hoje em dia o que que é o longo prazo? Eu queria saber a sua opinião, que o professor trouxe aqui eh muitas evidências que mostram como
o mundo está mudando rapidamente. E você já é um investidor com essa cabeça mais voltada pro global, então já tem essa percepção. E quando a gente fez um episódio, um dos mais memoráveis que a gente fez aqui no Marketmers, o Cristiano Souza trouxe um dado para mostrar como o investidor hoje ele é mais imediatista. Ele trouxe lá um gráfico que era algo como nos anos 70, você carregava as ações por 300 anos, hoje o investidor em média fica com uma ação por três ou se meses, algo assim muito, acho que não é seis meses não,
acho que é três meses por aí, algo é assim, tem uma queda muito drástica para mostrar que as pessoas hoje são mais imediatistas e não olham para o longo prazo. Perfeito. Mas ouvindo vocês falarem, eu começo a fazer o advogado diabo pensando, mas será que as pessoas não deveriam ser mais imediatistas, visto que as coisas estão mudando mais rápido? Enfim, como é que você vê essa relação de investimento de longo prazo? O que que é longo prazo? Longo prazo mudou? Enfim. Olha, vamos lá. É uma ótima pergunta. Eu direi que sim e não. Sim, eu
concordo que as coisas estão mudando cada vez mais rápido, né? É claro. Eh, uma pessoa que viia aí na Idade Média podia praticamente passar a vida sem ver grandes mudanças, né? Eh, eu nasci em 1980, tô aqui falando minha idade, mas as coisas que eu já via, quer dizer, as mudanças que eu já vi, cara, coisas assim, viajar e torcer pra foto ficar boa ou pôra, aquela dor de ligar pra namoradinha e o pai atender, quer dizer, coisas que a gente se esquece que a gente viveu, cara. Então, é, é um fato que as coisas
elas cada vez vão mudar mais rápido. Isso é um ponto. Por outro lado, uma coisa que eu até falo muito lá pra garotada, né? série do estagiário, os analistas mais jovens. Eh, cara, nesse mundo que a tensão é um bem cada vez mais escasso, eu acho que a tensão e o foco superper, por exemplo, a capacidade de ler um livro, a capacidade de concentração intensa de muitas horas, significativa. A gente se orgulha muito lá de fazer pesquisa profunda, pesquisa como a gente acha que pouca gente faz no mundo. Então, assim, eh, isso eu acho que
cada vez mais vai ser um super poder. Então, se o mundo tá indo para aí de ser automatizado, o robozinho, essas coisas que todo mundo sabe, na verdade, cara, eu acho assim, vai ter mais valor a capacidade de fazer pesquisa aplicada, profunda e de longo prazo, né? E muita besteira também é dita, por exemplo, ah, hoje é impossível bater um índice, por exemplo, é uma coisa, na verdade, que aconteceu foi muito interessante. Eh, o que que é o SNP? Vamos lá. Aquele índice que ninguém bateu. Eh, na verdade fez sob critérios quanto maior o valor
de mercado, ao contrário do Bovespar atrás que era por quanto era negociado, né? Que é um, não é to que era fascídimo bater qualquer gestor bate porque também na toa que o Ike Batista, as empresas do Ike aí dominava até Demar nos anos 90, o velho, usar até Demar que era maior peso porque era mais negociado nos anos 90. Enfim, que que aconteceu com a SNP? É como é as maiores empresas têm mais peso, né? Apple, Alfabet, sei lá, as maiores, todo mundo sabe quais são, são as que tem mais peso, que tem mais valor
de mercado. E o que aconteceu que a evolução nos últimos 15 anos, esse advento, esse boom da tecnologia, elas estavam muito bem posicionadas para surfar essa onda. Então aconteceu porque no longo prazo qualquer pesquisa acadêmica mostra que small caps performam um pouco melhor, os dois pontos por ano a mais. Você pode pegar aí os últimos 100 anos nos mercados globais. Foi isso que aconteceu. Eh, a small caps ou mid caps, elas performam uns dois pontos a mais por ano em média do que as lord caps, porque é lei de grande número, cara. Quando você tem
1 trilhão de dólares, você dobrar de tamanho é mais difícil do que um cara menor, né? Vai ter vencedores ali, bilhetes de loteria que que vão puxar nas menores. Só que como nessa última década as maiores empresas elas estavam muito bem situadas para surfar, né? Eh, porque aconteceu que o certo era você tá nas maiores, então ninguém bateu o SNP, porque o cara tem o maior peso na nas empresas de maior valor e essas empresas estavam mais bem situadas para bater todo mundo porque elas pegaram, elas surfaram esse bom. Agora a gente não tem nenhuma
garantia que nas próximas décadas, eu tenho quase que uma não garantia, vão ser as mesmas vencedores, porque a história mostra que os vencedores mudam, né? Tanto geograficamente a gente pode pensar, pode filosofar aqui já foi dos gregos, pros, pô, romanos, portugueses, ingleses, holandêes, ingleses, pelos americanos e meu bastão tá passando de novo. Eh, e a mesma coisa as empresas, cara, os vencedores não são os mesmos. Por uma série de razões, os vencedores vão mudando. E assim, então o que acontece que não quer dizer que é tão difícil, quer dizer que a gente viveu uma época
que realmente a melhor coisa podia ter, jornal de amanhã, né, a melhor coisa podia ter feito era comprar SP, ir para casa. Mas assim, de dois a gente, cara, os investidores têm memória muito curta. 2000 para 2010 o que você podia, melhor coisa podia ter feito era comprar China e Brasil e mercado emergente. E a memória é curtíssima. Nos anos 80, ah, claro que inovação sempre vai ser uma coisa japonesa. Claro que ninguém nunca competir em tecnologia com os japoneses, pô, né, pô? Tava vivo. Quer dizer, quer dizer, então a coisa, o bastão ele vai
continuar passando, entendeu? E aí vai a gente vai ver épocas que realmente o índice deixa todo mundo para trás e a maioria das épocas que todo mundo que bons gestores vão bater. Então por que que a gente não fica na praia e compra tudo sem pia? Porque realmente a gente acredita, como outros acreditam, claro, que a gente pode adicionar alguns pontos de performance anual. Então assim, te dando uma resposta longa, sim, as coisas vão mudando cada vez mais, mas não. Eu acho que a pesquisa aplicada e foco de longo prazo, né? Quanto mais gente olha
pro curto, eu acho que mais vai ser mais super poder e mais vantagem poder olhar e adicionar valor no longo. Pô, que legal sua resposta, porque eu vai bem na linha do que a gente acredita aqui no eu e o MAT tocando a parte de investimento de ações marketers que a gente a gente acredita que olhar pro longo prazo acaba sendo uma vantagem justamente por pouca gente tá olhando para isso. E quando você falou do super foco aí, eu acho que é uma vantagem adicional que eu, Josu Mate, quando faz o podcast aqui que a
gente tem em relação às outras pessoas, porque fazer o podcast é uma [ __ ] experiência de super foco para mim, de estar conversando com pessoas inteligentíssimas sobre um assunto que não necessariamente a gente domina e a gente tá focado aqui o tempo todo só na conversa. E é uma vantagem que a gente tem em relação até a nossa audiência, porque eu sei que muita gente, pô, são milhões de pessoas que ouve market makers, a galera ouve dirigindo, ouve na academia, ouve passeando com o cachorro, lavando a louça, então por mais focada que ela esteja,
não vai est 100% focada aqui. a gente consegue, talvez, fica até a dica aí, se puder sentar. Eu geralmente faço isso em casa. Quando eu vou ver um podcast, eu abro lá meu tabletezinho para ir anotando as coisas ou então já pego um papelzinho que para até absorver melhor ainda aquela hora ali, aquele momento de concentração, de estudo, né? Mas acaba sendo uma vantagem quando você condiciona o seu cérebro a isso e ajuda para várias outras coisas, né? Is é um treino do mesmo jeito. Se malha, a gente tem que treinar musculação cerebral mesmo. Show.
Eh, ia ter mais, ah, só para fechar esse assunto, eh, você acha que nessa última leva aí que você falou das mudanças, né, os bastões passados, você acha que a evolução da indústria de ETFs também ajudou a essa essa performance dos índices? Porque também é mais dinheiro indo para lá e meio que se retroalimenta, né? Como tem mais dinheiro indo para lá, é mais fluxo comprando as maiores empresas que sobem com isso e, enfim, e vai se você acha que de certa forma isso deu uma inflada? Tem um pouco de verdade nisso. Quer dizer, primeira
coisa, os índices, vanguard, isso tudo uma ótima coisa, né? Tantas fortunas lá atrás que se perderam porque não souberam investir. Se já existia CTF, índice, talvez muitas dessas famílias ainda tivessem aqui, né? Então assim, nada contra. Eu acho que esse complemento, não vejo ETFs como rivais de gestoras como a nossa, pelo contrário, eh, eu acho que tem um pouco disso de influência realmente, né? O movimento manada influ um pouco os índices, mas cara, eu acho que no final as coisas se nivelam, porque também não adianta, é igual a gente tava falando de Tesla, né? No
final são os números, então assim, cada empresa é uma história, são cestas, não tem nenhuma mágica ali que torna nada de imbatível, né? São cestas de papéis feitas com, a gente pode pensar nele como um gestor. É um gestor que segue três critérios quantitativos. Então, acho que a melhor forma de pensar num índice, pensa como se fosse um gestor. É um é um gestor que segue esses esses parâmetros previamente combinados. Olha, eu sou seu gestor e eu vou fazer assim, quanto maior o market cap, mais vai ser o que eu vou comprar. Ou então eu
sou gestor, vou fazer assim, eu vou comprar ações de consumo europeu, um ETF de consumo europeu e por aí vai. Quer dizer, eu não existe nenhuma mística. Eu eu acho que pode falar assim, por exemplo, a gente tinha o Uber, quando o Uber entrou no índice, no dia lá subiu 5% para Pel, mas cara, eu acho que no longo prazo não é isso, não é? Eu acho que no longo prazo sempre vai ser o fundamento, sempre vai ser a realidade, a realidade no e crua do dos fatos, entendeu? Então eu acho que se no curto
prazo assim, no longo prazo não me preocuparia tanto a não ser realmente, ah, muita gente discute, ó, se 95% for passivo, cara, melhor para quem é para quem é gestor ativo, né? porque vai ter menos gente competindo. Eh, Tomara, né? Então também não me, eu não acho, eu acho que eles são muito mais complementares, né, do que do que competidores. É isso. Acho é um papo para outro episódio, mas eu já discuti com alguns alocadores de qual que é o limear entre o porque eu acho que nunca vai chegar em 95%, mas tem algum patamar
ali que vai chegar, vai ser quase o ponto do chega agora a gestão ativa, o stock picking vai voltar a ser valorizado. Mas a gente deixa para uma agora do meu lado é interessante porque dependendo com quem você tá conversando, a questão de longo prazo hoje é o assunto da vez. Vocês não têm filho, não. Vocês t cara de 15 anos de idade. É. 18. Que idade? Tenho. 12. Então, pega teu filho de 12 anos, daqui 10 anos ele não entrou no mercado de trabalho. A carreira dele, nós estamos falando de 40, 50 anos e
vai viver 100 anos. Então, o ápice dele, nós estamos falando daqui 40 anos. Então, pra galera hoje que é adolescente e tá na escolha profissional, para pra galera que é pai, mãe e tá olhando para isso, a verdadeira discussão hoje é no longo prazo. Como é que eu preparo essa geração para esse futuro que ficou impossível de prever? Porque assim, na nossa época temos, somos de gerações diferentes aqui na mesa, mas imagino que todos nós passamos pela mesma situação, né? E eh já era difícil escolher carreira, mas era muito menos complexo do que é hoje.
Você tem uma quantidade absurda de carreiras a mais e tem um fantasma da em tudo. Então para esta galera hoje a conversa de longo prazo é muito mais interessante e pertinente do que o curto prazo. Eu tinha até anotado isso daqui. era o tema que eu ia levantar justamente porque sobre mercado de trabalho acho que foi um assunto que a gente ainda não abordou aqui o impacto aí nisso e eu acho que também tem uma mística muito grande aí em torno disso, né? Porque eu acho que se pegar matérias lá da década de 80, 90,
início dos anos 2000, sempre tinha história do das os trabalhos que não vão existir no futuro, né? E muitas dessas coisas foram buchitagem, né? Não não aconteceu nada disso. Gerita para vender curso de educação e tal, né? E tem a questão dos empregos do futuro também. Inclusive, teve um, acho que é um meme ou um vídeo de uma mãe falando que tá preparando o filho pro emprego do futuro e alguém pergunta: "Qual é esse emprego?" Não sei, né? Ele não existe ainda. Então, tipo, é, se eu puder desmistificar um pouco isso, qual o impacto verdadeiro
da IA no mercado de trabalho? O que que a gente pode esperar nos próximos anos? Meso é engraçado para caramba. Eu acho que ela teve só a dificuldade de explicar o que o o que o que que realmente tá acontecendo, né? Eh, o meu livro é sobre isso, né? O meu último livro eu escrevi pra minha filha. Minha filha tava com 17, agora tá com 19 e fala sobre isso. Então, o meu livro é exatamente isso. Como é que a gente se prepara para esse futuro de de de profissões que ainda não existem, né? Agora
é muito diferente do do meme ali que ela não soube explicar. Eu acho que o o ponto dessa história é entender que se a gente for fazer um paralelo de antigamente, o que a gente vê muito é sempre que alguém vai falar de profissão do futuro, vai falar sobre a profissão que é o futuro daqui 2 anos, 1 ano, 3 anos, qu toda matéria que você vê, as profissões do futuro, o cara tá falando do futuro daqui um ano, não daqui 20, daqui 30, que é a discussão que a gente tem que ter quando a
gente falar da nova geração, né? Eh, e quando você fala daqui um, 2, 3 anos, vira o que você falou, vira uma discussão para vender um revista, para vender um curso, para vender alguma coisa assim. Porque a grande dúvida é como é que a gente olha para 20, 30 anos. E aí a questão deixa de ser falar sobre profissões, ainda que a discussão sobre escolha de profissão continua impertinente e passa a ser sobre habilidades e habilidades que eu preciso ter para me preparar para essa realidade. Porque não dá para olhar pro teu filho e falar:
"Putz, qual a profissão que vai existir quando ele tiver 30 anos de idade?" É impossível ter essa conversa, né? Mas naturalmente quando ele tiver 30 anos de idade, cara, muitas das profissões que existem hoje ou vão deixar de existir ou vão perder a relevância e muitas vão aparecer e muitas vão se transformar. Pô, design. Design é uma profissão, né? Se você um cara que é design, é uma profissão muito antiga, mas se olhar só nos últimos 10 anos, não precisa, não precisa olhar os últimos 50, nos últimos 10 anos, o quanto a profissão de design
mudou. Exato, né? e o quanto ainda vai mudar agora com IA e com eh é é uma mudança muito brutal. Então, acho que a discussão passa a ser quais as habilidades que a gente precisa trabalhar para se preparar para esse futuro. Obviamente que no livro eu falo também sobre impacto dessas tecnologias no mercado de trabalho, eu falo sobre escolha de profissões, eu falo sobre habilidades. Então é um livro que eu escrevi para ela, então é um livro que eu passo um pouco sobre tudo isso. A ideia é que pras famílias seja uma maneira natural de
ajudar essa discussão a acontecer. E obviamente que se você não vai se aposentar nos próximos 3 anos, o livro vale para vocês também, né? Mas eu acho que a discussão é essa, é muito mais falar de habilidades do que qual é do que qual é a profissão, entendeu? E pode dar uma palinha aí de quais são essas habilidades, o que que você aborda lá? Po, posso, acho que são são várias, tá? E algumas a gente promete que vai ler o livro, tá? Não, pô, não, assim, são várias. Algumas, eu nem chamo de habilidades, mas de
guarda-chuva de habilidades. Então, por exemplo, o empreendedorismo não é uma habilidade, é um guarda-chuva de habilidades, né? Eh, por exemplo, aprender a vender, a vender no sentido amplo, né? Tipo, sei lá, você vai abrir uma startup, você tem que vender você, tua ideia para um investidor, depois tem que vender seu sonho pro sócio, tem que vender, né, sócios e equipe, tem que vender seu produtos funcionários. Ou seja, eu tô falando de vender no sentido amplo. Vender, seja marca pessoal, seja lá o que for, é uma das habilidades dentro desse guarda-chuva de empreendedorismo. Tem várias outras.
Criatividade é uma outra que não é exatamente uma habilidade, mas que tem a ver com o que você comentou de foco e tudo mais. Cara, a gente precisa tá sempre aprendendo. A realidade nova é essa. As coisas estão mudando. Não existe mais uma única profissão, isso hoje, e que você não tenha que estar sempre aprendendo. Nenhuma. Todas elas estão mudando numa velocidade absurda. Então, estar sempre aprendendo é uma das coisas que a gente precisa trabalhar. Isso não é uma coisa nova, né? Se fala sobre lifelong learning há muito tempo já, mas é uma coisa que
ainda é menospreisada por executivos e quando você vai falar com a molecada, eles nem sabem da existência disso, porque na cabeça deles estudar e aprender é sinônimo de escola ou de universidade, né? Então ele fala: "Pô, mas eu tô o dia inteiro aprendendo e nós estamos falando de um conceito um pouco mais amplo, né, de readaptação e tudo mais. Então, acho que são várias essas habilidades. Eh, mas acho que essa inclusive parte da da graça da discussão, né, da gente tá sempre conversando e falando: "Puta, quais quais fazem sentido para você? O que que você
acha que vai mudar no mercado?" Enfim, eh, porque se a gente não olhar com essa visão de longo prazo, a gente tá se preparando para um cenário que é real, cara, que muda todo ano. Uhum. Eu acho que essa é a grande vantagem da profissão investidor, né, que é é uma pessoa que ela ela é genuinamente curiosa e tem que tá sempre aprendendo e tem que carregar junto contigo humildade de não sem nada, o sem muito pouco e até o pouco de paranoia de talvez eu esteja errado do que daquilo que eu acho que eu
sei, né? Então o investidor acaba conseguindo se adaptar, que é diferente do analista. Sempre sempre pergunto, pô, qual a diferença de um analista de ações e um investidor de ações? O analista de ações, às vezes, ele é especialista em um determinado setor. Então, você vai falar com ele sobre bancos, sobre petróleo, ele vai saber tudo sobre bancos e mas a cabeça dele tá condicionada. Ele não talvez não vai conseguir ver que, cara, mas talvez o setor de petróleo não vai tá aqui daqui 5, 10 anos ou vai tá uma dinâmica diferente, é melhor você. Eu
falo assim pro pros, vocês são meus olhos, você vai saber muito mais do setor ou às vezes da empresa do que eu. Esses são meus olhos, eles estão porque eu não posso olhar tudo com a mesma tempo ou profundidade. Agora a tarefa do gestor é justamente sintetizar a informação. Aí que entra um pouco de arte, né? Que os olhos são eles, né? Mas assim, o gestor ele sintetiza e mistura a informação. O que que é mais relevante? Porque apesar disso você ver, ele busca a verdade e o gestor ele ele põe isso no liquidificador e
tenta encontrar teses, né, e misturar isso tudo. E e aí até filosofando um pouco aqui, quero ouvir os dois, tá? Você falou criatividade. Eh, a criatividade vai ser uma coisa ainda predominantemente humana ou a vai ser possível também ser substituída a criatividade? Como é que você vê essa se o ser humano vai ter um protagonismo nisso para sempre? Eu acho que vai. Lembrando que muitas das nomenclaturas meio que perderam um pouco sentido. Se você perguntar pra minha mãe o que é criatividade, ela vai confundir criatividade com entrega. Ela vai, ah, um designer é um, ah,
ele é criativo, o que ele faz é criativo, né? Então, muitas vezes a gente confunde a entrega com criatividade. Então, quando a gente olha hoje para as e generativas, eh, muito do que eles fazem hoje era chamado de criatividade antigamente, mas a gente começa a ter um entendimento maior. Po, isso não é criatividade, né? Você não tá trazendo nada novo. Então acho que criatividade sim continua sendo essencial, mas muit das coisas que eram chamadas como coisas criativas, a IA já está entregando hoje. Isso faz com que isso tenha impacto no que a gente consideravam que
eram as carreiras, entre aspas, né, criativas. Lembrando aqui, gente, quem quem hoje trabalha em muitas profissões, o cara que é cientista, ele precisa ser extremamente criativo. E na visão de repente da minha mãe, talvez o cientista é o que esteja mais distante de uma profissão criativa, né? Eh, muitas das profissões, programador precisa ser extremamente criativo. Então, muitas das profissões já precisam ser criativas e vão precisar continuar sendo. O que a gente tem que fazer agora nos próximos anos é entender o que que a gente vai usar essas tecnologias para melhorar essa criatividade e o que
a gente não vai usar. E como que a gente melhora sua criatividade? Porque isso é outra coisa, porque se você conversa, eu converso muito com com a nova geração, né, por causa do livro e já dava aula para adolescentes nesses últimos 10 anos e tudo, ter feito muita aula para family office e é muito comum você encontrar adolescentes, pessoas que falam assim: "Ah, mas eu não sou criativo". Cara, e não, não é criatividade não é um dom. Criatividade é uma maneira de trabalhar, porque as pessoas são diferentes, né? Você é mais ágil do que eu,
ah, ou eu sou mais inteligente que você. Claro, as pessoas são diferentes, mas não encare criatividade como uma coisa de tenho ou não tenho. Então isso dá para ser trabalhado. Isso tem a ver com cultura, tem a ver com referências, tem a ver com, né, um monte de coisa que a gente pode trabalhar para para ser mais criativo. Você tem neurocientistas que explica que o cérebro não cria nada, ele mescla, ele entorta, ele ele divide, ele faz mexap. Para isso você tem que ter toda essa cultura e esse conhecimento para poder servir de matériapra paraa
criatividade. Então, eh, eu não tenho dúvida de que criatividade continua sendo algo muito relevante. Acredito que vai ser ainda mais relevante, porque para as outras coisas a gente vai ter IA para entregar. Eh, mas isso passa inclusive por uma amadurecimento de de tomar cuidado em como é que a gente usa IA, porque uma boa parte das pessoas vai começar a usar a IA de uma maneira que ficarão cada vez menos criativas, cada vez mais aprenderão menos, cada vez mais terão menos crio para avaliar o que a IA está entregando. Esse que é esse é um
risco enorme, né? Assim como a falta de foco que você comentou. já é consequência de um uso errado de tecnologia que a gente faz, né? Eh, dos vídeos curtos e da quantidade de dopamina que a gente chega uma hora que você não tem mais paciência para nada. Você vai ver um filme de 2 horas, cara, você nem um entretenimento em si você consegue curtir mais, entendeu? Você falou do livro, mas não é só o livro, né? Tem um filme de duas horas, dá aquela barrigadinha no filme, você já quer pegar o celular para ver, putz,
será que alguém mandou alguma coisa? Será que tem alguma coisa? Então eu acho que toda essa essa essa discussão, ela parte do amadurecimento de como a gente usa tecnologia também. Uhum. Sabe que interessante só desculpa que isso foi muito legal, uma reflexão recente que a gente teve que a gente fez um relatório de 40 páginas, na verdade foi o Mateus, né? nosso sócio analista fez um relatório de 40 páginas de uma empresa e aí a gente entregou para um investidor que a gente queria falar sobre essa empresa. Aí ele falou: "Não, não, me dá o
relatório inteiro, eu quero ver". Aí o Aí a gente falou: "Não, não, mas é assim, tem 40 páginas, mas se você quiser ler só a primeira página que ele sintetiza o relatório inteiro." Aí ele falou: "Por quê?" Aí a gente: "Como assim?" Por qu não? Por que sintetizar? Eu eu quero ler tudo. Eu quero entender tudo que você tem ali. Por que que eu vou? Sabe? E esse porquê dele me voltou com uma coisa de, nossa, realmente a gente busca tanto, não vamos transformar isso num vídeo de um minuto, vamos transformar isso num relatório de
uma página, que assim, no final do dia sintetizar acaba sendo um bom exercício, mas as pessoas estão meio que se acostumando. Questões, duas questões aí. Você tá correto no seu pensamento de sintetizar, porque querendo ou não, você tem que atender a demanda de mercado. E a demanda de mercado não tem paciência, não tem tempo e quer o mastigado. Ele também tá correto, entendeu? Cara, eu leio o livro hoje, às vezes uma frase do livro é a frase que te faz refletir e que muda a tua maneira de encarar alguma coisa, a maneira de ver o
mundo. É uma frase. Só que essa frase não é a frase que vai pegar para você, não é a frase que vai pegar, a frase que vai pegar para mim. Então, ler um resumo de um livro para mim não faz o menor sentido. Uhum. Né? Só para poder falar que eu li o livro. Então, eu acho que as duas coisas fazem sentido. Você querer sintetizar, porque, cara, querendo ou não é o que o mercado tá comprando hoje, né? E eh a ticotização da, né? Ninguém mais tem paciência. Tit não dá nem para falar essa frase.
Eh, mas ao mesmo tempo ele tá correto, cara. Porque às vezes é algo que tem ali, lembra que eu falei da criatividade que vai juntar com outro conhecimento que ele tem e falar: "Opa, pera aí, tem algo aqui que me traz uma luz". Mas a conclusão que me veio foi a sintetização tem que vir de algo muito profundo e não o contrário. A gente não pode, fizemos um super estudo, não, não. Faz uma página só, entrega, depois a gente vai. Não, a sintetização tem que vir de algo muito profundo. Mas desculpa, geralmente esse algo profundo,
ele vai ter relação com muitas outras coisas que nem fazem parte daquele core do assunto. Uhum. Né? Então, muito do que a gente conversou aqui tem a ver com isso. Você fala de uma coisa, de repente faz, você puxa outra de outro segmento ou de outra tecnologia e aí você entende, né? Não dá, vocês trabalham com investimento, vocês sabem, não dá para analisar e só aquilo. Você tem que olhar geopolítica, você tem que olhar uma série de outras questões. Uhum. Vocês têm que entender de como é que as empresas funcionam, né? Porque a gente sabe
que culturalmente faz muita diferença você saber que hoje um gestor fica pouco tempo no comando. Faz muita diferença. Você entender a diferença de uma empresa japonesa, de uma empresa sulcoreana, de uma empresa norte-americana, faz muita diferença na análise. Então tem coisas que não estão ali, né? Então esse teu conhecimento mais amplo da história é que vai ajudar você a fazer uma análise que seja mais efetiva. Exato. É a economia da tensão, né? Eh, até várias pessoas já falaram, né? Ah, na Idade Média o cara que tinha terras era rico. Aí no século XX é o
cara que tinha indústria. Hoje o cara que comanda atenção, né? Eh, na verdade a atenção ela tem valor. Só que eu tava lembrando, né, até em termos de portfólio, né, por exemplo, a China sempre dominou os short vídeos, né, os vídeos de tempo muito curto. Por isso TikTok, TikTok é um deles, dau, tem tem alguns outros lá, né? Eh, e justamente eles dominaram, eu já até li, por exemplo, eh, o Spotify ele forçou muito uma mudança dos artistas, né? Hoje você já vem com um refrão em menos de 30 segundos da música. Difícil imaginar um
stero toa ou até um gun hoje em dia, né? Que a música de 10 minutos ou o cara tentava fazer uma obra de arte. A, agora de novo, é o que a gente tava falando, né? O fato de a atenção estar mais curta também gera um superpoder, gera uma vantagem pro outro lado, né? Então assim, eu acho que tem é um equilíbrio, concordo com você, é um equilíbrio dos dois, né? Eh, a sintetização é bacana, mas sim, você perde muito sempre. Posso trazer uma pergunta mais filosófica aqui? Vai lá. Eh, não sei qual dos dois
ou o termo dopamina, né, paraa questão do TikTok e tudo mais, como vocês olham muito para futuro perentes perspectivas, mas como é que vocês veem eh a maneira como a sociedade hoje lida com tudo isso? Pô, inevitavelmente somos mais ansiosos, somos mais, consumimos mais coisa, com menos profundidade. Eh, isso nos gera vícios, nos gera comportamentos. Vocês acham que isso é uma é uma tendência que a sociedade vai ter e vai continuar sendo ou em algum momento vai ter que ter uma pausa para se reverter? Enfim, a gente já tá vendo medidas recentes, né? Algumas escolas
proíbem uso de celular, enfim, mas vocês que são tão futuristas aqui nessa conversa que a gente tá olhando tanto pro futuro, como é que vocês vem à sociedade diante de todo tudo isso que a gente tá consumindo? Olha, a gente vem de um histórico onde a gente esperava as coisas darem ruim pra gente arrumar, seja com política pública, seja com legislação, seja com mudança de comportamento e tudo mais. A questão é que há 30, 40, 50 anos atrás demorava mais para vir esse efeito negativo e você tinha mais tempo para fazer essa adaptação. Uhum. A
grande diferença hoje que o impacto é num tempo mais curto e um impacto muito maior. Então a gente tem sentido hoje que tem muitos impactos positivos e negativos em todas as tecnologias que a gente tá usando, né? Seja vídeo curto, seja qualquer outra questão que a gente fala. Então, e hoje é uma profissão que não existia h a há muito tempo atrás de criadores de conteúdo, né? Não vou usar a palavra influenciador porque as pessoas se pegam na palavra, mas eh é uma profissão, diz, é uma profissão que é a profissão mais democrática do mundo.
Isso é bom, principalmente num país como o Brasil, onde muita gente não tem eh a a acesso a possibilidade de de de profissões por grana, por tempo e tudo mais. Por outro lado, a gente tem uma série de consequências ruim no uso das redes sociais. Então eu acredito que a gente tem também uma um amadurecimento nesse uso. Essa discussão que já está acontecendo hoje é prova do amadurecimento. A gente resolveu o problema? Não, mas a gente já entende que existe alguns problemas, né? Sejam na cabeça das meninas, seja na cabeça dos meninos. Agora, a série
de maior bus que tem lá adolescência, tá discutindo a cabeça dos meninos. Então isso já demonstra uma evolução, amadurecimento nessa discussão. Uhum. O grande desafio é que as coisas estão acontecendo num num período muito curto com impacto muito grande. Então, a gente já está sofrendo muito esse impacto e estamos demorando para ter essa discussão e mais ainda para poder ter mudança de comportamento ou criação de políticas públicas ou outras coisas. E isso embola tudo. A discussão hoje é muito complicada. Você falar, por exemplo, de regulamentação, virou um tabu, né? Então, [ __ ] como é
que a gente discute algumas coisas se algumas coisas nem podem ser discutidas? Então, eh, eu acho que estamos amadurecendo, mas a gente vai continuar sentindo o impacto positivo e negativo dessa tecnologia de uma maneira muito brutal. É, eu concordo. Eu acho assim, existe uma curva de aprendizado mesmo, toda a tecnologia nova, eh, nos anos 90, isso, final dos anos 80, né? Não, não venda. Surgia o telefone celular e aí tinha gente que falava alto no restaurante. Quer dizer, então eu acho que existe um aprendizado natural com toda a tecnologia nova de como se usa, como
se faz, quais são as vantagens e desvantagens, né? Então, eh, cara, eu acho que no geral o comput a soma é positiva. Eu acho assim, no geral a gente deveria ser otimista com a tecnologia, com as mudanças, entendeu? Eh, a soma, ela é mais positiva. É sempre dizendo dois passos paraa frente, um para trás. Hum. Claro que tem questões perigosas, questões e eu acho assim, eh, não estou diminuindo o impacto negativo da coisa, mas que no geral nós deveríamos ser tecnotimistas. É assim, ó aqui também não tô querendo pregar que a evolução deveria parar da
tecnologia, que ela ajuda muito em conexão, em democratizar emprego de várias maneiras, né? Acho são só algumas consequências até ligadas à questão de saúde mesmo, que as pessoas mesmo nem sabem o o quanto estão adoecendo e talvez vão descobrir mais pra frente, né? É gestor de recurso, é meditação e chá de chá de hortelã. gestor de recurso. Acho que não foi o Ray Dead, eu já falava lá tantos anos atrás. Acho que na nossa tribo de finanças, é, eu acho que a fórmula tem sido essa. Talvez, né, meditar não é meu forte, mas chá de
hortelã eu ainda não chegou no banho gelado às 5 horas da manhã. Não, não, isso não. E aí, Josu quer trazer alguma aí? Pô, quero, acho que o Fernando pode abordar aqui pra gente. A gente falou dessa questão dos empregos do futuro, empregos que vão ficar pelo caminho e tal. o que que você tá enxergando ali de às vezes um setor ou empresas que podem ficar pelo caminho eh olhando mais nesse aspecto às vezes setorial também que você acha que podem ficar pelo caminho e se tem alguma coisa você tá vendo aí que tá surgindo
alguma novidade que você acha que pode e tá se falando muito de empresas aí as próximas startups que vão valer bilhões que às vezes vão ter cinco pessoas, quatro pessoas, né? Não sei nem se você acredita muito nisso, mas o que que você tá enxergando que pode se desdobrar disso? Eu eu acho que tem muitos campos que vão ser tão férteis. Por exemplo, fintecch é um campo que só tá arranhando ainda. A gente já falou aqui do investimento em Wi. Eu acho que tem muita gente boa para fazer coisas nas startups, né? Eh, a gente
gosta de visitar as startups, o pessoal que ainda não está em bolsa até para aprender, buscar informação. Eh, cara, e eu acho muito eh eu acho que o futuro é um amálgama entre o ser humano e a inteligência artificial, né? Tem tem um documentário maravilhoso, não sei se na Netflix chama Go, né? O gol, ele sempre foi assim o último desafio da inteligência artificial por causa o seguinte, né? O primeiro o Casparov, que era o melhor jogador de xadrez do mundo, ele perdeu pro Deep Blue em 97. Aí BM fez lá e como é que
o Deep Blue ganhou do Casparov no xadrez, né cara? Aquilo era uma grande calculadora, milhões e milhões de cálculos a cada jogada e derrotou o Casparov. Esse gol, que é um jogo que não é muito conhecido no Ocidente, mas é muito popular na China, na Coreia e tal, e sempre foi assim o santo grau da inteligência social. Por quê? Porque tem mais possibilidade de movimento do que tem átomo no universo. Então nunca ia ser cálculo. Nunca ia ser cálculo. E aí tem um documentário maravilhoso, não vou dar spoiler, mas de um coreano que era o
melhor jogador do mundo de gol contra a máquina Alfa Gol, né? É, é um é um maravilhoso documentário que fala justamente isso, né? O duelo entre os dois e a passada de bastão, né, do ser humano. Então, e o que, quem são os melhores jogadores de xadrez hoje? Não é o Magnus Car, que é o sucessor lá do Casparov como melhor jogador do mundo. Também não é um computador puro. Melhor do que tudo é uma amalga, mas você pegar um top, um grande mestre de xadrez com o computador. Esse ainda é melhor. Então eu acho
assim, o que que vai ser? Tô falando isso tudo para dizer, a inteligência artificial aliada e acoplada a humanos e acoplada setor eles, eu acho que vão ser é mais promissor do que uma coisa pura. A união entre os dois, o centauro, eu acho que ela é mais promissora do que um ou outro, entendeu? Porque a gente pensa muito nós contra as máquinas, ex terminador de futuro, aquela coisa toda, né? Mas eu acho que não. Eu acho que o futuro é um centauro, é o é o ser humano junto com a máquina meio que acoplado,
né? Então assim, eu acho que tem muitos campos que que vão usar isso de alguma forma. Acho que fintec é muito promissor, a internet das coisas, né? E o que que é, na verdade, um carro que dirige sozinho? É, na verdade inteligência artificial, cara. Entendeu? É, é, é porque tentativa e erro de inteligência aral padrões e padrões, até que o carro é mais seguro que um humano. A gente tinha uma posição muito grande em Uber, né? Foi durante chegou a ser a maior posição da casa. O que que a gente vendeu, cara? É só você
entrar num, né? Porque são poucas cidades, tem uma série de barreiras. Por exemplo, o ele tá hoje em quatro cidades, né? Ele é uma empresa da Google, do Alphabets, né? Mas um dia vai fazer um IPO, vai se desacopular. Ele tá em Austin, San Francisco, Atlanta e mais uma. Aí ano que vem chega em Miami, chega mais umas três cidades. Cara, quando você faz uma rhine, desculpem os motoristas de Uber, mas cara é a melhor rido, que o mango fica lá na frente, você escolhe a música e não tem ninguém falando, pô. Se pudesse dar
1000 estrelas, então assim, cara. Agora aí vem uma série de dilemas interessantes, né? É um fato estatístico que é umas 15 vezes mais seguro já do que um piloto humano. Agora, uma morte que um troço desse ca quantas mortes humanas equivalem a uma morte? Porque se for a 50% só mais seguro, a gente ainda vai querer o humano, né? Então quantos por cento tem que ser mais seguro? É aquela coisa do avião e o carro que as pessoas têm mais medo de avião, né? Então assim, cara, depois que eu obtive minha ride Wayo, eu venho
de Uber. Assim, foi uma coisa, não tô dizer que foi só isso, mas assim, foi centralmente por causa de preocupação de substituição. O que que o Uber é uma grande é uma coisa, uma vantagem competitiva muito difícil de você de você matar, né? Porque você tem os usuários e aí você tem os motoristas. Os motor é igual uma rede social, é igual um Tinder, né? É igual um Facebook. Os motoristas estão lá porque tem os usuários, os usuários estão lá porque tem os motoristas que é mais rápido conseguir um carro. E isso é uma vantagem
competitiva formidável, uma empresa formidável. Foi durante uns três anos a maior posição da casa. A gente ganhou dinheiro com Uber. Agora a gente entrou em pânico, não foi por causa da Tesla lá, foi foi na verdade ver o sucesso do Won. Ainda é longe, tá? Porque, por exemplo, na neve eles ainda não funcionam. Eh, tem que ser assim um solo sem neve. Tem uma série de limitações ainda hoje. E cara, uma coisa dirigir na Califórnia, vamos na Índia que você nem sabe que mão é a rua. Vamos no Brasil. Cara, no Brasil já tem rua
que você não sabe que muda, que é para lá, que é para cá, quer dizer, que tem buraco. Então, assim, eu não tô dizendo que é para amanhã no Brasil, fora dos Estados Unidos. Eu acho que assim, tem uns 10 anos aí de transição, mas eu acho que quando as pessoas andam no emo elas, eu acho assim, pela primeira vez eu vi, nossa, essa barreira competitiva que eu queria segurar Uber por 20 anos. Eu como gestor, pô, é um luxo quando você vê sua posição andando e performando, tudo que eu sonhava era me aposentar com
o Uber na carteira. E aí depois que isso aconteceu, a gente vendeu a oposição. Que realmente assim, então eu de novo, a disrupção a gente vê primeiro, a gente tenta ver primeiro do que do que quem vai ganhar, mas eu acho que vai ter, óbvio, para falar óbvio, vai ter grandes vencedores. Eu acho queem em uma série de campos, acho primeiro a gente tá também procurando a defesa de quem vai ser disruptado. E tem alguma outra disrupção grande assim que você tá observando? Acho que essa, já vimos alguns assim falando de outros setores que você
tá olhando, tem alguma que você tá vendo que as pessoas não estão observando tão bem? Cara, agora eu vou falar um pouco fora do consenso e até botando um pouco a cara da tapa, mas eu tenho um pouco agora de preocupação com o alfabet, cara. É tipo assim, é pela primeira vez uma empresa, eu acho, já visitei várias vezes lá na Califórnia, o campus e eu me lembro que uma vez que eu fui, eu falei: "Cara, eu realmente acredito que eu tô visitando a empresa mais formidável já criada pela humanidade". Eu acho o poder intelectual
que tem lá dentro é uma empresa, incrível, [ __ ] quem sou eu para falar da Google, né? Tipo assim, falar que é uma empresa incrível é chovendo molhado. Agora a gente tá falando aqui das crianças, né, dos adolescentes, já está ficando um pouco intuitivo para eles que busca para que que você quer botar num search bar, fala com fala com a Generative AI, né? Fala com o robozinho, cara. E tem coisas, você tem bons lados contrários, por exemplo, como analista financeiro, eles vão te falar o seguinte: "Tudo bem, isso é ótimo para você buscar
alguma informação, mas se você quiser olhar um vinho ou um carro, que é a busca mais lucrativa, que é a busca mais lucrativa, aonde a Google realmente ganhar mais dinheiro, aí ele não vai falar com a com AI, ele vai direto na buscar carro no Google ou buscar vinho no Google. Então, essas buscas de compra, coisas assim que são as mais lucrativas, são o pão como é o bread and da Google, realmente assim hoje não está ameaçado. Mas essa mudança de hábito da criançada, das pessoas mais novas, de usar o acesso à informação, que o
que que a Google é a grande biblioteca de Alexandria, né? É o acesso ao conhecimento, a gente vai lá para saber de coisas, né? E o fato de tá sendo disruptado desse jeito, não tô dizendo que a Google vai desaparecer, pelo amor de Deus, mas assim, essa mudança de chave que eu vejo os mais jovens, as crianças tendo, cara, eu tenho um pouco de medo com alfabeto, pelo menos uma parte desse valor gigante, desses trilhões de dólares. Aí aquele negócio onde tá sua margem, tá a minha oportunidade, né? A opinii tá de olho também nisso
daí da questão da busca das pessoas por negócios, por compras e tal, né? Como que eu vou entrar nesse negócio aí? Como que não é muito óbvio, né? Porque se você tá buscando vinho tinto, para que falar? né, hoje, mas realmente, né, realmente. Eh, óbvio que isso tá sendo pensado, né? Talvez um dia seja falando, falando, ó, me sugere aí cinco vin aí não vai ter o a o merchando Google lá, né? Quer dizer, eu eu só vou falar o suficiente para dizer tá mudando tanto e tão rápido que eu teria um pouco de medo,
entendeu? Eu não tenho alfabet na carteira, não tenho Google, uma empresa formidável, é claro, mas assim, cara, tá mudando muito rápido isso para eu ter conforto como investidor de carregar. Entendeu? É um medo, mas não tão grande a ponto de sortear Google. Não, não sortear. Shortear o Google. Que Deus ajude. Ah, não sei. É que você tava short em Tesa. Eu até a gente tava conversando antes aqui sobre o Martin Escobar, que você não viu o episódio. E o Martinho um determinado momento do episódio fala que ele ele acredita muito no nas pessoas que tocam
as empresas, né? E a importância. Aí ele fala: "Pô, não se aposta contra um cara como Will Musk." É difícil. Falei que essa é difícil mesmo, é o mesmo, mesma opinião do Peter, né? Eu demorei, ele fala, né, que ele demorou um pouco, mas ele aprendeu que never bat against Musk. E, e você citou o Jobs, né? Eles têm a mesma mesma capacidade de um campo de distorção da realidade, né? Que é o que falavam a respeito do Jobs, né? Ele conseguia enxergar coisas que os outros não viam. E e quem leu a biografia do
Alan Busk sabe que essa questão dele prometer coisas e ficar adiando a entrega é normal. Assim, ele fez isso milhares de vezes, né, ao longo da vida dele, o que desgasta também muitos investidores, né, vai criando muitos ruídos. Mas eu acho que essa entrada dele na política contribuiu muito pro pro resultado atual de algumas coisas que ele toca, né? Mas sim, são os dois seres humanos, provavelmente mais relevantes do século até agora. Quer dizer, o Jobs ele criou o produto de consumo mais bem seja da história, né? Mudou tantas indústrias também, música, comunicação, etc. E
ó, o Musk, cara, quantidade de indústria, o cara põe foguete da marchar, não precisa falar nada. Mas, cara, aí eu vou usar uma outra frase, eu vou usar um outro chapão. Eh, toda vez que alguém fala nunca faço alguma coisa? Eu acho que F sempre foi uma casa meio ousada, né? Meio meio que fora da caixinha, meio fora do consenso. Por quê? Não é, ó, porque eu quero olhar no espelho e dizer, ó, sou diferente. É porque realmente, cara, assim, a oportunidade ela costuma estar no óbvio, ela costuma estar num que não é tão entendido
ou contra unidade, quando todo mundo é muito unânime, de repente pegar o outro lado pode ser uma coisa a se pensar. A gente é meio contrarian por natureza, né? Então é realmente contrarian, claro, ele é formidável. Eu acho que tem entrada na política que atrapalha no mínimo como foco, mas assim e eu acho assim, cara, a matemática vai ter que uma hora fazer sentido, né? Eu, eu já até pensei, cara, eu já fiquei uma vez sonhando com isso, acordado às 3 da manhã, é coisa de quem trabalha no mercado, né? E eu falei assim: "Como
é possível a Tesla ganhar dinheiro, né? Eu tô sorteado, como é possível esse troço subir?" Eu fiquei pensando, a única chance é ser um Bitcoin. Tipo assim, a gente adm pode vender zero carros, zero e aí o robô não deu certo, tá? Que aí vai chegar num nível assim, é especulação pura e simples e aí vai subir por pronto, porque não precisa ter fundamento mesmo, é um Bitcoin do mas eu falei: "Não, a gente não tá nesse mundo ainda, não é possível". Entendeu? Então assim, tirando isso, eu não vejo cenário. Tirando esse cenário absurdo, eu
não vejo outro cenário, entendeu? Então, por hora, eu sei, eu sei, com certeza vocês não são os primeiros a falar: "Você vai fazer isso mesmo?" Muita gente já tomou calor nisso daí, né? Isso aí é maior fazedor de viúva da indústria desde 2014, né? É maior fazedor de viúva da indústria. É, apostar contra ele. O cara é formidável. Essa a gente vai falar uma frase mais perigosa, finanças, né? A gente tá postando que dessa vez é diferente. Eu não vou falar sobre investimento, mas vou dizer que se eu fosse procurar vinho e carro, eu já
usaria a IA para isso. E e tem uma outra uma outra questão nessa evolução e que a gente pode ter mudança de comportamento muito grande hoje. Quando uma empresa faz marketing, hoje ela trabalha muito no que a gente chama de processo de decisão de compra, né? Eu vou vender um carro. Eu eu quero que as pessoas eh na hora de comprar um carro eh considerem minha marca e o modelo que eu quero vender para elas. Com IA e com agentes, muito provavelmente uma parte da compra não será mais realizada. Não tem por você comprar papel
higiênico, por exemplo. Se a IA sabe quando que você usa, que tipo de papel higiênico, qualidade e preço que você paga, ela vai negociar e ela vai comprar. A partir desse momento, as empresas que vendem papel higiênico vão ter que trabalhar num processo deão de comprar, não de compra, né? E aí é muito mais complicado. A própria indústria automobilística a gente sente um pouco isso. A molecada hoje não aprende nem a tirar, nem a dirigir, não tira carta. Então é é um processo muito mais complexo e mais difícil você convencer um jovem hoje a aprender
a dirigir do que falar: "A minha marca e o meu modelo é mais legal para você", né? Óbvio que papel higiênico é uma coisa, carro é outra, tênis é outra, mas o quanto dessas categorias a gente vai ter impacto do da IA para entrar como intermediário a gente não sabe hoje. E muito das verdades absolutas que a gente teve no começo da internet caíram por regra. Ah, as pessoas querem experimentar o próprio tênis. É verdade. Mas, cara, hoje uma boa parte das pessoas não compra mais tênis experimentando. Ah, as pessoas querem alguém que troque o
lençol e arrume sua cama. É verdade. Ainda é verdade. Isso não impediu Airbnb. Ah, as pessoas não vão confiar seu dinheiro a uma instituição desconhecida. [ __ ] é verdade. Não impediu no Bank ou tantos outros de crescerem. Então, muito dessas verdades absolutas elas vão caindo, né? Ah, [ __ ] o smartphone é muito caro para um taxista, cara. é caro até para mim hoje, mas isso não impediu, né, toda essa mudança. Então, a gente tomar cuidado porque quando a gente fala de tecnologia, o principal não é, quando eu falo de entender da tecnologia, também
parte entender que ela tá mudando cultura, mudando comportamento, ambiente de negócio. Então, muit das coisas que às vezes não estão no nosso radar, a hora que você começa a entender e olhar o passado, o futuro ele fica muito mais complexo de analisar. Uhum. são questão das profecias autorrealizáveis também, né, de coisas que vão, a gente começa a falar aqui sobre uso de AI para busca de compras e daqui a pouco todo mundo tá falando disso e aí vira uma um mecanismo de busca para compras, né? São coisas também que vão vão se tornando profecias. Tem
eu tenho uma palestra de a onde eu toco em todos esses pontos. Um dos pontos é a gente fala, fica falando das empresas usando IA, mas cara, os nossos clientes também usarão IA. Então você imagina o cliente lidando com você empresa através de um IA. Isso muda tudo, muda o volume, porque ele pode botar um IA para ficar todo dia negociando com você, né? Eh, ou para tentar achar uma brecha para tentar te sacanear, né? Se é uma companhia aérea, ele vai todo dia lá tentar achar uma uma sacan. Cara, hoje se uma grande parte
do do trabalho da companhia aérea é precificação, imagina a bagunça que isso vai ficar a hora que todo mundo tiver uma IA, um agente de a trabalhando para ficar jogando. É um gato e rato, né? Então tem muita coisa que é difícil assim: "Ah, mas [ __ ] isso aqui não muda meu segmento, cara". Imagina como vai ficar a questão de patente. Hora que não, cara, o sistema de patentes ele já tá hoje e eh complicado. Imagina a hora que a gente tiver não milhares, mas bilhões de patentes sendo pedidas, isso quebra o sistema, né?
Então tem muitas questões aí que, [ __ ] é muito difícil da gente analisar hoje, mas que a essa tecnologia ela tem camadas ali que vão bagunçar esse sentimento que você falou de Uber. Pô, eu queria ficar para sempre no Uber, mas não dá mais. Porque essa sensação que foi o que eu falei, não, essa sensação de de permanência, de de segurança de que as coisas não vão, isso acabou, não tem mais, porque a hora que você vai lá, você usa um im fala assim: "Opa, pera aí, isso aqui é muito melhor". Eu brinco que
é o melhor ride que a pessoa já já pegou. É impressionante. É, eu brincava muito, fal assim, cara, o o melhor o melhor executivo é o cara que tem filho. Tenho filhos. Porque, cara, uma coisa você ter preconceito com a nova geração, fala: "É essa nova gera". Outra coisa você vê seu filho, você não vai falar: "Meu filho é um idiota". Fala assim: "Putz, aí ó, se ele tá assim, ferrou daqui alguns anos". Você falou essa frase? [ __ ] se ele tá fazendo isso, meu, imagina daqui alguns anos. Então eu acho que essa essa
sensação de que as coisas elas elas têm uma solidez, isso acabou, cara. E a maneira como a gente trabalha hoje, a maneira como a a nossa escola hoje, o nosso mercado de trabalho, a nossa indústria, as grandes cidades, elas são em grande parte, assim como consequência da revolução industrial. Você citou Shan Peter, nós estamos falando de uma nova revolução industrial. Então mesmo as coisas que a gente acredita que são bases ou pilares da sociedade podem e devem mudar muito. Uhum. Aí quando eu vi um sobrinho meu fazendo busca no TikTok, eu falei: "Não, velho, é
tipo, eu sou da época, meu pai ainda comprou a enciclopédia lá em casa, a gente ainda usou Barça, usei o KD ainda, né?" Era uma profissão. Foi, foram dois lá em casa, venderam pro meu pai. Eu usei o KD ainda naquela internet de escada, aí eu usei o Google depois ainda na escola. Mas quando meu sobrinho, pô, pesquisa um negócio lá sobre biologia e tal, o moleque pegou o TikTok e pesquisou no TikTok. Eu falei: "Pô, tem alguma coisa diferente aí do moleque tá buscando no TikTok. Não, não entendi nem o que que ele tava
fazendo." É, como investidores, né? É muito interessante que a gente nunca vê aonde chegam os usos, né? Por exemplo, se alguém falasse, "Ó, vai ter e-mail". É tipo correio, só que é muito melhor e mais rápido. Ah, tudo bem, é melhor, mas não vai mudar tanto. É quando a coisa vem, aí vem os empreendedores que podem dar milhares de usos para isso, né? Então assim, é engraçado como as pessoas levam um tempo, né? Porque empreendedorismo é tentativa e erro, né? Igual Darwin, né? Milhares de espes até que vem uma girafa que tem o pesco, certo
para aquilo, até que vem um Uber, até que vem um Google. Então assim, o fato de ter um e-mail, aí aí vem o WhatsApp, quantos negócios não podem existir porque tem um Telegram, um WhatsApp, né? quer dizer que antes não podiam existir e aí vai montando uma teiazinha em cima disso. Então quase os negócios vão, é a mesma coisa cri, a mesma coisa, tantas coisas, AI, né? Quantos negócios vão poder surgir, porque agora existe esse galho novo que a gente pode se ancorar nele, né? Então assim, é como se fosse um puxadinho, a tecnologia assim,
um vai ancorando no outro, você precisa ter internet para ter, você precisa ter energia elétrica para ter internet, né? E aí os negócios podem surgindo no telhadinho em cima em cima do outro. Então, empreendedor, eu como gestor, empreendedores, por favor, façam negócios que a gente tá louco para investir em vocês. É o o uso de WhatsApp com EAI no Brasil é explosivo, né? A quantidade de negócios que tá surgindo, que se utilizam de de WhatsApp tem bastante. Inclusive a gente falou disso num episódio recente aqui. É, não, eu tava buscando aqui no no Google, ainda
uso o Google, tá? Então, eh, o lance do empreendedor, bem ou mal, o empreendedor é o cara que hoje ele tem que se sentir um idiota para amanhã a ideia parecer muito melhor, né? Mas o tem um vídeo maravilhoso disso que é o em 95, Bill Gates tentando explicar no pro David Letterman o que é a internet. E o David Letterman fica ridicularizando. Ele falou: "Ô, você vai poder assistir um jogo de beisebol pelo computador, pô, mas já tem a TV. que não, mas isso aqui você vai poder também, ah, mas já tem o rádio,
sabe? Tipo, e enfim, é aquela é aquela sensação de [ __ ] não nem parece tão boa essa ideia. É a coisa do o pensamento de que não, isso aí sempre foi assim ou nunca vai mudar. Enfim. E tem o clássico do se da Microsoft, quem que era na época que ridicularizou a Apple, né? Por causa do B, por causa do por causa do iPhone, né? Quem que vai pagar um aquele preço num celular, né? Se essa é boa também. Bom, pessoal, agora a gente vai pro ping-pong. Aquele momento de pergunta direta e reta. Os
nossos convidados já estão preparados, mas já deixar aqui o agradecimento. Você que tá vindo até aqui, até esse momento, não foi ansioso e parou o episódio, já dá o like aqui, se inscreve no canal. Marketmakers crescendo bastante e precisamos crescer ainda mais e precisamos de você. Josu. Vou jogar a bola para nossos convidados. Lembrando, ó, a gente quer livros, a gente quer música, um convidado e tem uma pergunta essa no final. Mas antes, para você, meu querido professor, que tem sete livros publicados, são sete livros publicados. Sete publicados. Qual é o seu melhor livro, Cavalinho?
Eu vou ler um livro só. Qual que você me remer? A resposta, a resposta de todo mundo seria o último, né? Claro. Eh, mas eu acho que é assim, como eu falo muito de tecnologia, é, seria até curioso você ler livro de 20 anos atrás meu, onde eu fiz um monte de previsão que eu acertei, mas não faz muito sentido se eu acertei essa previsão, você já conhece a realidade do mundo hoje. Então, o que eu recomendo é o último que é para os seus próximos 1000 anos, que é o livro que eu escrevi paraa
minha filha, mas que eu tenho visto muita gente comprar para filho, para sobrinho e tudo mais, e falar: "Putz, cara, para mim, para mim foi muito bom". Pô, da hora. Já, já deu o call. E aí, agora os livros, eh, começando com você, Fernando, um livro, a gente sempre fala um livro de mercado, mas aí vamos, pode ser um livro do assunto. Uh, vamos lá. Eh, eu tive algumas vezes já com vocês, então acho que eu já dei várias recomendações. Eh, mas então eu vou falar livros que eu li esse ano que eu gostei muito,
tá? Livro de mercado, né? Um livro de mercado que eu achei fascinante, cara, que é novíssimo, é biografia do Marosi Sun do Soft Bank, chama Gambling Man, que é o homem apostador, né, numa tradução livre. Não sei se já tem tradução pro Brasil. Claro que o Masa é um dos mais relevantes, né, investidores de tecnologia do planeta, do planeta, né, eh, disruptor própria indústria de ventory capital, né, e muito interessante a história, família coreana e sempre viveu um pouco com esse preconceito. Eh, então a criação dele foi muito interessante na pobreza e virou aí dono
desse império que é o Soft Bank, né? Então, Gambling Man, assim de mercado, é um livro que eu gostei muito esse ano. Boa. E você, meu querido professor? Ah, vamos lá. Eh, a gente falou muito aqui sobre sobre esse esse entendimento de novas tecnologias que acabam mudando o mercado. Então, tem um livro que é um livro básico para quem quer entender inovação e tecnologia, mas que tem muito a ver com a conversa que a gente teve hoje, inclusive quando a gente falou de Google ser atropelado por IA. né? Obviamente que eles estão investindo bastante nisso
agora, mas tem uma questão de modelo de receita e obviamente modelo de negócio que pode ter um impacto muito grande. Então eu recomendaria um livro do Clayton Christensen, que é o Dilema da Inovação, eh, e que ajuda a entender exatamente isso, porque quando nasce uma tecnologia de ruptura, como a internet, como a IA e assim por diante, mesmo as empresas bem geridas e bem administradas sofrem sofrem um BAC e podem perder sua posição no mercado. Boa. Dilema da inovação. Agora o livro Tema livre. Tema livre. Cara, um dos heróis da minha vida sempre foi um
cara chamado Chris Mcandles. Ele e na verdade eu tenho uma um fascínio pelos eremitas. Eh, a nossa espécie, claro, ela junta, faz coisas incríveis, mas sempre tinha um fascínio com quem se isola, o que que você também é capaz de fazer sozinho. E o Chris Mcenles, ele na verdade o cara que escreveu no Ar Efeito, escreveu um outro livro chamado, primeiro foi um artigo na Outside Magazine, que é uma revista de e alpinistas americana que virou um livro chamado Into the Wilds no coração selvagem, que depois virou um filme do Shan Pen com a trilha
do Eder. Maravilhoso, o na natureza selvagem. na natureza selvagem, perdão. Um dos sonhos da minha vida que eu não vou realizar é ir no trailer lá no Alasca, porque o trailer foi retirado, as pessoas iam no trailer, se perdiam, a polícia lá no Alasca tinha que intervir porque realmente um lugar ermo, né? E aquele trailer acabou de ser retirado, foi retirado já há uns anos pela polícia al sempre foi um dos sonhos da minha vida ir lá e assim, ele é um herói, não, óbvio, nós somos capitalistas aqui, né? gestor de recurso, pô, o cara
que queimou dinheiro e tal, mas não é o fato de queimar dinheiro, não são as decisões que ele tomou, é o fato assim de querer buscar as próprias respostas, de ter a coragem de fazer a própria vida com sozinho, né, realmente mais maior isolamento impossível e e buscar no extremo a a própria realidade, né, a própria felicidade, as próprias respostas. Então, os eremitas eles sempre me fascinaram, né? O tema dos eremitas sempre me fascinou. E eu tô relendo. A segunda vez que eu leio a biografia The White, que depois virou o filme do Shan Pen,
eh, com a trilha do Eder, maravilhosa também. E é um livraço, cara. É um livraço que vale demais. Pô, da hora. E você, meu querido Caval? Cara, eu tô eu tô relendo um livro que é do Carl Seigan, né? Um dos maiores divulgadores de ciência de todos os tempos. Eh, acho que o nome em português é O mundo assombrado pelos demônios. Então, acho que é um livro muito antigo e muito atual. Então, tô relendo ele e tô gostando de de reler. Legal. E eu só avisando para quem for comprar o dilema da inovação, tá fora
de estoque, então tive que encomendar aqui na Amazon. É, mas quem quem fala inglês você consegue encontrar em inglês, né? Ah, já tem até. Então, já facilita a vida aqui. É, é inglês. Quer dizer, para quem tiver com pressa também, né? Mas eu É, ele não tem Kindle. É, na verdade eu é que eu funciono no físico nisso aí eu não sou tecnologia. Aliás, eu prefiro também. Eu até eu eu eu li um livro via audiolivro, não sei qual é o verbo que usa. Audiobook. É, não, mas assim, é se eu eu ouvi o livro,
ou mo e aí eu terminei o livro, eu comprei para deixar ali na minha biblioteca para ver que eu li, né, porque senão não fazia sentido, né? Foi o crime castigo do Dostoevski, foi incrível, uma delícia. Enfim, eh, agora o livro para não ler, o livro para morrer antes de ler. Qual o livro que vocês recomendam a galera não ler? Caramba, cara. Eu eu tenho lido muito livro chato e tenho abandonado os livros, tá? Então, então, qual o último que você estopou aí? Então, perfeito. O último não quer dizer que não leiam de jeito nenhum,
mas era um livro que acho que para mim flopou porque eu tinha uma expectativa muito alta também, que era a biografia do da 20. Ah, é? [ __ ] cara, eu achei que ia ser maravilhoso e não consegui. Muita referência inútil. Parece um livro feito para quem vai fazer biografia do Dav 20, não para quem quer conhecer a história do do Da. Então eu Ótimo para quem vai fazer um TCC sobre o Davin. Exatamente, cara. E [ __ ] eu fiquei muito frustrado, cara. Queria muito gostar e acabei abandonando. Fiz um esforço, mas acabei abandonando.
Eu sou contra, falando de mercado um pouco, né? Não sou contra os os livros que tentam vender a ideia que você vai virar um guru do mercado, que não existe guru de mercado. Investir é buscar conhecimento. Busca é a busca da verdade. Então assim, você vai virar um guru e os que incentivam curto prazo, mentalidade de curto prazo, eu não gosto. Então assim que sempre indicam para quem tá começando na indústria, que eu acho detestável, é os axiomas de Zuri. Da hora, quer dizer, da hora que gera polêmica. Esse aqui divide opiniões. Eh, uma música.
E por que essa música? Uh, cara, eu sou péssimo para isso. Ah, mas uma música vai ter. Quando você me falou de de que ia ter que responder essa pergunta, fiquei pensando, [ __ ] não vou saber responder, mas sei lá, chutar qualquer coisa. Bota a última música que você ouviu ant para cá. Não sei não. Eu eu eu gosto muito de rock, então sei lá, qualquer uma do Green Day pode ser pro nosso tema aqui, American Idiots. Ah, boa. Eu eu Vai no show do Green Day. Não vou em show, cara. Eu nasci velho.
Eu prefiro prefiro escutar em casa, comprar o muito trabalho. É muito trabalho para pouco benefício para mim, cara. Eu sou eu sou um fã daquele trio canadense, o Rush. É a banda de rock canadense, é progressivo Rush. E tem uma música que não é uma das músicas mais conhecidas do Rush, sempre foi uma das minhas músicas favoritas, chama The Enemy Within, o inimigo interior. É a primeira música do disco Grace Under Pressure de 1984. Eu vou ler só o refrãozinho da letra, né? Diz assim: "I'm not giving in security under pressure." Eu não tô e
buscando a segurança no momento de pressão. I'm not missing out on the promise of adventure. Tipo, eu não vou perder a chance da aventura. I'm not giving up on implausible dreams. Eu não vou desistir dos meus sonhos implausíveis. Experience to extremes. Experience to extremes. Que é a experiência está nos extremos. Que da hora. Sempre foi uma das minhas músicas preferidas. [ __ ] Então agora quando você ouviu o episódio com Martin Escobar, você vai adorar que no final a última pergunta que a gente faz é do conselho, né? E ele fala: "Escolha o caminho da
aventura". A nossa vida nos dá várias oportunidades, mas na dúvida escolha o caminho da aventura, porque o que a gente vai levar pro cemitério não é o dinheiro que a gente ganhou, não é o estatus, é são as experiências que a gente viveu. É isso. Então, [ __ ] que da hora. Então, você vai gostar muito mais do episódio que você ainda não viu. Um convidado que vocês gostariam de ver aqui no Marketmers, no lugar de vocês, de preferência vivo. Quer começar, cara? Eh, a gente falou bastante de WhatsApp aqui. Vocês já entrevistaram o Guilherme
Horn ou não? Não, não. Então, legal. é um cara que também veio, vem do mundo de startup, de finanças e tudo, é um cara interessante. H, e também citaria a Carla Tiepo, neuro fantástica. Eu acho que pro, né, muito a ver com o tema aqui também de entender comportamento, entender a nossa cabeça, o nosso cérebro, eu acho que faz parte também da do papo que a gente teve aqui. Da hora. Eu vou, cara, eu vou falar de gente que eu não conheço porque assim, tenho tantos amigos no mercado que eu fico numa saia justa de
falar um e não falar do outro. Então assim, vou falar um gestor de fora, sonho é sonho e um brasileiros, né? De fora, cara, um gestor que eu admiro demais é o David Tepper. Ele não é tão conhecido quanto alguns outros. Ele tem um track record impressionante, 30% ao ano, comped8 para cá, a Palusa, a gestora dele chama Palusa. Ele é um m Junk Bond com equity. Eh, o mercado lá de Junk Bond é é importante entender, né? É maior até que o de equity, que já é imenso lá. Então assim, ele é um cara
track record, há 100 anos as companhias aéreas perdiam dinheiro. Ele fez um all em companhia aérea no ano certo. Impressionante realmente o o retorno composto dele. Agora é para poucos, tá? Eh, acho que o ticket mínimo era 25 milhões de dólares para entrar no fundo e agora acho que é só amigo. É, os bons gestores são assim, eles têm essa mentalidade de capital proprietário, ele devolve, ele quer menos dinheiro no fundo dele, né? O o cara que pensa não em gerir recursos, mas em investir, né? Isso é quase que um traço comum dos grandes gestores,
né? E ele, sem dúvida, ele é um cara impressionante, sem dúvida, é um gestor que eu admiro demais. E, cara, no Brasil, cara, a dinamo, né? Eu acho assim, não sei se vocês já entrevistaram eles, são os dinamos mesmo, né? Eu acho que toda casa de equity no Brasil, tem eles como referência, eu me lembro que quando eu ia montar FC, toda vez que eu passava em frente na Dinamo, eh, íamos subir, [ __ ] a excelência que tem no lugar, sempre quis montar uma casa de excelência, claro, né? as cartas sobre governança corporativa que
o mercado brasileiro até adotou depois, né, que eu acho que o mercado deve bastante a eles. Então assim, são gênamos mesmo. Para caramba. A gente no Marketmers a gente ainda não teve nenhum dinamo, embora um dos episódios mais vistos foi com o Cristiano Souza, ex-dínamo. Então passou um pouco dessa cultura, né? Foi 30 anos de casa lá. Mas na minha vida como entrevistador, né? Acho que a entrevista mais especial que eu fiz foi lá em 2016 com hoje não tá mais entre nós, o Pedro Damaceno e foi um um dos papos mais legais até hoje,
Reverber, enfim. E é isso, é a gratidão por tudo que eles fizeram pelo pela evolução do mercado de capitais. Talvez até tem uma consequência curiosa, né, que talvez o Brasil tem muito mais aspirante a Warren Buffett do que deveria ter pelo tamanho do mercado, mas talvez tenha sido pelo sucesso de casos como a Dinamo. É, a indústria de fundos do Brasil é muito mais relevante que a bolsa do Brasil. Uhum. né? Tanto que os gestores brasileiros, não tô falando de mim, mas assim, a indústria ela é muito mais parruda até do que a indústria de
do que a bolsa, né? É curioso. Bom, a última pergunta, pergunta da gentileza. Qual foi a maior gentileza que já fizeram para vocês nas suas vidas? Cara, não vou citar nomes nem o qu, mas assim, acho que todo mundo já tomou um tombo na vida e foram as pessoas que me deram a mão sem precisar na no momento que eu tive um tombo. Acho que talvez essa seja a maior gentileza boa. Cara, eu vou eu tive duas, né? Eu vou falar uma profissional e uma pessoal. Então, eh, profissional, cara, é sempre alguma versão de quem
acreditou na gente, quando não era uma coisa óbvia, né? Quando a gente montou lá um grãozinho de areia, vocês vão fazer gestão global, que já era uma coisa que não se acreditava na época, era polêmica, né? Eh, vão fazer gestão global da praia do Leblom. Isso aí não vai durar nem dois anos, né? E as pessoas que acreditaram naquele momento, quer dizer, quando não é óbvio, quando não é trivial, né? Quando não tá provado, eu tenho muita gratidão. E, cara, e no pessoal é é interessante. Eu eu me separei quando eu tinha três, o meu
filho tinha três anos de idade e todo mundo falava: "Ah, vocês vão se afastar, não sei o quê". E a gente se aproximou muito. E uma vez meu filho, né, o Nicolas, eh, ele tinha pouco mais de 3 anos, ele virou para mim: "Papai, eu te amo. Se eu pudesse, eu queria ficar mais tempo com você". Aquilo ali, cara, foi talvez a maior gratidão que eu recebi no pessoal. Assim, o amor de um filho, a comunicação de um amor de um filho, sabe? Foi uma um, sei lá, uma cena também que eu nunca vou esquecer.
Então, fica um profissional e um pessoal. Que que bonito, que bonito. Ju quer acabou. Quer tem alguma freestyle aí? Não, não, pingpong não. Então, beleza. Eh, bom, só agradecer aqui papo de altíssimo nível, Ricardo Cavalini ou Cava, eh, Fernando Araújo, eh, valeu demais por terem vindo, eh, compartilhado todo esse conhecimento com a gente. Eu aprendi bastante, espero que a audiência também tenha gostado e espero que vocês tenham gostado de participar do Marketm. Foi muito legal, muito bacana. Obrigado, JZ. Show. Cuida dessa testa aí. Bom, e agradecer também a presença de um membro do M3 aqui,
né? Tivemos uma audiência aqui, ó, uma uma pessoa direto do Rio de Janeiro, veio aqui. Gostou do episódio, pô? Então, ele disse: "Excelente." Então, espero que você também tenha gostado aí em casa. E bom, Marketmers tá sempre aí, terça, quinta e às vezes ao sábado das 18 horas no YouTube. Lembrando que a gente não é só podcast, somos newsletter, temos nossa fraternidade de investidores, temos o nossa consultoria, temos a nossa área comercial. Então, anuncie com a gente, tem os membros do YouTube aqui. Faça parte e apoie o nosso projeto. Até a próxima e tchau.
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