Boa tarde para todos encontram nesse nosso ambiente Boa tarde para os que nos assistem pela web rádio Fraternidade e boa tarde muito especial para todas as mães que aqui se encontram e para as quais nós preparamos esse momento o nosso objetivo na tarde de hoje é conversar especificamente de maneira mais direta com os pais com os parentes daqueles que aqui se encontram e que de alguma forma possuem as suas vidas entrelaçadas com o drama que muitos de nós muitas vezes apresentamos em nossas vidas que é quando por algum motivo a experiência da vida na Terra
nos confere a oportunidade de vivermos esse momento muito singular que é a partida dos nossos queridos de maneira que nós não esperávamos que isso assim se desse é curioso nós observarmos que os espíritos exatamente os espíritos aqueles que estão do lado de lá da vida aqueles que conhecem melhor do que nós sobre a imortalidade da Alma aqueles que sabem que a morte não é o fim de todas as coisas e que a vida prossegue sempre exatamente os espíritos que nos trazem tantas informações sobre a esperança sobre a vida após a morte e sobre as lições
da transitoriedade da existência e da excit da vida considerando que a morte seja apenas um fenômeno dentro dela mas são exatamente os espíritos exatamente eles e não outros que nos afirmam que entre todas as provações que a terra Pode conferir aos homens nenhuma delas pode se comparar à prova da perda dos entes queridos É talvez conforme asseveram os espíritos uma das provas mais difíceis que nós temos para atravessar na existência aqueles que disso duvidam perguntem aqueles que já tiveram a oportunidade de viver na existência terrena a experiência do sepultamento de alguém muito querido de um
filho de uma mãe de um marido ou de alguém particularmente caro à nossas vidas e que de alguma forma a existência nos colheu antes do tempo e que nos deu por isso o sabor de experimentar algo que nós nunca pensávamos que iríamos experimentar na existência são esses mesmos espíritos que vem nos dizer que essas experiências são realmente profundamente difíceis são elas realmente amargas mas mesmo tempo que os espíritos nos conferem a capacidade de perceber o quanto essas questões nos são difíceis em nossos dias eles também estendem as as suas mãos na direção das nossas Para
nos trazer informações por entre as nossas lágrimas e as nossas tristezas a fim de conferir a cada um de nós a capacidade de podermos o momento que vivemos e o dom de superarmos o drama tão difícil que às vezes nós enfrentamos nas nossas vidas a primeira das lições que os espíritos nos trazem com relação à partida dos nossos entes queridos É nos dar o direito de chorarmos à perda daqueles que já se foram seria injusto e até desumano esperar que nós pela compreensão da vida após a morte e da compreensão de que a vida prossegue
sempre que nós não choremos a partida daqueles que se foram sim diz-nos a doutrina espírita que nós temos esse direito o direito sagrado de sentir saudade daqueles que não estão mais tão próximos de nós fisicamente se um filho quando viaja se um pai quando viaja nós sentimos saudade se nós temos o direito de chorar quando um filho vai estudar num outro estado numa outra cidade ou num outro país se quando falamos no telefone A saudade faz com que a gente chore relembrando os tempos que estivemos juntos não é difícil imaginarmos que se alguém Partiu para
o mundo dos espíritos para a pátria espiritual nós tenhamos que perder o direito de chorar por aqueles que partiram Todos nós temos o direito ao nosso luto temos o direito de nos entristecermos de sentirmos a perda daqueles que se foram não é só Jesus que nos traz informações sobre a alegria e sobre a tristeza nas obras antigas do Oriente no marata Mais especificamente no bagad guita Krishna tratando a questão da tristeza humana diz que o homem sábio é aquele que diante das suas tristezas e que diante das suas alegrias se alegra porque se nós não
nos entristecermos com as nossas tristezas e não nos alegrarmos com as nossas alegrias nós não alcançamos ainda a sabedoria e o mesmo Krishna afirma que quando estamos diante de momento triste devemos nos entristecer mas não muito quando estamos em nossos momentos alegres devemos nos alegrar mas não muito porque o homem sábio é aquele que se entristece mas não tanto quando os seus momentos são tristes e que se alegra com seus momentos alegres mas não tanto que consegue dosar a alma para sentir sem que necessariamente nós nos desequilibrem por conta disso e é dentro desse espírito
de pensamento que as obras espíritas validando o pensamento de Krishna nos diz que a nós é lícito o choro da Saudade o choro do sentimento da falta daquele que já não está mais conosco o choro decorrente da tristeza que nos acomete ele é lícito mas ao mesmo tempo não nos é lícito não nos é lícito o choro da desesperança o choro do desespero Se nós queremos chorar a saudade choremos a saudade daquele que partiu Se nós queremos chorar a falta que nós sentimos choremos mas não façamos disso um hino perene de tristeza para as nossas
existências que vivamos o nosso luto que mergulhemos na tristeza que nos acomete mas saibamos sair de dentro dela não permitamos com que a tristeza dos nossos corações contaminem todos os nossos dias até o final das nossas existências vivamos os nossos dias de tristeza mas saibamos caminhar saibamos caminhar porque nós temos outros que aguardam por nós É certo que ninguém é insubstituível É certo que quando alguém muito querido parte os nossos corações não conseguem muitas vezes encontrar com facilidade a complementação do afeto que nos fica faltando mas da mesma forma é preciso lembrar que os outros
que estão ainda que não complementem o espaço deixado por aquele que foi eles também precisam de amor Eles também precisam de nós e não nos seria justo abandonar aqueles que ficaram como se os nossos corações tivessem perdido a capacidade de amar os nossos outros filhos ainda esperam pelos nossos afetos os nossos entes queridos ainda sonham com o nosso restabelecimento emocional sonham com o nosso retorno ao equilíbrio das nossas atividades para que a gente volte à nossa rotina que a gente retome as nossas existências e que nós reconstru caminhos novos façamos novos destinos nas nossas vidas
sem abandonarmos efetivamente toda a nossa história que temos para por vir Deus quando nos oportuniza determinadas experiências na terra não tem por objetivo o nosso sofrimento o objetivo de Deus não é promover em nós a dor que é muitas vezes a tristeza que nós temos que quando um filho parte nós dizemos meu Deus por meu filho porque o meu meu filho bom mas é fundamental que nós não percamos de vista que Deus não tem por propósito o sofrimento humano e quando nós nos indagamos Por que essas coisas acontecem com ele que era tão jovem tão
cheio de vida tão bom por qu em nosso socorro a doutrina espírita comparece nos informando que esses companheiros que estiveram conosco por um pouco de tempo que fosse mas que vieram para as nossas vidas trazendo tanta alegria e que quando partem deixam tantas saudades não vieram efetivamente para nos produzir dor mas vieram para nos acalentar por um tempo e ao invés de nós agradecermos a Deus pelo tempo que nós o tivemos conosco nós lamentamos a sua partida quando nós deveríamos voltar o nosso olhar para indagar a nós mesmos para mergulhar dentro de nós próprios e
dizermos meu Deus muito obrigado pelo tempo que tu nos deste de conviver com ele ou com ela Obrigado Senhor pela oportunidade de ter o meu lar em festa de poder partilhar a minha vida com tanta alegria com a presença daqueles que tu nos confer portanto ao invés de nós reclamarmos a perda alegremo-nos pelas alegrias que a vida nos conferiu Ant mesmo que a existência tivesse nos dado a experiência da perda há uma lenda Judaica muito antiga que conta que uma vez o Rabino chegou em casa no final da tarde encontrou sua esposa noo chorando e
ele perguntou a ela o que foi que houve Por que você está chorando E ela disse a ele eu estou chorando porque um senhor bondoso me deu duas pérolas para que eu cuidasse delas durante o tempo que eu pudesse e ele disse que um dia ele voltaria para buscar as pérolas e eu aceitei cuidar e hoje o Senhor das Pérolas veio dizer que veio buscar as duas pérolas que ele deixou para eu cuidar e eu não estou conseguindo devolver as pérolas a ele então o Rabino disse a ela mas você não pode agir assim não
nos pertence foi nos dado em empréstimo nós temos que devolver as pérolas ao seu legítimo dono Então ela se levantou e disse então me ajude me ajude a embalar as pérolas para devolver ao seu legítimo dono e entrou no quarto do dos filhos pequenos e abrindo o vé que a cama estavam os dois filhos mortos nós às vezes esquecemos que os filhos nos são dados por empréstimos e que não nos pertencem e que num certo momento é possível que eles tenham que retornar antes de nós não nos programamos para que isso aconteça mas pode acontecer
conosco e nós precisamos nos preparar para determinadas experiências e quando nós indagamos mas por senhor Qual o sentido de tudo isso qual a razão diz-nos a doutrina espírita que existem espíritos que não vieram realmente para passar muito tempo que não vieram para permanecer conosco por muito tempo e nós dizemos Então por que vieram Só Para nos trazer tristezas não eles vieram para deixar conosco a percepção de que o amor existe e de que nós somos capazes de amar quantas vidas amargas encontraram a plenitude do amor nos filhos que estiveram conosco ainda que por pouco tempo
São espíritos no dizer da doutrina Espírita que tem muito pouco a fazer na terra tem muito pouco a experimentar da nossa experiência da maneira como o planeta é não necessitam tanto das experiências que nós temos na terra e por isso passam pouco tempo e já Retornam para o mundo espiritual mas nós nós outros que carecemos de mais experiências permanecemos por mais tempos por mais tempo para adar o nosso orgulho o nosso egoísmo a nossa vaidade o nosso interesse pessoal nas coisas é por isso que muitas vezes dizemos mas foi meu filho bom ele era tão
maravilhoso ele não precisava permanecer por mais tempo não precisava e o mais significativo disso é que os nossos filhos ao partirem Antes de nós não deixaram de existir permanecem vivos do lado de lá da existência e do lado de lá manté um contato conosco maior ou menor a depender da nossa capacidade de sintonia com eles quando nós nos desesperamos quando nós nos angustiamos quando nós perdemos o equilíbrio seja na blasfêmia no desespero da Saudade no amargor diante do Futuro da vida ou quando mergulhamos na depressão fruto da perda nós Além de dificultosos a sintonia nós
os perturbamos do lado de lá os espíritos quando atravessam para o lado de lá da vida permanecem com vínculos ligando as pessoas que os amam o amor é muito mais forte do que a morte e a morte não tem o poder de desconectar os corações que se amam então estando eles do lado de lá da vida e nós do lado de cá nem por isso as nossas vidas perderam o sentido porque nós nos desconectamos deles não nós continuamos vinculados os nossos sentimentos atravessam o espaço e chegam até aqueles a quem amamos mas quando nós nos
desesperamos quando nós enlouquecemos na nossa tristeza esse esse sentimento de tristeza profunda também segue e os atinge e os perturba porque se sentem culpados se sentem feridos porque dizem meu Deus mas minha mãe não está bem e aí esses espíritos se condói da nossa situação mesmo aqueles que partiram muito jovens e que dizemos assim mas meu filho tinha apenas 4 meses de idade meu filho tinha Dias meu filho não sabe o que aconteceu não tem noção do que se deu conta-nos o espiritismo que nenhum de nós é uma Alma Nova que todos nós somos almas
antigas e que já vivemos diversas existências nossos filhos podem ter partido muitos jovens em corpos ainda bebês mas a alma que habita é uma alma antiga e quando essas almas Retornam ao mundo espiritual no intervalo de tempo muito curto Elas têm a tendência de rapidamente retornarem à condição de adultos porque adultos são e daí os espíritos contam que por esse motivo é que mesmo sendo bebês sendo mesmo sendo crianças Muito pequenas em idade terra são capazes de registrar os nossos sentimentos são capazes de perceber o que se passa conosco e muitos deles vem nos visitar
em sonhos vem nos buscar aparecem para nós nos sonhos das nossas vidas trazendo notícias nos aparecem às vezes contar de como estão trazer esperanças para cada um de nós estabelecer nas nossas almas serenidade dentro da da nossa intimidade para que a perda física dos entes queridos não deix ua aquilo de mais maravilhoso que nós temos que é a sensação da proteção de Deus uma segunda lição que os espíritos nos trazem além da primeira que é nós evitarmos o desespero mas sem que por isso tenhamos que reprimir o nosso luto é que nós não convertamos as
nossas casas em museus eu sei o quanto é duro eu sei como é ruim voltar para casa e ver o mesmo quarto com as coisas colocadas sobre a bancada ver as roupas no guarda-roupa os objetos espalhados pelo quarto a lição que ficou pela metade a roupa que não foi lavada com o suor ainda em cima da cama a presença dos nosos entes queridos espalhadas pela casa Amargo éo Amargo não que nós queiramos converter as nossas casas como se elas fossem museus Alguns de nós muitas vezes trancamos a porta do quarto e deixamos as coisas como
eles ali deixaram os objetos na mesma posição sem mudarmos nada de lugar na expectativa de que de repente assim nós estaríamos preservando a memória dos que partiram Antes de nós não é necessário que seja assim não é necessário que nós transformemos as nossas vidas como se ali se tornasse um sacrário um local de de idolatria onde muitas vezes quando a saudade é demais nós então entramos abrimos a porta e nos trancamos e as roupas nos abraçamos com elas para relembrar e chorar não é preciso que elas sejam assim também não é necessário que nós abandonemos
tudo aquilo que os nossos filhos tinham não é preciso que nós abandonemos todas as lembranças que nós tiremos todas as recordações mas nós podemos encontrar uma situ o termo nós podemos guardar parte das coisas que eram mais significativas para que essa lembrança permaneça as fotos evidentemente os objetos pessoais que tinham mais valor mas não é necessário que nós guardemos todas as coisas não é preciso que todas elas fiquem até a próprio benefício nosso nós não devemos fazer isso conosco mesmo porque vai nos fazer mal não vai fazer bem algum ao companheiro que partiu mas vai
fazer mal a nós e para que que a gente vai sofrer para que que nós vamos nos condenar a um sofrimento desnecessário Então orientam as obras espíritas que nós guardemos que nós façamos o espaço de recordação que nós tenhamos as coisas que foram mais valiosas mais próximas daquele que já foi mas não precisa guardar tudo as coisas que eram dele podem ser distribuídas e alguns de nós dizemos mas eu não posso dar aquilo que era do meu filho pode ele não vai se importar os nossos os filhos nossos entes queridos não vão ficar incomodados se
os objetos pessoais que eram deles forem doados para quem precisa nós podemos fazer isso Só que essa doação ela não pode ser de forma impositiva com sofrimento com dor com sentimento de perda nós precisamos primeiro fazer o trabalho interior de transformação de compreensão íntima de que não vale a pena guardar tanta coisa não vale a pena um guarda-roupa inteiro guardado posso guardar alguns objetos mas não precisa guardar tudo e nós nos condenamos a ter essas construções dentro das nossas casas verdadeiros maus oleos que não podem fazer bem a nós porque são espaços que vão nos
permitir com que a gente relembre com muito mais intensidade as nossas feridas que vão demorar para cicatrizar as feridas demoram a perca dos entes queridos são feridas que demoram Mas elas vão cicatrizar tem períodos que elas vão ficar mais inflamadas períodos de datas do ano que sejam mais representativas nós temos a tendência de relembrar mais sentir mais a ausência e a presença desses companheiros mas nós não podemos fazer com que toda a nossa vida se converta num processo de lembrança de tudo na expectativa de assim justificar o nosso amor por aquele que foi não será
com um quarto incum que nós iremos dizer para nós mesmos que nós estamos realmente guardando a memória dos Nossos amores não é necessário que isso seja dessa forma os espíritos nos dizem que do lado de lá da existência os espíritos se alegram com o nosso processo de melhoria eles não querem que nós permaneçamos nesse estado de consciência o resto das nossas vidas e e quando nós fazemos movimentos para a retomada das nossas existênci isso faz bem a nós e faz bem a eles se nós queremos que que eles estejam bem movamos o nosso coração na
direção da normalidade para que eles também do lado de lá também se melhorem também se reconfort diante dessa capacidade Nossa de mostrar o nosso dom de resiliência uma das experiências que mais devemos buscar nas nossas vidas é o dom da resiliência a resiliência é a capacidade de nós nos reconstruirmos depois de sofrermos um golpe forte nas nossas vidas Há muitas pessoas que quando elas sofrem um golpe muito pesado da existência Elas têm dificuldade de se se reequilibrar de retomar as suas vidas quando isso ocorre em termos de Psicologia dizemos que essas pessoas não têm resiliência
mas quando ao contrário a gente consegue se reconstruir nós somos pessoas resilientes e o que a vida espera de nós é que nós sejamos resilientes uma boa imagem do que seja uma coisa resiliente está na cozinha de todos nós aquela buchinha de lavar louça que é amarela e verde aquela buchinha você pega ela na mão e você amassa você espreme ela na mão e quando você aperta ela na mão ela chora ela chora ela chora e fica pequenininha pequenininha e enquanto está aquela mão apertando ela está ali amassadinha chorando mas quando passa o trauma que
você volta a abrir a mão devagarinho a buchinha vai voltando vai voltando e quando você vê ela tomou a sua forma original isso é resiliência é isso que se espera de nós que nós sejamos resilientes que nós retomemos à normalidade da vida então se nas nossas casas existem muitas coisas que relembram a gente pode fazer um trabalho sem violência sem se machucar por dentro sem sentir-se como se estivesse arrancando um pedaço de si mas ir fazendo o trabalho de se desembaraçar dos excessos que podem nos impedir de caminhar para a retomada da nossa rotina E
ao mesmo tempo para que a gente consiga efetivamente realizar o trabalho no bem que nós precisamos fazer uma terceira lição que os espíritos nos trazem do mundo espiritual com relação à perda dos entes queridos é que talvez nós quando recebemos o golpe da perda choramos tanto lamentamos tanto a perda que nos esquecemos de perguntar assim meu Deus para que Tu fizeste isso comigo não é por Tu fizeste Mas é para que Tu fizeste porque quando pergunt por nós estamos querendo saber as causas as causas existem as causas existem mas talvez nesta existência não venhamos a
saber mas quando desencarnar certamente nós iremos ter notícia do por que isso aconteceu vamos entender a razão dessa partida antecipada dos nossos entes queridos vamos descobrir a razão pela qual de nos oportunizou essa experiência tão difícil então quando nós estamos nesse processo ao invés de nós mergulharmos na pergunta meu Deus mas por que fizeste isso comigo que nós nos indaguemos Senhor para que Tu fizeste isso comigo o que que tu queres de mim com isso porque a quantidade de pessoas que transformaram as suas vidas a partir de uma experiência dessa é muito grande Há muitas
pessoas que pela falta de resiliência não conseguiram retomar a normalidade e continuam num processo mais do que demorado de décadas décadas de depressão de tristeza de dificuldade de retomada da vida mas existem outros que a partir do processo de resiliência redefinem suas existências e apontam Novos Rumos para o objetivo de suas vidas e esta é a terceira das lições que a doutrina espírita através de suas obras subsidiárias nos apresenta dizendo que nessas ocorrências nós devemos perguntar o que que eu posso agora fazer com isso que aconteceu comigo que contribuição eu posso dar ao mundo com
aquilo que aconteceu comigo e muitas mães por exemplo que perdem seus filhos nos hospitais consumidos por doenças degenerativas difíceis após a perda dos seus entes queridos se convertem em liadoras da vida dos outros estendendo Socorro nos hospitais levando lenitivo às outras mães sustentando aqueles que mais padecem outras montam grupos de Socorro para acolhimento das mães que perderam seus filhos procuram objetivos de vida para preencher as suas existências na expectativa de assim darem rumo novo para as suas vidas então o o terceiro recado que os espíritos nos trazem com relação a esse grande fenômeno de transformação
das nossas existências é o mecanismo de nós inaugurarmos uma nova fase um novo um novo propósito das nossas vidas é nós nos envolvermos efetivamente com as transformações imaginando o que meu filho se agradaria aqui eu fizesse o que ele gostaria que eu realizasse na terra e aí Nessa hora ao mesmo tempo que nós estamos cuidando de nós mesmos nos nos fortalecendo e dando um sentido para as nossas vidas preenchendo os nossos dias fazendo com que nós tenhamos novos objetivos Novos Sonhos e podermos ter ideais novos para crescimento nós também estamos cuidando de outros além de
nós mesmos cuidando de outras pessoas preenchendo o coração delas de esperanças e de cuidados e assim também além de cuidarmos de nós mesmos e dos outros Estamos também cuidando dos nossos filhos que ficaram do lado de lá quando os nossos entes queridos partem e nós abraçamos suas causas nos comprometemos com os seus ideais damos prosseguimento às suas ideias distendem os seus sonhos estamos agradando aquilo que eles assim queriam estamos promovendo com isso as transformações que a nossa humidade precisa é preciso assim que nós diante desses momentos quando perdemos o um ente querido não somente um
filho mas um marido um pai uma mãe meu pai tinha um ideal e eu vou prosseguir no ideal de meu pai minha mãe tinha um ideal eu vou prosseguir no Ideal dela isso é bom para preencher as nossas vidas e também agrada aquele que partiu nesse sentido de nós prosseguirmos no Ideal daqueles que já se foram falamos nos ideais alinhados com o bem porque se tem um um ente querido que tinha alguma prática que não era mais adequada não é lógico que a gente venha a trabalhar dando prosseguimento a alguma coisa que de alguma maneira
não seria a melhor opção falamos das práticas que são relacionadas ao bem e como saber se a prática é relacionada ao bem existe algumas técnicas que a gente usa a primeira é pensar se todo mundo fizer isso que eu estou fazendo isso vai ser bom para a humanidade ou não será se todo mundo fizer isso se todo mundo fazendo vai ficar bom então pode fazer que é bom a segunda estratégia ao invés de usar isso pensamos assim se Jesus estivesse no meu lugar e tivesse a chance de fazer isso ele faria se a gente achar
que ele faria Então é bom dá para fazer e uma terceira estratégia a gente dar prosseguimento a algo a gente pergunta e preserva a vida se preserva a vida então é o bem então a gente pode prosseguir uma quarta das lições que os espíritos nos deixam sobre essa questão é sobre o aspecto do consolo Existem muitos que procuram a doutrina espírita por ela se apresentar como sendo a doutrina consoladora a doutrina que veio trazer conforto e consolo para as pessoas e quando isso é dito as pessoas dis ah então eu vou lá pra doutrina espírita
eu quero me consolar eu vou para lá eu vou assistir uma palestra e quando eu sei eu tô consolado aí vai ouve a palestra não me consolou não senti consolo Ah então eu vou de novo talvez é porque eu não tomei o passe a eu tomei o passe também não me consolou não sentia a mesma coisa aí dis bom então é porque eu não li então eu vou ler e a pessoa assiste a palestra toma o passe l o livro não me consolei Então é porque falta o Evangelho no Lar Então faz a assiste a
palestra toma o passe faz a leitura dos livros faz Evangelho no lá não sinto consolo nenhum Onde está o consolo da doutrina espírita Pois é onde está o consolo o consolo da doutrina espírita Como diz Emmanuel no Capítulo 11 da obra caminho vida não é um Pedaço de Pão que você oferece à pessoa o consolo é um processo interno no qual a pessoa se move de onde ela está para outro local e Emmanuel faz uma comparação dizendo que o sofrimento humano é como se fosse uma Furna escura e nós estamos colocados no fundo dessa Furna
lá no fundo dela quando estamos no fundo da furda a Luz está lá fora e nós dizemos assim ah eu quero me consolar eu quero pegar aquele sol do consolo que está lá mas eu fico dentro da Furna o consolo só vai acontecer quando eu me movo quando eu me mexo na direção da luz que está lá a luz não entra na caverna para levar consolo para quem está na Furna é preciso se mover para para receber o consolo então é como se fosse no nosso caso a a gente perdeu o filho diz assim a
eu perdi meu filho eu perdi meu filho perdi meu filho perdi meu filho e a gente repete repete repete aquilo eu quero um consolo Eu quero um consolo mas o consolo que eu tenho para dar é eu me mover sou eu me mover porque o consolo não vai vir no lugar aonde eu estou o consolo da doutrina espírita está atrelado a uma transformação moral então quando eu me movo na intimidade Quando eu digo não eu vou sair de onde eu estou para o lugar aonde eu ainda não estou eu vou parar de reclamar para fazer
uma outra coisa quando eu faço isso aí sim Eu movi o meu coração eu me transformei aí eu me torno apto a receber o conforto que a doutrina espírita tem para oferecer ou seja o consolo que a doutrina espírita tem para oferecer para nós ele é decorrente de uma mudança de postura ela não é um consolo automático eu lhe me consolei eu preciso mover o meu coração eu preciso alterar o meu estado de sentimento para que eu me sinta consolado não é automático é preciso que eu me predisponer o trabalho de busca de uma nova
forma de interpretar a vida para que eu possa realmente exercer o meu papel entre as criaturas é preciso que nós alteremos De onde nós estamos para uma nova realidade que a gente precisa conhecer existem muitas histórias sobre Jesus que nós conhecemos mas há outras histórias que não são efetivamente cristãs mas que são revestidas de muita capacidade de ensinamento para todos nós e existe uma história do Buda que pode nos trazer muitas lições sobre essa questão contam as obras que tratam sobre a vida do Buda Que Num vi larejo havia uma mulher que havia dado a
luz a uma criança e essa mulher estava amamentando a criança ao seio e de repente esta mulher percebeu que a criança parou de sugar o seio Então ela tirou a criança do seio que estava envolvida naqueles panos e tentou dar a mama à criança e a criança não mamava mais daí ela foi até a mãe dela disse mãe minha criança parou de mamar a mãe então foi abriu os panos viu a criança disse minha filha o seu filho morreu a moça deu um grito e saiu correndo saiu correndo pra rua e as pessoas começaram se
aproximar e ela com a criança no colo dizia meu filho o meu filho não quer mamar o meu filho não quer mamar e as pessoas abriam os panos olhava sua criança morreu seu filho morreu e ela desesperada correndo pela rua querendo encontrar alguém que ajudasse mas não encontrava ninguém ela começou a andar pelo Vilarejo ela foi saindo Saindo ela saiu da Vila começou a andar fora da vila e ela encontrou um pouco distante do Vilarejo de debaixo de uma árvore o Buda ele estava debaixo da árvore meditando quando ela viu o Buda ela correu com
a criança no no colo e disse Buda me ajude por favor e o Buda disse o que houve é meu filho estava no meu colo mamando e de repente parou de mamar ele dormiu e não quer acordar que que eu faço Buda o Buda levantou-se abriu o pano viu que a criança estava morta e disse vamos ver o que nós podemos fazer para salvar sua criança vamos fazer o seguinte você vai precisar dar a ela um chá para que ela retorne um chá mas chá de quê que que eu dou fala Buda eu eu dou
o que for preciso é o chá da folha da mostarda você vai preparar um chá da folha da mostarda e vai dar a criança para ela para beber o chá da folha da mostarda eu vou já dar a ela tem muita mostarda na Vila mas espere não é qualquer mostarda é o chá da mostarda Sagrada você vai dar para ela o chá da mostarda Sagrada e a moça disse perfeito o chá da mostarda Sagrada quando ela foi saindo ela parou e perguntou mas o que é a mostarda Sagrada dis ah a mostarda Sagrada é uma
mostarda especial que só nasce nas casas aonde nunca a morte entrou Então você vai voltar à Vila vai descobrir aonde tem a mostarda e se ela for Sagrada você vai saber porque a morte não entrou e aí você d o ch pra criança ela colocou a criança no colo e sai corendo corendo de volta PR Vila quando ela chegou na Vila Ela bateu na porta e disse Você tem um pé de mostarda na sua casa e o dono da casa disse Tenho tenho sim disse ah eu queria saber uma coisa de você e na sua
casa vocês já perderam Alguém já morreu alguém aqui e o dono da casa disse já eu perdi meu pai faz uns 5 anos Ah tá muito obrigado aí foi embora bateu do lado vocês TM um pé de mostarda na casa tem tem tem vários aqui hum Que ótimo e vocês perderam alguém nessa nessa na casa aí disse ah perdemos sim eu perdi perdi minha mãe faz 3 anos e assim ela foi batendo de porta em porta e em toda a porta que ela bateu a morte havia chegado primeiro quando foi já no final da tarde
a moça voltou e o Buda estava no mesmo lugar meditando Então ela disse para ele assim eu voltei ele abriu os olhos e disse deu chá para a criança ela disse não se não achou a mostarda Sagrada aí disse ela a mostarda Sagrada não existe porque em todos os lares que eu bati a morte já tinha chegado primeiro e a criança a criança estava morta e eu a enterrei e o Buda Então pergunta mas se você já sabe que a mostarda Sagrada não existe e que a criança estava morta o que você veio fazer eu
vim agradecer porque você respeitou a minha condição e permitiu que eu mesma de mim própria descobrisse tudo de mim mesma e agora que eu descobri eu vim aqui para te agradecer e dizer que eu estarei na Vila para levar a mensagem às outras pessoas de que a mostarda Sagrada não existe e de que as famílias vão experimentar provavelmente essa perda dentro dos seus lares mas é importante que a gente saiba que isso Não será apenas conosco mas com todas as famílias e É nesse sentido de nós entendermos o que seja a vida e a morte
que o próprios evangelos nos deix uma mensagem de Profa belza quando nos mostram que em verdade os evangelos nenhum deles termina na crucifica todos os possuem a hisa daqua sexa parenta cima de um monte cheio de pedra e quase sem vida Aonde Jesus teria sido crucificado mas não é ali que os Evangelhos terminam todos os Evangelhos terminam num jardim na ressurreição do Cristo Numa manhã radiosa em que o Cristo após a morte reaparece para Maria de magdala para que ela levasse a notícia de que a morte não tinha o condão de separar os que se
amam e é dentro desse espírito que a doutrina espírita nos convoca para que Apesar de todas as nossas dores Apesar de todas as nossas tristezas que nós nos fortaleçam nesse propósito de perceber a extensão da vida porque mais forte do que a perda de um filho é só mesmo a certeza de que ele prossegue Vivo e junto de nós ao nosso lado preocupações como essas de nos confortar na condição de pai e de mãe sobre a perda dos filhos est presentes desde os primeiros tempos da doutrina espírita na primeira obra recebida por Francisco Cândido Xavier
O Chamado parnaso de Além Túmulo há uma poesia muito significativa assinada por João de Deus que traz para nós a essência de todo esse sentimento que a doutrina espírita nos traz e eu queria deixar essa poesia como um presente para todos nós pais que já perdemos os nossos filhos que estão do outro lado da vida que nós achamos que os perdemos para sempre mas que na verdade apenas transpuseram a fronteira da Morte e do lado de lá permanecem vivos nos visitam estão conosco nos acolhem nos nossos momentos de tristeza choram conosco as nossas tristezas se
alegram com as nossas alegrias e participam de maneira bem intensa do nosso dia a dia essa perda que a gente assim considera é apenas fictícia porque a vida prossegue sempre e João de Deus através de Chico deixa para nós uma poesia intitulada angústia materna em que conta a história de uma mãe durante a noite olhando pros céus procurando pelo seu filho que partiu diz assim João de Deus ó Lua Branca suave e triste a mãe dizia fitando o céu Dime lua se por acaso viste no firmamento o filho meu a morte ingrata fria e impiedosa
deixou vazio meu doce lar deix minha alma triste e chorosa roubou meus sonhos deu-me o penar se tu soubesses lua Serena como era grácio que encantador o meu anjo belo como a sucena cheio de vida cheio de amor disse-lhe a lua eu sei do Encanto de um filho amado que a gente tem e das ausências conheço o pranto Ah se conheço conheço bem então responde-me sem demora continuava sempre a chorar em que estrela cheia de Aurora foi o meu anjo se agasalhar disse-lhe a lua mas não há Vista responde-lhe ela naquela estrela que treme a
luz abre te teus olhos é bem aquela que anda cantando no céu de luz ca estrela Ilha pacífica da Esperança sou eu no mar do éter infindo do sofrimento mato a lembrança e abro um futuro dezo e lindo do Senhor ten um doce trabalho missão que é toda só de alegria flores reparto cheias de orvalho flores que afastam as Agonias quase te odeio ó luz de Alvorada gritou pobre desconsolada por tu Guardas O filho meu e disse-lhe a Estrela se tu me odeias se tu me detestas contudo eu te amo e te pergunto quem não
tem saudade das minhas festas o teu anjinho teve as também aqui a Noite Não Tem Guarida aqui terminam os D sabores aqui em tudo floresce a vida vida risonha cheia de flores a mãe banhada em prantos notou de logo seu filho lindo todo vestido num brilho Santo num belo raio dez sorrind disse-lhe o fil Veras muita saudade mãezinha amada senti a falta da primava senti a falta desta Alvorada não resisti tanta era a saudade tanta era a dor voltei do exílio fugi da dor aqui é tudo felicidade paz e Ventura carinho e amor ó mãe
Perdoa se mais não pude ficar contigo na escuridão a terra amarga tristonha e Rude envenenava o meu coração aqui na estrela também há Fontes Jardim luzes e fantasias sóis rebrilhando nos horizontes sonhos castelos e melodias da que te velo da que te vejo e faço-te um ninho de Tozo e Belo muito pertinho do amor de Deus aí os olhos da desditosa nada mais viram do eterno lar viu-se mais calma menos Saudosa e estranhamente PSE a chorar que Deus abençoe a todos nós que Jesus abençoe os nossos lares e que guarda os nossos corações na fé
de que os nossos filhos vivem e antes de se reencontrar conosco em famílias muito mas muito muito felizes Uma boa tarde para todos nós [Aplausos]