Sobre Educação Permanente em Saúde

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Laura Macruz
Congresso de Metodologias Ativas
Video Transcript:
ia meu nome é laura camada uma curso eweek e hoje eu tô aqui pra conversar um pouquinho com vocês sobre educação permanente há muita controvérsia a respeito de na educação permanente mil compreensões distintas é como acontece em relação a vários conceitos vão dizer que é é a idéia da educação permanente começou no campo da educação ainda há menções já nos anos 2030 é mas depois a partir dos anos 60 ela foi uma idéia que cresceu com um educador francês que se ocupava de discutir assim como paulo freire aqui no brasil é as diferenças entre a
educação de adultos ea educação de crianças é na área da saúde lá pelos anos 80 90 organização pan americana da saúde recuperou a ideia de educação permanente e que valorizá vá lá é a aprendizagem não só pelos meios formais reconhecia que havia produção de conhecimento a partir da experiência e da vida e que uma pessoa podia é não ser letrada mas ser muito sábia e que se essa sabedoria e esse conhecimento deveriam ser reconhecidos a opas retoma esse conceito e orgulhando criticamente para as experiências que existiam nos diferentes países da américa latina é em relação
à utilização da estratégia da formação como uma estratégia para produzir mudanças eles o recolhimento das experiências existentes eu vou usar propor algum jeito diferente de considerar esse processo é porque a capacidade que a educação formal cursos têm de produzir mudanças na maneira de pensar na organização do trabalho nas relações entre os trabalhadores e os usuários é muito limitado é claro que existe em várias situações a necessidade de compartilhar novos conhecimentos novos saberes mas essa e se essa estratégia tem uma baixa capacidade de transformar é prática então eles viram que muito dinheiro é gasto na américa
latina inteira num período em que se estava tentando construir sistemas nacionais de saúde nos vários países já no começo dos anos 90 essa esse cenário desaparece e propõe é é a a idéia da educação permanente em saúde dentro mesmo do material da o ps existem duas vertentes uma vertente que toma educação permanente em saúde com uma estratégia principalmente pedagógica reconhecendo que os adultos têm conhecimento partem da sua experiência e que faz muito pouco sentido propor processos educativos que não levem em consideração é onde as pessoas estão quais são suas questões quais são seus incômodos então
uma abordagem que é é e usava a idéia de educação permanente da aprendizagem sido significativa e do reconhecimento da produção do conhecimento a partir da experiência para organizar processos formativos que tivessem maior capacidade de dialogar com a realidade os conceitos com que as pessoas operam um modo como a vida está organizada e acontecendo lá nos serviços de saúde dentro do mesmo material da copas existe uma outra vertente que com base no planejamento estratégico de saúde que reconhece que na verdade todo mundo planeja não só o planejador é abrir essa ideia dizia assim como a saúde
é uma experiência é comum entre todos os viventes todos formulam a partir da experiência e assim como todos planejam todos têm idéias sobre saúde e na verdade o que acontece no cotidiano do trabalho no encontro dos gestores com os trabalhadores dos trabalhadores com os usuários enfim e fora do âmbito dos serviços de saúde na vida é que existem diferentes idéias em disputa é que a educação permanente em saúde podia ser um dispositivo para produzir visibilidade para essas diferenças de conceito problematiza a essas diferenças e quem sabe construir novos acordos de convivência que não é a
mesma coisa que construir consensos bom aqui no brasil brasil foi o único país que a partir de 2003 resolveu transformar a educação permanente em saúde em uma política e não simplesmente uma prática pedagógica ou de gestão que significa pensar a educação permanente em saúde como política significou no primeiro momento na primeira é gestão das sedes no primeiro governo lula que foi quando essa e ganhou esse lugar essa proposição nesse lugar de política e significava propor um jeito da gente construiu sus reconhecendo que trabalhadores usuários gestores movimentos sociais diferentes atores são construídos precisam ser construtores do
sus para que o sus tem a capacidade de responder aos desejos as necessidades é é que as pessoas relacionam com a saúde é que os viventes relacionado com a saúde que isso só daria legitimidade se construído de modo participativo e reconhecendo a diversidade de opiniões e as disputas que acontecem no cotidiano que precisam ser trabalhadas de algum modo geralmente a então na verdade a política de educação permanente em saúde ela interessava não simplesmente uma questão da formação não simplesmente uma questão pedagógica mas na verdade ele interessava a pretendia produzir dispositivos que possibilitassem o encontro dos
diferentes atores que constroem o sus problematizando suas diferenças e quem sabe sendo um dispositivo para a produção de novos acordos novas acumulações que possibilitassem aproximar os us das necessidades de saúde das pessoas tão heterogêneas nas diferentes realidades do brasil a cosme com as condições de trabalho também então é ter um gênio nas diferentes realidades do brasil e construir um sus na saúde um cuidado em saúde que fizesse sentido para as pessoas que não fosse simplesmente é que isso não fosse simplesmente uma máquina de repetição de repetição de conceitos de s repetição de procedimentos em que
é o encontro entre o trabalho do usuário já tem o seu resultado definido a priori pelos protocolos pelas portarias pelas regras pelas normas é levando aqui é a riqueza ea inventividade que pode existir nesses encontros pra aumentar o seu sentido acabasse acontecendo de modo subterrâneo sub reptício só nas margens a idéia de levar esse processo para o status mesmo de uma política que tinha como então pretensão modificar o banco é um convite a pensar repensar a gestão e os encontros entre os diferentes atores construtores do sus essa era a primeira versão da política depois formalmente
a política não foi revogada é mas as apostas em relação à política de educação permanente mudaram substancialmente então ao invés de privilegiar o encontro nos espaços cotidianos a negociação repensar para a política passou a a privilegiar as estratégias de cursos principalmente à distância esparramadas pelo brasil afora isso só e atualmente é embora o texto é da política continue vigente não existem investimentos no sentido nem mesmo né da efetivação em grande escala de processos formativos acho importante pensar isso porque não é igual ao pensar a educação permanente com uma proposta é pedagógico ou pensar a educação
permanente como um dispositivo dilma política de saúde então existem disputas dependendo das forças que se apropriam em diferentes momentos da educação permanente é no espaço formal da produção da política os dispositivos as estratégias dos convites são completamente diferentes e produzem efeitos muito diferentes agora o que eu acho que vale a pena pensar num congresso que tem como foco as metodologias ativas é que a educação permanente em saúde da maneira como vamos dizer assim eu compreendo e essas pessoas que estavam participando naquele primeiro momento do de jéci e das e jets compreendiam ela é uma estratégia
pra gente primeiro pensar reconhecer que é impossível mudar mudar as práticas de saúde mudar o encontro entre trabalhadores e usuários entre gestores e trabalhadores sem que a gente pense sobre o que a gente vive a educação permanente é um convite pra gente pensar sobre o que a gente faz como que a gente pensa sobre o que a gente faz só conversando sobre o que a gente faz falando e escrevendo não a idéia da educação permanente é criar a possibilidade de a gente fazer perguntas para o que a gente faz a gente em geral vai fazendo
fazendo fazendo é imaginando que as nossas intenções e os nossos desejos bom se com precisar a gente imagina que uma ação terá um determinado efeito terá uma capacidade de mobilização x vai produzir movimentos de um lado para o outro e vai fazendo vai fazendo vai fazendo gelo e sem recolher os efeitos do que a gente faz que eu quero dizer por exemplo a gente está numa unidade básica de saúde e cuida dos hipertensos e diabéticos da maneira como a política nacional de atenção básica velha propunha ea gente então a gente faz e perdia faz isso
faz aquilo a gente recolhe os efeitos desse modo de estabelecer o cuidado as pessoas que vivem com hipertensão e diabetes na prática é como é que elas ainda esse processo não só do ponto de vista mas também é entendendo verificando os efeitos práticos op mas também olhando que vida a gente acaba propondo para essas pessoas que têm que ser com que sentimentos elas saem desses encontros muito autoritários entre os trabalhadores de saúde e as pessoas que vivem com esses problemas principalmente porque a nossa ação é quase uma ação de doutrinação de um modo geral a
gente explica explica explica explica explica explica imaginando que as pessoas é não aderem às nossas proposições e as nossas prescrições porque elas não sabem por que elas não entendem porque elas não estão interessadas em cuidar da saúde se a gente for escutar as pessoas que vivem com hipertensão e diabetes e ouvir como bati nela se esse tipo de estratégia esse tipo de prática a gente vai perceber coisas muito diferentes é muitas vezes a gente não leva em consideração é o efeito que a nossa prescrição vai produzir na vida do outro a gente aliás sabe muito
pouco sobre a vida do outro a gente sabe muito pouco da importância da maneira como ela compreende os negros que ela tem das questões que são importantes para ela o que ela consegue sustentar o que ela não consegue como é o cotidiano da vida dela como essas nossas prescrições em caixa ou deixa de encaixar e o que a gente em várias pesquisas foi recolhendo foi que a gente acaba produzindo é vidas tristes e as pessoas ainda por cima é muito culpada pelo fato de não conseguirem sustentar as prescrições que supostamente são feitas para que a
vida delas ficasse melhor uma outra coisa que a gente recolhe é que a pessoa que vive um problema gostaria que esse problema ficasse no cantinho e ela pudesse levar vida fazendo as coisas que ela gosta que fazem com que a vida dela seja potente que a vida dela tenha sentido a gente não tem interesse pelo outro o outro na sua singularidade é muito difícil que a nossa ação é sobre ele produza os efeitos que a gente imagina então educação permanente em saúde na relação dos trabalhadores com os usuários o território e tudo mais proporcionam a
gente tenta proporcionar fazer perguntas que nos possibilitem é problema recolher os efeitos do que a gente produz problematiza isso que há problemas a fazer pergunta porque corro que será será que é mesmo como bate no outro e gastar tempo recolhendo pra gente poder refazer as estratégias não tomando os usuários como objeto da nossa ação mas construindo com eles possibilidades de organização e reorganização da vida que façam sentido que caibam na vida e que ajude realmente a pessoa a viver com os problemas de saúde que ela tem na relação entre os trabalhadores a mesma coisa a
gente supõe na prática que como está escrito na portaria que as pessoas às vezes até chamam de lei é lei e nem nada é uma portaria na sistematização uma proposição de como determinada política deve ser efetivada muitas vezes as nossas as portarias que define as políticas elas são muito é estrita e propõe é uma padronização de ação é dos trabalhadores e dos gestores em relação aos usuários independentemente das diferentes realidades que existem se isso é difícil para os usuários é difícil que os trabalhadores também gente supõe que a existência da portaria produz automaticamente um consenso
todo mundo já sabe qual é o papel da ubs qual é o papel do cap's qual é o papel da lupa qual é o papel do samu irritou eo papel de cada um dentro disso quando a gente vai olhar o cotidiano a gente percebe que essa definição dessas definições que existem nas portarias elas são uma referência disputada cotidianamente porque o fato de existir a portaria não eliminou as diferenças de concepção de compreensão não elimina a singularidade das relações entre os trabalhadores e os profissionais pelos usuários e os gestores no cotidiano do trabalho nos diferentes serviços
e quando a gente embora a gente encontre uma certa regularidade que é produzida pela por essas políticas que foram sendo produzidos estratégias e mecanismos para conter os trabalhadores a gente vê que muita coisa não faz sentido nenhum então por exemplo quando a gente vai estudar que é que os núcleos de apoio à saúde da família fazem a gente encontra desde ambulatórios é de especialidade é até é equipes de profissionais que só se dedicam ações coletivas até relações muito verticais entre os especialistas que habitam nas equipes de saúde a família ea gente vê um monte de
gente que não tem a menor idéia do que significa a palavra matriciamento não é suficiente escrever matriciamento para que o matriciamento aconteça matriciamento pode ser uma oportunidade de encontro uma oportunidade de troca de saberes mas para isso ele precisa ser construída construído a educação permanente oferece dispositivos pra gente olhando recolhendo o efeito que essas proposições produzem na prática e fazendo perguntas pra ele pra para os envolvidos e fabricando outras possibilidades outros sentidos compartilhados que ampliam vamos dizer assim a potência desses encontros a mesma coisa o acolhimento ao acolhimento foi imaginado para é ampliar a superfície
de contato entre os trabalhadores de uma unidade pode ser um capuz pode ser uma unidade básica de saúde às pessoas que vêm procurar no caso o acolhimento faz parte é o primeiro passo para a construção do projeto terapêutico na ubs o acolhimento é uma quase uma penitência porque ele vira problema da pessoa que está lá então que adianta a gente falar aqui na minha idade têm acolhimento se a gente não recolhe os efeitos que isso produz coisas muito simples como conversar durante 15 minutos com a equipe ea pessoa que ficou no acolhimento durante um determinado
período falando pra que ela possa dizer e compartilhar quais foram os incômodos quais foram as questões que não tinham resposta que angústias ficaram paradas na mão dela e ela não tem nem para quem contar nem pra quem conversar ea gente vai aí pondo em análise as ofertas que a gente faz que a gente está oferecendo mesmo né no trabalho cotidiano do serviço é vai ampliando a possibilidade de responsabilização compartilhada a mesma coisa no encontro de matriciamento mesma coisa a gente pensa a gente é a gente coloca em análise a maneira como as relações do trabalho
de um afeta o trabalho do outro dentro de uma unidade de saúde afeta do porteiro a pessoa que limpa a todos os trabalhadores que estão dedicados diretamente a atenção à saúde o trabalho de um interfere no trabalho do outro só que ninguém sabe e aí começam os conflitos porque um espera do outro uma coisa que o outro nem sabe que um espera e não tem espaço pra conversar e aí vão se acumulando conflitos a educação permanente em saúde propõe que a gente pare pra pensar sobre isso pergunta muito simples na verdade que quer que você
precisa para trabalhar em uma lista que que é que você acha que o seu trabalho interfere no trabalho do outro e fazendo uma discussão em roda sobre isso o que é que o que eu acho indispensável produz na vida do outro eu nem imagino o que é que eu imagino que o outro deve fazer e eu nunca contei pra ele o que é que ele o inferno que eu produzo pra ele vai produzindo no cotidiano do trabalho dele a gente resolve todas as diferenças de uma vez só não mas quando a gente abre uma roda
de conversa que não é em aberto a quais são os problemas que nós vivemos mas focalizando questões que são importantes por exemplo qual foi a situação difícil que você e mais uma lista das situações difíceis que você viveu e que foi possível produzir uma resposta em equipe quais foram as situações difíceis que você vê o que não deu porque que o mathew que a outra um de recolher efeito do que a gente faz pensar sobre isso e descobrir no nosso próprio trabalho quais são as potências as possibilidades e as dificuldades como é que um dia
eu convidei o outro e na verdade o jeito que eu convidei convidam convidou o mau humor dele não há vontade de colaborar porque que no outro dia eu convidei justamente a vontade de resolver o problema que entende diferente nas duas cenas a mesma coisa a dinâmica da equipe é o manejo dos casos a organização do trabalho tudo isso na verdade precisa ser construído porque equipe porque projeto compartilhado por que é é uma relação um pouco mais horizontal embora não exista horizontalidade pelas relações de poder então sempre interferindo ali mas mais aberta uma valorização do outro
como interlocutor válido são coisas que vão ser construídas elas não acontecem espontaneamente na maioria das situações a mesma coisa vale na relação entre serviços mesma coisa vale a gente quando a gente vai pegar por exemplo a gente um tema fixo do sus as filas para a especialidade será todo mundo que está na fila precisa disso mesmo será que a gente começa a gente faz pergunta para o encaminhamento a gente só começa a se incomodar com ele quando acabam as vagas quem falou a gente sabe disso a gente tem certeza se é essas providências que a
gente toma estão respondendo às necessidades que as pessoas têm ou ela simplesmente então sendo um modo da gente tirar o problema da frente é que o efeito produzido na vida da pessoa o encaminhamento para uma especialidade que se produz no imaginário dela e ainda sabendo que vai demorar um tempão muita gente por conta de um primeiro encaminhamento começam a via sacra andando de serviços serviço pra ver se acha uma porta aberta que geralmente está fechado e às vezes na verdade não era disso que ela precisava a gente precisa fazer pergunta então porque a gente encaminha
que é feito o encaminhamento tem além de produzir fila todo mundo que está lá precisa mesmo será que quando a gente olha o que a pessoa precisa não tem outras coisas que a gente pode oferecer como que a gente constrói a relação entre os diferentes serviços pensando nisso pensando que eles não se conhecem que a maioria dos trabalhadores não conhece os diferentes serviços que compõem a rede que eles nunca vão trabalhar de modo colaborativo eles não se conhecerem se eles não se respeitarem se a gente não criar um espaço comum a discussão de caso para
pensar a estratégia de continuidade que a gente não construir por exemplo rede não existe por decreto rede uma construção que não depende só do sistema informatizado depende da gente criar espaços de conversa reconhecimento mútuo e cooperação entre os operadores dos diferentes serviços educação permanente em saúde oferece pra gente muitas possibilidades de criar conversa e pro perguntar são para falar só problema perguntar são sobre o que a gente faz o efeito que produz que adianta você encaminhar qual é o efeito que isso daí produz que quer que o problema se queria resolver qualquer a necessidade mesmo
do outro e do outro lado a mesma coisa o que adianta rejeitar essa palavra horrorosa devolver pra devolver esses espaços de compartilhamento são para construir responsabilidade compartilhada e dá trabalho porque é um pensa diferente do outro não conhece o trabalho do outro não tem preconceito em relação ao outro então a educação permanente em saúde em como vamos assim objeto a problematização dos encontros das práticas o recolhimento dos efeitos pra gente fazer pergunta por que a gente faz pensar outros modos de fazer educação permanente em saúde ela não precisa de muito dinheiro pra acontecer ela precisa
que a gente reconheça que o encontro faz parte do trabalho ela precisa que a gente reconhece que tem gente que precisa se ocupar disso que os encontros não acontece espontaneamente que sem mediação várias vezes é difícil que eles produzam o efeito esperado às vezes o processo é rápido às vezes é demorado a grupos mais resistência em incertas situações a situação do serviço está tão difícil nessa conjuntura atual de falta de recursos de muita pressão de burocratização das políticas de ataques sucessivos ao sus trabalhadores os gestores locais tanto angustiados nos municípios estão sustentando o sistema único
de saúde nas costas se a gente não pudessem estar junto para construir com os usuários entre os trabalhadores e os gestores que não fazer diante dessa situação a cena que vai se armar é de guerra então a gente vai fazer quando às vezes a situação está tão difícil às vezes já está a já houve casos de unidades que atendem a única pergunta que dá pra fazer tem alguma coisa que vocês fazem que vocês gostam tem alguma coisa que vocês fazem que dá certo e aí vamos ver o que é que vocês gostam como vocês conseguem
fazer porque apesar das dificuldades dá pra fazer isso que é dar certo a gente vai abrindo uma porção de conceito que quando a gente fala que quer dar certo já ali naquele pedaço tema nuno tipicidade de opiniões conceitos em jogo que atritos e confusões que é possível trabalhar então eu tô falando da educação permanente em saúde muito mais voltada para o contexto dos serviços de saúde mas não por exemplo para as instituições formadoras isso também é importante tem gente pensando no trabalho do professor recolheu o efeito do que a gente faz produtos nos estudantes e
certamente não é fazendo prova que a gente recolhe o efeito da mobilização que a gente produz nos estudantes temos uma dificuldade porque na maioria das escolas os professores trabalham de maneira muito isolada então o efeito que um provoca no trabalho do outro não é tão visível mas pelo menos um encontro entre estudantes e professores é possível problematiza como é mesmo que a gente ajuda os estudantes a conviver com a diferença e não formarem equipes de trabalho sempre homogêneo segundo as amizades porque no dia seguinte que ele sair eles vão ter que trabalhar com gente que
eles não conhecem não gostam não concordam e a gente não aproveita a oportunidade que a gente tem durante a formação de ajudá-los a construir ferramentas para poder conviver com a diferença para escutar o outro respeito conhecer contextos diferentes não ficar preso só no aspecto normal da produção da vida mas e mais fundo nas diferentes camadas que vão dando uma noção pra gente porque todos os médicos não são iguais porque todos os filmes do sangue quais porque todos os estudantes não são iguais e precisa a gente reconhece na aprendizagem de cada um aprende de um modo
a gente tem que reconhecer que no trabalho e no cuidado às singularidades também existem nem todas as estratégias funcionam para todas as pessoas como a gente convida as pessoas para as coisas faz total diferença eu brinco neto em reunião que a gente com convoca e convoca o mau humor das pessoas para a reunião em reunião que a gente convoca que as pessoas não querem nem época ela já tem certeza que não vai dar em nada educação permanente em saúde da element pra gente pensar sobre essas coisas educação permanente em saúde dá elementos dispositivos e ferramentas
pra gente reconhecer no cotidiano o saber que é produzido nos serviços porque tem coisa que dá certo tem coisas legais que as pessoas fazem a gente precisa abrir a caixa e entender por que deu pra fazer isso e não dá pra fazer aquilo qual foi a diferença que aconteceu numa cena e na outra cena então educação permanente em saúde fala pra nós é da legitimidade dos diferentes interlocutores e da impossibilidade de construir o sus de construir cuidado de construir uma gestão democrática sem que a gente cria espaços efetivos discuta negociação compartilhamento e mudança de todos
nunca ninguém tem razão todas as vezes um monte de idéias que a gente tem na verdade produz efeito diferente do que a gente imagina ea gente precisa mudar então por exemplo tem coisas que a gente fala a atenção básica ea coordenadora do cuidado você olhar um cotidiano não é ea gente continua repetindo como um mantra comercial repetido como um mantra o efeito fosse ser produzido não vai ser produzido assim a gente precisa reconhecer o limite das estratégias que a gente vem adotando se a reconhecer o efeito deletério que as estratégias gerenciar listas produzem no cotidiano
do sus ea gente precisa trazer para a cena a invenção e o encontro e educação permanente em saúde um ano um dos dispositivos que possibilita que a gente faça tudo isso obrigado
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