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[Música] bom dia bom dia bom dia que saudade que eu tava de estar aqui com vocês muito bom dia pessoal Feliz dia do trabalho antes de qualquer coisa hoje Primeiro de Maio Dia do Trabalho um dia importante para a gente relembrar a importância do trabalho para construção da sociedade para construção das riquezas e lembrarmos que somos nós trabalhadores que fornecemos aí as mais diversas riquezas que devem ser usufruídas por nós então sejam todos muito bem-vindos e bem-vindas e mais um serviço social em Pauta eu sou a professora Aline Menezes assistente social e professora daqui do
Gran atualmente Estou como coordenadora da área técnica de serviço social e da nossa pós-graduação eu convido a você que vem aqui conosco para falar sobre espaços ocupacionais do assistente social eu quero te dizer que Nesta aula eu irei trabalhar ter hora Teoricamente a teoria tá Teoricamente tiremos trabalhar a parte teórica a teoria tá questões vai fazer professora hoje eu não irei fazer questões porque porque é um assunto muito denso e eu preciso que você pegue o fio para depois e o segundo momento em uma segunda aula nós iremos resolver questões desse conteúdo específico teoria hoje
questões em um segundo momento beleza galera Ah vai ser só a teoria vai ficar chato não porque eu vou trazer exemplos do dia a dia para que a gente possa fazer as conexões necessárias para que você compreenda esse assunto de uma vez por todas e gabarite a sua prova beleza Bom dia Gleice Bom dia e Olá bom dia Daiane Manuela Dione Rosane Juliana bom dia meu povo bom dia bom dia bom dia seja todos muito bem-vindas e bem-vindos a mais um serviço social em Pauta Então vamos lá galera vamos lá pessoal espaço sócio ocupacionais o
que eu preciso saber o que que é importante que a gente saiba para que eu fale sobre isso eu não tenho como falar de espaço sócio ocupacionais sem falar de professora Marilda Vilela Yamamoto é ela quem vai fazer o debate de espaço sócio ocupacionais para isso eu utilizei o artigo dela espaço sócio ocupacionais que tá lá no livro do cefeis aquele livro direitos sociais competências profissionais aquele artigo esse artigo de espaço sócio ocupacionais ele é extenso mas ele é primordial que todas nós temos que ler esse artigo Tá então vamos lá ver o que que
ela diz vamos desenhar o que a professora marido dela moto nos dias olha lá A análise dos espaços sócio ocupacionais do assistente social em sua expansão e metamorfose requer inscrever-los na totalidade histórica considerando as formas assumidas pelo capital no processo de revitalização da acumulação no cenário da crise mundial minha gente ela tá trazendo um ponto importante aqui pra gente porque é que a gente tem que situar o espaço sócio ocupacional na totalidade histórica a gente tem que entender o seguinte vamos voltar lá fhtm nas aulas do professor Douglas Gomes Por que que o serviço social
surge o serviço social quando ele surge ele surge para atender as expressões da questão social Apesar de que naquele primeiro momento o entendimento é que aquelas questões que surgiu no cotidiano elas estavam muito mais relacionadas a questões individuais do que a questão do capitalismo e da própria totalidade histórica então eu quero dizer para vocês que com a evolução que nós vamos ter das análises feitas sobre a profissão a gente entende que a nossa profissão ela é uma profissão que ela está inserida na divisão social e técnica do trabalho e que ela é uma profissão que
atua dentro de um modo de produção que é o modo de produção capitalista por quê Porque o nosso objeto de trabalho são as expressões da questão social Então a gente tem que entender que os espaços sócio ocupacionais do assistente social e espaço sócio ocupacionais aí educação saúde é assistência previdência lazer política de trabalho educação enfim todos os espaços sociocacionais eles não podem ser vistos apenas como espaços de trabalho mas eles precisam ser visto como espaço sócio ocupacionais por nós assistentes sociais inseridos dentro dessa totalidade histórica e essa totalidade histórica requer que a gente entenda que
é dentro de um modo de produção que é meu povo capitalista sobre agenonia das Finanças e na busca incessante da produção de super lucros aquelas estratégias radicalmente no universo do trabalho dos direitos porque quando a gente fala dessa totalidade histórica a gente está falando de quem gente do sistema capitalista e quem é a base de produção do sistema capitalista a relação que existe entre capital e trabalho e qual é a relação que existe entre capital e trabalho O trabalho é aquele que produz o quê as riquezas né é o que o trabalhador ele vende aquela
sua força de trabalho e que ela se transforma em uma mercadoria e o resultado daquela força de trabalho ela origina o que ama mais valia né E essa mais valia que o capital se apropria E aí a gente vai ter aquilo que a gente designa de questão social ou nos termos dos senso comum desigualdades sociais e econômicas e é o que chega para nós no cotidiano profissional é o que chega para nós na educação na Previdência na na saúde então é por isso que quando a gente Analisa espaço sócio ocupacional a gente tem que fazer
a relação teor e prática não tem como a gente fazer um serviço social de qualidade sim se remeter a teoria social crítica E quem diz isso para a gente é a professora Yamamoto beleza mas saiu da cabeça dela não ela bebeu nas fontes de Marx beleza galera Então a partir de hoje eu não quero ouvir nenhuma de vocês dizendo que não tem nada a ver Teoria com prática esse jargão vamos lá cortar isso não pode ser jeito beleza porque porque a gente precisa fazer reflexões o tempo todo sobre o que a nossa profissão para que
que existe a nossa profissão Quais são as respostas que nós temos que dar beleza para que a gente não caia em que problema messianismo e nem fatalismo logo a frente irei falar sobre isso Então a gente tem Esse aspecto né E aí diz as medidas para a superação da crise sustentam-se no aprofundamento da exploração e expropriação dos produtores diretos com ampliação da extração do trabalho ascendente quem é o trabalho excedente a mais vália né É aquele trabalho que são horas a mais de trabalho e a expansão do monopólio da propriedade territorial comprometendo simultaneamente recursos naturais
necessários a preservação da vida e dos direitos sociais e humanos das maiorias então aqui o que a gente tem essas o que que o capital fala o capital fala para que se tenha o enfrentamento a crise é necessário que aprofundar a exploração e exploração dos produtores diretos claro que o capital Não fala isso o que o capital diz o capital fala assim a gente está em crise né a gente ouviu isso nesses últimos anos em crise crise crise política crise econômica crise política crise econômica o que é que a gente ouviu muito que agora era
necessário que ter reformas trabalhistas reformas previdenciárias né E com isso a gente começou até o que uma terceirização em massa dos serviços o que que é isso essa terceirização em massas é aquilo que o professor Ricardo Antônio chama de urbanização o que que é isso são as relações de trabalho sem o que é garantias legais de direitos trabalhistas e previdenciários então você presta o seu serviço Você vende a sua força de trabalho mas nós hoje não precisamos ter o que relações contratuais e trabalhistas então o seguro-desemprego um auxílio-doença né uma licença maternidade isso passa parar
de existir porque o capital fala a gente está em crise o desemprego tá alto então eu preciso que a gente faça com que você trabalha você vende sua força de trabalho para sua sobrevivência e a gente vai o que aprofundando essa crise e essa galera que chega pra gente essa galera quando nós não somos essa galera porque diga-se de passagem muitas vezes nós assistentes sociais assim como qualquer outro trabalhador também estamos passíveis a estarmos em uma situação de vulnerabilidade despropriação e exploração independente do contrato que nós estejamos né às vezes um pouco mais às vezes
um pouco menos mas quando não a gente atende essa galera mas às vezes a gente também faz parte dessa galera precalizada e explorada e vai chegar para gente lá na saúde na assistência o que requerendo direitos sociais requerendo o mínimo e sociais e é por isso que a gente tem as políticas sociais como os nossos instrumentos de trabalho que faz essa mediação entre o usuário e o próprio estado a fim de garantir os direitos sociais aos mínimos sociais né por via ali da lógica do gostado né Então isso que a gente tem que entender por
isso que a gente combate a ideia da do terceiro setor dantropização da questão social né da questão de é da caridade dos assistencialismo porque porque isso diz qualifica o debate da política social e da questão social e camufla as expropriações que o capital tem feito sobre o trabalhador então é por isso que a gente faz o quê uma análise reflexiva sobre isso para que a gente não reproduza jargões em que em quase nos nossos usuários como preguiçosos vagabundos né enfim o que aquilo tudo que a gente já viu e já estudou que aconteceu lá na
Gênese do serviço social então entender os espaços sócio ocupacionais dentro dessa totalidade histórica é compreender com umas relações sociais dentro deste modo de produção capitalista ela se estruturam né entender como essas duas classes burguesia trabalhadores se relacionam e esse relacionamento entre as classes é uma relação que ela é antagônica é uma relação que ela é contraditória e que tem o que é frutos e produtos e frutos e produtos leia-se questão social nas suas mais diversas expressões e nas suas mais diversas manifestações que aquilo que é o nosso objeto de trabalho beleza pegou isso pegou o
fio vamos seguir com a aula para que a gente possa ver Então essas estratégias defensivas aliadas características históricas particulares que prediram a revolução burguesa no Brasil tem exigido na dinâmica das relações entre o estado e a sociedade de classes especialmente a partir da década de 90 do século XX por que galera década de 90 do século XX quem é que a gente vai ter aqui no Brasil a chegada tardia de quem do neoliberalismo o neoliberalismo ele vai se consolidar aqui no Brasil a partir da década de 90 no mundo a gente vê que o neoliberalismo
ele vai ganhar forças a partir de 1975 1980 com as ideias de Margarete Tais e jipe nocheia por exemplo porque porque era uma respostas necessárias a crise do Estado de bem-estar social que o mundo vivenciava mas aqui no Brasil vai chegar tardiamente em 1990 com o governo Collor de Mello após Inclusive a assinatura do Consenso de Washington pelos países latino-americanos lá nos Estados Unidos em que incorporava essas ideias neoliberais E aí eu quero dizer uma coisa para vocês quando a gente fala de neoliberalismo a gente está falando de uma perspectiva de estado e essa perspectiva
de estado que é o nosso principal empregador enquanto assistente sociais né ele vai trazer para a gente o quê ideias renovadas do liberalismo um novo liberalismo e aí ele vai falar de um estado que ele deve ser o quê mínimo mínimo para quem para o social e máximo para quem Para o capital né e o que que isso quer dizer que é um estado que ele não tem o quê intervenções então é com intervenções mínimas certo então a gente tem esses pontos e aí o que que aconteceu aqui no Brasil a parte da década de
90 do século 20 isso aqui cai em prova isso aqui cai em prova nota aí Isso aqui cai em prova alterou que a forma sumida pelo Estado e a destinação do fundo público ou seja agora o fundo público ele vai ter uma nova destina destinação que não necessariamente vai ser para as políticas sociais até porque as políticas sociais nesse modelo de estado neoliberal Eu brinco com vocês e falam que elas são o que f DP que que é isso professora é filho da pi não é o que focalistas descentralizadas e privatizadas as políticas sociais nesse
modelo de estado neoliberal elas vão assumir essas características desculpa fdp e fdp vai pedir para que você assistente social Agora faça essa mediação você agora assistente social a partir da década de 90 vai trabalhar com as políticas sociais visando a garantia de direitos mas com que lógica lógica fdp E aí a gente está onde nos Espaços ocupacionais a gente tá lá na saúde a gente está na educação na Previdência na assistência no esporte né e agora se vira nos 30 é o que eles falam para nós é o que as instituições falam para nós e
o que o estado fala para nós agora você tá assistindo minha aula você tá lendo os textos da professora e amamoto você tá bebendo na fonte da teoria social marxista você vai reproduzir isso sem questionar obviamente que não e aqui entendendo a inserção do serviço social a partir dessa totalidade histórica é que você vai ser assistente social que vai o quê problematizar mandou não problematizar logo eu assistente social é até um mini Nossa aqui do Gran né porque a gente precisa O que é problematizar porque a gente não precisa e a gente não pode aceitar
as coisas como elas vendem cima para baixo porque porque existe um projeto ético político a ser materializado no nosso fazer profissional em nosso dia a dia profissional e fazer essa mediação entender isso aqui dessa totalidade histórica né Essa inserção da totalidade histórica é o que vai fazer com que você veja Opa meu projeto ético político fala de universalidade dos direitos mas aqui o neoliberalismo fala de fdp O que que tá o que que conta é essa que não tá batendo né Que conta é essa que não Tá acertando Exatamente é essa e a gente está
nesse fogo cruzado nós assistentes sociais estamos nesse fogo cruzado E aí é que a gente precisa se revestir de teoria de perspicácia e de sagacidade para que nós possamos dar as respostas necessárias para a sociedade para o estado e para as instituições e respostas essas que necessitam estar alinhadas e negociavelmente com o nosso projeto ético político o projeto ético político não é uma carta que fica ali presa que eu tenho que ficar falando O projeto político projetos político eu preciso ser dialética no meu ponto de vista e do meu ponto de fazer eu preciso abraçar
a dialética para fazer com que esse projeto ético político ele seja materializado e construído diariamente agora o que eu posso dizer para vocês é que isso custa e custa caro e nem todo mundo tá afim de entrar nessa muitas vezes custa até as nossas relações diárias mas é necessário que a gente problemative porque senão a gente vai se engessar e a instituição vai dizer como é que o serviço social vai funcionar e aí a gente negocia hoje o princípio negociar outro princípio quando a gente vai ver a gente tá ali fazendo tudo aquilo que o
serviço social não deveria fazer e aí a gente perdeu o espaço na instituição e ali a gente não disse para que que o serviço social veio e ali a gente o que matou o serviço social e fechou as portas do serviço social naquela instituição então é uma tarefa fácil nem um pouco ela é árdua ela é muito difícil muito muito muito difícil eu falo isso porque além de estar aqui ministrando aulas eu trabalho como assistente social então eu sei muito bem um jeito o calo aperta né mas nem por isso eu vou desistir é isso
que eu quero dizer para vocês os espaços sócio ocupacionais com base nessa leitura que a professora Yamamoto traz é você tá nesse fogosado e agora ó Vista sua roupa de sapo e Dê seus pulos e faz com que esse projeto ético político seja materializado E seja o que construído paulatinamente diariamente fácil eu já disse para vocês que não é mas quando a gente faz essas reflexões a gente estuda a gente começa a ter um Jogo de Cintura melhor para poder fazer as proposições necessárias e construir o nosso espaço dentro das instituições Tá certo Então São
pontos importantes E aí o que é o assistente social tem uma a ver com isso eu já falei um pouco de muito tudo isso né O que que a gente tem a ver com isso porque a gente tem a ver sim com esse entendimento de totalidade não pode ter uma assistente social boa que não entendo o que é totalidade histórica eu não posso falar de uma assistente social qualificada que não faz um debate de estado eu não posso ter um assistente social qualificado que não faz um debate de questão social e que não faz o
debate de política social se eu me perco nisso que é o que está dentro dessa totalidade histórica eu me perdi enquanto profissional e quando a gente se perde o quanto profissional é difícil depois da gente voltar para o caminho por isso que o importante no seu trabalho vocês terem reuniões periódicas não só de questões burocráticas administrativas mas de é discussão da teoria de problematizações daqueles casos daquelas situações que chegam né tudo isso deve ser o quê aportado na teoria social crítica porque ali enquanto categoria profissional que está naquela instituição você se fortalece né ali consegue
criar respostas coletivas e realizar os enfrentamentos necessários para situações que chegam eu digo que isso é uma questão de maturidade profissional Porque sem maturidade profissional a gente não consegue construir nada e sem maturidade emocional né sim melindres né o melhor como é lindas a gente não consegue construir nada então é importante também que além da competência técnico prática a gente também tem a competências emocionais Ainda que os autores de serviço social não falem isso eu digo isso com muita clareza e firmeza nós precisamos ter competências emocionais para poder lidar com as nossas questões de ego
para poder lidar com as nossas questões das nossas imaturidades para poder construir um serviço social que venha a somar naquela instituição né então para além das competências teórico práticas é necessário também competências e habilidades sociais e emocionais para poder trabalhar em equipe e trabalhar com as demais assistentes sociais daquela instituição isso também é primordial independente do espaço sócio ocupacional que seja né Então nesse cenário a questão social é e as ameaças dela decorrentes assume um caráter essencialmente político quando é uma moto fala que a questão social ela assume o caráter eminentemente político ela tá falando
de um caráter político partidário obviamente que não não está se falando de um caráter essencialmente político está se falando de um caráter o que a gente é analítico daquelas situações problemas entre aspas que chegam para nós porque porque aquelas situações né que chegam para nós elas são expressões da questão social e por que ela tem que ter um caráter essencialmente político exatamente para que a gente não contabilize aquelas pessoas pela situação as quais elas se encontram beleza pegaram o fio vamos lá cujas medidas de enfrentamento expressam projetos para a sociedade a ampliação exponencial das desigualdades
de classe densas de disparidades de gêneros de etnia de geração e desigual distribuição territorial radicaliza a questão social em suas múltiplas expressões coletivas escritas na vida dos sujeitos densa de tensões entre o consentimento e rebeldia Então aqui tem um outro ponto importante Qual é o outro ponto importante que ela tá falando além de dizer que a questão social tem um caráter essencialmente político Ela tá dizendo que essa questão social Ela Vai representar essas desigualdades só que quem desigualdade são essas as desigualdades de gênero de raça e de etnia é ou não é uma questão principal
quando a gente trabalha enquanto assistente social trazer a questão de gênero de raça de etnia tá militando professora não não tô militando mas eu tô fazendo recortes necessários principalmente em um país como nosso em que a questão social aqui no Brasil as expressões da questão social aqui no Brasil ela se diferenciam nas expressões da questão social da Argentina como também se diferenciam nas expressões da questão social da Europa por isso que é importante que a gente Traga uma lupa da particularidade dessas expressões da questão social naquele Território que nós estejamos O que é inseridos em
que aquele espaço sócio ocupacional está inserido eu digo isso porque eu enquanto assistente social eu tive experiência de trabalhar na Bahia experiência de trabalhar aqui no distrito federal experiência de trabalhar em Santa Catarina nesses três estados que eu trabalhei a questão social é a mesma a relação é contraditório capital trabalho mas a forma em que essas desigualdades elas aparecem na Bahia é diferente das desigualdades que aparecem em Santa Catarina e diferente das desigualdades que aparecem aqui em Brasília não é porque porque existem essas particularidades territoriais por isso que é importante que a gente sempre traga
essa análise de gênero de raça e gente ir né então quando eu falo dessas diferenças Eu também preciso me remeter a formação social histórica do país para mais uma vez eu não culpabilizar os sujeitos pela situação que ele se encontram mas para poder entender que a situação que ele se encontram denotam previamente um que um passado histórico que tem ali uma história a ser contada quando eu trago o estado da Bahia quando eu trago o Estado de Santa Catarina eu posso claramente ver nitidamente ver que a questão de classe ela é diferente principalmente nas questões
de gênero né porque um estado a gente tem muito uma incidência muito maior de mães solos enquanto em outro estado a gente tem uma família uma uma estrutura familiar mas o que nuclear por exemplo outro aspecto que eu trago para vocês a questão é da raça o estado da Bahia eminentemente negro o estado da Santa Catarina iminente Branco isso faz diferença faz diferença faz nas análises das políticas sociais no acesso das políticas sociais claro que faz então é por isso que ele tá dizendo que essa questão social ela tem isso de trazer para nós a
necessidade de fazermos recortes de gênero de raças de etnia não tem como eu pensar que a questão social Ela é dura ela é algo estanque né não pensar ela é algo que é fluido fluido no sentido de dizer que ela tem características particulares e isso serve para um país como o Brasil que tem o histórico de escravidão e o histórico de colônia liso que se difere por exemplo do histórico da Europa que é muito mais de colonizadores do que aqui no Brasil que foi colonizado e escravizado então a questão social ela é a mesma ela
é a mesma ela é a mesma ela é a mesma do século 19 é a mesma do século 19 mas o decorrer da história ela foi se manifestando e se expressando de formas diferentes e essas formas diferentes além de existir um tempo histórico cronológico existe também uma particularidade histórica aí na própria formação social desses locais desses territórios que é o quando ela Gisa que mais uma vez para nós sobre as tensões entre consentimento e rebeldia porque a consentimento porque isso aqui representa o quê a relação de classe aquilo que marque chamaria de lutas de classes
é quando as pessoas se rebelam fazem manifestações contrárias as reformas que por exemplo o estado brasileiro vem fazendo né é quando os trabalhadores se organizam para dizer eu quero esses direitos eu não quero esses direitos eu quero isso eu quero ampliação desses direitos né então isso é atenção entre consentimento e rebeldia tá é isso que a professora é mamoto chama atenção para nós então ela diz que certamente encontra-se na base da tendência de ampliação do mercado de trabalho para Profissão de serviço social na última década então é triste mas é verdade por que que o
serviço social se alargou nas últimas décadas Exatamente porque houve uma profundamento das expressões da questão social e o estado precisou requisitar mais assistentes sociais mas quando o estado requisita assistente sociais para trabalhar o estado ele quer que a gente seja o quê um braço direito dele no sentido de amenizar as tensões né mas nosso projeto ético político ele nos diz o contrário Então a gente sabe que o estado ele requer do assistente social um perfil profissional que seja da coerção e do Consenso o estado requer um profissional que tenha um perfil profissional de coerção e
consenso só que o que que o nosso projeto ético-político fala que é o perfil profissional que propositivo crítico analítico que articule né articulador trabalho intersetorialmente ou seja que a gente vá de encontro as ideias propostas e requisitadas pelo estado em relação a nós o estado que é um profissional do Consenso e do e da quais são mas o nosso projeto ético político diz epa para lá você já saíram dessa de quais são os consenso desde o movimento de reconceituação vocês devem ser aqueles profissionais que eu costumo dizer que nós somos os portas vozes dos usuários
dentro de uma instituição porque eu digo que nós somos os portas vozes dos usuários dentro de uma instituição por experiência própria A análise que eu faço do meu dia a dia enquanto assistente social é que todas as pessoas que buscam serviço social elas buscam com demandas que muitas vezes a gente acha que não são demandas nossas e muitas vezes de fato elas não são demandas nossas né que são assim Precisa de uma cesta básica precisa de uma passagem e aquilo ali irrita a gente né ser procurado para aquilo Porque parece ser pequeno mas em dez
anos agora completando de formado eu digo isso não é pequeno isso de querer o serviço social para uma passagem de ônibus ou para uma cesta básica tá dizendo que a gente está na barbárie da sociedade e quando alguém nos busca Quando alguém nos busca para coisas aparentemente tão pequenas para nós são coisas que são direitos que estão sendo que é negligenciados e que estão sendo violados não ter acesso ao transporte não ter acesso alimentação em pleno século 21 isso daqui é resultado da agravamento das expressões da questão social só que a gente não vai o
que trabalhar na perspectiva de tirar o dinheiro do bolso e pagar a cesta básica ou pagar o transporte a gente tem que trabalhar com a perspectiva de totalidade histórica compreendendo que as políticas sociais neste modelo de estado neoliberal elas são FDP mas o que que eu enquanto assistente social posso fazer para ampliar e universalizar esses direitos entendendo que esses direitos eles são o que gente essas políticas sociais elas são o quê elas devem ser usa o fruto dos trabalhadores pela aquela riqueza socialmente produzida por isso que ela deve ser ampliada e universalizada e não cada
vez mais restritiva se eu tenho mais pessoas trabalhando obviamente que eu tenho muito mais riquezas produzindo e essa riqueza ela precisa ser dividida igualmente Ou pelo menos de uma forma desconcentrada né ou descentralizada no sentido em que nós não tenhamos mais a necessidade de pessoas que chegam até o serviço social para Pedir passagem para ir embora para voltar para casa ou uma cesta básica para poder suprir a necessidade ali é alimentícia da Fome que está passando Então não é pequeno porque o que tá por trás disso é muito maior é muito maior mas aí cabe
nós enquanto assistentes sociais temos esse conhecimento e pararmos de colocar na nossa mão na cintura e dizer que isso não é mais atribuição privativa do assistente social porque não é atribuição privativa do assistente social mas isso também não é resposta que nós enquanto pessoas conhecidas social crítica temos que dar para o usuário para instituição Vocês estão entendendo pegaram esse fio pegaram esse filme isso não é atribuição privativa do assistente social isso nos coloca em lugar de medjucridade profissional e profissionais aquáticos funcionalistas e pragmáticas dizer na instituição que é atribuição privativa Nossa é um deverético beleza
mas dar essa resposta para o usuário me desculpem isso é forjar o projeto ético político profissional e não se é colocar como responsável e corresponsável de material o projeto ético político da profissão dizer para instituição ouça o que eu disse dizer para instituição que é atribuição e o que não é atribuição privativa Nossa é nosso dever Beleza a gente tem que dizer mas dizer isso para o usuário gente é forjar aquilo que a gente tem construído a décadas e há anos nós não podemos simplesmente dizer para o usuário que isso não é atribuição privativa Nossa
nós precisamos assumir um perfil profissional independentemente do espaço sócio ocupacional que seja um perfil profissional para positivo crítico analítico que articule que me dei né quem trabalha setorialmente ou seja no popular levantar a bunda da cadeira trabalhar Vocês estão entendendo vocês estão pegando frio fala comigo aí no chat se vocês estão entendendo o que eu tô falando ou se eu tô falando pata agulhas de nada me falem aí por favor eu preciso desse feedback de vocês Bom dia Fabiana tá pedindo medicação de leitura obrigatória para quem está na saúde leitura obrigatória para quem tá na
saúde é a professora Ana Maria Vasconcelos Professora Maria Inês Souza bravo os próprios parâmetros de atuação do assistente social na política de saúde certo Silvia sim Larissa Bom dia professora Emanuela Bom dia elementos bom dia bom dia gente vocês estão entendendo eu tô viajando Beleza beleza preciso desse feedback Então veja lá questão social né Ela é indissociável da reconfiguração das estratégias políticas e ideológicas de legitimação do Poder de classes acompanhada da despolitização das necessidades e lutas sociais as quais não estão imunes as políticas sociais públicas então a gente já entendeu mais um outro ponto que
a professora é uma moto giz Ela diz que essa questão social além dissociável o que que é indissociável aquilo que tá junto aquilo que faz parte aquilo que não tem como a gente pensar se ela está né E ela diz o consenso de classe é alimentado pela mídia pelas iniciativas empresariais no Marcos da reestruturação produtiva e da responsabilidade social pela Ampla reestruturação gerencial do estado brasileiro condensada na contra-reforma do estado e correspondentes políticas sociais o que que é isso né esse consenso alimentado pela mídia e o que são essas iniciativas empresariais presta atenção vamos anotar
o que é essa essas iniciativas empresariais no Marco da reestruturação produtiva Primeiro vamos entender o que que é a reestruturação produtiva a reestruturação produtiva ela vai acontecer a partir de meados de 70 a 80 tá que ela vai falar da necessidade de uma nova estrutura de produção essa nova estrutura de produção ela vai falar o seguinte essa nova estrutura para você ela vai falar de o seguinte de uma base Tecnológica do trabalho que ela esteja aliançada onde no toyotismo o que que o toyotismo fala gente de flexibilização de terceirização muitas vezes o que quarteirização O
que é aquilo que o professor Ricardo Antunes ele vai falar de era dos serviços era dos serviços tá então esse toyotismo ele vai falar muito sério do serviços que é exatamente isso que a gente estava vivenciando que é o que eu falei com vocês no início da urbanização das relações trabalhistas ou seja agora com esse de toyotista as pessoas elas vão trabalhar em qual perspectiva por exemplo eu vou dar um exemplo para vocês ano de 2018 2019 não lembro foi antes da pandemia eu tava dando aula na faculdade para alguns alunos da turma de direito
ou era direitos contábeis administração era direito contrário da administração e eu tava falando da questão da organização das relações trabalhistas né de motoristas de aplicativo que muitas vezes Tinha um curso superior mas que estavam trabalhando como motorista de aplicativo porque estavam dentro de uma esfera de desemprego estrutural e a saída que se tinha era trabalhar como motorista de aplicativo muito daqueles meus alunos eles eram motorista de aplicativo e eu falava é um trabalho justo é um trabalho justo é é um trabalho honesto é é um trabalho que deve ser honrado é eu não estou desqualificando
a natureza do trabalho de forma alguma o que eu estou falando é dos riscos que existem uma carga horária super extensa extremamente muitos alunos chegavam de depois de 12 horas de trabalho né trabalhava de madrugada se arriscavam e elas não tinham que uma cobertura trabalhista ou seja eles não tinham um seguro de proteção casa acontecesse alguma coisa com eles e com o veículo Isso foi em 2018/2019 acho que isso até mudou agora e Eles me dizem assim não professora Hoje eu tô recebendo uma média de r$ 5.000 de r$ 6000 mais do que eu receberia
como profissional é graduado ela dizia Beleza você tá recebendo mais por mais quanto tempo você vai conseguir ficar trabalhando desse jeito que quem tem filho né quem quer ter férias quem quer ter licença maternidade quem quer ter auxílio-doença é um seguro desemprego né Então essas garantias trabalhistas elas são perdidas e as pessoas elas estão presas ao que ao que estão o que faturando né sem pensar ali na questão é do da seguranças trabalhistas Então isso que eu tô trazendo para vocês essa reestruturação produtiva que vem acontecendo no mundo desde 1970 com a crise do Estado
de bem-estar social ou seja com a crise do Station vem crescendo cada vez mais isso vem sendo cada vez mais incorporado por nós por minha geração pela Juventude da minha geração por exemplo Beleza então é a gente tem que ficar atento a isso e eles dizem estas passam a organizar se mediante o crivo da privatização da focalização e descentralização Opa isso aqui é conhecido quem foi que eu falei para vocês o que que é isso esse crivo FDP tá xingando Professor fdp não é o quê focalizado né focalização descentralizados descentralizados o d né E privatizados
então esse é o crivo né das políticas sociais dentro deste modelo de estado neoliberal e esse Impacto que chega para nós enquanto assistentes sociais Então o que ela fala estas passam a organizar-se mediante o crivo da privatização focalização dessa centralização que foi que eu falei com vocês do fdp terreno onde se inscreve predominantemente o trabalho dos assistentes sociais verifica-se uma radical Rey orientação do gasto público em favor do grande capital financeiro e em detrimento da economia política de trabalho ou seja aqui a gente está vendo que uma radicalização né é uma reorientação de quem de
um novo estado que é o estado neoliberal que também a gente pode chamar ele de estado o que mínimo e é nessa Seara que nós estamos né então o espaço profissional ele é um produto gente histórico condicionado tanto pelo nível de luta pela hegemonia que se estabelece entre as classes fundamentais e suas respectivas alianças ou seja pela organização política da classe trabalhadora né quanto também pelo tipo de respostas teórico práticas densas de conteúdo político dadas pela categoria profissional ou seja presta atenção aqui quando eu falo ou melhor quando a professora e é uma moto fala
que está condicionado tanto pela organização política da classe trabalhadora quanto pelo tipo de respostas teórico práticas quando a minha resposta teórico prática é isso não é atribuição privativa do assistente social eu construa o espaço ou eu desagrego espaço eu desagrego espaço Então a partir de hoje ninguém vai falar que não é atribuição privativa do assistente social porque isso não é resposta teórico prática isso não é resposta teórico prática isso desagrega isso desarticula isso enfraquece a nossa categoria profissional nós precisamos de respostas teórico práticas densas que estejam fundamentadas na teoria social crítica e que a gente
consiga fazer a articulações entre estado e política social como é que se faz isso professora aí que eu vou entrar de menção técnico cooperativa da a dimensão técnico Operativa da profissão ela por si só ela não é nada mas essa dimensão técnica Operativa da profissão articulada com admissão ágico-política e articulada com dimensão teórica metodológica formando o que Holanda guerra chama de dimensão investigativa a gente constrói consegue construir essas respostas teórico práticas intensas e ao utilizar um estudo social uma entrevista social uma visita domiciliar um grupo focal eu não posso simplesmente fazer aquilo cara ou crachá
né perguntar para ter respostas eu preciso pensar naquelas respostas dentro dessa totalidade histórica e a partir daí eu tenho que construir relatórios não relatórios descritivos mas relatórios analíticos do que tem chegado para nós no serviço social o que que esses dados que chegam para o serviço social representam Como eu posso devolver para instituição esse perfil sócio-econômico que a gente construiu esse perfil sócio-econômico não é simplesmente para a gente a dizer que atende preto pobre não é para dizer somente isso esse perfil sócio-econômico que a gente constrói é para dizer assim olha existe uma parcela da
população que não está acessando as políticas públicas e nós enquanto instituição que faz parte do Estado precisamos trazer esses dados para essa realidade e dizer estado olha aqui essas pessoas precisam comer precisa de transporte precisa acessar o BPC precisa acessar o Bolsa Família precisa acessar aposentadoria precisa acessar enfim os diversos inúmeros direitos sociais que existem não pode ser simplesmente um dado para dizer o que a gente já sabe não é para isso é para dizer assim nós enquanto assistentes sociais de acordo com que está lá na nossa lei de regulamentação na artigo 4º no artigo
quinto eu enquanto assistente Eu tenho um competência profissional e eu tenho como atribuição assessorar planejar coordenar né planos programas e projetos ou seja pensar esses dados para dentro do projeto ético político é dizer assim leis de regulamentação vem cá ao meu favor diretor Olha só eu tenho esses dados e eu tô trazendo esse relatório porque a gente precisa articular com a política de transporte a gente precisa articular com a política de saúde a gente precisa articular com a política de assistência social Então é isso né é pensar na organização da própria classe trabalhadora porque se
a classe trabalhadora também não se organiza ela também não consegue acessar e ampliar esses direitos e o segundo construir essas respostas teórico práticas densas que essas respostas histórico práticas densas não é não é atribuição privativa da Assistência Social pelo amor de Deus vocês não venham para cá me dizer que não é atribuição privativa do assistente social porque isso não agrega isso segrega isso afasta isso esmorece a gente com as profissional isso é preguiça de pensar o que tem que ser feito Me desculpe mas isso é preguiça de trabalhar né eu não entendeu o que que
o serviço social faz e querer ficar ali ó no x da autoridade profissional dizendo que aquilo ali é muito pequeno para o que a minha competência técnica intelectual faz pelo amor de Deus Desce aí 10 patamares 10 andares para humildade e vamos entender o que que a nossa profissão era de fato é né a gente precisa enquanto profissional descer ali escada da humildade tirar o salto alto muitas vezes porque a gente tem uma linda muito grande quando as pessoas e a própria instituição requerem de nós coisas que a gente julga que não são nossos aí
a gente se Melinda Nossa minha competência intelectual meus anos de graduação meus estudos de Marx eu digo não extermiro de nada porque você não tá conseguindo fazer a conexão com a teoria entre a prática Vocês estão entendendo a gente precisa ter maturidade profissional para poder fazer o que um espaço sócio ocupacional colaborativo participativo que agregue que acolha que traga resolutividade que traga possibilidade de construção do próprio serviço social e afirmação do serviço social dentro da instituição mas para isso eu preciso descer tirar o salto alto e entender que minha profissão é para além daquilo que
as pessoas veem o que as pessoas veem são respostas que elas querem imediatos mas enquanto profissional eu preciso dizer olha beleza que você tá requerendo isso mas a gente faz um pouco mais do que isso tá a gente faz um pouco mais do que isso E aí que a gente vai construindo nosso espaço é preciso ter paciência precisa ter maturidade é preciso ter humildade né e assim a gente vai construir um serviço social que vai se fortalecer na Instituição beleza Olha lá Esta afirmativa fundava-se no reconhecimento de ser o trabalho profissional tanto o restante da
história quanto dos agentes é que ela se dedicam se as correlações de forças entre as classes e grupos sociais cria nas várias conjunturas limites e possibilidades em que o profissional pode se mover suas respostas se forjam a partir das marcas que perfilam a profissão da sua trajetória da capacidade de análise da realidade acumulada e sua capacitação técnica e política e sintonia com os novos tempos Vocês estão vendo é reconhecer o trabalho profissional como resultante da história quanto dos agentes que ele se dedicam e os Agentes somos como somos nós né então a gente tem esse
ponto assim o espaço profissional ele não pode ser tratado exclusivamente na Ótica das demandas já consolidadas socialmente sendo necessário a partir de um distanciamento crítico do Panorama ocupacional apropriaço das demandas potenciais que se abre historicamente a profissão no curso da realidade perfeito então a gente precisa agora a gente se apropriar de que das demandas potenciais que se abrem historicamente a profissão no curso da realidade é o que a Larissa colocou ali ó temos que realizar indicadores através das nossas informações relatórios de atendimento acompanhamento etc exatamente a gente realizou construiu os indicadores E agora o que
que a gente tem demanda Potencial em cima desses indicadores é o que a Márcia colocou Infelizmente existem profissionais da área que mais parece profissionais só de cumprir metas e esses profissionais que só querem cumprir metas é exatamente aqueles profissionais que estão nessa lógica das demandas que já foram consolidadas socialmente mas aquilo que já foi construído socialmente a gente tem que pensar no aspecto geológico da coisa nada estanque nada é estático nada é parado é o tempo todo essa conjuntura tal que em movimento de ir vídeo construir reconstruir e nós enquanto agentes né enquanto a gente
Dessa profissão nós precisamos estar o quê abertos para o novo abertos né para entender que existem demandas potenciais que vão se abrindo todos os dias para nós enquanto assistente social eu digo que hoje né dar aulas para concurso né é um novo espaço sócio ocupacional e eu sou muito feliz e muito grata de ter podido juntamente com minha equipe aqui do Gran tá aberto esse espaço sócio ocupacional porque a gente tem visto mil outras assistentes sociais fazendo isso é um novo espaço social ocupacional e é tão legítimo como qualquer outro vocês estão me entendendo a
gente precisa ver demandas potenciais ou seja ter visão de águia Olha lá na frente a gente fica olhando como como galinha a gente só olha para baixo tem que olhar com visão de água olhar Quais são as potencialidades O que que tem pra gente o que a gente pode fazer de novo né isso requer da Gente esse comprometimento com a própria profissão então há essa atenção entre o projeto profissional que afirma o assistente social como ser prático social dotado de liberdade teleologia e teologia que é o que gente a nossa capacidade de pensar previamente né
idealizar algo né capaz de realizar projeções e buscar implementá-las na vida social exatamente e a condição de trabalhadora assalariado cujas ações são submetidas ao poder dos empregadores e determinadas por condições externas aos indivíduos singulares os quais são socialmente forjados a subordinasse ainda que coletivamente possam revelar isso daqui é muito forte porque a gente ouve muito isso aí eu sou trabalhador assalariado eu não posso perder meu emprego né então a gente acaba Eu trabalho até 60 horas se for preciso eu trabalho não sei quantas E aí a gente faz o que enfraquece a nossa luta infelizmente
já vivem situações como essas e eu não gostaria que vocês vivesse porque é muito desastroso quando a gente está trabalhando e as pessoas têm um pensamento de eu sou trabalhadora assalariado não posso fazer muita coisa não é isso não é isso que é amor tá dizendo Ela tá dizendo que a gente é trabalhadora tem uma condição peculiar é particular nisso tem beleza mas isso não pode ser empecilho para que a gente o que faça com social se reafirme e se afirme enquanto profissão dentro de uma instituição tá esse é um ponto importante em outros termos
repõe-se nas particulares condições do trabalho do assistente social profissional o clássico de lâmina entre causalidade teologia entre momentos de estrutura e momentos de ação exigindo articular na análise histórica estrutura e ação do sujeito tá é meu tempo já finalizou mas eu tenho que dizer para vocês o seguinte uma parte importante que é Um Desafio que é uma moto traz que é romper a unilateralidade presente nas leituras do trabalho do assistente social com viésis hora fatalistas ora messiânicos tal como se constata no cotidiano Profissional ou seja esses viés fatalistas ele subestimam a força e a lógica
do comando do Capital no processo de reprodução submergina a possibilidade do sujeito de atribuir em direção as suas atividades não é com sinal trocado no viés voluntarista a tendência silenciar o subestimar os determinantes históricos estruturais objetivos que atravessam exercício de uma profissão deslocando a ênfase para a vontade política do coletivo profissional que se passa a ser superestimada correndo seu risco de diluir a profissionalização da militância strictons isso daqui é perspectiva que Messiânica né então a gente tem que ter muito cuidado para que a gente não tenha atitudes nem fatalistas e nem messiânicas tá eu vou
deixar esses slides aí com vocês porque tem pontos muito importantes mas vocês precisam fazer a leitura né Desse artigo aí da professora Yamamoto que é esse espaço sócio ocupacionais que está disponível em direitos sociais competências profissionais tá então muito obrigado seguiremos juntos e juntos nessa caminhada contem comigo professora Aline Menezes que tá no Instagram caso ainda não tinha M aí nas redes tá bom o tempo acabou deixa o material e a disposição de vocês e a gente volta em um segundo momento para poder fazer resoluções de questões disso daqui um grande beijo muito obrigada pela
interação pelo carinho de vocês fiquem com Deus um excelente feriado e a gente se encontra beijo galera tchau obrigada [Música]
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