o olá pessoal hoje nós vamos para revisão de doenças e pertences na gestação é um tema massa para a gente aprender tem pouquíssima coisa de decorar e a gente vai sair daqui entendendo tudo para acertar as questões com a maior facilidade do mundo tá isso é um tema que geralmente tem bastante controvérsia entre as referências eu trouxe para vocês aqui o que a gente tem de mais moderno que foram as atualizações do e corre o colégio americano e ginecologia e obstetrícia e da fé brasil ambos de 2019 então tá bem recente para gente ver tá
a gente começa com essa questão tentem responder oi e aí a gente parte para o começo da importância desse assunto gente porque que esse assunto cai tanto em prova porque é que ele tá lá em toda a prova de residência que a gente faz porque na vida real ele também é muito importante gente a pré-eclâmpsia eclâmpsia são responsáveis por dez a quinze por cento das mortes maternas diretas isso daí vai aumentar a móvel imortalidade vai aumentar se for localidade com piores índices socioeconômicos no brasil a gente tem também a pré-eclampsia eclampsia as doenças hipertensivas de
uma forma geral como a principal causa de morte materna tá são do esses de extrema gravidade associados a morbidade e mortalidade maternas enormes com insuficiência cardíaca insuficiência hepática insuficiência renal a gente também tem uma maior mortalidade enorme e fetal a gente tem principalmente associados fatores associados à prematuridade ea insuficiência placentária que são muito importantes desses pacientes lembrem que muitas vezes na conduta a gente vai ver no final da aula a gente precisa ter esse e dessa gestante tô tem muita prematuridade envolvida tá para a gente entender melhor esse assunto a gente precisa saber gente os
detalhes da fisiopatologia da pré-eclâmpsia o que é que acontece normalmente não mulher não grávida a gente tem aqui as artérias espiraladas irrigando o endométrio e o miométrio daquele útero tá esse é o paciente normal que não está grávida esses vasos normalmente são vasos de alta resistência são artérias fininhas quando a gente tem uma gravidez a gente tem um aumento o remodelamento dessa arquitetura e vascular dessa região fazendo com que as artérias espiraladas aumentem seu lúmen a gente chama isso de invasão trofoblástica é o evento que o trofoblasto que é placenta promove desse remodelamento das artérias
espiraladas tá certo lembrando que esses artérias elas são ramos da artéria arqueada que é ramo da artéria uterina tá então esse remodelamento a gente vai chamar de duas ondas é a primeira e a segunda onda de invasão trofoblástica porque a gente lembra que é o trofoblasto quem é incentivar esse remodelamento a primeira onda geralmente acontece aqui ó entre seis e doze semanas de idade gestacional lá ainda no primeiro trimestre nessa primeira onda de invasão trofoblástica a gente tem aqui ó o aumento do volume dessas artérias no endométrio quando chega lá já no segundo trimestre geralmente
entre 16 e 20 semanas alguns autores falam que já começa a partir de 12 a gente tem a segunda onda de invasão trofoblástica quando esse remodelamento pega também essas artérias espiraladas aqui já não me o médio e o que que acontece na pacientes com pré-eclâmpsia não ocorre essa segunda onda de invasão trofoblástica então a gente tem o aumento dessas artérias só que aumenta metrio então eles continuam tendo uma resistência maior volume e das artérias espiraladas é menor e qual a consequência disso a gente tem medo do sangue chegando na placenta tá certo gente então entendeu
isso se uma paciente normal a gestante normal tem até a 20ª semana para acontecer segunda onda de é só básica ea pacientes com pré-eclâmpsia não tem essa segunda invasão trofoblástica a gente entende que todos os sintomas que a gente tiver de prédio antes eram sempre após 20 semanas tá então a gente vai ter esse pau fluxo placentário que vai gerar toda cascata de eventos que culminam na frequência então vamos pensar comigo a gente tem ausência da segunda onda de invasão trofoblástica que deveria acontecer até 20 semanas isso leva uma isquemia uma hipóxia placentária e essa
em pó que você como tudo no corpo da gente começa a causar um estresse oxidativo a isquemia causa esse estresse oxidativo tendo estresse oxidativo que é que a gente tem a liberação de um monte de fator inflamatório gente fatores inflamatórios antiangiogênicos e aí a gente tem como repercussão disso a diminuição de prostaciclina óxido nítrico que normalmente fazem vaso dilatação então se eles estão diminuídos aqui a gente vai ter o que uma vasoconstricção essa base constituição e sistêmica gente da cabeça aos pés da e vai estar em vasoconstricção que é o que vai levar à hipertensão
dessas pacientes não só isso a gente vai ter também um aumento do tromboxano a2 que além de piorar essa vaso constituição também vai favorecer a formação de pequenos tombos vai piorar a ativação plaquetária que já existiria nessa paciente para formar pequenos tombos tá então enquanto tá nessa fase daqui a gente disse que ela fase pré-clínica essa paciente não tem sinal nem sintoma nenhum a partir daí a partir de toda essa cascata de eventos com a vasoconstricção o aumento de tromboxano a2 a gente começa a ter lesão endotelial tá eu ainda até empatia sistêmica gente de
novo da cabeça aos pés dessa paciente a gente vai tendo a telepatia esse então telepatia vai fazer o que começar a ter perda de líquido do intravascular por extravascular perda de líquido pro terceiro espaço isso causa que é dema que é tão tipo por essas pacientes ta isso causa também algumas lesões de órgão alvo principalmente órgãos que têm capilares mais e quando as principais consequências disso são das lesões mais típicas dessas pacientes é a glomeruloendoteliose é sendo até empatia que a gente tem nos capilares glomerulares lá renais tá certo isso daqui vai ser o grande
responsável por uma característica tão típica da pré-eclâmpsia que é a proteinúria tá certo gente então vamos ver aqui entendendo isso vamos ver quais são os fatores de risco para essas pacientes que a gente tem que ficar de olho nisso a gente fazendo pré-natal de uma paciência a gente tem que ficar de olho se ela tem ou não fatores de risco para pré-eclâmpsia a gente já entendeu fisiopatologia fica mais fácil de entender esses fatores de risco tá primeiro e um dos mais importantes se essa paciente no gesto se a primeira gestação dela existem teorias falando que
a gente tem fator imunológico muito importante então se a paciente está tendo contato com os antígenos do pai pela primeira vez ela desenvolve com mais facilidade aquela cascata inflamatória tá então pense comigo tanto a primeira gestação dessa paciente como a primeira gestação um novo parceiro vão favorecer isso porque esse novo parceiro tem outra carga genética outra carga de antígenos tá então tanto novo parceiro quanto essa paciência não lhe para ser a primeira gestação dela tá imagine comigo isso essa paciente tem uma gravidez de gemma lá porque se aquela isquemia placentária ocorre com uma placenta imagina
se naquele útero tem duas três placentas a gente precisaria de um fluxo sanguíneo muito maior então a isquemia vai ser maior liberação de fatores inflamatórios também vai ser maior então a gente tem um risco maior de pré-eclâmpsia a mola porque é que a mola tá aqui com asterisco zinho para gente lembrar na mola acontece todos os eventos toda a fisiopatologia ela é antecipada lembra que namora a gente tem um beta-hcg lá em cima a gente amassa com a sentarem enorme então a gente tem tudo de forma antecipada inclusive a pré-eclâmpsia então tudo aquilo que eu
falei para vocês que a gente só vai ter depois de 20 semanas na mola e exclusivamente na mola a gente pode ter de forma antecipada tá e se essa paciente tem uma história pessoal ou familiar de pré-eclâmpsia família a gente considera principalmente na mãe ou na irmã da paciente ta uma história pessoal de pré-eclâmpsia é um dos maiores preditores de ter pré quantia na gestação atual já que ela já tem aquelas alterações ela já sofreu esse ainda ou telepatia ela já teve toda aquela alteração vascular uterina ali para formar para quando você não gestação anterior
então ela tá muito mais suscetível nessa agora você se a paciente já tem o endotélio ruim gente lembra que a fisiopatologia base da doença é ainda telepatia se ela já tem no endotélio ruim porque ela é hipertensa é diabética ela tem lupus ela tem trombofilia ela tem saf síndrome do anticorpo antifosfolípide ela já tem otario ruim ela já tem uma formação de trombo gente é muito mais fácil e ter perto onde você nessa gestação tá se ela é obesa a gente vai considerar a obesidade aqui o imc acima de 30 e a gente vai considerar
que a paciente obeso ela tem uma inflamação crônica então todo esse processo inflamatório vai acontecer com mais facilidade o paciente tem uma idade de algumas referências falam acima de 35 outras acima de 40 anos também aumenta a chance se ela já tem uma doença renal é claro pelo mesmo motivo de ainda telepatia para grécia tá certo dela já tem alguma doença alguma comorbidade renal aumenta a chance também vocês a paciente fez alguma reprodução assistida essa gestação foi fruto de uma reprodução assistida o que a gente tem também uma teoria em uma lógica falando que nesse
caso a gente vai ter uma exposição maior esses antígenos do pai então a gente tem uma cascata inflamatório maior esse essa paciente tem sal a síndrome da apneia obstrutiva do sono ela já tem o hypox em já tem momentos de hipoxia durante o dia então ela estaria também mais sujeita a esse para o fluxo essa cascata inflamatória tá certo gente isso daqui é o básico a gente tem que saber desses fatores de risco e a gente tem que saber uma pegadinha de prova que cai cai muito gente qual é ela o tabagismo a gente sabe
que a paciente tabagista ela costuma que a massa classe e olha costuma ter um ir para o fluxo até uma insuficiência placentária o que faria a gente entender que essas pacientes teriam maior predisposição a pré-eclâmpsia mas na verdade na prática o que a gente vê e não se sabe muito bem porque é que essas pacientes tem fator de proteção a gente não vai indicar obviamente tabagismo para nenhuma gestante mas acho que são tabagistas elas tem fator de proteção tá então se conhecendo esses fatores de risco a gente consegue determinar de certeza quem vai ser quem
vai ter pré-eclâmpsia quem não vai ter não consegue gente existe até alguns exames chamado de biomarcador es que tentam mostrar para a gente a predição da pré-eclâmpsia mas nenhum deles consegue ser taxativo liberdade não e nenhum deles está indicado para gente fazer de rotina no pré-natal das gestantes tá dentre eles eu quero que vocês saibam o doppler das artérias uterinas no doppler a gente vai avaliar as incisura protodiastólica gente são alterações que mostram que aqueles vasos as artérias espiraladas e principalmente artéria uterina tem uma e são uma força maior né nesses vasos que geralmente são
já mostrando a diminuição do lumen deles esperado para aquela idade gestacional tá então se a paciente pensa assim cisuras para outro diastólicas ela tem uma chance maior de evoluir com pré-eclâmpsia a grande utilidade deste exame não é determinar o paciente que vai ter pré-eclâmpsia é excluir aquela que não vai então a gente disse que o exame que tem alto valor preditivo negativo se o douglas de artérias uterinas da normal a gente fica mais tranquilo mas se ele dá alterado não necessariamente essa paciente vai evoluir com pré-eclâmpsia tá então vamos responder aquela questão a questão do
ps o minas 2019 era uma paciente de 28 anos que estava no primeiro parto que no primeiro parto teve pré-eclâmpsia ela tá agora na segunda grave ela teve a segunda gravidez não teve nenhum problema sendo que agora ela tá num novo relacionamento olha aí um fator de risco novo parceiro e ela disse que a mãe dela e a irmã também tiver bom então ela teve pré quando você fator de risco história familiar também fator de risco e o novo relacionamento ou seja filho de um novo parceiro fator de risco também e aí atestam pergunta para
gente qual não se associa a maior risco de pré-eclâmpsia nessa paciente quando a gente olha as alternativas todas elas são fatores de risco histórico familiar a idade de gestante pré-câncer na primeira gestação e o primeiro filho com parceiro atual mas o que é questão tava perguntando pra gente qual é esse é o paciente não tinha essa paciente não tem um fator de risco idade já que ela tem 28 anos 28 anos não essa tô de risco geralmente a gente considera a partir de 35 40 anos tá bom ó