Escravidão antiga e Escravidão moderna

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Profa Anelize
Olá pessoas, Na aula de hoje falaremos sobre as diferenças entre a escravidão da antiguidade e a esc...
Video Transcript:
o Olá pessoas Eu Sou professora Ana Elise e na aula de hoje eu vou falar da diferença entre a escravidão na antiguidade que a escravidão moderna Bora para aula bom pessoal antes de começar esse vídeo eu já quero convidar você a se inscrever no canal ativar o Sininho para receber todas as notificações e já dá um like aqui também Toda vez que você curte esse vídeo YouTube entende que este é um conteúdo importante e ele é realmente importante para você que está no Fundamental 2 e ensino médio e o algoritmo leva esse vídeo para mais
pessoas para que elas possam conhecer o canal perambular Como eu disse Esse é um tema bastante importante e geralmente quando a gente tá não só no fundamental como no ensino médio gera algumas dúvidas aí sobre isso e antes de tudo antes de explicar para vocês a diferença entre esses dois momentos da escravidão Eu quero explicar um pouco para vocês sobre o problema do termo escravo nós não temos a bastante questionado bastante problematizado porque quando nós falamos aí sobre a ideia do escravo fica aparecendo o que é algo bastante natural que essa pessoa nasceu dessa forma
ou até mesmo que ela escolheu ser um escravo que um dia ela tava ali sem nada para fazer e ela decidiu virar um escravo não é isso essa pessoa ela é uma pessoa que se torna um escravo obviamente não por vontade própria então ao invés da gente dizer escravo a gente vai usar o termo escravizado que é um tempo mais adequado é um termo mais correto Mas você pode estar pensando aí a professora anelisa isso não tem nada a ver é só uma palavra não não é só uma palavra tá porque eu sei que pode
ser um pouco complicado parecer um pouco complicado no começo mas aos poucos a gente vai se habituando a esses novos temos até porque esses novos termos fazem a gente pensar o passado de uma outra forma com uma outra visão é de uma outra perspectiva em outros vídeos Eu já falei bastante sobre isso assim como o vídeo sobre os povos indígenas Então pensa a condição do escravisado é pensar que essa pessoa não é alguém que quis ser um escravo ou que nasceu assim mas que se tornou a partir de uma condição específica por isso o termo
escravisado é o mais adequado então Além de pensar esse tema escravizado é legal que vocês pensem o seguinte essa condição da pessoa foi imposta não é algo natural então mesmo que eu tiver falando aqui para vocês da antiguidade da modernidade ou até mesmo da atualidade nós temos que pensar na questão de alguém que foi colocado e a essa pessoa foi imposta essa condição agora pensando na questão da escravidão de forma geral e história é bem complicado a gente dá conceitos bem definidos sem pensar o quando eu bom então quando de quando é essa escravidão que
a gente tá pensando de que contexto ela acontece e onde qual é o lugar onde essa escravidão ocorre Professor Ciro Flamarion tem um artigo onde ele vai explicar um pouco sobre essas definições e de forma geral ele vai definir a escravidão da seguinte forma ele vai dizer que se houvesse algo para unificar o conceito a partir dos diferentes períodos seria o conceito envolvido nas relações de trabalho em que se define a forma de aplicação do esforço humano na apropriação da natureza para os fins específicos de subsistência assim o escravizado é aquele nas relações de trabalho
que está privado do controle do próprio esforço produtivo bem como do processo que garante sua subsistência material então colocada essa definição aqui agora eu vou entrar nos contextos para vocês pensando na Escravo a antiguidade é muito provável que você já tenha aprendido aqui nos meus vídeos que na antiguidade nós temos aí mais ou menos dois motivos para a escravidão o primeiro era a escravidão por meio de dívidas Então essa pessoa se tornava um escravizado durante um determinado período até que essa dívida fosse paga e depois a escravidão de alguém que era um vencido de guerra
então geralmente essa pessoa ela é lutavam no exército inimigo que foi vencido E aí ela se torna um escravisado E aí esse escravisado é um escravisado provavelmente até a sua morte ou caso ele consiga a sua liberdade em algum contexto Mas como eu disse para vocês é difícil história a gente afirmar assim de forma geral aqui no vídeo eu vou dar um exemplo para vocês de Roma Antiga então na antiguidade embora ou escravizado não tivesse Então esse controle do seu trabalho da sua subsistência como Ciro Flamarion índice lá para gente no trechinho que eu e
ele ainda não uma coisa tá E ainda não é um objeto no sentido da modernidade como eu vou explicar para vocês mais para frente então ele vai tá livre sendo escravizadas dentro daquela sociedade ele vai ser ressocializado dentro daquele contexto e a trajetória de vida dele o seu destino vai acontecer conforme o seu senhor conforme aquela sociedade determinar mas ao mesmo tempo quando a gente pensa na Roma antiga as trajetórias desses escravisado eram muito amplas destino dele poderia acontecer de várias formas então um escravo quando ele nascia já uma escravizador quando ele se transformava no
escravizado ele podia dar entrar na casa do seu senhor ele ganhava um nome e uma função de trabalho ele poderia trabalhar nas minas que era um dos piores locais naquele contexto ele poderia trabalhar numa grande propriedade rural e muitas vezes ele tava bastante afastado ali do seu senhor eu tinha o caso também dos escravisados urbanos que poderiam exercer vários tipos de ofício de trabalhos diferentes não só na cidade vai entrar casa do seu senhor na questão administrativa na administração Inclusive das suas propriedades rurais dependendo da situação o escravisado urbano ele tinha condições um pouco melhores
de vida do que o escravizado das minas e da propriedade rural além disso escravizado em Roma poderia conseguir sua liberdade e sua alforria e muitas vezes ele poderia também se tornar um cidadão então recebendo a sua liberdade ele consegue ser um cidadão ou seja consegue participar das decisões políticas da sua cidade só para ilustrar para vocês esse contexto eu trouxe aqui uma imagem que eu vou colocar na tela e um mosaico romano que mostra aí o cotidiano desses cidadãos romanos e dos escravos então a gente ver os kits e da frente da imagem Os escravizados
carregando vinho e um outro carregando um jarro de flores só para vocês terem uma ilustração de um mosaico daquele perigo então só para encerrar essa questão a gente tá falando da escravidão da antiguidade e eu gostaria de pontuar bem com vocês que essa escravidão não está relacionada a origem dessas pessoas nem a etnia tá agora a gente vai falar da escravidão da modernidade vocês vão entender por que que eu tô frisando isso então pensando na escravidão da localidade ela acontece entre aí mais ou menos os séculos 15 aí no Brasil até o século 19 até
o final do século 19 e a gente já tem uma outra dinâmica esses escravizados que tem origem de um lugar específico que é a África é o continente Africano e tem algumas razões de acontecer não só por uma questão da etnia da cor a pele dessas pessoas que aí nós temos justificativas religiosas para que isso acontecesse Então essas pessoas viriam de uma região supostamente amaldiçoada não teriam ali vamos assim chance nenhuma mesmo que tentassem se tornar cristãos naquele contexto e como vinho de um lugar amaldiçoado como tinham uma origem ancestral amaldiçoada então cabe a essas
pessoas a fazer os trabalhos braçais vai fazer os trabalhos supostamente inferiores Além disso outra questão importantíssima para justificar a escravidão africana é a questão do tráfico negreiro o tráfico então trazer essas pessoas sequestradas as pessoas dos seus locais de origem trazer aquilo continente americano E aí eu tô falando não só para o Brasil mas por toda América Latina América Central América do Norte enfim esse tráfico era alguma o ativo e aí a gente já tem aqui uma questão de um comércio lucrativo de pessoas Lembrando que era uma prática muito lucrativa não só para os próprios
traficantes portugueses mas também para os senhores de Engenho que estavam aqui no Brasil por exemplo tá eu tô dando o exemplo do Brasil que para que vocês entendam de uma forma até um pouco mais fácil mas esse trabalho forçado gratuito gerava altos lucros para todos os lados então nós temos estudos aí que dizem que entre mais ou menos 1758 a 1831 pegaram do Brasil cinco milhões de pessoas escravizadas certo então essa esse contingente essa quantidade de pessoas fora né as pessoas que a gente sabe que não sobreviveram à essas viagens são as pessoas que fizeram
então esse trabalho escravizado e que foram alvo aí desse comércio lucrativo pra e essa situação eu trouxe aqui uma imagem do século 19 que retrata um pouco esse comércio de escravizadas vocês podem perceber então que nessa imagem Os escravizadas diferente da imagem um que eu mostrei já são retratados como mercadoria certo então a gente já tenha e a ideia da escravidão como propriedade então uma propriedade que pode ser negociada que pode ser comercializada entre as pessoas que tem dinheiro que tem poder aquisitivo para fazer isso certo são aí a gente vê escreve dados sendo negociados
no cais do Valongo é um dos maiores portos aí do Rio de Janeiro senão do país que tinha esse comércio de escravizadas sendo feito então eu acho que a partir dessas duas imagens a partir disso que eu expliquei para vocês já dá para ter uma noção Então dessa diferença é lógico que eu quero ponto aqui para vocês que nenhum tipo de escravidão é algo que a gente Deva achar Ok então e precisa condenar qualquer tipo de escravidão mas que vocês podem perceber que existe uma diferença ali entre um período e outro Claro pessoal também que
eu estou fazendo um resumo aqui nesse vídeo Se você quiser se aprofundar mais eu vou colocar aqui na descrição links de textos de artigos para você se aprofundar então pensando aqui para resumir essa diferença entre o escravisado da antiguidade o escravizaram da modernidade tá muito forte muito pautada na questão da propriedade do lucro com o comércio dessas pessoas a questão de você ser propriedade ou não e também uma questão de Publicidade social porque quando a gente pensa na escravidão moderna a possibilidade de você ter alforria de você até de você ter a liberdade era bem
menor bem mais restrita do que na antiguidade por exemplo Então é isso pessoal se você gostou desse vídeo aqui deixe seu comentário Compartilha aí com os seus amigos e até a próxima
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