o olá posso apresentar a parte do texto do professor tomás tadeu da silva sobre a crítica pós-estruturalista do currículo começamos nos aproximando dos conteúdos primeiro é a ideia de estrutura e vem justamente da ideia da construção civil é aquilo que mantém a construção no lugar o autor chamado ferdinand de saussure escrever um livro chamado o curso de linguística geral e ali ele descobriu que é a linguística ela tem uma estrutura e essa estrutura está muito baseado na forma como a língua é utilizada socialmente e a partir daí então adotou-se uma visão do conhecimento a partir
das suas estruturas da forma como nós a ele sempre ficamos o as nossas é a espos e por exemplo nos mitos gregos todos eles têm uma estrutura para usar um exemplo mais mais próximo o mito dos heróis nos filmes de ação que a gente encontra são sempre os mesmos o herói do cinema ele primeiro não é aceito na sociedade e depois entre um vilão é o herói confronta esse vilão e finalmente ele é aceito na sociedade é uma estrutura que se você for olhar para os filmes de heróis todos eles têm essa mesma estrutura essa
é mesmo enredo certa forma o estruturalismo ele é dessa mesma forma a nossa linguagem tem uma estrutura nos idiomas entender essa estrutura é entender a forma de pensar do ser humano e não há crítica então isso era o estruturalismo o ponto estruturalismo que justamente e prioriza sobre a linguagem e o seu processo de significação e são dois autores o co se preocupa muito com o discurso e detectar que se preocupa muito com os textos eles tomam o sujeito como fruto de um processo de produção cultural e social portanto os discursos os textos que chegam até
nós é que nos fazem sujeitos que nos constroem então a prevalência é de que o sujeito é resultado de um dispositivo que o constrói como tal é tão dentro dessa estrutura pós-estruturalista nós percebemos que o processo de significação dos conceitos o que os conceitos como eles são construídos eles como eles não significam para nós eles são de certa forma uma construção social das pessoas muito mais influenciado pelas pelas instituições que nos rodeiam do que propriamente pelo um um desejo do ser humano e o coco ainda na sua na sua sua trajetória escrever um livro chamado
vigiar e punir ele nesse livro ele demonstra que são vários instituições que estão nos vigiando a todo instante e que fazem com que os conceitos sejam definidos entre é por nós assim as estruturas a gente punição de sugestão do ser humano a a um determinado o conceito moral ou ético são todos os termos que fazem com que o sujeito se se posicione e crie os seus conceitos o significado então ele não existe como prende estendi ele é pro e do embora cultural e socialmente depende então dessas relações de poder né por exemplo a igreja com
a sua teorias éticas e morais a presídios como o valor é que nos sujeita a uma punição são todos estruturas e instituições externas que nos forçam a criar os nossos conceitos e a escola se encontra também nesse mesmo nessa mesma vertente nessa mesma ideia de e reconstrutora de um conceito a verdade portanto é como não chegamos a um determinado o conceito a verdade é o caminho que nós fazemos a partir do que aquilo nos é dado e como ela é construída em nosso o processo como algo se tornou verdadeiro é que tem que ser estudar
o tem que ser visto como uma forma de conhecer é isso para o currículo tem uma implicação direta como é que nós construímos então no currículo a partir da ideia de que o conceito é algo social e algo que pode ser construído culturalmente e essa é toda a discussão que nós somos o professor farmácia da silva quase que nós e o que eu quero entrar com vocês aqui agora como é que nós construímos no currículo essa ideia possa estruturalista a e na história da humanidade com as grandes navegações inauguradas a partir da de cristóvão colombo
e da da colonização das américas nós temos todo uma um movimento em que o povo europeu coloniza vários países várias regiões do mundo e essa é uma imposição a partir de uma instituição para instituição europeia sobre as colonizadas e atualmente nós temos um movimento que a justamente a ideia de ver o ponto colonialismo agora que os europeus se retiraram da maioria dos povos colonizados o que é que sobrou como é que foi construído o conhecimento nesses nesses países colonizados analisando as relações de poder das nações conquistadas pela era colonial do século 15 é só podemos
entender os países pros colonizados a partir do momento que nós entendemos como se deu o processo de colonização dessas regiões para entender a colonização então nós precisamos ter bem presente que podemos vê-la a partir de dois pontos de vista ponto de vista dominante aquele que chegou colonizou terra e o ponto de vista do dominado aquele colonizado o dominante ver a colônia como um outro colonial simplesmente é um outro aonde ele está trazendo todo o seu conhecimento trazendo o benefício da expansão o dado progresso e a melhoria e aí essa ideia é ver o outro colonial
simplesmente como um sujeito se não quero e submeter-se é o caminho do colonizado é e tem um livro que inaugura essa ideia da visão pós-colonial que é de um escritor chamado frank shannon o livro chama os condenados da terra eu vou um trechinho desse livro para vocês para vocês entenderem como é que ele coloca essa ideia inaugura essa ideia da descolonização e o colono faz a história e sabe que é fácil e por que se refere constantemente a história de sua metrópole indica de modo claro que ele é aqui o prolongamento dessa metrópole que você
acha aquele que veio para colonizar trouxe a metrópole consigo trouxe o benefício trouxe o progresso trouxe o desmatamento trouxe a história que escreve não é portanto a história da região por ele saqueada mas a história de sua nação no território explorado violado e esfaimado a imobilidade a que está condenado o colonizado só pode ter fim xô colonizado se dispuseram a pôr termo a história da colonização é a história da pilhagem para criar a história da nação a história da descolonização esse então inaugura essa obra inaugura justamente a ideia de romper os laços com o colonialismo
e começar a criar o conhecimento colonial mas colonial dia nação da nossa própria nação e como é que se faz isso então o primeiro deve ser estudado o conhecimento a partir de obras e escritos literários artísticos do próprio pouco do próprio povo dos próprios povos pós colonizados os trilhos e que devem fazer com seu conhecimento e eles que deve vir a sua realidade e traduzi-la em forma de sua cultura hoje no brasil nós temos um autor no muito contundente que dentro desse movimento tá de descolonização faz justamente a e o apanhado a partir da pedagogia
e escreve o livro maravilhoso chamado pedagogia do oprimido tô falando e paulo freire ele é o iniciar a dor no brasil embora ele esteja de lado embora esteja no chile foi para a bolívia depois para o chile embora esteja lá ele escreve esse livro lá e escreve eu em inglês é embora ele faça tudo isso a primeira edição é e justamente em inglês porque ele estava exilado não podia fazer a publicação do seu livro aqui no brasil ele não dura essa discussão posso colonial não posso colonialismo discutir justamente as complexas relações a exploração econômica ocupação
militar a dominação cultural a subjetividade a construção o que foi a partir bulimento europeu nos povos colonizados a catapora as estruturas daqui foram construídas a partir do conceito do europeu precisamos desconstruir é essa essas pessoas conceitos e construir os nossos conceitos a partir das nossas visuais da nossa com as mo visão é um conceito fundamental que deve ser finalizado no pós-estruturalismo e o conceito de representação e ele é um conceito no qual o outro revisto a partir de uma representação daquele que tem o poder e usa seu discurso a linguagem o significante para descrever o
outro a partir do que eu penso sobre o outro aquele que está no poder pensa sobre o outro o constrói não se usa psicologia sua imagem mental a ideia o significado não e é simplesmente uma visão autoritária é aquilo que aparece é o que eu vejo num texto literário é o que eu vejo numa pintura de uma fotografia no filme na publicidade por exemplo a ideia do brasileiro no mundo a partir do carnaval do que te ver lá na europa a partir do carnaval ou de um jogo de futebol as pessoas que estão lá acabam
representando todo o brasil peça ideia a representação a partir de imagens de propagandas e aí a ideia psi e se constrói a representação então constrói a identidade do outro e o acidente por exemplo constrói a ideia do outro o filme racional inferior uma sexualidade selvagem e freada o outro é digno da minha misericórdia da minha perna da minha ética a partir do momento eu quem eu me vejo como europeu e é uma relação de saber e de poder esse saber poder acaba gerando ações a colonização foi toda ela feita a partir dessa visão de representação
levar a cruz ea espada levar o conhecimento e a salvação ea violência a imposição nós temos casos por exemplo no brasil na américa do sul aqui bem próximo de nós a combate nia chamados os índios charruas e foi um grupo indígena que não se não se moldou ao conhecimento europeu e pelo contrário quando eles viam por exemplo extensões de terra plantada cê viu a animais soltos no pasto é simplesmente só por favor daquilo que precisavam da carne precisavam daqueles produtos eles tomavam para se preocupar com tosse com essas construções todas que nós temos do direito
que acabou resultando em grande violência dos colonos chegavam a pagar e para pessoas marcarem os índios charruas que os índios que não se moldavam aquela ideia original europeia do conhecimento que eles trouxeram para cá e então vejo a forma de ser a forma de pensar dos povos colonizados não foram respeitados simplesmente foram atropeladas por esse conceito de representação é é uma dominação então a partir do saber poder a dominação colonial europeia que se utilizou da representação em todas as suas formas temos que cuidar muito com a representação no currículo toda vez quando que passamos que
usamos um conteúdo é o usamos certa forma esse mesmo conceito de representação a precisão dos estados com mais atentos possíveis para quando estivermos trabalhando no currículo um conteúdo não deixarmos sobrepor sobre nós essa ideia de representação de uma espécie de preconceito porque seus conhecimentos então nós temos que a discutir também o que é cultura e o professor tomaz tadeu da silva faz justamente um apanhado a partir dos estudos culturais que ocorrerão começaram no aniversário de minha irmã em 1964 e que criou justamente o centro de estudo de culturas contemporâneas e aí a partir dessa desse
centro de estudos é que tivemos grandes avanços nessa ideia de cultura e a cultura a definição de cultura o que é cultura começa por aí é uma forma de vida ou de experiência vivida de um grupo social essa é a forma como as pessoas e é agem diante de um ambiente seja hostil favorável é a forma como as pessoas vivem como elas constroem as suas relações a partir daquele daquele local e são umas relações dinâmicas tá certo muito além do que aquelas ideias que nós temos no momento crítico que era a ideia marxista de estrutura
e infraestrutura e superestrutura agora é uma relação do ser humano diante das condições de vida e diante do meio ambiente é questionar essa compreensão de cultura então o dominante foi o grande móvel desse centro de estudos de culturas contemporâneas a a imcompatibilidade entre cultura e democracia a cultura como acesso restrito e privilégio de algumas pessoas quando você ver que estão construções das pessoas você percebe que todos tenham esculturas todos construímos a partir das nossas relações de vida num determinado local culturas diferentes essas culturas então tem que ser as vistas e respeitadas e do ponto de
vista de uma cosmovisão pessoal única daquele momento e naquele local e esses estudos lá na universidade de birmingham birmingham também é estudar o bastante a ideia de do papel da mídia da tv no conformismo e na construção de uma ideia cultural de conformismo das pessoas diante das realidades políticas e sociais a cultura então é onde se define o que o mundo deve ter e o que as pessoas devem ser é a conexão entre cultura significação identidade e poder e por é um então é uma ideia muito mais complexa do que simplesmente a a visão o
duque do colonizador daquele que tem o poder sobre os demais é a perceber então o que é cultura e não é algo natural mas é uma construção histórica e social é importante e para você analisar como as pessoas agem diante de determinada situação é necessário então desnaturalizar a cultura é isso para a construção do currículo é importantíssimo é porque a partir de um local e de uma necessidade você tem um devido isso e a relação de conhecimento que elas constroem a partir dessa necessidade cultural e o currículo portanto tem que ser uma construção social o
que ensinar o conteúdo do currículo tem que ser uma construção social porque ele é fruto de relações de poder do ser humano diante de uma realidade social sócio-ambiental tivemos assim vamos acrescentar a pedagogia então ela tem uma função importantíssima como cultura ea cultura ou sua vez também é tem uma grande força pedagógica como próprio professor tomás aquino seja uma diminuição da distância entre o conhecimento acadêmico e escolar e o conhecimento cotidiano e da cultura a cultura educação vamos tem função pedagógica e as grandes empresas os grandes símbolos perceberam isso mcdonald's por exemplo descobriu isso a
partir do momento em que eles perceberam as relações culturais no mundo começaram colocar a sua forma de alimentação espalhados pelo mundo inteiro e o que de certa forma causa uma mudança das formas como o ser humano lida com a sua alimentação por exemplo são tantos outros exemplos a disney por exemplo toda vez que ela cria um desenho uma animação envolvendo um determinado local quando coloca a princesa negra quando coloca o papagaio brasileiro na história ela certa forma está se apropriando da cultura para fazer o seu marte em o seu a sua propaganda bom então é
importante a gente perceber que a cultura é algo construído socialmente e ela é algo também fruto de relações do ser humano com o seu sócio ambiente