as vacinas são sem dúvidas o método mais barato e mais eficiente de evitar a propagação de doenças em determinado população uma vez que estas imunizam a população contra determinados tipos de patógenos gerando assim as chamadas imunidade coletiva também conhecida como imunidade de rebanho até pouco tempo atrás nós tínhamos cerca de quatro classes de vacinas diferentes só que devido ao avanço da ciência Principalmente um ramo da ciência chamado de Engenharia Genética esse número subiu um pouco e atualmente nós temos cerca de 9 tipos de vacinas diferentes sendo que dessas nove três ainda estão em fases experimental
e nesse vídeo a gente vai falar sobre os tipos de vacinas diferentes então se você gosta desse tipo de vídeo desse tipo de assunto não esquece de deixar o seu like aqui embaixo se inscrever no canal e também Compartilhar esse vídeo com seus amigos aqui nesse slide Nós temos duas classes diferentes de vacinas as vacinas vivas onde o patógeno ele está enfraquecido ou você já tem um lado e nós temos também as vacinas inativadas nas vacinas inativadas a gente também vai ter o patológico inteiro no entanto esse pacote inteiro ele vai estar morto como as
vacinas vivas elas usam o patógene enfraquecido é esse patógeno ele tem uma capacidade muito limitado de se replicar quando ele é inserido no hospedeiro e por isso essa vacina ela vai gerar uma resposta imunológica forte e duradoura e por isso apenas uma ou duas doses dessas dessa classe de vacina viva é capaz de gerar uma resposta imunológica que pode durar a vida toda desse paciente bem mais esse tipo de vacina viva Ela também tem as suas limitações que limitações são essas ela não vai ser indicada para paciente com sistema imunológico enfraquecido ou seja imundo deprimidos
pessoas que transplante de algum órgão ou até mesmo pessoas que estejam fazendo a quimioterapia a outra desvantagem é que esse tipo de vacina ela necessita ficar a todo tempo em um ambiente frio e por isso ela não vai ser indicada para países onde a gente tem pouco acesso a refrigeradores ela foi desenvolvida pela primeira vez contra varíola lá em 1798 mas atualmente ela também é utilizada contra rubéola Rotavírus febre amarela e inclusive Sarampo e até mesmo outras doenças bem as vacinas inativadas elas vão conter também vírus ou bactérias inteiros que foram mortos ou alterados de
modo que elas não conseguem se replicar como as vacinas inativadas não contém bactérias ou vírus vivos elas não são capazes de causar doenças mesmo em pacientes com sistema imunológico enfraquecido no entanto essas vacinas aqui a inativadas nem sempre elas vão criar uma resposta em uniforte duradoura como as vacinas atenuadas e por isso neste tipo de vacina às vezes é necessário várias doses ao longo da vida do paciente para garantir essa correta imunização essa vacina ela foi produzida pela primeira vez contra febre tifoide lá em 1896 mas atualmente é utilizada também para proteger contra outras doenças
por exemplo hepatite A raiva influenza bem pessoal quando algumas bactérias infectam o nosso corpo elas liberam algumas toxinas ou seja venenos então em alguns casos a gente não precisa se defender contra as bactérias mas sim contra as toxinas que elas produzem E aí a gente tem esse tipo de vacina aqui que são chamadas de vacinas toxoides onde elas vão conter as toxinas dessas bactérias só que essas toxinas elas estão numa forma inativa tá bom e por isso são chamadas de toxoides uma vez que elas se parecem uma toxina mas elas não são venenosas para o
nosso organismo esse tipo de vacina ela consegue gerar uma resposta imunológica forte e também ela foi utilizada pela primeira vez em 1923 contra as difteria mas atualmente esse tipo de vacina também é utilizada contra o tétano a gente tem as vacinas de subunidade proteica as vacinas proteica ou de sublimidade elas não vão conter nenhum vírus ou bactérias inteiras em vez disso essas vacinas normalmente vão conter um ou mais antígenos específicos da superfície desse patógeno que geralmente é uma proteína ou parte de uma proteína desse patógeno esse tipo de vacina nem sempre gera uma resposta imunológica
tão forte o duradoura quanto as vacinas vivas elas geralmente requerem dose repetitivas iniciais e essas doses também são necessárias algumas doses de reforço sequenciais para garantir uma resposta imunológica contra aquele patógeno para qual vacina foi desenvolvida esse tipo de vacina ela é feita através de técnicas da energia genética onde são utilizadas células bacterianas ou até mesmo células de fungos para produzir a proteína do patógeno de interesse como isso funciona o DNA de todos os organismos vão conter os genes e esses genes contém toda a informação genética para produzir as proteínas ou seja os antígenos o
que cientistas fazem é o seguinte ele escolhe um determinado gene desse patógeno pega esse Gene do patógeno ou seja aqui um gênio do vírus Coloca esse Gene em bactérias ele induz que essas bactérias força que essas bactérias produzem as proteínas que ele escolheu ou seja os antígenos que ele escolheu então depois de um tempo ele pega essas proteínas ou seja esse antígeno purifica consegue isolar com uma pureza muito grande e a partir dessas proteínas que ele produziu nas bactérias que são do patógeno ele constrói a vacina essa vacina esse tipo de vacina ela foi produzida
pela primeira vez em 1970 para o antrax mas atualmente ela é utilizada para proteger contra hepatite a hepatite b e até mesmo contra outras doenças bem a gente chegou aqui nas vacinas de pseudovírus ou vacinas semelhantes a vírus essas vacinas semelhantes a vírus também são chamadas de vlps elas são moléculas muito semelhantes aos vírus mas não são infecciosos como vocês podem observar aqui nesse lado a gente tem um vírus de fato aqui a gente tem uma molécula de vlp então quando a gente olha o interior do vírus a gente observa que ele tem material genético
já aqui na vlp ela não possui material genético essas partículas semelhantes a vírus podem ser produzidas em laboratório nem tanto sua fabricação Nem sempre é tão fácil como cada vlp possui vários antígenos de superfície daquele patógeno ela vai produzir de uma forma eficiente uma resposta imunológica esse tipo de vacina ele foi produzido pela primeira vez em 1986 contra hepatite B no entanto atualmente a gente também utiliza ela para produzir imunidade contra o papiloma vírus humano as vacinas de Vetor viral elas são uma tecnologia mais recente e ela funciona da seguinte forma como vocês podem observar
aqui ó a gente tem uma estrutura de um vírus a gente pega uma estrutura de um vírus que é inofensivo no entanto a gente modifica o Genoma desse vírus inofensivo no meio dos genes desse vírus inofensivo que foi trabalhado no laboratório a gente pode colocar um gene de interesse que vai induzir uma resposta imunológica contra o nosso patógeno de interesse aqui no nosso esquema por exemplo no Gene desse vírus inofensivo a gente colocou o gene da proteína Spike do coronavírus então quando esses esse vírus inofensivo for colocado no corpo do paciente ele tem uma certa
capacidade replicativa mas ele não vai causar doença alguma ele também vai gerar as proteínas do coronavírus Então dessa forma a gente consegue imunizar esse paciente se hospedeiro contra o coronavírus tá bom só que no entanto esse tipo de vacina só tem uma vacina até o momento aprovada que é a vacina contra o ebola que foi aprovada ano passado em 2020 tá bom fora essa não tem nenhuma outra provada no mundo nesse slide aqui a gente tem um funcionamento de dois tipos de vacinas diferentes as vacinas de DNA e as vacinas de RNA as vacinas de
DNA aqui elas são administradas junto com uma técnica chamada de eletroporação funciona da seguinte forma a gente injeta no paciente a vacina e a gente dá um pequeno choque na pele desse paciente para que que serve isso o DNA ele tem que entrar nas células nesse caso para causar a imunidade para qual vacina foi programada Então esse eletroporação com essa eletricidade muito baixa vai gerar pequenos poros na membrana plasmática das células do paciente permitindo que esse DNA entre Então como vocês podem observar aqui ó esse DNA também tem nesse Exemplo né o gene Spike do
coronavírus então quando ele entra nas células ele induz a produção das proteínas Spike do coronavírus então rapidamente suas proteínas Spike serão identificados como uma proteína exógena e isso que vai desencadear a resposta imunológica quanto coronavírus nesse caso no entanto até hoje a gente não tem nenhuma vacina de DNA aprovada tá bom essa ainda é uma vacina experimental que ainda não está sendo utilizada no mundo tem mais um detalhe aqui anteriormente eu não contei para vocês mas apesar de o DNA ele conter a informação genética antes dele dar origem a proteína ele tem que dar origem
a uma molécula intermediária que é chamada de RNA mensageiro só depois disso a informação genética É de fato traduzida em proteína e isso vai ser fundamental para a gente entender o próximo tipo de vacina que é a vacina de RNA Então como o nome já deve indicar para vocês a vacina de RNA ela não usa o DNA ela vai usar o RNA mensageiro tá bom E como que é essa vacina essa vacina aqui de RNA os rnais da vacina eles vão estar em volts por gordura que é uma membrana lipídica essa membrana lipídica ela serve
para proteger o r na mensageiro e também facilitar a entrega desse RNA para as células do hospedeiro Então esse RNA elevado aqui para a célula do hospedeiro e essa membrana lipídica favorece que esse RNA entre nas células e uma vez que a gente já tem aqui ó diretamente o RNA mensageiro esse R na mensageiro ele é rapidamente traduzido nas proteínas nos antígenos para a qual essa vacina foi desenvolvida então rapidamente ela vai gerar resposta imunológica contra aquele determinado patógeno bem mas a vacina de RNA tem alguma desvantagens que quais são elas bem o RNA ele
é uma molécula muito instável e por ser instável esse RNA ele pode ser facilmente degradado e é por isso que as vacinas RNA deve ser armazenadas a menos 80 graus Celsius para evitar a degradação do RNA contido na vacina pois se uma vez degradado esse RNA não vai gerar resposta imunológica como deveria atualmente Existem duas vacinas de RNA aprovados no mundo a primeira delas é da perfizer e a segunda delas é da moderna ambas são vacinas de RNA para covid 19 e por fim nós temos outros dois tipos de vacinas que ainda estão em fase
experimental primeira delas são as vacinas de vetores bacterianos o Seu funcionamento é similar aos vetores virais no entanto esses aqui são muito mais baratos temos também a vacina da célula apresentadora gentífica que se baseia em administrar diretamente os antígenos ligados algumas células que são chamadas células apresentadores antígenas que são fundamentais para desencadear a resposta imunológica de uma forma onde esses antígenas já estão processados já estão de uma forma muito mais fácil para gerar a resposta imunológica e por isso esse tipo de vacina garante ativar imunidade do paciente de uma forma muito mais rápida e mais
eficiente como eu já disse estão em fase experimental e não existe nenhuma aprovada até o momento no entanto esse tipo de vacina aqui ó de células apresentadoras de antígenos têm se mostrado bastante promissor para o combate de diversos tipos de câncer então em determinado momento a gente vai acabar vendo essas vacinas também no mercado pessoal eu tenho um último recado para vocês se vocês gostaram dessa área de Engenharia Genética nas próximas semanas eu vou estar divulgando um curso chamado de introdução da Engenharia Genética onde ele vai ser 100% online com direito a certificado se vocês
quiserem receber um e-mail avisando assim que esse curso ficar disponível para vocês eu vou deixar um link aqui embaixo na descrição do vídeo onde vocês podem fazer uma pré-inscrição se você gostou do vídeo Não esquece de dar aquele like aqui e compartilhar com seus amigos