Unknown

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Ainda bem que nossos amigos estrangeiros provavelmente não estão entendendo né que a gente teve eles chegaram antes do tiroteio então foi tudo bem Eu sinceramente não tava esperando Tanta gente assim então espero que esteja todo mundo confortável mas eu a quase todo mundo aqui e conhecer o Antônio Ivo né que dá nome Esse lugar aqui né Acho que se o Ivo tivesse aqui ele estaria Radiante de ver se esse lugar movimentado assim provavelmente vai chegar mais gente assim se se as informações de segurança melhor vou dar essas instruções em português eu vou fazer apresentação em
inglês pra gente parecer um pouco mais chique né ao que um pouco para isso também para PR hospitalidade né mas vocês podem falar eu vou fazer a primeira apresentação depois vai ter uma ordem que eles vão apresentar na sequência e vocês podem falar diretamente com os pesquisadores tá em inglês e quem se sentir desconfortável pode fazer a pergunta numa fichinha que a gente tem aqui que a Paula tá controlando E aí a gente traduz e e passa a pergunta pro pro pro pessoal da mesa tá hoje eu tô só moderando então aquelas perguntas intimidantes não
vão ser para mim hoje né Vamos lá ok acho que a primeira pergunta quando vocês vieram aqui é por que vocês estudam resiliência Porque nós já temos um grande perspectiva um grande quadro de métodos para estudar por exemplo respostas à desastres e o que nós achamos no centro de forças estratégicas é [Música] que muitos eventos que vê da das mudanças climáticas crises humanitárias guerras continuam causar pressão no sistema de saúde crescimento da resistência de algumas doenças bom todos esses avanços eles colocam mais pressão no sistema de saúde Principalmente nos sistemas únicos universais de saúde então
situações recentes como as enchentes na área do Rio Grande do Sul os tiroteios que nós continuamos seguimos vivemos aqui eventos de diferentes naturezas alguns deles são diretamente relacionados a sistema saúde e outros de maneira indireta colocam pressão dá para os que geralmente afetam a população inteira de um país como o Brasil ou do Reino Unido a questão que nós sempre fazemos é como o nosso sistema de saúde pode cuidar dessa diversidade que existe nessas necessidades das populações como é que ele pode dar conta dessa complexidade demanda de uma população que está em crescimento como no
caso do Brasil Então o sistemas de saúde a resiliência dos sistemas de saúde é muito importante que nós contextualizamos conceitualizam de maneira correta quando falamos de resiliência não falamos só de resposta ao Desastre falamos de como nós podemos prepararmo-nos para a resposta a desastre porque há uma confusão sobre o uso da palavra sistemas de saúde e resiliência por conta dos momentos em que a exelência se revela como um aspecto importante de um aspecto de um sistema aspecto complexo do sistema de saúde ou de forças armadas porque resiliência geralmente é definada como a Organização das pessoas
para se adaptarem a uma diversidade e se recuperarem depois dessa diversid isso se torna muito importante para resiliência mas acreditamos que resiliência é mais importante que isso para que possamos desenvolver cada dia esse atributo que vai permitir a melhoria das capacidades transformativas e suas adaptações bom então a definição que nós colocamos no primeiro tópico do slide referia-se às crises isso é muito natural sobre as performances que são feitas durante a crise que está relacionada à emergências de sistemas de saúde nós tivemos por exemplo a pandemia do covid Recente Mas se nós considerarmos essa definição se
consideramos esse grupo como uma definição limitada de resiliência isso quer dizer que pode ser usado só durante a crise nós estaremos perdendo a oportunidade de conceitualizar uma maneira mais holística de poder antecipar monitorar e responder numa larga escala estresses problemas crônicos que nosso sistema de saúde Passa Eu Acho que todos aqui trabalham no setor da saúde e nós que trabalhamos sabemos que um hospital uma unidade primária de saúde nem sempre está numa situação que não é planejada sempre a situações que não são planejadas você tem que eh me ouvir de maneira você tem que responder
de maneira propriamente pela maneira que você pode responder de maneira mais rápida é desenvolver uma uma habilidade de prevenção assertiva que seja corrente durante todo o ciclo do sistema e o que eu quero fazer neste evento é construir a um quadro de resiliência um quadro conceitual desse contexto para que possa ser aplicado no nosso sistema permitindo mais práticas abrangentes de pesquisa para que para que possam trabalhar em habilidades de prevenção para que possam dar resposta aos eventos sejam eles severos ou não Esses são um dos estudos que coincidem com o nosso ponto de vista sobre
a resiliência o professor G eles estão aqui hoje s e e outros autores são oferecem estudos muito importantes trabalhando na natureza da Medicina na revista acadêmica deles e nos seus estudos eles dizem que é a pandemia do covid-19 permitiu lutar contra problemas que já existiam há muito tempo e superá-los temos também a professora que está aqui vocês podem perguntá-lo eles desenvolveram um estudo muito importante sublinhando as estratégias proativas de Insight como por exemplo a comunidade de trabalhadores da saúde para reduzir as vulnerabilidades jber eu não conheço esse autor ele explora as possibilidades de adaptação o
grupo aqui estuda um componente muito específico da desse quadro emergencial de respostas em áreas ambulatórias e fluviais da região Amazônica sobre qu importante é entender a função regular dos componentes para se tornar mais resiliente quando algo extraordinário ocorrer e ocorreu a pandemia do covid-19 ela afetou o mundo de maneira muito forte mas também temos estudos de Margaret crook que é uma pesquisadora muito importante neste tema de Harvard nós a convidamos ela para vir aqui ela respondeu e disse que não poderia mas ela estará presente nos próximos eventos provavelmente E ela diz especificamente sobre a importância
de manter funções Chaves da Saúde funcionando propriamente durante eventos extraordinários ou choques disruptivos Esse é o caso do Brasil eu costumo dizer que durante a época do pandemia do covid-19 o SUS mostrou habilidades muito resilientes Muitas pessoas morreram nós conseguimos mobilizar recursos para expandir a nossa capacidade de leitos e onde esteve o problema o problema maior por exemplo no rio nós suspendemos muitos de funções essenciais como por exemplo algumas alguns tipos de cirurgias para poder ajudar na parte do covid ao mesmo tempo nós também mostramos a nossas ao mesmo tempo que podemos mostrar nossas capacidades
e fortalezas Nós mamos também nossas fraquezas e isso vai ser mostrado no próximo slide nós defendemos que devemos adaptar de respondermos de maneira rápida mas também precisamos manter um certo nível das funções da de unidades de saúde funcionando [Música] corretamente a definição que nós temos para o nosso catálogo de nossa pesquisa tem a ver sobre a questão resiliência psicológica a resiliência das pessoas e um dos nossas conquistas ano passado foi incluir o termo resiliência do na área da saúde no vocabulário da M Então você v tem a ver com a capacidade de de adaptativa que
deve que os sistemas de saúde devem manter para desenvolver e manter para poder dar conta de uma demanda crescente causada efeitos extraordinários que afetam a saúde da população direta ou diretamente concomitantemente mantendo operações ininterruptas mantendo a segurança a qualidade e a disponibilidade de funções essenciais da área da saúde essa definição foi importante para nós tivermos para nós termos uma conceitualização mais ampla para poder impulsar as mudanças no sistema de saúde Esta é a própria ideia de work e este evento aqui nós esses centros de estudos fazem muitos avanços que nossos colegas aqui podem falar sobre
também primeiramente nós tentamos elaborar uma teoria Ampla centrada na complexidade de funções da saúde pública essencial nós utilizamos a organização Panamericana de saúde que fala sobre as funções saúde básicas nós começamos a fazer isso junto esse é um dos trabalhos teóricos mais importantes sobre resiliência que tem sido feito mas o que nós estamos fazendo aqui é entender um aspecto muito interessante que é a variabilidade ou seja estudar a função das funções da Saúde nos ajuda a entender os resultados destas funções como elas podem variar essa variabilidade neste momento o que nossos estudos mostra é que
H certos níveis de serviço essa variabilidade Pode mostrar riscos uma variabilidade extrema pode gerar muitos ricas isso é muito similar à teoria Econômica eu não vou falar muito sobre isso acho que vocês não vão gostar mas podemos elaborar sobre isso depois bom esse quadro esse quadro cores é uma ferramenta para analisar esse cenário baseado nos inputs e nos nas contribuições e nos resultados das funções de saúde e aí nós coletamos uma grande quantidade de dados utilizamos algoritmos de machine learning e os scores tem a ver com coeficiencia da resiliência cores nós gostamos do cores mas
não era mais algo coeficiente mas tornou-se como um quadro de análise e nós mapeamos alguns indicadores uma série de indicadores e coletamos muitos dados sobre esses indicadores nós calculamos utilizamos algoritmos de machine learning para poder entender como as funções essenciais de saúde pública funciona nós publicamos uma versão Inicial na da jornal da saúde pública Panamericana da opas e estamos também trabalhando agora em outro artigo agora sobre o futuro na semana passada grupo de antigos ministros da saúde do Brasil sugeriu que o SUS deva ter uma autoridade permanente para preparação para pandemias essa foi uma iniciativa
muito brilhante porque a maneira que nós que se pode colaborar com isso é a ideia de que a resiliência seja um princípio guia para as pandemias nós continuamos a utilizar nossos quadros para respostas a emergências mas a ideia de resiliência a teoria de resiliência ela pode oferecer modelos pode oferecer ferramentas para monitorar para antecipar ameaças de muito tempo e end Com as experiências e oferecer uma resposta consolidada Nós acreditamos que a cores que o cores é uma ferramenta essencial sobre sugestões de futuras leituras meu livro está em português todos aqui podem ler Paulo é o
outro autor que está aqui e estamos preparando que não é uma tradução desse livro mas nós estamos escrevendo novo livro emem inglês que vai estar pronto em fevereiro ou março eu vou me assegurar que vocês tenham um aqui temos alguns artigos que eu sugiro vocês lerem Eu vou mandar no slide final vai ter um código onde vocês podem achar os documentos alguns artigos dos nossos amigos també falando hoje nós temos a d Vitória e Vitória da Universidade de Toronto e s é da Universidade de Leeds tem D cony pesquisadora Clínica vem da un College London
eu espero ter pronunciado seu nome corretamente meu bom amigo Gustavo também ele é um pesquisador do Centro de Estudos estratégicos Mas agora ele está morando na cidade linda de Salvador que não tem tantos tiroteios não tem tiroteios na manhã obrigado a todos por vir e obrigado a todos nossos participantes renomados Obrigado hum obrigado obrigado por nos receber hoje obrigado por organizarem este workshop eu estou muito animada por estar aqui eu acho que Vitória também bom falo por mim mesma nós vamos dar uma visão Geral do nosso trabalho O trabalho que nós fazemos juntos que nossas
trajetrias indis o próximo slide por favor me desculpem pela pelo erro de formatação no final nós queremos colocar umas ideias onde nós até onde nós queremos chegar e algumas potencialidades para colaborações que podem ocorrer bom esta sou eu eu sou uma apresentadora em saúde Global em política em estudos interis e eu não sou exatamente uma pessoa da área da saúde pública eu sou uma cientista social mas eu trabalho na área da saúde através de uma perspectiva crítica A políticas internacionais de saúde eu vou falar mais sobre isso mas porque eu foco na área da saúde
eu oer de trabalhar no painel Independente de preparação para pandemia respostas a pandemias pela Organização Mundial da Saúde que foi Acho que organizado no final de 2020 e ali eu conheci [Música] Vitória e nós trabalhamos nas respostas de 28 países no primeiro ano da pandemia nós monitoramos a resposta dess 28 países vocês podem ver aqui os países os slides vão estar disponíveis e Através disso nós queríamos saber o que levou a melhores resultados ou piores resultados e como Isso muda o nosso entendimento do sistema de resiliência especificamente a resiliência do sistema de saúde nós construímos
em blocos aqui do sistema de saúde e aqui temos a parte vermelha a parte azul e nós dissemos que devia ser melhor a comunidade devia estar presente a colaboração entre os setores e essa ideia de uma saúde e Equidade na saúde é como nós alcançamos isso essa ideia geral e eu pessoalmente vi isso me parece inteiramente a político obrigado então se vocês forem para o próximo slide e nós desenvolvemos a partir disso situando como esse sistema está qual er a resiliência desse sistema com um contexto plural então com uma distinção entre contextos internos e externos
então est prentes legados imperiais patriar de gênero tudo entrou nisso as dinâmicas políticas no nível Global Nacional comunitário e todos os espaços entre essas esses níveis Isso importa essa essa esse é um quadro muito específico para pandemia Que Nós criamos aqui então você tem também a ideia das características dos vírus etc vocês sabem emergências preocupações e como essas doenças mudaram à medida que progredimos e também respostas nacionais a governança estratégica nível Nacional da saúde pública e as intervenções então de no nós temos as políticas de F ISS e é aqui que e a Vitória chegamos
porque estamos muito estávamos muito interessadas nos aspectos local global e como que a gente coloca isso o que realmente acontece quando a OMS e o banco Global World Bank coloca dinheiro e como ISO as e ao contrário essas pessoas que trabalham em hospital qual é o nível de agência deles nessa história você pode ir para o próximo slide por favor e isso foi onde minha pesquisa sobre resiliência aconteceu é sobre as políticas dessas conexões globais locais e eu vou colocar aqui duas ideias que vem das ciências políticas sobre resiliência e que são debates M diferentes
em relação ao que nós tivemos Mas apesar disso nos dão um contexto ou uma um background para entender o que acontece e um é a conexão entre resiliência e a saúde pública a resiliência é essa ideia de bem-estar igualdade um fortalecimento disso e as ci mostram que a resiliência está ligada à ideia de de segurança que se torna uma segurança nacional e a ideia de voltar ao normal que permitiu a narrativa ou o comportamento de não necessariamente de igualdade mas as desigualdades que são essas desigualdades entre países o outro link link historicamente entre o conceito
de resiliência e Eugenia e nós vimos isso historicamente né com esses soldados que foram diagnosticados com pdst trauma e síndrome traumática pós trauma né e os médicos disseram qualquer pessoa normal deveria voltar a A partir dessa experiência traumática mas então e essas pessoas teriam condições que já eram preexistentes e que eram anormais elas deveriam ser resilientes mas não são então coisas que não aconteceram né que permitiram que elas vissem vissem psicólogos E essas pessoas não conseguiram se tornar resiliente e nós vimos isso com a covid-19 eu coloquei ali uma frase de 2023 do Anthony f
em que ele disse que o os vulneráveis essa ideia do normal o normal é uma coisa muito fácil de pensar né mas tem pessoas que não tem um corpo normal e essas vão ficar é deslocadas e nas Ciências Sociais nós estamos tentar buscar esses conceitos e ver então o que o que essa ess essas esse quadro pode ser usado como ele pode ser usado quando o governo americano disse nós queremos criar uma sociedade resiliente o que isso significa em termos de políticas né então é isso onde eu estou você pode ir para favor então situando
o meu meu trabalho e o contexto maior né Por trás a minha pergunta principal é quem governa a saúde e como então como a resiliência é usada para governar essas questões de saúde eu vi olhei para o discurso sobre a resiliência dentro dos Pensamentos complexos e sistêmicos Só temos que olhar para o sistema de saúde ou para quais outros sistemas nós temos que olhar de forma holística Isso é muito difícil especialmente se você quer falar com aqueles que fazem as políticas como você conceitualiza isso como você Como você mede você realmente quer medir então falando
de conceitualização em um sistema complexo eu estudei metodologias mais né ver como um micróbio ver como essa resiliência se desenvolve e eu eu olhei para resistência antimicrobial para ir além da ideia de crises e emergências porque a gente teve essa pandemia que foi se alargando e meu trabalho também olhou para esses provedores mais e se eles estão integrados no sistema de saúde ou não né E também a preparação o sistema de preparação de resposta e aí eu acho que eu vou passar para a Vitória ela é muito difícil estar à altura dela mas eu vou
fazer o meu máximo muito obrigada por nos ter aqui é maravilhoso encontrar vocês e aprender de vocês eu estou muito feliz de estar aqui então meu nome é Vitória holdin eu sou uma pesquisadora científica na área de implementação em Sistemas de saúde eu gosto de explorar quem trabalha para quem e se funciona ou se não funciona E por quê eu estou na universidade de Toronto no instituto de políticas de saúde gerencia e e avaliação e também sou professora assistente e eu gostaria de colocar isso aqui apenas para situar me situar em termos do que eu
penso sobre resiliência Esse foi um dos uma das coisas mais que eu escrevi né resiliência nos sistemas de saúde uma construção com significado ou só uma frase de efeito né e eu também vi vários sistemas eu não vi um grande impacto que eram palavras que eram bonitas mas que não tinham muito Impacto e não sabia o que significavam e meus colegas e eu estávamos refletindo sobre o que essa resiliência do sistema de saúde o que isso significa quando todos começaram a falar quais são as funções da resiliência Por que deveríamos ser resilientes dissemos que o
sistema de saúde do século XX vai encarar desafios simult Então precisamos de um conceito de rência que seja suficientemente dinâmico para refletir a complexidade e as mudanças inerentes nesses sistemas porque muitas vezes esses sistemas de saúde vão ficar muito presos a uma definição e a resel por natureza tem que ter flexibilidade para acomodar o futuro para acomodar novas capacidades novas inovações e essa esse sistema de saúde que tem uma natureza viva que não é fixa que é complexa e que é viva então eu coloquei isso aqui só para mostrar eu acho que questionar a resiliência
é muito interessante eu vou continuar fazendo isso agora vou situar o meu trabalho em termos de refletir o que nós dissemos no início nós precisamos ser rientes para ver os estressores que estão acontecendo que estão em ato então is significa avaliar as intervenções durante o Canadá por exemplo nós nós ficamos muitas vezes no na capacidade Total Então temos essas rotinas que nós temos que acomodar e isso vai se tornar mais complexo tuberculose Por Exemplo foi um estressor de longo prazo as diabetes enfim todos eles criaram estresse o sistema público E também temos que ser resilientes
em relação aos futuros os problemas futuros não só que sabemos agora agora mas as novas pandemias que virão ou os novos estressores que virão surtos mas eventos também conflitos existem diferentes estressores que podem afetar o nosso sistema de saúde temos que ser flexíveis para entender como abordá-los E aí eu entro com uma ficiência de implementação então quando estamos tendo essas interva para desenvolver a rência O que significa Quais são os processos que nós oon o não funciona e por essa é uma quantidade de questões que guiaram o meu trabalho e eu desenvolvi também essa previsão
estratégica que er um espaço para imaginar o que não é imaginável o que o futuro pode trazer isso o meu trabalho qual é o futo do sistema de saúde espaços para construir o que queremos e pensar o impensável sobre o que um sistema de resiliência pode ser próximo então eu gostaria de falar um pouquinho sobre um pouco de trabalho que fizemos em termos de construir resiliência em estressores que estão em andamento então nós fizemos essa pesquisa na região autônoma do tibé na China essa área é muito Rural e remota e tem uma prevalência muito alta
de tuberculoses duas vezes mais do que o nível nacional e nós começamos a pensar sobre qual é a resiliência que tem nesse mindset dos hospita dos hospitais essas estruturas Como podemos quantificá-la o sistema se que está no coração da cidade mas a resiliência tem que estar aqui no Tibete está no na montanha no Everest e os sistemas de saúde aqui são muito remotos e nós no Brasil também temos né comunidades remotas e no tibé temos que tivemos muito problema em acompanhar os cuidados de tuberculose por exemplo e eles têm capacidade limitada para observar diretamente como
funcionam essas terapias então nós tínhamos esse problema com a tuberculose e tivemos essa intervenção para fortalecer o que nós chamamos de círculo dos cuidados conectando os parentes as famílias e os fornecedores de cuidados para Tuberculose porque tem uma componente social você precisa de muito suporte você precisa os antibióticos E você tem que ter certeza que tem acesso a essas medicações Então como essa intervenção construiu resiliência pelo diagrama que nós gostaríamos que tivéssemos os políticos ali como nós conseguimos construir essa resiliência com força de trabalho nós esperemos esperamos construir essa resiliência por meio do desenvolvimento de
uma força de trabalho de saúde com os médicos das das vilas e também tecnologias Integradas que são tecnologias de medicina então usamos um e monitor monitor eletrônico e o Echat que é tipo o WhatsApp da China né é um sistema na verdade é bem maior é muito interessante e nós usamos esses componentes múltiplos para tentar preencher essa lacuna e ver como nós poderíamos cuidar dos da tuberculose ali essa intervenção e era compo composta do Eitor E esses E apoiadores de tratamento na família né então você tinha famílias que as famílias estavam envolvidas e falavam isso
falava também das normas culturais daquele local né e tínhamos que trazer mais pessoas para esse sistema saúde e aumentar a conscientização sobre a tuberculose Porque as pessoas não tinham ideia elas achavam que era um resfriado e não era então esse monitor ali vocês você esse é um dos médicos das Vila das vilas no tebet E você tem essa caixa Azul ali que ele está olhando Aquilo é o e monitor e tem um tem um alarme ali dentro é uma intervenção legal é legal usar a tecnologia para ajudar as pessoas a se medicar mas mas a
medicação não sobre a caixa a gente não coloca a medicação ali é tudo que acontece ao entorno E então tentamos fazer aquilo um pouco mais abrangente próximo slide por favor agora a intervenção foi avaliada por meio de um teste randomizado nós nós temos os números vocês podem ver os números eu não sou médica suficiente para isso eu sou uma pesquisadora de está interessada em adapta Então para mim ação a resiliência está na adaptação à intervenções é muito interessante planejar fazer esse controle randomizado eu gosto dessa intervenção que nós fizemos mas eu estou interessada na adaptação
porque nós temos que implementar um ambi acadmico para ver isso em termos de escala e para os monitores nós percebemos que não eram utilizados consistentemente por alguns grupos por conta da questão de viagem o estigma né foram est estudantes que disseram eu não vou levar essa caixa azul pra escola e eu não vou receber e medicações paraa tuberculose se eu levar e tudo bem Eu não eu não ia querer também levar Especialmente quando eles vão para fora do quando vão pra escola e um deles também disse não eu essa caixa é demais para mim não
consigo Lar então nós tínhamos que criar uma espécie de intervenção customizada para esses alunos e para as pessoas que trabalhavam para trabalho então você você quando estivesse fora do do tib você podia mandar mensagens dizendo que você precisava das suas suas medicações a gente viu que P umas pessoas no Tibete Tinha alguns fones que eram melhores do que os meus Então esse essa parte interna não é não foi tão difícil mas tinha pessoas um pouco mais velhas e também os médicos não que não falavam a língua então a língua foi um problema ali isso foi
substituído por consultas em casa e ligações então nós adaptamos você não está fazendo a intervenção eh do forma como você imaginou mas ela ainda estava funcionando você estava fazendo a intervenção e a estrutura familiar lá significa que engaja muitos membros da família Então você nomeia uma pessoa para ser aquela principal com quem você vai se comunicar mas na verdade todo mundo queria queria participar todas as cunhadas todas as primas enfim todo mundo queria participar então é melhor ainda porque quanto mais pessoas tiverem mais consciência e informações sobre a tuberculose melhor então isso foram adaptações que
nós fizemos e era um lugar fascinante E então nós fizemos esse eh essa essa abordagem sobre resiliência também nos cantos mais remotos Então eu acho que o Brasil está nesse quadro de flexibilidade que nós podemos utilizar a gente fez no tbet próximo slide Então o que aprendemos Esse é o estudo se vocês quiserem ler sobre ele enfim e eu gostaria de eu não eu não estou tão afiada mas eu tenho outros meus colegas que estão aí e Nós aprendemos que essas intervenções são flexíveis e e uma abordagem aceitável para melhorar as experiências de resultados das
pessoas com tuberculose nesse local então isso aí era era um lugar longe do final do mundo então nós fizemos uma eh uma escala eh tivemos um aumento da escala para mostrar os impactos positivos do imonitor no e os resultados de tratamento de tuberculose né e uma coisa que me deixou muito feliz é que implementar essa intervenção é uma oportunidade para construir resiliência e os médicos agora tinham mais habilidades para irem nas comunidades eles tinham como identificar os sintomas e os sinais quando alguém vem e falar nossa eu tive essa tosse eu acho que é um
resfriado então agora Como nós temos essas esses trabalhadores da comunidade esses agentes a gente podem pensar não era isso aí talvez seja tuberculose Então vamos pensar que de repente a gente tem prevalência de tuberculose nessa região vamos ver se é isso isso tem você pode ser guiado né Então você começa a ver isso funcionar isso Começou a gente também usou na covid porque a gente tinha uns protocolos muito sérios e restritos então nós fomos também para lugares diferentes e tentamos ver como essa intervenção ela consegue apoiar os cuidados Mesmo durante uma situação de crise e
eu adoro esse exemplo da tuberculose como isso foi um exemplo isso foi muito familiar isso foi e uma coisa muito interessante de como deveria ser e é um lugar para construir essa resiliência onde ela precisa a ser construída por conta usando o sistema de saúde próximo slide então isso foi um controle e uma um teste randomizado também de controle muito interessante e agora um pouco diferente então eu tô muito interessada em construindo em construir resiliência Para o Futuro pensando nos choques do futuro com essa previsão estratégica para a resiliência no sistema do de saúde Então
essa previsão estratégica é uma estrutura é um modo estrutural sistemático de usar ideias para o futuro para antecipar e preparar melhor para o futuro né De acordo com a USD Então eu acho que aqui aqui vocês podem construir modelos muito bons estratégicos mas não para previsão você tem que pensar no impensável nada muito absurdo vamos imaginar como poderia ser muito ruim ou muito bom eu acho que os os sistemas de saúde pelo menos no Canadá nós ficamos muito parados nos desafios no que pode eh dar errado e nós não conseguimos ouvir as oportunidades as forças
e Como podemos imaginar um futuro melhor mas é claro que existe um modo de colocar esses desafios e olhar para as oportunidades Então você tem que pensar de forma crítica e sistemática eu realmente recomendo esse paper esse relatório que está aqui da OMS sobre imaginar o futuro eh com pandemias e epidemias Então essas são algumas perguntas que possam guiar e que podem nos ajudar eu não tenho muito mais a apresentação agora mas são questões que podem nos guiar Quando pensamos em resiliência nos próximos 5 a 10 anos quais são os riscos que os sistemas de
saúde para os quais oos sistema saúde deve estar preparado né mas se nós nos empurrarmos um pouco nos dermos um empurrãozinho na nossa imaginação e pensarmos quais são os riscos que estão além do normal o Como podemos ser criativos e pensar no que pode acontecer e à luz disso Como pode se parecer um sistema de saúde resiliente Como podemos imaginar algo grande algo melhor é um espaço divertido para se trabalhar né normalmente saúde pública não é um local muito divertido de se trabalhar mas assim fica então nós temos essas pesquisas essas questões grandes para explorar
nós temos essa coisa de escanear os horizontes nós podemos fazer algumas presunções né pensar fazer hipóteses sobre o que pode acontecer nos 51 anos nós conseguimos e quais seriam os instrumentos para testar essas hipóteses né Isso pode realmente acontecer ou vai ser muito diferente a gente chama isso de canto da possibilidade O que que está pode estar dentro desse Cantinho da possibilidade Então vamos usar vários cenários para utilizar o que é possível o que não é possível o que que é ficção cientí ficção científica ou não quais são essas histórias lindas que nós podemos criar
sobre futuro e eu tenho alguns futuros Nos quais Eu gostaria muito de viver e é como colocar junto perspectivas diferentes colocando pessoas mesa para imaginar esses riscos e oportunidades e nós fazemos exercícios de simulação outros tipos de exercícios sentar juntos ficar frustrados ficar confusos tentar achar uma saída para confusão e eu acho que para o sistema de saúde é eu acho que a gente consegue criar estratégias de cor desenvolvimento para mitigar os riscos e também estruturar um conjunto de ob o que nós podemos que temos agora para mitigar esses riscos futuros ou para caminhar na
direção de uma situação ideal e se isso acontece assim então vamos nessa direção mas é também sobre a realização e tudo que todos os relacionamentos que nós precisamos para construir esses futuros então indo além disso você quer que eu passe para alguém não então a eu est muito interess Ela mencionou essa questão do microbial então nós estamos estávamos muito interessados nessa coisa da funcionamento do sistema primário enfim quando falamos sobre resiliência para esse modelo onde no sistema público essas sistemas e capacidades e recursos estão do ponto mais local até o mais alto no sistema e
na política estamos interessando na resiliência no cotidiano indo para além da Saúde Humana utilizando esses procedimentos para poder utilizar para poder imaginar os futuros sof ela conhece muito o pensamento Global então entender essas interseções é muito importante e obviamente estou muito animada por colaborar e trazer as expertises essas diferentes abordagens eu acho que essa é a minha perspectiva Obrigado por me escutarem Muito obrigado só um aviso antes da con falar Eh ok quem quiser ouvir a tradução eh É só usar o QR Code eh que tá ali em cima da mesa do café e com
headphone você pode ouvir a as falas traduzidas tá bom é isso né Liane Bom dia a todos meu nome é cony eu sou uma médica de família em Londres também sou uma epidemiologista no Reino Unido eu sou uma pesquisadora no Colégio Imperial de Londres eu também sou uma profissional eu vou também levar nosso debate pro aspecto prático da resiliência e eu queria falar sobre como Nossa comunidade de saúde pode ser é inspirada pela ideia dos médicos estratégia dos médicos de família e como Vitória falou resiliência é a força de trabalho é a chave para poder
entendermos e eu acho que a resiliência no sentido Mais amplo mais geral realista é que precisa ter recursos no sistema flexibilidades para locar estes recursos e conectividades e Conexões nas interfaces de trabalho e uma coisa que eu escutei essa manhã que é crucial para resiliência tem a ver com a confiança Então você tem essa flexibilidade e esses conceitos podem correr de maneira livre no sistema eu estou aqui também falando em nome de harrisons que tá na chamada de zoom e eu vou fazer a minha apresentação e depois ele vai estar disponível para responder umas perguntas
próximo slide falando um pouco sobre Harris Harris é um consultor em saúde pública no Colégio Imperial de Londres também trabalhou no Brasil por 4 anos no começo dos anos 90e tem um time de saúde comunitária e ele viu que isso é uma infraestrutura que havia uma infraestrutura maravilhosa para os Comunidade dos Trabalhadores de saúde para poder criar confiança entre os lares lidar com prevenções com doenças crônicas questões sociais e também ser seus ouvidos e olhos no campo para poder saber de algo que que enfim possa ter passado de percebido pro médico e isso é algo
que nós precisamos muito precisamos muito no Reino Unido eu fiz muita pesquisa e eu vou apresentar no próximo slide mas como a Vitória falou também nós às vezes esquecemos do lado político das coisas e aí Estamos muito contentes de poder aprender com os outros países e perceber que Nós pensamos que os povos são diferentes que os sistemas de saúde são diferentes mas nós conseguimos ver que existem alguns atalhos e possibilidades de nós olharmos e aprendermos com os outros e também temos o que Marina e narina também Falavam sobre Esse aspecto e aqui temos sobre Nossa
necessidade de traduzir esse modelo para o contexto do Reino Unido ele escreveu alguns artigos em 2012 sobre a integração do público e da saúde pública aprendendo do jeito brasileiro da perspectiva brasileira isso tem mais de 10 anos esse estudo levou muito tempo para ser traduzido E também temos mais artigos recentes que [Música] existiram sobre o que as comunidades de saúde contribuíram para resiliência na época da covid E também temos mais pesquisa do Brasil que são muito sólidas e nos mostram que a comunidade da área da saúde dos Trabalhadores de saúde logrou alou a baixar derrames
nível de derrames ocorrência de derrames e também melhorar os resultados para alguns tipos de doenças e e aumentar a Equidade então há muita evidência mas isso tem a ver com que levar essas evidências para os políticos no Reino Unido para que eles possam conhecê-la E também temos o modelo de como por exemplo nós conseguimos mensurar os esforços de prevenção aos níveis domésticos de cada lar para aqueles que não estão familiares familiarizados com NHS eu não quero aqui forçar nenhuma visão e achar que tô explicando coisas óbvias mas é importante a gente perceber aqui as diferenças
o ngs ele é ou seja não há transações monetárias num hospital com um médico mas não é gratuito é pagado através do seguro de contribuições que são descontadas do seu salário E também temos isso é utilizado para hospitais e para comunidades de confiança não só para os médicos então doutores de família médic de família como eu são pequenos negócios mas tem um contrato principal com NHS um 100% do trabalho é feito através de contrato É por isso que pode se viver fora disso E também temos as municipalidades que oferecem esforços de saúde se você não
consegue lidar com as suas atividades diário por exemplo arrumar-se fazer coisas básicas porque você teve um derrame você se torna de de ser receber ajuda do do serviço social e também as autoridades também pagam por Serviços de Saúde sexual vigilância sanitária também relacionados à questões de abuso de substâncias drogas e álcool e também um apoio à pessoas que vê por exemplo pessoas que estão esperando filho os médicos vão e v tudo bem e depois eles têm essa esse monitoramento se há algum problema ou seja não é tão holístico como sua comunidade de Trabalhadores de saúde
mas estamos chegando lá em termos de consultas na casa e também também L damos com serviços comunitários E também temos outros setores que voluntariado e outros setores que acabam influenciando para poder ajudar a comunidade da saúde 80% do nossos setores voluntários noss nossos trabalhos não existiriam sem sem a ajuda dos voluntários eu tentei falar um pouco aqui que nós temos um sistema muito fragmentado as coisas não se comunicam entre si é muito ativo se você tem um problema Você tem que ver tem que ir no médico ninguém diz assim ah você vai ter que ir
lá ver é um aspecto muito transacional não H uma idade e quando essa necessidade existe é particularmente difícil de ter acesso com a pandemia por exemplo se alguém queria ter um contato com o drog com com o médico ele tinha que manifestar essa vontade e o médico ia retornar e aí o médico retornava e vocês chegavam para poder ver o exame e vocês podem ver que isso também afetava muito a população que não consegue lidar com ambientes online não tinham laptop não fal inglês muito bem não sabia de se comunicar de numa consulta de 10
minutos com o médico Aqui nós temos uma grande lista de espera em termos de recursos mas que também desperdiça muitos recursos porque é muito fragmentada então os políticos viam com como se pode seguir com uma essa proposta só que seria com através das vizinhanças Integradas então eles estão trazendo Esse aspecto essa ideia de bairro vizinhança é a combinação dos dois e eles estão trazendo os médicos de família os hospitais os setores da comunidade trazendo todos juntos para poder trabalhar de maneira mais [Música] conectada deixe-me falar aqui sobre o piloto projeto pil nós começamos esse projeto
piloto em 2021 em quatro comunidades com 400 lares e aqui vocês podem ver esses Church Gardens que é uma das áreas mais carentes do país e cada cor representa uma comunidade de Trabalhadores de saúde que vão trabalhar nesses prédios nesses edifícios vocês podem ver aqui na parte do fundo os lares onde eles são controlados e também eu acho que haris ele tem que falar sobre o que ele achou Quais são os princípios definidores dessa perspectiva dessa abordagem da Saúde Comunitária no Brasil e isso Dev estar presente para que seja um modelo real que siga de
fato o modelo brasileiro e vocês tem estei modelo modelo chui que é amplo hiperlocal todos conseguem ver quando é precisado e tudo está no escopo deve ser bastante amplo não é só focado à pessoas mais velhas a saúde algumas doenças em especial a gade hiperlocal as pessoas ou seja devem ser da comunidade elas são treinadas e e empregadas elas vivem em distâncias que são percorridas a pé e bom ISO que para mim isso é chave porque se por exemplo há uma enchente você tem pessoas ao redor que podem ajudar e também resiliência em termos de
força de [Música] trabalho tivemos muito problemas no nhc com pessoas que se mudavam trabalhos que eram curtos e nossa comunidade de saúde eles ficaram por TRS meses no lugar e eles passaram Ah isso é uma boa ideia isso tem a ver com investir na sua própria comunidade isso causa uma maior importância e deve ser Universal então nessa área geográfica todos podem são vistos uma vez por mês ou seja a pessoas na comunidade que não não TM os dados para como nós sabemos que nós gostamos muito dos dados vamos utilizá-lo com a inteligência artificial Muitas pessoas
não vão aos médicos de família e com esses dados nós podemos saber e com os dados nós podemos ter uma ideia [Música] disso E também temos a integração a emprego do setor voluntário ou temos muitas práticas pessoas do Parlamento que T acesso aos informes aos relatórios médicos Ou seja no Reino Unido você pode retirar informação dos boletins Micos e se o residente quer colocar algo eles podem fazer isso mas os residên os residentes eles têm a prioridade eles recebem bastante treinamento Eu acho que isso tem a ver com parte de fazer com que o sistema
seja resiliente e seguro eles têm uma supervisão comigo uma vez por semana para discutirmos casos clínicos eles também se apoiam uns aos outros nas equipes recebem treinamento das pessoas com quem eles trabalham juntos também perspectivas com os médicos de famílias com os os líderes de comunitários de distritos também temos o aspecto da saúde mental que é muito pedido nós não só treinamos mas também enviamos para a comunidade para que eles possam eles respondem eu preciso de maior treinamento para lidar com doméstica violência doméstica ou com questões de outros tipos de violência Ou seja é um
treinamento que é contínuo vocês podem ver aqui o apoio a movimentação o aleitamento materno também temos manhãs de cafés para os residentes entenderem o que os trabalhadores da Saúde da comunidade estão fazendo onde eles estão fazendo e dessa forma eles aprendem eles ensinam sobre o entendimento das práticas básicas de de saúde aqui temos um evidência do que nós publicamos que nós tivemos quatro Voluntários de emprego e metade dos nossos voluntários estão Empregados 60% dos 500 lares eles são visitados regularmente uma vez por ano 47% aumo aumento de aumento na probabilidade das vacinas 82% também de
aumento da probabilidade de e de exames sobre câncer e também um 7% de baixa né em consultas não marcadas com os médicos de família e nós vemos como eu como Eu mencionei esse 7% essa caixa Isso foi uma grande surpresa porque uma das razões que as pessoas não queriam este modelo é porque elas deo vamos ter uma enchente uma maré de necessidades vocês vão descobrir coisas que nós já estamos sobrecarregados isso não aconteceu pelo contrário porque a comunidade dos trabalhadores estão utilizando de uma maneira flexível inteligente e eles têm um time muito bom de médicos
de famílias que estão muito bem treinados e nós tivemos um estudante de Mestrado que olhou efetividade e custo das três intervenções e ele percebeu que isso aumentou Estamos fazendo um pesquisas para olhar custo e a efetividade e as consequências então agentes de família no programa E agora temos 29 agentes de saúde comunitários e eles ficam transitando Na Na Autoridade local e nós pomos duas práticas a 30 32 de quatro agentes a 29 agentes e de 500 residências a 2500 e no Reino Unido foram 25 diferentes localizações Então temos muitos agentes de saúde agora no Reino
Unido vocês podem ver aqui um um um mapa do Norte do Sul as áreas coloridas que vocês veem são o que vocês chamariam de microáreas ou as residências no 20 e 76% áreas são muito eh de baixa renda então nós tentamos dividir isso de uma forma muito Justa e romiz para poder cobrir 76 áreas eventualmente E então tivemos que fazer um teste medindo as intervenções as as visitas dos médicos de família comparando com os agentes que foram alocados nessas situações regiões próximo então eu gostaria de compartilhar com vocês isso aqui esse é um vídeo que
é de 2 minutos mas mostra que foi feito pelos agentes deudo saúde comunitários no norte etil ISO depis pod continuar a Nosa apresentação I'm mar marell ass hell my name What is a community Heal and worker you may Ask This is a prr Being rolled out in parts of the uke To The Great success In The Pilot Stage which was H by West City council originates from the brazilian Family heaty which began in 1994 and is now the primary care System for the brazilian NHS the program is now starting Within The Church area North of
west min community Health and wellbeing workers Visit households and provide proactive care for All members at the Residence with a Cradle to grave approach while providing support related to Health wellbeing as well as social needs the program is about connecting residents with Health and wellbeing related information or Services as well as building connections in the local area and building trust with the residents by using a hyperlocal approach The Church Street community Health and wellbeing workers also work on behalf of local GPS with professionals in Order to reach One goal better Health outcomes for our community
we are looking forward to working with the Church stre community and strengthening our community more and more paddington development trust will be hosting the program Within North Westminster In The Church stre area It is an exciting New Project with lots yet to come so keep an Eye out for your community Health and wellbeing worker te então nós mandamos isso para todos todos os residentes e se dá uma ideia de quem eles o o sucesso crucial West minister foi ter a comunidade todos os profissionais nós chamamos isso dectus e é aqui vocês podem ver ele todas
as pessoas da em West minister e um dos diretores clínicos está segurando bolo e você tem os agentes comunitários no meio também todo mundo que trabalha em West e isso vai também pros professores da escola que também estão participando e todos os que TM alguma de alguma forma participação na comunidade em que é muito diferente de Londres é é uma área cost de costa né também muito de baixa renda e eles fizeram a sua eles criaram sua própria iniciativa de agentes comunitários com 47 agentes comunitários e precisa bater pelo menos mais 11 vezes na porta
para alguém Abrir né mas na avaliação deles eles viram no primeiro ano 90% de melhora do bem-estar né as pessoas não querem falar de saúde quando os agentes batem na eles querem falar de trabalho residên casa crimes coisas queet e os Agentes comunit que falar sobre isso também primeiro saúde por isso que ter [Música] acho que esse modelo é elegante para aumentar resiliente porque resiliência porque quando você tem uma áa assim de baixa renda Você tem uma um conjunto de problemas mentais sociais de saúde porque nós temos serviços para tudo as pessoas às vezes estão
envolvido em 50 serviços um para saúde mental outro para residência e elas estão confusas e frustradas ninguém fala com ninguém e você tem uma uma pessoa que coordena isso é crucial para sucesso então nós investimos 1.8 milhões de libras por ano e vamos fazer isso pelos próximos cinco então a a a Associação Nacional de cuidados primários adotou esse modelo como forma de abordar o sistema primário de saúde e agora está no país inteiro você pode ver cor está ali noo é uma área muito Rural você trabalha numa trabalhando na área rural na áa Urbana multicultural
e não multicultural e é a conexão humana que importa e os sistemas que suportam isso que e vocês vem aqui 80 agentes de saúde que estão organizando suas atividades ali e eles querem fazer isso e continuar então nós temos muo atenção sobre isso BBC alguns blogos nós fizemos apresentações e conferências no na rádio da BBC no Brasil em Portugal também o Bispo de Londres falou sobre isso você tem um blog que fala sobre esse assunto nós emos aa dos que també Visit Nosa Compartilhamos com líderes nos sistemas de saúde com médicos de família enfermeiras Isso
é uma relatório muito influente sobre o futuro da NHS né no sistema público saúde inglês e quais são as as melhores práticas estudadas próximo slide por favor então o que vem adiante esperamos expandir para as as 20% áreas de mais baixa renda em cornal cornwell em até 2027 né e ter pelo menos 72 agentes em West minister nos próximos 5 anos nós estamos falando com políticos nós temos os políticos visitando teremos eles visitando as iniciativas no ano que vem e desenvolvemos também manuais de operação padrão para que as pessoas possam dar continuidade ao trabalho também
os agentes estão desenvolvendo o próprio livro deles de manual né o próprio manual deles vocês tem também um índice de bem-estar Unificado nós temos uma comunidade de prática com com a comunidade de prática de saúde básica Então nós pegamos essa lição do Brasil e Temos que devolver também o que aprendemos e o que experienciamos não então queremos avaliar como isso vai continuar próximo e eu vamos colocar vocês agora no Spotlight né na luz nós fizemos uma pesquisa em inovação no Reino Unido para pensar sobre como nós podemos trabalhar melhor juntos e uma das coisas que
estamos planejando fazer é criar uma e fazer uma funding aumentar a resiliência para isso é que você tem Agent de saúde em quase todos os lugares eu acho que 95% das dos Municípios no Brasil tem esses agentes de saúde né É muito difícil estudar Isso porque você não vê uma uma associação entre né algumas situações como fumo e você não tem uma comparação mas nós temos e eu acho que seria muito interessante fazer uma uma pesquisa de resiliência comparando esses agentes de saúde com áreas que não t esses agentes de saúde e também gostaríamos de
colaborar No método de análise funcional de ressonância Como eu disse antes podem termos termos ter mesas de trabalho no Reino Unido e vocês não podem deixar os políticos nós não podemos deixar os políticos fora disso temos que traduzir o nosso aprendizado a nossa aprendizagem os aspectos de como aprendemos juntos e também colocar colocar esse modelo que é utilizado no Brasil eh na luz né a luz para que todos possam ver né sobre os Olof também gostaríamos de construir capacidade com também a estudantes de doutorado participando do processo e esse é o meu último slide próximo
algumas das perguntas que nós fizemos durante a pesquisa então entendimento do trabalho dos agentes e no que acontece de fato em relação ao que nós imaginamos nós não atuamos no nível Mas confiamos no que eles fazem n e tem muita variabilidade no sistema Então como você lida com essa variabilidade e minimiza os riscos isso é muito interessante para nós como esses agentes podem contribuir para coisa imunitária como eles podem mitigar os choques do sistema as crises as mudanças nas lideranças as crises climáticas as as pandemias futuras entender também como que nós F podemos alavancar isso
usar e avaliar esses ativos comunitários e comparar E contrastar essas regiões urbanas rurais eu estou muito interessada em continuar com isso muito obrigada bom só só refor quem quiser assistir pelo YouTube as falas com a tradução simultânea Avis a gente coletando no chat as perguntas né para depois da fala do Gustavo matá Gustavo contigo obrigado bom dia bom dia a todas e a todos in english eu vou falar inglês sem problemas apesar de estarmos no Brasil então perdão Porque existe uma microfonia aqui agora está melhor Ok primeiramente muito obrigada Paulo e Paula é uma piada
no Brasil né interna que a gente faz então Paulo eu estou tão feliz que você é Fluminense você torce né Nós estamos em equilíbrio então né Nós somos resilientes né como Botafogo também Parabéns Botafogo é sobre futebol então é uma piada brasileira porque ontem a gente teve um dia muito agitado no futebol então eu gostaria de compartilhar eu t Esse testemunho muito emocional que me toca porque nós tivemos tiroteios esse ano nessa área então foi muito triste porque esse é um resultado da nossa estrutura social e da nossa violência de estado e eu acho que
isso é importante ser comentado porque temos hóspedes de fora né Isso é parte na nossa vida da nossa luta diária então apenas comentando porque muitas agentes comunitários estão nessa área estão tendo tendo problemas com ess enfim a pobreza está em lugares eu estou na Bahia agora e mais da metade está abaixo da linha da pobreza então é muita diferença porque nós estamos país muito desigual e eu acho que o desafio aqui é é diferente né vamos dizer assim Então primeiramente eu gostaria de reapresentar eu sou Gustavo mata eu sou um psicologista psicólogo social eu sou
uma pessoa coletiva se você mora no Brasil você pode ser uma pessoa um agente coletivo e eu vou falar sobre isso eu estou coordenando agora o centro interdisciplinar sobre emergências de saúde com o Sérgio Rego que está aqui eu estou feliz que a nossa equipe esteja aqui e Paiva que também é parte do nosso centro então por favor se vocês gostariam de complementar o que estamos falando hoje fiquem à vontade não tem uma apresentação mas eu gostaria de ter uma conversa sobre essa esse tema porque isso é muito importante para nós e eu posso entender
que é uma fala muito informal e nós vamos poder dialogar em termos de saúde coletiva é importante dizer porque eu sou um cientista social mais do que tudo mas na saúde coletiva historicamente movimentos epistemológico social durante a ditadura no Brasil e nós desde a ditadura nós lutamos para garantir durante os anos 70 e 80 esse acesso à saúde e a impotência da estrutura da entendimento de como isso é básico é importante nos estudos de ciência social nós somos três áreas m disar mas temos muitos desafios sobre isso porque vocês sabem sobre a produtividade da ciência
nós nós dialogamos muito entre essas entre essas três áreas né as Ciências Sociais a área de políticas também então nós estamos muito orgulhosos da Saúde social e eu acho que esse trabalho que o J está fazendo os colegas é muito básico e essencial essa crítica perspectiva crítica da saúde pública e da Saúde Global então só para entender como nós também entendemos as emergências de saúde do ponto de vista global e o ponto o segundo ponto que eu gostaria de eh enfatizar aqui é que quando nós estamos pensando em epidemia e resposta preparação às epidemias o
que nós vemos na arena global é uma estrutura muito mágica como o seu diagrama lá que você estava criticando e eu concordo completamente que é difícil desenhar uma nova estrutura como você reimagina isso primeiramente o que é a condição normal que nós gostaria a qual gostaríamos de voltar depois de um desastre nós não queremos voltar ao que aconteceu no Brasil por exemplo antes da epidemia da quando as crianças com problemas estavam invisíveis e estavam ali o que é normal exatamente esse conceito então no ciclo Total Global alguns conceitos de resiliência estão são parecidos com isso
então como os materiais são resistentes e voltam ao estado Inicial Então primeiramente o o Estado Inicial Não é bom Então apesar da nossa nosso sistema de saúde nós estamos muito orgulhosos dele e nós continuamos a defender o SUS o sistema público e nós criticamos também porque é importante melhorá-lo então essa coisa toda sobre preparo ficou sem e para ter um diagnóstico muito bom no mundo então ter um patógeno epidemiológico uma vigilância nesse sentido e compartilhamento dos dados sobre os patógenos essa é uma questão muito grande porque envolve interesses econômicos muito grandes e também interesses geopolíticos
e por isso que o acordo da pandemia foi ele caiu né no último Maio nesse ano e a OMS insistiu em continuar eu espero que isso continue porque isso é muito importante como nós podemos gerir esses tipos de desigualdades é por isso que nós estamos defendendo um tipo de perspectiva de Colonial ou uma perspectiva anticolonial na preparação para pandemias eu acho que isso é primordial porque o que nós vemos enquanto população resiliente se voltarmos ao surto a epidemia da zica é as famílias que TM a resiliência não os sistemas Porque elas estão lutando todos os
dias para terem seus direitos e eles são completamente invisíveis para o estado hoje nós temos tipo hoje nós temos uma possibilidade de defender esses esses essas pessoas eles tê garantia mas não é só para eles nós podemos ficar pensar nas crianças com deficiência e suas deficiências múltiplas que existem neste país isso é importante quando Nós pensamos sobre a resiliência Porque isto é um tipo de relação de poder numa perspectiva muito desequilibrada sobre nós como podemos gerir neste tipo de país ou os outros países no sul global e também quando nós estamos pensando sobre emergências na
saúde para desastres quando a pandemia acabou no final todas as pessoas são afetadas por isso por conta dos impactos sociais econômicos essas pessoas se tornaram invisíveis fal sobre covid quantas famílias foram completamente abandonadas porque as pessoas morreram durante a covid sei que essa é uma perspectiva teórica não é uma perspectiva tão empírica mas que precisamos avaliar juntos no entanto eu reforço nós precisamos F sobre deção Global quo como a resiliência no sul Global pode se situar nesse espaço de aut proteção numa perspectiva geopolítica isso é muito muito difícil nós tivemos a vacina astraz numa transferência
tecnológica durante um ano ano e meio E se nós tivermos temos algumas vacinas que pudesse ter donado doado para outro país e isso era uma proibição No acordo que nós tínhamos Ou seja é muito injusto Como isso acontece em termos de dimensão política dimensão econômica e outro tópico que eu gostaria de compartilhar com vocês tem a ver sobre financiamento de fundo financiamento dos Fundos durante emergências de saúde por exemplo quando quando o zica tem a a rede né contra a zica que envolveu muitas pessoas muitos pesquisadores nós recebemos mais financiamento exterior do que financiamento Nacional
durante a emergência de saúde pública e nós utilizamos este financiamento estes Fundos não só para a pesquisa mas também para assistir pessoas para contratar profissionais para poder dar assistência às crianças às famílias para dar uma proteção social a eles transporte muitos deles dessas pessoas afetadas pela zic são pessoas pretas não só sobre pobreza que estamos falando estamos falando de raça e gênero também como nós lidamos com toda essa desigualdade eu acho que Sofia já falou sobre isso um pouco quando nós estamos numa emergência médica nós não devemos competir com o financiamento de pesquisa do assistências
de pessoas porque quando a emergência de pública de saúde pública acontece o financiamento vai acabar também vai esgotar isso aconteceu durante a zica isso aconteceu durante o covid também com ebola foi a mesma coisa e quem está governando e decidindo sobre saúde pública sobre saúde que que pensam os atores porque o financiamento é como se fosse o mercado de financiamento esse movimento ao redor do mundo porque há muitos interesses nós somos partes de um importante consórcio da União Europeia eu estava coordenando um trabalho de serviço social tivemos um sobre desenvolvimento e proteção de produção de
vacinas nós tivemos aspectos aqui também S essa grande empresa francesa presente no Consórcio como os dados com a no mesmo consórcio provavelmente deveremos que pagar para ter aqueles diagnósticos no entanto não há interesse da Sami de continuar a pesquisa porque a grande tecnologia em termos de mercado não está interessada porque a zica não teve o impacto que eles esperavam que ia ter naquele momento abandonaram completamente e falaram podem ficar com dinheiro não ligo mais para isso E aí nós podemos conseguimos continuar o consórcio isso que eu tô falando é vida real é vida real não
é uma questão Econômica é uma questão também política para que pensemos sobre quando estamos falando pensando sobre os sistemas nós atualmente não temos centros adequados para dar assistência às crianças afet pela zica E agora temos estamos tendo o orop que é um outro vírus que é outro é outro vírus que resulta que que causa algumas anormalidades em recém-nascidos e novamente Qual é a conexão entre a emergência de saúde controle de vetoriais e sistema de saúde vocês estavam falando sobre o TB sobre est estar aqui estar aqui tem a ver com pobreza com questões sanitárias mas
também sobre violência por exemplo nós tivemos hoje alguns aparelhos eletrônicos médicos que é impossível de ter nessa área violenta que nós vivemos tivemos que repensar para outra coisa então para controlar as arboviroses para controlar os mosquitos mas num território como esse em que nós estamos nós precisamos ter políticas intersetoriais sobre sanitarismo sobre cuidado do território sobre boas condições de vida condições de transporte dentre muitas outras coisas isso é essa relação entre o sistema de saúde e também a saúde emergências de saúde pública e a resiliência para mim Neste contexto é uma forma de de um
intermediário epistemológico sobre como nós podemos conectar e eu aprendo muito com os com Liv Obrigado este livro é muito importante porque vocês estão contra a essa ideia de que não é adequado voltar a uma vida normal sobre como nós podemos incorporar as experiências e as lições aprendidas e é por isso que eu gostaria de perguntar todos vocês todas vocês sobre como nós podemos conceitualizar a resiliência de uma maneira prática numa perspectiva decolonial porque pensar sobre o SUS o SUS é resiliente nos últimos 30 anos de Sus mais disso mais de 35 anos de Sus oficial
Nós aprendemos bastante mas novamente em termos de de trabalhar com o sistema de saúde é importante ter bons resultados mas nós não estamos trabalhando no território nós geralmente costumamos pensar território como pensa o geógrafo Milton Santos território é um lugar dinâmico com perspectivas sociais humanitárias questões de poder mos atravessamentos presentes e agora nós estamos monitorando controlando e prescrevendo questões relacionadas à doença estamos prescrevendo doenças é triste mas é a verdade e os sistemas de saúde estão muito impactados sobrecarregados sobre a quantidade de trabalho e também a violência nos territórios em que esses sistemas trabalham então
eles são resilientes e por um salário que não é muito bom e isso não é justo Eu repito bom novamente eu gostaria de falar um pouco sobre isso e a minha última pergunta tem a ver sobre como as políticas globais quando falamos do Banco Mundial ou de outras grandes instituições Há muitos interesses que mantém a estrutura geopolítica por exemplo nós tivemos programas de transferências bancárias no Brasil sidia é o centro de dados integrados e conhecimento de saúde sindacta é um um grande centro de dados em Bahia Salvador Tem um colega nosso que desenvolveu um estudo
sobre as transferências sobre esse programa de transferência em termos de obesidade entre as crianças Porque estávamos transferindo transações bancárias diretas e o que que eles estavam comprando para comer comprava-se produtos comida Ultra processada é algo porque há muitas indicações óbvias sobre o diminuição da mortalidade mortalidade de de renda mortalidade infantil e de mãe por conta da transferência de renda mas também temos o caso da obesidade de entre as crianças como nós podemos lidar com isso no território porque é mais barato comprar comida Ultra processada [Música] e para mim Isso foi um grande problema sobre como
nós podemos lidar com as repercussões globais nas políticas nessa Arena Global eu não gosto de falar da Saúde como um campo para mim é mais uma arena uma arena de luta de combate a elementos Aliados Essa é a maneira de pensar a Arena hegemônica da Saúde global que nos Impacta até mesmo na Europa então tem a ver sobre participação social como nós podemos melhorar a participação social não é o engajamento da comunidade para adaptar o conhecimento é sobre como nós podemos envolver a comunidade para construir políticas que possam construir um sistema resiliente de uma maneira
mais essão alumas ideias que eu gostaria de compartilhar com vocês muito muito [Música] obrigado perun [Música] as pessoas ficam um pouco tímidas quando falam em inglês você podem fazer pergunta em português e a gente traduz bom eu queria responder uma pergunta uma vez que AL explicou sobre como nós podemos deparar a necessidade de ser resiliente e de ser resignado porque nós temos que superar especialmente em áreas vulneráveis nós temos que superar Muitas dificuldades então ser resiliente não pode significar a mesma coisa que ser uma pessoa resignada eu acho que vou perguntar primeiro aos cientistas sociais
bom temos alguns cientistas sociais que GO perguntar quem gostaria de perguntar bom eu sou uma cientista social bom eu posso mudar também o meu título se qu eu quiser bom como nós podemos superar a resignação e mover em direção à resiliência é isso caramba isso me faz pensar um pouco bastante na verdade sobre a mudança climática e as pessoas dizendo que isso é uma grande questão eu me sinto sobrecarregado com isso isso não ajuda ninguém nem a pessoa que sente isso mas também as pessoas que tentam lhe responder essa questão é uma coisa que me
pega muito e eu acredito firmemente no Poder da Ajuda mútua da descentralização para comunidades e aqui eu uso comunidade com um sentido bem amplo pode ser família pode ser um grupo de amigos também que tem necessidades básicas e oportunidades então eu acredito neste tipo de estrutura e de reestruturação ou seja uma mudança em direção a essa estrutura e eu também absolutamente não acho que nós devamos colocar a responsabilidade nos indivíduos E isso acontece muito no discurso sobre a resiliência e por exemplo as pessoas que defendem aquelas defesa dos direitos das pessoas com deficiência eles fazem
um trabalho muito bom de sair dessa rota de se distanciar dessa perspectiva e mudar para essa ideia de ajudar solidariedade e eu acho que é importante também levar em consideração olhar o discurso da prática tem a ver com resiliência mudança climática o uso da água ou então andar pro trabalho ao invés de pegar um carro Talvez isso não seja possível e isso é um longo caminho para dizer posso passar o microfone agora Ok bom eu não sou uma cientista social mas se você me perdoar eu posso fingir que eu sou um pouquinho é eu fiquei
inspirada e eu concordo com o que a falou e eu pessoalmente quando eu reflito sobre a resiliência nós temos que ficar confortáveis com a ideia de tirar resiliência como verbo ter a resiliência como verbo e não como uma meta aspiracional nós temos que abraçar o inerente dinamismo que toda bagunça e luta que está presente nesse conceito de resiliência eu acho que às vezes nós temos que nos preparar para poder ter essa perspectiva ou seja responderia assim para o estudante que fez essa pergunta e também tem a ver com colocar na nação no verbo da ação
que é um processo contínuo nós discutimos sobre o aspecto Inter Imaginário isso ressoou bastante em mim não é algo tangível em muitas vezes nós temos tentamos contar isso como algo tango nós temos que pensar como alguém que faz avaliação de processos eu adoro processos e para mim olhar a resiliência através da lente do processo através de ações de suas complicações das diferentes partes do diferentes interesses envolvidos que não necessariamente tem que alinhar mas a combinação do todo pode seguir em direção à resiliência nós podemos encontrar a resiliência nesses aspectos e todo o trabalho que estão
sendo feitos quando você fala dos 30 anos do SUS eu acho que na saúde pública em geral nós não reconhecemos nossas conquistas da maneira que está alinhada à nossas metas a resiliência está aqui eu acho que a resignação pode seguir é Ok sentirse não desmotivada a sof mencionou isso que é muita questão envolvida nós estamos lidando com essas estruturas Isso é uma algo muito grande há uma orientação prática há uma perspectiva que pode colocar Nisso porque no final do dia o tempo segue e a gente pode perdeu o o bonde esta fazendo essa pergunta eu
pensei algumas pessoas que moram em e qu tem essa Conexão direta com os agentes de saúde e eles diz eu eu não acredito que esse serviço existe eu sofri por tanto tempo que eu e a minha família Eu acho que isso é eu gosto de de trabalhar com esses agentes porque eles te dão uma ideia de realmente o que acontece na vida das pessoas tem muita energia de adaptação que as pessoas tem que ter para sobreviver e é invisível pra gente honestamente então uma das eu esqueci o nome dessa pessoa ao que disse ser pobre
é como ter o seu iPhone no 6% de bateria todo o tempo eu acho que é uma analogia muito boa porque é constante energia que tem que ser gasta em sobreviver e e aumentar a resiliência para mim é muito sobre ativação da comunidade você estava falando disso né porque seesse ag gente comunitários Eles te dão uma ideia do que está acontecendo na na comunidade coisas que nós não conhecemos e eu não sei o que problema para um é pro outro e o Brasil nessas comunidades muito pobres que existem que eles chegam nessas áreas eles fazem
os agentes fazem conexões né com as mães com as pessoas e aí as pessoas TM as casas destruídas enfim E essas pessoas que não raiz que estão Tent enfim eu acho que parte da do trabalho desses agentes é muito interessante que é interessante para mim é que eles estão nos dando essas informações e são cientistas comunitários eu acho que a focuz que é um Instituto de Pesquisa nacional é o aaper não sei direito mas também o fato de que que eles empoderam tantas residências enquanto eles se auto empoderam então pela primeira vez esse setor Voluntário
da comunidade tem um lugar de Fala nessa discussão e você são é o mesmo que acontece com o sistema britânico o NTS tem muito dinheiro e eles têm esse diálogo com o governo Então você muda a escala o esquema de poder e você tem esse poder que vem de baio só uma observação eu estava numa mesa redonda com amigos do movimento negro da Bahia que eles são muito fortes poderosos nós estávamos discando discutindo descolonização interseccionalidade e eles estavam explicando que esse conceito que eles estão preocupados com esse conceito porque é algo abstrato você pode abstrair
essas lutas específicas E essas marcas sociais de diferença então é por isso que é importante para eles é importante falar de racismo eles não queram não querem outras pessoas substitutas falando eles não querem sair e ir para uma interseccionalidade porque para eles é importante reconhecer que nesse país tem um um histórico e um atual racismo visível ou invisível muito forte então muitas vezes resiliência eu acho que tem que você tem que ter cuidado sobre Como gerenciar e como enfatizar as essas desigualdades essas esses problemas estruturais eu acho que é muito importante isso ok Obrigada nós
temos algumas perguntas aqui NS do [Música] rosá eu eu vou falar em português para ser mais preciso Ok primeiro cumprimentar o Jat obbá e cumprimentar a mesa por essa belíssima iniciativa e também os colegas do ce por esse encontro e eu queria fazer uma pergunta sobre eh o uso do Conselho de resiliência como eh na Perspectiva da conservação porque eu achei muito interessante a fala da Ana e Sofie quando mencionou o o Eugenia né a perspectiva eugênica sobre dos sistemas eu queria saber se a resiliência pode ser pensada como um um fator de conservação veto
à mudança eu queria que o senhor explicasse um pouco sobre isso porque eh no no dia a dia eh a visão da resiliência é impregnada de de uma positividade que dimensão negativa pode ter resiliência em contextos que precisam ser radicalmente reformados ou mudados n especialmente por exemplo eh no Brasil aí eu queria falar sobre o Gustavo se a gente não não poderia repensar o paradigma do SUS quer dizer se ele não tá vencido tá se se se nós não falamos de uma forma extremamente o Politicamente correto em excesso tá estamos sempre ao lado das boas
causas e vamos pensar um pouco eh temos repensar esse paradigma eu fiz uma pergunta à mesa e o especificamente provocando o Gustavo para dialogar com o pessoal da Bahia digamos assim tá obrigado você pode resumir a pergunta por favor OK Nilson traduzindo corretamente a pergunta que você fez mais direcionada a s tá É sobre o significado positivo da resiliência na na dimensão conservativa versus transformativa em alguns contextos como o Brasil e nossos contextos que precisam ser transformados e relacionada a Eugenia estava falando sobre os links entre a ideia de ex conceitos de Eugenia e de
redução da resiliência eu estava me referindo especificamente as políticas que motivam a prática que embasam a prática políticas de religiencia ou Eugênia que possibilitam a prática e como isso se liga a mudança e a transformação de novo eu acho que alguns usos dessa dessas ideias são muito intencionais às vezes eu acho que essa é a coisa importante quando falamos de políticas e polí a também que muitas pessoas usam muitos tipos de muitas formas diferentes para advogar por exemplo para advogar em favor de problemas com deficiências de pessoas com deficiências que colocaram tanta energia para mudar
essa ideia de resiliência e não dar um nov roupagem apontar para positividade como solidariedade como algo um conceito que é que se afasta do indivíduo normal versus anormal que temos que tirar da sociedade por acaso é responde a tua pergunta isso você acha que algun tradicionais como o bem-estar social e estão obsoletos ou inalcançáveis então isso é uma pergunta muito interessante não é a minha pergunta mas eu enho eu ensino história Global história do mundo e eu pego eu falo muito de sociologista de se afastar desse entendimento eurocentral e diz que o modo como temos
que entender o mundo é por meio dos processos globais nós não podemos entender o surgimento da Europa e achar que a industrialização aconteceu na Europa porque não isso isso aconteceu por causa da do genocídio da propria que aconteceu em outros lugares do mundo e conceitos políticos como democracia que ou o estado nação e o estado de bem-estar que estão muito Associados com modernidade política e evolução eles isso foi racismo herdado e a ideia de igualdade que veio disso foi muito mais trazido por conta de uma de uma revolução racista quando a cor da pele se
tornou um fator importante quando o cidadão sistema para olhar o cidadão estava baseado no gênero na branquitude e na e na propriedade então se nós traçarmos essas raízes nós temos que perguntar que questionar esses essas ideias de estado estado de bem-estar e como ele está sendo distribuído como a riqueza que nós acumulamos historicamente está sendo distribuí sim não é uma coisa muito prática talvez quando nós tentamos implementar esses sistemas numa forma direta mas eu acho que se estivermos abertos para considerar alternativas e histórias multiplicidades de histórias e experiências isso pode levar a mudança e a
transformação Obrigada tivemos uma pergunta aqui online para con do professor do professor Brando Rod rodri da Universidade Federal da Amazônia eu acho que ele não sabe que você vai estar lá também então eu vou tentar traduzir né como lidar [Música] com territórios muito distantes como na Amazônia por exemplo pode ser de alguma forma uma experiência de aprendizado para regiões desenvolvidas no mundo como a experiência que você tem no Reino Unido regiões são de alguma forma similares ou você acha que pode de fato se aproveitar da dessas experiências de territórios longinos e vulneráveis como no Brasil
como na Amazônia por exemplo então muito obrigada eu acho que a pergunta essas regiões da amazia podem oferecer aprendizados paraas como país como o Reino Unido ou vice-versa é isso sim então acho que nós aprendemos como vocês fazem as coisas né Qual é a essência da do trabalho doos agentes comunitários e como isso ajuda as pessoas e Eu acho que o que é realmente interessante é que quando nós começamos com o projeto piloto desses agentes no Reino Unido nós tínhamos uma o Nós levamos os agentes brasileiros para falar do trabalho deles e os novos recrutas
estavam falando Nossa isso é tão diferente eu não sei se vai funcionar mas um ano depois nós tivemos uma outra conferência em que esses agentes brasileiros estavam falando seu trabalho e os nossos agentes estavam falando do trabalho deles e a gente disse nossa é a mesma coisa então eu acho que nós podemos falar muito sobre as diferenças ou eh similitudes e como diferente como similar é mas de verdade quando chegamos ao sumo da coisa nós temos mais coisas parecidas do que diferentes e eu acho que uma das coisas que foram faladas antes sobre com essa
coisa transformadora conservadora eu eu sempre vol volto essa questão da confiança na intenção de fazer as coisas sim eu acho que Nós aprendemos muito e esperamos aprender mais eu acho que estamos vendo no no Reino Unido é muito interessante o cornwall não tem muitos imigrantes Nós temos muitos imigrantes no Reino Unido eu acho que em Londres é Um dos lugares mais multi culturais do mundo e apesar disso nos problemas corriqueiros da vida são os mesmos então é a mesma coisa em con eu temos estudantes de uma estudante de doutorado essa que trabalha com a fidelidade
do modelo do Reino Unido em relação ao brasileiro e as adaptações necessárias eu acho que é um esforço intelectual coletivo para entender qual é o principal e como isso ainda pode funcionar né e não é tão diferente porque é sobre o fato de que as coisas mudam você implementa alguma coisa e continua a mesma ou e você adapta quando precisa ou quando não é mais Aquele modelo resiliente enfim estou recebendo perguntas dos meus colegas eu não vou fazer eles que vão fazer porque eles querem que eu e o sejamos os únicos a pagar mico falando
inglês então vocês vão ter que pagar mico também uma outra pergunta Online Vitória e Gustavo a causa principal da morte de mães da mortalidade Maternal no Brasil e no mundo são coisas evitáveis [Música] como ou causas externas violência também e observando que a mortalidade Maternal no Canadá no Reino Unido em outras regiões são bem mais baixas do que no Brasil as taxas Nós acreditamos que a causa principal não devesse ser não devam ser as causas evitáveis né E nessa perspectiva como refletir resiliência e o que o que preocupa em relação a essas causas de mortalidade
Maternal Ela diz que no Canadá e no Reino Unido as causas deveriam ser as mesmas ou não é similar ou não eu não sei se eu poderia responder porque eu não sei nada sobre o assunto no Canadá se eu tiver que ser honesta de repente eu posso passar para você e você pode fazer alguma reflexão você sabe dos indicadores eu acho que você sabe é Quer comentar comenta em português e a gente ela não não é uma área da experti dela para saber responder sobre né esses indicadores ok i não h eu observo nos últimos
estudos que apontam paraa razão de mortalidade materna em países como Reino Unido Canadá e alguns outros são taxas Eh vamos dizer a este indicador é muito baixo e sabe-se mundialmente que engem grande ou totalmente se dão por causas evitáveis o que nos faz pensar que eh haveriam estratégias ou deveriam haver estratégicas estratégias que contornem uma realidade já que eu teria como evitar em nosso grupo de pesquisa do laboratório de resiliência em SA temos discutido este assunto como relacionar um tema que cujas causas São evitáveis com a discussão sobre resiliência em saúde eu confesso que temos
algumas dificuldades em dialogar com a resiliência e a grande probabilidade de taxas ocasionadas por H mecanismos que poderiam evitar aquela morte eu sei que não são especialistas em neste tema por isso eu a minha meu questionamento é numa camada mais alta ã tratando de causas evitáveis para um evento em saúde e quando ISO não ocorre como pensar e refletir a resiliência neste sentido obrigado eu acho que eu aprendi a resposta não não foi culpa sua fi sabendo o escopo da minha eu não faço muitas pesquisas que envolvem a saúde da mãe e das crianças e
não faço também pesquisas no sistema de saúde canadense então você pode tomar meus comentários como reflexões sobre o que eu entendi da pergunta que estamos lidando como a resiliência do sistema de saúde como nós começamos Navegar algumas das causas de mortalidade causas de doenças novamente Vou botar aqui confessar a minha ignorância eu não tenho uma resposta boa para isso eu acho que há muito trabalho que tem que ser feito e também o trabalho interno que deve ser feito nas áreas internas como eles interagem com a perspectiva da resiliência e algumas perguntas da moralidade da mortalidade
materna é porque nós em ões para poder lidar com a mortalidade materna agora nós podemos pensar como isso pode ser aplicado a diferentes sistemas em Canadá nós temos diferenças entre grupos entre geógrafos que fazem que valem isso vale para perguntas maiores e os indicadores da resiliência quando nós lidamos com o indicador de mortalidade materna o que nós estamos dizendo Para onde Para quem como o que e e obviamente não sendo dessa área de de pesquisa eu não quero falar aqui com muita confiança eu acho que isso tem a ver com uma grande Pergunta sobre como
nós podemos medir e monitorar os resultados na saúde como nós identificamos os indicadores na questão de resiliência é o que deve ser feito por especialistas nessa área para poder lidar com esses dados e não colocar a questão da Maternidade só no indicador E com isso você ter uma figura de todo o sistema Bom Essa não é a maior resposta que eu poderia dar mas eu estou curiosa para saber como nós podemos desvendar essa resposta muito obrigado eu não tenho muita autoridade o que eu sei como a perspectiva de uma médica de família eu acho que
nós podemos separar por porque os determinantes das médicas causas médicas e sua evitabilidade nós sabemos que 80% de nossos determinantes de saúde são determinados por onde moramos e só 20% por acesso a um sistema de saúde no momento exato Então por que que nós estamos colocando todo o dinheiro no sistema de saúde nos hospitais quando na verdade nós temos que trazê-los em ir esse dinheiro esse investimento na comunidade E isso tem a ver com o que você falava sobre as desigualdades na saúde eu acho que se nós não tratarmos deste problema essa deve ser uma
das maiores prioridades não era isso bom eu também não sou uma especialista em mortalidade materna só na área da saúde Mas eu tive alunos que trabalharam no NHS com os dados do NHS que fizeram uma um dissertação de mestrado e ela estava muito interessada nas diferenças do sistema do Reino Unido em taxas de mortalidade materna entre mulheres brancas e negras e acho que foi H um ano alguns anos atrás que o Reino Unido lançou uma estratégia para poder fazer frente a essa questão não foi sim sim você me lembrou eu queria falar que uma das
maiores diferenças que temos em resultados em relação à saúde da mãe tem a ver com que se você é branca ou negra ou se você eu acho que essa questão da interseccionalidade entre os aspectos demográficos sociais e da Saúde nós tivemos um estudante de Mestrado do Brasil Daniel eu acho que ele tá no Zoom e Ele olhou para Esse aspecto da interseccionalidade entre as condições de saúde que impulsionam as desigualdade das populações mais vulneráveis e essas cinco condições são hipertensão doenças respiratórias resultados de questão da Saúde da Mulher depois da dos filhos saúde materna e
também um mapeamento desses processos sobre como a saúde da comunidade trabalha para poder permitir a melhoria das desigualdades sociais através de lidar com esses aspectos pessoas com pobre saúde mentals vezes o pior resultado termos maternos e a comunidade de saúde se tor aliado nas mudanças de poder porque geralmente o poder esse paci não tem esse poder de decisão eu não sou um especialista em saúde Mater també sou eu se relaciona com o aspecto de resiliência no outro lado nós podemos falar sobre que criamos um tipo de cultura uma cultura médica como exam violência obstétrica temos
a figura do homem europeu Branco médico podemos falar muitas coisas sobre isso e novamente em termos culturais nós precisamos reimaginar a inclusão de a inclusão de outras perspectivas em termos de epistemologias culturas e muitas outras coisas e eu de fato não sei sobre os estudos que nós estamos fazendo agora sobre o sistema de saúde e as comparações do sistema de saúde e isso tem sido muito bem hoje porque nós estamos comparando diferentes curas ao mesmo tempo então por exemplo estamos interessados em termos de melhorias e algo relacionado nós poderíamos jatobar se você tá tentando fazer
algo para poder entender a resiliência dos sistemas de saúde nos diferentes contextos não comparando mas com estes estudos de caso para poder entender cada contexto evitando uma perspectiva Global um pouco e o que é importante aqui porque em termos da Saúde materna eu sei sobre isso quem está morrendo nesse país mulheres negras pobres e também em termos de aborto agora porque o aborto no Brasil é ilegal mas nós temos algumas situações em que é legal e o nosso congresso está votando contra essa leis e quem vai morrer novamente mulheres pobres pretas Neste País elas sofrerão
aborto em condições que não são seguras como nós podemos lidar com este tipo de adversidade eu acho que é importante porque quando estamos falando de descolonização não é exatamente sobre o sul Global contra o norte Global não nos perdoe nós somos colonizados a nossa língua se nós estamos falando aqui em português não é a nossa língua original aqui e eu não sei nenhuma língua indígena a minha família vem do Líbano muitos de vocês vieram de Portugal Espanha algo assim Mas essa não é Nossa identidade e agora eu tive que falar em inglês e novamente não
é a minha língua nós precisamos reimaginar esse tipo de processo especialmente em termos de saúde materna a saúde materna não é o mesmo a mortalidade não é a mesma se você compara os Estados Unidos o Canadá ou o Reino Unido como nós podemos salvar esses diferentes aspectos só pensei adicionar algo baseado na experiência canadense você me fez lembrar que no Canadá há um grande passo para que tenhamos sistemas de saúde indígenas das primeiras Nações porque eles têm muitas taxas de mortalidade da mãe de criança e mantém de maneira cultural Segura Eu acho que para mim
isso é resiliência onde os sistema de saúde não é mais denominada por essa mentalidade colonizadora no Canadá mas uma mudança para os povos originários para os povos indígenas para utilizarmos uma perspectiva holística isso também se relaciona com Proteção Ambiental do sistemas de saúde e há esse discurso muito forte no Canadá e também na parte das mortalidades nas doenças e também o entendimento que nós temos para a as perspectivas indígenas de considerar a maternidade e o que isso significa e quando Nós pensamos sobre isso estamos fazendo uma visão do nosso sistemas de saúde e suas transformações
de organização no Canadá nós temos múltiplos sistemas de saúde no Canadá são 14 cada província tem o seu quando nós falamos do sistema de saúde do Canadá a gente está lidando com diferentes províncias territórios e militar é algo bem bem único e a desorganização quando nós estávamos fazendo uma pesquisa sobre questão de transformação Há muitas coisas que são transformadoras trabalhar com grupos acadêmicos indígenas com sistemas de saúde indígenas que tem suas perspectivas diferentes mas quando nós transpomos isso para questões inovadoras que podem ser feitas muitos dos conceitos estão lá estamos só aprendendo coisas que são
construídas nas perspectivas de sabermos as coisas ou seja boa parte do sistema de saúde é um futuro baseado em tradições milenários de grupos que foram historicamente marginalizados e continuam ser marginalizados e carregam este fardo da marginalização então quando nós falamos sobre o futuro tem a ver sobre reaprender aspectos de saúde chaves dos povos indígenas que já existiam já existem muito meu trabalho com o povo tibetano tem a ver muito com isso e certamente no tibé eles têm um sistema de saúde que é baseado na medicina tradicional tibetana junto com a com a medicina ocidental Então
temos hospitais que são híbridos tem a saúde ocidental E também temos saúde tradicional chinesa tibetana e tem algumas diferenças Chaves asv o tipo de conhecimento no platô tibetano é um na China é outro ou seja são perspectivas diferentes mas eles são integrados ao sistema alopata ocidental essas pessoas que estão buscando Cuidado para Tuberculose vejam por exemplo alguns aspectos no no no hospital tibetano e vem que trabalham junto com o hospital ocidental isso é interessante sobre esse modelo que é algo como dado na verdade Lia esses diferentes tradições e esse não é o caso no Canadá
isso Nós não vemos essa parte essa Integração no nosso sistema de saúde e também sobre como nós podemos ver a mortalidade materna nessa perspectiva é ter um sistema de saúde cultural mais seguro bom obrigado por ter me ajudado com essa pergunta eu não sou tão ignorante como eu achava Mas obrigado pela paciência só eu tenho um comentário que eu vou voltar aqui à primeira pergunta de Nilson sobre resiliência sobre o que nós estamos tentando pensar sobre a resiliência que ela é algo que veio para ficar porque quando nós pensamos sobre a a teoria ou seja
o sistema de resilia ele se recupera ele é resilientes ele consegue se recuperar então o que que vocês pensam nos diferentes níveis do sistema dos possibilidades mais altas e possibilidade a nív mdio ait fou agora sobre mudar tradal de trazer a comunidade para o sistema temos algum problema no microfone agora sem receber o som sou é Yes Ok então ok O que vocês estão fazendo fazer com os livros os artigos que vocês estão trabalhando a questão real é tentar estruturar e não só pensar as estruturas povos para poder permitir que os sistemas portar de maneira
resiliente então todas as performances de resiliência como os trabalhadores trabalham com suas comunidades até ao nível das tomadas de decisão [Música] ministeriais como uma maneira para distribuir renda entre os estados e se você vai por exemplo para níveis mais altos da política global e Gustavo estava falando sobre os esforços de vacinação da covid que não foram não funcionaram Ou seja a diferentes níveis e diferentes maneiras de lar desde a ciência mais dura a outros aspectos relacionados ao sistema eu espero [Música] e sigamos com essas ideias isso porque isso que eu falei abre pano para muita
discussão Vitória um pouco sobre essa resiliência que Eu gostaria de falar de transilien e porque é um conceito muito interessante vamos falar de o que menar antes durante da pandemia tinha muito vamos voltar ao normal né ao Status agora situação melhor e essa também foi a minha reação quando falaram isso e porque quem define quem é esse melhor para onde nós vamos voltar eu acho que eu nunca fui consultada em ninguém né E como coisas as desigualdades estão envolvidas nisso então a minha parte de transel foi informada por essa ideia de de cocriar de pensar
como um futuro pode ser melhor não pode ser o foco normal que nós vemos ou como o futuro pode ser tem que ser mais um processo coletivo então durante a pandemia meu um amigo e eu estávamos discutindo essa coisa e nós fizemos um muito trabalho nos sistemas sustentáveis de saúde porque porque do que eu lembro de há uns anos atrás me perdoem se eu errar mas naquela época o sistemas de saúde comparados com país os sistemas de saúde er er um Quito poluidor no mundo e as pessoas estavam na pandemia usando máscaras e luvas e
todas essas coisas para prevenção de contágio mas ainda estávamos contribuindo muito se você olhar parte macro estávamos contribuindo para os mesmos problemas que queríamos resolver então estávamos criando essa esse ciclo Perpétuo estamos discutindo sobre essa ideia de transel dentro do sistema de saúde então se nós vamos voltar a um sistema de saúde resiliente pós covid de uma perspectiva canadense né que é altamente poluente isso tem que integrar um sistema sustentável no nosso conceito de resiliência então eu fiz muito trabalho de pesquisa recentemente e eu acho que isso não foi pensado muito e os meus valores
continuam mesmo mas no Canadá nós temos muita ação na direção de ter um planeta mais sustentável um sistema de saúde mais sustentável com um sistema de saúde mais justo também e é o que motiva esse movimento e quando a gente escreveu esse artigo sobre transil nós estávamos voltando essa ideia de voltar ao status quo e nos movimentando a essa ideia de voltar melhor porque o que é melhor quem define que é melhor eu não sei se eu confio nessas definições então então sabe sobre essa agena de essa agenda de Justiça climática ambiental normalmente você não
leva essa lente essa perspectiva pro hospital é uma forma nova de olhar as coisas mas é uma forma diferente de abordar esse assunto principalmente para mim que vem de um contexto de saúde muito clássico você normalmente não aparece nesses espaços falando em pró de sistema net zero enfim esse sistema nós go temos que pensar em fazer escolhas boas para o planeta e não do planeta e novamente a gente não pensa aí no sistema de saúde então isso tá englobado nesse conceito mais largo de transil transel então então a gente tá falando também claro sempre de
uma perspectiva de um país que polui muito de um sistema que polui muito né Bom dia eh me chamo Bárbara sou faço parte da equipe do resil SUS muito bom a gente tá aqui nesse momento eh e sou pós-doutorando que que o com orientação dos professores de atobá Tô um pouco nervosa mas aí eu queria fazer uma pergunta mais no sentido eh dessa questão depois da adaptação e dos processos de aprendizado no processo da resiliência após os choques e da da questão da de aprender né aprender com choques para tornar tá vou tá bom bom
dia me chamo então eu queria eu se orientando do professor de atobá e tô fazendo pós dooc com ele e na Escola Politécnica sobre a discussão sobre resiliência e saúde Comunitária e nesse sentido nas questões que vocês Já trouxeram Eu queria saber um pouco mais do que vocês entendem no processo da da da do processo de resiliência que a professora Vitória falou também as questões da do responder e do aprender dentro do processo da resiliência tendo em vista a questão tanto das crises climáticas como as crises outras crises sociais de vulnerabilidad que nós temos nos
territórios essas capacidades de aprendizado de respa poderiam como que elas podem estar relacionadas com a ancestralidade os as populações ancestrais nos seus territórios que já conhecem as questões eh climáticas inclusive dos seus territórios e os processos de aprendizagem Aqui nós temos a questão da educação popular em saúde do Professor Paulo Freire de o educando educador como que isso pode contribuir nessa discussão do campo da resiliência essa base de aprendizagem com a com a comunidade com os movimentos sociais e territoriais da comunidade para contribuir com a resposta dos dos sistemas de saúde ou de sistemas de
Seguridade Social obrigada foi uma pergunta muito boa obrigada então eu vou falar sobre como incluir melhor as vozes da comunidade você falou também de indígena você falou dessa coisa da ancestralidade né foi parte também da pergunta isso vou levar isso para uma um lugar diferente em termos de Treinamento só para refletir a minha experiência pessoal então pelo menos no Canadá nós falamos muito sobre engajamento da comunidade mas não falamos muito sobre como ou sobre que é isso no sistema público no falando do ponto da educação da Perspectiva da Educação do sistema de saúde nós estamos
treinando mas como fazemos isso de verdade o temp que isso leva são diferentes formas de produzir conhecimento O que é conhecimento O que é evidência não acho que nós temos uma uma kit de ferramentas próprio apropriado para esses pesquisadores irem para Campo eu acho que nós colocamos a nossa ideia de evidência no centro das coisas e quando você vai pra comunidade isso começa você começa a perceber que não é exatamente assim como você pensava era algo muito mais amplo e eu diria que quando eu penso isso e sobre o como nós precisamos treinar melhor nossos
pesquisadores e para que eles percebam que exista uma polaridade de conceitos e quando se lhe fica quando você faz uma um teste de controle randomizado você tem várias verdades quando você desenha intervenções se você quiser chamá-las assim ou quando você se engaja com a comunidade tem então existe um trabalho muito maior que tem que ser feito com essas treinos de pesquisadores para aumentar abrir as mentes abrir as mentes eu falava com os meus eh doutorandos e falava sobre os sobre quando vocês como eles tinham que abordar essas essas comunidades eh indígenas porque são sistemas diferentes
que desafiam você vocês têm que se despir dessa dessa ideia Colonial que vocês aprendem desde criança então como uma pesquisadora e como uma eh uma professora que trabalha com pessoas que trabalham nesses espaços eu eu treinei eh mais da parte do da parte da política não somente da parte política em Como você fala com aquelas aquelas pessoas mas também da parte com que se refere aos conceitos de mundo em Como você fala com essas diferentes conceitos de mundo e como eu posso me equipar com essas habilidades para entrar nesses espaços Sem essas prem de treino
que você já tem porque eu não sou uma especialista naquele espaço e eu eu realmente digo quando eu não sei uma coisa falo não entendo disso não sei isso eu sou muito boa nisso e você tem que se desperdiço quando você está numa comunidade indígena eu acho que is é uma parte importante do meu treinamento que vem que se liga essa coisa de como você faz isso e se você não sabe fazer você tem que admitir isso então mim interessante muito obrigada pela oportunidade eu acho que é uma pergunta fantástica eu acho que nós estamos
pensando muito sobre isso com relação aos agentes de saúde primeiramente eu acho que é uma mudança de pensamento e de Cultura nós temos que de alguma forma desaprender algumas coisas que aprendemos na escola médica de medicina com prática nós temos que ser mais dialogis ouv temos que ter habilidades diferentes para nos comunicarmos e palavra preferida é polifonia né você tem que ouvir vozes diferentes e existem na sala né na conversa e normalmente Você tem uma voz que é solicitada falar por todos os outros eu tenho uma experiência com isso quando eu trabalhei com esses agentes
quando el admiti eu admito isso quando nós estávamos em encontros e e eles pediam para falar nós tentávamos dizer o que eles tinham que dizer porque eles talvez não estavam falando do jeito correto levavam muito tempo e e é tão importante ouvi-los porque é tão valioso Então você tem que retreinar você mesmo a aceitar isso e fizemos um dia para eles também Uma Jornada para eles porque nos últimos TRS anos pessoas que não gostariam de abrir a a a boca para falar em frente tantas pessoas né é um processo é uma mudança cultural e a
prática o treino a formação é importante nós formamos ensinamos os nossos agentes e outros profissionais sobre como ouvir porque é uma abordagem muito [Música] interessante e ideia é muito simples é que você você tem que ouvir mais do que falar e você tem que ouvir com justiça dar justiça a história do outro e como você incorpora todas essas culturas como você pode trazer a experiência das pessoas juntas isso a gente trouxe de uma a gente a cultura de uma de um povo australiano você não pode as experiências do outro eu posso ouvir você mas eu
não posso viver o que você viveu e o máximo que eu posso fazer é dar Justiça nessa história eu também posso ouvir para a minha voz interior e quando eu estava lá nessa nessa nessa situação em que os a gente estavam falando demorando muito e eu queria intervir mas não eu tinha que ouvir eu tinha que ouvir porque tinha muitas camadas do que eles estavam falando eu tinha que ouvir aquilo porque é um treino é uma formação valiosa para os nossos agentes e não tentar consertar as pessoas em dar conselhos que não são necessários ou
não desejados essa essa perspectiva de contribuição né mútua de compartilhamento mútuo Então como nós elevamos a conversa na comunidade a fim de que nós possamos ouvir o outro melhor e o o Fran ele disse também Eu gosto do fram você mencionou ele no seu workshop em Londres sobre o fram aut diretivo porque é um sistema nós estamos todos fazendo e como podemos melhorar isso foi ótimo E também eu gostaria de falar sobre o livro que Harris escreveu sobre inovação no Reino Unido e isso Volta ao meu ponto sobre ouvir as suas vozes sobre como você
entende Você sabe a Inovação que vem do Sul global e como você aplica isso ele D exemplos brilhantes de como você tem esse viés né explícito em publicações em artigos e a gente nem percebe esses vieses né então tem muita coisa para dizer sobre isso eu só fico rodando rodando em torno da mesma coisa então no nosso caso aqui no Brasil idealmente os agentes comunitários são residentes da comunidade onde eles trabalham né eles Residem ali então de novo idealmente isso Faria que fosse mais fácil trazer a experiência tradicional os hábitos para essa prática deles eu
acho que a maioria das vezes eles de f moram nas comunidades em que eles trabalham e um professor em São Paulo a Gabriela Lotta ela escreve muito sobre agentes comunitários e sobre como esses agentes comunitários de saúde podem influenciar esse local trabalh e eu acho que ele está traduzindo pro inglês e está elaborando um termo que ela chama de burocracia no nível de rua e o que ela está querendo dizer é que esses agentes também quando eles estão trabalhando Eles estão melhorando as condições de vida daqueles territórios isso os ajuda a se desenvolver também e
a melhorar a a prática deles e a melhorar as condições da comunidade Eu recomendo muito que vocês Leiam o trabalho dela Bom dia a pergunta da Valéria me deu algumas reflexões aqui e eu gostaria de fazer uma pergunta para qual é o limite a a fronteira entre usar resiliência quando você usa o conceito de resiliência é muito clara a ideia de ser resiliente em Face às crises mas eu acho que a pergunta da Valéria foi mais sobre como usar esse conceito para lidar com problemas estruturais e não ou crises estruturais e não exatamente uma crise
que venha com a covid mas algo que você você tem que lidar de uma forma constante é aplicável usar esse esse conceito de resiliência eu acho eu sei por exemplo que Jatobá e o Paulo tem alguns artigos sobre aplicar esse conceito para além da crise pro contexto da crise mas também nesse dia a dia nesse contexto do dia a dia e eu acho que esse é o eu gostaria de ter algumas reflexões de vocês sobre isso obrigada por essa pergunta eu acho que eu entendi como vocês como nós nos afastamos dessa dessa análise depois de
uma crise e dessa de como nós nos recuperamos e fazemos sistema que seja bom para todos eu acho que é o meu entendimento de resiliência não é só ter bateria de 6% no seu celular é ter mais bateria é como de uma forma segura então o conceito do me deixa muito interessada porque é sobre o potencial da resiliência eu estou falando de algo que eu realmente não entendo a lado do Especialista eu acho que para mim é sobre realmente entender o sistema e como esse Fran como nós podemos sempre pensar que nós podemos implementar algo
e fica sempre igual não olhamos para os desvios e às vezes as coisas falham Porque as pessoas não fazem de correto então entender a variabilidade como isso Oscila e como quando se torna não seguro É só entender o sistema você estava falando era que você estava falando sobre a transel e qual foi outro a outra palavra que você usou imaginar oo imaginar Onde você quer chegar e entender Onde você está agora e e o que você pode fazer para mudar e o que você realmente precisa tentar manter é isso eu não quero ficar pegando o
microfone todo o tempo como se tivesse no carq eu gosto muito dessa pergunta porque ela leva pro centro da atenção de que aplicar resiliência tem a ver com as funções e quando Nós pensamos sobre as coisas que fazemos para poder aumentar as políticas públicas ou o sistema de saúde nós temos melhorias no sistema de saúde sistema de monitoramento para conseguir evidências sobre os programas e nós extraímos essa informação e o que fazemos com ela como nós podemos impulsionar as mudanças e eu acho que há muitos processos e coisas que já estamos fazendo do nosso sistema
que vai em direção à resiliência quando eu penso no sistema de saúde na resiliência e muitas formas eu não necessariamente penso no contexto inteiro das nossas práticas ou uma o reimaginar inteiramente nossas práticas não eu acho que nós podemos alcançar a resiliência nas áreas em que nós estamos trabalhando como Nós pensamos a melhoria de qualidade a melhorias que podem ser feitas ao trabalhar-se melhor melhores funções de saúde públicas e como poder podem ser medidas e como isso tem a ver com as capacidades e suas diferentes aspectos sobre as múltiplos propósitos onde a o serviço de
intervenção pode ser feito para uma doença ou pode ser aplicado para outras questões e outras ameaças eu acho então que parte da resiliência tem a ver com a habilidade de quebrar ciclo de abordagem sobre um ponto específico eu acho que pros brasileiros isso pode ser um conceito vazio se nós não darmos um significado que possa Ressoar em transformações que já estão ocorrendo eu não sei se isso Responde sua pergunta eu concordo mais com você que existe esse espaço acadêmico que eu estou interessada também como nós podemos aplicar isso a um nível mais amplo como nós
podemos aplicar a diabetes ou a tuberculose quando sabemos que é é uma doença socialç da pobreza que financiamentos que práticas estão disponíveis que nós podemos utilizar para poder alavancar os movimentos porque a resiliência ela recebe muita muita imprensa e como nós podemos galvanizar essas mudanças para que nós possamos lidar e levar nosso sistema de saúde para o futuro nós passamos por muitos ciclos de pânico E negligência nós vimos estes ciclos em doenças não comunitárias Como podem ser observad por exemplo Associação com outras doenças hipertens diabetes questões que já estavam dominadas as notícias ou seja tiveram
que dividir espaços com o covid Então esse ciclo de pânico E negligência ele afeta para diferentes áreas e como a resiliência pode ser utilizada para ir contra este ciclo em uma perspectiva diferente eu acho que nós temos as mesmas perguntas e os mesmos conceitos parece que a gente tá no café conversando sobre assuntos de trabalho então eu aprecio muito a sua pergunta bom é eu só tenho dois pensamentos um tem a ver sobre a sua ideia de esse ciclo de negligência e Pânico algumas vezes essas palavras parecem coisa da moda e eu acho que a
resiliência agora ela tá na moda vai haver outra palavra da moda que pode significar pode chegar no mesmo fim eu não estou tão segura o quanto resiliência se diferencia de fortalecimento do sistema de saúde em algumas maneiras porque ou então a em todas as políticas e o que nós sabemos sobre isso e outras coisas que nós temos que lidamos na questão política é quando nós pegamos um conceito de uma área diferente por exemplo psicologia infantil de onde a palavra resiliência vem você pode pegar essa palavra e aplicar em outra coisa completamente diferente como isso vai
funcionar porque isso foi pensado e conceitualizado para indivíduos que lidam com trauma como isso pode ser aplicado a sistemas de bem-estar sistema de bem-estar social e lidam com trauma trauma de quem trauma do governo então ou seja há uma conceitualização que temos Queens para levar em consideração quando nós queremos saber o quão aplicável ISO pode ser eu queria aproveitar agora uma pergunta de margar e voltar ao sistema de saúde e os sistemas de saúde transformam a prática a base prática e a padronização dos planos de saúde protocolos e também como ter alguns alvos e muitas
outras coisas eu acho que isso é completamente importante eu vi que você escreveu isso no livro Como nós podemos essa prática e os profissionais de saúde podem ter oportunidade para criar algo novo que vai mais além dos protocolos quando estamos falando de resiliência O que você pensa sobre a extensão entre resiliência e racionalização do da Saúde eu só estava dizendo aos meus colegas que apesar de todos formos surpreendidos sobre a questão da mortalidade materna eu acho que a pergunta da Varela foi muito importante porque ela vai direto ao ponto não importa o quão completo essa
análise com muitos indicadores e variáveis e algoritmos de machine learning podem existir para esses dados como nós podemos estudar e analisar os efeitos das subjetividades nessas variáveis Esse é um grande desafio para poder implementar as resiliências no sistemas de saúde etc temos que encontrar maneiras para entender sobre como muitos fatores impactam a performance e das variáveis esse é os desafios que nós estamos tentando alcançar agora por exemplo estamos agora tentando entender o comportamento dos resultados das funções de saúde pública monitorando os resultados para que possamos antecipar amenas de longo prazo para que possamos aprender com
as experiências e oferecer uma resposta imediata Estamos fazendo algum teste nessa área eu acho que esse é o grande desafio quando a Valéria fala por exemplo sobre algumas mulheres grávidas estão morrendo e a causa de sua morte varia bastante e elas continuam a variar novos aspectos de variação continuam a emergir e esse é um grande desafio que estamos fazer Estamos vendo esses casos específicos agora enquanto a resiliência respectivas de resiliência as teorias por exemplo sobre as propostas de dos Engenheiros brasileiros se nós desenvolvermos as habilidades dentro do sistema por exemplo monitoramento através de uma vigilância
aguda ou por exemplo questões de Finanças com isso você consegue desenvolver habilidades que vai tornar você mais preparado para emergências isso algo é é algo que sempre representa um potencial nós só saberemos se nós somos resilientes após algo atingir o sistema e nós temos que dar conta desta resiliência e mostrá-la ok good morning Bom dia você trouxe muitas ideias para trabalhar na resiliência como um verbo de uma maneira dinâmica que nos leva ao melhor futuro quando Nós pensamos sobre os futuros possíveis eu queria que vocês especificamente você recomendasse algumas ferramentas para descrever possíveis futuros E
se for possível se tivermos tempos todos vocês pudessem dar uma visão sobre Que tipo de futuro vocês V relacionado a confiança relacionada à implementação científica e envolvendo os nossas realidades Porque como o Gustavo falou sobre isso é importante Obrigado Augusto eu gostaria de começar falando que eu não sou um especialista na resiliência na engenharia de resiliência mas estou aprendendo muito com isso eu trabalho com políticas públicas especialmente com políticas públicas para inovação eu não trabalho com políticas públicas para saúde também e novamente eu digo estou aprendendo muito Muitas das discussões uma perspectiva pragmática nós podemos
falar sobre o conceito de resiliência em duas dimensões a sujeitos à política pública uma delas é infraestrutura o outro é a governança e Há muitas instâncias disso de governança e isso você tem que comunicar especialmente da parte de baixo para cima E isso não costuma acontecer de maneira tão fácil e minha pergunta é na sua experiência quanto essa comunicação de baixo para cima pode fazer as políticas públicas que vão de cima a baixo porque vocês trouer uma uma luz aqui para mim eu estava conversando sobre o que vocês falaram sobre o foco da ideia de
resiliência nos indivíduos e eu estava me perguntando se quando nós aplicamos o conceito para sistemas se TZ nós não este culpando a vítima E aí eu não me sinto muito confortável em culpar a vítima e também quando nós falamos sobre envolvimento das Comunidades eu estava pensando ou seja obrigado graças a vitória quando ela falava sobre a questão no Canadá nós temos ao mesmo tempo problemas iguais diferentes mas iguais com os povos originários em termos do processo de colonização a perspectiva religiosa que tenta fazer com que a cultura dos povos originais seja apagada até mesmo por
exemplo no Canadá quando eu vou usar aqui uma palavra eu não sei se tá certo quando Eles sequestraram as crianças no Canadá e e eu gostaria de dizer que nós também tivemos isso aqui pessoas indígenas ou seja agentes que foram para as comunidades indígenas e tentaram a discutir uma perspectiva Ah eles têm a cultura deles mas de fato o que eles estavam tentando fazer era impor as nossa medicina até mesmo quando eles i a hospis eles não aceitavam culturas tradicionais e questões da nossa cultura então eu sei que o Canadá está tentando reverter essa perspectiva
lidando com as pessoas eu queria saber NS nossos povos tradicionais de ação sobre a vigilância e os controles como eles podem confiar em nós como eles podem melhorar o envolvimento da comunidade quandoas vezes nós tentamos silencios é algo para nós refletirmos obrigado obrigado a todos vocês bom eu vou voltar aqui um pouco isso é bom para mim é bom pro meu cérebro bom eu sou uma colonizadora no Canadá eu sou uma pessoa branca não sou indígena Então falo do ponto de vista da perspectiva do colonizador de alguém que passou pelo sistema educaci ial do Canadá
e eu não quero dizer aqui que sou uma especialista em saúde indígena de maneira alguma Eu já trabalhei com acadêmicos indígenas e fiz o meu melhor para poder aprender nestes espaços Então como você pergunta como as coisas estão eu na verdade eu não sei eu Sim há movimento há um discurso há um movimento que leva em direção ao estabelecimento de sistemas de saúde indígenas mas o Canadá Ainda tem muito que prestar contas em relação ao seu histórico colonial por exemplo na tuberculose eu que é uma doença social nós tivemos pessoas que saíram de comunidades e
foram levadas ao sul e nunca voltaram a suas famílias atrocidades horríveis que foram cometidas em nome da saúde pública eu acho que muitas vezes a saúde pública moderna não reconhece eventos como esses eventos que às vezes ainda ocorrem em espaços de Educação no Canadá existe essa perspectiva de descolonizar uma perspectiva de como nós podemos trazer as práticas às Comunidades e novamente eu não posso falar não sou especialista nessas comunidades mas como uma acadêmica eu digo que esse movimento em direção a descolonizar os espaços é muito forte eu levo ele muito sério na minha prática de
como eu pratico de como eu tenho o meu treinamento os acadêmicos com quem eu trabalhar as mentorias que busco Então você me pergunta como está indo eu acho que nós temos a mesma pergunta como como é que tá indo e tudo que você falou sobre a experiência Canadá e você compartilhou também da experiência no Brasil ressoa ou seja é perspectiva colonizadora as tensões são iguais e são replicáveis em todos os espaços agora para a comunicação de baixo para cima é importante fortalecimento das políticas públicas nós escutamos muito sobre feedback mecanismos de feedback experiências sobre como
nós podemos compartilhar isso não está muito claro ou seja talvez minha colega possa responder isso mas eu ah Há muitas palavras da moda que lidam com essa palavra de engajamento nós temos que ir mais a fundo para chegarmos a uma perspectiva mais autêntica e não só feedbacks automáticos de de de pesquisas prontas e bom para imaginarmos um futuro diferente bom eu aqui defendo por uma perspectiva estratégica que é outra palavra da moda mas isso está unindo as pessoas para que as pessoas consigam dar espaço para essas diferentes ideias para que possamos criar espaços mais igualitários
onde a sua ideia do Futuro de o sistema de saúde não seja mais ou menos importante que a pessoa que está do seu lado é fazer estes espaços aparente até onde espaços acadêmicos espaços de saúde Ultimamente eu estava envolvida numa discussão e eu vou botar aqui em citação sobre como os líderes de sistemas de saúde entre aspas ou seja os organizadores Eles foram Unidos num espaço para poder fazer este trabalho e foi fascinante o que eles conseguiram botar no papel sobre quando aar sobre como eles imaginavam o futuro e eles falar em nome da organização
eles têm que falar sobre nome de vocês sobre as perspectivas nesta mesa Então eu acho que criar essas mesas onde nós somos mais do que cadeiras escadas somos partes envolvidas nossas experiências nossas culturas assegurando que o sopro dessa cultura O sopro dessa comunidade seja convidada para estes espaços Isso é uma maneira de seguir e Pode parecer muito simplista Eu sempre me sinto tímida falando so como as forças estratégicas são feitas mas muitas vezes é simples nesse sistema público você sabemos que uma intervenção Só talvez não seja efetiva nós estamos falando de discursos uma intervenção simples
pode ser efetiva se sentarmos juntos e desenharmos isso juntos uma estrutura e eh e quando foi a última vez que uma pessoa sentou na mesa e disse então o que qual é o futuro futuro O que você acha que vai acontecer nos próximos 10 anos você não precisa me dar uma uma ideia eu fala qual é o seu seu sentimento como humano como você acha como você sente que vai ser Qual sua ideia nós podemos criar espaços para validar as nossas opiniões eu eu sou uma fã de colocar essas essas vários atores juntos e criar
uma discussão eu acho que é isso que funciona eu acho que é como o trabalho funciona e eu acho que é assim que começam as mudanças nos espaços estamos falando no sistema de saúde mas podemos fazer uma uma sessão juntas e ver o que acontece você já tem essa ferramenta no seu kit eu sei que você já tem eu tenho que fazer anotações para lembrar ten uma pergunta sobre confiança que você confiança sobre o que você falou sobre a questão da Injustiça e para mim a resposta e como trabalho que eu faço com os agentes
você tem que construir relações de confiança antes porque a nossa experiência no rio no indo durante a pandemia foi que as pessoas que estavam na comunidade os britânicos eram e tinha era uma minoria e eu não gosto desse termo minoria Mas enfim eles tiveram os piores resultados porque a intersecionalidade que nós tínhamos então quando a estratégia das vacinas chegou o governo do rein unino falou vamos eh facionar certas comunidades antes e e ninguém queria vacina e as pessoas não entendiam eles tinham que ser educados sobre porque a vacina era importante e a questão é que
não havia confiança na comunidade vocês não se importam se nós morremos e agora vocês se importam vocês querem que sejamos cobaias para as vacinas você não pode remediar remediar isso você não pode reparar telhado Você tem que confiar que as pessoas têm tensões boas com você então eu acho eu acho que isso teria que levar muito tempo mas podemos sentar numa mesa e ouvir os nossos nossos colegas e abrir para essa polifonia essas vários tentar entender todas as nossas visões esse er minha opinião sobre isso a questão do de baixo para cima é uma coisa
que tem que liderada pelos agentes comunitários eu vi alguns sos no governo pesquisa o processo usual é que você tem alguns membros da comunidade que os que falam mais e aí você bota eles para participarem você diz que teve alguma participação da comunidade no processo a mesma coisa com avaliação dos serviços você você pergunta para algumas pessoas escreve o relatório mas não é exatamente de baixo para cima isso eu mostrei a imagem do Octopus que são todos os profissionais juntos e o que nós fazemos é que nós temos encontros a cada duas semanas e todo
mundo tem um um espaço todos os os atores os médicos de família os fornecedores e é como dar um chute inicial porque todo mundo senta ali todo mundo pode falar Ah isso não funciona para meu PR minha prática e eles começam a dialogar Por que que não funciona isso pode ser usado na estratégia de políticas eu acho que ainda não mas eu acho que pode ser um veículo para o cuidado integrado para uma equipe entregada Então eu acho que isso também é muito novo pra gente então eu acho que precisamos de mudar esse canal na
comunidade ter muitas pessoas contribuindo para resolver um problema e essa é a minha visão eh eu queria muitos trabalhadores comunitários nas áreas mais pobres para mudar isso para mudar essa esse paradigma esse essa mudança ver essa mudança cultural [Música] Então essa coisa sobre culpar as vítimas é algo que eu estava querendo abordar com essa ideia de resiliência e essa leitura de quem não é resiliente um dos meus exemplos melhores é depois da segunda guerra né quando os alemães e Os oficiais do governo culparam os Sobreviventes ca não s e resilientes e por isso eles não
iam pagar as compensações porque se eles ainda estavam traumatizados por que que eles tinham sido resilientes Então no que que eles eram resilientes isso é uma coisa Outro ponto na comunidade e no engajamento da comunidade eu acho que sim nós temos uma versão romantizada da comunidade do engajamento da comunidade e e só para mostrar que historicamente algumas dos dos das melhores coisas que já alcançamos em termos de políticas não só na saúde foram conseguidas por meio da Resistência que é uma forma de engajamento comunitário se você falar do acesso a retrovirais por exemplo é um
movimento de massa a coisa é que nós continuamos enfatizando e talvez eu me inclua numa nesse grupo pequeno de professores e pesquisadores é que esses sistemas são muito negligenciados porque eles são contra algumas narrativas voltando para o seu caso de de descolonização e movimentos de independência eles só foram eles só foram conseguidos por meio de uma ação local então a gente precisa entender que existem pessoas no passado e no presente que colocam seus corpos na linha de frente para conseguir mudança E isso conta muito e pode ser uma mudança Pequena incremental mas é muito importante
então eu acho que vou terminar aqui eu acho que é lindo isso que você disse porque eu percebo que esses agentes são são difíceis algumas partes da Comunidade São difíceis de alcançar eles essas pessoas às vezes não aparecem para vacinação enfim elas são difíceis de alcançar Isso é uma forma de resistência também porque tipo Eles diz não queremos seus serviços eu vou desligar meu telefone Ou eles jogam uns pros outros é uma resposta muito humana né de novo essa falta de engajamento da pessoa que com a qual você quer que quer se engajar com a
comunidade a comunidade não quer você e você na verdade às vezes nem quer se engajar você só quer continuar na sua agenda né ok nós passamos do tempo feliz que as perguntas oi ah another Job Então vamos lá eh gente muito obrigado tá pela participação de todo mundo foi foi a primeira vez que eu tive que moderar uma mesa assim e pretendo não fazer mais tá entendeu então aproveitem vai ficar gravado vocês vão poder ver tá eh bom a gente tem um almoço para todo mundo aqui na na sala 100 Então eu queria que todo
mundo fosse para lá pra gente socializar um pouco né E poder conversar quem quiser tem algumas cópias impressas do livro ali da ah da revista a gente lançou da um um número temático sobre resiliência na revista Saúde em debate e estamos lançando um também na Revista Ciência e saúde coletiva eh ah sim eh aqueles que precisarem do certificado de participação só assinar a lista de presença que vai circular pode fazer isso durante lá a socialização tá pode fazer lá na socialização a Paula prometeu que o almoço é muito bom foi ela que escolheu uma pesquisadora
providenciando o almoço não sei se dá para gente muito obrigado tá pera aí pera aí primeiro eu queria antes de terminar agradecer a participação dos meus colegas thank you everyone ã than Gustavo coming Obrigada Gustavo porv você gostaria de falar algo mais das suas considerações finais as minhas considerações f são só agradecer e agradecer a audiência por essas perguntas e pela organização desse evento que foi tão bom eu vou falar em nome de todos aqui obrigada novamente foi uma uma discussão muito interessante obrigada por aos nossos convidados sobre essa discussão Colonial perdão por termos PR
pressionado essa conversa você sabe você nós estamos totalmente disponíveis para colaborar com esse grupo de pesquisa muito obrigada bem gente está encerrada a sessão Obrigado pessoal da comunicação por organizar pesso do de saúde também entrevista
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