Kauã Haymond. Iberê, o que acontece com a bala quando alguém dispara ela para o céu? É hoje!
É claro que essa pergunta é tão boa, mas tão boa, mas tão boa que vai ficar pro final. Elias Júnior. Iberê, acabei de ver um vídeo no Instagram, uma cobra se mordendo.
Ela poderia se matar com o próprio veneno ou ela é imune? Tive que ir lá para o Instituto Butantan para dar uma fuçada, ver que material que eles tinham e tem uma resposta muito legal. A cobra não só é imune ao próprio veneno, ela pode se morder por um acidente, como ela é imune ao veneno da espécie.
Então, se uma jararaca morde uma jararaca não vai morrer envenenada. Mas não é só a cobra. O gambá, o saruê, também é imune a algumas cobras.
Eles fizeram uma pesquisa lá e descobriram que o saruê, que o gambá, pode ser mordido por jararaca, que é uma das cobras que mais causa acidente no Brasil, que está de boa, está tudo certo. E eles também fizeram essa pesquisa com cascavel, e o saruê aguentou bem. Ele começou a bambear depois de sete picadas de cascavel, o bichinho é nervoso.
Telly Martins. Por que a palha de aço na antena, ou seja, botar Bombril na antena, melhorava o sinal de transmissão nas antigas TV de tubo? Essa o Manual do Mundo não tem a resposta, certeza.
Ah, Telly, dá uma olhadinha nesse trecho de vídeo aqui que a gente gravou, sei lá, faz uns cinco anos. Se você colocar um Bombril na antena, você está aumentando a área de recepção do sinal daquela antena. Então, teoricamente, você está melhorando a antena.
Mais ou menos, porque também você está mudando o formato da antena. Então, se ela estava recebendo um sinal específico ou ela estava mirando em algum ponto certinho, porque é dali que tá vindo o sinal, no momento que você coloca o Bombril, a antena passa a ficar mais omnidirecional, ou seja, ela recebe sinal de tudo quanto é lado e também não está tão preparada para receber os sinais daquela frequência. Então, o Bombril pode ajudar por um lado, se a antena estiver mal posicionada, se ela não estiver apontando para o lugar certo, se ela não estiver no formato certo, ou pode atrapalhar se a antena tiver muito bem colocada.
Se um dia acabar o combustível de um barco de guerra com um canhão muito forte, eu posso apontar o canhão para trás e sair atirando para ele andar? Pergunta do World of Warships que está com a gente no vídeo de hoje. E a resposta é sim.
Cada vez que você atira alguma coisa que pode ser com um estilingue, até pode ser com uma arma, o que for, você vai ser projetado para trás também, é o que chamam na arma, às vezes, de coice, né? Então se um navio atira um projétil, ele vai ser empurrado para trás. O problema é que, geralmente, um navio é muito pesado, e o projétil não é praticamente nada em relação ao peso do navio.
Então, ele só vai ter um coicinho muito fraquinho para trás. Ele tem que atirar até não poder mais para conseguir movimentar o navio a ponto de ele viajar pelo mar. No World of warships isso nunca vai acontecer, por mais que seja um jogo de simulação de batalhas marítimas com gráficos super realistas, mapas de 12 versus 12 jogadores, com clima dinâmico, que pode chover e tudo mais, nunca vai acabar o combustível.
E o que nunca vai acabar também são os conteúdos novos lançados todos os meses. São novas classes de navios, novas nações no jogo, cosméticos. .
. Meu, eles lançaram barcos do Godzilla, King Kong, Transformers e, nesse mês, Panamerican Cruiser Line. Vocês pediram, e eles atenderam.
10 novos cruzadores do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru vão ser adicionados no jogo. Além de cruzadores, tem várias outras classes de navios. Contratropedeiros, encouraçados, porta-aviões e, lógico, submarinos.
Se você usar o código PANAMERICANO, você vai receber o pacote inicial do Panamerican Cruiser Line, o que inclui os navios e bandeiras da América do Sul. O link para baixar, para dar download no jogo, está na descrição, ele roda em computador e em consoles também, fechou? Bruna Moraes.
A pergunta que surgiu na minha cabeça antes de dormir. Por que o planeta Terra se chama Terra e não Ômega ou Água, ou qualquer outra coisa assim? Em geral, os nomes dos planetas do Sistema Solar são de deuses da mitologia grega, mas ali a gente usa o nome que os romanos davam a esses deuses.
Vênus, por exemplo, na mitologia grega, é Afrodite, que é a deusa do amor, da beleza. Mas os romanos chamavam de Vênus e, aí, a gente tem esse nome do planeta. O planeta Terra também vem de uma deusa, a deusa que os gregos chamavam de Gaia ou Geia, e que os romanos chamavam de Telos, ou Mãe Terra, então, no fim das contas, o nome do nosso planeta também tem uma relação com a mitologia, mas, em latim, Terra também significava essa coisa que a gente pega do chão mesmo.
Iberê, por que os eletrônicos em geral queimam em contato com a água? Parece uma pergunta meio boba a princípio, mas não é, não. Quando a gente foi na fábrica de chip, se você lembrar, eles lavavam os componentes eletrônicos sem problema nenhum.
A água pode causar dois problemas. O primeiro é o que se dá as peças, então, as peças vão enferrujar mais fácil ali, porque você derrubou a água em cima. Mas esse é o problema menor.
O perigoso mesmo é que a água pode servir de condutor de eletricidade entre os componentes eletrônicos. A água pura não consegue conduzir eletricidade, tá? Ela precisa de algum salzinho ali para ela conseguir conduzir, mas esse sal pode ser o sal que a gente solta no nosso suor, pode ser o sal que tinha na rocha ali de onde a água foi tirada, enfim, a água que a gente bebe, que a gente vê no dia a dia, ela sempre tem algum tipo de sal, ela conduz eletricidade, sim.
E ela é que vai conduzir eletricidade por um caminho tortuoso ali dentro dos eletrônicos, por um caminho errado e vai queimar algum componente. Júnior está comentando aqui uma resposta que eu dei no último Iberê Responde em que eu disse que não dá para ter um foguete elétrico, porque no espaço a gente precisa empurrar alguma coisa pra gente ir pra frente. Mas ele tem uma observação bem importante.
Só para complementar, a gente tem foguetes parcialmente elétricos, os motores de íons. Pior que é verdade, a gente tem um tipo de motor que é usado no espaço, sim, que são esses motores de íons em que eles cospem íons, né? Íons são átomos ou moléculas em que a gente tem elétrons faltando ou sobrando.
O legal dos íons é que a gente, com campo magnético, você consegue acelerar e direcionar esses íons. Então, o que eles fazem é soltar partículas em velocidade altíssima. E, com isso, você vai ganhando velocidade.
Assim, bem grosso modo, é mais ou menos o que a gente mostrou que acontece dentro de uma TV de tubo. Esses motores são muito legais, mas não dá para a gente usar ainda esse tipo de motor para tirar foguete do planeta Terra, tá? Então, a gente vai usar esse tipo de motor já no espaço para movimentar satélite, sondas e tudo mais.
E eles têm que ficar ligados por muito tempo para você conseguir acelerar. Mas ele tem razão, faltou essa parte na minha resposta. O Sol está em movimento, tipo ele está orbitando alguma coisa maior?
Ah, mas vocês são umas gracinhas, são muito boas as perguntas. Sim, o Sol orbita o centro da Via Láctea e ele demora 250 milhões de anos para dar uma volta completa, ou seja, o Sol já deu várias voltas em volta do centro da Via Láctea enquanto ele existiu. Edélcio Thenório, membro do canal.
Não só é meu parente como é meu pai que está fazendo essa pergunta aqui. E ele fez a pergunta mesmo, tá? Se uma bexiga, ou um balão, com 1litro de água em CNTP for mergulhada a 11 km no mar, que a profundidade do lugar mais fundo do mar mais ou menos é essa, né?
Ela vai continuar com o mesmo volume? Eu já tive essa dúvida antes. Vamos começar aqui.
O que é CNTP? CNTP são condições normais de temperatura e pressão. Falando de um jeito simplificado, é a pressão atmosférica no nível do mar e a temperatura de 0°C.
E aí, tem uma coisa complicada nessa pergunta. Se tivesse mesmo nessas condições, a bexiga estaria congelada e eu acho que não era bem isso que meu pai queria perguntar. Ele queria perguntar se a bexiga vai ser comprimida, né?
Se ela vai diminuir lá no fundo do mar? Porque a gente aprende que a água não é compressível. Se você apertar a água, ela não vai diminuir.
Mas isso que a gente aprende não funciona para todas as situações, não. A 11 km lá embaixo, a gente vai ter mais de mil vezes a pressão atmosférica. É uma pressão absurda, que mói qualquer coisa, e a água lá embaixo ela vai ser comprimida, sim.
Então, se você pegar um balão e encher com um litro de água ali nas Fossas das Marianas, o lugar mais profundo do oceano, e for descendo esse balão, ele vai comprimindo, comprimindo, comprimindo e a água vai começar a diminuir um pouco, sim. Pelo que eu pesquisei, ela vai diminuir mais ou menos uns 5%. Então, no final, lá embaixo, o volume desse balão, que era de 1 litro em cima, vai ser de 952 ml.
Ele vai diminuir. E olha só, o Vitor Lopes parece que combinou com meu pai a pergunta, hein? Se a gente chegar a mesma profundidade das Fossas das Marianas, porém sem água, a gente poderia se esmagado com a pressão da atmosfera também, tipo, com a quantidade de ar que tivesse em cima da gente?
Eu acho que não, Vitor, porque você vai ter 11 km a mais de ar em cima de você. Por mais que seja bastante ar, você não vai muito mais que dobrar a pressão atmosférica. E o dobro da pressão atmosférica, a gente suporta bem.
Se você descer 10 m de baixo d'água, já é o dobro da pressão atmosférica. Eu já fiz isso no curso de mergulho e dá um negocinho no ouvido, você se sente uma pressão, aí você tem que apertar o nariz para compensar essa pressão e tudo mais. É um desconforto que você tem ali, mas nosso corpo aguenta numa boa.
Yan Fagner. Por que é tão difícil escolher uma profissão? Essa pergunta é muito legal, porque a gente acabou de lançar uma série em que a gente mostra outras profissões.
Então, a série tá muito legal, a gente fez 24 profissões diferentes. Tá tudo gravado já, a gente gravou no ano passado e tá soltando agora. Então, tô deixando aqui no card o link dessa série para vocês, tá?
Tá muito legal, a gente lançou três episódios e tem muita coisa pra rolar ainda. Mas eu vou responder a tua pergunta, que a gente também respondeu na série. O primeiro o problema é que a gente escolhe isso muito cedo, tipo com 16, 17 anos, você já tem que escolher a profissão, porque tem vestibular e tudo mais e, com essa idade, a gente não conhece muitas profissões.
É por isso, inclusive, que a gente tá lançando essa série. Tem outra coisa que é um conflito que todo mundo tem que é o que você quer fazer e o quanto você quer ganhar. Essas coisas nunca são muito compatíveis, porque se você escolhe uma profissão que ganha bem, não é exatamente o que você quer fazer, mas o que você quer fazer não ganha o que você quer.
E as profissões mais concorridas, geralmente, são aquelas que todo mundo acha que são mais divertidas ou mais legais. . .
E fora que, como toda escolha na vida, quando você escolhe uma coisa, você abre mão de outra. Não só de outra profissão, né, porque se você escolhe ser médico, como a Mari, você abre a mão de ser youtuber que tava aqui no Manual do Mundo todo dia, agora não tá mais. Então, fora isso, às vezes, você tem que mudar de cidade, aí você abre mão da convivência com seus amigos, às vezes até de uma namorada.
. . No fim das contas, é uma escolha bem difícil que a gente faz, mas se te tranquiliza, cada vez mais no mundo as pessoas podem trocar de profissão.
Provavelmente, na década de 1950, se você escolhesse uma profissão, você ia ter que seguir com ela até o fim. E hoje em dia não, você consegue ir trocando ao longo do caminho. Gergelim metalurgia.
É cada nome, né? Se a lagarta vira borboleta, por que o trem não vira avião? Nessa época de chuvas, me veio a dúvida: qual a diferença entre enchente, alagamento e inundação?
É uma dúvida muito boa, mas eu vou colocar mais um fenômeno aí que é enxurrada. Todo o rio na natureza é super normal quando enche, esse rio sobe um pouco. Na natureza, tem vários rios que sobem bastante, sobem muito.
Essa movimentação do rio quando ele enche, a gente chama de enchente. Então, enchente é uma coisa natural que acontece com todo rio. Inundação é quando a gente tem um transbordamento do rio que já afeta um monte de coisa que tem em volta, que a gente já tem um monte de problemas.
Então, a inundação costuma ser um fenômeno pior para o ser humano do que uma enchente. Mas também vou dizer que eu pesquisei bastante e a diferença entre enchente em inundação ela não é tão clara assim, porque a enchente também é um problema porque a gente constrói as coisas na beira do rio, onde aconteceria uma subida natural do rio. A gente invade uma espaço da natureza e onde a gente não devia construir nada, mas acaba construindo porque muitas vezes as pessoas não têm condições construir em lugares mais seguros e acabam sendo meio que empurradas para esses lugares mais perigosos.
Alagamento já é um fenômeno bem diferente. São poças d'água bem grandes que formam quando chove demais e o escoamento não dá conta. Então, o bueiro, as valas das ruas lá, não dão conta de levar embora a água que está chovendo e, aí, vai formando uma poçona da água gigante no lugar que não necessariamente tem um rio, tá?
Pode ser em qualquer rua ali e isso pode ser bem perigoso, pode se ficar mais alto do que uma pessoa. Então, aquilo pode matar alguém afogado. Normalmente, isso acontece bastante em avenida e tal, os carros ficam meio boiando ali.
E enxurrada é um rio temporário que se forma por causa da chuva. Então, chove muito, aí a água começa a correr muito rápido e isso também é mais perigoso ainda do que alagamento, porque pode levar as pessoas, levar carro, levar casa e tudo mais. E não confundir com deslizamento que é outra coisa ainda, que é quando a terra solta porque choveu demais, ela fica mole, se liquefaz, enfim, leva tudo embora.
Pessoal, por favor, alguém me diz onde faz perguntas pro Iberê responder? Tem quatro lugares que eu pego as perguntas daqui, tá? Eu sempre pergunto no meu Twitter, que é @iberethenorio, eu pergunto na comunidade do YouTube e eu pego as perguntas do último Iberê Responde.
Então, para o próximo, eu vou pegar as perguntas que vocês fizerem aqui. Às vezes, eu pergunto no Instagram também, nem sempre eu faço isso porque lá dá um trabalho para pegar os prints das perguntas, mas, enfim, eu tento. Olá, Iberê, eu sou a Juliana, tenho 11 anos e assisto vocês desde o ano passado, espero que você responda essa pergunta.
Quais plantas os primeiros agricultores humanos cultivaram? Juliana, é por causa de pessoas como você que eu tenho fé que se um dia cair um meteoro aqui na Terra e destruir tudo que o ser humano construiu, os inscritos do Manual do Mundo dariam conta de reconstruir rapidinho. Pesquisei bastante, pelo o que a gente tem registro, foram as ervilhas a uns oito mil anos atrás.
E uma coisa muito interessante é que o ser humano ele foi modificando essas coisas que ele plantava. Então, a gente foi selecionando as frutas maiores, então pega a semente daquela fruta gigante, planta de novo para ver se nasce outra gigantem cruza uma flor com a outra e tudo mais, e os vegetais foram se modificando. Então, a cenoura, por exemplo, eram brancas, amarelas e roxas.
E, hoje em dia, a gente só vê no supermercado a cenoura laranja. Então, a gente não consegue saber exatamente qual é o tamanho, qual era a cor, qual era o formato desses vegetais que se cultivava muito tempo atrás se a gente não tiver algum registro deles, tipo uma pintura, alguma coisa assim. Capivaraman.
Então, ele está comentando uma resposta que eu dei no outro vídeo em que eu disse que eu estudava com o celular longe, que manter o celular longe é muito bom para você poder se concentrar para estudar. Então, ele disse que para mim é fácil não mexer no celular para fazer algo, porque eu não tenho ninguém para conversar, eu não tenho namorada, não tenho nem WhatsApp, só uso o celular no YouTube para ver filme e ouvir música e, quando eu falo que não tenho amigos, não é fazendo drama. Literalmente, eu não tenho ninguém para conversar, até os comentários do YouTube eu sou ignorado, acho que eu sou invisível e não tô sabendo.
Pra começo de conversa, você não é invisível porque eu acabei de ler o seu comentário aqui. Mas tem uma coisa muito importante, eu gosto dessas perguntas mais íntimas porque, sei lá, eu já tenho mais de 40 anos, então já passei por várias coisas na vida que são legais de compartilhar com vocês. Primeira coisa, não ter amigos é um problema, sim, tá?
Talvez você esteja encarando isso numa boa agora, mas conforme você for ficando mais velho, isso vai fazer muita diferença. Várias pesquisas que tentam medir a felicidade das pessoas mostram que as pessoas são mais felizes se elas tiverem próximas das pessoas que elas gostam. Então, quanto mais as pessoas convivem com parentes, com filhos, com amigos que elas gostam, mais felizes elas vão ser.
Então, a chance de você ser infeliz não tendo amigos é grande. Mas eu sei que muita gente que assiste Manual do Mundo é tímida como eu era quando eu tinha sei lá 12, 13, 14 anos e tem dificuldade de fazer amigos, então, eu vou dar uma dica muito séria para você fazer amigos. Ajude outras pessoas.
Sempre que você for ajudar alguém, as pessoas vão te aceitar de bom grado ali naquele grupo, e você vai fazer amigos. A época em que eu mais fiz amigos foi quando eu participei de um grupo na faculdade em que a gente dava um curso gratuito lá na USP, um curso de redação, que chamava Projeto Redigir, não sei se existe ainda, então era todo mundo voluntário, trabalhando ali e isso fez com que eu fizesse assim dezenas de amigos que eu levo até hoje. Então, é muito legal se você puder participar de algum grupo aí na sua cidade, seja na escola, na igreja, onde for, que ajuda as outras pessoas e, assim, eu tenho certeza que você vai fazer amigos.
Kaua Victor. Se a palavra automóvel vem de auto, né? Que é si próprio, e mover que é movimentar, eu posso me considerar um automóvel?
Partindo desse ponto de vista, sim. Também você poderia se considerar um alto-falante. No alto-falante, a palavra alto não vem de si próprio.
Alto é de volume alto mesmo, né, que fala alto. Então, eu, por exemplo, sou um alto-falante porque, eu falo bem alto. Romulo Pereira Lima.
O que é o cheiro? Quando eu sinto o cheiro de um bolo, por exemplo, o que está chegando exatamente no meu nariz? São partículas do bolo suspensa no ar?
Algum gás? Sim, é exatamente isso e tem várias coisas em consequência disso. Primeiro que o seu nariz ele é um ótimo detector químico.
Com o nariz, você consegue perceber a composição das coisas sem ter que encostar nelas, é tipo um laboratório que a gente tem aqui e consegue identificar as coisas. Segundo que qualquer coisa que tem cheiro tá perdendo massa, tá soltando algum gás. Inclusive, a gente.
E terceiro, se você sentir o cheiro, é porque uma parte daquela coisa entrou dentro do seu corpo pelo seu nariz. Então, se você está andando na rua e sente aquele aroma delicioso de cocô de cachorro significa que o cocô soltou um gás e que você respirou aquele gás, ou seja, tem cocô de cachorro dentro de você. E é claro que você só vai perceber depois que entrou, porque você sentiu o cheiro.
Thiago Oliveira. O que o funil tem a ver com funileiro? É muito louca essa pergunta porque aqui em São Paulo a gente chama de funileiro, mas eu sei que no Rio, por exemplo, se chama de lanterneiro.
O que acontece é que, no passado, as pessoas que mexiam com chapas de metal faziam funis, né? Faziam um funil de metal, a gente tem hoje o de plástico, principalmente, mas se você for num posto de gasolina, você vai ver que o funil que se usa ali geralmente é uma chapa de aço revestida de zinco. E também faziam lanternas que, antigamente, eram funil de ponta cabeça que você colocava combustível dentro, né?
ele era fechado por baixo com um pavio na ponta que, praticamente, é a mesma coisa que um funil. E aí, você imagina, quando começaram a surgir os carros, quais eram as pessoas que davam conta de consertar a lataria dos carros? Eram, justamente, as pessoas que mexiam em latas e faziam funil, o funileiro.
Iberê, por que a Mari não está mais aparecendo nos vídeos do Manual do Mundo? A Mari resolveu fazer uma faculdade de medicina, pois é. .
. Ela sonhava com isso há muito tempo e resolveu que agora era a hora dela fazer e é por isso que ela não tá vindo todo dia mais aqui no Manual do Mundo. Ela continua fazendo parte do Manual, de alguns vídeos ela participa, dos vídeos curtos, principalmente, mas agora ela gasta um bom tempo da vida dela estudando para valer.
A Mari não está participando mais tanto do canal, mas ela tem um Instagram muito bacana em que ela conta as coisas que ela tá aprendendo lá na faculdade de medicina. Então, quem quiser seguir a Mari no Instagram é @amarifulfaro, fechou? Lucas S.
Se, por exemplo, uma pessoa pegar um galo criado no Brasil e levar ele para o outro lado do mundo, ele se adaptaria para o fuso horário de lá? Ele cantaria de acordo com o horário de lá? Olha, eu vou dar uma hipótese aqui, o ser humano tem um problema que chama jet lag.
Quando você viaja para outro país com fuso horário diferente, você sente dificuldade de acordar no horário que as pessoas acordam lá, de dormir no horário que as pessoas acordam lá, dá uma desregulada assim. . .
Então, isso dá dor de cabeça vai alguns dias para você se adaptar. Quanto mais diferente for o fuso, vai ser pior, mais dias você vai precisar para se adaptar, você sofre durante esse período. Mas você se adapta, então é muito provável que o galo vai ter um certo jet lag, ele vai cantar no horário errado nos primeiros os dias e depois vai se acostumar.
Mas vamos responder, sim, a dúvida do Kauã Haymon, que é o que acontece quando a gente dá um tiro para cima? Para onde essa bala vai? Será que ela volta com a mesma velocidade que ela saiu?
Não volta, mas espera um pouco. Se você atirar exatamente para cima, a bala vai sair uns 900 km/h, é uma média das armas aí, tá? É uma velocidade violentíssima, perigosíssima, só que a bala vai perdendo a velocidade conforme vai subindo, porque a resistência do ar e a gravidade fazem ela perder velocidade.
Então, chega num ponto em que ela perdeu toda a velocidade lá em cima e ela vai começar a cair. Na hora em que ela cai, mais uma vez, a gravidade vai agir puxando para baixo. Essa bala vai acelerando, cada vez mais vai acelerando, acelerando, acelerando.
. . Só que tem a resistência do ar, chega num ponto em que a resistência do ar é tão forte que a bala não consegue mais acelerar.
Ela mantém aquela velocidade que ela está. A gente chama de velocidade terminal. Se não fosse esse fenômeno, uma pessoa caindo de paraquedas, ela ia acelerar cada vez mais até se espatifar no chão.
E isso não acontece, no paraquedas também é assim. A resistência do ar faz com que a pessoa cai numa velocidade constante. O problema é que eu pesquisei que essa velocidade, no caso de uma bala, é mais ou menos de 200 km por hora.
E isso já é suficiente para causar um belo estrago, inclusive, matar uma pessoa se cair na cabeça. E pior, ninguém atira exatamente para cima. É sempre na diagonal, então, além dessa velocidade da queda, tem a velocidade da bala indo para frente também.
Vai ser a mais do que 200 km por hora. E tem vários estudos feitos ao redor do mundo, em lugares que as pessoas comemoram Réveillon, sei lá, atirando para cima, mostrando que tem muita gente que morre com essas balas perdidas. Mas calma, não vai embora ainda, porque antes de terminar o vídeo, eu queria dar um recado para uma pessoa.
É para você Fabiano, você mesmo. Você sabe que é para você. Se tem um grupo de pessoas que podem mesmo mudar para melhor a nossa vida, são os professores.
Tem várias coisas que eu aprendi que fizeram eu ser quem eu sou hoje que eu devo a vários professores que eu tive. Só que no meio do caminho, a gente acaba esquecendo de agradecer esses professores. Eu mesmo, era muito vergonhoso, e tem vários professores que eu tive que eu acho que eu nunca falei para eles que eles me ajudaram muito.
Então, professora Cidinha que me deu aula na primeira série, depois a irmã dela, a Marlene, me deu aula na quinta série de português, foi sensacional. Cleiton, professor de inglês, Álvaro, professor de história, Leonardo Sakamoto, me deu aula na faculdade. São professores que eu nunca vou esquecer, então, se eu nunca disse nada para vocês, obrigado.
Agora, quando um grupo de alunos se junta para homenagear um professor e dizer obrigado, é porque esse professor conseguiu mudar muito a vida dessas pessoas. E é isso que me pediram para fazer no Twitter essa semana, então, Fabiano, olha só o que seus alunos mandaram para mim: a gente gostaria de contar a história de um professor e mestre em física, maluco, que mudou a vida de uma sala de alunos, que eu já adianto ser um fã de carteirinha do Manual do Mundo. Fabiano, um grande homem de menos de 1,60, é professor da ETEC de Vargem Grande do Sul, mais especificamente de uma sala com itinerário formativo em ciências exatas e engenharia, são 11 aulas por semana, onde cada uma aprendemos cada vez mais, não apenas como estudantes, mas também como pessoas.
Devido a quantidade de tempo que a gente passa juntos, foi inevitável não carinho imenso por ele, ainda mais diante de tantas situações onde ele nos apoiou, acolheu, compreendeu e protegeu. Hoje ele é conhecido como pai do exatas, um paizão de 38 alunos que nesse ano vão se formar e seguir cada um na sua própria trajetória. E o que eles me pediram Fabiano é para eu falar no vídeo se você não aceitaria ser o paraninfo da formatura deles?
Eu espero que você aceite o carinho desses alunos. Como a gente falou bastante cobra hoje, tem um vídeo em que a gente mostrou o que tem dentro do rabo de uma cascavel. É um vídeo bem bacana que a gente explica muito sobre a Cascavel e também tira essa dúvida.
Afinal de contas, como exatamente funciona o rabo de uma cascavel.