[Música] [Música] [Música] [Música] [Música] w [Música] [Música] [Música] k oh w [Música] [Música] C [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] boa noite tudo bem pessoas como estamos nessa noite de verão bem-vindos bem-vindas a mais uma aula do nosso curso seguindo a nossa trilha de aprendizagem aqui no evento o mapa da Clínica integração prática e estilo bom na última aula né na aula anterior a gente falou sobre psicanálise contemporânea o que que muda o que que está no nosso tempo a partir da história da psicanálise e do século XX que que a gente tem
que mudar como a psicanálise se transformou para enfrentar os dilemas do presente a gente refletiu também sobre as mudanças culturais sociais e clínicas que impactam a prática psicanalítica hoje e a gente discutiu como adaptar o setting analítico para atender as demandas atuais terapia online horários flexíveis quem tava aqui na primeira aula e quem tá chegando aqui hoje comenta aqui no chat né Aliás a gente teve muitos comentários na outra aula muitos agradecimentos elogios agradeço eu mesma e a gente fez Enfim uma né chacoalham as águas aí e hoje a gente vai continuar nessa trilha nosso
espaço aqui de trocas e vai falar como integrar teoria e prática na clínica a gente vai apliar conceitos psicanalíticos em casos clínicos reais e construir essas Pontes entre teoria e prática essa é uma ambição antiga da espécie humana tá lá milênios literalmente a gente encontra textos filosofias eh peças e poesias que fazem essa pergunta né como a gente se expressa a partir de uma verdade que a gente é como aquilo que a gente teoriza sobre a gente mesmo como a gente imagina ser como a gente pensa como é que Isso se traduz em Atos em
ações em realizações né Isso tá desde as bíblias S mitologias até a filosofia a técnica a psicanálise então não é pequeno nosso tema de hoje preparem-se mas antes como de costume eu preciso dar alguns recadinhos aqui queria né Eh primeiro pedir para vocês que curtam essa Live para que o o algoritmo o YouTube o nosso sistema o nosso ecossistema tecnológico entenda que esse conteúdo é relevante e que ele possa chegar para mais pessoas interessadas em psicanálise em autoconhecimento em prática clínica em se entender entender o mundo hoje né também vou pedir para vocês que se
inscrevam no canal para não só receber os lembretes das lives dessa semana mas também as notificações dos nossos conteúdos sempre por que gratuitos inéditos que saem e circulam por aqui os nossos vídeos cursos ideias enfim se inscrevam ativem as notificações os sininhos tudo né E tem mais quem quiser fazer parte da nossa comunidade exclusiva no WhatsApp é só acessar o link que tá aqui nos comentários deste vídeo lá vocês vão encontrar mais conteúdos trocas informações sobre psicanálise prática Clínica e psicanálise contemporânea Não fiquem de Fora vão lá que a nossa comunidade tá bem interessante tá
bem ativa e claro quem ficar até o final da aula vai ter mais uma oportunidade de concorrer a um sorteio que a gente vai fazer aqui na última aula nessa sexta-feira dia 14 de fevereiro sempre às 20 horas lembra valentine's Day dia dos cupidos né do amor O Prêmio é muito especial então fiquem ligados aliás quem é aluno ou aluna MH que participam aqui das nossas lives e tá aqui no chat já deve saber do que eu tô falando né comenta aqui para eu ver quem é que já faz parte do nosso universo MH bom
vamos em frente no tema de hoje que que a gente vai abordar hoje né Como sempre eu gosto de seguir uma uma certa estrutura nada muito engessado mas eu queria abordar alguns pontos então eu vou eh explicitar para vocês a a estrutura da nossa aula né eh eu vou trabalhar hoje num certo tripé e cada cada Pilar vai abrindo os seus tentáculos a primeira isso que eu já dei um spoilerzinho ali no começo é a relação entre teoria e prática na psicanálise o segundo ponto são conceitos psicanalíticos na prática Clínica como é que a psicanálise
ilumina a clínica e o que é Clínica a gente vai trabalhar alguns conceitos e por fim a gente vai abordar alguns casos clínicos e fazer essa aplicação prática na prática né então a gente vai fazer esse caminho primeiro ponto teoria e prática por que que isso é um nó por que que eu escolhi Justamente esse nó porque que a gente não vai se furtar ao debate a gente vai pôr o dedo ali no olho do furacão porque vocês sabem ainda mais no contemporâneo junta com tudo que a gente já viu aula passada se você ainda
não viu está gravada tá no ar aproveita veja ou reveja né mas nos tempos de hoje a gente é convidado a fazer uma carapaça fazer um filtro literalmente um filtro um véu colocar alguma coisa sobre o que a gente é para se apresentar pro olhar do outro então qual é o risco disso um adoecimento do eu questões narcísicas e uma dissociação entre esse filtro ess agem do eu e aquilo que eu sou ou aquilo que eu sinto que eu desejo cada vez mais dissociado uma dissociação de si uma dissociação de eu uma cisão egóica um
apartamento da nossa própria capacidade de sentir de ser autêntico que que ISO significa que aquilo que eu Teoricamente acho de mim mesmo ou o que eu acho da vida do mundo ou os discursos que eu prego as narrativas as ideias as ideologias qualquer nome que a gente queira dar vão ficando de um lado e aquilo que eu vivo que eu sinto e que eu pratico como eu realizo como eu me ancoro na realidade como eu ajo vai ficando diferente daquilo que muitas vezes eu vou falando ou achando que eu tenho que falar e que performar
né a gente chama isso tem uma autora francesa que é Elizabeth rud nesc que é uma historiadora historiadora da psicanálise e da história sobretudo século XIX XX uma das grandes biógrafos do Freud junto com Peter gay e o Renato mesan aqui no Brasil né a rudina esc vai chamar justamente do indivíduo performático e ela vai colocar o indivíduo performático aquele que precisa performar e produtizar né fazer criar produtos e demonstrar produtividades E demonstrar um valor e se fetichizar se encantar se colocar auras fetichistas eh volteios de valor sobre si mesmo esse indivíduo performático ele se
separa ele se aliena ele se perde do sujeito analítico do sujeito desejante Então a gente tem o indivíduo da performance do outro aquele que estaria bem na fita bem na imagem no Imaginário e o sujeito do desejo percebe isso é isso que eu tô dizendo tô fazendo a a relação disso com aquilo que eu seria na teoria aquilo que Teoricamente seria o valor seria o que eu deveria fazer ou alcançar ou como funcionar e aquilo que eu pratico né que tem a ver com um ser não com um parecer tem a ver com um ser
com um agir aquilo que escapa então primeira primeira camada da da discussão é isso a a a diferença e às vezes o sofrimento o divórcio entre tudo aquilo que a gente quer parecer e aquilo que de fato escapa e que a gente não controla e que se revela e que já Entrando nos nossos conceitos podem revelar do inconsciente de formações do inconsciente aquilo que escapa como sintoma né ou aquilo que que vem como lapso como ato falho ou seja [Música] hum aliás aqui talvez tenha né atos falhos ó vocês viram que hoje eu vim vestida
a caráter com a minha caneca né muitas vezes eu uso eu ganhei num congresso que eu fui participar de psicanálise e de superg psicanálise complexo de Édipo Associação livre transferência narcisismo psicose sonho negação né então é tudo que a gente vai falar aqui já está falando e tá trabalhando aqui hoje né volta aqui né a a essa é uma camada da conversa outra camada da conversa é a seguinte o que que é teoria muitas vezes a gente se assusta com esse nome a gente fala ai muito ou a teoria da psicanálise é muito difícil mas
assim o que que é teoria a teoria ela não vem do nada nem das tábuas dos céus das né das tábuas da lei que caem no nosso colo ou que vem de fora vem como um universo simbólico autoritário que eu tenho que estudar pode até ser que a gente chegue num campo e a gente tem é que se interar porque antes da gente outros já viveram já atravessaram situações já tiveram ideias insights já falaram opa pera aí percebo que né o Freud no final do 19 para o 20 começa a cifrar um fenômeno Super Interessante
que é uma conexão dos filhos com os pais os filhos colocam os pais esse casal parental aquele que exerce a função materna e aquele que exerce a função paterna num lugar privilegiado da sua psique da sua mente e é sempre numa certa estrutura né E aí o Freud começa então a repetidamente encarar isso viver isso e fala Opa a minha prática Clínica está me revelando que olha só qualquer pessoa que tá aqui contando da sua história contando da sua vida Olha que curioso começa a buscar fazer uma liga com um dos Pais normalmente com o
primeiro né cuidador importante que exerceu a função materna então a criança se conecta ao grande outro materno Faz uma liga faz uma célula narcísica faz um um ou uma tentativa de totalidade E aí olha só ela começa a perceber que não dá para viver assim coladinho no peito da mamãe fazendo um fazendo totalidade com esse primeiro grande outro que por mais que isso possa dar alguma ideia de Aconchego proteção Amparo que isso não vai se sustentar que isso é falso Isso vai se separar vai se quebrar Vai Se romper vai ter uma divisão uma né
uma castração um limite um corte um não um nome do pai que vai separar uma função paterna ou uma função de um terceiro que vai separar esse núcleo a esse processo complexo Freud falou ah olha só isso me lembra essa tragédia grega que eu conheço que é um clássico na história da civilização ocidental que é o de E aí o Freud dá a peça chama épo rei sófocles e o Freud tem esse Insight Será que não temos todos esse núcleo inconsciente que isso não é um complexo das relações humanas e que qualquer geração chega né
Qualquer bebê qualquer Infante qualquer criança chega grudado com um dos pais e depois se vê não podendo viver né porque somos um não somos um com o outro somos um na gente mesma a condição de Solitude estrutural e aí a gente né percebe que no fundo nós é que estamos no lugar de terceiro excluído e que nosso lugar é de ser só ess esse essa passagem essa travessia edípica Então passa a partir da prática né um caso outro caso outro caso Clínico sempre escutando passa de práticas e de histórias e de vivências passa a ser
uma teorem passa a ser uma teoria uma estrutura que abarque vários casos várias histórias e que ilumina as práticas futuras tanto que o Freud escreve sobre isso vai cada vez mais investigando complexo de Édipo e isso vai sendo trabalhado e há 100 anos Isso é tratado e tem muitas nuances hoje em dia tem derivações tem né como isso se dá em diferentes culturas em diferentes épocas em diferentes tipos de casais como essa função se desloca não é propriamente a mãe real o pai real mas é a função materna a função paterna quem que exerce a
função né avó a mãe a tia a cuidadora a professora o pai o amigo o irmão mais velho então a gente vai vendo as a as OS detalhamentos disso né então Eh sempre tem uma dialética uma relação profunda entre teoria e prática a a a repetição da prática ela vai revelando pra gente então as estruturas teóricas que por sua vez vão transformando a própria prática e com o tempo e com a história e com contemporâneo e tudo isso que a gente viu vão transformando a própria teoria que evolui lembra que a gente falou a aula
passada a gente falou do conceito de transferência de resistência a gente também vai escutar hoje como pode ser o conceito um conceito teórico como o conceito de complexo de edb pode ser um conceito técnico como conceito de transferência né Ele é um conceito é teoria Mas é uma teoria baseada na clínica ele é técnica ele é um conceito de transferência que ajuda a gente a estar na cena Clínica né que sabe então a gente sabe vamos juntar tudo agora a gente sabe que numa relação de encontro de fala de palavra a gente transfere conteúdos inconscientes
para o outro a gente faz uma liga faz um vínculo uma conexão uma relação e ao fazer isso a gente querendo ou não inconscientemente a gente vai atuar diante desse outro como normalmente a gente atua em todas as nossas relações isso é muito importante pra clínica por quê Porque é aí que a gente tem o material a gente tem uma densidade eh prática né a Praxis da relação no aqui e agora que se estabelece entre o analista e o analisante entre o analista e o paciente é matéria né E aí a gente vem pro segundo
ponto que é como é que os conceitos psicanalíticos eles ajudam a gente a exercer a prática Clínica né Por exemplo transferência contra transferência resistência escuta Clínica escuta analítica a gente vai eh aprendendo a se sensibilizar com esses conceitos então por exemplo vamos voltar numa numa na ideia de transferência o um caso que olha eu vou contar para vocês mesmo no século XXX com tanta água tendo passado debaixo da ponte não é incomum a gente ter uma figura imaginária e simbólica e real de um pai autoritário vamos vamos pensar vamos fazer esse Imaginário vamos fazer esse
esse lugar né esse esse topos é uma topologia no mapa da Clínica lembra a gente tá desenhando aqui a nossa cartografia a gente tá desenhando um mapa colocando alguns pontos de referência então neste um caso Clínico específico a gente tem esse lugar e tem relatos e lembranças e aparece no sonho aparece nos lápis tudo aqui nos nossos conceitos um pai autoritário violento abusivo que tinha questões vamos dizer com álcool né com uma ausência muito sofrida e depois uma presença muito violenta e muito autoritária e essa figura ela vem e ela me oprime ela ela eu
carrego essa figura Ela tá aqui ela tá marcada né Tem cicatriz aqui tá Tá riscado tá na minha pele e tá nos conteúdos inconscientes que pulsam lembra que tem carga pulsional tem energia psíquica tem né Tem libido circulando nisso eu sonho eu posso ter pesadelo de um dia em que eu vi esse pai ameaçando minha mãe eu menino e eu fui para defender a mãe e levei uma bordoada também e foi um momento de muito conflito na minha vida e de muita culpa de não ter podido defender minha mãe e ter tido medo desse pai
né que que acontece no presente no aqui e agora da relação humana que se estabelece com o analista eu tenho medo desse analista que pode não me dar horário que pode esquecer da sessão que pode não querer me atender que pode me abandonar que né então esse lugar do pai ausente e ao mesmo tempo violento e bruto na sua capacidade ou incapacidade de conectar sem eu planejar sem eu Pretender ou ele vai ocupar e revestir esse lugar do Elo transferencial né isso isso é isso é um conceito isso é teoria isso é um conceito analítico
mas ele é profundamente guia na prática Clínica né a gente precisa quanto mais advertido a gente tá desse conceito mais simples é e mais profundo é receber esta pessoa em sua em seu ser em sua presença aqui diante de nós no setting analítico né Então essa esse é o a Trama e cont transferência né como é que é o que que eu eu me identifico com isso eu compro esse lugar desse pai ou da violência isso também é uma é uma ferida para mim isso é isso e coa ou a ausência ou a violência ou
por outro lado pelo contrário eu vou numa identificação pelo negativo que eu recebi muito amor e fico com culpa diante deste analisante né como é que eu me engancho ou não com essa história aí lembra a gente precisa est com a nossa análise em dia a nossa própria análise que vai a nos ajudar a tá sem um engate contra transferencial E se ele aparecer a gente usa como matéria viva para poder né falar opa pera aí esse pedaço é meu vou cuidar mas a história do outro e o o que o que tá aqui surgindo
O que nasce aqui o que pulsa aqui nessa história né E por que que essa figura né de um pai autoritário e ausente a violência né Essa função paterna Por que que é relevante por se eu tô preso aí eu vou ficar sempre respondendo a esse lugar a essa figura seja no trabalho em embates com lugares de autoridade no meu trabalho na minha relação de amor na minha relação com meus próprios filhos com com os pais com os avós eu vou resistir eu vou ficar tanto no Elo transferencial que eu vou ficar na resistência de
aprofundar o meu lugar analítico né como é que eu como analisante e como analista né ultrapassar isso né Eh sair dessa do engate de uma ição maciça com o outro sair das próprias resistências não embarcar nessas resistências para que a gente possa ter escuta para que a gente possa ter a escuta real daquele caso que tá aqui em cena o que o que se se desvela diante de nós é isso que a gente quer escutar né e criar um campo analítico e transferencial onde o outro possa emergir possa vir a tona o inconsciente deste que
fala né não é só uma escuta eh simples ou um encontro banal é uma escuta Clínica atenta que vai deixar vi tona os a matéria Viva do inconsciente o que pulsa o que conflita o que identifica né as identificações Profundas que me marcaram que me desenharam a a minha né Toda Toda a minha história de vida e aquilo que a própria fala e as formações do inconsciente vão revelando lembra os lapsos os atos falhos as lembranças os sonhos associações livres os próprios sintomas as queixas os comentários transferenciais tudo isso é a matéria do dia a
dia e a partir daí é que a gente vai no manejo né e fazendo a clínica lembra clinem se inclinar né a origem da clínica lá atrás o os curandeiros os cuidadores os médicos os escutador os chamic todos os nomes que a gente quiser dar né são aqueles que se inclinam sobre o outro né no leito em que repousa o paciente o analisante né aquele que se inclina não precisa ser concretamente mas tem um inclinarse em direção ao outro para receber né tô aqui né lembra fala que eu te discuto que você tem a dizer
vamos lá vamos né botar na roda essa roda aqui que a gente faz esse é o convite e não te preocupa o inconsciente vem lembra eh aquele trabalhador incansável que é o inconsciente isso é Lacan Mas isso também é Freud análise terminável e interminável ela não termina em alguma medida porque o inconsciente não cessa enquanto tem pulsão enquanto tem vida pulsão de vida Eros ele pulsa ele se faz né aqui ó eh Vamos colocar isso em quia trazer aqui duas vinhetas clínicas pra gente fazer uma aplicação prática né primeiro uma uma coisa muito falada hoje
muito perguntada Vocês perguntam muito aqui também eh e um paciente com TDH com Pânico com ansiedade generalizada ah com aquela coisa pide com aquela coisa pera aí como é que é né como é que como é que é isso lembra a ânsia é é interessante ela tem a ver com a pulsão eh não deixa de ter a ver com Anseio é o mesmo é é é a mesma o mesmo radical a mesma etimologia ansar por desejar erotizar conectar ISO Eros conexão pulsão isso é interessante mas o que que acontece nesse com este analisante ou com
este grupo com esta família com essa turma de amigos com essa equipe no trabalho que tá sempre ó é um pouco mais rápido é um pouco excessivo já tá num turning assim exagerado que que é por que não pode par Por que essa ansiedade generalizada O que que tá proibido de ser visto o que tá interdito de ser de fato recebido pensado Por que que a gente tem que girar girar girar sabe quando você terminou uma relação que te doeu que te dá algum tipo de vazio de vácuo de rejeição de Sofrimento de luto mas
next next A Fila Anda vamos lá vamos pro próximo pro próximo Você pode ficar três dias 3 meses 3 anos num ansiar contínuo e no fundo tá ali não elaborou o luto não elaborou a ferida e tá no movimento né é uma defesa é uma defesa né mecanismos de Defesa do eu para não ver a ferir narcísica porque se você para você fala nossa Levei um fora isso bagunçou Opa tomei um golpe aqui um ipom né noc nocado Como assim foi rejeitado então a pergunta aqui né na associação livre no manejo o convite é Opa
esa um pouco como é que é é isso daí como é que foi eh qual foi a última relação faz 3 anos que tá quando começou essa ansiedade quando Como foi essa primeira crise de pânico que seja onde né porque o que a gente recalca de um jeito retorna de outro lembra e a violência do sintoma a violência eh do recalque da do quanto você precisa barrar algo que você não quer lhe dar a violência dessa repressão é diretamente proporcional à violência do retorno do recalcado então que sintoma é esse como é que a coisa
né O que que é que tá tendo que ficar tamponado vai para debaixo do tapete vai né Vai socando aí de volta na caixinha de Pandora a psicanálise é a ousadia de abrir as caixas de Pandora né Vamos pensar aqui numa segunda vinheta Clínica um analisante que chega e diz ah eu tenho dificuldades relacionais eu tenho ai tive me sinto muito sozinho e não consigo ter ninguém eh né Eu tive um trauma no casamento fui traído Agora eu tenho Pânico eu acho que sempre vou ser traído e eu luto luto contra ciúme eu até tento
viver uma relação aberta mas a verdade é que ah eu me sinto Péssimo por ter ciúme eu acho que é uma coisa arcaica antiga propriedade privada uma coisa careta uma coisa terrível mas né Depois de um ano de análise você se dá conta de que sim tem ciúme sim tem muito e tá sofrendo demais com tudo isso e afinal Tô confuso tô muito confuso não sei se quero se não quero se quero trancar o objeto de amor quero me trancar sozinho numa cela porque tudo isso me dá muita angústia chega de relação amor relação relacionamento
muito complicado Pronto tô angustiado tava ficando com gastrite não dá mais quer saber a vida é fluxo e sou não binário e sou poligâmico poliamor s não não quero prisão nenhuma nem de G nem de relação nem de desejo nem eu sou puro fluxo puro trânsito só que depois de 2 3 4 anos nessa busca tô perdido né tô perdido por Ou seja a pergunta aqui para além de todas as possibilidades identificatórias e de formas de ser de modelos de comportamento que a nossa cultura hoje nos oferece a pergunta é quem sou eu como é
que eu como é que eu gozo como é que eu tô em paz como é que eu vivo né a a a gente tem esses nomes a gente pode usar esses nomes eu sou demissexual né Talvez seja né eu eu descobri Eu Posso até achar uma coisa meio antiga meio careta mas eu preciso amar para gozar eu por outro lado descobri o contrário num outro caso né Eu descobri que eu não posso amar que quando eu amo eu tenho um problema que quanto mais eu amo mais eu perco tesão né E se eu amo profundamente
uma mulher eu e ela é a mãe dos meus filhos eu não consigo mais desejar e ter tesão eu vou fazer uma cisão de objeto e vou ter a mãe dos meus filhos a que eu amo constituir família a que é pura e que é um amor uma companheira e vou desejar a gostosa e vou sair com várias e vou precisar atrair né então percebe sempre sem juízo de valor para além das normas sociais a pergunta aqui clinicamente é que dificuldade relacional é essa da qual você se queixa no meio de toda essa confusão e
dos ideais da cultura ou dos ideais do seu grupo social que diz que o ideal é a relação aberta ou um outro grupo social que diz que o ideal é a monogamia eh enfim viver uma família Religiosa e fiel e tranquila independentemente das normas e dos ideais sociais clinicamente a pergunta é quem é você qual a sua história volta lá no início do início da nossa aula né complexo de dibo como você viveu quais são os lugares identificatórios da função materna da função paterna do corte as identificações primárias os valores como é que você construiria
uma posição onde seria interessante criativo e confortável poder amar não é óbvio não né tanto que Freud nesse texto esse mesmo texto análise terminável e interminável ele vai dizer olha análise quando ela chega né no frigir dos ovos ela tá trabalhando com a expansão né a vamos dizer a elaboração da capacidade de amar e de criar de trabalhar né de fazer algo e de se conectar com o outro é isso né Eh Será Que Será que a gente tá podendo descobrir na gente mesmo o melhor da gente para poder amar e criar conectar se expressar
bom pessoal é isso por hora a gente tem então um exercício prático para fechar a nossa aula de hoje vamos refletir um pouquinho como integrar teoria e prática no seu dia a dia Clínico também Pense em um caso ou uma situação em que você aplicou ou gostaria de aplicar um conceito psicanalítico como transferência resistência escuta Clínica anota as suas reflexões e se você quiser compartilha aqui no chat pra gente trocar ideias né E como na aula anterior se você ficou comigo aqui até o final você já sabe pode participar de um sorteio especial que a
que a gente gente preparou para vocês e sorteio esse que vai acontecer na nossa próxima e última aula sexta-feira dia 14 de fevereiro às 20 horas para participar é bem simples vai ser como da aula anterior que Aliás foi um sucesso a gente teve mais de 1000 comentários no nosso post vamos ver se a gente vai seguir nessa toada né então presta bem atenção a minha equipe vai colocar aqui uma imagem na tela aqui logo mais essa imagem é um post no Instagram e o link da postagem vai vai est fixado aqui no chat então
basta você comentar na publicação sobre esse aprendizado que você teve na aula de hoje de tudo que a gente falou até agora você vai escolher alguma coisa curtinha média comprida a gente teve depoimentos interessantíssimos depois vocês vão lá e vão dar uma olhada também e hoje a gente tem o convite semelhante ele é um pouquinho diferente na pergunta mas ele é semelhante pode ser uma reflexão um Insight algo que marcou você durante a aula uma associação uma descoberta uma pergunta uma dúvida e pronto você já vai tá concorrendo a um presente muito especial que a
gente vai trazer para vocês repetindo então para participar do sorteio que acontece na última aula sexta que vem dia 14 de fevereiro é só com tá na publicação lá no Instagram que é igual a essa imagem aqui na tela que tá passando aqui para vocês né Vamos responder então às dúvidas de hoje né Como sempre a gente tem esse espaço esse nosso q&a né espaço de perguntas e respostas Enquanto isso a minha equipe já tá preparando o link do post aqui para vocês vamos vamos em frente né eh olha A gente tem várias perguntas já
aqui eu vou começar algumas vamos ver como que a gente vai dar conta aqui A Iracema Oliveira pergunta o seguinte como dissociar a dor do indivíduo e a doença da sociedade que alimenta a dor do indivíduo que vive no entorno do ser as vezes nos parece estar enxugando gelo olha Iracema se você trouxe essa pergunta é que você tá muito antenada com o que a gente falou Exatamente Essa era toda a tônica da nossa aula um né hoje a gente trouxe um caso Clínico esse da ansiedade do Anseio generalizar que é uma questão que chega
pra clínica e é uma questão da Cultura né como eu coloquei aqui a nossa cultura ela é da velocidade ela é dessa ansiedade a cultura é ansiosa né tem o livro do Jonathan H falando justamente sobre a infância e os Tins chama geração ansiosa Então como é que é que a gente vai fazer fácil Essa cultura sim é enxugando gelo mas ao mesmo tempo assim como teoria e prática de altiz né E se cruzam indivíduo e sociedade também então Eh é e não é enxuga gelo né porque quando a gente tem um Insight a gente
fala Opa o convite essa performance contínua volta pro indivíduo performático que a gente falou hoje essa geração ansiosa de uma cultura Ultra ansiógeno o déficit de atenção é estrutural né todos temos TDH é todos Somos convidados a isso só que a posição analítica radical ela pode te fazer aquele Opa Como assim eu preciso essa voracidade de objetos de mercadorias de experiências de atropelamentos opa não pera aí a banda toca eu não preciso necessariamente ser obediente e no flow inconscientemente sugado pela demanda do outro pela demanda do mundo assim como o analista não obedece a demanda
assim também o analisante o jeito não precisa obedecer a demanda do mundo essa é a arte né Marlon mikev com casais homoafetivos complexo de edpo funciona da mesma forma eu acho que ele tá dizendo com casais homos o complexo de ép funciona da mesma forma porque se trata de papéis que qualquer um pode encarnar função de mãe função de pai o bom é tirar da ideia de homem e mulher olha Marlon é interessante aqui e é bem é bem nessa direção né Por quê Por isso que o Freud até falava um pouco pai e mãe
e o Lacan ele deu esse salto epistemológico a usar o conceito de função e até usar a matemática e a topologia né a função é um conceito da matemática também e Da Lógica né Eh às vezes eu uso isso e uso algumas figuras topológicas para falar dos lugares quando a gente Analisa um caso mas sim a função materna e paterna assim como a função fálica ou não e a função masculino e feminino tá fora das figuras imaginárias né o pai e a mãe por isso que a gente fala né a função materna de de um
de unidade de colo de holding de maternagem e a função do nome do pai n de per né e eh o conceito do lacam em francês esse num ele é homofônica nome do pai e não do pai aquele que põe o limite né que é pai pode ser a mãe o pai né Emiliane coleto consegue me dar um exemplo prático da diferença dos mecanismos de projeção e de transferência olha muitas vezes eles estão embricamento transferência você transfere para um sujeito suposto saber você transfere de um certo jeito num Elo que normalmente tem um um um
GAP aqui de uma suposição você diz o médico sabe mais do que eu o doutor vai me ajudar o pastor vai me salvar o pai vai me cuidar a o líder vai me mostrar o caminho o analista vai saber o que que eu faço ou como eu eh me livro dessa angústia né então é um elo que tem um endereçamento de uma suposição de um saber que ele tá numa condução muitas vezes da função de Amparo né Pode ser que na transferência para esse sujeito a gente precise fazer um tipo de transferência que é destrutiva
Pode ser né qual qual jeito a gente faz a gente vai e coloca ali projeta conteúdos nossos inconscientes sobre aquela figura transferencial e muitas vezes a gente introjeta também né a gente vai trocando representações vai pegando pedaços traços do outro né traços né lembra zug vai pegando traços partes do outro e vai pondo pra gente e jogando no outro sabe onde é fácil de ver nos fenômenos de grupo os fenômenos de grupo são maciços nos mecanismos de projeção e de introjeção eu vou ser muito rápida mas grosso modo o grupo ele faz uma carapaça aqui
nós que temos uma identificação né a gente projeta aqui no Imaginário do que somos nós Todo o Bem e a gente pega todos os aspectos negativos e projeta para fora do grupo sobre o inimigo eles nós versus eles né o grupo conectado a uma identificação uma projeção com o ideal de eu e o fora do grupo com o anti ideal aí os fenômenos coletivos são uma aula de projeção introjeção transferência a Daniela Rocha como saber com qual personagem da vida do paciente se estabeleceu a transferência terapêutica Boa pergunta Daniela mas isso a gente diz isso
aparece né Isso é assim nossa sabe que eu lembrei agora eu tô olha agora que eu tô te falando isso veio a figura da minha mãe veio igualzinha a minha mãe e sabe o qu eu sonhei com você mas era minha mãe agora eu fiquei confuso no sonho era você e minha mãe ou eu acho que você olha o seu nome é o mesmo nome da minha mãe Ah esse seu jeito de falar é você fala uma coisa que é oposta à coisa que minha mãe falava por isso que eu vim aqui porque minha mãe
sempre achou que tal coisa mas eu vi um vídeo seu Maria que falava o oposto do que minha mãe falava qualquer um dessa qualquer uma dessas falas elas vão sendo estrelas glitters apontando ó com o tempo a gente vai afinando a escuta confia o Almir Carvalho fala como devemos proceder quando a demanda do paciente tem muito a ver com a nossa análise aoo análise pessoal lembra desde o começo gente sempre tripé da formação primeiro Pilar importantíssimo análise pessoal por isso que a gente tá aqui a gente estuda a gente discute teoria a gente discute caso
Clínico prática Clínica e a gente diz análise né Pensa reflete lembra discute vai pra análise vai pra supervisão hum Valdeci o pai entre aspas violento abusivo autoritário alcoólico existe no universo psicológico da pessoa que não teve na realidade um pai com Tais características sim e não valde porque assim a gente Claro você tá fazendo uma pergunta interessante que é assim o pai real não necessariamente é idêntico ao pai simbólico e ao pai Imaginário por isso que o Lacan ele vai cifrar né o nobo Romeo real rsi real simbólico Imaginário mas nunca é totalmente divorciado nunca
é um senhor Aprazível agradável que levava a criança para brincar no Ground de mandada é maior bonachão e n minhas fantasias sexuais por exemplo é um pai bravo autoritário aí se é assim aí a gente tem que saber como é que é que o pai bonachão super de boa super tranquilo brincalhão na infância se transmutou para esse lugar do autoritário às vezes foi uma cena às vezes foi alguma Faísca o pai faria uma performance um teatro mas no fundo ele pegou o pai numa briga num ataque de Ira no né aí a gente tem que
ouvir melhor essa história para saber onde é que essas duas imagens tão dicotômicas elas se encontram porque elas se encontram Isabel Pereira Boa noite amando a aula muito obrigada por compartilhar conosco tanto conhecimento muitas exclamações Muito Obrigada Isabel fico contente a Silvana Morais marqu também que revisão maravilhosa da teoria Obrigada da teoria e da prática para não perder o mote da nossa aula de hoje né como é que essas coisas se interpenetram e se né se retroalimentam Simone Dantas dos Santos a psicanálise é linda também muitas exclamações olha Simone eu tô contigo eu acho fascinante
esse campo eu acho né A lupa da Alma acho incrível acho alma humano dos mistérios mais indevassáveis infinitos o mundo hoje não tá fácil não é interessante e é linda tô contigo Sandra Elisa Gomes Vieira estou amando querendo mais teremos mais Sandra Teremos muito mais sexta-feira a gente continua vamos fechando por aqui vamos amarrando bom gente a gente aprendeu hoje um pouco mais sobre como integrar teoria e prática na clínica é sempre um desafio como a gente falou lá no começo é um desafio de milênios eh é a arte né Isso é uma das belezas
da psicanálise inclusive ela ser teoria e ser prática né a gente recordou alguns conceitos aqui teóricos e clínicos inconsciente identificação idealização transferência resistência escuta analítica a gente diz discutiu alguns casos clínicos reais e refletiu como aplicar esses conceitos no dia a dia da clínica da nossa vida vocês viram a transferência é um fenômeno humano né o Freud tem um texto amor de transferência e um outro dinâmica da transferência essa dinâmica ela é do cotidiano é um conceito muito importante nos ajuda em todas as relações no nos ajuda a tocar o barco né e a gente
viu também como a integração entre teoria e prática pode ajudar a gente enfrentar os desafios contemporâneos como a pressão por resultados rápidos ansiógenos a cultura do imediatismo da performance contínua então fica o convite pro exercício pessoal de cada um reflitam como vocês podem aplicar o que vocês aprenderam hoje na sua sua vida na sua prática Clínica nos seus relacionamentos anotem suas descobertas e se quiserem compartilhem lá no Instagram para concorrer ao sorteio só reforçando você pode participar e concorrer a um presente especial na última aula é só comentar a publicação que tá aqui linkada lá
no meu Instagram referente a aula do com algum aprendizado Desse nosso encontro Tá bem então lembra disso vai lá no Instagram comenta salva aqui o né Curte a nossa Live eh conecta nos seus grupos comenta e não se esqueçam o nosso último encontro tá marcado para sexta-feira agora às 20 horas a gente vai finalizar esse esse percurso com chave de ouro falando sobre o mapa do analista desenvolvendo seu estilo e para não perder nenhuma novidade receber todos os links das aulas participem da nossa comunidade no WhatsApp WhatsApp MH O link tá aqui nos comentários do
vídeo lá vocês vão ficar por dentro de tudo e ainda trocam ideias com outros colegas interessados em psicanálise Não fiquem de fora e além disso se gostaram da aula de hoje curtam o vídeo ative siga o canal ativa a notificação para ajudar YouTube a divulgar o nosso conteúdo tá bom Compartilha essa aula com seus amigos com seus colegas com todos para que a gente possa ampliar esse campo tão bonito que é da psicanálise muito boa noite foi um prazer Obrigada pela presença e até a próxima Até sexta-feira às 20 horas aqui no YouTube até lá
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