NARRAR O MUNDO

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Tempero Drag
Referências: Título de eleitor [passo a passo como tirar] https://www.instagram.com/p/CYSJcmGLGrb/?...
Video Transcript:
o país hoje eu não sei por onde começar a Olá boa no começo Deus criou o céu EA terra tá bom Como você já deve ter visto em algum local desta tela o tema do vídeo de hoje é narrar o mundo vou tentar atravessar aqui um processo de entendimento para que a gente pense nossas possibilidades capacidades e enquadramentos históricos para construção de narrativas sobre a realidade mostrada sem saber que eu tô gravando esse vídeo porque eu fui ao SESC Pompeia assistir sem palavras a companhia brasileira de teatro o texto EA direção é do março abril
e não obstante logo em seguida eu fui assistir deserto particular do Ali Muritiba e ao filme brasileiro que vai nos representar no Oscar esse ano essas duas narrativas Elas têm algo em comum algo que assumir a possibilidade ou impossibilidade das personagens que vão construir é preciso reduz né fazer a ação dramática acontecer para suas possibilidades de falarem sobre as suas realidades ou não até que ponto os nossos processos de angústia o nosso tempo né de ensimesmamento de apartamento de isolamento vão minando as nossas possibilidades de nos comunicarmos Mas também de comunicar conteúdos do nosso tempo
histórico já vou tentar tirar da frente uma coisa importante tem sabe que sou entusiasta da psicanálise vou falar hoje uns amigo meu e umas amiga minha psicanalista mas leio Lacan né menina então primeira coisa tudo que existe entre nós é sempre um mal-entendido a gente pode ser responsável a responsabilizado pelo que disse ainda que devamos saber que a gente nunca diz o que quer mas ok somos responsáveis pelo que dizemos não podemos ser responsabilizados pelo que o outro escuta faz alguns vídeos que eu tô batendo nesse ponto ficou uma entre o que é O que
é ouvido existe sempre um abismo subjetivo mas não vou por aí vou por um outro caminho que é em especial na peça sem palavras existe ali uma passagem que muito me interessa para essa reflexão Vamos tentar imaginar quantos de nós e quantas de nós e nos vemos numa prisão e o enredamento da gente se ver dizendo sou isso sou aquilo' é apenas isso da gente não explorar possibilidades e aí tem esse fragmento do texto do mar sobrew que pede para gente imaginar o bebê a gente bebês e e pelos nossos primeiros dois anos na coisa
mesmo desse planeta a gente é um experimento ambulante a gente tá o tempo todo jogando com a gravidade apreendendo o som moldando nosso aparelho fonador tentando reproduzir entender compreender significar aprender da realidade os possíveis significados colocando tudo na boca descobrindo como nosso corpo se mexe o que a gente a fazer qual choro resulta no que pelos primeiros dois anos de vida não existe conservadorismo é só existe desbravamentos da realidade enquanto crianças tudo que a gente faz é explorar para conhecer o mundo como é que pode todas essas criaturas curiosas disruptivas com a sede de conhecimento
vão se tornar adultos conservadores e reacionários pessoas cheias de certeza incapazes de ter uma mobilidade curiosa de se indagar coisas de se mover talvez essa seja uma das nossas maiores angústias né a transitoriedade de tudo na vida é impermanência das coisas essa ideia é de que toda vez que a gente acorda o mundo é novo para nós a cada interação que a gente tem com planeta as possibilidades se refazem né dificilmente as coisas se repetem a é da mesma forma Sempre existe alguma inovação que está posta para quem a quer aprender inclusive orgulho cortázar no
livro dele de ensaio chamado a valise de cronópio no ensaio a situação do romance orgulho e nos diz que o empreendimento da palavra é se lançar sobre o desconhecido que esse é um dos nossos processos de conhecer e significar o mundo talvez você já esteja ligando os pontinhos para perceber o título a nossa capacidade de narrar o mundo está intimamente ligada com a nossa capacidade de conhecer o mundo e um povo com o conhecimento limitado com regras limitadoras com código moral limitador um povo incapacitado mesmo linguisticamente de explorado e conhecer vai criar uma narrativa do
mundo amor das anti silenciadora que criam um certo tipo de angústia ao tentar nos Ah tá como estáticos e não como móveis eternamente em transformação seres humanos como produtos e não com processos E aí a gente chega Nessa contradição em termos que é uma ideia que é a seguinte muitos de nós estamos em uma cultura que nos diz que a gente precisa se identificar se encontrar em rotular se estabelecer Esse é um dos interesses inclusive do capitalismo né É rotular para poder encaixar e vender inclusive me lembrei desse aqui a estetização do mundo né é
viver na era do capitalismo artista eu vou fazer um vídeo ainda esse ano sobre dois capítulos dele que é o que eu acho bárbaros para gente discutir Mas voltando então a gente está empregado na rodada nessa coisa você precisa se definir Você precisa se encontrar é que você vai ser quando você né a gente não é tchau eu não tenho que pegar você quando quando você vai ter quando chegar o dia já me entender a minha questão da contradição em termos é para gente se encontrar a gente precisa se perder mas em primeiro lugar a
gente precisa estabelecer um processo de busca só que eu que a gente está buscando o processo é de se encontrar o processo desse instrumentalizar ele é um processo infinito como processo de análise psicanalítica com processo de formação profissional ele nunca sim Serra e isso que a gente está procurando Toda vez que você acreditar que encontrou você faliu a procura a gente nunca vai se encontrar não sei mas conversa com alguém interessante que já passou dos 40 que já passou dos 50 60 70 pergunta para essa pessoa quem é você você se encontra as respostas são
sempre não não não encontrei não sei quem eu sou a gente é sempre um processo e inconclusivo tô retomando esse tema porque eu dei uma entrevista para o Marcelo Tas no programa dele provoca na TV Cultura e aí uma das coisas que a galera reblogou Neve Essa é a hora que ele me pergunta o que que é a vida eu falo sobre esse conceito de vida processo né A vida é essa coisa que acontece entre os nossos planos a vida é uma viagem Só de ida a gente não sabe o destino não tem que ter
de volta é a vida não permite ensaio depois que a cortina desce Não Tem bis a vida essa coisa que escapa à Vida irado um curtir e aí tem tem duas coisas a primeira é esse outro aqui o sentido da vida do Harry eagle tá sempre falo do terry aqui ele foi aluno do seu Raimundinho do Raymond Williams saiu pela Editora da Unesp é uma brevíssima introdução você vai ver um crítico de cultura e empreendendo uma jornada filosófica o livro Bárbaro tá recomendo super Mas tem uma coisa que o Perry diz aqui logo no primeiro
capítulo esses espaços de cessar a dúvida de cessar a pesquisa de cessar o empreendimento de lançar a palavra sobre o desconhecido esse lugar da certeza do dogma da não a estação é o espaço do autoritarismo onde morre a dúvida nasce o autoritarismo Ou a gente pode voltar para o Heráclito né filósofo persa da antiguidade a gente atribui a ele a sua filosofia três passagens sobre a ideia do Rio tô dizendo que a gente atribui a ele porque tem uma série de intelectuais Vou deixar tudo na descrição do vídeo como sempre que contesta se essas máximas
seriam mesmo do Heráclito mas a gente atribui a ele a ideia de que ninguém entra duas vezes no mesmo rio que que significa quando você entra no rio você tá sendo banhado por uma água tire sem entrar amanhã a pessoa que tá entrando é diferente ela tem alguma experiência alguma expectativa ela já conhece aquele rio ela imagina a temperatura daquela ela acordou com os ovo virado Ela tá de TPM é outra pessoa e a água que tá ali é outra por isso ninguém passa duas vezes pela mesma experiência e aí eu chego a um ponto
mais e dessa nossa discussão uau irmã que é o autor é do me meses é obra talvez dele mais famosa Bauer lá é um filólogo românico é um judeu que nasce na Alemanha é durante a ascensão nazista ele vai fugir para Turquia vai começar a lecionar lá e durante o seu exílio político né seu afastamento ele escreve Esse livro me meses aliás essa edição da perspectiva é tudo tá E aí o capítulo que abre mimesis ao subtítulo da obra é a representação da realidade na literatura ocidental mimesis a cidade mímica de processo mimético é uma
coisa que nos acompanha desde o Aristóteles Né desde a antiguidade na Grécia pensar que as obras de arte as narrativas as canções os poemas das pinturas o teatro ele é representam reapresentam na realidade eles são uma tentativa a reprodução estilizada de um conteúdo só que o processo denara não é o processo de apresentar mas o processo de representar toda narrativa carrega consigo mesmo as que se pretendem objetivas e imparciais toda narrativa carrega consigo uma visão de mundo mesmo que seja um recorte cultural é porque que na Bíblia não se fala de guaraná de rinoceronte do
império chinês da Austrália Porque o povo que escreveu a Bíblia não tinha essa visão de que havia um Horizonte de cultura que limitava a percepção EA possibilidade de representação daquele povo naquele tem toda a narrativa está contida no seu tempo histórico e aí o primeiro capítulo Então domingo vezes é um our nos dizendo da cicatriz de Ulisses eu falei que eu ia fazer né uma série de vídeos Class eu não sei se mas estou fazendo durante o simples vocês vão acompanhar Ulisses é o personagem central de uma obra do Homero chamada a odisseia a história
é Ulisses vai sair da sua cidade ele é chefe de uma cidade-estado na Grécia e ele vai viajar durante 20 anos vai se perder é vai chegar em Lisboa né Reza a lenda é que Lisboa é uma cidade construída pelo lices é o porto de Ulisses aí ele vai viajar até ler e vai se envolver em um monte de historinha aqui na minha cobra ela gritou ele volta para cidade dele Para retomar o trono ele é casado com a Penélope né Ulisses e Penélope a história da panela o que é quando ele parte e não
retorna Ela Tem Diante de si aberta um mar de possibilidades mais uma dessas possibilidades é que outro pretendente a dis posi e o reino havia essa lei a linda nessa Grécia da antiguidade que essa rainha sozinha podia ser novamente desposada então todas as cidades-estado em volta tem interesse nesse casamento para fazer um espólio para tomar o território para si EA Penélope quer resguardar a cidade para possível retorno do marido acha que ele não morreu que ele vai voltar 20 anos ela vai esperar é e para o filho dela E aí tem história bonitinha que ela
fala galera tudo bem meu caso mas eu caso quando vem enxoval telectron ela faz o enxoval de dia então os pretendentes vão lá no palácio ela tá fazendo enxoval e à noite ela desfaz tudo que ela costurou aí ela faz bebia né ela dá os pulo dela Inclusive essa narrativa ela deixa um dado de cultura que vai se tornar a cultura residual se a gente parar para fazer uma análise hoje ainda tem gente que compacto com as ideias sobre conceito de fidelidade a fidelidade masculina do Ulisses é a ideia de que ele regressar a para
sua esposa né para sua família para sua casa e não importa que ele tem ele volta para mim né comigo que ele dorme comigo ele tem uma casa rodou rodou rodou e ficou aqui com a la cita rapaz é porque eu tenho habilidades únicas e o conceito de fidelidade feminina é que ela não vai se entregar a outro né a outra pretendente a outra esposo a outra amante tô contando isso né sobre sobre a importância da leitura desse clássico mas a importância não tá nessa pequeneza o título que o our Bamda ao capítulo é a
cicatriz de Ulisses como que a história vai terminar Ulisses volta depois de vinte anos ele tá transformado ninguém o reconhece ele chega como Andarilho vai até o palácio me forma hospitaleira a Penélope pede a uma serva que foi ama do Ulisses na infância estará que lave os pés dele um sinal de boa recepção né de ser uma boa anfitriã tire tururu quer ir no processo de lavar o pé do Ulisses a gente tá o último cântico da obra A Anna percebe uma cicatriz que o listinha na coxa e aí volta para infância dele tiritar aturo
reconhece ele mas aí ele é impede de contar história Pará mas não tem a família patriarcal EA herança para o filho dele viu Conta essa história bonitinha a gente pode fazer essa série dos clássicos da literatura Só não sei se eu vou ter saco gente mas vive continuando a ideia cicatriz de Ulisses que eu quero aqui chamar atenção para vocês é até que ponto a gente tem na nossa tradição de Cultura ocidental um dado de identificação com o nosso sintoma tô deixando também o vídeo aqui do professor Christian dunker é no qual ele ele conceitua
sintoma para psicanálise e aí eu tenho esse interesse que a gente seja capaz de pensar até que ponto esse também é um dado residual nas nossas culturas e o indicativo é até que ponto até hoje a gente só se identifica pelo nosso sintoma a gente se cola com uma ideia de eu sou deprimida burro feia desinteressar até que ponto a gente se cola no lhe Deia de um sintoma de uma cicatriz e são as nossas cicatrizes que nos definem até que ponto a gente se reconhece e é reconhecido Pelas nossas cicatrizes e constrói as identidade
negativa através de um processo estático do que a gente foi mais do que a gente foi pelo erro não pelo acerto ainda nesse primeiro capítulo O our vai ele faz uma coisa muito interessante quer pegar os épicos da nossa antiguidade E aí ele vai em dois pilares da cultura europeia uma fé judaico-cristã e a narrativa que ela vai produzir uma escritura sagrada e os textos homéricos a Ilíada EA Odisseia e etc mas talvez o que me e aqui seja a gente poder perceber como essas culturas partilham esse dado de identificação pelo sintoma de identificação com
os sintomas de fundação das nossas identidades sejam particulares sejam culturais sejam de um povo nas nossas cicatrizes e dores aliás vou deixar duas indicações aqui maravilhosas que havia uma piedade né no texto dela sobre dororidade essa coisa que reuniria é a experiência das mulheres negras não a sororidade mas a dor idade desse reconhecimento na dor e o texto de uma das maiores psicanalistas que o Brasil teve que é tornar-se negro da Neusa Sousa Santos conhecia essa psicanalista através de uma outra amiga amiga psicanalista já que Conceição do coletivo de gesso sempre falo dela eu separei
dois imagina der é que eu tô assim Remo e a Isa também tá aqui com o sapato na mão eu tô relutante o preço da frangueira escritas dona Kelly explicar conseguir realidade que diz que você ficar mais um vídeo que eu vou fazer com a nesse aqui eu separei alguns trechinhos que eu quero ler do mimesis do our sobre como as narrativas estão contidas no seu tempo e são reflexos de projetos políticos como o ato de narrar o mundo não revela o mundo mais revela uma visão de Cultura um posicionamento político e um projeto social
então o primeiro. Essa distinção que o auerbach faz entre os épicos da cultura europeia de um lado na Grécia você tem um texto que ele vai chamar iluminado tem todas as suas Faces iluminadas a gente sabe que as personagens estão pensando que elas sentem O que as motiva elas falam sobre isso fazem perguntas explicitam seus projetos planos e de outro lado a narrativa do antigo testamento é que vela é o que queria esse silêncios que faz com que a gente necessite de uma uma profunda em cima Interpretação para extrair alguma coisa do texto mas que
deixa sempre muito nítido um projeto um projeto de educação religiosa de fazer com que um povo partir de uma visão o que eu acho interessante ressaltar aqui é o que há de tirânico nessa visão Então vamos lá por e a intenção religiosa condiciona uma exigência absoluta de verdade histórica a história de Abraão e Isaque não é o Abraão que é sacrificar o filho no topo da montanha Deus fala não sabe então volta a história de Abraão e Isaac não está melhor testificado que abriu lices Penélope e euricléia né a alma do Ulisses ambas são lendários
só que o narrador bíblico o eloísta Tinha de acreditar na verdade objetiva da história da oferenda de Abraão a persistência das origens a vida repousava na verdade dessa história e de outras histórias semelhantes o Helô estaquinha de acreditar nelas apaixonadamente ou então deveria ser como alguns exegeta para o estudioso especialistas do texto bíblico ou então deveria ser povo alguns exegetas iluministas admitiam outra vez ainda bonitão um mentiroso consciente não mentiroso inofensivo como Homero deve está te contando uma historinha estilizada sobre a guerra de Tróia na ilha da né sobre sobre a viagem do licis na
Odisseia que há um pacto ficcional você que tá escutando sabe a ela história estilizada aquele ao contrário desse tipo de mentiroso narrador da Bíblia então não mentiroso e no Face viu como mero que me envia para agradar né como estilo mais um mentiroso político consciente das suas metas que mentia e esse de uma pretensão à autoridade absoluta esse texto que se pretende autoridade esse texto que se pretende relato e Registro é muito perigoso quando cria uma versão única da história mas a questão vou lê o parágrafo aqui abaixo não é apenas é pretender-se versão única
é deslegitimar qualquer outra versão de narrativa da realidade Então vem comigo é necessário ir mais longe ainda a pretensão de verdade da Bíblia é não só muito mais urgente do que a de Homero como chega a ser tirânica exclui qualquer outra pretensão o mundo dos relatos da sagrada escritura Não se contenta com a pretensão de ser uma realidade historicamente verdadeira pretende ser um único mundo verdadeiro destinado a um domínio exclusivo qualquer outro cenário qualquer forma narrativa é pecado é de incidência é heresia E aí eu tô salientando aqui neste vídeo E amarrar mundo como Todo
projeto de narrativa não é neutro né Ele carrega consigo um viés uma perspectiva em um projeto lembra sei lá quantos anos atrás que eu fiz um vídeo que eu brinco a Bíblia mente deve que é uma historinha estará tudo e ela e ela é cheia de buracos tereré Tereré mas é um projeto que existe e educado ou treinar dominar é em capsular a imaginação de um povo não tem e ao mesmo tempo ela é a própria imaginação do povo no tempo e aí para encerrar mas para voltar para aquele ponto da psicanálise eu tava batendo
papo com ele vem que vem sentir né grande amigo meu a gente faz um podcast José sabia que eu tenho podcast viram não sabia Vou deixar o link também aqui que é o mesa da vida você sabia também que eu tempero drag vai para as plataformas como podcast né não sabia nem Vocês passam um tempo de vocês mas enfim tava batendo papo com Henrique Vicente o e falando para ele né sobre um texto do froid froid fala como é difícil para o ser humano abrir mão de um prazer mas também que ele conhece mas também
como é difícil para esse sujeito abre mão de uma dor de um desses prazer né e a identificação com o sintoma e aí o Henrique estava me contando é desse seminário do Lacan o seminário livro 23 que é do sintoma mas sintoma com ph que Olá vai vai jogar com essa ideia como encerramento eu quero apenas voltar a ideia de incompletude e ele não encontro mas de certo a busca a ideia de uma criança que todo mundo foi a vida por descobrir avessa às estacionar não disposta assim capsular não rótulo mas continuar explorando e descobrindo
e se divertindo com a exploração então da gente pensar que por Lacan a identificação com o sintoma pode ser um sinal de fim de análise que você é e toma analisado não é um sintoma na ideia de sinto mal mas é um sintoma na ideia o que do sintoma é indissociável faz parte da sua inserção na linguagem faz parte de como você apreende o mundo na sua linguagem e o significa após análise a descoberta do que é possível fazer com aquele sintoma do que está envolvido como perda e como ganho do que aquele sintoma possibilita
que você jogue a seu favor e não mais contra você contra seu desejo um possível fim da análise é sustentar uma cicatriz que não tem cápsula que reduz e te estaciona mais uma cicatriz que te permite empreender uma nova jornada talvez agora com um sofrimento melhor diferente do Inicial bom moçadinha por hoje é isso já fico aqui com as promessas de cada vídeo que eu faço é 60020 que eu prometo que eu vou fazer força para viver E aí tá bolsa é a gente se ver semana que vem tá bom Beijinho tchau E aí
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