Sejam bem-vindos a mais um episódio dos três elementos. Eu tô aqui com meu amigo Carlos Ruas. Oi.
Como você está se sentindo hoje, Carlos Ruas? Eu estou com os meus sentidos agados. Muito bom.
E eu acho que essa série vai ser muito legal. Também acho, também tô esperançoso, porque a gente acha que entende o mundo à nossa volta, que os nossos sentidos definem o mundo à nossa volta, mas cada bicho vê o mundo de uma forma diferente. Como seria ver o mundo de uma forma diferente, de uma forma que eu não vejo?
É muito louco isso. É que nem um exemplo que eu sempre uso é como é que você explica a cor para um cego que nunca enxergou na vida. Eu acho que é a mesma coisa do que, sei lá, o morcego tentar explicar para mim o que que é uma ecolocalização.
Não tem como eu compreender no meu universo de sentidos o que é isso. Isso é fascinante. Você pode entender até física, eu posso te explicar que está acontecendo com a luz sonora, mas você não consegue nem perceber.
É impossível. Não tem como. Não, não tem.
Então, é, é fascinante isso. Tem, tipo, tem outros sentidos, tem outras formas de você enxergar o mundo de uma forma que você não consegue compreender. Olha que louco isso.
Pero. E o que é legal é que isso a gente é limitado pelos nossos sentidos e tem animais que enxergam coisas que a gente nem enxerga, que sentem coisas que a gente nem sente e que estão aí além da gente. Porque as pessoas, algumas pessoas não entendem evolução e acham que nós somos o suprassumo, os mais evoluídos.
E não não tem bicho que tem a visão além do alcance. Tem, tem, tem. X tã.
Então tem animais que conseguem enxergar além do nosso alcance, que tem sentidos, não só enxergar, sentidos além do alcance dos nossos sentidos. Excelente. Bora conhecer.
Então, a gente vai falar de três hoje. De três ou quatro. Mas vai ser uma série, porque o que não falta é jeito de interagir com o mundo de uma maneira diferente.
Bicho. Então, hoje você vai conhecer três bichos com sentidos muito mais interessantes que conseguem ir além dos nossos. Perfeito.
E aqui do outro lado a gente tem pirulê que está estudando um dos sentidos curiosos. Ex. Por exemplo, começando com o primeiro pirula, tem sentidos muito curiosos, diferentes.
Sim. Eu tenho sentido fome, tenho sentido sono. Sono pra caramba bastante.
Tenho me sentido miserável. Então, vários sentidos. Vários sentidos.
E esses sentidos são cada vez mais comuns na espécie humana. Isso. Exatamente.
Eu gostaria, Carlos, hoje de começar então com peixes. Peixes. Peixe, não tá?
A gente vai falar dos peixes que tem aquele formato clássico do que é um peixe, tá? OK. E nesse caso a gente tá falando é o peixe lato porque a partir do princípio de que nós somos peixes que vivemos fora da água.
E sim, eu estou falando com você criacionista que tira sarro dessa frase, mas você não entende a definição que a gente tá usando. Exato, né? Então todo mundo aqui é peixinho.
Peixinho que saiu da água um dia, mas somos peixinhos. Podemos falar isso porque é o nosso lugar de fala porque já fomos peixe um dia. Exatamente.
Num passado longinho com há milhões de anos. Mas o meu tá táaravô era um peixe. Exatamente.
E ao contrário da Itália a gente permite que os descendentes, não importa a quantidade de geração, sejam definidos como peixes. Então eu sou peixe com orgulho e não tem. Ninguém tira isso de mim.
Ninguém tira isso de mim. É, mas a gente tá falando do peixe, que é o peixe que você imagina quando a gente tá falando de peixe, a linha lateral dos peixes. Isso.
Esse esse é o primeiro sentido que a gente vai falar. Esse é o primeiro sentido que a gente vai falar. Eu eu como cartounista, eu não sei o que que é a linha lateral.
Então eu vou eu vou te falar, eu vou te dar uma dica. O máximo que eu sei é o Aquaman fazendo cara. que nesse caso é quase parecido com isso.
Tem o aquático do rim que faz a próxima vez que você tiver próximo do peixe, você for pescar, ou você for na peixaria e o peixe tiver inteiro, ã, ou seja, ele ainda tá com as escamas, você tá vendo o peixinho como como ele saiu da água. Você vai reparar numa coisa que vai est na imagem que tá aqui agora. Tá morto.
Ele vai tá morto. Ele vai tá morto. Mas você pode ir pegando um peixe vivo mesmo.
Foi lá, pescou, o peixe tá vivo na sua mão. Então isso é uma característica de alguns peixes. E a hora que você olhar o peixe meio que na metade do corpo dele.
Então você tá olhando ele de frente, né? O as costas dele estão aqui em cima, um lado tá para trás, você tá olhando outro lado. Tem uma linhazinha e por isso que biólogos não são criativos.
Hum. Que é conhecida como linha lateral. Então na na lateral do corpo do peixe, você vai ver ele de perfil.
É ele de perfil. Você tá olhando o lado dele. A cabeça tá aqui, o rabo tá aqui.
Então, um lado do peixe tá aqui, outro lado do peixe tá para você. Tem uma linha, você vai conseguir reparar que tem alguma coisa diferente que é uma linha que atravessa o corpo do peixe inteiro assim, ó. Certo?
E a hora que você pega a escama daquele lugar, aquela escama tem um furinho. Então, olha que interessante a escama da linha lateral. Aí você vai ter uma escaminha furada do lado da outra.
Você tem um monte de escaminha cheia de furinho, uma do lado da outra. Ela forma uma linha no corpo do peixe, por isso que é chamada de linha lateral. E para que serve a linha lateral?
A réel é uma linha lateral. Aquilo é um órgão do sentido. É como se fosse um tato extremamente especializado, certo?
Tá? Daí a gente tem que entender como funciona movimento das coisas e como o nosso tato funciona e como o nosso corpo funciona e como o corpo dos outros bichos funciona. Belê?
Uhum. Então eu vou voltar para o que tá acontecendo agora, que eu tô falando e você tá escutando. Sim.
Beleza. Então, como funciona a sua audição? Eu falo, o ar sai do meu pulmão, passa pelas minhas cordas vocais, isso altera a velocidade e a frequência com que o ar tão saindo.
Uhum. Hum. Movimenta as moléculas de ar e essas moléculas em movimento vão até o seu ouvido.
Que tem uma estrutura receptora chamada tímpano, que vibra na frequência dessas moléculas de ar, nem a pele de um tambor, que nem a pele de um tambor. E aí você vai ter neurônios ligados a essa estrutura que vão perceber essa vibração e vão mandar esse sinal pro seu cérebro. Faz sentido isso?
Ok. Beleza. Aí eu vou te fazer uma pergunta que é uma pergunta que ela é contrainttuitiva.
Onde você escuta melhor ou mais distante, na água ou no ar? No ar. Não é isso.
Eu vou te explicar por quê. Porque na água as moléculas estão mais pertinho uma da outra. Então você já brincou de estar num cantinho da piscina falar alguma coisa pra outra pessoa que tá no outro lado da piscina e aí você consegue escutar distâncias muito maiores?
Um outro exemplo disso, então se propaga mais na água, mais distante na água, porque as moléculas estão mais ligadinhas umas a outra, isso facilita a transformação daquela informação. Eu sei que o som, o som não se propaga no vácuo porque ele precisa do ar para se propagar, porque ele precisa das que as moléculas vibrem para ele se propagar. Exatamente.
Então, como na água as moléculas estão mais juntas e ele vibra mais moléculas que vão passando uma pras outras e isso transmite melhor. Vou te dar um outro exemplo. Tem um vídeo do Iberê bem legal que eles fazem aquele walk talk de lata e você tem um barbante que vai até outra lata.
Por que que você consegue falar com a pessoa que tá lá do outro lado? Porque a vibração passa pelo barbante e ela passa numa frequência X que ela reconstrói exatamente o que você disse. Pro outro lado.
Claro, há uma perda. Muitas vezes eu brincava disso quando era moleque e não entendia direito o que a outra pessoa tinha falado, mas em geral até a voz, mas tem um som ali que foi propag até o timbre da voz vai passar lá pro outro lado, porque o fio ele é sólido, uma molécula tá bem ligadinha na outra, então ele vai vibrando e vai passando aquilo. Belê?
Ok? Agora você imagina que o peixe tá na água, então a linha lateral é um órgão como se fosse o tato. Mas a gente poderia fazer um paralelo inclusive com audição, mas é porque audição e tato são coisas parecidas.
E eu ia dizer exatamente isso. Do ponto de vista evolutivo, os dois fazem parte do mesmo sistema embriológico de desenvolvimento. Então, a audição, a, na verdade, a orelha interna dos peixes e a linha lateral são meio que a mesma coisa.
É, elas não são exatamente iguais, mas elas são baseadas na mesma coisa e do mesmo derivam da mesma. Ah, mas isso quer dizer que eles escutam pelo pela linha? Isso quer dizer que ele sente a vibração da água.
Isso quer dizer que o tato e a audição não são tão diferentes assim. Então você imagina o seguinte, que tem um peixe aqui, ó. Olha a minha mão.
E tem um outro peixe aqui. Quando esse peixe nada, faz um volume. Faz.
Quando esse peixe nada, desculpa, porque quem nada assim é baleia, quem nada assim é peixe. Quando esse peixe, que a baleia é um tipo de peixe muito esquisito, mas tudo bem. Também é quando esse peixe nada, ele movimenta a água.
E esse movimento da água, do mesmo jeito quando a gente fala, ele vai sendo transmitido molécula a molécula. Então, a linha lateral percebe o movimento da água. Ela tem uma hipersensibilidade para notar algo que vem de lá por causa dessa desse volume de água que veio.
Isso. Só que aí ele tem órgão sensorial pela lateral do corpo inteiro. Então ele consegue meio que desenhar o movimento da água porque o que veio dessa ponta é diferente do que o que veio dessa ponta.
É tipo, se eu tô nadando, é como se eu, tá, eu sinto a água em mim, mas se tem alguém chegando perto eu não vou saber. Mas você não vai saber com um detalhe. Eu vou te dar um exemplo.
Vou te dar um exemplo em terra. Ol, imagina que você tivesse a habilidade de sentir esse movimento agora, tá? O peixe consegue perceber o movimento do outro peixe diferenciado dentro do ar.
Eu digo mais, eu digo mais, você sente porque os pelos de mamíferos, entre outras coisas, também são estruturas sensoriais. Então o vento, por exemplo, ele ele é perceptível. Por quê?
Porque ele balança os pelos e esses pelos estão ligados a um nervo que percebe essa esse balançar e fala: "Opa, está ventando". Sim. Então, obviamente que eu tô falando de uma brisa, né?
de um furacão que a coisa é meio óbvia que tá ventando. Você não precisa de pelo nenhum para sentir. Mas mas o meu ponto é que a densidade da água que transmite melhor essa informação, permite que o peixe não só sinta uma coisa maior como o vento, mas ele tenha detalhamento daquilo que tá do lado dele.
Entendi. Então o peixe ele consegue sentir o outro peixe que tá nadando do lado dele. Então se tiver um tubarão que vai pegar ele por trás, ele não precisa ver o tubarão.
Ele sabe que tem um volume grande chegando por trás dele, porque a linha detectou esse volume, esse deslocamento de água, deslocamento de água, ele consegue diferenciar o deslocamento de água do tubarão do deslocamento da água do movimento do mar. Uhum. Porque quando você entra no mar, por causa dos pelos, você consegue sentir a água movendo os seus pelos.
Sim, você consegue perceber que o mar tá se movimentando, mas a hora que você tá na água tem outras pessoas do seu lado e você não consegue perceber as pessoas necessariamente, mas o peixe ele consegue produzir uma imagem, entre aspas, que a gente não sabe como que o peixe tá percebendo isso, mas ele consegue perceber o que tá acontecendo no lado dele. E tem um exemplo melhor ainda do que o tubarão, Kardumi. Uhum.
Você já viu o Kardumi se movimentando? É um nado sincronizado, né? Isso.
Eles viram uma coisa só. Exato. Uma brain e o que permite eles funcionarem desse jeito é que eles não estão só olhando pro amiguinho, eles estão sentindo o movimento do cardume inteiro.
Não é só visão. Você também tem essa percepção do movimento de água que faz eles interpretarem o ambiente e reagirem ao ambiente até porque não é que um reage, o outro é quase igual, é quase junto, né? Isso que é louco.
É muito legal. Isso só é possível porque ele tem essa percepção mais fina do movimento na água. E se você for olhar na ultra estrutura mesmo, você vê que é um buraquinho, né, que tem o que tem entre as escamas.
É um buraquinho ali. Ou não, acho que pode ser em cima da escama também. Tem escamas que são furadinhas.
Tem escamas que tem um buraquinho mesmo. Tem razão. E aí você tem o nervo embaixo conectado e em cima tem o que eles chamam de campânula.
É que é como se fosse um pelinho, só que é um pelinho oco. E aí essa campanolinha, dependendo de para onde ela tá sendo empurradinha, o peixe sabe calcular direitinho para esse lado aqui, para esse lado aqui. Ops, tá a uma distância X, ainda consigo fugir, não consigo.
De fato, dá para usar para todos os peixes. Qu lampreia tem, é, é basicamente origem de vertebrado. Vertebrado se origina, eu acho que anfióxo não tem, mas quando surge vertebrado já surge com a linha lateral, pelo menos entre os vivos.
né? Se ostracodermo tinha, eu não sei, mas então lampreia, lampreia tem todos os condicts, t os teleósteos, t, né? No caso, né?
Os peixes, os peixes óseos, né? Não, não, tetrápodes. Peixes e no caso de tetrápoda, larva de anfíbio tem.
Ah, que legal. Larva de anfíbio ainda tem linha lateral. Larv defíbio.
Exatamente. Muito bom. Então, a gente falou dos peixes ósseos, são aqueles peixes que a gente consegue imaginar.
E aí tem um outro grupo chamado condrix, que são os peixes cartilaginosos, que são as os tubarões, as raias e as quimeras. Hum. Tá?
Que aí eles não tem o esqueleto ósseo. Eles esse esqueleto ele é cartilaginoso, como a nossa orelha é cartilaginosa, como os é um pouquinho mais duro, mas a estrutura básica é a mesma. Então você entendeu linha lateral?
Sim. Os tubarões na cabeça, na região próxima à cabeça, linha lateral, eles também tm a linha lateral, mas eles têm um outro negócio chamado ampola de lorenzini, que é o próximo sentido. Isso.
Ampola de Lorenzine. What the hell? É uma ampola de Lorenzine.
Então você entendeu que os peixes conseguem perceber o movimento da água, que eu expliquei antes da da linha lateral, certo? Sim. As ampolas de Lorenzine fazem com que os tubarões, as raias e as quimeras percebam sinal elétrico.
Caramba, eles percebem sinais elétricos. E aí eu vou te explicar uma coisa muito interessante. Sabe o que produz sinal elétrico?
O que que produz? Os seus neurônios. Então, o jeito com que a informação passa de um neurônio para outra é um sinal elétrico.
Tanto que quando você toma um choque, o músculo contrai. Ai ai. Certo.
Tá. Então, olha que interessante. Tubarões, raias e quimeras, além de perceber o movimento da água que o corpo dos bichos fazem, também são capazes de perceber os sinais elétricos da contração do músculo dos bichos.
Cara, isso é estranho. Então, além de perceber a minha mão fechando, porque isso tá movimentando a água, um tubarão consegue perceber o sinal elétrico produzido pelos neurônios e pela contração muscular. Olha que sentido louco, né?
Imagina se eu tô no sei lá, num quarto escuro, tem outra pessoa, eu posso escutar essa pessoa andando, né? A pessoa pode encostar em mim, mas ela num canto, eu no outro e ela mexeu o bíceps assim, não fez só nenhum, mas eu eu percebi o sinal elétrico do músculo se mexendo. Como é que é sentir o sinal elétrico ex do seu do seu músculo, seu bícep?
É isso, é isso que eu ia falar. A linha lateral a gente consegue meio que entender porque ela é tato, sabe? Tipo, a gente percebe e como se fosse uma um audiotato, algo assim.
Funciona de um jeito similar com a audição, mas também é um tato. É algo que a gente consegue entender. Nós temos os dois sentidos.
É, deixa, deixa só acrescentar. A linha lateral, ela funciona assim, ó. Você me sentiu encostando no seu braço?
A linha lateral é a mesma coisa, só que você sente antes. Ninguém encostou em mim. Ninguém encostou, mas você tá vendo o movimento chegando até eu encostar.
Isso é a linha lateral. Como o que o Pirula tá dizendo é que como você tem tato, você consegue entender a lógica de só perceber antes, tá? Agora, agora com ampol de Lorenzine, não.
Ampola de Lorenzine é um sistema de detecção elétrico. É um sentido que nós não temos. Como que você entende isso?
Impossível de o ser humano compreender esse sentido. Muito difícil. É o que você falou, eu entendo o que que é um algo encostando em mim, mas eu não entendo o que que é perceber alguma coisa se mexendo através dos sinais elétricos.
E é muito louco imaginar que tem um bicho que percebe sinal elétrico. E é muito interessante a gente talvez, talvez relacionar isso à predação, porque olha a eficiência disso. Além de sentir o peixe, ele tem certeza que é o peixe, porque ele tá percebendo com que esse peixe tá se mexendo.
Olha, como é que não fizeram um predador assim em filme roludiando? Porque mesmo que você tá devagarinho assim. Exato.
O tubarão mexeu. É exatamente isso. E isso é uma coisa bem legal que você falou.
Como que o tubarão percebe isso? Não tem a menor ideia, cara. Ele forma uma imagem eh como o cérebro dele interpreta essa informação, além da nossa compreensão.
Sei lá, não consigo entender como ele interpreta aquilo que os religiosos falam de Deus, os ateus falam do tubarão. Exatamente. Isso está além da nossa compreensão.
É, mas é mesmo. Pois é. Agora, basicamente tá espalhado pela cabeça toda do bicho, né?
Tá espalhado em várias linhas assim pelo É diferente da linha lateral, né? Exato. E é como se fosse uma ampolinha mesmo.
É um saquinho que também tem um nervo ali e dentro ele é ele é preenchido por um gel. É um gel que é uma glicoproteína. E esse gel tem uma capacidade semicondutora.
Que da hora. Ele é de um tipo de consistência que permite esse tipo de condição. E aí é por isso que ele consegue perceber o estímulo elétrico.
O que você tem que imaginar é outra coisa que a gente que eu acabei de pensar que eu nunca tinha imaginado. Hum. A gente tá emitindo o sinal elétrico o tempo todo.
É só que ninguém percebe. O coração bate, o coração tá batendo é um sinal elétrico. A minha mão me achendo, é um sinal elétrico.
Sinal, o cachorro correndo, tá? Eu pensando é sinal elétrico o tempo todo. Tá emitindo tanto, né?
Mas é alguns emitem mais, outros emitem menos. Alguns estão meio fora da tomada. NV nível que eu tô hoje tá são 120, outros são 210.
Sabe aquele negócio que fala que eletricidade se move rápido? É, dizer que é só de vez em quando. É, os elétr estão espreguiçando.
É, mas mas é, a gente tá produzindo essa informação o tempo todo, só que ninguém tá percebendo. Agora sabe o que é uma coisa interessante? Olha que legal.
Olha que da hora. Quais vertebrados possuem ampola de lorenzin? Não é só peixe cartilagino.
Ah, eu achei que era só cartilaginoso. Não é. Olha que legal.
Lampreia não tem, tá? Lampreia peixe bruxo. Tá.
Surge com peixe mandibulado. Tá. Eu surge em peixe mandibulado.
Se placodermo tinha, não sei, mas dentre os vivos surge concentral de peixe mandibul. Estizando. Antes não tinha mandíbula, os peixes nadavam de boca aberta.
É isso mesmo. É basicamente isso. Isso mesmo.
Até que um belo dia, né, o Deus falou: "Quer saber? Fizer um mecanismo que feche a boca". Aí o anjinho do lado assim: "Isso, Deus, isso aí, tipo, Deus falando, tive uma ideia brilhante".
Aí o anjinho, isso. O senhor teve uma ideia brilhante. Imagina um motoqueiro que v um monte de inseto na cara, né?
E [ __ ] o capacete ajudou para caramba. Imagina sem capacete como devia ser. É a mesma sensação do peixe que tu não conseguia fechar a boca.
Boca aberta. Posso car tudo que aparecia ali entrava ali. Ohó.
Zé cocô na minha frente. Não, Zé, que vida terrível. Que vida.
O Zé cagando e um peixe lá assim. Eu odeio ser o último do cardumi. [Risadas] Que terrível.
E será isso pela sua eternidade na terra. Gente, esses peixes sem mandíbula, a boca era virada para baixo. Tá só falando.
Inclusive nos atuais também a boca virado para baixo. Deus pô, ele já tinha pensado, bota para baixo. É lógico, Deus.
A gente tem um problema. O Zé tá comendo merda. Tá bom.
Põe essa boca para baixo. Eu não sou aspirador de pódelas, mas eu não quero bo. Então, aí surge com peixes mandibulados.
Aí você tem condricts e você tem osteíctes que tem ampola de lorenzine. Destaque, né? No caso dos peixes ósseos, né, que vão pra actinopterígio, você tem aqueles peixes com características mais primitivas, tipo polípteros, esturjão, o peixe espátula, sabe?
Esses daí todos têm ampola de lorenzine. É com teleóste mesmo que perde. É com teleóste o que perde.
E em sarcopteríio também tem, cara. Lá na frente celanto tem. Que bizarro.
Peixe pulmonado tem. Que bizarro. E os anfíbios cujo adulto tem uma vida na na na humidade.
Então, salamandra aquática e Cecílias que vive embaixo da terra, mas Cecílias não faz sentido nenhum, né? Possui ampola de Lorenzine. Sabe quais que não possuem?
Hum. os que vivem no seco faz todo sentido. Então, quer dizer, a no caso dos peixes e os teleósteis é por outra outras questões, outro caminho, mas no caso dos tetrápodes, justo quando passa viver no se então umidade, a água deve ajudar nessa detectação.
Detectação, por porque é um gel, porque transmite melhor o sinal elétrico. A eletricidade se propaga melhor pela água, pela água do que pelo ar. Quando o bicho passa a viver no ambiente seco, não faz sentido.
Não faz sentido. Porque porque isso é uma outra limitação. É uma limitação do ambiente.
Por que que você vai ter um órgão que percebe eletricidade se o ar é um isolante elétrico? Então não faz sentido. É.
E esse gel, ele tem uma uma consistência similar a da água do mar, justamente para não é consistência que é similar, mas enfim, ele tem ali uma similaridade maior com o meio. A gente teria que ter um sistema muito fluído, né? Que seria muito complicado de você detectar.
Que que legal, porque o oceano você não enxerga muito o que tá na sua frente, mas tubarão vai falar, alguém tá se mexendo a uns 3 km aqui. Não só isso, batendo o coração. O coração está batendo.
O coração tá batendo atrás da pedra. E eu vou para essa direção. Imagina isso.
Você tá aqui, é o tubarão nadando e o e o peixe lá atrás da pedra assim, ó. Ele não vai me ver aqui. Olha, procurando o ne é uma mentira, porque ele se escondem atrás do negócio, atrás de uma pedra e fica e o tubarão passando.
Não, o tubarão estaria op. Opa, tem um coração batendo ali, ó. Tô sentindo, tô sentindo a eletricidade legal, nãoé?
É [ __ ] não é? Legal. Muito bom.
Excelente. Então aqui a gente matou esses sentidos de peixes especificamente na maioria dos cartilaginosos e nos peixes óseos. Mas a gente quer sair um pouco da água.
Vamos sair da água. Então vamos pra terra. Vamos ver uns bichos terrestres que não é só na água, Carlos Ruas, que tem sentido diferente do nosso.
Então vamos para o terceiro sentido. Boa. Boa, Carlos Zua.
Fuceta L'Oreal. Muito bom. Não, não confundi com foceta Bradesco.
Fuceta L'oral não é Feta Bradesco. Fuceta Bradesco. Na verdade, aí é para é para produtos de cabelo.
Exato. Eu como cartoonista, eu nunca ouvi falar disso. Eu não sabia que eu precisava saber que que é uma funceta L'Oreal até o vest termo.
Boa. Agora você tá interessado. Eu quero saber.
E vocês que estão assistindo, que bom que vocês seguem os três elementos. E antes que vão que vocês seguem um canal de ciência porque vocês iam morrer sem saber o que é uma funceta. E agora vocês vão saber.
Você sabe como você aprende que é uma foceta? Hã? Estudando, tá?
E sabe onde você pode estudar coisas muito interessantes? Aí ã na lura. Carlos para tudo.
Para esse vídeo que você tá assistindo. Para nesse momento porque a gente tem, eu tô parado, mas eu tô falando com as pessoas que estão assistindo. E se elas esverem paradas?
Mas elas estão mexendo os olhos para nos ver. Ah, não mexa nem o olho. Não mexa nem o olho, porque a gente vai divulgar a nova imersão da Alura.
Muito bem. A Lura mais a Gemini do Google se juntaram para mais cco dias de imersão que custa um total de R$ 0. E você vai se inscrever, vai fazer o seu processo de imersão, vai aprender a usar as ferramentas de inteligência artificial, vai aprender a fazer prompts extremamente poderosos para te ajudar a organizar suas tarefas, para te ajudar a planejar o seu trabalho.
E o que é mais legal é que eles vão premiar os 10 projetos, que você tem que fazer um projeto, os 10 projetos mais inovadores que surgirem ali. Ah, legal isso aí, pô. Então você vai lá, aprende de graça e ainda vai ter uma premiação e ainda vai ter uma premiação com os projetos que você vai terminar ali, que você vai ganhar conhecimento.
Então não tem como perder nisso, não. Não tem. É de graça, você vai ganhar conhecimento e pode ser premiado pelo projeto que eles escolherem melhores projetos.
Que maravil, mas é só tem vantagem custando R$ 0. Então clica no link que tá aqui embaixo e se inscreve na imersão a Lura. Lembrando, você sai com certificado se você fizer todas as aulas cinco dias de aula de graça.
É o win win. É o wiin. Não perde nada fazendo isso, tá bom?
Então clica no link aqui embaixo. Falou. Volta pro vídeo, hein?
Não esquece de deixar seu like, se inscrever no canal. Tchau. Agora vocês vão saber, não é depois como patrocinado pela lura, agora eles vão saber o que é a funceta L'Oreal.
Tã tã. É um buraco. É um buraco.
Vários, na verdade, vários buracos. São pequenas fças. São pequenas foças.
Nossa. Aonde se localizam as pequenas fossas? No focinho.
No focinho. Isso. No focinho.
Na noceta. Noin. Eu tenho duas focetas.
Então não. Você tem duas narinas. Dois buracos.
Duas fossas. Mas a cobra também tem narina. Sim.
Você tem duas fossas, mas elas são chamadas de narinas. Isso. Ou abertura narial externa, digamos assim.
Se quiser chamar. A cobra também tem narina. Também tem narina.
A cobra tem dois duas narinas. Além da narinha em outro buraco, alguns tipos de cobra desenvolveram aberturas extras, OK? Que possuem, eu já vou falar dos tipos e como elas são, mas elas possuem uma característica muito interessante.
É como se tivesse um monte de buraquinho assim no nariz também. Não, seria mais aqui, ó, em cima do lábio, aqui no canto aqui. Um bigode de buraquinhos.
E eles são detectores de calor. Ah, tá. São detectores de calor.
Energia térmica infravermelha. Perfeito. Na visão de calor.
No caso, a gente não enxerga infravermelho. A cobra também não enxerga o infravermelho. Não com os olhos.
Não com os olhos. Mas ela consegue sentir a energia térmica que sai da radiação infravermelha nesse e quando tem as terminações nervosas que estão dentro da foceta. Uhum.
Então, pera aí. Quando a gente vê uma visão de calor, né, através de um aparelho que mostra Uhum. Não é necessariamente que a cobra vê isso, porque ela não vê, ela sente.
É, a gente não sabe como ela sente, se ela forma imagem, a gente não sabe. A gente não sabe se é igual o predador ou se é o óculos que a gente põe de infravisão, entre aspas, mas a gente sabe que ela pode estar na total escuridão. Se tiver alguma alguma coisa emitindo calor, ela poderia enxergar.
Exatamente. É basicamente um buraco poderia perceber, perceber isso. Não enxergar, porque não é necessariamente a visão, né?
Não é uma visão. O que define o infravermelho é o comprimento da onda. Não necessariamente precisa ser visível, né?
Então, tanto que pro nosso olho não tá dentro do espectro de luz visível, mas ainda assim emite algum tipo de radiação, emite calor. Minha dúvida é se ela vê mais ou se ela cheira mais. Nenhum dos dois.
Nenum dos dois. É basicamente um buraquinho, tem uma tem uma camada de ar, uma membrana, né? E embaixo tem uma outra camada de ar.
E aí você tem os nervos ali em volta, né? Eu acho que tá conectado com o trigo, né? Que é o nervo principal aqui.
E aí ela consegue perceber se alguma presa, no caso, se algo de sangue quente tá se aproximando. Não precisa necessariamente ser uma presa, pode ser um predador, né? Então, por exemplo, sei lá, uma gente, por exemplo, a gente, nós somos predadores de serpentes no sentido de que geralmente quando a pessoa vê uma serpente, ela vai lá e pisa, né?
Então é útil pra serpente ver se tem algo muito grande e quente se aproximando, né? Ou sei lá, o motor de um carro também pode ser, né? Ou ou algo nesse sentido, né?
Serpentes são predadas por aves de rapina, por exemplo. Então eventualmente isso pode ser útil, né? E aí, enfim, é importante.
Mas o principal provavelmente é paraa detecção de presas mesmo, né? serpentes, não todas, mas as serpentes que desenvolveram essa essa fossa foceta l'oreal são grupos de serpentes que se alimentam primordialmente de animais de sangue quente. Perfeito.
Sejam mamíferos de pequeno porte, sejam aves, né? No caso das sucuris são até de grande porte, né? Mamífero até de grande porte.
Então é importante para elas conseguir detectar o calor, né? Quer dizer, é útil, não é fundamental porque tem cobra que não tem. E ainda assim não passa for pré da pré da mamífero, por exemplo, pratinho, por exemplo.
Exatamente. Agora, essas que desenvolveram esse tipo de detecção tem ali uma vantagem ali para conseguir perceber, né? No escuro, por exemplo, no total escuro, a gente sabe que a audição das cobras é lamentável, para não dizer inexistente.
Então você ter um órgão, ou seja, né, Deus fecha uma porta, mas abre uma janela, né? perde a audição, mas ganha visão de calor. Olha só, ganha uma foceta.
Imagina, você perde a audição e ganha uma foceta. Ganha uma foceta. Muita gente.
Lev essa ideia. Quantas valem uma perda de audição? A gente oferecer 10 foceta, você topa perder audição?
É por 50% de 1000 pia, eu aceito as 10 focetas. As 10 focetas. Beleza.
É, você vê que muita gente tanto tempo atrás de uma foceta e não consegue tá lá. E e tem uma outra coisa que a gente tem que imaginar é por isso que o nosso público é 85% masculino. Mas é exatamente.
A gente acabou de definir porque que o nosso público é são vocês que estão assistindo. Porque a Camila nunca ia pensar uma merda dessa. Não, ela ia olhar pra gente com aquela cara de vocês são ridículos.
Exato. Não, tipo, já deu na primeira, a gente continua ampliando a piada. Isso eu lamento, isso eu lamento muito que certas pessoas não tenham a sensibilidade para perceber a graça de tudo isso.
Mas tem animais que tem essa sensibilidade. Exatamente. Isso é um sexto sentido.
É a sensibilidade para piadas de trocadilhos e bons. Porque eu não vou chamar de trocadilho ruim. Não, não, não é trocadilho bom.
Trocadilho bom. Isso aí. Marcos Castro, venha para nos comentar.
É que, por exemplo, quando você imagina ratinho, Mata Atlântica, que é uma coisa que eu conheço um pouco melhor, gente, era isso que a gente tinha para falar hoje. Obrigado para quem assistiu o vídeo. Falou, valeu até o próximo vídeo.
Hoje a live vai ser ótima, porque o Ras tá, ó, falou. Hoje é daqueles dias que o Ruas tá inspirado. Quando você imagina o ratinho, rapaz.
Não, a cor do rato eles são bichos que se escondem muito bem, que se camuflam muito bem. Então, perceber o calor dos animais, que é um negócio que ele não tem muito como esconder, é muito útil para certos animais conseguirem casa. É, tem um tem um outro outro exemplo também, né, de aves, tem sangue quente também.
Também muitas aves são, eu não vou eu não vou falar. Ai, ai, ai, ele tá rindo antes da gente saber o que é. É porque eu ia dar exemplo de galinha e pinto, a cobra pegando pinto, gente.
A foceta pegando pinto. Não, deixa, deixa manter o decoro. Não ia falar uma codorna, por exemplo, vamos falar assim, uma codorna geralmente é camuflada e e a gente sabe que nas aves as fêmeas em geral são camufladas, porque a maioria das aves é a fêmea que que choca os ovos, né?
Tem vários exemplos e que não é, mas em geral são as fêmeas. Então a fêmea costuma ser mais sem graça no sentido de cores, né? Não, sem graça, porque eu acho super bonito um bicho camuflado, mas mas é é para ficar perto do folício.
Exatamente. Menos vistoso. Não para uma cobra que tenha foceta loric.
Ela consegue enxergar. Pode parecer muita sacanagem para quem tá vendo pegar uma mãe chocando o ovo bem na hora ali, né? Mas é é as mã e os ovos.
Exatamente. É a cadeia alimentar, né? A cobra também precisa ser alimentar.
Cobra também a gente. E aí, olha que interessante, a foceta l'oreal, ela evoluiu três vezes em serpentes, separadamente. Separadamente.
As serpentes de que vivem no subterrâneo, colecofídia, anilhos, essas daí mais mais antigas, essas daí não possuem foceta l'oreal. Duas que possuem são boídios. Uhum.
Então aí coloca gibóia, coralos, né? Epícrates, essas daí que são muito comuns aqui na América do Sul, né? Eu sucuri também, pitonídeos.
Uhum. Que são o equivalente dessas cobras constritoras na Ásia, né? Então, para quem não sabe, os boídeos, né, Giibóia, sucuri tal, não sei o que, são aquelas que matam por constrição, né?
Então elas pegam a presa, mordem e enrolam, seguram e enrolam, seguram e fica esperando ela morrer e aí depois bluof engole inteiro. No caso delas, né? E aí isso é uma coisa muito legal porque você consegue ver direitinho quando você vê o bicho de perto.
Uhum. São várias aberturas aqui na lateral do lado. A foto tá aqui na tela.
É bem bonito. Vários buraquinhos. Se ela tiver uma cor mais escura, é legal porque dá um contraste muito interessante.
Então você consegue ver. Eu lembro, por exemplo, lá no Butantã de ver isso em Coralos Caninos, que é aquela piriquitamboia, né? Aquela que pega pássaros, né?
Ah, também uma Coralos Hortulanos que ela é cinza e é um bicho nervoso para [ __ ] E esse bicho também tem umas focetas que você enxerga muito bem, mas mesmo gibóia que hora legaliza, hora não legaliza, né? Tem gente que tem em casa, tal, enfim. E que você consegue ver muito bem essas focetas.
As pitons são o equivalente, né? Lá no caso pitonid não é só isso. Eu acho que tem Morélia também, que é um outro gênero que tem lá também na Ásia, mas que são similares, né?
tão próximas evolutivamente falando, mas a gente sabe que elas desenvolveram a foceta independentemente, uma nas Américas e outra na Ásia, né? E aí as Pitons, acho que também todo mundo já ouviu falar da Piton, né? No caso é zoeira com o Python da da da alura, mas eh você vê, né, que tem a a esse desenvolvimento que é similar, não é igual.
E entre esses dos motivos que a gente sabe que é evolução convergente, né, que é similar, mas não é igual, mas também é um sistema de detecção de de calor, né, de radiação infravermelha. Calor. E o terceiro tipo são as serpentes de um grupo chamado viperídio, né, só que de uma de uma divisão muito específica deles, que são os chamados de crotalínios.
Aí a terminação depende. Então você pode, sei lá, chamar chamar de vipere, de viperóideo e e crotalídio, sei lá, enfim. Mas o que que é?
Porque as víboras, né, que são aquelas aquelas serpentes que tem a dentição solenóglifa, que aquela tem duas presas, dois dentão que saem para fora e fecham. Essas são as víboras, né? São as serpentes chamadas de viperídeos, né?
Tem de vários tipos. Você tem víbora lá na Europa, tem víboras na África que são muito famosas. Tem a bits gabônica, que é aquela gordona assim, que tem um que tem uma cara bem grande, né?
Você tem umas bem interessantes pelo mundo, essas não têm foceta. Agora, os crotalídeos ou crotalínios, que são essencialmente as cascavéis, escrotalídios, não é? Crotalídeos.
Crotalídeos não é escrotalínios. Não, crotalineos, no caso, né? É, não é escrotalínios, não.
Os crotalíos. Ah, tá. Foi isso que ele foi isso que ele crotal eu já tava assim porque respirando um saco do que isso não tem uma linha escrotal escrota escrota é escrotalínio porque ele tem uma linha escrotal falou da linha lateral é para de fazer piada com a fuceta então continuando, os escrotalinhos por não, mas enfim é porque o gênero da cascavel é crótalos então usa-se um dos termos, né, para para definir o cladum inteiro como crotalínio.
Mas não são só as cascavéis que tem as jalaracas tem cascavel, jalaraca, as surucucus tem, né? Que no caso aqui do Brasil também a surucucu é é muito importante. E na Ásia você também tem um grupo, né?
Porque os crotalínios provavelmente surgem na Ásia e vão pras Américas na num período em que aquilo lá era uma passagem possível, né, por serpentes ali pelo norte e elas se espalham pelas Américas depois. Então, evolutivamente falando, a origem tá lá na Ásia e você tem lá uma, eu só me lembro de de um gênero aqui que é o gênero trieresuros, que é um tipo de cascavel verde que tem lá na na Ásia, lá na China, essas coisas assim, que é incrível, é linda. É uma coisa impressionante como é um bicho que você vê que é uma que cara de jararaca, é toda verde e tem algo de diferente, mas enfim, essas desenvolveram também a foceta L'Oreal.
E aí no caso delas é só uma abertura de cada lado. Isso é um buraco só. É só um furinho de cada lado aqui embaixo da narina.
Então você tem a narina aqui em cima. Parece que ela tem duas, quatro narinas, na verdade. Exato.
E dois buracões. A narina é pequenininha. Isso.
E a a buraceta é um buracão. É isso mesmo. É bem interessante porque na outra é um monte de buraquinho e nessa é um buracão que fica aqui assim.
É bem legal. É isso aí. Que que foi?
Não sei, cara. Deixa quieto, gente. Você gostou do sentido, Carlos?
Cara, eu adorei. Adorei porque foi muito curioso, muitas curiosidades. A gente viu que você adorou, Rosa.
A gente não. Quem sou eu para falar? Não, não, não, não podemos reclamar.
A gente não pode reclamar. Ele não fez sozinho. Não, a culpa também é noss.
Esse filho é nosso. Esse filho tem três pais. Três pais.
Pois é. Não, mas agora falando sério, é muito legal olhar pros sentidos dos animais e perceber que tem um monte de informação à nossa volta que a gente não percebe, que é simplesmente é como pra gente, é como se a gente, é como se isso não existisse. Eu não sei o que é perceber o calor do outro organismo.
Eu sei a hora que encosta, hora que chega perto. Então, talvez eu até consiga fazer um paralelo, mas cara, é muito diferente do que a de como a gente interag. Muito legal saber que existem outras formas de perceber o mundo que são incompreensíveis.
Perfeito, né? Diante as nossas sensações, né? É bem legal saber que existem outros mundos.
É, eu acho que se a galera gostou de disso, eles podiam colocar aqui embaixo inclusive outras estruturas e outros sentidos que a gente pode explicar num próximo momento. Não é como se a gente já não tivesse feito uma lista. É, mas mas se eles lembrarem de Mas se eles lembrarem de alguma coisa, eles podem mandar pra gente.
Só não confundam isso com teorias da conspiração, pseudociências de que, ah, então tem outros seres que sentem de Deus. Bobagem, tipo, esses outros sentidos que a gente tá falando são detectáveis. Exato.
Perfeito. Exatamente isso. Detectáveis podem ser estudados.
E tem outra coisa também que é muito importante falar nesse aspecto, é o pessoal sempre enxerga evolução de maneira linear e isso tá errado, né? é uma árvore, né? Ninguém é melhor do que ninguém a partir do momento que tá vivo.
Não tá todo mundo vivo aqui, tá todo mundo tão evoluindo e dependendo do que for, quem morreu também não foi culpa de quem morreu. Então, tipo, não é porque tá menos evoluído, né? Então, o que acontece?
Você tem isso daí. Nós temos capacidades que nas convenções de tubarões eles ficam impressionados. Ele tá fora d'água.
Aquele tubarão estranho ali tá fora d'água. Tá fora d'água. E digo mais, olha o tamanho das nadadeira dele.
Exato. Olha o tamanho da nadadeira dele. Olha.
E vou e vou falar mais porque para pensar, uma coisa muito extraordinária de primatas é a capacidade incrível de conseguir mexer o corpo em várias posições. A gente conseguir fazer isso aqui, mexer os braços, as pernas para vários lados e conseguir tipo fazer movimentos para várias direções diferentes de maneira tridimensional. É uma coisa que só primata meio que tem, cara.
Imagina o tubarão com meleca de nariz olhando pra gente e falando: "Ele consegue cutucar o nariz. É uma habilidade que tubarões não tem. Consegue se coçar.
Ele consegue coçar as costas. A cobra também pensa a mesma coisa. Imagina Convenção das cobras.
É filhas da [ __ ] Olha lá, ele tá segurando coisas com a mão. Ele tem mão. Ele escuta.
O que é o escutar? É. Olha, boa.
O que é escutar? O que é escutar? Credo, que estranho, né?
Eu sei o que é. Detectar o calor, né? Isso aí todo mundo, mas o que é escutar?
Sa é estranho, é? Olha aí, ó. Fica aí, gente.
Espero que vocês tenham gostado. Lembrem que esse vídeo é patrocinado pela Lura, então clica no link que tá aqui embaixo e se inscreva lá na Lura usando o nosso desconto se você se interessar por algum dos cursos. Certo?
Certo. Certo. Gostou do vídeo, Carlos Ruas?
Gostei. Gostei bastante. Gostou do vídeo, pirulinha?
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Então, a foceta L'Oreal é tipo quem teve problema com a entrega do shampoo, né, vai no Twitter, foceta L'Oreal. Isso, L'Oreal. Eu como car, eu demorei para entender.
Demorei para entender. Demorei para entender. Dem porque são produtos de cabelo.
É porque eu não uso produto de cabelo. Você não usou. É verdade.
É. Ai caramba, viu? Fa l'oral, cadê meus produtos?
Quebrou com a própria piada. Ai ai a idade é não poder mais irrito sim. Isso entrega a idade.
Mas s'oral é um órgão bem interessante, mas não é peixe. Eu como eu nunca mais ouvi essa merda. Aeta, Lorel.
Eu como caronista, primeira vez que eu vi foceta, gente, que falta de decoro. Mas é com o tá não é fuceta. Hã?
É foceta. É foceta. Isso.
Não é foceta. É uma fça pequena. É uma foceta.
É, não muda muito. Uma fça pequena. Agora, assim como uma bolsa, pode ser uma fsinha, uma fcetinha ou uma foceta, é assim como uma bolsa pequena.
Bom, deixa para lá. Tá bom.