bom dia bom dia bom dia minha gente sejam bem-vindas sejam bem-vindos sejam bem-vindos a mais um papo de domingo você não é todo mundo e nesse momento nós estamos fazendo um passeio pelas emoções do nosso papo desde muito cedo já tinha uma galera por aqui né dando bom dia então agradeço já desde já a presença da galera que já tava aqui já muito cedo né Mari Márcia na expectativa Ana que bom que bom minha gente que bom ter vocês aqui me dêem aquele feedback sobre som e imagem se Tudo chega Ok para vocês se tá
tudo certinho para a gente bater mais um papo e para quem tá chegando por aqui agora quem é a primeira vez aqui no nosso papo de domingo Esse é um papo mais curtinho que nós fazemos aos domingos para todas as pessoas Então não é um papo específico para terapeutas e nesse momento nós estamos no episódio Tô um pouco perdida mas eu acho que é o episódio 6 ou 7 Então já aconteceram alguns Episódios Antes desse então quem não assistiu os episódios anteriores é importante voltar depois e assistir os outros episódios para fazer sentido porque esse
vídeo aquece ele vai sendo os episódios de cada semana vão sendo conectados uns com os outros e a gente já falou sobre limites aqui foi como a gente começou falando já falamos sobre expectativas versos necessidades os relacionamentos e agora começamos um passeio nas emoções Então já falamos de medo na semana passada e hoje nós vamos falar sobre tristeza então cada semana é um tema novo e esses temas são temas para nossa proposta aqui do você não é todo mundo que é nos aproximar da nossa autenticidade e de vínculos saudáveis que são duas necessidades humanas nossas
muito importantes autenticidade e vínculos saudáveis E hoje nós vamos falar sobre tristeza que vocês estão dizendo aqui bom dia ai que legal o pessoal de Mato Grosso [Música] muito muito bom Amei o fundo das Flores esse fundo virou uma instalação aqui da minha casa foi uma arte feita por uma amiga para o meu aniversário e eu acabei gostando tanto que eu deixei que bom que bom que bom meus queridos e minhas queridas hoje nós vamos falar sobre tristeza Imagino que essa seja uma emoção que todo mundo que tá aqui já tenha sentido Em algum momento
meu amor você está aí também um beijo meu lindo hoje tô triste minha cachorra Sinto muito por você né Espero que você guarde no seu coração e na sua memória os momentos bonitos felizes dessa troca de afeto não é com os animaizinhos de estimação então é um amor também né um tipo de amor então é importante ficar triste nesses casos ou até pegar o exemplo de Rafa Para a gente começar o nosso papo sobre tristeza porque a tristeza assim como todas as outras emoções tem suas funções também não é e eu imagino que todo mundo
aqui já ficou triste em algum momento seja por uma perda como a gente viu o Rafa comentar agora conosco seja porque Algo não saiu como deveria Como você gostaria como você esperava então semana passada nós falamos de medo E aí a gente falou primeiro do ponto de vista fisiológico de como medo ocorre que ele é uma ativação no nosso sistema nervoso porque coloca principalmente o sistema nervoso num primeiro momento né na primeira reação ao mesmo principalmente o sistema nervoso simpático e ativação Para Nos preparar para reagir aquela situação as primeiras reações que são luta fuga
né possibilidade de lutar Hoje a gente vai congelar falamos das respostas mais sofisticadas né que nós mamíferos sociais humaninhos temos como engajamento social [Música] e o quanto que o medo é uma emoção que nos coloca em alerta em estado de alerta para responder a um perigo em uma ameaça se a gente for colocar medo e tristeza lado a lado eles vão fazer movimentos contrários né então enquanto o medo vai fazer uma grande ativação para nos colocar num estado de alerta para responder a uma ameaça um perigo a tristeza ela tem um domínio mais parassimpático é
uma energia que diminui a nossa energia nos coloca num outro tipo de estado que não é um estado mais exteriorizante é um estado mais interiorizante não é muito para responder ao perigo ao que está acontecendo conosco ao contexto fora de nós a tristeza é uma emoção que ela faz um movimento de nos colocar para dentro de nós ela baixa a nossa energia né o domínio da tristeza quem tá no comando é o ramo parassimpático do nosso sistema nervoso então é uma emoção onde a gente vai ter uma redução de energia onde a gente vai interiorizar
introspectar então a grande grande grande grande função da tristeza é promover introspecção É nos colocar em contato com o que tá acontecendo dentro de nós então é uma emoção que chega muito para nos ajudar a fazer os a transição por momentos de perda por momentos de luto por para lidar com aquilo que não saiu de acordo com que nós esperávamos então quando nós perdemos alguém como a nossa querida Rafa aqui perdeu a cachorrinha dela ou todos nós aqui que seja qual for a nossa situação [Música] eu tenho certeza que todo mundo que me escuta agora
no ao vivo e quem vai assistir esse vídeo depois do gravado já sentiu o que é não não ter algo não dá certo de alguma forma algo que você esperava O que é perder alguém ou algo que você ama [Música] O que é se frustrar né são sentimentos frustração impactos de das nossas perdas são sentimentos derivados da tristeza são sentimentos derivados daquele momento em que Algo não saiu como a gente esperava daquele momento em que a gente se coloca diante do que é imponderável do que não temos controle então a tristeza é uma emoção que
vem também para nos comunicar que nós não temos o controle nós não estamos no controle de tudo que coisas vão sair fora do nosso controle coisas vão acontecer diferente do que a gente espera coisas vão acontecer que nos frustram nós teremos perdas relacionadas a nós mesmos ou a pessoas que amamos E aí a tristeza tem algumas funções né Para que que ela serve quando eu falo que toda emoção tem função muita gente entende rápido a função da raiva entende rápido a função do Medo do nojo né da versão Mas pergunta mais idiota e a tristeza
é tão é tão desconfortável ficar triste para que que serve a tristeza Vamos por partes então primeira coisa primeira função da tristeza introspecção nos tirada fantasia a tristeza de alguma forma nos traz algum nível de Lucidez ela nos deixa lúcidos de algum jeito né imagina aquele momento que você tá esperando muito que alguma coisa aconteça quero muito que isso aconteça E aí quando a gente cria muita expectativa a gente começa a entrar em algum nível de fantasias a gente começa a fantasiar com aquilo né que vai acontecer a gente começa a antecipar algo que ainda
não aconteceu a gente sai do nosso Estado de presença do que tá acontecendo no aqui agora que é importante em vários momentos espetar coisas fantasiar coisas tem sua importância a gente vai falar disso quando a gente falar de alegria tem sua importância não é para a gente parar de sentir isso não é para a gente parar de sonhar não é presente Só que tem um limite ali de quando a gente começa a colocar muitas expectativas nas coisas que a gente pode perder a conexão com o que tá acontecendo aqui agora a conexão com a realidade
a conexão com que eu preciso fazer para chegar lá que não vai ser só pensando e só espectando que eu vou alcançar aquilo que eu quero que eu vou alcançar os meus sonhos e aí de repente algo não sai como você gostaria E aí vem um sentimento de baixa energética vem um sentimento de que a gente vai dominar como tristeza ou você tá num relacionamento que você não queria que esse relacionamento terminasse e o outro escolhe concluir essa relação ou você perde alguém que você ama ou você pede o seu bichinho de estimação [Música] ou
você não consegue alcançar um objetivo profissional que você queria muito então a tristeza vai vai tá do mesmo jeito que o medo tá ligado a proteção a tristeza tá muito ligada a os nossos lutos aos lutos que a gente precisa passar na vida as mortes necessárias que podem ser mortos literais de alguém que a gente ama de pessoas da nossa relação e que são as milhares de mortes simbólicas que nós passamos nas nossas vidas ciclos que se encerram relacionamentos que se encerram objetivos que não se concluem E aí eu preciso de um momento que é
se eu tava colocando energia em algo você tava colocando energia num relacionamento com alguém com um bichinho de estimação com um ambiente específico com um local onde eu vivo Às vezes a gente sente tristeza quando a gente deixa um lugar não é quando eu deixo uma cidade que eu moro há muito tempo quando eu deixo uma residência que eu moro há muito tempo porque eu estava em conexão em relacionamento com aquilo em relacionamento com aquele lugar em relacionamento com a aquelas pessoas em relacionamento com meu bichinho de estimação em relacionamento com um projeto que eu
queria muito com algo que eu queria muito que acontecesse e que de repente não acontece me causa frustração e causa decepção todas todos todos Sentimentos A gente já fez essa diferenciação aqui lá atrás né a diferença entre emoção e sentimentos sentimentos derivam das emoções as emoções são esse conjunto de reações mais primárias nossas fisiológicas em resposta a um estímulo interno ou externo enquanto que o sentimento é quando essa emoção passa pela cognição entre em contato com as nossas crenças com os nossos valores é uma emoção que foi raciocinada né O sentimento é do âmbito mental
enquanto que a emoção é mais comportamental E aí é decepção frustração são todas emoções derivadas recentemente derivados da emoção da tristeza e nós estamos começando então a entender aqui que a tristeza é uma emoção que chega quando existe algo que acontece né existe um impacto Existe algum tipo de perda em algo com qual com o que ou com alguém ou com o qual nós estávamos nos relacionando então tristeza tem a ver com relacionamentos o relacionamento que eu tava estabelecendo com um lugar com uma pessoa com bichinho com um projeto com o objetivo meu com algo
que eu queria que acontecesse então a tristeza tem a ver com relacionamentos medo tem a ver com proteção e tem a ver com algum nível de que algo aconteceu diferente do que eu gostaria de acontecer então a tristeza nos coloca em contato com um permanência das coisas e com a nossa ilusão do controle que é uma grande ilusão Que Nós criamos de que nós controlamos as coisas [Música] a tristeza nos coloca o pé no chão de novo em relação às experiências da vida que são impermanentes e nos coloca o pé no chão em relação a
nós não temos o controle de tudo planejamento é importante organização de vida importante tudo isso a gente vai falar em algum momento aqui no você não é todo mundo são assuntos do nosso videocast porém existe algo que faz parte da experiência que é viver que não está 100% no nosso controle eu controlo que eu vou comer eu controlo esse copo de água que agora me deu sede eu vou beber mas eu não controlo que vai acontecer comigo daqui a 10 minutos eu imagino que vai acontecer comigo daqui a 10 minutos ou daqui a 20 minutos
quando eu encerrar esse nossa conversa de hoje Eu imagino que eu vou desligar esse computador e que eu vou para minha rotina de domingo vou fazer as coisas que eu me planejei para fazer isso é uma fantasia porque assim tem sido Eu imagino que amanhã eu vou acordar cedo vou trabalhar depois eu vou treinar Eu imagino que daqui a um ano eu quero tá fazendo Tais e tais coisas eu imagino que daqui a cinco anos eu vou estar de tal forma eu imagino que Daqui a uma semana eu vou estar com tais pessoas tudo fantasia
tudo fruto da minha imaginação e que pode ser que dê certo pode ser que a gente Desligue essa nossa conversa de hoje cada um de nós Vá fazer exatamente o que planejou para fazer porque assim vem sendo porque o nosso histórico nos leva a acreditar nessa fantasia Mas pode ser que a gente Desligue aqui e a gente ligue o nosso celular ou a nossa TV e ouça uma informação que muda completamente o que a gente tinha planejado nós vivemos isso recentemente com a pandemia não foi ninguém imaginou que em algum momento você ia receber uma
notícia de que você não pode sair de casa mais agora como você tinha planejado sair na nossa fantasia a gente ia pegar o carro e sair para trabalhar e um belo dia algo aconteceu que mudou essa realidade e aí a gente viver mencionou ali naquele momento várias emoções tinha medo porque tinha uma ameaça e tinha tristeza também porque o que as coisas com as quais eu estava me relacionando as pessoas eu não podia mais ter contato teve uma ruptura inesperada Então o que a gente acha que vai acontecer é uma fantasia nossa é uma fantasia
que muitas vezes precisa envolver planejamento e tudo isso e como eu disse isso é importante mas não passa de uma fantasia nós temos uma ilusão de controle e a tristeza é uma emoção que vem Para nos trazer também esse nível de Lucidez Por isso que eu digo que a tristeza Em algum momento em alguma Instância nos deixa lúcidos porque ela Traz esse pé no chão para dizer O que você acha que vai acontecer é uma perspectiva é um planejamento em última instância é uma fantasia que pode ou não se realizar e aí quando algo não
sai como nós queríamos um relacionamento se rompe um projeto que eu estava investindo energia motivação afeto não sai como eu gostaria um resultado como nós tivemos recentemente da eleição não sai como eu gostaria um relacionamento com alguém se rompe porque essa pessoa parte com essa pessoa vai embora deste plano eu perco alguém eu perco alguma coisa então a tristeza nos conecta com a nossa com uma terceira realidade da vida então eu falei de impermanência ela nos conecta com a realidade de que as nossas experiências as nossas existência é caracterizada pela intermanente ela é caracterizada por
algo que a gente não tem controle absoluto a gente tem controle parcial das nossas coisas existe um outro nível de controle que a gente não domina e que muitas vezes a gente cria uma ilusão do controle e é curioso né minha gente porque quando a gente cria ilusão de controle o controle ele pode nos ajudar no primeiro momento que ele ajuda a fazer planejamento não é mas o nosso a nossa ilusão do controle vira uma grande prisão também ela nos aprisiona e muitos aspectos então em permanência ilusão de controle e nos coloca em contato com
uma terceira característica da vida que é perder um dos aprendizados que a gente faz na nossa existência é aprender a perder a perda faz parte da existência ela faz parte do nosso processo de desenvolvimento ela faz parte dos nossos aprendizados tem um poema da Pixote que eu gosto muito que ela que é um poema que eu acho até que o título é esse mesmo mas todo o poema se desenvolve em torno de uma frase que é aprenda a perder um pouco a cada dia quem Só aprende a ganhar não passa de uma criança mimada o
mínimo é isso o Mimo é a gente só aprender a ganhar só que o que caracteriza a vida é também saber deixar ir e saber perder significa saber deixar aí saber que aquilo não saiu daquela forma por milhares de motivos da forma como a gente gostaria por milhares de motivos que estão fora do nosso controle sabe que nós não controlamos tudo saber que nem sempre a pessoa para qual a gente doa amor e afeto vai ter o mesmo para retribuir para a gente que eu não controlo Nem a Vida Nem o outro e que saber
perder não significa uma relação passiva com o que acontece em nossa vida muitas vezes quando a gente fala de tristeza e de perda isso nos leva a pensar Nossa mas isso é uma atitude muito passiva diante da vida e eu sempre falo é o contrário é o contrário enquanto a gente está brigando com a realidade que se apresenta para nós nós não temos escolha então eu dei o exemplo aqui da pandemia né que nos trouxe tantas emoções que quebrou com a nossa fantasia do que iríamos fazer naquele ano de 2020 todos nós naquele ano de
2020 tínhamos planos para aquele ano não é eu tinha planos de várias viagens eu tava com um projeto de palestras em plena expansão que eu ia viajar várias cidades naquele ano de 2020 eu ia fazer um curso fora no exterior naquele ano tinha vários planos como todos nós aqui tinha um planos para 2020 e aí veio alguma coisa um pequeno uma pequena coisa microscópica que a gente nem vê a olho nu soprou os nossos planos para longe para bem longe e disse não não é isso que você vai fazer esse ano e nós precisamos naquele
momento lidar com essa perda só que se eu lido com essa perda [Música] lutando contra isso dizendo eu não aceito que estamos em pandemia Eu não quero fazer isolamento social eu vou me arriscar Aí eu entro naquela outra na outra perspectiva que falamos na semana passada que é nos colocar em riscos desnecessários e eu entro num sofrimento então tristeza não é igual a sofrimento a dor chega para todos resistir a dor nos gera sofrimento eu entre sofrimento quando eu não quero que aconteça aquilo que está acontecendo quando eu tô brigando com uma realidade que está
posta eu perco escolha eu perco o livre arbítrio quando eu brigo com uma realidade que está posta para mim porque eu fico querendo que acontece algo diferente do que já está acontecendo estamos em pandemia o que que eu faço com isso por isso que uma coisa que nos ajuda muito no sentimento de tristeza é o exercício da aceitação radical sim eu aceito que isso está acontecendo aí eu tenho escolha que é o que que eu faço com isso eu aceito que essa pessoa não me ama mais não quer mais relacionar comigo o que que eu
posso fazer com isso eu aceito que esse trabalho não me satisfaz mais não é o que eu quero ao invés de ficar tentando mudar já mudar o trabalho depois de que ele já me deu todos os indícios de que existe um limite num primeiro momento eu tento no primeiro momento eu planejo no meu momento eu imponho eu tento eu tento colocar coisas mas no primeiro mas depois de um certo momento eu aceito que aquilo é diferente do que eu gostaria e o que que eu faço com isso que que eu vou fazer com a realidade
que está aposta então a tristeza é uma emoção que vem Para nos trazer esse nível de reflexão também para eu sair da fantasia para eu sair da energia toda colocada para fora e para eu visitar os meus lugares de dor e do que que eu vou fazer com aquilo que nesse momento me causa dor essa é uma primeira função da tristeza nos conectar com essas três características que são que são três coisas que caracterizam a vida a impermanência e ilusão do controle e as nossas perdas Ok eu entro em contato com essas coisas eu entro
em contato com a minha reflexão do que que eu vou fazer depois que eu processar o luto dessas perdas seja uma perda Como eu disse factível seja uma perda é [Música] literal quando eu perco alguém que eu amo sejam os diferentes lutos simbólicos que a gente precisa fazer na nossa vida e nós precisamos fazer vários porque ciclos se fecham que ciclos que são concluídos terminam para abrir novos ciclos a todo momento que essa é a parte boa não é toda morte é também um renascimento de alguma forma mas eu para fazer essa ponte entre uma
morte em um renascimento eu preciso desse espaço no meio que é o espaço que a tristeza me dá é a tristeza que me ajuda a processar esse luto isso que se encerra agora nesse momento na minha vida para abrir espaço para algo novo chegar se eu não me permito esse momento se eu tento sair daqui da conclusão de um ciclo de uma ruptura de uma frustração de algo que não saiu como era esperado direto para cá para o novo sem passar por essa fase eu não fiz uma etapa importante que a reflexão introspecção então a
chance de eu repetir as mesmas coisas os mesmos padrões é muito grande a chance de eu não conseguir fazer crescimento pós-traumático o crescimento a partir das nossas experiências já que a perda faz parte da vida frustração faz parte da vida é muito grande e aí eu continuo sendo a criança mimada que só quer ganhar então a tristeza ela tem uma função de nos amadurecer em algum aspecto ela tem uma função de nos trazer Lucidez de nos trazer introspecção e ela tem uma outra função [Música] Porque tem uma questão tem algo muito muito muito muito importante
para nos ajudar atravessar os nossos momentos de traumas que se chama conexão somos mamíferos sociais somos seres nominados pelo vínculo né somos mamíferos isso já prevê um vínculo em que mama e o que dá de mamar cada vez mais os estudos em psicologia em neurociência em Ciências Sociais coloca os relacionamentos no centro da nossa existência Eu repito incessantemente que nós só chegamos até aqui como espécie sem ser a espécie mais forte mais hábil com sentidos mais aguçados porque nós nos organizamos em grupos porque nós nos relacionamos e hoje entra alma a gente já sabe que
a correlação ou seja relacionamento uma pessoa com sistema nervoso regulado entrando em contato com meu sistema nervoso que está em desregulação no momento que eu estou sentindo tristeza por exemplo é essencial é fator fundamental protetivo de desenvolvimento por exemplo de transtorno do estresse pós-traumático duas pessoas que passam por o mesmo tipo de trauma uma perda algumas pessoas perguntam muito para mim os meus alunos principalmente Ediane e o trauma de perder um filho que é alguma coisa antes natural né a gente não espera o que a gente espera da do ciclo da natureza é que os
filhos fiquem e que os pais vão antes dos filhos então é um trauma que nos conecta com algo que parece anti natural para nós não é né como é que você como é que é o que que esse trauma pode gerar depende porque o trauma não tá no evento ele tá na experiência interna que essa pessoa viveu com essa perda que pode ser tão devastadora uma das grandes dores que pode ser vividas E aí vai depender de como foi essa perda desse relacionamento por tristeza tem sempre a ver com um relacionamento vai depender do grau
de suporte da conexão para atravessar esse momento ser duas pessoas passam por uma mesma perda como essa e tem contextos de suporte diferente a gente já sabe provar por pesquisas em trauma que esse traumas vão ter desfechos diferentes no futuro se duas pessoas passam por um trauma por exemplo de um acidente né duas pessoas estavam no mesmo carro na hora de um acidente o que ela já trazia de informação interna porque em trauma a gente sabe que o quão o nosso cérebro é conhecido naquela informação vai vai ser importante para o quanto vai se organizar
de sintoma traumático ali um exemplo que eu dou com frequência também né se eu Ediane que mal nem dirijo praticamente né dirige mas muito pouquíssimo pouquíssimo é estou num carro com um piloto de rally que tá acostumado a capotar carros e a gente sofre um acidente o cérebro dele entende aquele acidente diferente do meu porque aqueles fragmentos sensoriais o cheiro da Borracha queimada o som dos pneus derrapando a visão do carro girando tudo que os sentidos captam naquele acidente para o cérebro dele é muito mais conhecido do que para o meu Isso já dá uma
base ali que vai que vai fazer com que esse trauma já seja absorvido de uma forma diferente Nossa isso é um primeiro ponto que a gente já tem de base do que a gente conhece daquela situação nos prepara para enfrentar os traumas da nossa vida e um segundo elemento extremamente importante proativo no desenrolar de sintomas traumáticos a partir do momento que vivemos um trauma é a com a regulação é uma presença empática por isso que a gente vê tanto né às vezes nas ficções né nos filmes nas novelas e quem já passou por isso também
sabe eu quando fui fazer uma cirurgia uns dois ou três anos atrás eu pedi minha mãe não mora nessa aqui no Rio né eu pedi para aquela viesse para me acompanhar na cirurgia e assim tê-la do lado segurando a minha mão e várias vezes a gente vê isso né uma pessoa que tá entrando por uma cirurgia que é um hospital e fala segura a minha mão fica aqui comigo quando a gente pede isso o que a gente tá pedindo é uma presença de córregulação é uma presença empática no momento desafiador para mim e nós já
sabemos que isso é protetivo isso reduz a probabilidade de passando por um trauma nós organizamos sintomas do transtorno do estresse pós-traumático por que que eu tô dizendo tudo isso falando de tristeza vou fazer a ponte agora porque se nós somos esse animal social que se que nós nos corre regulamos uns com os outros a tristeza no momento em que ela fala de perda de ruptura de processar nossos lutos ela tem também uma função social ela não tem só a função de introspecção ela tem uma função também social de comunicar o meu bando que eu preciso
de suporte é a tristeza que é o sinalizador para quem tá ao meu redor saber que naquele momento eu preciso de córregulação Então ela é tristeza tem também essa função social de aproximar o outro para me dar com a regulação para me dar a mão que eu preciso segurar o ombro que eu preciso chorar o olhar empático para me ajudar a atravessar aquele momento de dor então a tristeza não tem só a função de introspecção para lidar com essas três características fatais da vida em permanência e ilusão de controle e perdas mas ela também tem
a função social de comunicar quem tá ao meu redor como eu costumo dizer quem faz parte do meu bando quando a gente se pensa como animal social comunicar o meu bando de que eu preciso de córregolação eu preciso de suporte naquele momento porque é o suporte que nos ajuda a atravessar os nossos traumas então precisa ter uma função social extremamente importante também e é como qualquer das emoções Eu já falei isso lá atrás quando começamos esse assunto mas eu vou repetir a toda a toda videotest porque às vezes o público flutua né Tem gente que
não assiste os anteriores tá assistindo isso todas as emoções então elas chegam Para Nos preparar para algo para nos comunicar do que fazer nesse momento falamos do Medo preparar para nos defender tristeza para introspectar para comunicar o outro que eu preciso de suporte para atravessar algum tipo de luto algum tipo de frustração algum tipo de perda que eu preciso de coagulação naquele momento e eu preciso introspectar para processar aquela ruptura aquela perda e deixar aquilo [Música] ser completado de alguma forma para que eu possa me reabrir para um renascimento realmente fazer o luto daquela morte
literal ou simbólica para que um renascimento seja possível [Música] porém toda a emoção ela vem para cumprir essa função e ser liberada emoção é vendemover e de movimento mover para fora Então ela vem para nos ajudar processar algo que tá acontecendo e ir embora a emoção ela não tem objetivo de ficar por isso que a gente diz Nós não somos as nossas emoções Nós somos o continente que tem emoções por isso também na terapia somática a gente usa tanto o termo fazer continente né o nosso corpo ele é um continente para as nossas emoções quando
a gente quando a emoção ela se desregula um nível que eu perco bordas eu perco continente eu eu não eu me misturo eu sou inundada por aquela emoção eu perco container e o continente que tem aquela emoção eu posso entrar no nível de desregulação que aí começa a não ser mais saudável E aí começa a me prejudicar que aí eu vou ter por exemplo os estados mais depressivos então toda emoção que se fixa que me inunda que me faz perder bordas e fronteiras que que faz com que eu perca continente que faz com que eu
não consiga sentir que faz com que eu preciso e me divorciar ela leva algum nível de adoecimento e por isso é tão importante sentir aprender a sentir porque se eu me permito sentir a minha tristeza ela não vai precisar me inundar Porque se é quando ela tá lá no 20% eu sinto ela Eu me permito sentir me permito estar com essa sensação agora que é de frustração E aí eu consigo me conectar com a reflexão com a com a regulação que eu preciso receber essas vai chegar um momento que se essa emoção cumpriu a sua
função eu vou começar um processo de recuperação da minha energia agora se eu vou bloqueando se eu vou negando as minhas tristezas eu vou negando as minhas perdas eu vou negando as minhas frustrações se eu vou me dissociando essa tristeza vai precisar ser um pouco mais forte da próxima perda então ao invés de 20 ela vai ser 30 imagina que a gente tem uma barra de 0 a 100 que é uma barra de entorpecimento das emoções Então se essa minha barra ela está muito alta eu estou muito entorpecida nas minhas emoções eu não vou sentir
o 20% de tristeza e ela não vai servir para que veio da próxima vez que eu tiver uma perda a tristeza vai vir uns 50% E aí eu não sinto eu nego aí ela chega lá perto dos 90% para eu conseguir sentir E aí eu já não tenho mais tristeza Eu tenho um estado depressivo por exemplo porque ela já me mandou aí eu perco bordas e fronteiras aí eu fico acreditando que eu sou a minha emoção e não que eu tenho uma emoção neste momento que tem relação com aquilo que estou vivendo neste momento com
aqui agora aí eu começo a ter que é onde a gente entra numa desregulação emocional que é eu começo a ter impressão de que aquilo vai durar para sempre Esse é o sinal da desregulação então a regulação emocional não é não sentir eu sempre digo aqui Liberdade emocional não é não sentir desconforto desconforto faz parte da vida também é uma ilusão infantil querer só sentir emoções confortáveis só que quando eu começo a ser inundada por uma emoção e começo a perder a borda e a fronteira e achar que eu sou a minha emoção que eu
sou a minha tristeza aí isso começa a ganhar identificação e fixação E aí eu perco essa noção de que a emoção ela vem para mim conectar com que eu tô vivendo no presente e eu fico achando que aquilo vai durar para sempre e aí quando eu começo a ter a sensação física de que aquilo vai durar para sempre isso pode me levar para um Estado de adoecimento certo tudo bem até agora meus queridos e minhas queridas vou ver que que vocês estão falando para a gente poder encerrar por isso a gente precisa sentir as nossas
tristezas precisa sentir o nosso os nossos as nossas perdas para que isso nos conecte com essa introspecção o que o que eu quero refletir sobre esse relacionamento que terminou seja com uma pessoa seja com meu pet que que isso quem me acrescentou o que que eu aprendi com isso aceitação radical é a forma de lidar com a tristeza aceitação da situação da realidade que está posta para mim que não significa passividade pelo contrário aceitação radical é eu aceito que eu tive essa perda eu tive essa frustração o que que eu faço com isso o que
isso me ensinou para daqui para diante que que eu faço com isso que que eu faço para aprender a perder um pouco a cada dia o que aprender a perder um pouco a cada dia me ensina sobre ganhar me ensina sobre sonhar me ensina sobre ir adiante me ensina sobre o que eu posso alcançar me ensina sobre mudanças que eu preciso fazer sejam mudanças concretas externas ou mudanças internas o que ele ensina sobre ir além do que eu acreditei que fosse um limite para mim o que nos ensina sobre as auto limitações que nós fazemos
na vida [Música] a tristeza é a emoção que nos é uma das emoções mais pedagógicas para nós ela tem uma função pedagógica e esse aprendizado precisa ser feito para que a gente consiga dar o próximo passo porque tudo que está vivo meus queridos minhas queridas prever um próximo passo tudo que está vivo caminha em direção à Vida ao fluxo então nosso desconforto Ele também é um direcionamento de não é por aqui vai por ali certo vou ver que que vocês estão falando para a gente encerrar legal esse resumo que você fez ele é importante a
gente se sente impotente principalmente diante da Morte sim Ana e eu acho que esses essas grandes experiências da vida que a gente não tem controle ela serve para nos dizer que realmente a gente não tem controle que essa é uma grande característica de estar vivo e olha que gostosinho como diria monja coen que ela gosta de botar uns gostosinho tudo e olha que gostosinho não é não ter controle não está no controle de tudo não resolver tudo estar diante da nossa humanidade [Música] as nossas perdas vem para isso também para que a gente se ajoelha
diante da nossa humanidade estamos livrando muito do vídeo é eu sempre cito esse filme Júlio porque o divertidamente ela é um filme maravilhoso sobre emoções e ele foi feito com a consultoria de psicólogos neuropsicólogos e neurologistas então ele é um filme muito muito bacana muito didático pedagógico em relação às emoções Aliás a pizza tem eu acho que a pizza não é divertidamente a pizza tem filmes muito incríveis em relação a todos esses assuntos que a gente trata aqui né flor é um filme sobre sentido de vida muito incrível são incríveis as Produções deles assim valem
muito a pena Oi Lúcia minha querida tudo bom A Milena tem falado tem estado a frente de um grupo de mães que perderam seus filhos e como sentir de fato a tristeza é sentir importante sinônimo de consciência e falar dela é autoestruturador é a gente só tem que ter um cuidado Milena quando a gente trabalha com trauma grave eu não sei qual é abordagem que você trabalha mas quando a gente trabalha com trauma impactante na verdade cultural Mas a gente não divide entre grave e não grave mas esses traumas de impacto falar de mais sobre
o trauma pode abrir janela para Ret traumatização isso não é assunto da nossa aula de hoje assunto de quinta-feira das aulas de quinta-feira para terapeutas mas a gente tem que ter muito cuidado com as ferramentas usadas para a gente ter cuidado com trauma Então qual a regulação não necessariamente pela fala né Principalmente sobre o trauma reconhecer legendar é super importante a gente não consegue liberar aquilo que a gente não consegue processar a gente não consegue processar aquilo que a gente não consegue nomear e a gente não consegue nomear aquilo que a gente não consegue sentir
então a gente só consegue sentir a gente a gente só consegue processar aquilo que a gente consegue sentir a gente só consegue liberar aquilo que a gente nomeou então nomear emoções entrar em contato com elas é extremamente importante num processo de reparação traumática de regulação traumática porém a gente tem que ter muito cuidado na hora de usar a palavra para falar de mais da perda ou da dor porque é um caminho que pode abrir janela para Ret traumatização então o trabalho com a palavra e com emoção eu gosto muito mais de que ele seja sobre
o que está acontecendo no seu corpo agora não sobre porque você sente o que você sente que é um caminho mais desafiador do ponto de vista de regulação emocional pode abrir uma janela para reclamatização mas é sobre como você sente o que sente agora e deixar que o corpo também nos ajude a encontrar caminhos de regulação porque ele sabe o caminho então é bastante sobre trazer a tristeza para como ela tá sendo vivida agora no momento presente visceralmente que é o campo nas vísceras que as nossas emoções se processam é o grande campo é o
grande palco de processamento emocional então por isso que eu também não sei trabalhar minha gente sem integração corpo-mente quando a gente fala com emoção emoção não é uma coisa da cognição sentimento é mas quando a gente fala de emoção a integração do corpo é muito muito muito muito muito muito muito importante porque emoção é uma qualidade do corpo e aí quando a gente tenta racionalizar a emoção a gente tem que ter cuidado porque um dos mecanismos que a gente usa para racionalizar emoção é a dissociação e é por isso que a gente fala tanto né
nas abordagens de integração corpo-mente que falar demais sobre o trauma pode abrir espaço para reclamatização a gente tem que ter cuidado com isso vamos ver aqui que se você tem alguma pergunta antes da gente dizer tchau porque temos uma necessidade de entender o porquê algo nos aconteceu quando estamos tristes mesmo que isso não mude o que estamos sentindo porque ao longo da história Alexandra eu vou eu vou te sugerir assistir uma outra Live aula minha aqui porque se dá uma aula inteira essa sua pergunta ela é muito boa e dá uma aula inteira mas ao
longo da história aconteceu que a gente chama de divórcio corpo mente na sua mática nós é fomos cada vez mais na evolução aprendendo a privilegiar a razão em detrimento da sensação e da emoção a mente foi ficando mais privilegiada em relação ao que tá acontecendo no nosso corpo e a gente aprendeu a querer resolver pela mente uma experiência que é do corpo tem muita coisa que eu tava falando agora pouco E aí a gente fica querendo resolver pela mente algo que deveria ser experimentado que é da experiência o mais importante antes e a tristeza como
ela tem um papel de reflexão a gente vai chegar nesse lugar de porque nos aconteceu mas antes dessa pergunta inclusive do ponto de vista terapêutico quando a gente estava trabalhando com regulação emocional antes da pergunta do porque algo nos aconteceu a pergunta mais importante é como você sente isso que te aconteceu porque o teu corpo vai te lidar caminhos de regulação para que a experiência aconteça da forma que ela tem que acontecer é uma experiência emocional ela é para ser sentida ela é para ser vivida experimentada com integração corponte ela não é para ser racionalizada
o que não quer dizer que a gente não vai perder discernimento não é isso Por isso que eu digo que a integração corponte não é nem o corpo detrimento da mente nem a mente em detrimento do corpo é integração é uma experiência que vai ser vivida e a medida que essa informação que essa Bússola de orientação do meu corpo vem eu vou significar mas eu não vou significar eu não vou significar a experiência a partir do que a minha mente está me trazendo eu vou significar experiência a partir do que eu estou sentindo é outra
fonte Isso muda tudo gente em regulação emocional então o que você tá me dizendo é algo que é quase um treino nós fomos treinados nosso cérebro foi de treinado aí ao longo da história para querer entender o porquê das coisas Quando Às vezes o mais importante é o como e o paraquer quando a gente se conecta com Kombi para que o porquê muitas vezes se apresenta para a gente sem esforço e isso é uma possibilidade uma outra possibilidade do que você tá me dizendo é muitas vezes quando eu tô conectada no porque isso está acontecendo
comigo é porque eu tô na resistência lembra que eu falei antes da dor que a dor chega para todos e quando eu começo a resistir a realidade que se apresenta eu entro em sofrimento então muitas vezes o porquê ele é o lugar ele é a vozinha da Resistência eu não queria estar passando por isso claro que não queríamos nós não queremos passar pela dor só que quando eu olho para essa dor e não tento brigar com ela e sim entender que ela está acontecendo comigo eu saio do porque isso está acontecendo comigo e entra no
como isso está acontecendo comigo como eu sinto isso e o que que eu vou fazer com isso para que eu sinto isso Mateus tá perguntando o quanto a tristeza influencia em uma ansiedade por exemplo nas crises de ansiedade a emoção que tá mais relacionada à ansiedade é o medo tá Mateus agora muitos de nós agora vem a coisa a questão muitos de nós fomos legendados errados recebemos legendas emocionais equivocadas não é incomum eu começar a trabalhos de regulação emocional e a pessoa falar de Anne isso que eu sentia a vida toda achando que era tristeza
era raiva agora com o processo que a gente está fazendo de educação somática e regulação emocional todas as vezes que eu sinto raiva eu desvitalizo eu fico triste eu perco tonos lembra que a tristeza é uma emoção que nos faz quem tá no comando é o parassimpático a ansiedade quem tá no comando é o sistema nervoso simpático ela é ativadora que que eu tenho na ansiedade vamos pensar em corpo coração acelerado é respiração alterada boca seca muitas vezes né a boca seca eu tenho eu tenho a pele resfria um pouco mas eu tenho tônos né
eu começo a ter tensão Ou seja é todo uma organização corporal de um sistema nervoso que entrou em ativação na tristeza normalmente o que que eu tenho aquela vontade de ficar quietinha em posição fetal não é de não falar nada de não ouvir nada eu tô perdendo o tonos é o sistema nervoso parassimpático entrando em Ação só que a se eu disse lá atrás essas vias foram confundidas e quando eu estava irritada quando eu tava com com emoções que eram ativadoras para mim quando eu tava com medo alguém me dizia fica quietinha que passa vai
dormir que passa eu começo a receber uma legenda errada das minhas emoções eu posso confundir essas emoções quando a minha raiva não era validada uma coisa que quase não acontece né nessa sociedade Nossa uma das emoções mais invalidadas a raiva eu começo a esse sistema nervoso simpático que subiu e continua subindo e provocando estresse o parassimpático vai ter que subir e encontrar ele lá em cima para tentar regular e aí eu tenho ativação dos dois sistemas juntos isso pode me causar em uma alternância né importante mas aí eu tô entrando uma aula muito técnica que
não é objetivo nosso aqui o que eu quero dizer em última instância e às vezes a gente confunde as nossas emoções Às vezes o que o ar eu tô tendo uma desvitalização que eu acho que eu tô triste mas que a fonte é uma raiva reprimida um medo reprimido então quando a gente pensa em ansiedade de uma forma geral a emoção mais de base da ansiedade é muito mais o medo tá a tristeza tá muito mais na base dos Estados mais deprimidos ela tá muito mais ligada aí pois citação enquanto que a ansiedade está ligada
muito mais a hiperecitação de sistema nervoso a idade influencia na aceitação radical da Olá voltei um probleminha técnico mas me digam aí se voltou para vocês voltei foi o problema Caiu sim Ana caiu eu tive um probleminha técnico aqui mas me digam aí se já voltamos se tá tudo certo Ok perfeito voltamos né ok estava na pergunta se a idade influencia a idade ela tem uma um nível de influência quase que natural mas ela não necessariamente influencia porque ela depende também aceitação radical Depende de um aprendizado tá então a primeira coisa que a gente precisa
entender isso é um aprendizado que é um aprendizado que vai desde aprendizado de regulação emocional Então seja se eu tenho uma criança com um adulto sintonizado com as suas necessidades que desde cedo foi ajudando essa criança a legendar suas experiências emocionais adequadamente muito mais provente provavelmente eu tenho mais regulação mais aceitação radical no futuro porém ela é uma aprendizado que a maturidade muitas vezes nos ajuda a ter porém se fosse só a idade e a maturidade todas as pessoas idosas seriam sábias e sábios todo mundo quer mais velho com mais de uma certa idade seria
extremamente Sábio e a gente sabe que não é isso né a gente vê inclusive que não é isso então a idade a gente vai ganhando algum nível de maturidade que nos ajuda a lidar com a vida porque a gente experienciou mais viveru mais mas aceitação radical ela é muito mais um exercício de aprendizado de autoconhecimento e que tá muito conectado ao aprendizado de regulação emocional do que qualquer outra coisa [Música] e a gente tem e com o desenvolvimento a gente tem etapas da vida para aprender isso eu não quero que uma criança bebê tenha aceitação
radical porque ela tá lidando com necessidades somáticas ela vai chorar porque tem dor fome ela tem que ter essa necessidade atendida né Então esse é um aprendizado que vem também com o nosso desenvolvimento neural a medida que a gente vai ganhando Cortex vai ganhando discernimento a gente junto com isso vai aprendendo a lidar com as nossas experiências não é Que bom ver essa perspectiva que bom Ai que lindo Ju esposa dizendo que dá vontade de te abraçar que vontade de abraçar vocês também isso também foi um aprendizado a gente sabe que eu tava com amigos
ontem eu tava falando isso sobre como acessar minha fonte amorosa que todos nós temos mesmo aqueles mais fixados na resposta traumática de luta como eu fui durante muitos anos durante muitos anos acessar minha fonte amorosa foi um grande desafio porque eu tava preparada para guerra e para me defender o tempo todo foi um grande desafio mas todos nós temos uma fonte amorosa por isso que amor não é um sentimento porque nós temos simplesmente essa fonte amorosa e acessar muitas vezes é um grande aprendizado muitas vezes não é algo que vem necessariamente natural [Música] [Música] ai
Ju que linda será muito bem-vinda no descortinando é um papo que a gente tem nas quintas-feiras vou deixar para quinta Tô vendo se tem mais alguma pergunta eu acho que não e nós já estamos também no nosso horário e então vou ficando por aqui espero que esse papo sobre tristeza tem ajudado vocês a se conectarem com aquilo que é mais pulsante dentro de vocês e que vocês tenham um domingo Alegre que vocês tenham um bom domingo e se você tiver passando por um momento como a gente viu aqui mais cedo pessoas comentando que é um
momento em que você tá em conexão com essa emoção da tristeza não tem que se desfazer rapidamente do seu desconforto viva isso veja o que que essa emoção tá querendo te dizer te informar para fechar esse ciclo e abrir espaço para o renascimento que vai vir em breve um beijo e até domingo que vem meus queridos e