Fala galera sejam muito bem-vindos a mais uma aula do nosso curso de analgesista da ação e hoje estou aqui com vocês para quem não me conhece meu prazer meu nome é José Roberto sou médico clínico cardiologista Professor aqui da Medley e hoje estaremos para discutir alguns tópicos sobre sedação na UTI mas antes de começar aquele recadinho breve para vocês Lembrando que se você está procurando algum curso gratuito e de altíssima qualidade vem com a gente pode seguir nas redes sociais do médio residência médica e do PS Medley que é a página que eu coordeno aqui
dentro da Medley Então bora começar para falar então sobre sedação e analgesia no ambiente de terapia intensiva visto que você já discutiram sobre ser analgesia no PS agora a gente dá um Step para frente dá um passo à frente para discutindo ambiente de terapia intensiva e aqui já fica a primeira provocação Será que mais redação vão dar dos sonhos Será que mais sedação na UTI é mais benéfico para aquele doente que é mais grave então é isso que a gente vai discutir primeiro a gente vai comentar esse aqui é o roteiro da nossa aula que
sedação e analgesia na UTI porque qual a sua importância sedação contínua Quais são as indicações né uma sedação contínua mais pesada também qual é o nosso alvo de sedação E como que eu vou fazer a aferição do grau de sedação no meu paciente né como é que eu vou monitorizar isso ao longo dos dias de internação na UTI como que eu vou fazer o seu desmame da saia da analgesia Lembrando das estratégias de Despertar diário e controle mais frequente comentada das principais associações de fármacos bloqueadores neuromusculares e um guia de prescrição e eu sei que
você já viram isso aqui no PS Então eu vou passar muito mais rapidamente e até mesmo se você quiser dar uma pausa pegar no nosso material complementar vocês podem ficar à vontade então Começando aqui porque analgesia na UTI qual que é o principal parâmetro que a gente tem que tratar e buscar de evitá-lo na UTI é a dor então mais de 50% dos pacientes referiram dor em algum momento na internação dentro de um leito de terapia intensiva pensa aqui comigo um tubo na garganta coleta de exame rotineira gasometria rotineiramente acesse venoso central e você às
vezes já vi besteira de gente que ah porque o paciente está sedado eu não vou fazer a lidocaína não vou fazer o botão anestésico totalmente errado totalmente equivocado paciente vai ficar muito tempo parado no mesmo decúbito isso pode a lesão por pressão e assim eu tenho n motivos para ter dor em algum momento na UTI então 50% e até pouco pelo que o paciente pode experimentar de uma sensação ruim que é a dor 15 a 30% dos 400 que referem dor elas ainda serão de forte intensidade Então você imagina o estresse pós-traumático que o paciente
vai estar sendo submetido ao ser internado no leito de UTI Lembrando que a gente também submete o paciente o procedimento Dolorosos como via comentado com vocês e que às vezes o nossos colegas esquecem de fazer até mesmo analgesia do procedimento por exemplo passagem de dreno cateter por exemplo cateter venoso pa aí entre outros procedimentos que podem ser bem Dolorosos na internação isso levando a um estresse pós-traumático isso aí não estou pressupondo eu tenho dados que realmente embasam que a uma boa parte dos pacientes pode evoluir com estresse pós-traumático depois de uma internação prolongada na UTI
e aí a gente já pensa Então se é tão importante da gente ter tanta dor na UTI Por que que a gente já não deixa todo mundo sedada né sedados né então não tem receita de bolo para isso a gente vai ter que individualizar e fazer uma avaliação periódica dos nossos pacientes e aí que a gente começa falando de como que eu posso avaliar a dor eu vou passar aqui com vocês umas coisas até meio lúdicas que vocês vão entender um pouco melhor de como que é feito essa avaliação e essa avaliação é feita pela
equipe multidisciplinar e pela equipe médica também Então a primeira o exemplo que eu tenho para trazer para vocês é escala visual analógica de dor em que às vezes o paciente está entubado não consegue falar por exemplo você vai lá e mostra para ele e ele consegue apontar ou ele consegue referenciar até mesmo um paciente que está colaborativo também pode apontar e falar não hoje eu tô com uma dor existe uma outra escala e essa aqui sim é para pacientes entubados e já em uso de sedação o que fica muito difícil e por isso que eu
trouxe essa escala porque ela é bem legal é escala comportamental de dor então behavior Pains que é o BPS que a gente vai usar para pacientes entubados e sedados então aqui que tá a graça porque se o paciente consegue se expressar beleza aí qualquer um entende se ele tá com dor 7 em 10 3 em 10 por exemplo mas o paciente que tá entubado que você já tá oferecendo uma analgesia por exemplo um fentanil endovenoso como como saber né se ele tá tendo alguma dor ou não Tá então a gente vai dividir em três momentos
tá a expressão facial do paciente e aqui a gente vai ter desde uma expressão relaxada contraída e contração facial tá então aqui você vê um paciente provavelmente sem dor e aqui já com dor Tá bom então a expressão facial já leva uma pontuação aí a movimentação dos membros superiores tá então a gente faz um estímulo vê se o paciente tem algum alguma mexa alguma alguma motricidade né mexe aí no momento da dor ou até mesmo a postura que ele está naquele momento então você vê que um paciente já tá com braço contraído com postura de
garra por exemplo é um paciente que está contraído de dor Então não precisa nem fazer nenhum estímulo para ver se ele tá com dor ele já me mostra né pela posição dele uma posição antargica por exemplo e por fim o último item é o conforto ou melhor ausência dele né um desconforto com a ventilação mecânica então o paciente que tá ficando sincrônico até mesmo o a sincrônico então é um paciente que tá tolerando bem um paciente que tá evoluindo com tosse né mas ele é tolerante a ventilação mecânica na maior parte do tempo tem um
uma sincronia respiratória ou outra aqui a gente já vai ver um paciente brigando com ventilador e aqui é um sem controle total da ventilação então o paciente que tá entrando muito na ventilação também pode ser por conta de dor Então a gente tem que garantir olhando a expressão facial a contratura de membros superiores e o aspecto da ventilação presença ou não de a sincronias e aí eu vou ter uma escala e nessa escala aqui a gente vai pontuar em ausência de dor leve moderada e máxima tá E aí reavaliar a situação analgesia em scores aqui
de 6 ou mais ok então aí a gente tem que realmente reavaliar se a gente está fazendo coisa errada ou tá faltando analgesia para aquele paciente e agora comentando então sobre sedação contínua quando utilizar Primeiro vou falar como é que era antigamente isso aqui é antes de eu até entrar na faculdade de medicina paciente fazia alguma a sincronia na ventilação acabou a gente acabava já torando pau na sedação E aí a gente queria fazer o quê com esse intuito reduzir consumo de oxigênio né garantir uma amnésia indução de sono garantir o controle de agitação fazendo
uma sedação profunda E aí pessoal então vamos rever as atuais principais indicações de sedação profunda porque antigamente só a sincronia com a ventilação mecânica já era uma indicação de usar saudação profunda mas hoje a gente sabe que o certo é ajustar os parâmetros ventilatórios se o paciente ele está sincrônico não é porque tá faltando vedação tá é porque realmente os parâmetros estão inadequados a não ser que você esteja BPS que eu acabei de comentar com vocês outra indicação de usar sedação profunda é o uso de bloqueador neuromuscular óbvio né ninguém quer ficar bloqueado e acordado
ninguém quer isso obviamente mas reparem que também as indicações de uso de bloqueador neuromuscular elas são muito restritas Então não é para você deixar o cara ser dado profundamente porque ele está em uso de bloqueador muscular porque ele estava com uma indicação ruim de usar bloqueador entendeu então não é porque está com bloqueador não tem que rever realmente indicação de estar com bloqueador se tiver Ok vamos deixar ele ser dado profundo senão vamos revisar e tirar esse bloqueador no muscular se ele não tiver indicações e isso vai ser um dos Tópicos finais da nossa discussão
aqui na aula tá mas só dando um Revival aqui com vocês né uma revisada as principais indicações de bloqueador no muscular são se ainda me respiratório aguda grave então paciente que está em posição prona por exemplo hipertensão entre a craniana para reduzir o consumo de oxigênio e estado de mal epilético são os principais que a gente vai ter aí para o uso do bloqueador neuromuscular Além disso outras indicações né quando que eu tenho que fazer alguma sedação mais importante para evitar procedimento Dolorosos né então como por exemplo intubação acesse o menu Central pai dreno vou
fazer algumas redaçãozinha no paciente não necessariamente eu vou fazer um propofol não necessariamente eu vou só fazer um opióide às vezes eu posso combinar às vezes o paciente Ele só tá ansioso com o procedimento eu vou lá e faço um ansiolítico faça um bens no diazepínico para ele dar uma relaxada por exemplo às vezes é um procedimento que eu sei que vai ser doloroso E aí eu posso fazer uma analgesia pré procedimento também às vezes redação fazem parte do procedimento como na intubação ao traqueal outras indicações né otimizar ventilação mecânica Nossa Zé Mas você é
confuso Você acabou de falar que não é mais para fazer por conta de a sincronia calma presta atenção aqui nesse caso é porque a gente Às vezes precisa de algumas alguns ajustes na ventilação mecânica que não são dos mais fáceis de se conseguir um dos poucos exemplos aqui é a ventilação com uma hipercapimia permissiva como no caso da Sara grave né quando eu não quero fazer um volume muito grande naquele pulmão E aí às vezes eu preciso lutar contra o nosso organismo porque se eu deixo ele com uma hipercarpneia permissível o que que o nosso
centro de respiração vai interpretar que ele precisa hiper ventilar Mas eu não quero ir para a gente lá para poupar aquele pulmão então nessa situação eu vou precisar deixá-lo mais sedado reduzir consumo de O2 então às vezes na sepse então às vezes eu posso preferir isso em alguma fase mais Inicial ou até mesmo na hora de entubar um paciente Diminui a pressão intracraniana em pacientes neurocirúrgicos né especial neurotrauma facilitar o resfriamento né e obviamente uma hipotermia terapêutica e agora que nem entre no detalhe da indicação do hipotemia terapêutica tá porque vem caindo mais em desuso
mas se houver medicação considerar então para facilitar o resfriamento e o controle da agitação E aí bem menos né forte esse grau de recomendação mas controle de agitação você pode utilizar alguma coisa né então ou uma ketamina endovenosa para você fazer um controle de agitação um preço Sedex tá não necessariamente eu tô falando de deixar o paciente chumbado e precisar entubar por conta disso ok outras medidas de conforto que a gente sempre esquece na UTI né para controle de agitação então RV ansiedade conversar com o paciente fazer algum ansiolítico reconciliar o que ele utilizava em
casa por exemplo de ansiolíticos por exemplo controlador Às vezes o paciente está agitado e ele só tá com dor na verdade controlar e pouco semeia e Hipoglicemia é uma das causas de agitação que a gente vê não obviamente quando o paciente já está numa fase muito avançada de hipoxemia mas algum grau de hipoglicemia os pacientes podem ficar agitados sim hipotensão também sintomas de baixo débito por exemplo e hipoglicemia então sempre reavaliar coisas simples né gente então vê se o paciente está com dor tá que pouco semeia tá impotenso tá com a glicemia baixa Às vezes
a agitação é um Delírio E aí para Delírio eu vou utilizar algumas outras medidas por exemplo aperfeiçoar o ambiente Isso aqui é uma coisa que a gente faz bastante inimigo fica bastante em cima que a gente vai comentar mais à frente também e por fim definir qual que alvo nosso objetivo de sedação E como que eu vou chegar lá com quais medicações vão me auxiliar chegar no Meu Alvo de sedação documentar também diariamente um nível de sedação daquele paciente então na hora da evolução neurológico rasgue menos um ras -2 - 5 por exemplo cães e
o positivo e a gente vai discutir isso daí daqui a pouquinho falando em can então agora a gente vai começar começar a comentar sobre Delírio então Delírio Primeiro qual que é a definição É um distúrbio na atenção e na vigília em que ele vai ter mudanças no período Agudo Então vai ter flutuações do nível de consciência alterações cognitivas que não vão ser explicar explicadas por uma patologia prévia algum grau de demência é uma coisa aguda flutuante então de horas até dias e a tendência é flutuar ao longo do dia então não necessariamente porque você viu
ele de manhã mais sonolento que ele vai ficar sonolento ao longo do dia ele pode ter vários graus de oscilação às vezes ele tá mais orientado durante a manhã Chega no fim do dia ele começa a fazer dele por exemplo E aí o que que a gente tem como descobrir isso é tirando história conversando com a família reavaliando exame físico vendo se tem algo Laboratorial que possa estar corroborando isso por exemplo distúrbio de cálcio ou um sódio isso não é Delírio isso é distúrbio hidroeletrolítico sintomático por exemplo é uma infecção que aí deixou o paciente
como a disfunção neurológica aguda como Delírio então primeiro é avaliar se tem algum outro critério né diagnóstico diferencial para essa alteração do nível de consciência ou se tem alguma coisa que está origem originando o Delírio como geralmente num quadro de infecção ou uma internação do paciente com baixa reserva cerebral cognitiva dentro de um ambiente de terapia intensiva às vezes só o fato do paciente ficar internado no ambiente em que não tem janela ele é despertado pela equipe de enfermagem pela equipe médica o tempo inteiro até mesmo durante a noite para fazer medicação coleta de exame
fazer teste de madrugada por exemplo ele fica ouvindo o barulho do monitor dele apitando o dia inteiro 24 horas ele tem o sono totalmente fragmentado aí interna não põe o óculos não tá com aparelho auditivo não toca prótese ver um monte de gente que ele nunca viu na vida ele acordado para uma pessoa que ele nunca viu não tem ninguém que ele conheça qualquer um fica doido num ambiente desse um ambiente muito Delírio higiênico né nem existe esse termo mais é um ambiente muito dele e o gênico ok E além disso ele pode ser dividido
em imperativo e proativo e misto então às vezes aquele paciente que tá lá mais quietinho que não acorda talher hipó ativo ou a mais acordado imperativo que pode oscilar entre um e outro é o misto agora eu vou sair de tela e vocês vão olhar aqui o cana siu em que é uma ferramenta para rastreio de diagnóstico de delírio na UTI então primeiro o ksu ele foi validado no ambiente de terapia intensiva tá então é o Confúcio ou seja método de avaliação de confusão na UTI E aí como que eu vou avaliar vão ser Quatro
Passos que a gente vai chegar para fazer esse diagnóstico de Delírio primeiro então seria um início Agudo ou curso flutuante que é o que a gente tem de mais marcante no paciente com Delírio é algo aí que estava nas últimas 24 horas que ele flutuou né ou mudou o bazar dele se sim a gente passa para o segundo ponto que ainda atenção onde eu vou pedir para ele ler em voz alta como por exemplo essa essas sigla aqui sem via Heart e peça para o paciente apertar a mão toda vez que eu levei a letra
A então vou lá e falo olha Dona Maria eu vou falar aqui algumas letrinhas e toda vez que eu falar a palavra a você vai apertar minha mão tá bom s a v e aí você vai ver se ela tá mantendo a atenção ela tá sustentando a atenção se o paciente ele erra é menos do que três erros o cara não tá indo a princípio mas se ele errou né ou apertou Em outro momento ele errou mais de três erros né três ou mais a gente passa para o próximo passo vamos dar uma olhadinha no
nível de consciência na escala de raça tá se ele for um a zero Beleza a gente passa para o próximo passo se for um Raso diferente de zero o paciente está indelírio e a gente vai comentar a escala de vaso já já depois a gente vai ver se o pensamento dele também é desorganizado então vocês reparem que a gente tem início agudo e na atenção o nível de consciência tá fora do padrão e o pensamento é totalmente desorganizado você chega e pergunta para ele ô seu João se eu jogo uma pedra na água ela flutua
ou bóia Ah não se jogar uma pedra na água ela vai flutuar tá bom no mar tem o quê tem peixe não ou chega e fala você não marca em elefante tem tem sim um quilo pesa mais do que dois ou dois pesa mais do que um Se ele responder errado acabou pode usar chega e fala assim você posso colocar um martelo para cortar madeira pode então aí então totalmente viajando fora da casinha ou até mesmo por comandos eu chego para ele e fala assim levanta esse dedo aí ele levanta os outros ele faz alguma
outra coisa tipo Chaves né Se vocês ainda estão na geração que assistir o Chaves seria uma brincadeira desse tipo também bom e aí a gente consegue então fechar o diagnóstico de delírio aqui se ele fechar um canais e o positivo tem uma alta sensibilidade para delírio na maioria das vezes gente isso aqui é só uma formalidade tá porque na maioria das vezes a gente já consegue fechar o diagnóstico de deliram apenas olhando e conversando com aquele paciente Beleza agora voltando para mim voltamos aqui para avaliar então o alvo de sedação como é que a gente
vai monitorizar então esses alvos de sedação na UTI a escala de raz é a escala principal né a nossa escolha para utilizar no ambiente de terapia intensiva Onde eu consigo na mesma escala né avaliar tanto a sedação perdão tanto agitação quanto a sedação elas são fáceis de um contínuo Então se o paciente está muito agitado ele vai ter uma escala de raça as mais dois ras mais três se ele tá muito sedado ele vai ser Raso menos quatro rasos - 5 e isso tudo dentro de uma um único contínuo é diferente por exemplo da escala
de SAS e outras escalas que eu vou mostrar aqui para vocês por isso que ela é uma escala muito útil na prática clínica porque a mesma escala vai funcionar tanto para digitação quanto para sedação a escala de SAS né também que nem eu comentei com vocês e óbvio não vou utilizar uma escala se tiver em uso de bloqueador muscular porque estou partindo do princípio que se está em bloqueador neuromuscular é um cara que deve estar muito sedado posso fazer entre aspas só para garantir que eles têm menos cinco Mas não é para ficar Ah vou
deixar -3 não é para tá Arraso menos cinco Ok e Aqui a escala de ras então a gente pode ter deixa o paciente Alerta e calmo que seria eu conversando com você na UTI normalmente ao inquérito agitado muito agitado e combativo e aqui tem alguns exemplos tá que a gente pode ter como se ele tá dando risco a si mesmo por exemplo cair da cama sacar um dispositivo se estudar batendo em equipe de enfermagem por exemplo um paciente mais tranquilo e já aqui na outra parte do contínuo A sedação tá sedado leve tourporoso você dá
essa moderada profundamente ou em coma né e aqui a gente tem paciente que tá com uma sedação leve tá só toporoso ali ele vai segurar a atenção ao estímulo por menos de 10 minutos um pouco mais de 10 segundos sedação moderada qualquer qualquer movimento Mas ele não abre o olho por exemplo não faz contato visual e a gente vai tendo os exemplos aqui onde vocês podem ver com calma depois E aí a gente vai ter um alvo né na escala de raça que se o paciente não tiver uma indicação de ficar em ras-5 em coma
profundo que seria bloqueador neuromuscular Sara Grave prona por exemplo neurotrauma se não for nada disso a gente vai geralmente buscar um alvo do ras algo entre menos dois a zero tá esse vai ser o nosso Alvo na prática Clínica Vem cá como é que então a gente vai calcular a escala de has na prática é muito simples você chega no paciente e olha para ele primeiro ponto e tá tranquilo tá Alerta tá calmo é um ras zero então não tem muito estresse chegou Fulano tudo bom Beleza beleza acabou se ele está agitado eu vou pegar
a parte do Rastro que vai olhar essa parte da gestação eu vou olhar esse carinha de um né mais um até mais quatro e aí eu vou ver né Vou ver na pontuação vou ver os exemplos que eu mostrei para vocês agora e vou atribuir uma pontuação para ele se ele não tiver Alerta e ele não Tá agitado o inquérito ele então sonolenta e rebaixado se ele não tiver Alerta Então vou chamar pelo nome dele em voz alta se for o caso repito até uma vez a mais se for necessário então chegar e falar seu
João Seu João seu João não acordou não fez nada de estímulo uma coisa se na hora que eu chamei pelo estímulo ele despertou aí eu vou dar uma olhadinha se ele tiver uma abertura ocular espontânea Fez contato visual e sustentou por mais do que 10 segundos legal é um ras menos um é onde a gente quer estar entre zero menos um e menos dois se na hora que eu chamo o paciente ele faz abertura faz contato mas sustenta menos do que 10 segundos é um Raso menos dois mas tá tendo abertura ocular e faz contato
visual é o nosso alvo se o paciente fez qualquer movimento mexeu o braço olhou para você assim movimentou o rosto mas não olhou para você não fixou não fez contato então rasgo menos três qualquer Movimento Sem contato visual é um Raso menos três já se eu chego para o paciente falo Fulano acorda não sei o que ele não nem tchum para você eu vou fazer estímulo físico e aí você já sabem né então posso fazer este mundo trapézio leito ungueal enfim e sim diversas formas a gente testar responsabilidade nesses pacientes mas até mesmo começando com
o estímulo tátil tranquilo Às vezes o paciente já pode despertar Então se o paciente não respondeu ao estímulo verbal eu parto para o estímulo físico se ele se movimentou com o estímulo físico legal é um Raso -4 só que se mesmo com estímulo físico o paciente não tem nenhuma resposta está em coma profundo ras-5 tá e o alvo de sedação profunda é o Raso menos cinco aqui é só a escala de Sasuke é uma outra opção para escala de raça também tá acaba Tendo também um contínuo Tá mas a mais utilizada a escala de raça
então aqui no sase desde a gestação perigosa até o não despertável só que vocês reparem que aqui a gente perde alguns Alguns Tons de Cinza né entre aspas na escala porque o rase eu vou ter mais opções do que o sas por exemplo mas acaba funcionando um contínuo da mesma forma temos a escala de Hansen também funcionando como um contínuo mas mesma coisa mesmo a crítica eu vou ter uma variabilidade muito pequena aqui dentro da escala é interessante porque é mais fácil até de aplicar de decorar e tudo mais mas de qualquer forma a gente
acaba tendo essa certas críticas à escala de Hansen e a escala de SAS sendo a escala de ras a mais utilizada então no Hansen eu vou ver se ele tá agitado ou acordado inquieto ou ambos ou dois ele tá cooperando o três ele tá acordado mas só obedece comando aqui no quatro ele tem uma resposta rápida ao toque glabelar ou estimular o auditivo alto resposta lenta ao toque labelar ou sem resposta que seria o Hansen 6 Ok E aí uma forma mais objetiva de eu conseguir quantificar a avaliação neurológica do paciente são os monitores né
a monitorização e eu tenho diversos aparelhos que podem nos auxiliar nisso tem o bis tem o aep tem o NS e eles não são superiores o que a avaliação clínica Mas eles são úteis em alguns contextos mais específicos também tá então isso e avaliação clínica não muda muito mas isso aqui no contexto de cirurgia no contexto de um paciente bloqueado ajuda bastante porque às vezes o paciente pode estar lá você acha que ele tá no Raso menos cinco Mas é porque ele tá bloqueado se você me bloquear agora com bloqueador muscular eu vou ficar enras
menos cinco Com certeza entre aspas né porque você vai me estimular eu não vou ter nenhuma resposta verbal ocular verbal motora nada então por isso que é interessante a gente tem esse parâmetro a mais justamente para a gente ter avaliações que vão ser boas né vão serão avaliações úteis em pacientes bloqueados em pacientes que estão durante um procedimento cirúrgico por exemplo quem não viu o filme Meia Boca tá na minha opinião não foi uma nota muito boa também pelos críticos no worldington mas existe um filme que exemplifique esse trauma esse medo né que é o
Awake que aí o paciente está numa cirurgia e aí acabam bloqueando ele mas não se dando Então você imagina Agonia do paciente né ouvindo as conversas né da equipe médica da equipe multi sentindo dor porque ele só tá bloqueado e bloqueio não é bloqueia analgésico eu tô falando de bloqueio neuromuscular ele vai sentindo dor ele vai estar acordado ele vai lembrar de tudo e estará lá tem uma experiência traumática ao extremo então o que que eu tenho de utilizações assim de outras opções na monitorização desse tipo de paciente o eletroencefalograma ele pode ser utilizado também
até para você poder avaliar a atividade epilepsform em um paciente que não está tendo crise convulsiva então quando que eu vou pensar nisso às vezes um paciente que tá lá sem sedação e não acorda tomografou não teve nada nada de diferente roda um elétrico isso às vezes também é útil para diagnóstico de estado de mal combustível de estado de mal epilético não convulsivo melhor dizendo então é muito interessante nisso e também é interessante para a gente titular a medicação para suprimir atividade elétrica como por exemplo um paciente em estado de mal ou com hipertensão intracraniana
a gente acaba deixando o eletroencefalograma contínuo nesses pacientes e você vai titulando sedação o tio penal proporção por exemplo E aí você vai titulando e suprimindo atividade cerebral pelo eletroencefalograma É uma opção mas esse daqui é o que a gente mais tem na prática Clínica o bits que é o índice bi espectral que ele vai avaliar também o nível de consciência de uma forma mais objetiva de acordo com a atividade do córtex frontal é como se fosse um eletroencefalograma também é uma medida quantitativa então eu vou ter um valor porque o eletroencefalograma é muito qualitativo
eu vou ver as ondas e aí precisa ter uma expertise para você dar o laudo né falar como é que está se está suprimido ou não até vai ficando fácil como quando você vai suprimindo demais mas o bis facilita muito porque ele vai te dar uma medida numérica tá de zero a 100 com alvo entre 40 a 45 ou 40 60 dependendo da sua referência mas também não é para usar para todo mundo eu vou usar mais para ver o efeito anestésico e a profundidade de sedação do paciente tá mas para isso e eu vou
acabar utilizando mais um pacientes bloqueados ou no centro cirúrgico também e ele é interessante porque ele vai reduzir o uso de droga sedativa porque eu vou evitar os excessos Mas é Mas qual que é o problema de eu ter um excesso não é melhor não porque se for propofol pode dar síndrome de fusão de proporção se for bens o diazepanico está correlacionado com uma maior imortalidade um despertar mais demorado um despertar o risco de superficialização da sedação num paciente bloqueado ou numa cirurgia aí você imagina você tá lá com covid pronado todo lascado com sedação
contínua acaba a sedação ninguém foi ver o tá lá o bloqueador muscular contínuo e Ninguém Vive você começa a sentir dor você começa a acordar você começa a ver que você tá num outro lugar mas você não consegue se mexer que você tá bloqueado então é um Locker em praticamente então uma tragédia então ele acaba utilizando também para evitar isso tá então assim não é para utilizar de rotina mas no paciente bloqueado pode ter seu valor justamente para você evitar uma iatrogenia como o uso de sedação excessiva ou deixar o paciente superficializada a sedação bloqueado
Beleza então acaba sendo útil para isso não é para utilizar para todo mundo conforme eu falei para vocês paciente que tá só sedado a avaliação clínica ela vai também um índice de monitor específico para essa avaliação Beleza então a gente vai dar uma pausa agora então né porque a gente falou de Biz agora fala de Kit Kat have a Break não tem nenhum merchama e se quiserem me Patrocinar podem Patrocinar galerinha um minutinho a gente volta aqui já já dá uma esticada nas pernas vai tomar uma água e curtimos depois a parte final da nossa
discussão valeu e eu vejo vocês daqui a pouquinho [Música]