Você já se perguntou: "E se o amor não for aquilo que disseram? E se o afeto for apenas um disfarce para controle emocional? E se você nunca amou ninguém, apenas a imagem que criaram para te manter obediente?
O amor é o estado no qual o homem vê as coisas como elas não são. " Niet. Nós crescemos ouvindo promessas sutis, filmes, músicas, romances, até mesmo os silêncios dos nossos pais.
Todos conspiraram para semear em nós uma crença intoxicante, a de que o amor verdadeiro redime tudo, que um dia alguém nos encontrará, nos entenderá por completo, nos aceitará com cada falha e, enfim, nos salvará. Mas e se isso for uma mentira bem contada? Niets não era romântico.
Ele não escrevia para agradar corações solitários. Ele escrevia para desmascarar os delírios que esses corações criam para suportar a existência. E entre os delírios mais perigosos, ele via um: a idealização da mulher, não como crítica à mulher, mas como denúncia do homem.
Porque o homem não ama a mulher, ele ama o reflexo que ela devolve, ama o alívio que ela representa, ama-te a história que ele mesmo projetou sobre ela. E essa história tem sido repetida por séculos. A mulher como salvadora, como pureza, como redenção.
Mas será mesmo? Enquanto você a vê como cura, ela observa, calcula, reage, não por maldade, por instinto. Porque historicamente, quando as mulheres foram impedidas de agir, elas aprenderam a influenciar.
Quando foram silenciadas, aprenderam a comunicar-se com os olhos. Quando foram ignoradas, aprenderam a ocupar sem pedir permissão. E você, homem moderno, ainda acredita que amor é ternura, que vulnerabilidade é virtude, que entrega é pureza.
Mas e se o que você chama de entrega for, na verdade submissão disfarçada de romantismo? E se a mulher que você idealiza não é um anjo caído dos céus, mas um espelho que te obriga a ver o que você não quer encarar? Niet não escreveu para acusar mulheres.
Ele escreveu para arrancar as máscaras dos homens. E talvez por isso ninguém tenha ouvido, porque é mais fácil viver iludido do que admitir que o amor muitas vezes é só uma dança de vaidades, onde o mais carente se ajoelha e o mais estratégico reina em silêncio. Este vídeo não é sobre odiar mulheres, nem sobre odiar o amor.
É sobre deixar de ser criança. É sobre abandonar os contos de fada que nos mantém emocionais e impotentes. É sobre crescer, mesmo que doa, mesmo que para isso você tenha que admitir que nunca soube amar e talvez nunca tenha sequer conhecido quem você dizia amar.
Desde pequenos ouvimos que amar é bonito, que amar é ser inteiro, que amar é se doar sem esperar nada em troca. Mas será? A verdade é que aprendemos a chamar de amor aquilo que muitas vezes é apenas um alívio narcótico para dores que nunca enfrentamos de frente.
Niet não acreditava no amor como redenção. Ele via no amor, especialmente no amor romântico idealizado, uma espécie de autoengano sofisticado. Um teatro onde fingimos altruísmo, mas buscamos controle, onde dizemos: "Eu te amo", querendo dizer: "Por favor, me completa".
Todo o idealismo em relação ao amor é apenas uma forma refinada de egoísmo. Niet, quando você se apaixona, na verdade o que você ama, o outro ou o que o outro faz com sua angústia, aquela euforia que você sente, não seria apenas a ausência temporária da sua solidão crônica? Aquela obsessão não seria a fuga perfeita daquilo que você mais teme, ficar consigo mesmo?
Porque o que chamamos de amor frequentemente é uma transação psíquica. Eu te dou tudo, mas em troca você me livra de mim. E ela, a mulher, sem talvez sequer perceber, é colocada nesse altar absurdo.
Você não quer uma parceira, você quer uma anestesia que ande, fale diga que você é suficiente. Você quer que ela seja a cura para uma dor que nem você sabe nomear. Mas quando ela não consegue cumprir esse papel, quando ela não salva, você a acusa, chama de fria, de distante, de imprevisível, mas na verdade ela apenas deixou de representar a fantasia que você criou.
E isso te destrói, não por ela ter ido, mas porque com ela foi embora o personagem que você projetou para se sentir inteiro. A verdade é que a maioria dos homens não ama mulheres reais, ama projeções emocionais, espelhos com maquiagem, ecos do que desejam ser, mas não tem coragem de enfrentar sozinhos. Niet via isso com um olhar cirúrgico.
Ele não via o amor como um poema bonito, mas como uma necessidade mascarada, um vício disfarçado de virtude. E ele sabia, a carência disfarçada de devoção é o mais traiçoeiro dos autoenganos. No fundo, amamos o desejo, não o desejado.
Niet, amamos o ideal. Amamos o que pensamos que o outro nos fará sentir e por isso somos facilmente manipuláveis. Porque a maior fraqueza de quem ama não é amar, é precisar ser amado.
Essa dependência nos coloca de joelhos, faz com que aceitemos migalhas, justificando ausências, interpretando gestos mínimos como provas de conexão. Ficamos viciados na aprovação do outro como um órfão emocional que implora por acolhimento em cada mensagem lida e não respondida. Você não está apaixonado por ela, está apaixonado pela suspensão temporária do seu próprio vazio.
E ela muitas vezes nem sabe o peso que carrega ou sabe e usa, mas não porque é cruel, porque aprendeu a sobreviver assim. Porque enquanto o homem projeta, a mulher decifra. Enquanto ele idealiza, ela observa.
E nesse jogo invisível, ela se torna essencial sem nunca prometer salvação. Você acredita que está amando, mas na verdade está negociando. Um amor condição.
Se você me fizer sentir amado, eu te darei tudo. Mas o que parece entrega, na verdade, é medo moldado em flores e jantares. Niet via isso e escrevia como quem grita para alguém que está à beira do abismo.
Acorde, ela não é sua salvação, ela é seu espelho. E quando o espelho quebra, o que sobra? O que você sente não é falta dela, é falta do personagem que você era quando ela estava por perto.
Você se sente perdido porque, no fundo, nunca soube quem era sem ela. E isso não é amor, isso é dependência emocional com trilha sonora romântica. A pergunta que resta é simples e brutal.
Você amou ela? ou só amou não ter que encarar a dor de estar sozinho consigo mesmo. Ela não tinha espada, ela não tinha voz, ela não tinha direitos, nem palco, nem escudo.
Então, ela aprendeu a usar o que lhe restava: presença, silêncio e percepção. Durante séculos, enquanto o homem dominava o mundo externo, cargos, guerras, governos, a mulher teve que se refugiar num outro tipo de poder, o interno, o invisível, o relacional. E foi nesse silêncio forçado que ela se tornou especialista em leitura emocional, em influência sutil, em controle sem imposição.
Niets não odiava as mulheres, mas ele odiava o mito que os homens construíram sobre elas, a fantasia da pureza. da delicadeza como essência da mulher como um ser moralmente superior por natureza. E foi justamente por odiar essa ilusão que ele enxergou o que quase ninguém ousava olhar.
A mulher, para sobreviver, precisou se tornar estrategista. A mulher perfeita é um tipo humano superior, mas também uma ilusão necessária para o homem permanecer fraco. Niet.
Ela aprendeu a ler nas entrelinhas, a ouvir o que não foi dito, a perceber microexpressões, hesitações, vulnerabilidades. Enquanto você sonha com a mulher ideal, ela está analisando o seu padrão de afeto. Não porque quer te enganar, mas porque aprendeu que num mundo onde ela nunca teve o poder de dominar, a única forma de sobreviver era dominar o invisível.
Ela não grita, ela sugere, ela não confronta, ela insinua, ela não impõe, ela encanta. E nesse encantamento ela molda. Você acredita que ela é delicada, que sua sensibilidade é sinônimo de fragilidade, mas o que você chama de fragilidade pode ser apenas uma forma refinada de poder psicológico.
Enquanto você se desmancha emoções, ela está observando seus pontos fracos com uma precisão que beira o clínico. Cada desabafo seu vira informação. Cada detalhe íntimo que você compartilha vira uma chave.
E ela guarda essas chaves com um cuidado que você nem percebe. Mas não se engane. Isso não é maldade, é sobrevivência.
Imagine séculos sendo silenciada, diminuída, ignorada. Imagine ter que aprender a conquistar espaços sem poder pedir por eles. Imagine ter que disputar afeto como forma de segurança material e emocional.
A mulher aprendeu por necessidade a ser sofisticada no jogo invisível da influência. Niets, com seu martelo de iconoclastia, via isso com clareza. Ele não via a mulher como manipuladora no sentido vulgar do termo.
Ele via um ser que foi forçado a transformar vulnerabilidade em arma, silêncio em estratégia e amor em moeda de troca. E é por isso que você, homem, vive achando que está no controle, mas não está. Você acredita que está conduzindo o relacionamento, que a iniciativa foi sua, que ela te escolheu por causa da sua força, mas talvez ela tenha apenas te lido antes de você entender quem você mesmo é.
Talvez ela te conduza, te lapide, te empurre para decisões que você pensa serem suas, mas já estavam no script emocional que ela escreveu antes mesmo do primeiro beijo. Ela não precisa gritar, ela não precisa mandar, ela precisa apenas fazer você querer obedecer. E a parte mais cruel, você gosta, você se sente vivo quando está sendo moldado por ela, quando sente que está sendo observado, analisado, testado, porque isso te dá um papel, dá significado à sua entrega, transforma a sua vulnerabilidade em algo nobre, quando na verdade é entrega emocional motivada por carência.
Nit via essa dinâmica como uma dança de sombras. Enquanto o homem busca luz e glória, a mulher se move no subterrâneo das emoções. Enquanto ele grita suas intenções, ela sussurra as dela.
Mas isso não é uma acusação, é uma constatação. Você a chamou de misteriosa, mas talvez ela nunca tenha sido um mistério. Talvez o verdadeiro mistério seja a sua recusa em ver que o amor é um jogo de forças e que ela joga melhor do que você.
E no fundo você sabe disso. E a parte mais cruel, você gosta. Você se sente vivo quando está sendo moldado por ela, quando sente que está sendo observado, analisado, testado, porque isso te dá um papel.
Dá significado à sua entrega, transforma a sua vulnerabilidade em algo nobre, quando na verdade é entrega emocional motivada por carência. Nit via essa dinâmica como uma dança de sombras. Enquanto o homem busca luz e glória, a mulher se move no subterrâneo das emoções.
Enquanto ele grita suas intenções, ela sussurra as dela. Mas isso não é uma acusação, é uma constatação. Você a chamou de misteriosa, mas talvez ela nunca tenha sido um mistério.
Talvez o verdadeiro mistério seja a sua recusa em ver que o amor é um jogo de forças e que ela joga melhor do que você. E no fundo você sabe disso, sabe quando ela se afasta no momento certo para que você sinta falta? Sabe quando ela oferece exatamente a dose emocional que você precisa para continuar preso?
Sabe quando ela parece doce, mas algo no olhar diz: "Eu estou vendo mais do que você imagina". Mas você prefere não pensar. prefere o encanto à clareza, porque reconhecer isso exigiria que você crescesse.
Inite sabia. A maioria dos homens não quer crescer. Quer continuar acreditando que o amor é pureza, que a mulher é redentora e que sua dor será cuidada por mãos femininas.
Mas não será. Você não está sendo amado, está sendo guiado. E talvez há muito tempo você a coloca num pedestal, a chama de deusa, de musa, de salvação.
Mas será que isso é amor ou idolatria? Será que no fundo essa devoção não é uma forma de se proteger, de não precisar olhar para si mesmo? Nietzsche foi impiedoso com os homens que se ajoelham emocionalmente.
Não porque ele valorizava frieza, mas porque ele sabia que quem ama sem consciência entrega não o coração, mas a própria vontade. Tudo que é feito por amor é feito além do bem e do mal. Niti, mas o que ele queria dizer com isso?
Simples. Quando você ama sem lucidez, você abandona o crio moral, a reflexão, a autopercepção. Você deixa de pensar e passa a seguir.
Você diz que ama, mas a verdade é que precisa dela. Precisa do olhar dela para se sentir válido. Precisa da aprovação dela para respirar com leveza.
precisa da presença dela, como um viciado, precisa da próxima dose. E ela sente isso. Ela percebe que mesmo quando você diz: "Eu te amo", o que você está dizendo na verdade é sem você, eu não sei quem eu sou.
Você não busca uma companheira, você busca uma mãe emocional, uma mulher que te salve de si mesmo, e pior, ainda quer que ela te admire por isso. Niet via essa dinâmica com nojo, não da mulher, do homem que se sacrifica para ser aceito como um mártir de um templo que ele mesmo construiu. Um templo onde o altar tem rosto feminino, mas onde quem se ajoelha é sempre o mesmo, você.
E o mais cruel é que você acredita que isso é nobre. que isso é entrega, mas essa entrega tem um preço. Você desaparece, apaga parte suas, silencia seus desejos, recalcula suas ações, se adapta, se molda tudo em nome da permanência.
Você não a ama, você teme perdê-la. E o amor movido por medo é o mais perigoso de todos, porque transforma o relacionamento em um jogo de barganha. Se eu te der tudo, você promete ficar.
Se eu te mostrar tudo, você me promete que não vai embora. Isso não é amor, isso é chantagem emocional silenciosa. E ela sente, sabe que você não está oferecendo o seu eu autêntico, mas uma versão otimizada para ser amado.
Ela vê que você está negociando o que é para garantir o que deseja. E aqui está a ironia trágica. Quanto mais você se adapta para agradar, menos admirável você se torna.
Porque ela, no fundo, não quer um homem devoto, ela quer um homem inteiro. Niets, ao denunciar isso, não estava atacando o amor, estava atacando a infantilidade emocional masculina, o desejo de ser amado sem ser desafiado, de ser cuidado sem precisar crescer, de ser validado sem precisar encarar a própria dor. Você quer um amor que te cure, mas se recusa a sangrar sozinho.
Quer uma mulher que te compreenda, mas não se compreende. Quer alguém que permaneça, mas nem você sabe por. E assim segue o ciclo.
Você se entrega e se apaga, se compromete e se anula. Diz: "Te amo". Mas o que quer dizer é: "Tenha piedade de mim".
E o pior é que ela não pediu isso. Ela não pediu para ser sua salvação. Você é quem implorou por isso.
Você é quem a transformou em altar. Você é quem decidiu que ela seria o espelho onde você projetaria sua autoestima. E aí, quando ela desiste papel que você deu a ela, você chama de rejeição.
Mas não é rejeição, é reconhecimento. Ela reconheceu que você não a amava. Você amava a função que ela desempenhava em sua narrativa.
Niets diria: "Você não ama. Você se esconde no amor para não precisar nascer de verdade. E talvez seja essa a verdade que você mais teme encarar.
Você a amava porque ela impedia você de olhar para si mesmo. E agora que ela se foi, o que sobra não é saudade, é vazio. Porque ela não era só uma mulher, ela era a estrutura emocional que sustentava o que você fingia ser.
Sem ela você não está só. Você está nu. E essa nudez, meu caro, é o começo da maturidade ou da ruína.
A escolhas agora é sua. E agora, depois de desmontar os contos de fada, depois de reconhecer que o amor foi muitas vezes só um teatro de carência, depois de admitir que você não conhecia quem dizia amar e que tampouco se conhecia, sobra o quê? Niet diri: "Sobra o início, o verdadeiro, porque quando as ilusão morre, o que resta pode enfim respirar sem roteiro.
" Mas é difícil, porque o mito era confortável, porque amar com idealizações era fácil, como recitar um poema decorado que te faz parecer bom, mesmo quando você não é. Agora tudo está nu. Você a vê não mais como deusa, mas como ser humano, contraditória, estratégica, complexa.
E se ela te ama de volta, não é por piedade, é por escolha. E se ela te deixa, não é traição, é liberdade. Mas e você consegue amar alguém real, sem a maquiagem da salvação, sem o filtro da carência?
Consegue olhar nos olhos dela e enxergar não um sonho, mas uma pessoa? Niets acreditava que o amor verdadeiro começa quando você já não precisa dele, quando o amor não é fuga, nem projeto, nem remédio, mas uma expressão crua do que você é, sem contratos ocultos, sem chantagens emocionais, sem trocas implícitas, mas isso exige coragem, exige maturidade e exige que você encare o que mais evitou, a sua própria dor. Porque enquanto você precisar do outro para não quebrar, você não está pronto para amar.
Está apenas buscando uma parede para escorar o que está caindo dentro de você. A maioria das pessoas não quer esse tipo de amor, quer conforto, quer papel, quer ilusão, quer chamar de relacionamento saudável, aquilo que é apenas um acordo emocional para não enlouquecer sozinho. Niets não condenava o amor.
Ele condenava o teatro do amor. Condenava o homem que se recusa a crescer e, por isso, transforma afeto em adoração. Condenava a mulher que, forçada a viver nas entrelinhas, vira especialista em manipular emoções, não por crueldade, mas porque foi assim que o mundo a ensinou a existir.
E nós seguimos dançando, chorando, idealizando, com medo de encarar a pergunta que resta quando o amor como ilusão termina. Será que consigo amar alguém sem me esconder? Porque amar sem máscaras é perigoso, significa mostrar suas falhas, aceitar a imperfeição do outro, perder o controle, abrir mão de vencer o jogo da influência, parar de medir quem dá mais, quem se entrega mais, quem controla mais.
Significa amar, sabendo que o outro pode ir embora e ainda assim amar. É possível, com certeza. Mas só se você estiver disposto a morrer antes de renascer, morrer como devoto, morrer como manipulador, morrer como dependente e nascer inteiro.
Porque o amor que nasce do real não é mágico, é trágico, é suado, é humano. E justamente por isso pode ser a única coisa nesse mundo que vale a pena, não para te salvar da vida, mas para te acompanhar nela. Como Niet escreveu, quem tem um porquê enfrenta qualquer como, mas esse porquê não pode ser uma pessoa, tem que ser você.
Niet não nos disse para deixarmos de amar. Ele nos desafiou a parar de amar cegamente, a tirar o romance do pedestal, a reconhecer que muitas vezes o que chamamos de amor é só medo maquiado com boas intenções. Você não precisa odiar ninguém, nem ela, nem você.
O que precisa e precisa com urgência é abandonar a covardia emocional de viver preso a uma ideia de amor que só funciona em canções e legendas do Instagram. A verdade é dura, mas como Niet diria, o que não nos destrói nos fortalece, desde que tenhamos a coragem de ver o que dói sem fugir. E talvez agora, depois de tudo isso, você finalmente entenda que o verdadeiro amor não começa com o outro, começa quando você para de esperar que o outro resolva o que você não quer encarar em si mesmo.
Sabe, eu precisei escrever esse roteiro depois de uma madrugada em que eu mesmo me vi quebrando, não por ela, mas por perceber que o que doía no fundo era ter construído uma narrativa inteira sobre alguém e ver essa narrativa desmoronar diante de uma única frase: "Eu não sou quem você pensa", doeu. Mas também foi ali que nasceu algo diferente, uma lucidez incômoda e ao mesmo tempo, libertadora. Esse vídeo é uma carta aberta a todos que já amaram a ideia de alguém e se odiaram quando ela deixou de cumprir o papel da fantasia.
Se você chegou até aqui, é porque está pronto. Pronto para deixar o mito morrer e talvez, só talvez viver algo real pela primeira vez. Agora, se esse vídeo não te fez pensar, se você ainda acha que amor é só sobre borboletas no estômago e promessas de para sempre, bom, talvez seja melhor você voltar pra comédia romântica mais próxima, mas se esse vídeo te incomodou e esse incômodo parece verdade, então faz o seguinte, curte esse vídeo, comenta aqui embaixo qual foi a parte que mais te fez repensar sua forma de amar.
se inscreve, não para alimentar o algoritmo, mas porque eu ainda tenho umas verdades que vão fazer sua visão de amor, ego e existência doer e renascer. E ó, esses vídeos aqui do lado, não vou dizer sobre o que são. Só vou dizer uma coisa.
Eles vão fazer o que ninguém fez com você até hoje, te olhar de verdade.