AULA 04 | O GIGANTE ADAMASTOR (Os Lusíadas) | PROF. JORGE MIGUEL

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Prof. Jorge Miguel
Interpretação pelo professor Jorge Miguel do episódio de O Gigante Adamastor da obra de "Os Lusíadas...
Video Transcript:
e aí olá eu sou professor jorge e miguel o advogado procurador e professor e com 30 obras publicadas no campo do direito e da língua português e e hoje eu vou falar sobre e o gigante adamastor um episódio de os lusíadas camões colocou esse episódio bem no centro dos lusíadas o canto quinto como se fosse assim uma bora o centro para que se chega até o cabo da boa esperança e depois o cabo da boa esperança as índias é muito dado nas escolas é muito conhecido para quem gosta dos lusiadas e trata-se do aparecimento de
um gigante quando vasco da gama de sendo as costas africanas contorno cabo da boa esperança e lá encontra e o gigante adamastor o monstro de 70 metros de altura porque foi comparado o colosso de rodes em altura oi e essa e o significado dessa obra os críticos geralmente são unânimes em dizer que se tratam das dificuldades encontrada encontrados pelos portugueses para a travessia do oceano é imposição a diversidade que a natureza oferece para prosseguir a caminhada do descobrimento e esse é o gigante adamastor aparece o gigante vou se fernando contra os portugueses e ele conta
sua história da sua história que ele amou testes com que não respondeu ao amor pois achava inconveniente casais de uma deusa com gigantes e ele reclama para sua mãe dores e dores vai que eu encontro com o gigante tex gigante mas há uma a uma armadilha ao invés i-tec ele abraço um monte de pedra e se transforma no monte de pedra que é a costa da áfrica que é é precisamente o caminho o local em que os as naves as quadras contornam para se dirigir às ilhas então é um monte de pedra é o cabo
da boa esperança e agora aparece em espírito para dizer aos portugueses a raiva e sua adversidade aos descobrimentos não é estranho na literatura geralmente nos livros épicos apareceram gigantes e a metamorfose e a transformação e gigantes e o livro de o vídeo a metamorfose é o mais famoso de todos também atrás e foi um gigante que sustentava com os ombros os céus e por ter cometido o pecado de contemplar a cabeça de medusa seu corpo transformou-se em montanha aqui o gigante adamastor amando tétis abraçando um monte de pedra pensando que era ela aquele amor aquele
fogo da paixão transforma o na mesma pedra que é o cabo da boa esperança o texto e vem no canto quinto dos lusíadas primeiro eu faço a leitura do texto a declamação do texto depois vamos para interpretação o play já cinco sóis eram passados que dali nos partíramos cortando os mares nunca dantes navegados prosperamente os ventos soprando quando uma noite estando descuidados na cortadora pro vigiando uma nuvem que os ares esclarecem sobre nossa cabeça aparece é tão temerosa e carregado e vinha que pois os corações um grande medo para mim du o nego no mai
de um fibrada como se dessem vão algum rochedo ó potestade disse sublimada que ameaça o divino ou com o segredo esse clima e esse mais nos oferecem que coisa maior existe que atormenta e não acaba quando uma figura se não mostra no a robust válida de disforme e grandíssima estatura o rosto carregado a barba esquálida os olhos encovados e a postura amendoim em mar e a cor terreno e pálida cheio de terros cabelos a boca negra os dentes amarelos é tão ganger de membros que nem posso certificar que que deus que espero segundo de hobbes
estranhíssimo colosso king dos sete milagres foi do mundo com tom de voz ou rende grosso que pareceu sair do mais profundo arrepio se as carnes e o cabelos a minha todos só de ouvi-lo e vê-lo e disse e o gente usada mas que quantos o mundo cometeram grandes coisas tu que por guerras que o hospitais e santas e por trabalhos vãos nunca repousas pois os vedados términos quebrantas e navegar meus longos mais ousadas que eu há tanto tempo já que guarda e tenho nunca arados estranho o próprio leio foi vens ver os segredos escondidos da
natureza e do homem do elemento há nenhum grande humano concedido por 9 o imortal merecimento ouvir os anos em que a percebidos estão a teu sobejo atrevimento por todo longo mar e pela terra que em das de subjugar por duas guerra quem sabe que quantas now essa viagem que tu fazes se fizerem de atrevida inimiga teriam essa paragem com ventos e tormentas desmedidas e da primeira armada que passagem fizer por essas ondas em sofridas eu falei de improviso tal tráfego que seja maior dano que o perigo aqui espera tomar se não me engano de quem
me descobriu sobre a vingança e não ficará só nisso dando de vossa pertinace confiança antes em volta afinal seria esse cada ano se é verdade que meu juízo alcança naufrágios perdições e toda a sorte que o menor mal de todo seja a morte e macia por diante o monstro horrendo dizendo nossos fados e quando alçado lhe disse eu quem estou que esse estupendo o corpo certo e tem maravilhado a pouco e os olhos negros retorcendo e dando o espantoso e grande brado me respondeu com voz pesada e a mara como quem da pergunta não gostar
olá eu sou aquele oculte grande cabo a quem chama mais votos outros tormentorio que nunca apertou meu compôr esse sábio e quantos passaram foi notório aqui toda a africana costa acabo neste meu nunca visto promontório que pera o polo antartico se estende a quem vossa ousadia tanto ofende a leitura de os lusíadas é complexa não e maneira que não dá para entender sim mas é preciso esforço consultar outras obras houve uma interpretação livre interpretação não é tão simples uma leitura uma leitura que se faz como se tivesse lendo um romance simples ou uma notícia jornalística
o escritor no século 16 2.572 então é preciso comentar para perceber a beleza do texto para perceber tanta tanta cultura tanto entendimento filosófico que existe dentro dele vamos aguentar porém já cinco sóis eram passados cinco dias sóis 5 dias e eu falo 5 luas cinco semanas passar 15 sóis 5 dias que dali nos partíramos dali da ilha de santa helena descendo pela atlântico as costas africanas lá embaixo a ilha de santa helena 5 dias até atingirem o cabo da boa esperança que ali nos partíramos ele usa ainda vamos partir como reflexivo o que não é
mais né ele se partiu tudo bem é uma é possível que se coloque como em fazer mas o alho normalmente eu levo o parte não tenha partículas e ele partiu as três horas da tarde e eu não soneto cérebro ele colocou alma minha gentil que te partiste também pronominal nesta época o verbo era pronominal então porém já cinco sóis eram passados que na ali nos partíramos cortando os mares nunca de outrem navegados quem está dizendo isso é o vasco da gama está contando o rei de melinde a história aqui e depois que ele atravessou o
cabo da boa esperança encontra o rei de melinde está contando a história para ele e diz cortando os mares nunca de outrem navegados quer dizer de fato os mares aquele mar aquele não havia sido navegado por ninguém por nenhum que não fosse português bartolomeu dias atravessou a encimar descobriu e o cabo da tormenta em 1487 então por outro e ninguém por enquanto eu vasco depois de bartolomeu dias e os mares nunca de antes navegados prosperamente os ventos soprando possivelmente o vento do norte que empurra o navio mais fácil descendo até o cabo da boa esperança
para o sul a próspera alimentos vezes operando quando uma noite estando descuidados na cortadora pro viajando quer ver é comum na época principalmente essa vigilância ser feita na proa do navio mas descuidados tem muita tropeiro sem muito sentido de continência de estar atento algum perigo conversando de alugando brincando se alimentando então essa ideia quando uma noite estando descuidados acordar dura na cortadora para o vigiando uma nuvem que os ares esclarece sobre nossa cabeça aparece tem uma nuvem escurece usar isso é uma nuvem que expressa nessa nuvem e vai estar então a imagem do gigante é
uma só então já não se uma tempestade sobre a cabeça daqueles que estavam na proa do navio vigiando é tão temerosa vinho e carregada que pois os corações um grande medo é medrosa essa nuvem causava medo e carregada e forte robusta que pois os corações um grande medo bramindo o negro mar de longe brada como se dessem vão em alguns rochedos imagina as ondas do mar o as águas o mar invadindo o rochedo numa numa gruta numa caverna o barulho e que a água fácil penetrando essa caverna é esse o barulho para mim do negro
mar de longe brada por que o mar é negro porque ele reflete a nuvem escura que apareceu e brandindo considera-se como se dessem vão em algum rochedo e o potestade disse sublimada a a potestade são o deusa divindade sublimado sublime então diz o vasco da gama ó potestade disse disse eu vasco da gama disse chuva e mada que ameaça o divino ou que segredo esse clima esse mais nos apresenta que maior coisa parece que atormenta o quê que pode existir esse mundo que maior do que a porta tormenta a tormenta que a desgraça o naufrágio
navio que a desgraça o quê que pode ser pior do que atormenta é o que tá perguntando não acaba não acaba de dizer isso quando uma figura assim nos mostra no a robust válida robusta é imensa e vaga fortes os vídeos forno e grandíssima estatura o rosto carregado que este então tava com raiva o rosto nada agradável o rosto carregado a barba esquálida e está cumprida suja crespa barba esquálida crespa pista suja e os olhos encovados a postura medorema a cor terreno e pálida cor da cor da terra cheio de terra e cresço dos cabelos
a boca negra os dentes amarelos de escreveu figura do monstro começou com o corpo inteiro e aí partiu para partes desse corpo e à medida que ele vai falando as partes do corpo do corpo vai crescendo negativamente a figura dos gigantes e começa com ele todo e ao descrever os olhos e o cabelo etc vai vai tornando o pincel mais rude mais mais vigoroso na descrição do gigante adamastor tão grande é de membros o que me importa se certificar de que ia ser o segundo de jobs estranhíssimo colosso quer dizer está dizendo que esse gigante
era tão grande que eu posso comparar o tamanho com colosso de rodes aquela maravilha sete maravilhas do mundo uma delas é o colosso de rodes é uma homenagem ao sol ao deus polo dizem que os barcos a época passar em baixo de suas pernas que ele tinha 70 m de altura e as sete maravilhas do mundo e são o colosso de rodes as pirâmides no egito o farol de alexandria o templo de diana na grécia o túmulo de mausoléu a estátua de júpiter e o jardim suspenso da babilônia é tão grande é de membros que
vem possa clicar tem que ser o segundo de rodes que esse era o segundo the rocks estranhíssimo colosso que um dos sete milagres foi do mundo milagres quiser maravilha com um tom de voz não fala horrendo e grosso esse esse gigante que pareceu sair do mais profundo arrepiam se as carnes e o cabelo a minha todo só de ouvir vendo é natural arrepiar em seus cabelos com medo o e arrepiar os cabelos com medo do sangue com medo a foi para o coração e também arrepia a pele a carne é isso que ele disse que
sai arrepios carnes e o cabelo a pele e o cabelo a minha todos só de ouvi-lo e só dizendo um buzz outra coisa o e disse agora ela vai o monstro dizer aos portugueses oi oi gente ousada mais que quantas do mundo cometeram grandes coisas quizer fez uma acusação mas também tá fazendo elogio é gente ousada é um elogio mas que quantas cometeram grande coisa ousadas culpa é a crítica no mundo cometeram grandes coisas e vem a crítica mais tu que por guerras crustais e tantas e por trabalhos vãos nunca repousas aí uma crítica violenta
por trabalhos vãos nunca repousas trabalhos vãos eu trabalho de conquista de vanglória van é vazio que não tem nada de importante é trabalho para conquista trabalho de poder então para conquistas vans esse povo português e descansa e navegar meus longos mais ousadas que há tanto tempo já que guarde tenho esse mar nunca arados mais que não forem arados quando eu aro a terra eu tiro a terra com um arado eu eu levando a terra passa um sumo na terra a e agora por metáfora também os barcos a rom o mar eu nunca fui marados por
ninguém e nem por mim por próprio linho leio no texto é navio e barco pois em ver o segredo natureza escondidos no time do iê-iê-iê do time do elemento ou seja pois em ver os segredos escondidos da natureza e do homem do elemento de domar a nenhum grande humano concedido nenhum grande homem ainda no passado e no presente e conheceu esses mares se fosse ele de nobre o imortal merecimento ouvir os danos em que a percebidos estão a teu sobejo atrevimento agora começa a profecia ele vai fazer uma profecia os portugueses nota que ele não
vai errar na profecia tudo que vai falar vai acontecer porque por que que a mão escrever sob em 1572 e essa história é de 1000 quatro está contando a história de 1487 ou melhor de 97 vasco da gama o vitor vai fazer uma profecia o que vai acontecer no futuro as desgraças os naufrágios às mortes que já tá começando aqui fazer para ver se ia ouvir os danos em mim que é percebida estão a teu sobejo atrevimento o seu excessivo atendimento por longo por grosso longo mari pela terra que ainda as de subjulgar por dura
guerra sobre julgar domínio pelas águas sabe disso saindo gigantes sabe que quantas aos essa viagem que tu fazem fizerem da querida inimiga terão essa paragem com ventos e tormentas veredas em casa passageiro cada caravela cada barco cada navio que passar por esse tio terá o gigante como inimigo inimiga terá esta paragem com ventos e tormentas desmedidas sem trabalho e na primeira armada que passagem fizer por essas ondas e sofridas é o primeiro que passar por aqui e quem foi esse primeiro que passou o vá esse gigante aparecendo por vasco da gama em 1497 quem foi
o primeiro que passou pelo cabo das tormentas quem foi bartolomeu dias dez anos antes e ele está falando e na primeira armada que passagem fizer por isso a sonda sim sofridas ondas que não sofreram nada ainda que ninguém passou que ninguém ar ou eu falei de improviso tal castigo que seja maior dano que perigo a evap o bartolomeu dias morreu desta maneira que o gigante está profetizando e em 1487 ele descobre o cabo da tormenta e descobriu então é com ele agora na profecia que dez anos atrás dez anos atrás está dizendo está dizendo o
gigante adamastor que o primeiro que passar que passou vai ser castigado com ele passou por lá em 1487 e ele vai morrer 1500 quando na esquadra de cabral cabral descobre o brasil e continua seu caminho para as índias e naquele local 3 quadras de cabral seis naufragar entre elas uma que estava sendo comandada por bartolomeu dias essa é a profecia e da 1ª esquadra né e da primeira armada que passagem fizer por essas ondas em sofridas eu falei de improviso tal castigo que seja o maior o dano que o perigo porque de improviso e por
que que o dano é maior que o perigo porque dizem os registros históricos que um que um tufão e em alguns minutos só terror líquido seis quadras das 13 de de pedro álvares cabral descobridor do brasil quando passou pelo cabo da boa esperança então de improviso eu farei o tufão veio de improviso e por quê que foi maior o dano que o perigo porque porque não houve perigo algum que é sem dois três quatro segundos a sua esquadra sumiram no mar nas profundezas do oceano não houve a consciência do perigo não houve a consciência do
perigo que eu posso mais ou menos comparar hoje um desastre de avião em que ele explode no a está no texto de camões que seja o maior dano que o perigo ou seja o dano é muito grande e o perigo no nenhum porque não se espera por aquilo uma consciência e aqui espero tomar se não me engano de quem me descobriu sua vingança é eu queria só falar o show no vingança em que me escolheu bartolomeu dias e 1.500 sofreu a morte no cabo da boa esperança e não sei acabaram só nisso dani ele vossa
pertinace e confiança em vossa pertinace confiança pertinente de confiança antes em vossas galo seres cada ano se é verdade que meu juízo alcança naufrágios perdições e toda a sorte que o menor mal de todo seja a morte que o menor mal de todos seja morta agora eu contrário de bartolomeu dias que teve uma morte rápida em alguns segundos alguns passaram por lá e sofreu muito francisco de almeida o vice-rei das índias morrer em 1503 no cabo das tormentas em luta contra os africanos o manuel sepúlveda o modelo natal de 1552 esse é um cavaleiro com
azul com a filho do governador das índias vinha vindo das índias para portugal trazendo o e grande fortuna e ele a mulher e os filhos no cabo das tormentas houve um naufrágio ele se salvou com alguns uma mulher e com alguns filhos chega à terra luta contra os africanos que o torturam a todos e abusam de todos e é a tortura foi por alguns dias seguidos deixando sepúlveda terminando a sua chegando até a morte já louco e desesperado com que está vendo e ocorrendo com sua mulher e seus filhos é isso que o vaso que
o gigante está dizendo na sua profecia lá trás tá dizendo para o vasco da gama anti vossas now seres cada ano se é verdade o que meu juízo alcança quer dizer a minha profecia chega até lá naufrágios perdições de toda a sorte que o menor mal de todos seja a morte contrário da morte de bartolomeu dias contrário aquele morreu rapidamente em segundos e se são esses demoraram a poesia e adiante o monstro horrendo dizendo nossos fados quer dizer nosso fado nossos destinos fado em português é destino mas ia por diante o nome estou morrendo dizendo
nosso saco quando quando alçado lhe disse eu e esse texto é bonito e aqui camões que nos traduzir muita coisa vasco da gama encontra o monstro horrível de 70 m de altura eu e ele agora vai falar o vasco da gama quando alçado lhe desceu ao sábado levantou o corpo aprumou o corpo estou esticou peito levantou os olhos apontou com a mão gigante quem estou ou seja com quem estou falando quem és tu diga que estou com quem que eu estou a dizer conversando de uma atitude de igual para igual é o valente é o
herói lógica mães que colocar para o seu povo eloísta e dessa maneira quando alçado lhe disse eu quem sou eu que estou tendo o corpo certo e tem maravilhado com a boca e os olhos negros retorcendo e dando um espantoso e grande brado me respondeu com voz pesada forte forte bravo yamaha e amargo como que ainda pergunta-lhe pesada a pergunta ele pesou porque tem que andar sua história e contando a história e vai chorar outra vez vai ser lembrado de ter apps aquela que ainda está ali nas águas né circulando ao lado dele sem que
possa tocá-la o gigante vai dar a sua definição vai dizer a ele quem é eu sou aquele oculto e cabo grande a quem chama os outros a quem chamais tormentorio e quando o bartolomeu dias descobriu o cabo da boa esperança deus se nome a ele de cabo das tormentas porque lá a passagem de fato é complicada eu penso eu que camões sofreu todo tudo isso nós somos escrevendo nessa passagem o inter viveu a passagem que a mãe pelo cabo da boa esperança que fez mais tarde bem mais tarde também penso que vasco da gama pelo
menos nos registros não anunciam desgraça nesse cabo da boa esperança passou por algum relativa tranquilidade é que camões aproveitou a sua experiência e transpôs para viagem de vasco da gama rua dom joão segundo mudou o nome do cabo das tormentas para cabo da boa esperança afinal de contas era o caminho das índias e também penso com certa ironia é cabo das tormentas na é cabo da boa esperança porque é o cabo do sucesso de portugal que representa o sucesso em portugal que nunca foi conhecido disso gigante porco ptolomeu a ptolomeu é uma astrônomo o do
egito do século segundo depois de cristo pompônio um geógrafo é um jogos baratino um século depois de cristo strabo strabo também um geógrafo da grécia antiga antes e cristo e plínio naturalista latino romano que viveu um ano depois de cristo e a quantos passar o purgatório nem ptolomeu nem pompom neste sábado imprimiu a quantos passar o fio notório aqui toda a africana costa acabo elf é o último terreno da áfrica o que para o polo antartico se estende tem 30 lá o cabo da boa esperança chá 33 33 graus de latitude sul bom então aqui
toda a africana costa acabo neste meu nunca visto promontório que para o polo antartico se estende a quem vossa ousadia tanto ofende e o gigante adamastor qual é o significado do gigante adamastor é bem já diz no início que eu secret gozo e dizem o quê e o gigante adamastor simboliza a dificuldade que os portugueses tiveram para cruzar os mares mas eu gostaria de ir além oi eu gostaria de ir além o eric fromm escreveu uma grandiosa obra em mil o 960 bom e todos nós jovens na época líamos resolve o medo da liberdade o
que eu queria unir para vocês os ensinamentos de eric from aos ensinamentos que camões nos dá esse momento enfrentando gigantes e para conquistar o mundo para ele kifflom o homem em estado de animal estava em contato com a natureza e muito tranquilo como se todos animais e a natureza dava o ser-humano ou ser animalesco uma tranquilidade um instinto havia a primazia do extinto sobre a razão de repente uma parte da história o homem supera sufoca o instinto esse projeto é com a razão e quando olha racional sufocando o instinto ele sabe então que as leis
que ele vai obedecer para viver é ele que constrói que o mundo é construído por ele que ele responsável pela sua vida e observa nos diz eric fromm esse binômio segurança e individualidade enquanto mais seguro eu sou - individual - criativo e enquanto mais livro eu sou e mais criativo individual eu tenho menos segurança uma comparação só se um filho vai trabalhar junto ao pai que já tem um escritório montado e uma fortuna montada evidente que tem uma segurança muito grande você é bom também não tô ficando nada segurança mas pouca e individualidade ah mas
se ele se aloja e começa em mesmo os seus próprios negócios e sua própria seu próprio futuro ele tem mais individualidade e menos segurança assim segurança e individualidade são inversamente proporcionais e o homem surge racionalmente sabe que o mundo agora é construída por ele a equipe nos disse eric fromm no livro disse que o homem tem medo alguns homens têm medo dessa liberdade são são caminhos errantes da liberdade assumir certo comportamento justamente por medo da liberdade e o fundamentalismo religioso é o mês da liberdade eu acreditar que tudo acontece por prevenção de vina estou preso
aos desígnios de deus dos anjos dos santos que me fortalecem e os fundamentalistas mais radicais ainda sem dúvida nenhuma é o medo de ser livre aí ou a necrofilia o prazer mórbido por tudo aquilo que é morto por tudo aquilo que é podre por tudo aquilo que não tem vida e é uma necrofilia necrofilia não é a biofilia a biofilia um amor à vida e a necrofilia é amor a morte a pessoas que dedicam sua vida apenas à procura daquele que não tem vida que não tem alma que não tem alegria é a necrofilia outro
ao sadismo já que eu não sou ninguém alguém eu dormindo alguém vai ser o objeto da minha vida e o manipulo eu cor dendo eu abuso e o sadismo também tem o seu correspondente umas o pista que aceita sem dúvida nenhuma ouvir a dor a dor é o preço que ele paga para ser seguro é autoritário o autoritário absurdo outro daqui da ordem sim sem lógica apenas para dizer a todos que ele que manda o autômato o indivíduo que assumir e a psicologia ea conduta da maioria ele não ele ele não tem a sua criatividade
e leo tomado se todos fazem assim eu também faço e busco nisso minha segurança o narcisista que só veio a ele porque quem legal o mundo só existe a realidade dele e finalmente adrogação a droga em busca de uma fantasia de uma realidade que não existe e são os caminhos errantes da liberdade alguém viciado no jogo qualquer vício doentil pergunta se a ele se ele joga se ele jogaria apenas pelo prazer de jogar tirando aposta ele não aceita então daremos a você o dinheiro que vai ganhar não precisa jogar também não aceita ele busca naquilo
alegria felicidade e emoção que me encontra na vida assim o drogado ele busca a emoção ele música a fantasia ele buscar as realizações de uma vida que sem a droga não existe esses são os caminhos errantes da liberdade kiesel fazer uma ligação entre o gigante adamastor que camões descreve e esse e a teoria de erikson os caminhos errantes da liberdade camões sem dúvida nenhuma pensa a mesma coisa eu pensava a mesma coisa os portugueses encontra dificuldades e essa dificuldade tem que ser transposta a dificuldade é natureza é a vida e a natureza nos impõe dificuldades
pior sem qualquer um filho que venha do sobrenatural somos responsáveis para dirimir essas dificuldades aqueles que têm medo da liberdade então fogem para as formas errantes da liberdade de quem falou eric fromm olavo bilac diz a mesma coisa com outras palavras e ele imagina adão e eva no paraíso adão e eva no paraíso estão com absoluta segurança mas não como liberdade porque são proibidos até ele comer o fruto proibido já estão seguros porque tem tudo sem trabalho tem alimentação mais um são livres a hora que são expulsos do paraíso então eles tem não tem mais
a segurança mas ganham a criatividade a individualidade ea liberdade de construir o mundo que eles queiram ouça poesia de olavo bilac um horror surdo e mudo no dia do pecado amor tá leva o mundo vendo fechar essa porta do éden vendo que é o olhava o deserto e tava tremendo disse entre aqui na minha carne e aprendi a amar o amor renovando o passado a cor do teu desgosto bebote uma por umas lágrimas do rosto podem redor de ti tudo sendo que dá tudo que é nascer cantando ao teu olhar árvores e céus terras e
montanhas porque a vida perpétua área em tuas entranhas a rosa estilo brotaram da boca se cantares rios que correram dos olhos seja horários esse em torno o teu corpo encantador lilo tudo morrer que importa a natureza estou agora que pecado filho a bendita o momento em que me revelaste a dor com a sua carne ea vida com teu amor porque livre deus vivo na terra a luz dos olhos teus a terra na hora do céu e o homem maior que temos o fernando pessoa e também escreveu o gigante adamastor o monstro pego a uma poesia
dele já monstrengo que limita e camões nesse diálogo que vasco da gama tem como monstro também o bartolomeu dias tem como monstro fernando pessoa tu está imitando camões só que em camões é o vasco que dialoga com gigantes e fernando pessoa é bartolomeu dias que dialoga com gigantes bartolomeu dias em 1487 o e vasco da gama e 1497 dez anos depois então essa poesia é bartolomeu dias e o gigante olha beleza do texto de fernando pessoa moderno revolucionário hora que beleza mostrando o heroísmo português de uma outra maneira sobre um outro enfoque observa e o
monstrengo que está no fim do mar na noite de breu ergueu-se a voar a roda da nau voou três vezes vou três vezes a chiar e disse e quem é que usou entrar nas minhas cavernas que não desvendo meus status negros do fim do mundo oi e o homem do leme tremendo disse que rei dom joão segundo fiquei só as velas 11m roço de quem as quilhas que vejo e ouço disse o mostrengo e rodou três vezes três vezes rodou imundo e grosso quem vem poder o que eu não posso que moro onde nunca ninguém
me disse e escuta os medos do mar sem fundos oi e o homem do leme tremeu e disse ele rei tão joão segundo três vezes do leme as mãos ergueu três vezes ao leme as repreendeu e disse no fim de tremer três vezes aqui ao leme sou mais o que é o som povo que quer o mar que é teu e mais que o monstrengo que minha alma teme e toda nas trevas do fim do mundo manda a vontade que me atá ao leme ele rei dom joão segundo eu espero com tipo ter contribuído um
pouco para o seu conhecimento e aí
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