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Haroldo: Quer ler mais uma, Gi? (Gi): Posso ler. Haroldo: 56 Gi): Capítulo 56, do Livro Pão Nosso Êxitos e insucessos. “Sei viver em penúria e sei também viver em abundância.” – Paulo, Carta aos Filipenses, 4:12. Em cada comunidade social, existem pessoas numerosas, demasiadamente preocupadas quanto aos sucessos particularistas, afirmando-se ansiosas pelo ensejo de evidência. São justamente as que menos se fixam nas posições de destaque, quando convidadas aos postos mais altos do mundo, estragando, desastradamente, as oportunidades de elevação que a vida lhes confere. Quase sempre, os que aprenderam a suportar a pobreza é que sabem administrar, com
mais propriedade, os recursos materiais. Por esta razão, Pais trabalhadores e honestos formarão nos filhos a mentalidade do esforço próprio e da cooperação afetiva, ao passo que os progenitores, egoístas e descuidados, favorecerão nos descendentes a inutilidade e a preguiça. Paulo de Tarso, na lição a igreja de Filipos, refere-se ao precioso imperativo do caminho no que se reporta ao equilíbrio, demonstrando a necessidade do discípulo quanto a valorização da pobreza e da fortuna, da escassez e da abundancia. O êxito e o insucesso são duas taças guardando elementos diversos, que, contudo, se adaptam as mesmas finalidades sublimes. A ignorância
humana, entretanto, encontra no primeiro o licor da embriaguez e, no segundo, identifica o fel para a desesperação. Nisto reside o erro profundo, porque o sábio extraíra da alegria e da dor, da fartura ou da escassez, o conteúdo divino. Haroldo: Jane, faz a prece pra gente? Haroldo: Você mesmo. (Jane): Eu? (Jane) Querido Pai, nosso amigo e companheiro de estrada, estamos mais uma noite reunidos aqui para sermos iluminados com a Tua Presença. Pra sermos tocados com aquilo que nós precisamos para conhecer melhor a nossa jornada. Nos iluminai e Estejais junto conosco, pra que sejamos fiéis aos Teus
ensinamentos, pra que andemos junto com Contigo, na tua reta, com muita serenidade, confiando em Teus desígnios, confiando na Tua palavra. Sempre seguindo tudo aquilo que o Senhor tens a nos oferecer, em cada momento, em cada pequeno detalhe, nos transformando dia a dia. Que assim seja! Retomando a nossa última reunião do ano, despedindo de 2014, preparando para 2015. E, com uma proposta pro grupo também. Desde que a gente começou esse estudo do Levítico, a gente procurou salientar que era um estudo em espiral, então a gente ia, vinha, davas os giros, ia subindo, voltando, repetindo, porque através
da repetição a gente ia fixando elementos, mas chega um momento que esgota, neste agora, a nossa capacidade de retirar a essência do material e é preciso a gente se permitir outras experiências pra que a gente volte para o livro enriquecido. E, quando a gente volta para a interpretação de um texto bíblico enriquecido de valores íntimos, de valores interiores, a nossa apropriação dos recursos espirituais do livro, ela é muito maior. Então, eu tenho uma proposta para fazer para o grupo, se o grupo desejar, já que nós vamos fazer uma parada, da gente voltar ano que vem,
em janeiro, mas pelo livro de Gênesis, começar pelo começo, né. "No princípio, Deus criou os céus e a terra". E aí fazer este vínculo do livro de Gênesis com o Evangelho de Jesus, com a Boa Nova, com a doutrina espírita, com as riquezas da interpretação judaica, os elementos que estão guardados, tem muita coisa boa, já estou com um material muito bom. Eu não sei o que o grupo acha desta proposta. E ai naturalmente uma hora nós vamos voltar para o Levítico, né, porque é Gênesis, Êxodo, Levítico. Então, a gente volta pro Levítico, mas eu tenho
certeza de que quando a gente voltar, será num outro patamar de aproveitamento espiritual do texto, né. Porque aqui, de fato, já, a gente já tirou muita... (Participante): percorreu. Haroldo: percorreu, precisa agora, precisa... (Participante): digerir. e explorar outros horizontes, né. E hoje, então, para encerrar, a gente resolveu trazer, deixar assim, o estudo do Levítico ser conduzido pelo Emmanuel. Não se trata de mediunidade não, se trata de leitura de texto, mesmo. Deixar que o Emmanuel, então, faça o resumo. São textos, com exceção de dois aqui, todos de Emmanuel. Tem dois tirados da obra de André Luiz. E
o tema hoje vai ser: Comunhão com Deus. Comunhão com Deus. Por quê? Porque é o tema central do livro Levítico. Se tem algo que a gente aprendeu neste percurso de estudo do Levítico é que o Levítico, o Livro Levítico, gira em torno do Tabernáculo, tanto da sua construção, quanto da sua administração. E nós lembramos lá de Êxodo, capítulo 12, quando Deus ordena a construção do Tabernáculo, Ele diz assim: “Construam para mim um Tabernáculo e eu habitarei no meio deles.” Deles. Não falou “no meio do Tabernáculo”, né, “no meio deles”.Comunidade. Isto é muito interessante, porque o
propósito é sempre mais importante que a obra. Sempre! Porque se o propósito for equivocado, a obra está maculada por um vício. Alguém pode te dar um presente, mas com a intenções de te comprar, de te corromper. E o outro pode te tá dando o mesmo presente, com o mesmo papel, com o mesmo laço, no mesmo dia, na mesma hora, com a intenção de agradecer ou com a intenção de te agradar. Com a intenção de te presentear. Então, o ato é importante, porque concretiza o propósito, mas o propósito é a essência. Então, nós podemos dizer que
o propósito é o Espírito e o ato é o corpo. O corpo sem o Espírito, ele é morto. O propósito da construção do Tabernáculo era comunhão com Deus. Construiu-se o Tabernáculo para se aproximar de Deus. Esse era o objetivo, aproxima-se de Deus. E depois de aproximar-se Dele, manter-se junto a Ele. Que é mais difícil ainda. Manter-se junto a Deus, independente das intempéries, dificuldades, dos imprevistos, das dores, do desenrolar, desdobrar da vida. Portanto, tema do Levítico é comunhão. O Tabernáculo apenas exterioriza o propósito comunhão. E aí a gente vai falar sobre comunhão com Deus, trazendo aqui
os elementos da doutrina espírita, que a gente considera, que esses elementos da doutrina espírita, quando bem compreendidos, eles lançam uma luz muito generosa sobre os textos do Velho Testamento e sobre os textos do Novo Testamento. A gente viu isso. O primeiro texto que a gente traz para a nossa reflexão, nós temos uma ideia de que há uma separação entre nós e Deus. Deus está longe, eu estou aqui, geralmente Deus está num céu, imaginário, que é um local, e nós estamos num plano inferior. Essa ideia ela moveu pensamento religioso da terra. Moveu. Mas, algo que a
doutrina espírita vem enfatizar, enfatizar repetir, uma lição que ela vem repisar, repetir é que Deus está em nós. E não só em nós, Ele atua por nós. Quem disse isto? Quem disse isto foi Druso, no Livro Ação e Reação, capítulo 2. O Druso diz assim: É que o propósito da vida trabalha em nós e conosco..." Em nós e conosco. través de todos os meios, para guiar-nos à perfeição." Então, olha que interessante, o propósito da vida é guiar-nos à perfeição. É muito bonita esta palavra "guiar", porque quando o Tabernáculo foi construído ele era uma tenda móvel.
Isto significa que o povo hebreu se deslocava, se ele se deslocava é porque ele se dirigia a uma terra prometida. Então, havia um propósito, havia uma meta, havia um alvo. Evidentemente que eles interpretaram isto, de acordo com o nível evolucional da terra como um lugar geográfico e, na verdade, não era um lugar, era um estado de espírito, um estado de presença, que é o estado da comunhão com Deus. A primeira coisa que a gente começa a perceber, que o Druso tá dizendo aqui, que comunhão com Deus é um estado de espírito. É uma maneira como
eu me coloco na vida e diante da vida e perante mim mesmo. É uma postura interior, cujo o alvo é o aperfeiçoamento íntimo, o aprimoramento interior. Então, este propósito da vida, essa força do Criador em nós, é uma força atrativa. Deus está sempre nos trazendo para a Sua essência, que é o centro da vida. Então, se a gente pensa em termos gravitacionais, Deus é o sol que atrai. E este atrair significa iluminar, resplandecer a nossa luz, né. "...Cerceando-lhe os impulsos...", olha que interessante! "...Cerceando-lhe os impulsos agimos em sentido contrário à lei, criando aflição e sofrimento
em nós mesmos..." Olha que interessante! Deus nos atrai através de impulsos interiores que vivem em nós. Nós sentimos anseios e impulsos interiores, mas não nos damos conta que é Deus agindo em nós. E por nós. Eu me encantei muito com esta fala do Druso, porque ele está falando para um grupo de desencarnados, numa região tenebrosa do mundo espiritual espíritos num sofrimento intenso, né. e ele começa a fala dele dizendo isto. É interessante como que Druso opta por enfatizar o bem, por enfatizar o propósito, a meta e não a situação atual. Como a dizer-nos que não
importa o nível de complicação que a gente tá envolvido, não importa as nossas dificuldades, né, que nós estamos presos a ela. Importa é relembrar os propósitos, permitir que os impulsos se manifestem em nós, deixar de cercear. Então, é mais ou menos, deixar de recalcitrar contra os aguilhões. Que é o que Jesus fala com Paulo: "Por que recalcitrais ante os aguilhões". Tá virando de costas para Deus, pra quê que você está fazendo isto? Então, a gente estava até brincando hoje com Júlio, que é mais ou menos assim: estes propósitos de Deus em nós é com uma
escada rolante, rápido. Você pode deixar que a escada te leve ou ficar resistindo e tentar descer. Só que a escada sobe mais rápido do que você desce. Então a gente gasta uma energia ficando de costas para o alvo e gastando uma energia para descer, mas não tem jeito. Porque a lei de progresso é um determinismo divino, né. Ou melhor, a lei de progresso está na essência da lei divina. O cosmos, a lei divina é de progresso, como diz Emmanuel de todos os seres e coisas da criação infinita. Ok! Bom, mas, outro dia eu estava assistindo
um vídeo do Sr. Onório, falando sobre "A caminho da luz", A Sheila mandou para mim, no vídeo do YouTube, e o Sr. Onório falou algo que me pôs a pensar, assim, profundamente. O princípio inteligente sai de Deus, que é a fonte da luz, do supremo amor e da suprema sabedoria. Nós saímos de lá, do seio do Criador, ao sermos criados. Portanto, nós saímos do máximo do centro da luz do bem e da verdade, dizia Sr. Onório, e a medida que a gente foi descendo dos níveis mais superiores do mundo espiritual fomos apagando, apagando, apagando até
chegarmos no nível de maior concretude do fluido cósmico, que é o reino mineral. É o máximo da concretude do fluido cósmico. É esta matéria bruta. Chegou o princípio lá, dizia o Sr. Onório. Então ele chega apagado. E aí qual passa ser a proposta da lei divina para esse ser? Brilha a vossa luz! E é interessante que o Sr. Onório dá uma risadinha e ele brinca assim: "Jesus não falou acenda uma luz, crie uma luz, não, você já tem essa luz. Você já conhece a suprema luz." O que Jesus está pedindo é pra que ela brilhe.
Resplandeça vossa luz. Aí ele diz assim: "trata-se de lembrar". Isto é forte. Fecha aspas, estou repetindo aqui o que o Sr. Onório disse lá no vídeo. E é o que o Druso tá dizendo, E é o que o Druso tá dizendo, Deste propósito que nos puxa, que nos fala assim: Acorda! Acorda! Lembra! lembra! Lembra! Você conhece a máxima luz do universo. Você conhece a sua casa, seu lar, volta pro lar. Que é a parábola do filho pródigo, é o filho voltando para o lar. Bom, evidentemente, parafraseando de novo o Sr. Onório, lá no vídeo, Ele
diz que quando os espíritos vão definir matéria, os espíritos definem a matéria como o laço que prende o espírito. E uma das grandes questões que prende os espíritos na sua jornada evolutiva, dizem os espíritos, é a sensualização. Não no sentido sexual apenas que nós estamos dizendo. Sensualização no sentido de você ser dominado pela matéria. Dominado pelos sentidos, porque a matéria fere os sentidos. A matéria fere os sentidos. Então, a sensualização é a absoluta submissão do espirito aos sentidos físicos com prejuízo dos sentidos sutis da alma. Do olho de ver e do ouvido de ouvir do
Evangelho. Portanto, muito do "resplandeça vossa luz" tem a ver com tirar a poeira que está no espelho. Tem a ver com purificação, que é um tema do Levítico. Então, o que que o Emmanuel diz sobre pureza. Ele diz assim, tá no Livro Fonte Viva, capítulo 177: "A palavra do Cristo é clara e insofismável, ajuntai tesouros no céu, disse-nos o Senhor. Isto que dizer: acumulemos valores íntimos para comungar a glória eterna." Usou a palavra comunhão, usou o verbo que já era o substantivo, comungar - comunhão. "acumulemos valores íntimos para comungar a glória eterna. Sem o tesouro
da educação pessoal é inútil a nossa penetração nos céus, porquanto estaríamos órfãos de sintonia para corresponder aos apelos da vida superior." Isto é bonito, porque na verdade Emmanuel está trabalhando um paradigma do pensamento religioso. Por que qual que é o pesamento religioso? Eu vou fazer coisas certas, deixar de fazer coisas erradas pra ir para o céu. Este é o pensamento simplório. Aqui ele está dizendo o seguinte: mas não adianta ir pro céu! Não adianta ir pro céu, porque vai faltar os aspectos da sintonia, para corresponder ao apelos da vida superior. Então, todos nós recebemos incessantemente
dentro de nós apelos da vida superior. Porque são os propósitos da vida que trabalha em nós e conosco, através de todos os meios, para guiar-nos à perfeição. Então Deus está mais ativo dentro de nós do que a gente supõe. Do que a gente imagina. Mas Deus não obriga, Ele apela. São pedidos. Apelos da vida superior. E esses apelos só são atendidos quando a gente é capaz de sintonizar, de sentir-se... [Inaudível] com o novo padrão evolutivo. Porque se nós fossemos guindados de imediato a esfera dos anjos, nós seríamos invadidos por um insuportável tédio. Cláudia): Esses apelos
da vida superior chegam pra nós através da energia, assim, energia sexual, que é o instinto, que é a questão da criação. Haroldo: Da criação, verdade Cláudia! (Cláudia): instinto da criação. Haroldo: Verdade! Verdade! É uma energia que faz se sentir vivo, né! essa energia sexual nos faz sentir vivo. É, sexual, no sentido amplo, né, no sentido da energia criadora. Da energia criadora. É verdade! Bom, mas pra alcançar esta pureza, pra ir se desfazendo dessa ditadura, do superficial em nós, do domínio dos sentidos. E para começar a penetrar no reino do espírito, do nosso espírito, precisa de
sacrifício. Porque o processo de purificação é um processo que exige sacrifício, que é outro tema do Levítico. Mas não estamos falando de sacrifício no sentido vulgar da palavra, no sentido comum da palavra. Nós estamos usando a palavra sacrifício aqui o sentindo que o Emmanuel vai trabalhar no livro da Esperança Capítulo 55. Ele vai dizer assim: “Se aspiras, desse modo, à realização do teu alto destino..." Olha que bonito, né! do teu alto destino. Não desdenhes lutar, afim de obtê-lo. Na forja da vida, nada se faz sem trabalho e nada se consegue de bom sem apoio no
próprio sacrifício. Se queres, na sombra do vale, exaltar o tope do monte, basta contemplar-lhe a grandeza..." Então, você quer ficar lá embaixo tirando foto do monte, que monte bonito, que alto, que coisa linda, porque as vezes é a nossa atitude com relação a vida superior, né. A vida espiritual superior. Basta você contemplar a grandeza. mas se te dispões a comungar-lhe o fulgor solar na beleza do cimo, será preciso usar a cabeça que carregas nos ombros, sentir com a própria alma, mover os pés em que te susténs e agir com as próprias mãos." Que coisa linda,
né! Porque uma coisa é contemplar a altura, outra coisa é comungar com a altura. E o Levítico num tá falando de exaltação de Deus, exaltação de Deus todo encarnado faz. Quantos de nós passaram séculos ajoelhados nas igrejas, nos altares, exaltando Deus? Ou, ou, exaltando criaturas? Por exemplo, uma coisa que o Sr. Onório falava muito, tá aí hoje, né Jana? Vou sair daqui e deixar ele lendo aqui. Né Cláudia? [riso] Parece que ele tá muito hoje aqui, né. Uma coisa que o Sr. Onório falava, num primeiro momento eu recebi isto com uma certa insatisfação, mas com
tempo a gente vai compreendendo. Ele dizia assim: "Parem de imitar o Chico, parem de imitar o Chico, nós precisamos trilhar o nosso próprio caminho de comunhão com Deus. Individual, personalíssimo. Aquele é o caminho daquela individualidade. Cada um de nós vai fazer o seu próprio caminho. E esse caminho é igual impressão digital, cada um tem o seu. E o grande problema é que quando você começa a imitar os outros, você se esquece de quem você é e você não desenvolve os seus próprios potenciais. Então, você deixa de viver o que lhe compete para viver uma vida
que é do outro e, portanto, será artificial." Hoje eu tenho maturidade para entender isto, não é que a gente não ame o Chico. Eu adoro, eu amo o Chico. Se ele tivesse aqui eu agarrava ele. Eu adoro o Chico, num é isto. Mas o que ele menos quer é que eu imite ele. Porque a melhor coisa que eu posso fazer é ser o Haroldo. O melhor Haroldo que eu posso ser. Se eu fizer isto, eu vou brilhar. A luz vai brilhar, num é? Então é bonito isto, porque o que o Emmanuel tá dizendo aqui porque
do sacrifício, num é contemplar a altura é comungar com a altura. Então a proposta do Levítico era uma proposta de comunhão com Deus, por isto o sistema de sacrifícios. Oi Jana! (Jana): A proposta do Paulo, quando ele diz: Sejam meus imitadores como sou do Cristo. Porque, olha que bonito né! Oh Jana, olha que bonito! Porque se Paulo tivesse dito assim: Sedes meus imitadores e ponto final. Aí, nós íamos raspar a cabeça, fica magro, ir por deserto, ser tecelão. Mas ele diz: sedes meus imitadores como eu sou do Cristo. Então, espera aí! Ele tinha cabelo grande?
Não, não tinha cabeça raspada. Ele morreu na cruz? Não, morreu sendo degolado. Jesus saiu fundando igreja? Não. Então, o que que ele tá dizendo? De um processo de seguir o exemplo, seguir o modelo, né. Seguir o modelo. Isto é bonito demais! Me ocorreu uma frase aqui do Yogananda, aquele yoga famoso. Yogananda dizia assim: "O santo é aquele que nunca desistiu de voltar para Deus." Num falou que o santo é alguém que tá lá do lado de Deus não. É aquele que nunca desistiu de voltar. Neste sentido é bonito, né. Então, sacrifícios. Se eu quero comungar
com as alturas eu tenho o preço da subida. E este preço envolve trabalho, limitação, abrir mão, abrir mão, abrir mão. E o que que é mais difícil de subir? É abrir mão de onde vocês tá. É por isto que a gente, a gente até quer subir, mas na hora que você faz a lista do que você tem que abrir mão. A gente volta, volta e se engana, né. O que é pior, se engana. Porque tá no cômodo, tá no que você domina. Olha, eu prefiro ficar aqui, porque pelo menos estes problemas eu conheço. (Participante): Faz
um selfie com o monte. Bom, evidentemente, num vamos falar só disto, porque tem as dádivas de Deus. Porque, se Deus está em nós e opera conosco e por nós. Emmanuel tem uma frase bonita, que ele diz assim: "Nós vivemos na criação infinita, em regime de condomínio com Deus." Ele dá a terra, dá água, dá o adubo, da o sol, mas você tem que plantar. É condomínio. Tem a parte dele, mas tem a minha. Seria uma prepotência eu imaginar que vou plantar, sem que Deus faça parte Dele. Mas seria uma preguiça, quase criminosa, imaginar que vou
colher sem fazer a minha parte. Por isto Emmanuel diz sobre as dádivas de Deus, ele diz assim: "Se te afeiçoas assim aos ideais de aprimoramento e progresso..." "Se te afeiçoa aos ideais de aprimoramento e progresso, não te afastes do trabalho que renova, do estudo que aperfeiçoa, do perdão que ilumina, do sacrifício que enobrece e da bondade que santifica. Lembra-te de que o Senhor nos concede tudo aquilo que necessitamos para comungar-lhe a glória divina..." (Participante): Onde está isto, Haroldo? Haroldo: já vou. Entretanto, não te esqueça de que as dádivas do Criador se fixam, fixam nos seres
da criação conforme a capacidade de cada um." Revista Reformador, fevereiro de 1957, p. 28. Porque a questão aqui não é do que Deus esta dando, é do que eu estou fixando. Do que eu estou fixando. E a gente percebe isto com muita clareza, chove, chove, mas a planta absorve aquilo que ela precisa. Ela vai reter a água que ela dá conta e é infinitamente inferior ao que choveu. Então a questão aqui, isto aqui é bonito, Deus nos concede tudo aquilo que necessitamos para comungar-lhe a glória divina. Então, o que mais Deus quer é comunhão conosco.
E ele dá tudo, a questão é ampliar a nossa capacidade de retenção das dádivas. De absorção as dádivas divinas. Ok! E isto requer o que? Vigilância e oração. Nós vimos no esquema do Levítico, que era, sempre precisava oferecer o sacrifício. Então, o incenso precisava sempre ficar acesso, as práticas eram incessantes, Por que? Qualquer cochilada, voltava-se para o estado de impureza, voltava para o estado de ausência de comunhão com Deus. Então, a comunhão com Deus num é um lugar que você chega, tira a mochila e deita. Comunhão com Deus é um nível de movimento que você
atinge. Você atinge um padrão de pensamento, de sentimento, de atitude e de ação. Quando você atinge este padrão, você permanece nele. Por isto que Jesus diz assim: Meu Pai trabalha até agora e eu também. Porque, as vezes, a gente imagina que elevação espiritual é aposentadoria espiritual. Ao atingir um patamar espiritual, aposentei, cheguei. Mas não se trata de atingir uma posição é um estado de movimento. É diferente. Um estado de movimento. E isto exige o que? Vigilância. Porque se você está em movimento, se você for invigilante, você cai. Você se desequilibra. O movimento exige equilíbrio permanente.
E isto vai exigir o que? Vigilância e Oração. Aí o Emmanuel diz, está na revista Reformador, de janeiro de 1956, ele diz assim: Vigiar não quer dizer apenas guardar, [Sem imagem] significa também precaver-se. Deu falha? (Interlocutor): O áudio tá transmitindo. Tá transmitindo o áudio? Só sumiu a imagem temporariamente, eu peço só paciência dos internautas que daqui a pouquinho já está solucionando aqui. Em breve volta. o áudio tem né? Então, eu estava lendo a mensagem, né. Nós vamos ler, que está na revista Reformador, janeiro de 1956, mensagem do Emmanuel, psicografia do Chico, falando de vigilância e
oração. Voltou? Que bom! "Vigiar não quer dizer apenas guardar significa também precaver-se e cuidar..." cuidar e quem descuidar afirma igualmente trabalhar e defender-se..." trabalhar e defender-se..." Então nós não podemos ser ingênuos. Uma das maiores ingenuidades que a gente tem é de não defender o nosso trabalho espiritual. Não é defender com violência, com agressão. Com precaução, com vigilância. defender-se, orar a seu turno, não exprime somente adorar e aquietar-se, mas acima de tudo comungar com o Poder Divino, que é crescimento incessante para a luz e com o divino amor, que é serviço infatigável no bem." Então, é
bonito porque ele fala comungar com o Poder Divino e comungar com o Divino Amor. Comungar com o poder de Deus significa crescimento incessante para a luz. É a palestra lá do Sr. Honório, A Caminho da Luz. Crescimento incessante pra luz. E comungar com amor de Deus é serviço infatigável no bem. Então, a oração no sentido, o Emmanuel está dizendo que a oração pra Jesus ela tem um sentido dinâmico de comunhão, de comunhão. Ok! E naturalmente, naturalmente, a comunhão envolve, envolve oração. Então, vamos trabalhar algumas coisas de oração. Já que Emmanuel falou dessa oração ativa, ele
diz assim, no livro Da Esperança, capítulo 88: "Oração, dentro da alma comprometida em lutas na sombra, assemelha-se a lâmpada que se acende num casa dessaranjada. A presença da luz não altera a situação do ambiente desajustado e nem remove os detritos acumulados no recinto doméstico. Entretanto, mostra sem alarde o serviço que se deve fazer." [riso] Que incrível, né! Então é uma luz que mostra o que que tem que ser limpado, o que que tem que ser purificado, e isto já é muito. Já é muito! Então, é lindo isto! Depois tem uma mensagem do Fonte Viva, capítulo
77, que ele diz assim: "O erro de um irmão..." Que agora nós estamos falando de impureza. A casa suja, a oração, mostra a sujeira da casa pra você poder limpar. Nós estamos falando de impurezas agora, que é outro tema do Levítico - impureza. "O erro de um irmão, examinado nos fundamentos, é igualmente nosso, porque somos componentes imperfeitos de uma sociedade menos perfeita, gerando causas perigosas e, por isto, tragédias e falhas dos outros afetam-nos por dentro..." Por que? Porque estamos todos conectados. quando entendemos semelhante realidade o império do 'eu' passa a incorporar-se por célula bendita à
vida edificante..." Porque império do "eu" é egoismo, é achar que eu estou completamente separado e aquele está dizendo que quando o egoísmo cede espaço, a gente percebeque tá conectado. "...Sem amor à Deus e à humanidade não estamos suficientemente seguros na oração..." A oração não tem eficácia. Pai nosso, disse Jesus para começar, Pai do universo, nosso mundo..." Nosso mundo! "...Sem nos associarmos aos propósitos do Pai na pequenina tarefa que nos foi permitida executar, nossa prece será muitas vezes simples repetição do 'eu quero'..." Eu quero! Eu quero! Eu quero! invariavelmente cheio de desejos, mas quase sempre vazio
de sensatez e amor." Por que? Porque eu peço só para mim. Eu peço só pra mim. E acontece que Deus sempre visa o bem comum. [riso] Ele sempre visa o bem comum. É desafiador, né? Fonte Viva, capítulo 77.Ou seja, eu peço para mim, mas na hora de dar, Deus vai olhar todas as implicações na minha rede de relacionamentos. Bom, tem uma outra linda, que está no Coragem, capítulo 24: "Ora e pede, em seguida, presta atenção, [riso] algo virá, por alguém ou por intermédio de alguma coisa dando-ti, na essência, as informações ou os avisos que solicites..."
Nossa! Isto é lindo né! As respostas do Senhor às tuas necessidades e petições, muitas vezes te buscam, através dos próprios sentimentos, a te subirem do coração ao cérebro ou dos próprios raciocínios a te descerem do cérebro ao coração. O próprio Jesus, o mensageiro divino por excelência, guiou-nos a procura do amor supremo quando nos ensinou a suplicar Pai nosso que estais no céu, santificado seja o Teu nome, vem a nós o Teu reino, seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no céus'. E dando ênfase ao problema da atenção recomendou-nos escolher um lugar íntimo para
o serviço da prece, enquanto ele mesmo demandava solidão para comungar com a infinita sabedoria..." Comungar. recordemos o divino Mestre e estejamos convencido de que Deus nos atende constantemente. Imprescindível, entretanto, fazer silêncio no mundo de nós mesmos, esquecendo exigências e desejos, não só para ouvirmos as respostas de Deus, mas também afim de aceitá-las. Reconhecendo que as respostas do alto são sempre em nosso favor conquanto as vezes, de momento, pareçam contra nós." É demais né! Sem comentário, né! Tá todo mundo assim né! Subindo uma montanha russa. Vamos! Agora, Livro Sentinelas da Luz, Capítulo Seja Feita a Divina
Vontade. “Guarda a boa vontade no coração e o serviço nas atitudes, à frente da Humanidade e da Natureza, e perceberás que não é preciso bater às Portas do Céu com demasiadas súplicas ou com excessivas aflições. Repara os nossos irmãos menos felizes que procuram a fortuna amoedada ou que buscaram os títulos da autoridade terrestre..." Todo mundo quer dinheiro e poder, né. Todo mundo quer. "Quase todos avançam atormentados, ao calor de braseiros invisíveis, suspirando pela paz que temporariamente perderam, em recebendo compromissos prematuros..." Tanto pediram que receberam, mas era prematuro, Aí começa a carregar um braseiro, perde a
paz. É possível que sejas convocado à luta da direção ou à mordomia do ouro..." É possível. é provável que amanhã sejas conduzido aos mais altos postos, na orientação do povo ou no esclarecimento das almas. Se isso, porém, está nos Desígnios do Senhor, não precisas inquietar-te através de requisições e rogativas sem qualquer razão de ser. Não intentes a aquisição de bens ou responsabilidades para os quais ainda não te habilitaste. A árvore, sem angústia, cresce para a colheita e a fonte, sem violência, desliza no espaço e no tempo, acabando por encontrar a serenidade do grande oceano. Cumpre
o dever de hoje, com segurança e tranquilidade, sê, antes de tudo, correto e irrepreensível para com os outros e para contigo mesmo, e o Plano de Eterna Sabedoria te alçará gradativamente a serviços sempre mais expressivos e sempre mais importantes, porque na confiança de tua fidelidade ao Bem, estarás repetindo com Amor de Jesus: Seja feita, Senhor, a Tua Vontade, assim na Terra como nos Céus’.” Bonito né! Ok! Então, a gente já viu que tem que aprender a obedecer, mas no processo de comunhão com Deus desabrocham faculdades mediúnicas e psíquicas. É natural, é natural porque nós somos
espíritos. O desabrochar dos nossos potenciais de espírito é um efeito natural da subida ascensional, sem querer rimar. Então, tem uma mensagem do Emmanuel, que está no Reformador, outubro de 1958, em que ele fala de mediunidade, aí ele diz assim: "Utilizando as faculdades mediúnicas de que foste dotado, não olvides que funcionas à guisa de refletor, cujo material de estrutura nada tem de comum com a luz que retrata..." [riso] Nossa! Ou seja, você é espelho, você não é luz. O espelho, seja de metal ou de vidro, detém os raios solares, sem comungar-lhes a natureza, e o fio
simples transmite o remoinho eletrônico, sem partilhar-lhe o poder. Assim também a mediunidade, pela qual, sem maior obstáculo, te eriges em mensageiro de instrução e refazimento, esperança e consolo. Através dela, recolhes o influxo da Esfera Superior sem compartilhar-lhe a grandeza..." Bonito né, Jana! mas se guardas contigo humildade e correção, converter-te-ás no instrumento ao socorro moral de muitos. Todavia, assim como, às vezes, o espelho se turva e o fio se rompe, exigindo reajustamentos, também a força mediúnica em tua alma é suscetível de rupturas diversas, reclamando trabalho restaurativo..." Afervora-te no trabalho do bem e recolhe-te à humildade do
aprendiz atencioso e vigilante, gastando severidade contigo e benevolência para com os outros..." É o contrário, porque a gente é benevolente com a gente e severo com o outro. porque qualquer dom da Luz Divina na obscuridade do ser humano, qual se expressa na conceituação apostólica, é um ‘tesouro em vaso de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós’.” Bonito isto, né! Muito lindo! Eu achei. Eu achei. Num é? Porque é um cuidado, porque as vezes nós imaginamos, no processo de receber, de qualquer, fala em processo mediúnico a pessoa pensa em
psicografia, psicofonia, Está falando de intuição, de todos os processo anímicos mediúnicos. Imaginar que, pelo fato de você estar recebendo, você ser instrumento, você já está comungando. É diferente. Oi Cláudia. (Cláudia): A gente pode ampliar isto para todos nós trabalhadores... Haroldo: Todos! Todos! Porque todos somos médiuns, em algum grau, né. (Cláudia): Dentro de uma reunião mediúnica, uma evangelização... Qualquer atividade... Haroldo: Exato! (Cláudia): a gente utiliza destes recursos divinos, mas a gente precisa se apagar, no sentido do orgulho, da vaidade e entender que aquilo não nos pertence, que é superior a nós. Haroldo: Superior a nós. (Cláudia):
a gente é um instrumento. Haroldo: Exatamente! Exatamente! Era o que o Sr. Onório, neste vídeo ele fala né, a diferença entre a renovação mental e renovação espiritual. A renovação mental é a acessar a luz dos patamares superiores. A renovação espiritual é incorporar em nós está luz. Incorporar no sentido de colocá-la no plano dinâmico do nosso piso de trabalho. Expressá-la. É importante isto! Bom, evidentemente, se nós estamos falando de comunhão, na perspectiva da doutrina espírita. Quando a doutrina espírita fala de espírito, fala de Deus, fala de comunhão com Deus, ela se afasta do pensamento convencional religioso
do mundo. Porque no pensamento convencional religioso do mundo a comunhão se dá através de hierarquia sacerdotal. Eu vou a alguém pra intermediar a minha comunhão com Deus. Através do pensamento religioso tradicional, eu experiencio a comunhão com Deus indo a lugares sagrados. Então, as pessoas fazem excursão para ir à Galiléia, excursão para ir em Igrejas, romarias pra ir em lugares sagrados. Porque elas imaginam que há um lugar sagrado fora delas. Ou elas experienciam a comunhão com Deus através de rituais. Então, eu preciso cumprir determinados rituais, sejam eles quais forem, para experimentar a comunhão com Deus. Ou
experiencio a comunhão com Deus através de dogmas. Se você não acreditar nisto, você vai para o inferno. Se você acreditar nisto, você vai para o céu. Você está salvo. Então, experimentam a comunhão com Deus através de dogmas. Mas a doutrina espírita nos mostra que a comunhão com Deus se dá através da mente e do pensamento. Pensamento no sentido que André Luiz define. No sentindo que André Luiz define o pensamento é uma matéria. É um fluido que constitui uma elaboração do fluido cósmico e nele está contidos as nossas ideias, a nossa ideação e os nossos sentimentos.
que ditam o tom, as dessa matéria, desse fluido mental. Então no livro Fonte Viva, Emmanuel diz assim, no capítulo 144: “Seja a nossa tarefa primordial..." A mais importante. o despertamento dos valores íntimos e pessoais..." Essa é a nossa principal tarefa, despertar os nossos valores íntimos e pessoais. Não no outro, os nossos. Depois que eu desperto os nossos: Auxiliemos o companheiro a produzir quanto possa dar de melhor ao progresso comum, no plano, no ideal e na atividade em que se encontra..." No plano, no ideal e na atividade em que se encontra, porque cada criatura se encontra
num plano. Orientar o pensamento, esclarecê-lo e sublimá-lo é garantir a redenção do mundo..." Eu vou ler de novo. Orientar o pensamento, esclarecê-lo e sublimá-lo é garantir a redenção do mundo, descortinando novos e ricos horizontes para nós mesmos. Ajudemos a vida mental da multidão e o povo, conosco, encontrará Jesus, mais facilmente, para a vitória da Vida Eterna.” Isto aqui está no capítulo 144, do Fonte Viva, que é o capítulo Ajudemos a Vida Mental. É um capítulo importantíssimo! Só que nós precisamos fazer uma ajuste de terminologia aqui. Porque a criatura desavisada abre esta página e acha que
ajudar a vida mental é intelectualizar as pessoas. Ela não entendeu o que que é pensamento, na definição dos espíritos, e tal como está na obra de André Luiz. Então, por que que ela não entendeu? Porque na Obra de André Luiz, no Evolução em Dois Mundos,xiste um capítulo chamado Fluidos, Fluidos e Alma. E André Luiz diz assim: o pensamento é fluido vivo. Então, fluido; você tem liquido, aéreo, que é o ar, você tem fluido elétrico, fluido magnético, que era a terminologia antiga, né, campo. Hoje nós chamamos de Campo. Campo elétrico, campo eletromagnético, Campo Magnético. O pensamento
é este fluido ou campo vivo, vivo, diz André Luiz, com altos potenciais criadores. Por quê? Porque ele diz assim: Em processo similar ao da respiração nós absorvemos o fluido cósmico soltamos pensamento contínuo, que é uma fonte inestancável. Porque ninguém consegue para de pensar. Só que o que que acontece? O nosso pensamento é elaboração do fluido cósmico, que é pensamento de Deus. Ou seja, ou seja, tem jeito de você viver fora de Deus? Não tem. Não tem. Não importa se você é tubarão ou se você é golfinho você está no mar e o mar se chama
pensamento de Deus, o plasma divino. O fluido cósmico. Nós absorvemos o fluido cósmico e geramos a matéria do nosso pensamento. Então, é pensamento neste sentido. E aí, diz André Luiz: Este pensamento, ele é deletério ou balsamizante, escuro ou radiante, benéfico ou maléfico, atrativo ou repelente, dependendo da emoção que lhe dá o tom. Do sentimento que o sustenta. Então ele diz assim: Podemos comparar osentimento ao raio de emoção. Ou seja, o que que define as características do nosso fluido mental, que fica circundando a gente, num é? É aquele texto que a gente leu do Obras Póstumas,
a atmosfera psíquica. O nosso fluido mental fica circulando a gente, tá aqui circulando. Alguém chega, é igual uma TV de plasma, tá tudo gravado, tudo que você pensa, tudo que você sente tudo que você fez, tá tudo gravado. Então, você fala assim: Não, não comi gordura E aí a sua refeição está aqui, a imagem do prato Aí os espíritos olham assim: É realmente, três bifes de picanha. Tô brincando, estou dando um exemplo simples. O bife tá la, que você comeu, tá lá a tela, a imagem. O que dá o tônus desse fluido mental é o
sentimento. Então, quando Emmanuel diz assim: Orientar o pensamento. Não é dar livro, num é só alfabetizar, num é isto só. Renovação mental é mais do que intelectualizar as pessoas. Dá elementos intelectuais é o primeiro passinho. Renovação mental que o Emmanuel está dizendo aqui, que é a:"Ajudemos a vida mental da multidão." É mudar o tônus mental das criaturas, porque se você muda, você muda o destino dela. Porque o que atrai circunstâncias e pessoas para a nossa vida é a qualidade do nosso fluido mental, então nós não estamos falando simplesmente de mudar de ideia. Não estamos falando
de você parar de torcer para o Atlético e começar a torcer para o Cruzeiro, ou vice-versa. Teve gente que respirou! Graças a Deus, né! Respirou aliviado! Num é isto. Num é mudar de ideia. É mudar o tônus do psiquismo. Isto aí num se faz, num se faz não se faz ouvido só palestra ou lendo só livro. Se faz intensificando o nosso processo de comunhão com Deus. (Cláudia): E ninguém faz o do outro, É interessante, porque ele começa, Cláudia, a mensagem dizendo assim: "Seja... " Olha que interessante, a mensagem chama Ajudando a Vida Mental. Então, fica
parecendo o que que eu vou fazer para ajudar o outro, né. Você lê o título da mensagem, você fala: Nossa! Ele vai dar instruções de como que eu ajudo o outro. E ele começa a mensagem dizendo: "Seja a nossa tarefa primordial o despertarmento dos valores íntimos e pessoais." (Cláudia): Aí vem a autoridade de Jesus. Haroldo: Nossa, fantástico Cláudia. (Cláudia): Ele pregou, mas ele tinha autoridade porque ele vivia. Né? Haroldo: Exatamente. (Cláudia): Então, não tem como eu querer atuar no outro, se eu não tenho esta autoridade. Porque eu não levo o outro para onde eu não
fui ainda. (Cláudia): A minha fala não tem credibilidade. Haroldo: Não tem. É mais do que isto, Cláudia, a gente não é a gente não é capaz de levar alguém para onde a gente não foi ainda. Quer dizer, eu não posso levar alguém a um nível de comunhão com Deus, que eu não experimentei ainda. Porque falta-me experiência, falta-me vivência, e, portanto, falta-me autoridade de quem fez a experiência. Não é? Porque quando a gente fala assim - vivência do Evangelho - a pessoa acha que é fazer coisinhas. Acordar de manhã fazer uma lista: dar bom dia pra
pessoas na rua, não falar palavrão, ir ao hospital visitar doente, ela acha que é uma lista de coisas a fazer, mas muito mais do que isso, porque aí nós estamos falando do efeito e não da causa. O que você faz é o efeito do que você é. É o efeito. Então, se eu estou num nível de comunhão com Deus, eu emito um fluido mental que atrai pessoas e coisas e eu sou capaz de conduzir estas pessoas ao nível que eu estou. É por isto que Jesus é o guia e modelo da humanidade. Porque ele é
o máximo nível que pode ser atingido neste planeta de comunhão. Mas aí, daqui a pouquinho, a última mensagem é isto, sob Jesus. (Lucas): Aí tem a necessidade da gente ficar vigilante, né porque senão a gente faz este roteirinho e acha que a gente só tem que seguir isto e a gente perde as sutilezas que vem durante... Haroldo: Eu acho que a gente perde, a gente perdea gente perde aquilo que o Paulo falou no capítulo 13 da Epístola aos Corintios. “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos..." Então você perdeu todo o seu
esforço aprendendo idiomas. se eu não tivesse amor..." Você não fez a conquista interior. Aí você fala: agora eu vou ser caridoso, aí você vende todos os seus bens e fica 70 anos doando bens materiais, se eu não tiver amor, você não fez a experiência, porque você está começando pela superfície. Eu não estou dizendo que você vai deixar de dar os bens materiais, não é isto que nós estamos falando, não é isto que Paulo disse. O que Paulo disse é o seguinte: você está fazendo isto por que? Porque você pode estar vendendo todos os seus bens
e distribuindo pra ser aprovado pelas pessoas, pras pessoas acharem que você é bom. Sabe por quê? Porque no fundo você é um grande carente que necessita que os outros pensem que você é bom. Cláudia: Acho que quando a gente entender que tudo que a gente faz para o outro, né, a reunião que eu frequento, tudo que eu faço, na verdade é um recurso didático pra que eu me transforme intimamente. Aí eu vou tirar o foco do outro e passar pra mim. Vou voltar pra dento de mim. Não, eu estou fazendo... Haroldo: Fazendo pro outro! Verdade!
E você né, não te esqueça de ti mesmo no banquete de Jesus. Daquela letra la do Casimiro, né, que foi musicada no Seminário né. É isto! E Cláudia é tão bonito isto, porque quando a criatura foca nela a eficácia da influência nela no outro multiplica, multiplica, porque o exemplo arrasta. O exemplo arrasta. (Participante): O resto da letra vai falar né: Segue o exemplo divino de paz, de verdade e luz. Haroldo: de verdade e luz. Vamos, vamos, deixa eu vencer aqui, porque eu ainda tenho mais um pedacinho e o grande texto para encerrar o Levítico, para
Emmanuel encerrar com chave de ouro. Antes de encerrar com chave de ouro Tem um diálogo do Silas, no capítulo 4, do Livro Ação e Reação, com André Luiz. Ele vai falar sobre pensamento, aí ele diz assim, que aí ele fala sobre televisão, rádio, né. " Reporto-me ao assunto para lembrar que na radiofonia e na televisão os elétrons que carreiam as modulações da palavra e os elementos da imagem se deslocam no espaço com velocidade igual à da luz, ou seja, a trezentos mil quilômetros por segundo. Ora, num só local podem funcionar um posto de emissão e
outro de recepção, compreendendo-se que, num segundo, as palavras e as imagens podem ser irradiadas e captadas, simultaneamente, depois de atravessarem imensos domínios do espaço, em fração infinitesimal de tempo..." Então aqui está parecendo aula de física, em cursinho preparatório para vestibular. Aí ele avança: "Imaginemos agora o pensamento, força viva e atuante, cuja velocidade supera a da luz. Emitido por nós, volta inevitavelmente a nós mesmos, compelindo-nos a viver, de maneira espontânea, em sua onda de formas criadoras, que naturalmente se nos fixam no espírito quando alimentadas pelo combustível de nosso desejo ou de nossa atenção." Essas formas, que
são as formas mentais, né, os clichês mentais. Eles se fixam em nós, porque eles são alimentados pelo desejo, ou seja, você vive rodeado daquilo que você quer, que você deseja, consciente ou inconscientemente. "Daí, a necessidade imperiosa de nos situarmos nos ideais mais nobres e nos propósitos mais puros da vida, porque energias atraem energias da mesma natureza e, quando estacionários na viciação ou na sombra, as forças mentais que exteriorizamos retornam ao nosso espírito, reanimadas e intensificadas pelos elementos que com elas se harmonizam, engrossando, dessa forma, as grades da prisão em que nos detemos irrefletidamente, convertendo-se-nos a
alma num mundo fechado..." Circuito fechado, é o chamado circuito mental fechado, do egoísta, você vive em torno de si mesmo. num mundo fechado em que as vozes e os quadros de nossos próprios pensamentos, acrescidos pelas sugestões daqueles que se ajustam ao nosso modo de ser, nos impõem reiteradas alucinações..." Você começa a ver o que não existe, vê o que não existe, ah! que o outro tá com raiva de mim e ele não tá, que o outro não quer me perdoar e ele num tá nem pensando em você. Se sente culpado, mas a pessoa já esqueceu.
Você começa a viver alucinação. anulando- nos, de modo temporário, os sentidos sutis.” Quais sentidos sutis? O ouvido de ouvir e os olhos de ver da mensagem evangélica. Porque você para de perceber aquilo que não tá no seu mundinho. Era aquilo que Sr. Honório chamava de aldeia mental. O trabalho mais profundo do evangelho e da evangelização é tirar a criatura da aldeia mental dela, para que ela divise novos horizontes de pensamento e de sentimento e ela mude o tônus da sua energia mental. E, portanto, a sua sintonia espiritual, porque você muda a sintonia, você passa a
receber agora recursos de seres que estão naquele padrão com o qual você se sintonizou. (Participante): [inaudível] Haroldo: É, aquela do Betsaida, capítulo 8 de Marcos. (Participante): É neste sentido? Haroldo: Neste sentido, tirou ele da aldeia e depois, bonito porque, no final, Jesus fala para ele assim: Volta para casa, mas não entra na aldeia. Mas como? A casa está dentro da aldeia! Volta pra casa, mas não entra na aldeia Como assim? ou seja, Jesus não falou para ele, ah! abandona seu pai, sua mãe, sua esposa, seus filhos, sai do... Não! Não falou isto. Não entra na
aldeia e volta pra casa. Porque, seguramente, se você mudou de aldeia brevemente você mudará de casa. E ele entendeu, rapaz! O danado é que ele entendeu, mas também Jesus impôs a mão duas vezes nos olhos dele, né. Então, o sujeito tava enxergando mesmo. Ao longe e distintamente a todos. Foi curado! Mas o que tem de cego Betsaida nesse mundo, meu Deus! Inclusive eu! Porque nós estamos numa aldeia, numa aldeia, então aí volta mais uma vez a mensagem lá - auxiliemos a vida mental. É um processo de renovação muito mais sutil. E, pra gente encerrar, chegamos
no ápice, falamos aqui dádivas, da prece, da vigilância. Agora nós temos que falar do guia e modelo. Do guia e modelo. Porque a Carta aos Hebreus, ela vai dizer o seguinte: Todo o Livro de Levítico aponta para um ser. Todo o Livro de Levítico aponta para uma figura. Essa figura é Jesus. Tudo que tá lá era metáfora, símbolo, sombra dos bens vindouros, do que viria. Do que viria. E Deus mandou um filho. Por que filho? Porque filho é aquele espírito que já concretizou a comunhão com Deus. E aí? Vamos lá! Vamos falar de Jesus. Revista
Reformador, de 1940. É a psicografia que o Chico mandou do Emmanuel e foi publicado na Revista Reformador, 1940. Se chama: Comungar com Deus. Pode ler? Dar uma despedida do Levítico Então, vamos! "A fidelidade à Deus e a comunhão com o seu amor são virtudes que se completam, mas que se singularizam, no quadro de suas legítimas expressões..." Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Fidelidade - Comunhão. "...Jó...", o Jó lá do livro bíblico, "... foi fiel a Deus quando afirmou, no torvelinho do sofrimento: 'Ainda que me mate, nele confiarei.'..." Foi fiel. "... Jesus
comungou de modo perfeito com o amor divino, quando acentuou: 'Eu e meu Pai somos um.' A fidelidade precede a comunhão verdadeira com a fonte de toda a sabedoria e misericórdia." Primeiro eu tenho que ser fiel, tenho que obedecer, pra depois atingir a comunhão. As lutas do mundo representam a sagrada oportunidade oferecida ao homem para ser perfeitamente fiel ao Criador. Aos que se mostram leais no pouco..." No pouco. é concedido o muito das grandes tarefas. O Pai reparte os talentos preciosos de sua dedicação com todas as criaturas." Mas você só tem acesso ao muito dependendo do
seu grau de fidelidade. "...Fidelidade, pois, é compreensão do dever." Porque dever é o pouco que me compete, na esfera em que eu estagio. "... Comunhão com Deus é aquisição de direitos sagrados." Primeiro tem que cumprir o dever, pra depois adquirir os direitos "... Não há direitos sem deveres. Não há comunhão sem fidelidade. Eis a razão pela qual, para que o homem se integre no recebimento da herança divina, não pode dispensar as certidões de trabalho próprio. Antes de tudo, é imprescindível que o discípulo saiba organizar os seus esforços, operando no caminho do aperfeiçoamento individual, para a
aquisição dos bens eternos. Existiram muitos homens de vida interior iluminada, que podem ter sido mais ou menos fiéis, porém, só Jesus..." Só Jesus. "...pôde apresentar ao mundo o estado de perfeita comunhão com o Pai que está nos céus. O Mestre veio trazer-nos a imensa oportunidade de compreender e edificar. E, se confiarmos em Jesus, é porque, apesar de todas as nossas quedas, nas existências sucessivas, o Cristo espera dos homens e confia em seu porvir." Confia. "...Sua exemplificação foi, em todas as circunstâncias, a do Filho de Deus, na posse de todos os direitos divinos." Eu vou repetir
isto aqui. A exemplificação do Cristo, em todas as circunstâncias, foi a do Filho de Deus, na posse de todos os direitos divinos. "... É justo reconhecermos que essa conquista..." de Jesus, "... foi a sagrada resultante de sua fidelidade real." Jesus só conquistou a comunhão perfeita, porque ele foi perfeitamente fiel, obediente. "... E o Cristo se nos apresentou no mundo, em toda a resplandecência de sua glória espiritual..." Glória espiritual. para que aprendêssemos com Ele a comungar com o Pai. Sua palavra..." a do Cristo. é a palavra do convite ao banquete de luz eterna e de amor
imortal." Por que? Comungar com Deus é experimentar a luz eterna e um amor incondicional e infinito. Não importa o que você fez, não importa o que você faz, não importa o que você vai fazer, Deus nunca vai deixar de te amar infinito. Experimentar isto é comunhão. Saber isto é contemplar o monte. Nós só estamos contemplando, nós não estamos experimentando isto. Nós ainda não experimentamos o amor infinito. A aceitação integral e infinita. Sabe porquê? O dia que nós experimentarmos a aceitação integral, nós vamos nos libertar da culpa. Você vai parar de ter medo de errar e
de ter medo de usar pro mal, porque não existe isto. Eis porque, em nosso próprio benefício, conviria fôssemos perfeitamente fiéis a Deus, desde hoje." É lindo, porque Emmanuel tá dizendo assim: no nosso agora num dá para aspirar ainda comunhão perfeita, no padrão de Jesus, mas já dá para aspirar a fidelidade perfeita, que precede a comunhão. Fidelidade a Deus, obediência, obediência. E aí se encerra o Levítico. Por que? Porque é o seguinte. É fácil ir na igreja, é fácil rezar, é fácil qualquer processo superficial de comunhão com Deus. Isto não é difícil, o desafiador, desafiador é
comungar com Deus, porque isto indica que você já passou pelo degrau da fidelidade. E fidelidade a Deus é obediência. Sintonizar, entregar-se aos desígnios de Deus, ainda que no agora parece contra nós é sempre a nosso favor. Para Saulo, Deus estava matando ele e tava mesmo. Até que ele entendeu, Paulo, que era preciso nascer um novo homem. E o bonito de Paulo é que ele percebeu sem culpa, porque Paulo poderia ter caído num processo - ah! mas eu matei muita gente e agora o que eu vou fazer eu vou continuar matando, eu tenho medo de mim,
você não sabe o mal - Ele não pensou nada disso, ele saiu do processo de culpa e ele foi direto para o processo da obediência. Senhor! Vamos parar de firula, vamos parar de firula, o que queres que faça? Matei! Persegui! Era o que eu dava conta, eu achava que estava te servindo, eu achava, agora vou perder meu tempo aqui lamentando, achando que eu vou errar, com medo? Não, chega. Obediência, abandona a culpa, vai para o padrão da obediência. Senhor, o que queres que eu faça? E ai Jesus aplica o primeiro teste: entra na cidade e
lá eu te direi. Vamos ver se você obedece mesmo. Se eu te falar agora, né, não, não é o teste, não vou te falar, vou te dar um testinho, entra na cidade e espera, quero ver se você está disposto a me obedecer mesmo. Vamos ver se você está disposto a obedecer. Ele foi e aguardou, cego, três dias. E foi Jesus que foi lá dar o resto da instrução? Não, diz Emmanuel, mandou Ananias, para que nós nunca nos esquecemos da lei de cooperação. Jesus num faz tudo sozinho. Ele usa os próprios discípulos para orientar a todos
eles. Usa a nós mesmos para nos orientar. Obediência. Obediência é o que vai nos tirar do remorso, é o que vai nos tirar da culpa. Obediência é o que vai nos tirar o pensamento de que nós somos menos, do pensamento de que nós somos impuros, do pensamento de que nós somos sujos. Que é o pensamento que está envolto no Levítico. Sou impuro, sou sujo, sou imperfeito, sou malvado, sou perverso, portanto não vou conseguir comungar com Deus. A obediência nos tira deste sentimento nos coloca num processo ativo de, como disse o Honório, receber a orientação e
implementá-la na nossa faixa de ação até que a gente consiga, através da obediência perfeita, alcançar a comunhão com Deus. Tomar posse dos direitos divinos que nos aguarda. E fim. [riso] Então, agora só em janeiro, Bom Natal para todos! Bom Ano Novo! Que este ano seja um momento pra todos nós fazermos um voto de fidelidade e de comunhão com Deus, pro ano de 2015. Conclamo todos aí, o DVD tá saindo - Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho. www.portalser.org. Feliz Natal para todos! Feliz Ano Novo! Todos nós aqui, estudantes do Levítico, estamos mandando um abraço e
um beijo para todos que estão nos acompanhando e que Jesus consiga nos guiar em direção a comunhão com Deus. Muito Obrigado!
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