Aula 02 - Os 4 passos para mapear o funcionamento do paciente - Semana Neuro Psi PRO

4.72k views16496 WordsCopy TextShare
Franciele Maftum
🔎 Responder ao Quiz e Concorrer a uma vaga no PNP https://neuropsi.programaneuropsi.com.br/quizvaga...
Video Transcript:
eu desejava muito que alguém me desse uma base por qu não sou fluente em inglês Tenho que pesquisar tenho que traduzir estudos e eu falei para você no WhatsApp e talvez não acreditasse né Eu disse Fran você foi o resultado das minhas orações porque gente eu quero uma pessoa de neurociência que adequ em Lace com psicologia né o isso tá sendo realmente uma ótima oportunidade de reencontrar na neurociência não só o conhecimento mas a instrumentos práticos para proporcionar melhores resultados na prática Clínica e eu tenho relatos de pacientes que já Ah no momento bastante inicial
da terapia quando tiveram acesso aos primeiros exercícios eh tiveram questões muito importantes trazidas à tona não só de regulação emocional mas a questões relacionadas a desamparo e a trauma eh que foi não reativadas e então poder ser tratadas com processo terapêutico eh questões ah do consultório de uma forma em geral a poderem ser vistas de uma forma integral né as nossas emoções as nossas os nossos processos mentais como o nosso corpo tá relacionado com tudo isso e como realmente a nossa história de vida vai sendo registrada no nosso cérebro no nosso sistema nervoso e um
dos melhores investimentos que eu fiz na minha carreira foi a assinatura do curso de formação em neurociência para psicólogos a Fran traz as pesquisas mais recentes e os estudos mais recentes da área e ela dá todo o suporte necessário durante as aulas também de forma muito clara melhorou muito a qualidade dos meus atendimentos isso deixou meus clientes mais satisfeitos e também me deixou muito mais realizada como profissional porque os temas abordados no curso eu não havia encontrado ainda de for em outro lugar Monique entender de neurociência e do PNP mudou o na tua vida assim
no contexto geral profissão pessoa trabalho eu tenho uma amiga que a gente divide consultório e ela fala para mim Monique eu vou te falar uma coisa depois que você começou a estudar aí esse negócio de neurociência aí com essa tal de FR você é outra você tá muito mais segura Você tá muito mais confiante Você tá muito por qual é o medo de qualquer estudante de Psicologia que sai da faculdade como que eu vou aplicar teoria na prática o que que eu vou falar pro meu paciente quando ele Esse é o medo a Fran possui
uma clareza muito eh muito boa na hora de explicar os seus conceitos e os conteúdos nas aulas disponíveis além de ser uma pessoa super acessível pra gente tirar dúvida e poder trocar eh e tanto com ela tanto com os profissionais que realizam o curso no âmbito profissional Eh eu percebi que eu comecei a ter mais segurança e maior embasamento para realizar as minhas intervenções e obviamente os pacientes eh relatam né sentirem Essa confiança nos atendimentos e eles passam então a compreender melhor os seus sintomas diminuindo as suas queixas e comprometendo mais com o próprio processo
a partir do momento que eles eh conseguem também entender melhor o que se passa na história da vida deles a Fran traz muitos estudos relacionados ao desamparo apreendido relacionados aos traumas regulação emocional técnicas aplicáveis na clínica que Particularmente eu já apliquei e deram muito certo na minha prática profissional então o curso Valeu muito a pena principalmente pelo retorno é de fácil aplicabilidade em tão pouco tempo para mim o PNP é um a ele é um aplicativo de conexão entre conhecimentos e onde você consegue eh transitar com segurança porque você se sente guiado dentro dos processos
é assim que eu me sinto segura da Rota que estou tomando né é uma inversão de de carreira é um curso então que eu recomendo fortemente porque ele aborda muitos temas que a gente não vê e tanto na faculdade quanto em pós-graduações né são temas que a gente não tem contato e que fazem absoluta e toda diferença no trabalho hoje eu sinto que eu consigo me conectar muito mais com as minhas pacientes com as suas dores e ampará-los verdadeiramente foi esse caso que você convenceu o psiquiatra você mandou uma carta um laudo pro psiquiatra Ô
é interessante contar isso porque isso é uma das coisas que o psicólogo tem medo de fazer e eu lembro que você falou só tenho só tive coragem por causa de tudo que eu aprendi de neurociência para contar presse psiquiatra que eu o que eu estou vendo para ele dar esse diagnóstico através do Olhar dele psiquiatria tá nossa Fran foi muito complicado porque que nem eu falei a pessoa chegou com muitos diagnósticos né muita coisa e ali eu comecei eu fale eu brinco né assim que eu me lembro do Dr House sabe a série que ele
ia e colocava todas as coisas assim né tipo ah eu tô com tal hipótese pode ser isso pode ser aquilo pode ser aquilo eu fiz a mesma coisa né só falt desenhar aqui né pode ser isso pode ser aquilo pegando já aquilo que ela trouxe e aquilo que eu via sabe Passei um tempo com a pessoa e aí comecei a perceber porque veio com diagnóstico Fran um deu de ansiedade o outro deu de depressão o outro deu de bipolaridade ah muitos traumas né E aí você vai olhando e realmente tinha tudo isso né muitos toques
muita e olhava falava assim gente isso aqui tá bom entra aqui isso aqui entra aqui não mas isso aqui não cabe aqui não cabe aqui e aí a gente vai vasculhando a vida da pessoa mesmo né A questão histórico da fam famía E aí isso tudo vai ajudando né Fran e no começo a pessoa chegou para mim e falou assim eu não quero medicamento não quero ir tomar e a primeira coisa que F você precisa ir pro psiquiatra você precisa regular e um monte de coisa se a gente vol falou não quero não vou porque
já tinha tomado um monte de remédio que não fazia efeito que E aí ela se sentia mais eh impotente né tipo não tenho controle sobre minha vida que tá acontecendo comigo e aí eu fui olhando olhando todo né tudo e falei não gente a única coisa que na minha opinião se encaixa que fecha tudo seria o autismo né no espectro não tem outra coisa para mim era o que fechava falei mas como é que eu vou trazer isso pra pessoa que já veio com um monte de coisa né falei um monte de coisa mas nisso
eu fui trabalhando e já que ela não quer medicamento não quer nada a gente vai ter que trabalhar isso de alguma forma fui trazendo as técnicas né do fui trazendo fui praticando ali com ela e ela já autorregulação e tudo mais para conseguir fazer que ela desse conta e eu falei para ela né Fran que eu acho que é uma coisa que também precisa deixar muito clara você precisa do medicamento como você não vai tomar precisa entender que isso vai dar muito mais trabalho para para pessoa mesmo né você vai ter uma energia muito maior
f não tudo bem O legal que a pessoa era muito aplicada né Fran muito então tudo que falava para fazer ela fazia ela fazia nas notações ela pesquisava assim muito legal já é um E aí exato É exatamente então eh e aí eu fui olhando falei não poxa via tem mais coisa E aí eu falei para ela vai procurar um um psiquiatra ou neuro porque a gente precisa investigar eu acredito aí F com todo carinho né com todo cuidado porque eu sei que a pessoa já tava né com muitas coisas na cabeça e falei ó
eu eu acredito que isso aqui tem a ver com o espectro né autista aí ela não no começo né el Não não é e aí eu vou sento mostro para ela Olha tá vendo isso daqui isso daqui isso daqui Aí ela ai tudo bem mas eu acho que não é tudo bem vamos atrás tô com medo porque já passou por psiquiatras que não eram legais aquela coisa toda eu falei não mas vamos tentar e aí ela foi conseguiu né numa universidade né Daqui muito boa de São Paulo e aí ela foi conseguiu passar e aí
Primeiro ela foi atendida pelos Estagiários né E aí ela não conseguiu dizer o que ela sentia direito e a única coisa que eles concluíram é ansiedade você tem ansiedade a gente vai te acompanhar e questão cultural né E aí ela pegou e voltou arrasada ela falou Ai Li falou que anciedade eu não consegui dizer eh aquilo que eu pensava não consegui falar nada eu falei não tudo bem então aí foi o que eu falei né F vou mostrar para para eles o que eu vejo né E aí fui fiz o lado foi da próxima vez
ela já tinha marcado né O Retorno falei então quando você voltar lá você já vai com o l fiz o laudo coloquei tudo né desde a parte histórica da da vida dela da questão eh da da dos problemas também que a família tinha porque tinha bastante gente com muita coisa então Acho que por isso também confundia muitos médicos né Então tinha eh realmente tinha bipolaridade tinha depressão tinha e tinha coisas que ninguém sabia né E aí eu falei poxa vida só que essas coisas que a gente não sabe tem muito a ver com o espectro
autista né E aí fui tudo pontuei também a questão cultural que eles já tinham falado Ah não isso aqui tem mais a ver com cultura e tal e aí eu pontuei também mas tem isso tem isso tem isso aí coloquei lá tudo que eu enxergava mesmo tudo que eu via E aí no final das contas ela levou Os Estagiários já olharam com olhar diferente porque com l aí já meio que se assustaram começaram a fazer várias perguntas mais direcionadas né E aí quando foram chamar o professor né o o principal lá e aí quando ele
chegou veio falar com ela ficou mais de 1 hora e meia conversando com ela e aí foi bem focado mesmo para isso aí ele falou olha eu acredito que a hipótese mesmo tá correta eu acredito que é autismo Mas vamos vamos investigar vamos demorar daqui um mês eu bato o martelo se é ou não então aí ela ficou um tempinho lá né e tal e aí no final das contas eles realmente eh deram o diagnóstico porque a gente conseguiu encontrar um desfecho né e o melhor e o melhor que que foi que a gente ficou
muito feliz porque ela foi com medo por conta da medicação que ela não queria e ela pegou e falou nossa perguntou para ele vou ter que tomar remédio e ele falou não não vai ter porque vocês aí veio um elogio né que eu que a gente ficou muito feliz ele pegou e falou não vocês não precisam porque vocês têm feito um excelente [Música] trabalho Como não amar a neurociência e amar mais ainda a sua profissão de psicólogo da área da saúde ou da educação agora depois da aula um como não querer saber mais para que
você consiga efetivamente entender a sua vida e ajudar as pessoas com a sua profissão como não entender que com a neurociência a gente realmente consegue não só ser referência mas efetivamente viver do Nosso propósito E ter confiança para fazer desse mundo lugar melhor E por que não começar a pensar em curar o mundo com prevenção diminuir a doença mental focando na saúde mental de dentro para fora bom é isso tudo que a gente tá vendo essa semana como é que você resolve as dificuldades de suas pacientes do consultório dos seus clientes de empresas e da
escola também através da neurociência aplicada a psicologia como é que você com isso tudo tem mais confiança no seu trabalho você mesmo acha aqui nesse conteúdo um chão seguro para que você consiga caminhar fazendo aquilo que você se propôs quando você se formou até no curso que você tiver graduando a aula um a gente já teve os comentários a gente já começou a criar esse grande senso de comunidade eu li cada um deles tanto aqui na no link da aula quanto no meu Instagram Vocês já estão lá me me dizendo o que vocês aprenderam como
isso já está modificando o Que Vocês entenderam sobre vocês pessoas já me escreveram pessoas que escreveram livros pessoas que têm mestrado doutorado Já disseram o quanto que elas estão impactadas por entender que elas mesmo tiveram traumas na vida dela nunca tinham tido isso psicólogos profissionais da Saúde hoje a gente vai botar um tempero a mais nesse conhecimento lembrando para você que entre a aula um e aula 4ro a gente tá tendo uma construção de aprendizagem eu já estou usando o método de neurociência e de gestão de mudanças aqui para vocês aprenderem então hoje a gente
começa a entender um pouco mais de como mapear esse funcionamento que a gente começou a entender na aula um como que apesar de saber de trauma de regulação emocional de Constituição do cérebro eu começo a entender efetivamente o que tá acontecendo com o meu paciente com meu meu cliente comigo e a gente vai ter Quatro Passos mas que na verdade poderiam ser 80 Passos foi só uma maneira mais didática que eu coloquei aqui para você entender como que você já pode começar a organizar hoje teremos conteúdo a mais obviamente Então já pega Papel Caneta seu
café sua pipoca chama o tio chama o colega de trabalho e vamos começar a aula dois [Música] bom na aula de hoje a gente vai falar sobre quatro passos para mapear o funcionamento do seu paciente e hoje para isso a gente vai eu escolhi e alguns padrões comportamentais e disfunções neurofisiológicas para que vocês consigam entender e realmente mapear esse processo eu quero te lembrar uma coisa muito muito importante dentro do mundo de neurociência agora nesse exato momento que você tá assistindo essa aula talvez entre 100 e 200 estudos nesse dia ou nessa semana vai estão
sendo publicados neurociência É principalmente aplicada a área de saúde mental e a psicologia ela é uma constante mais estudos fora do Brasil do que é no Brasil o Brasil tem pouquíssimos estudos a gente tem pouquíssimo recurso pouquíssimo investimento pouquíssimo laboratório e na área de neurociência afetiva e social que é muito do que a gente tá vendo aqui a gente não tem nenhum profissional hoje que seja competente para fazer esses estudos aqui no Brasil com laboratório então enquanto eu te falo aqui eh você você precisa começar a entender que a gente tá vendo aqui uma semana
de quatro aulas como se a gente aulas como se a gente tivesse vendo um guarda-chuva de cima assim né então a gente tá olhando com profundidade entendendo dos detalhes que fazem a diferença e isso já vai transformar a sua atuação mas a gente precisa aprofundar em cada uma das alças desse guarda-chuva cada um dos pontos desse guarda-chuva porque esse conhecimento ele precisa ser aprofundado para que a gente consiga aplicar isso efetivamente no trabalho da psicologia daárea da saúde por quê Porque quando a gente entende desses processos a gente olha eles no macro E aí a
gente já precisa entendendo a profundidade deles no micro e eu sei que nesse ponto você já deve estar inclusive eh você já estão me perguntando né como é que faz como é que eu estudo mais amanhã eu vou falar para vocês sobre o PNP que é o programa de neurociência para psicólogos para que você possa escolher se aprofundar nisso ou não mas por hoje eu quero que você faça o seguinte Anota tudo que você puder enquanto eu for explicando a aula vai tentando fazer uma tabela mesmo de todos os pontos que você já precisa começar
a avaliar como sempre na sua vida e na vida das pessoas que você tá ajudando já começa aí pra prática pega os pontos de ontem se você puder e também vai pra prática vai entendendo esses processos faz um grande mapa dessa aula porque isso já vai te dizer para onde teu coração quer começar a estudar mais o que que você precisa mais saber e qual é a condução que você quer tomar na sua carreira então a gente começa hoje entendendo isso vamos lembrar que amanhã não na próxima aula você tem a aula TR a gente
vai falar sobre o desamparo aprendido vai ser diferente dessas duas aulas tá gente no desamparo aprendido é diferente daqui que a gente tá tendo muitos muitos tópicos numa aula só então eu tive que resumir 200 horas de aula que a gente tem dentro do PNP em 3 horas de aula né Quatro entre hoje e a última aula na aula que vem é uma aula amostra porque a gente vai ter só sobre desamparo aprendido tamanho a importância que esse assunto tem pra gente compreender esse tópico e realmente fazer diferença aí não só de prevenção não só
de de tratamento mas de prevenção né porque eu acho que quando a gente entende de desamparo a gente previne e na aula quatro a gente vai fazer um apanhado disso tudo num contexto real Num caso real Porque é importante a gente entender isso e vamos ter técnicas de saúde emocional também e na aula quatro eu vou explicar um pouquinho para vocês também sobre o que as técnicas fazem tá então eu sei que você tá escutando E você vai escutar muito hoje a gente falar daí entam com as técnicas faz d o que que sãoas técnicas
né as técnicas é o são um grande diferencial da neurociência afetiva social e aqui você tá tendo neurociência afetiva social e comportamental não esqueçam que a gente ainda tem psicopatologias neurodesenvolvimento e que aqui a gente não vai ter tempo de falar né a gente precisaria de uma semana só para falar de ne desenvolvimento outra de psicopatologias então só para lembrar que a gente tem tudo tud isso envolvendo o que nós estamos falando por mais que sejam itens profundos a gente não tá entrando no detalhe de cada item tá bom só para você [Música] lembrar eu
acho que a neurociência tá né forte hoje tá trazendo eh estudo sobre o cérebro como a gente funciona como tudo influencia né então eu acho que é é esse tipo de de atualização de informação que a gente precisa né Acho que os pacientes também precisam disso né porque ele traz essa coisa concreta que é Olha você tá assim por causa disso disso dis né você não é isso então isso traz um Opa espa um pouquinho Ah entendi então pera aí vamos trabalhar vamos regular vamos ver o que que é né O que que tá acontecendo
vamos ver Esse é trauma desamparo enfim eu acho que eh isso traz uma segurança pro paciente também bom dentro desses Quatro Passos que poderiam ser 80 mas são quatro Passos tem coisas aí que eu separei de maneira muito especial e que novamente quem vai te dar esta aula não sou só eu são todas as pessoas que já aplicam isso inclusive professores que estão com a gente no PNP porque eu quero que você escute isso na tradução do entendimento e na vida clínica de cada uma dessas pessoas tá então a gente vai hoje ter também junto
comigo te ensinando através da prática outras pessoas se você não escutou a história da lija que estava no começo desse vídeo volta e escuta a lija é uma das pessoas que conta uma história completa de caso diagnóstico aqui para vocês usando tudo que vocês vão usar nessa semana para dar um diagnóstico diferencial para uma paciente dela o que literalmente salvou a paciente dela porque ela estava com muito sofrimento emocional e é isso que eu quero que você possa começar a fazer e essa esperança que eu quero que você comece a ter bom então comecemos primeiro
tópico que a gente precisa falar hoje é sobre como eu começo né então francel eu já entendi que nós temos aí anestesias emocionais dores emocionais que nós somos um pacote de memórias que eu preciso entender desses detalhes que tem muitas coisas que influenciam no nosso desenvolvimento cerebral que não estamos prontos até os até os 25 anos de idade entendi que temos traumas que influenciam a Constituição do nosso cérebro que como a gente experienciou as emoções também influenciam quem nós somos como é que eu que que eu olho primeiro então a gente esse esse é o
objetivo da aula de hoje é te achar um pouco nesse mar de confusão eh de ansiedade que gera mesmo quando a gente começa a aprender uma coisa nova Então pessoal O que que você olha primeiro ponto número um do mapa a avaliação que você vai fazer seja no seu consultório né no seu grupo terapêutico porque eu acho que neurociência nos possibilita trabalhar com grupos de uma maneira muito efetiva Eu trabalho com grupos também grupos de desenvolvimento e terapêuticos dentro de empresa você pode trabalhar isso com isso dentro da escola então em qualquer lugar que você
for começar o seu trabalho você vai precisar começar com isso daqui a avaliação do hoje é sempre pelo agora Nossa ficou redundante né a avaliação é sempre pelo agora né como você está funcionando hoje talvez isso para alguns de vocês seja um pouco diferente do que vocês viram eh na faculdade em pósgraduação e algumas abordagens né Mas a questão do funcionamento de hoje é porque a neurociência É voltado pro seu funcionamento como você funciona mas óbvio que para eu saber como você funciona eu preciso saber qual é o padrão de funcionamento geral né da maioria
das pessoas para eu entender o que é normal o que não é normal e a gente sempre começa pelo hoje porque eu vou entender que o seu cérebro hoje está funcionando assim e se hoje ele tá com sintomas ruins sintomas disfuncionais sintomas que não tão legal se a empresa não tá performando se as pessoas estão com Muita ansiedade na escola se muitos alunos estão com ansiedade depressão na escola ou muitos problemas de aprendizagem a gente começa olhando porque a gente chama na psicologia né de sintoma Óbvio at aí tudo tudo sempre como sempre foi só
que ao invés de eu tentar fazer um resgate de passado para ver da onde vem este sintoma a gente não faz esse Resgate a gente olha ok como esses sintomas fazem você operar funcionar hoje então a gente olha pro seu funcionamento então ao invés de eu perguntar como você está Quais sintomas você tem como você está funcionando e esse está funcionando tem muitas variáveis que a gente precisa entender para entender o hoje então algumas das variáveis são essas aqui a gente precisa entender as emoções as dores as compensações e anestesias talvez você possa colocar compensações
e anestesias no mesmo pacote mas eu até vejo ela de uma maneira diferente né a gente vai falar um pouquinho dessas anestesias mas as anestesias é aquilo que eu faço para lidar com as minhas dores emocionais com o meu estress com a minha com a minha tristeza que eu não me permito sentir com o meu cansaço com a minha falta de alegria e as minhas compensações é o comportamento né como que eu compenso isso tudo que aconteceu com a minha vida eu bebo eu fumo eu como um bolo de chocolate eu brigo com as pessoas
eu me en furno no trabalho né a criança fica agressiva ela para de aprender é esses são os comportamentos compensatórios né então é um pouco parecido com anestesia tá a questão da consciência o quanto você essa pessoa tem consciência de que isso está acontecendo com ela então uma coisa eh e aí já vai anotando tudo isso então uma coisa é eu fazer o seguinte eu chego cansado do trabalho todos os dias eu tô tendo vamos supor que os três primeiros meses deste ano foram extremamente difíceis na minha vida aconteceram diversas mudanças muitas coisas que me
estressaram muitas doenças na família que eu tive que gerenciar vamos supor aí né O que a gente escuta muito eh e de repente E aí eu chegava em casa chego em casa cansado e aí que que que você faz para lidar com esse cansaço com esse estress Ah eu chego muito exausto eu tô muito irritado com as crianças não tenho nem paciência para ficar com elas eu não tenho paciência para falar com a minha mãe enfim dependendo da da raidade aí e aí eu como um bolo de chocolate eu tomo uma cerveja eu fumo um
cigarro eu fico vendo Netflix até às 2as da manhã e durmo Isso é uma maneira de anestesiar eu anestesio as minhas emoções através da comida da bebida e o comportamento compensatório é isso são essa compensação o que que eu faço para compensar isso um anestesio desse jeito né uma outra maneira é eu ter consciência desse processo e poder fazer fazer outras escolhas que é o que a gente precisa começar a ensinar as pessoas a fazer então eu posso ter o mesmo cenário mas o que que você faz bom como eu já sabia que isso ia
ser um período muito crítico da minha vida eu me organizei eu pedi ajuda sei lá para quem eu meu marido a gente senta conversa e a primeira coisa que eu tô fazendo é cuidando da minha alimentação porque senão eu sei que eu vou compensar a minha falta de alegria na alimentação e aí eu sei que com isso eu anestesio as minhas emoções então eu não tô fazendo isso tô tentando evitar na grande maioria dos dias nem sempre eu consigo tem dia que eu fico muito cansada para cozinhar e como um bolo tá mas veja é
um comportamento saudável e consciente né eu faço uma técnica de regulação emocional na metade do dia faço uma quando chega em casa eu tô aplicando as estratégias que eu aprendi eu tomo um banho quente para para relaxar eu tô fazendo atividade física de manhã porque eu sei que senão meus neurotransmissores não vão melhorar eu tô cuidando do meu sono eu tô desligando o celular de propósito tudo isso para aguentar esse período muito difícil que eu tô passando esse existe uma diferença de consciência de não consciência do meu funcionamento e se ele é bom E se
ele é ruim tá então é isso que a gente avalia também qual é o nível de consciência de como você faz uma coisa para anestesiar ou não Qual é o ambiente que essa pessoa está vivendo ela tá vivendo num ambiente estressante de mudança de doença ela vive com pessoas tóxicas ela vive com pessoas narcisistas ela vive com pessoas que ou com ambientes que demandam mais dela do que ela conseguiria dar qual é o nível de autonomia que essa pessoa tem pras suas próprias escolhas ela tá conseguindo ter autonomia e força de vontade para escolher o
que come Que horas ela dorme ou ela perdeu a autonomia de si mesma e aí a gente avalia no adulto a autonomia de si mesmo na criança e no adolescente a autonomia que os pais dão para ele se ele consegue efetivamente ter essa autonomia na paralisação essa pessoa está paralisada perante a vida perante o sonho dela ela paralisou na insatisfação ela se acostumou com uma vida ruim com relacionamento ruim com trabalho ruim ela se sente paralisada ou ela não se sente como funciona a cognição dela hoje ela tá tendo perda de memória memória de curto
prazo longo prazo médio prazo ela tá conseguindo processar pensamento ela consegue terminar os seus pensamentos como antes ou não tudo envolvendo cognição essa pessoa está conseguindo tomar decisões como antiga mente aí se for uma criança um adolescente tomar decisões dentro do que o cérebro dele conseguiria né ou ela já não consegue mais tomar decisões eh no sentido de me sinto confusa até para que restaurante ir eu já não sei mais eu já não sei mais nem que roupa eu ponho então para não ter que escolher eu ponho qualquer roupa né Eh não tenho mais nem
força para escolher isso então não escolho É nesse tipo de avaliação de tomada de decisão que nós temos que saber essa pessoa pessa como tá a sua vida social ela tem uma vida social ativa não ativa agradável desagradável é uma vida social de obrigação do que que é essa vida social dela é constituída Quais são os hábitos que ela tem aí hábitos a gente entra em alimentação atividade física sono regulado Lembrando que um sono regulado não é necessariamente um sono que a pessoa dorme de 7 a 8 horas ele tem que ser de 7 a
8 horas vou falar bem rapidamente aqui para vocês mas a gente tem todo um processo de sono que a gente precisa entender tá mas eh não é só um sono de 7 a 8 horas é um sono de 7 a 8 horas onde a gente dorme à noite acorda de manhã né então eu durmo ali entre 9 e aí tem pessoas que vão dormir até meia-noite mas eu acordo até umas 9 horas da manhã deste processo que que eu faço antes do sono eu tomo luz do eu tenho contato com a luz do sol durante
o dia porque vai regular a qualidade do meu sono porque às vezes a pessoa dorme em quantidade mas ela acorda estraçalhada né Então ela tá com sono desregulado sem saber ela toma café entre 6 e 9 horas antes de dormir que tá com certeza atrapalhando o sono dela pelo menos na maior parte da população não é todo mundo né A maioria acha que não mas aí você vai ver a pessoa tá estraçalhada de cansada primeira coisa que a gente mexe é o que ela consome principalmente a cafeína ela e luz do dia de manhã ela
usa celular e telas antes de dormir principalmente o celular então Du horas antes de dormir é o ideal é que ela não use celular tá então a gente avalia a qualidade do sono com essas quatro questões satisfação de vida como é que tá a satisfação da vida dela com ela com o trabalho a gente faz meio meio que aquele mapa da vida mesmo que vocês já devem conhecer eh com a satisfações e aqui a gente vai entendendo De zero a 10 de zero a 5 a graduação que você quiser dar com todas as facetas da
vida dessa pessoa qual é o peso dessa pessoa e qual Como que tá a saúde física dela por que peso e porque saúde física veja você pode perguntar o peso mas você não vai conseguir medir IMC da pessoa ali né não é nem nosso Só se você for nutricionista ISO isso já tá na sua anamnese Mas a questão do Peso é porque se a pessoa está muito abaixo do Peso uma pessoa muito magra e ela não era assim Eh Ou era né Sempre foi muito magra e a gente pergunta você você avaliou sempre seu peso
como é que isso é para você e se ela tem exames clínicos teus exames de sangue estão Ok você tem ido nutricionista qual foi a última vez que você eh teve exame da sua vitamina D da sua da sua B12 que são vitaminas que influenciam no bem-estar a gente sabe que tanto a pessoa muito abaixo do Peso quanto a pessoa obesa a obesidade é uma doença crônica de saúde física crônica e a obesidade demonstra eh na grande maioria das pessoas quase que 100% um cérebro menor Então ela encurta o cérebro da pessoa fazendo com que
esse cérebro não opere na sua totalidade então a pessoa passa não conseguir que tomar decisões de uma maneira boa nem decidir direito o que comer Nem decidir por si mesma ela tem uma eficiência cerebral diminuída né então ela vai ter por conta muitas vezes da obesidade um funcionamento mais lento mais diminuído pelo menos em algumas questões Principalmente as questões cognitivas tá e emocionais então talvez ela até ela não é todo mundo gente sempre mas a grande maioria ela tem até que se esforçar mais e aí ela cansa mais para chegar cognitivamente emocionalmente algumas questões porque
esse cérebro opera de uma maneira não tão eficiente e a baixa de peso muito grande também falta vitaminas falta nutrientes o cérebro fica desnutrido do que ele precisa para que ele funcione bem então ele também não vai operar tão bem então essas coisas todas são é uma lupa inicial do agora e eu começo com essa lupa inicial do agora porque se o teu cérebro se esse cérebro não tá bem agora se você tem comportamentos disfuncionais estilo de vida disfuncion tem algo no teu cérebro que não tá operando legal e aí a gente tem que retornar
para entender Ok então isso que você tá me dizendo condiz com os sintomas que você tá me contando primeira primeira cruzada para quem gosta de matemática pode fazer até um gráfico né segunda questão que você vai fazer com essa avaliação tem sintomas aqui que você deveria estar sentindo através dessas perguntas e aí a gente já começa a falar mas você tá ok Você toma café Então você deve ficar ficar mais deve estar mais ficar mais irritado eh você deve ficar com menos paciência se teu sono não tá de qualidade você tem mais vontade de comer
doce você e a pessoa falando é é é mas isso é sintoma isso é sintoma de um cérebro desregulado então Muitas vezes o nosso papel também com essa foto eu chamo de fotografia Inicial é porque a pessoa Às vezes tá vivendo há tanto tempo na disfunção com esse cérebro disfuncional bagunçado que nem ela sabe que aquilo que ela tem são sintomas e aí só com essas perguntas e obviamente entendendo do detalhe do funcionamento cerebral para cada um desses itens a gente começou entender alguns deles a gente já começa a entender que tem outras coisas aí
que não tão então era muito comum por exemplo perguntar PR os meus pacientes assim sempre fiz esse processo tá você deve est com dores no corpo e a paciente falava não não tenho dor no corpo nenhuma como é que eu sabia que eles estavam com dores no corpo né alta preocupação emoções de ansiedade de angústia eh não tinha dor nenhuma falava não tenho dor no corpo nenhuma não fazendo compensações com comida com bebida um ambiente extremamente tóxico que eles estavam vivendo falavam Nossa a pessoa com certeza tá altamente preocupada e com dores no corpo porque
porque o corpo acompanha assim ó quando a gente faça aí um movimento de preocupação Então você vai fazendo isso você vai enrijecendo o seu corpo e aí a pessoa falava não não tô falava assim não então eu quero que você perceba agora a hora que você chegar em casa durante essa semana daqui dor no pescoço dor nas costas e tudo e aí a pessoa volta e fala eu tô inteira dolorida e ela anestesi Ava as dores meio que dissociava as dores porque ela tinha acostumado só que quando eu começo a colocar meu foco na atenção
aqui eu começo a perceber que o meu corpo existe muitas pessoas não sabem nem que o corpo delas existe porque a gente não aprendeu que nosso corpo existe não é mesmo e aí ela começa a se perceber e ela vai se tornando pesquisador dela mesma junto com a gente que é o nosso objetivo a gente ser nós sermos pesquisadores né para que a pessoa consiga ter autonomia de si mesma Esse passo já muda tanta tanta tanta coisa na vida da pessoa que vocês não t ideia só que para ele funcionar bem a gente tem que
saber do restante dos [Música] Passos eu acho que entender de neurociência muda tudo né muda o olhar que você tem sobre acho que a gente tem hoje assim parece um movimento que entra muito numa guerra cultural assim desse lugar de divisão de tarefas de papel enfim e eu acho que quando a gente entende de neurociência você entende que é além Vem de um lugar de um cérebro que num primeiro momento vai se transformar ali para se conectar com esse bebê que existe eu me lembro muito de uma aula me marcou muito que você fala assim
que eh o neném se regula pela respiração da mãe quando ele tá ali então como é que uma mãe que tá Exausta que tá irritada que tá cansada que tá sobrecarregada desamparada vai conseguir cuidar de uma criança então acho que compreender esse movimento além além de cultural além de todas as outras coisas compreender o cérebro ele é muito transformador e necessário né carin necessário esse tema de entender isso é estress e exaustão veio com o PNP sim s neuro essa essa diferença né entre ansiedade o estresse e a exaustão que muitas vezes tá tudo junto
né e mas eh eu lembro de uma aula que você fala quando existe a ansiedade ou outro transtorno existe a exaustão a gente precisa cuidar antes da exaustão né que tem a ver com a questão da forma de funcionar e a isso eu tenho levado isso pra vida né então quando chega eh eu trabalho com plantão psicológico com a psicoterapia breve de apoio ou com protocolo de até seis atendimentos quando chega uma pessoa com essa demanda de exaustão eu tendo a focar muito mais na exaustão né tentar como você mesmo diz na aula não de
de sugerir pra pessoa fazer mas de Vamos fazer juntos né isso tem um um significado extremamente eh importante porque essa pessoa ela não vai conseguir fazer sozinha né o que eu já percebia e agora com a explicação de que de fato ela não vai conseguir fazer só e depois a gente trabalha a ansiedade caso det temp caso não a gente faz o encaminhamento pra psicoterapia né que aí sim é um tratamento mais completo Quando a gente fala assim olha Eh paciente tá o a escola enfim a empresa ele tá confuso ele tá com muito problema
a escola cheia de problemas ele tá a empresa cheia de problemas em casa muita preocupação com os filhos ou com o próprio casamento ou com a relação familiar com pais enfim a gente já tem que começar a entender que esse cérebro tá com muita preocupação ele está vivenciando em um ambiente de muita mudança e geralmente de muito estess onde há mudança H estress ponto pessoal você pode pegar a pessoa mais estudada em mudanças do Brasil que sou eu hoje isso quer dizer que quando eu mudo não tem stress Claro que não Sempre tem stress A
diferença é que eu sei que sempre tem stress então quando a gente muda quando existem mudanças de trabalho eh Quando muda calendário escolar ai às vezes Mudou até assim mudou de casa tá fazendo reforma mudou a pessoa que trabalhava com você na empresa coisas pequenas que às vezes se alteram o nosso cérebro vai passar por esse processo de mudanças a gente falou disso de Episódio aula um e as estruturas cerebrais ativadas pela nossa mudança são as mesmas estruturas uras cerebrais que envolvem aprendizagem e emoções e desamparo aprendido Então a gente tem a bên ola a
bola é aquela partezinha do nosso cérebro que a gente nem consegue localizar aqui vocês estão conseguindo localizar ali ela é aqui no fundinho do córtex posterior cingulado e ela é uma áre Zinha que ela serve só para uma coisa no nosso cérebro por enquanto que a gente saibe rastrear falhas então o que que ela faz ela fica o tempo inteiro ali dizendo tá vai acontecer alguma coisa vai acontecer uma coisa errada vai acontecer uma coisa errada é uma área afetada pelo desamparo quando existe desamparo aprendido a gente vai falar disso amanhã e a bola é
afetada ela é acionada quando a gente tem qualquer tipo de mudança para quê para nos ajudar a ficar em segurança lembra que o cérebro gosta de estar em segurança Então ela fala assim Opa vai dar alguma coisa errada aqui vai dar alguma coisa errada aqui e a abula assim como todas as áreas do cérebro também sofreu um processo de aprendizagem de funcionamento Então ela pode ter aprendido a operar no medo da mudança no medo da falha e fazer você freiar ela freia teu comportamento avisando PR as outras áreas do cérebro isso não é seguro uma
outra área é os gânglios de base que estão totalmente relacionados aos nossos hábitos é aqui que a gente aprende que a gente cria hábitos que aqui que a gente tem essa codificação de repetições aqui nos gânglios de Base a amla cerebral Nossa conhecida da aula um que gera esse medo de mudar ela aciona no processo de mudança e o córtex Ronal que fica bem do ladinho da midle ali ó obviamente porque ele vai pegar os nossos processos de medo e vai mapear esse espaço físico existe chão seguro não existe chão seguro então se a pessoa
tiver passando por mudanças você pensa que além da curva da mudança ela vai est com esse medo ativado é por isso que a curva da mudança existe né a curva do luto ela vai tá com esse repertório ativado então muitas vezes você pode achar que essa pessoa não tá bem Inclusive eu vou contar para vocês que no dsm5 tem uma psicopatologia de mudança Se não me engano se chama transtorno de desadaptação eu não sei se é exatamente esse nome e uma das descrições do transtorno é que ele passa depois de um tempo gente isso daí
é mudança cerebral todo o cérebro passa por uma desadaptação emocional que parece uma condição Clínica eu trabalhei muitos anos com gestão de mudança as pessoas pareciam que estavam eh com ansiedade generalizada não é é o que a mudança faz no nosso cérebro é um processo de luto isso não é uma psicopatologia ela se torna quando a gente não consegue sair a mudança já acabou e a gente continua agonizando lá com o processo mas ainda assim existe um processo normal e a mudança já acabou e a gente ainda tem um tempo ali que a gente precisa
se adaptar emocionalmente vejam como isso é normal quando você por exemplo muda de casa e você mesmo sabendo que você mudou de casa Você tá bem Você às vezes se pega no mesmo caminho de ir pra casa antiga porque o teu cérebro ainda o gango de base Ainda não fez o processamento Total ele precisa de mais repetições para aprender isso faz você ficar com medo isso faz ativar todo o restante das suas Áreas emocionais então saber que as pessoas estão em mudança é esperado que essa pessoa vai começar atilar emocionalmente e a gente pode fazer
o quê ajudá-las a entender que elas estão em mudanças que faz parte desse processo e trazendo técnicas para diminuir a velocidade dessa desa adaptação cerebral então se a pessoa tá em mudança você tem que saber por quê Porque ela vai ter alterações cerebrais muitas vezes todo um processo Clínico se resume a isso agora pode ser que ela ficou tanto tempo agonizando nessa desadaptação que ela criou uma ansiedade sim pode ser que isso tenha acontecido também bom outro ponto Essencial a presença de estress ou exaustão emocional antes de explicar isso daqui para vocês eu quero que
você entendam isso de uma outra maneira entenda uma coisa aqui comigo um cérebro estressado ou emocionalmente esgotado não consegue regular emoção tomar decisões prósperas e saudáveis pra sua vida e muito menos consegue perder peso consegue e dormir bem consegue ficar calmo existe uma diferença e eu não vou me estender disso mas eu só queria que você soubesse porque quando você mapeia funcionamento Se você não souber o que grita para desregular esse funcionamento você pode mapear um funcionamento e achar que é uma psicopatologia então uma das coisas é a questão da mudança a outra é questão
do estresse se tem estresse tem mudança se tem mudança tem estresse então geralmente essas coisas vêm juntas né se tem mudança por muito tempo talvez você tem um esgotamento emocional quando a gente ouve muito Muitas vezes hoje as pessoas falando de Burnout Olha a importância de você saber disso gente a Organização Mundial da Saúde eh tem um dado de que 30% dos trabalhadores do mundo estão com Burnout o Burnout hoje ou o Burn é uma doença eh ocupacional ela não tá no dsm5 Ela tá no Cid característica do trabalho quem estuda neurociência de verdade neurociência
afetiva social a gente já sabe que o Burnout não é só uma característica do trabalho ele é uma característica da pessoa e ele pode estar relacionado com várias coisas não vou nem entrar aí né lá no PNP a gente tem uma aula de gigantesca sobre isso eu tenho um programa só sobre isso mas antes do Burnout chegar o Burnout ele tem três ele danifica três funções através do questionário que a gente tem de Diagnóstico despersonalização eh que a gente também eh chama um pouco de de aqui a gente vai entender essa despersonalização como quase que
uma dissociação emocional senso de que eu não pertenço de que eu não não mereço de que não não colo esgotamento emocional exaustão emocional que é o principal para caracterizar Burnout e o terceiro desrealização do trabalho ou cinico que é essa sensação de descolamento do trabalho de não sei nem o que que eu tô fazendo aqui disso exaustão emocional é o principal só que antes de chegar com esses cor desses três para chegar em Bernal que a pessoa já paralisou que não adianta nem ela voltar pro trabalho que ela não consegue mais operar a a gente
tem estágios anteriores esses estágios anteriores se chamam stress crônico que é o primeiro estágio e o segundo estágio exaustão emocional que é a minha linha de pesquisa hoje no presente momento tá Eu já pesquisei regulação emocional no mestrado e agora eu tô pesquisando exaustão emocional por quê Por que que a gente precisa entender disso porque não existe diagnóstico para exaustão emocional e não existe diagnóstico para stress crônico mas existe um cérebro que já não tá operando leg então no estress crônico que é esse primeiro estágio que é onde a pessoa tá com muito estess ela
vai ter um nível de cortisol altíssimo ela vai est ligadona né ela vai est funcionando bem funcionando ela vai tá só que talvez ela esteja dormindo pouco esteja mais ansiosa comendo um pouco mais porque o cérebro precisa de mais energia com um pouco mais daquela força de agressividade querendo fazer tudo e você vê que ela fala assim a eu tenho assim ela tem muitas ideias ela tá no estress ela tá funcionando talvez ela perceba que tem algo errado mas não tanto talvez essa pessoa do stress Tenha parado como muitas pessoas acontece no ambulatório com taac
Cardia não era uma crise de estress Se bem que quando ela para já no laboratório com taac Cardia ela já tá ou no Burnout ou no esgotamento Mas acontece muito ela talvez seja com uma gastrite sem perceber muito a questão que no stress crônico o que que acontece com o cérebro a gente tem aí o cérebro de pessoas estressadas que é o stress e o non stress Lembrando que el não tem diagnóstico a gente tem eh formulários que a gente usa na na academia né para fazer pesquisa e no stress crônico Vejam a a parte
eh a parte aqui né do cérebro a a parte ospital do cérebro ela tem muito mais ativação para testes cognitivos do que quem não está estressado o cerebelo também aqui embaixo né então cerebelo é o bubuzinho que fica aqui e até o comecinho aqui da nossa medula então vejam é essas partes aqui do cérebro que ficam em maior ativação Porque se vocês olharem os dois cérebros ativam em testes cognitivos né o não estressado não stress e o stressed tá nas mesmas áreas só que o estressado com muito mais ativação cerebral o que quer dizer isso
que ele tá agitado que ele tá usando muito muito para pouco tá este cérebro em Alerta tá estressado A grande questão o cerebelo é essa partezinha aqui só para vocês ui ui ui entenderem tá esses pomponzinhos aqui o cerebelo a gente já sabe hoje Essas são as áreas que estão relacionadas mesmo a uma atensão de cognição racional Esse foi um teste aritmético que eles fizeram esses testes eles são feitos com a pessoa deitada numa ressonância magnética Então a gente tem que levar em consideração que ela tem aquele negoção lá em cima dela eh e aí
eles vão colocando testes geralmente numa tela ou perguntando ou aritméticos ou de memória né ou 1 + 1 = 2 ou de raciocínio lógico inclusive esses testes São muito parecidos com os testes que a gente usa para fazer diagnóstico de neurodesenvolvimento para atenção concentrada raciocínio e memória e a pessoa vai respondendo as perguntas lembrando mais uma vez que essa pessoa está deitada numa cama com o negócio em cima dela e que isso é meio agonizante tanto que tem gente que não consegue fazer o teste então pra gente saber se esse estudo é válido ele tem
que ter no mínimo ter tido um baseline o que todo mundo faz porque é meio amador não fazer mas tem alguns pesquisadores que não fizeram e às mesmo assim às vezes o estudo é publicado o que que é o baseline é a pessoa deitada sem fazer nada el ficar lá olhando para cima porque aquele cérebro tá ativado nosso cérebro nunca fica sem fazer nada nem quando ele dorme mas ela tá sem nenhuma função você não deu para ela uma ordem de fazer alguma coisa E aí depois eles dão os testes cognitivos e vem a diferença
de ativação entre os grupos essas áreas do cérebro que ficaram super ativadas em pessoas estressadas e esse é um dos estudos a gente tem alguns os estudos sobre estess crônico ela já nos demonstra uma coisa muito importante o cerebelo e o córtex Hospital são as áreas do cérebro que nos ajudam a entender memorização o cerebelo tá cada vez mais relacionado não só a nossa parte motora então controle de impulso motor eh mas também controle das nossas da nossa regulação emocional controle eh dos nossos processos de pensamento difusos por ex exemplo pessoas que têm compulsão alimentar
também tem um cerebelo muito agitado sanguíne como esse e geralmente algumas pessoas que TM o tipo de TDH com alta impulsividade também tem o cerebelo com alta agitação como esse que é um cérebro em alta agitação motora e regulacion e de de regulação emocional o cerebr também serve paraos nossos processos de emoção então ele vai ter dificuldade de controle de impulso e ele tá lá estressado e super ativado para que ele consiga se mover tá então vejam gente não é Clínico não é diagnóstico mas tem disfunção cerebral essa pessoa estressada que que vai acontecer com
ela ela não vai tomar decisões sábias para ela porque o cérebro dela tá na na na na quinta marcha as decisões dela vão ser baseadas na quinta marcha de velocidade quem aí já tomou decisões baseadas na quinta marcha de velocidade não são decisões tão boas então ela vai comer o que tiver na frente por quê para economizar energia um cérebro que tá desregulado com o estress crônico ou com exaustão que eu já vou mostrar aqui para vocês o nosso cérebro gente ele é egoísta então o que que acontece quando ele precisa que uma parte funcione
muito bem como por exemplo no estés o eixo hpa ativa o sistema parassimpático desativa por quê Porque a gente não consegue ficar com tudo funcionando na nossa máxima eficiência o tempo todo o corpo não tem energia para isso o cérebro não tem glicose suficiente para isso então esse cérebro ele vai tendo que fazer escolhas egoístas para aquilo ali funcionar para aquilo que você tá dizendo para ele que precisa funcionar então em alta ameaça ele faz o quê ele desliga a parte de regulação emocional que é essa parte lateral aqui e o córtex préfrontal ele vai
vai desligando ele vai desligando conexão social ele vai desligando algumas coisas então a gente com estess crônico ou exaustão barn não precisa nem falar né que a gente já sabe pessoa parou pelo menos no barn é a gente não tem um bom funcionamento a gente faz escolhas ruins Nossa memória na no stresse crônico a memória até que fica boa mas a de longo prazo Vai ficar ruim por quê Porque concordam que é alguém que precisa funcionar para agora para que que o teu cérebro vai querer resgatar a memória de longo prazo então a pessoa nem
resgata fica agora quando a gente passa desse lugar e vai pra exaustão vejam que aqui a gente tem esse estudo e ele de e ele fez as as dimensões do barn Então a gente tem exaustão emocional em cima despersonalização embaixo e o Cérebro com exaustão alta em cima tem o giro frontal médio e o córtex cingulado posterior em baixo funcionamento e as perguntas de despersonalização trouxeram córtex dorso lateral pré-frontal em baixo funcionamento córtex cingulado posterior gente tem a ver aqui ele é o finalzinho do ACC que é o cortex singul anterior que tem a ver
com a nossa autorreferência uma das áreas que com traumas elas são afetadas como a gente vê a gente mesmo como a gente vê o mundo e como a gente em cima dessa leitura Analisa prepara planeja sente que é capaz então o que que acontece com o cérebro esgotado ele não regula a emoção direito ele não planeja direito ele se sobrecarrega ele tem super foco no problema tá ele é um pouco diferente do cérebro estressado se a gente for olhar o cérebro estressado ele é eficiente para resolver o problema então ele resolve um monte de coisa
ele pensa um monte de problema ele tá na agitação quando a gente passa PR segunda Fas Ele come a dar uma pifada tá E aí ele come a não planejar bem não tomar decisão tão bem não regular emoção irritabilidade maior então a gente comea a perceber esse cérebro dando sinais piores de alerta essas pessoas precisam de tratamento se há exaustão mudança e Cérebro eh em estess você precisa Independente de ter psicopatologias ou não tratar primeiro esses sintomas não é hora de entrar em história de vida não é hora é hora de esse cérebro não vai
conseguir regular a emoção não vai conseguir prestar atenção Ele precisa estabilizar para que você entre num processo de cura de qualquer doença ou até de Diagnóstico se esse cérebro fizer um teste de cognição o teste não vai ser um teste verossímil se esse teste fizer um teste de desatenção vai dar desatenção por quê porque ele não está operando na sua função de normalidade se existir qualquer um desses sintomas é por eles que você precisa começar a tratar Quais são esses sintomas eu vou colocar bem rapidamente aqui para vocês tá gente só precisa se entenderem neste
processo sintoma de esgotamento emocional tá dificuldade de memória de curto prazo irritabilidade falta de energia sensação de não dar conta do mundo e das atividades sente-se sobrecarregado com o mundo com si mesmo e tem uma frase inclusive que tá no questionário que é chega no final do dia e eu falo eu sinto me drenado emocionalmente até essa frase não tá aqui mas você pode escrever ela aí drenado emocionalmente só que você já salvou a vida de mais de 30% da população que tem Burnout e quem não tem quem tem esses diagnósticos aí tem gente que
vive em exaustão emocional e não chega a um Burnout Ela opera em exaustão ela perde a vida em exaustão ela perde o contato com de verdade com os filhos consigo mesmo e muitas vezes até o casamento por conta da exaustão a gente precisa ajudar essas pessoas porque esse diagnóstico não existe mas a gente tem dados neurais sobre eles Olha a importância da gente entender detalhe por que que você aprendeu a operar até teu esgotamento uhum porque muitos de Nós aprendemos a operar nós adultos até o nosso esgotamento ou até ai do me esgotamento tenho que
ir porque eu tenho que ir né eu tenho que chegar não interessa como operando vai então por que que você Gabriela de com tantos anos deidade opera sem perceber ou até percebendo além do seu esgotamento ou até acaba mascarando alguma coisa n alguma algum sintoma que a gente podava ter tratado né ex é é é bem isso mesmo né e exaustão para mim hoje é um mal do século assim porque ela acaba com seu com a sua vida familiar você não tem nome para aquilo que você tem você sente tudo mas você não sente nada
é muito difícil esse processo né você não é visto né Não você não é visto as pessoas não olham pra exaustão não olham pro teu pra corrida do dia a dia né Uhum E aí no consultório quando você traz vê esse sintoma de exost no consultório quando a gente vai investigar tem geralmente um fundo de eu aprendi a operar desse jeito que é o que a Gabi tá chamando de muitas vezes do trauma [Música] então e quando ela traz as dores dela Aí você pergunta sobre as dores no corpo porque também a gente tem que
ser detalhado ó é maxilar é as costas é dor de cabeça é é ajudar a desenhar mesmo ali com o próprio paciente né E aí e a gente pergunta vou trazer uma outra coisa que a gente aprende também sobre o intestino aí a pessoa traz cansaço falta de sono aí você olha Poxa sua vida é toda funcional você ve atividade física uma infância muito boa Eh amparado você tá com um problema referente assim especificamente vamos imaginar aí trabalho vida de trabalho né eh e aí ela ela fala não ela não consegue nem enxergar o processo
talvez dela exaustivo de estress ali sobre sobre o trabalho mas o intestino dela tá ali né de alguma forma desregulado e ela não tá percebendo e quando você pergunta a pessoa fala nossa é mesmo já tem já um tempo e quando você aprende que o intestino ele pode trazer todos esses sintomas referentes ao processo funcional do do do paciente você associa logo a um processo emocional também Olha tem alguma coisa aí que tá acontecendo que talvez você não esteja percebendo que a gente vai ter que avaliar com com mais calma por isso que é importante
conhecer a rotina por isso que é importante perguntar Olha quando acontece isso como que você reage O que que você faz você come mais você come menos você dorme mais você dorme menos você Bria com com as pessoas você Desc e se você se se se se isola O que que você faz quais são ponto três os comportamentos disfuncionais as anestesias dessa pessoa a gente já entendeu que todo mundo tem anestesias mas você precisa saber mapear qu s para saber disso a gente precisa entender o que é um corpo em bom funcionamento né E para
entender disso a gente precisa entender desde desenvolvimento cerebral que a gente começou a falar na aula passada até desenvolvimento hormonal até desenvolvimento fisiológico O que é esperado de uma pessoa em cada um desses processos para eu entender que existe uma disfunção E aí tem algumas perguntas que a gente precisa fazer para mapear comportamentos disfuncionais E anestesias então Óbvio se você entender de estress exaustão e mudança Você já consegue mapear alguns deles alguns deles né onde esses comportamentos estão quando que eles aparecem né então quando que tem uma emoção a mais uma raiva a mais sentir
raiva todo dia é normal sentir raiva é normal sentir raiva todo dia talvez não sentir raiva o dia inteiro também não preocupar o dia inteiro não é normal se preocupar um pouco por dia é normal mas pensa assim se você tem uma pessoa que tá dentro de casa eu cheguei do trabalho eu eu estou em casa eu estou eu estou em casa se no momento que eu tô aqui a minha cabeça tá na preocupação do trabalho tá na raiva já passa da normalidade se isso se repete todos os dias já passou da minha normalidade já
é disfunção que que eu faço com essas emoções eu percebo eu não percebo aonde elas doem no meu corpo eu percebo o meu corpo Eh que que eu faço com elas eu anestesio ou eu não anestesio eu tento regular ou eu como meu Bebo sem nem perceber e aí você que vai dizer para esse paciente que ele tá anestesiando por e como porque você tá mapeando junto com ele e qual é a consequência disso que eu fiz dessa emoção que pensamento vem junto com essa emoção eu me sinto incapaz eu me sinto sobrecarregada eu acho
que não vai dar eu me sinto feliz como é que eu tô que que eu faço como eu trato as pessoas como eu trato a mim mesmo que palavras eu uso para mim mesmo e que memória está aconte essa memória é uma coisa que você vai conseguir ver Enquanto você conversa com a pessoa esse mapeamento você é um pesquisador junto com seu paciente com seu cliente você pesquisa esse funcionamento quando é com criança a gente avalia a gente observa a gente olha o contexto escolar você olha o ambiente principalmente criança e adolescentes é sempre o
ambiente com adolescente é mais fácil porque ele já vai conseguir te dizer pelo menos os pensamentos que ele tem a gente olha sequências e as anestesias da criança o comportamento disfuncional e aí a gente vai fazendo essa rede vai vai a gente vai desamarrando o fio assim que tá meio embolado do agora até entender da onde que estão vindo essas ramificações mas enquanto eu desamarro esse fio eu preciso dar um remédio para esse fio danificado gente a gente não pode esperar o fio desamarrar inteiro para tratar alguém a gente precisa tratamento a partir do dia
um da conversa um Porque as pessoas não precisam ficar agonizando de dor isso isso não é promover saúde isso é permitir que a doença aconteça Então veja a pessoa não vai num médico e o médico fala eu só vou te falar qualquer coisa depois dos exames pelos exames clínicos o médico já sabe mais ou menos que essa pessoa não tá bem e no mínimo ela sai com alguma coisa para fazer Saúde Mental é igual gente é desrespeitoso com a pessoa a gente vê ela em agonia e não fazer nada então quando a gente fala de
técnica de processo emocional é para isso também então se eu já sei que ela tá em exaustão e em estress eu já sei que ela tá com um sono ruim eu já atuo agora olha vamos regular seu sono vou te explicar por vou te explicar que essa da onde tá vindo sua irritação vamos retirar esse café deixa eu ver como é que tá sua agenta pra próxima semana me diz aí teus teus desafios Vamos pegar esse minutinho aqui para você descansar 5 minutos vamos prolongar seu banho vamos fazer uma caminhada às 3 da tarde então
eu já começo a trazer estratégias seja de vida seja de pensamento ó vamos pensar assim Sobre você quero que você faça esse exercício aqui de autocompaixão e de regulação emocional para que essa pessoa comece a melhorar aí a gente fica se perguntando por que que as pessoas desistem da terapia é porque elas não querem lidar com elas mesmos não é gente é porque a gente conduz de um jeito que leva dor não e a gente não faz nada com essa dor a gente precisa fazer alguma coisa isso é vínculo a gente vai falar disso daqui
alguns minutinhos E aí quando a pessoa traz Olha eu funcionei assim eu grave del ela pode gravar áudio ela pode escrever ela pode fazer o que quiser ela vai se observar eu quero que você Observe o que que você sentiu o que que você comeu de manhã de tarde de noite você vai gravar áudio você vai escrever e aí ela volta ela já tá entendendo que ela funciona de um jeito x você também já entendeu que ela tá funcionando desse jeito que que ela tá pensando o que que ela tá sentindo se ela tá conseguindo
sentir o corpo se não tá se tá entrando em contato com as emoções se não tá se tem pensamento de mais se tem pensamento de menos se tem ambiente estressante E aí no na hora a gente já fala que que memórias que isso te vem nessa emoção que ela tá sentindo agora quando ela te conta porque nós operamos Pelas nossas memórias você já sentiu isso antes que você tá sentindo todo dia de noite já quando ah desde sempre ah dos últimos três meses ah na minha infância e aí a gente começa a entender em cima
do que que ela tá sendo operada da onde que esse cérebro aprendeu esse repertório isso é novo ou isso é velho mas eu vou tratar o novo e depois eu vou tratar o velho só tô precisando entender da onde que essa memória Tá vindo eu vou explicando isso pro meu paciente já acho que não preciso entramos então em um processo que para poder explicar se é novo se é velho e separar o joio do trigo tem algo essencial aí que você precisa saber você precisa entender de ciclo hormonal você precisa entender duas informações que eu
vou te dar agora que já vão fazer uma baita diferença principalmente se você atende adolescentes e mulheres e já vou te explicar também depois você vai poder saber mais um pouquinho amanhã porque lá no PNP a gente só fala sobre isso porque tudo tem a ver com isso né só fala sobre isso não falamos muito sobre isso esse da aqui é o ciclo hormonal de 5 anos até 16 ou seja da da primeira infância naé final da primeira infância até adolescência e a gente consegue ver que nas meninas nas mulheres existe um pico de estradiol
um pico de estrogênio e um pico de progesterona tá esse pico eh das meninas principalmente e quando a gente olha aqui nessa outra e a gente tem um pico e uma diminuição também a partir dos 40 até aos 41 anos vejam ali Vou deixar um pouco maior para vocês conseguirem ver entre 40 e 41 anos existe uma diminuição na mulher que é o rostinho tá eh de tanto de progesterona quanto de estradiol muitas vezes eh esse pico se você faz o exame de sangue o exame de sangue não pega porque tem outros hormônios outras vitaminas
que estão tentando dar conta no teu sangue mas o teu cérebro não está conseguindo receber ou produzir existe uma diferença entre aquilo que a gente produz no cérebro o que chega na nossa corrente sanguínea e essa é uma grande questão da Medicina hoje também tentando avançar em neurociência o que você precisa entender é que mulheres tem o terceiro maior risco de ansiedade e depressão para as mulheres são as fases hormonais principalmente da puberdade entre 11 e 14 anos de idade e na perimenopausa que é o climatério é antes da menopausa acontecer a mulher nem percebeu
os exames dela estão Ok menstruação tá vindo mas o cérebro não tá mais recebendo captação de estrogênio e aí ela tem ali às vezes ela tem uma queda pequena começa a desregular em que nos estudos é entre 40 e 45 anos óbvio que isso não é para todas as mulheres da mesma idade se nessas idades você tem mulheres reclamando de ansiedade e depressão não se aprume para um diagnóstico faça um mapa de funcionamento faça o mapa hormonal faça o mapa menstrual porque pode ser que você esteja perdendo informação diagnosticando essa pessoa errada e o problema
dessa pessoa seja hormonal E aí ela vai precisar infelizmente de um médico que entenda também de neurociência ou que seja pelo menos mais sensível a esse conhecimento quando é na adolescência eh a gente vai fazer manejo mas entendendo que esse manejo ele vem de uma questão hormonal Então ela entender o ciclo menstrual ela mapear do mês quando que ela fica mais quando ela fica menos irritada D as estratégias eh tanto de alimentação como de atividade física como de sono Quanto de regulação emocional para essa fase entendendo que mesmo assim ela vai estar com um pico
um pouco maior se puder encaminhar para um Tratamento hormonal Às vezes precisa às vezes não mas na Perim menopausa que o climatério vai precisar e a gente precisa sim encaminhar tá antes de você diagnosticar outra coisa que você precisa saber é que meninos nessa fase também da puberdade tem um risco grande de agressividade e de automutilação por quê Porque eles começam a produzir a testosterona e aqui lembra da nossa amí cerebral gente que eu falei para vocês que é o centro do medo e das emoções a míl cerebral tem receptores de testosterona Então ela fica
ali assim ó aí começa a produzir ela R começa a pegar jorre lhe medo e ansiedade e aí vem uso de substâncias compulsões na fase da adolescência pic hormonal então ensinar um adolescente a lidar dizendo que é um processo mental se ele não aprendeu estratégia de regulação ele vai ter mais tendência né a ter esses comportamentos a atividade física sono regulado regulação emocional autoconhecimento tudo isso antes de você sair por aí dando canetada de Diagnóstico então isso daí é essencial e já muda tudo só para vocês verem rapidamente essa daqui é o estudo de 2024
o cérebro da mulher é na perimenopausa tá onde na na parte da esquerda Aqui é aonde ela na perimenopausa depois na pós-menopausa vocês podem ver que tá mais verdinho aonde o cérebro tá tentando muito fortemente captar o estrogênio o estrogênio não vem não tem estrogênio que dá toda essa sensação de ansiedade de perca de memória de de de entre outros sintomas Tá mas que a gente não vai falar aqui nesse momento a gente nem tem tempo para isso na medida que você tá entendendo tudo isso tem algo que se você não sabe você pode piorar
o processo de mudança do paciente que é sobre o vínculo eu vou contar aqui rapidinho uma experiência pessoal tá eu ainda tava lá na faculdade eu tava aprendendo que era psicologia foi bem no início da faculdade e eu fui numa terapeuta num numa psicóloga ela era psicóloga eu chegava lá e ela me dizia a culpa é tua é porque tu deixa a culpa é tua e aquilo tava me enlouquecendo porque parecia que eu tava fazendo tudo errado na minha vida e que nada nunca ia dar certo que eu tinha culpa de tudo E aí uma
das coisas que eu internalizei naquele momento foi eu nunca vou ser uma terapeuta assim de dizer pro paciente que a culpa é tua Tu que deixa a pessoa fazer isso contigo e aí quando a gente começou o programa de neurociência que no programa tu autoriza a gente né não te vincula com esse paciente te aproxima dele porque a gente vem da faculdade com essa construção de que a gente tem que manter certa distância não pode ter envolvimento emocional não tem como tu desenvolver um vínculo sem te aproximar da pessoa e aí eu acho que isso
também mudou muito a minha relação com os pacientes e e quando eu vou trabalhar relações Eu também ento que ele vai aprender o vínculo saudável através de mim um vínculo possível saudável e seguro nós precisamos entender que o vínculo é muito mais do que o rapor nós somos seres biologicamente programados para pertencer Então você precisa entender se o que tá acontecendo com o seu paciente se as anestesias que ele tem são por falta de vínculo na vida inteira ou nesse momento principalmente se ele é adolescente que é a fase que a gente mais precisa de
vínculo eu vou explicar esse daqui é um estudo para vocês começarem a entender este processo é um estudo da shirat Zil que é uma israelense que ela israelense gente falei errado não sei e ela e o matth liberman são os dois pesquisadores que pesquisam muito essa questão de Nascidos Para pertencer o que vocês precisam entender agora nesse momento desse estudo e de outros muitos que os dois fizeram é que se vocês percebem a gente tem ali os neonates que são recém-nascidos um ano de idade two ou de 2 anos de idade e os adultos que
t adults e essas vejam que as áreas do cérebro acionadas são as mesmas Parece até o mesmo cérebro quando a gente olha né a gente tem um porquinho um pouquinho aí no córtex préfrontal aqui na frente um pouquinho ali no córtex parental aqui e um por um pouquinho aqui porquinho tá bom hein um pouquinho aqui atrás e ali no meio isso a gente chama de rede de modelo padrão Ou default mode Network o que quer dizer isso essa rede de modelo padrão é uma rede que quando a gente colocava as pessoas ali na ressonância magnética
e colocava atividades de cognição social pensando numa outra pessoa vendo vídeos de outras pessoas vendo mamãe abraçando o filho essas áreas eram acionadas Então a primeira descoberta é que nós temos áreas uma rede que aciona um áreas juntas dos nosso cérebro que estão condicionadas a operações de cognição social a gente começou a descobrir também que os bebês quando são acariciados pela mãe quando são acolhidos pela mãe eles ficavam com essa as áreas acionadas também e acalmavam essas áreas né essas áreas ficavam hiper acionadas quando eles choravam acalmavam quando eles eram acolhidos pela mãe trazendo segurança
para esse corpo entendemos também depois mais tarde que nós nascemos com essas áreas acionadas então vejam a gente nasce com a migla cerebral acionada medo a gente nasce com córtex prefrontal não desenvolvido não temos cognição direito mas a gente nasce Nascendo com as áreas de cognição social acionadas nascemos para pertencer mais do que isso lembra que eu falei para vocês que quando a gente faz as atividades na ressonância magnética a gente tem que colocar as pessoas em baseline que é em repouso sem fazer nada todas as vezes que o nosso cérebro fica em repouso essas
áreas são automaticamente acionadas é por isso que a gente chama de default ou padrão é a nossa rede de modelo padrão a hora que você tiver sem pensar nada sem fazer nada essas áreas Possivelmente estão acionadas no seu cérebro te levando a ter Memórias de pessoas vejam que a gente a gente até lembra eu tava pensando sobre pessoas eu tava pensando aquilo que eu disse pra Mariazinha que falei tudo errado ou até sofrendo com algumas coisas que alguém me disse mas sempre tá relacionado a pessoas hoje em dia inclusive do um dos últimos congressos que
eu foi de neurociência social a gente tem um grupo de pesquisadores já pesquisando a questão até dos vídeos da narrativa dos vídeos que o que o nosso cérebro mais guarda na memória acionando a área de Def Network são as relações pessoais dos dos filmes a gente não decora roupa a gente decora mais ou menos a vida da pessoa mas a gente decora a qualidade das relações Fulano que traiu Fulano Fulano que traiu ciclano Fulano que gosta de não sei quem é por isso que os os reality shows dão tão certo porque nós somos conectados para
pertencer e como nós somos conectados para pertencer nós buscamos segurança nos relacionamentos Air fez também essa mesma pesquisadora gente uma pesquisa onde a gente tem duas figuras ela tem ela fez quatro e quatro processos nesses quatro processos ela pesquisou eh pertencimento social então figura de uma mãe acariciando uma criança e brincando positivo e O negativo de um cara com uma cara muito brava fazendo mal para alguém para entender se tinha diferença de de acionar os dois acionavam the M Network os dois acionavam dopamina nosso processo de motivação de expectativa o que que vai acontecer só
a a o social positivo acionava oxitocina e o default mode Network mais forte quer dizer nós somos tão condicionados a pertencer e que mesmo que seja um pertencimento ruim é para lá que o nosso cérebro Nos manda é por isso que as pessoas permanecem Em relacionamentos ruins tanto tempo porque ela precisa pertencer mas o que gera saúde mental o que gera senso de segurança que vem muito através da oxitocina do acolhimento é o eh O positivo social positivo Diferente de quando a gente vê um de chocolate ou só pessoas brincando na rua não são essas
áreas que são ativadas foi a mesma pesquisa que ela fez na nossa vida clínica na nossa vida diária quando a gente vai olhar os outros estudos isso quer dizer que aquilo que a gente aprendeu de rapor é muito mais que a gente precisa vincular quer dizer sentir junto regular junto correg processos emocionais correg a emoção com você eh vincular que é dizer eu estar com você e acreditar que você pode vincular quer dizer que eu estou eu te vejo inclusive nas suas dores e eu não vou te julgar negativamente a nossa experiência não vai ser
negativa eu não vou te julgar eu não vou te desamparar eu não vou te dizer que a responsabilidade é tua agora é vai você precisa ganhar autonomia essa é uma relação positiva de afeto de ternura é diferente do que a gente aprendeu muitas vezes na faculdade de que agora ó você precisa refletir sozinho você tem que ir lá dar um jeito na sua vida isso não é vincular isso não gera saúde mental isso gera doença mental mais ansiedade mais preocupação aí a gente se pergunta porque que as pessoas continuam ansiosas mesmo fazendo processos terapêuticos no
modelo mais antigo porque a gente não tem vínculo alguns a gente tem mas a gente aprendeu a não usar né nossos seres humanos né que só nas profissões de saúde e na educação educação sem vínculo não tem educação experiência ruim ninguém gosta de estudar hoje por dois motivos uso de celular muita dopamina e porque não tem vínculo na escola não tem vínculo não tem uma experiência agradável a terapia precisa ser uma experiência agradável a pessoa precisa sair melhor do que entrou a cada sessão ela não tem que sair sofrendo você vai regular juntos vai falar
assim a gente vai juntos Olha eu entendi que tava acontecendo com você e agora a gente vai juntos Deixa eu te explicar porque que você tá funcionando assim Deixa eu te explicar que teu cérebro tá acontecendo com ele vamos junto agora vamos fazer uma técnica de correg Nós aprendemos a regular as emoções através de experiências de Correa na nossa infância que que é o correg Sabe aquele vídeo que ficou um tempo aí operando que é um vídeo de um bebezinho de fralda chorando muito na parede aí o pai dele fica do lado assim com ele
só olhando assim pra cara dele ó aí as pessoas dizem ai que maravilha ai que maravilha gente que vídeo horroroso isso não é com regular uma criança um neném precisa de afeto toque homeostase aqui ó que o corpo precisa de uma criança e aí eu fico olhando pra cara dela para ela criar autonomia aprender se regular sozinha isso é sarcasmo e é muitas vezes é isso que a gente faz um consultório fala realmente difícil aí espera a pessoa perceber a gente tem que dizer pra pessoa o que ela tem nós somos especialistas em Saúde Mental
a gente pesquisa junto com a pessoa a gente fala olha não ten certeza que é isso vamos vamos mapear junto S precisa que você perceba isso isso isso isso olha Possivelmente isso vem de desamparo Mas vamos fazer uma regulação aqui você vai melhorando aqui quero que você perceba isso outro pra gente entender tô junto com você eu não fico esperando nessa agonizar a tua dor eu te digo o que acontece e a eu regulo a emoção junto com você o que que eu corre regular na relação desse desse vídeo desse menino era abraçar essa criança
era fazer um carinho nela se ela não aceitasse abraça era cantar para ela falar mamãe tá aqui pai tá aqui é assim que a gente aprende a regular Ah mas aí que que você me pergunta a pessoa vai ficar dependente dessa relação de sempre ter alguém para regular gente não é assim é através da correg que eu crio repertório de vínculo e regulação na vida adulta vai ter que esperar as coisas precisam de investimento não é uma vez que a gente faz a gente vai fazer muitos anos e e as crianças vão precisar de vocês
muitos anos para regular mas ela sabe que ela tem vínculo de verdade dentro de casa alguém olha PR as dores dela alguém sabe que tá doendo e aí a gente regula junto então no consultório a gente regula junto a gente faz a técnica junto a gente respira junto a gente fala vamos vamos entender que essa dor vamos ver onde é que ela ela sente eu tô aqui com você vamos colocar os pés no chão porque aí você começa a ter repertório de que você sentiu foi ruim sentir Mas você conseguiu diminuir essa intensidade de dor
com alguém porque nós somos biologicamente programados para pertencer a a gente tem que parar de desamparar as pessoas no consultório na escola dentro de casa não é assim que desenvolve autonomia não é assim que existe Mudança de Comportamento vocês lembram que eu falei para vocês que eu sou especialista em gestão de mudanças O tópico dois de gestão de mudanças é que a mudança precisa ser compartilhada e que as pessoas quando tem uma sensação de segurança você veja não nenhuma segurança uma sensação de segurança suporte emocional ela muda melhor são os 20% que mais mudam não
quando ela tem sensação de eu tô sozinho vou no mundo ru não é isso gente é segurança temos pesquisas recentes de que a gente tem formulários de segurança emocional quanto maior segurança emocional percebida menos ansiedade o que estamos fazendo que a gente não tá ensinando isso nas escolas nas faculdades de psicologia na área da saúde porque estamos desamparado porque quando eu não vinculo eu desamparo porque estamos desamparado pessoas sendo que que a gente precisa é do outro Em que momento fizeram a gente acreditar que a ajudar você a se regular te torna dependente a gente
não tem nem dado para isso o dado é o contrário vínculo é essencial para uma mudança com saúde mental a gente pode escolher mudar com saúde e mudar sem saúde mas a gente precisa começar a escolher o contrário bom estamos chegando ao final desse Episódio e eu só preciso que você você entenda que quando você tiver mapeando as as disfunções o vínculo e tudo mais você precisa entender do processo simpático e do parassimpático entendendo que o simpático é esse processo que ativa o nosso corpo para lutar correr brigar é o processo ativado no eixo hpa
ele promove desde a aceleração dos batimentos cardíacos até a dilatação da nossa pupila Ele prepara o nosso corpo para agir né até a ejaculação por exemplo e o parassimpático ele calmo o sistema né Ele regula ele estabiliza o nosso corpo ele precisa dos dois a gente tem os dois funcionando em ordem em equilíbrio Então você tá com uma pessoa muito estressada o aluno que faz muito xixi que a pessoa mesmo que tá com essa diferença que tá com problemas sexuais que tá com problemas de tá sempre ativado tá sempre assim tá sempre com a pupila
dilatada tá com simpático muito ativado tá em stress ele não tá bem por que que essa pessoa não tá bem e aí a gente volta pra nosssa lista de porque é hábito é é vida é neurodesenvolvimento é desde de nascença ou não é o que que tá acontecendo com essa pessoa mas a gente já vai dando exercício para desativar Esse simpático aliás é assim que a gente começa a desconfiar dinheiro desenvolvimento primeiro você tem a vida inteira Você tem desde pequeno e se você dá as técnicas as técnicas não funcionam por exemplo né algumas funcionam
Inclusive para quem tem desenvolvimento porque elas são usadas inclusive para tratamento bom o ático quando ele tá muito ativado a pessoa tá paralisada na vida tá catatônica não tem força para ir né o parassimpático quando tá muito ativado O Simpático quando tá muito ativado ela tá em estess crônico ela tá em ansiedade Por que que essa pessoa tá assim quando é uma criança um adolescente o primeiro lugar que você vai olhar pro meio o que que tá acontecendo nessa escola que tá todo mundo querendo banheir no tempo inteiro que falta de vínculo que falta de
qualquer coisa que ameaça esse corpo tá achando que ele tá tá ele tá com o simpático ativado e a gente explica isso pra pessoa inclusive com uma criança porque ela consegue entender você não vai explicar só com esses nomes o que que é o mínimo para dar um diagnóstico ou um remédio para uma criança o que que é o mínimo que tem que ser feito na sua opinião no mínimo é na minha na minha opinião no mínimo uma anamnese de pelo menos 2 horas avaliar seu filho brincar com o seu filho enxergar o seu filho
e não não não procurar culpados assim sabe que você não saia dali daquela consulta se sentindo a pior pessoa do mundo e uma outra questão também o profissional que fala para você assim eh ah seu filho tá querendo chamar atenção se ele usar essa palavra você não volta porque ele não estudou o cérebro da infância psicólogo também você não volta tá gente não volta não sabe se a pessoa falar desse jeito ah eh você tem que dar limite liite também não também não volta vai embora isso aí Ai que bom porque não não vai melhorar
não vai melhorar e a coisa vai tomar uma proporção mais grave ainda e uma das coisas também que eu não posso deixar de falar é assim virar pra criança e ficar falando tá na hora de tomar seu remedinho para você se acalmar porque ah gente Ô eu fico tão chateada com isso eu não veo ninguém falando ISO de antibiótico R não tô rindo da situação é porque É traj cômico gente que que é isso assim não é ninguém fala isso com antibiótico não não é uma coisa assim então eu falo vamos dar a mesma importância
Ah mait mas mas o que que eu vou falar então né eu falo deixa que eu falo e sou eu que falo pra criança da medicação Porque como ela me me trouxe uma dor quem fala sou eu e eu tô na mãozinha dela uhum entendeu eu eu eu dou para ela dou na mãozinha dela é e é muito legal eu eu relembrei aquele estudo que você traz da do Choque que coloca as mulheres para para fazer cada coloca as mulheres e dá choquinhos nelas e uma tá segurando a mão de um estranho a outra não
tá segurando a mão de ninguém e a e as outras estão segurando a mão de um parceiro amoroso eh seguro né um vínculo seguro uhum e e como que essas mulheres que estavam segurando a mão de um parceiro num vínculo Seguro eh elas conseguem até regular melhor a dor e eu acho que isso acontece no processo terapêutico né isso a gente tá ali fazendo esse esse vínculo Seguro eh isso ajuda o paciente a regular as emoções a regular as emoções difíceis que vê à tona uhum né pelo pelo próprio processo terapêutico E também pelas vivências
diárias né e eh faz com eles a mesma coisa que eu falei da gente também vivenciar né possibilita que se eles não tiverem tido vínculo seguro eles então possam replicar esse vínculo que eles estão tendo com a gente na [Música] vida E aí gente a gente começa a entender uma coisa maravilhosa quando você já mapeou sabe qual que é o quarto passo você precisa agir o que que se cérebro já consegue modificar com a minha ajuda e Que recursos ele já tem através da história de vida dele vejam que a gente tem uma ativação ISO
aqui é um estudo do Delgado que é um autor de inerência social maravilhoso e ativação do cérebro no Social é o default M atwork na recompensa que é o processo do pamin de recompensa e no stress que a gente já tinha visto ali tá o que que esse cérebro estressado ou não que tem história de vínculo ou não que tem recurso de vínculo ou não como que ele já consegue sair daqui para se sentir melhor eu posso ensinar uma técnica de regulação eu posso olhar o calendário dele a gente modificar a rotina de vida dessa
pessoa eu posso fazer eu vou ser o vínculo que ele tem talvez você seja o único vínculo da vida de uma pessoa do seu paciente do seu aluno Talvez os professores que não estejam esgotados e que você tá tratando sejam a única experiência de vínculo desses alunos porque os pais estão sab Deus onde talvez você seja o repertório cerebral porque se eu não vinculei alguma vez na minha vida não tenho condições de vincular se ninguém corre regulou comigo se ninguém olhou minha dor Se ninguém me acolheu se ninguém me amou eu não tenho condições de
fazer isso por mim mesmo então a gente precisa que esse paciente já saia que esse cliente já saia com algum recurso de melhora de onde tá vindo como aonde que eu já posso agir nesse novelo de lã então eu vou trazer para vocês como que o cérebro muda e aqui é uma lista pra gente finalizar a aula de hoje aumentando a segurança emocional pessoal social e cognitiva é você no consultório é você no treinamento é você falando eu tô aqui sem ter medo de falar é você falando para ele olha esse esse esses amigos estão
tóxicos na sua vida você entende que tem isso que acontece isso que você entra em alarme talvez a gente se afasta umas duas semanas talvez você não vai nesse lugar uns dois meses talvez você tire umas férias desse trabalho nesse momento a gente vai tentando ver o que dá para fazer nessa vida dessa pessoa a gente aumenta autocompaixão não tem tratamento bom de saúde mental sem aumentar a compaixão autocompaixão é pré-requisito a gente tem dois pesquisadores a Christian Ne e o Chris bremmer eles inclusive pesquisam juntos todas as técnicas de regulação emocional envolvem autocompaixão porque
eu olhar para si mas você precisa em paralelo aumentar autocompaixão desde já Olha eu quero que você entenda que você tá aqui para melhorar você não quer melhorar olha que maravilha vamos começar a te ajudar Vamos cuidar de você às vezes a pessoa nunca escutou essa frase na vida e aí você vai desde eu quero que você começa a fazer carinho de você antes de dormir eu quero que você é lave seu corpo com carinho que você ligue uma música legal que você tenha um momento de 5 minutos entre isso e aquilo agenda com a
pessoa aonde você vai fazer uma coisa para você que você goste Mas você agenda com ela eu quero que você faça essa técnica para você entender que você pode sim se amar ser feliz eu quero que você nessa semana se arrume mais eu quero que você Experimente essa arrumação e que você fale ou a cognição que você fale para você mesma que te ajudem para você mesmo que te ajudem que eu sou suficiente que eu sou capaz então eu vou mudando os pensamentos eu vou mudando e ensaiando as mudanças de comportamento é isso que a
gente precisa fazer não não é na reflexão só gente não dá não muda só na reflexão e quando muda é muita agonia Até lá a gente cria novas memórias porque cada novo comportamento com consciência eu crio uma memória e que essas memórias sejam positivas a gente vai falar na aula quatro eu vou dar esse exemplo aí de memórias positivas para vocês a gente diminui a carga negativa da vida da pessoa a gente diminui os pensamentos negativos a gente faz um mapa com essa pessoa aqui você entra aqui você não entra quando o seu pensamento pensar
isso você já corta ele fala ó não vai entrar aqui hoje não a gente muda a rotina a gente é o chão seguro do paciente porque ele não vai conseguir fazer isso sozinho a gente ajuda ele a regular a gente até ajuda ele a tomar decisões porque o cérebro dele ó teu cérebro não vai conseguir tomar decisão então não vai botar mais dado na tua agenda essa semana não vai fazer mais vai fazer menos você tá exausto Ah você vai querer fazer mais você vai querer lavar o chão do da sua casa não vai não
vai vamos tirar de você até teu cérebro estabilizar a gente faz esses combinados isso tudo é vínculo também porque você olha a dor você entende a dor e aquele paciente fala ou aquela criança ou aquela escola ou aquele adolescente fala finalmente alguém me viu e além de me ver ela entende do que tá acontecendo comigo e é mais forte do que que eu é assim que a gente constrói saúde mental Olha só você com conhecimento certo com a técnica certa o tanto de ajuda que você tá dando com o pouco tempo que você tem e
isso é muito bom gente olha que coisa sensacional né e a partir de você eu conseguir levar a neurociência é na periferia não é legal assim eu f Olha que legal eu consegui falar com os pais que são e analfabetos sabe eu consegui explicar de uma forma simples e eles falar assim des eu nca isso ninguém nunca me explicou essa forma e e no consultório também porque no consultório hoje eu atendo adolescente e adultos né e e muitas mulheres né muitas mulheres fragilizada e tudo e elas falam gente eu ninguém nunca me falou sobre isso
ninguém nun eu desenho eu vou desenhando os bonequinhos e vou passando assim a pessoa pess fic olhando e falo gente que que é isso aqui é muito bom e aí na outra sessão você já vê uma mudança [Música] sabe na aula de hoje a gente falou sobre tantas coisas que vão modificar os resultados dos seus pacientes consultório da empresa da escola e da tua vida que começam isso começa a curar trauma gente isso começa a tratar trauma o trauma começa no tratamento deste olhar de ser visto de ter um lugar de dor de ter um
lugar para sentir a gente começa essa aula a gente falou sobre pertencer sobre regular sobre mapear sobre entender as anestesias aula que vem a gente vai falar sobre desamparo aprendido não tem como a gente construir saúde mental sem entender de desamparo aprendido é uma aula amostra vocês vão ver como é que a gente tem a aula lá dentro do PNP na aula que vem também eu vou apresentar o PNP para vocês programa de neurociência para psicólogos e na aula quatro eu vou falar para vocês isso tudo num contexto de uma leitura só de um caso
e a gente vai ter duas técnicas de regulação emocional eu vou explicar para vocês como que elas atuam no sistema nervoso para vocês entenderem esse processo cerebral já começarem a explicar PR as pessoas como que as técnicas funcionam espero que você esteja sendo muito transformado a produzir saúde que você tenha sentido esse quentinho aí que eu senti construindo esse Episódio para vocês eu e todos os meus alunos eu e todos os professores maravilhosos que estavam aqui com você hoje para que você tenha mais uma experiência a gente vai ter outro sorteio essa aula então eu
vou tirar uma foto minha aqui ó com o cérebro na mão e essa foto vai lá pro meu Instagram novamente vai lá eu quero saber muito por favor vai me dizer lá nem que você não queira participar do sorteio no comentário desse post o que é que você aprendeu hoje comigo Ou se quiser deixa aqui também nesse comentário aqui dessa aula que a gente vai fazer um sorteio a gente tá sorteando algumas coisas aí livros experiências eu tenho certeza que você não vai se arrepender e eu te vejo na aula três
Related Videos
Aula 03 - O DESAMPARO aprendido. Diagnósticos e Tratamentos - Semana Neuro Psi PRO
1:38:21
Aula 03 - O DESAMPARO aprendido. Diagnósti...
Franciele Maftum
2,348 views
Como o cérebro e o intestino se relacionam e influenciam um ao outro - Neurocafé Podcast EP11
44:25
Como o cérebro e o intestino se relacionam...
Franciele Maftum
13,760 views
2º Dia - Seminário Boas Práticas em Saúde Mental
2:51:27
2º Dia - Seminário Boas Práticas em Saúde ...
CENAT SAÚDE MENTAL
5,479 views
NeuroCafé - Como ajudar o seu paciente a ser ele mesmo - EP01
1:01:54
NeuroCafé - Como ajudar o seu paciente a s...
Franciele Maftum
3,281 views
Entendendo o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade)
1:04:15
Entendendo o TDAH (Transtorno de Déficit d...
Instituto CCIH +
293 views
PREVISÃO de todos os SIGNOS para 2025 (MARCIA SENSITIVA) | JOTA JOTA PODCAST #205
1:43:23
PREVISÃO de todos os SIGNOS para 2025 (MAR...
Joel Jota
1,266,273 views
Aula 01 - O que NÃO te contaram sobre Saude Mental - Semana Neuro Psi PRO
1:39:06
Aula 01 - O que NÃO te contaram sobre Saud...
Franciele Maftum
10,935 views
1º Dia – Seminário Boas Práticas em Saúde Mental
3:03:55
1º Dia – Seminário Boas Práticas em Saúde ...
CENAT SAÚDE MENTAL
8,514 views
A Neurociência Construindo Autoestima e Autoconfiança - NeuroCafé PodCast EP16
1:05:39
A Neurociência Construindo Autoestima e Au...
Franciele Maftum
1,289 views
LUCIANA XAVIER (TRANSFORMAÇÃO ATRAVÉS DO BRINCAR) - PODPEOPLE #199
1:50:23
LUCIANA XAVIER (TRANSFORMAÇÃO ATRAVÉS DO B...
PodPeople - Ana Beatriz Barbosa
24,365 views
A Nutrição aliada à saúde mental e à Neurociência - NeuroCafé PodCast EP15
1:16:10
A Nutrição aliada à saúde mental e à Neuro...
Franciele Maftum
32,241 views
CRITÉRIOS DE NORMALIDADE EM PSICOPATOLOGIA - TRANSTORNOS MENTAIS - CONCURSOS DE PSICOLOGIA
23:26
CRITÉRIOS DE NORMALIDADE EM PSICOPATOLOGIA...
Prof. Monique Mistura - CONCURSOS DE PSICOLOGIA
14,513 views
O QUE É NEUROPSICOLOGIA?
10:52
O QUE É NEUROPSICOLOGIA?
Pedro Psicólogo
78,207 views
Aula 01 | Curso | Neurociência: Entre Emoção e Razão | com Claudia Feitosa Santana
22:27
Aula 01 | Curso | Neurociência: Entre Emoç...
Claudia Feitosa-Santana
7,225 views
COMO SABER SE PSICOLOGIA É O CURSO CERTO PARA MIM
16:29
COMO SABER SE PSICOLOGIA É O CURSO CERTO P...
Pedro Psicólogo
90,074 views
Comportamento Humano: Como o Behaviorismo Pode Explicá-lo? - Dr. Lucelmo Lacerda [Ep. 100]
1:11:32
Comportamento Humano: Como o Behaviorismo ...
Eslen Podcast
13,538 views
DRA. DANIELLE LODETTI (NEURONUTRIÇÃO) - PODPEOPLE #124
2:24:25
DRA. DANIELLE LODETTI (NEURONUTRIÇÃO) - PO...
PodPeople - Ana Beatriz Barbosa
159,907 views
Esses são os MELHORES carboidratos para emagrecer (sim, carboidratos!)! Veja a LISTA completa!
16:33
Esses são os MELHORES carboidratos para em...
Felipe Caggiano
18,145 views
O estresse crônico e a exaustão - Neurocafé Podcast EP12
39:01
O estresse crônico e a exaustão - Neurocaf...
Franciele Maftum
1,556 views
Copyright © 2025. Made with ♥ in London by YTScribe.com