[Música] Olá pessoal então vamos lá eu vou tentar gravar eu tô sem computador eu vou gravar aqui na minha mesa com o próprio celular então talvez o áudio não fique muito bom a não ser que eu consiga editar e ter tempo tá fisiopatologia da bronquite crônica ok a gente nos vídeos anteriores eu já tinha falado sobre um esquema geral tinha falado sobre enfisema pulmonar e aqui a gente tem agora a bronquite crônica que seria é um outro tipo de doença pulmonar obstrutiva crônica junto com enfisema pulmonar Ok bom então vamos lá a principal agente etiológico
o principal agente etiológico da bronquite crônica é o tabagismo Ok a lógico outros poluidores do ar também vão produzir essa lesão inflamatória Inicial então a poluição do ar nas grandes cidades poluição Industrial também tão envolvida na nossa região a gente tem a a fumaça do fogão a lenha nesses pacientes mais idosos eh como agentes etiológicos da bronquite crônica mas o principal de longe é o tabagismo Por isso mesmo é uma doença de homens embora embora a proporção de mulheres eh tem aumentado que fumem tem aumentado Então essa diferença entre homens e mulheres tá cada vez
eh menor esses homens aqui eh que fumam geralmente então a doença vai se desenvolver e é uma doença de desenvolvimento muito lento vai desenvolver depois dos 40 anos então o paciente típico de bronquite crônica é um adulto mais velho ou um idoso a prevalência de DPOC bronquite crônica é alta mas é subestimada é subestimada porque o diagnóstico geralmente da DPOC bronquite crônica é tardia porque a doença tem um grande período eh oligossintomático e como ela é lenta o paciente se adapta aos sintomas e aí ele começa a procurar ajuda quando ele começa a ficar despine
io E aí a doença já é já tem um histórico longo ok caracteristicamente a gente tem como mecanismo patogênico a gente tem uma doença inflamatória das vias aéreas que produz uma obstrução do fluxo aéreo inflamação crônica obstrução crônica de vias aéreas aqui eu tenho um desenho de um bronquíolo ok Um bronquíolo mais distal eh e a obstrução do fluxo de ar é dada principalmente nesses bronquíolos mais distais o que vai acontecer aqui é que a obstrução ao fluxo produz E aí como nos vídeos anteriores já tinha comentado na espirometria produz uma grande queda do volume
expiratório forçado no primeiro segundo em relação à capacidade Vital forçada Então essa razão vf1 cvf ela cai isso é sinal de obstrução Ok e essa obstrução é Irreversível a característica histopatológica principal principal eh da patologia da bronquite crônica é a a hiperplasia hipertrofia de glândulas submucosas e mucosas além de hiperplasia das células calcinar Então essas células aqui eu até desenhei errado ela não tem cía aqui essa célula essa célula são células caliciformes essas células caliciformes elas produzem muco junto com essas glândulas submucosas produtoras de muco Então eu tenho uma multiplicação da quantidade dessas células caliciformes
e das glândulas submucosas isso produz um excesso de muco deixar escrito aqui excesso de muco e grande parte da obstrução da via aérea menor é o excesso de muco indo a luz dessas vias aéreas e por isso por causa desse excesso de Umo é que a principal sintoma da bronquite crônica é uma tosse Inclusive a definição de bronquite crônica é uma definição H clínica então é um essa seria a definição clínica de bronquite crônica se eu tenho isso aqui mais a a a documentação de obstrução de via aérea aumento de resistência ao fluxo aéreo Eu
tenho um DPOC fenotipicamente chamado de bronquite crônica aqui eu tenho um desenho de um alvéolo e da via aérea de um bronquíolo respiratório aqui esse branquilho respiratório eu deixi aqui tem um excesso de muco na luz e diminui o a a luz isso faz com que o ar tenda a ficar preso dentro dos alvéolos e a saída de ar é dificultada então paciente geralmente tem um período respiratório mais prolongado do que um inspiratório no exame físico eu vou escutar muitas vezes sibilos e roncos por causa do excesso de secreção o excesso de secreção diminui a
luz o ar passa em grande de velocidade e produz um som mais agudo musical chamado de sibilo e o excesso de de de de de muco produz esse som mais grosseiro chamado de ronco e o paciente pode se queixar de chiado no peito tá que e o chiado no peito eles ele é o ele seria o sintoma do sibilo como sinal de exame físico Ok então inicialmente então o paciente de tosse Ok E aí com o tempo lentamente isso começa a a produzir uma série de alterações histopatológicas que produzem uma série de alterações clínicas então
Além disso O que você vai ter é destruição da do mecanismo muc ciliar então esses cílios aqui que deveriam tirar o o excesso de muo para fora das vias aéreas eles não funcionam direito Além disso uma série dessas células colones pseudo estratificadas são substituídas por células epiteliais que são mais resistentes ao processo inflamatório mas elas não têm cílio então o mecanismo muco ciliar fica ineficaz então além de ter um excesso de muco eu tenho uma dificuldade de tirar esse muco para fora Ok Além disso Eu tenho um uma hiperplasia uma hipertrofia da musculatura Lisa que
ajuda a diminuir a luz do bronquíolo Além disso eu tenho edema não é o processo inflamatório Então eu tenho edema eu tenho hipertrofia da musculatura Lisa tá eu tenho um uma destruição do mecanismo destruição do mecanismo mecanismo muco ciliar tá eh eu tenho Então essa hipertrofia de musculatura Lisa E além disso eu tenho fibrose como mecanismo final aqui e essa fibrose faz com que ah deforme a estrutura normal dos bronquíolos das vias aéreas inferiores Ok bom com o tempo o que a gente vai acontecer vai ser o seguinte eh aqui eu tenho um alvéolo bronquíolo
bronquíolo alvéolo e um capilar existe uma noção e de fisiologia respiratória que chama equilíbrio ventilação que é esse componente bronquio avolar perfusão que é o componente capilar Ok existe um equilíbrio Então o que entra via ventilação tem que entrar na perfusão e tem que entrar nos capilares aqui então eu tenho que tá eu tenho que ter regiões bem ventiladas e bem perfundidas o pulmão então tem áreas com a relação VQ diferentes a base pulmonar por exemplo por causa da gravidade eu tenho mais perfusão do que ventilação os ápices pulmonares por causa da gravidade eu tenho
mais ventilação do que perfusão bom mas eu tenho então e um equilíbrio ventilação perfusão que se mantém e o pulmão começa a a trazer buscar esse Equilíbrio O que vai acontecer no paciente com bronquite crônico é o seguinte se a via aqui tá obstruída e eu tenho um excesso de ar preso aqui dentro do do alvéolo Ah o que vai acontecer é que eu vou ter uma dificuldade de esvaziar Então por causa disso eu vou ter uma dificuldade também de botar mais ar para dentro e aí o que eu tô falando é mais oxigênio para
dentro se eu tenho menos oxigênio nesse componente broncoalveolar o que um pulmão faz é uma coisa chama vasoconstrição capilar então o capilar responsável por essa unidade broncol ele faz uma vasoconstrição para quê ele quer desviar o sangue dessas unidades que não estão recebendo oxigênio só que bronquite crônica é uma doença difusa eu tenho todo o pulmão inflamado Isso vai acontecer com que essa vaso construção acaba sendo muito ruim e aí eu evoluo com diminuição de oxigênio eu DIU eu começo a evoluir com hipóxia essa hipóxia é instalada de forma muito crônica e ela vai fazer
com que o rim produz essa hipóxia produz então estimula o rim a produzir mais eritropoetina essa eritropoetina estimula a medula óssea a produzir mais células e mais hemácias mais células sanguíneas e esse excesso de células sanguíneas produz uma policitemia e deixa o paciente clinicamente pletórico avermelhado como a maior Parte dessas hemácias estão carregando hemoglobina sem oxigênio o paciente fica pletórico e cianótico azulado pelo excesso de e hemoglobina desoxigenada Ok de deox hemoglobina Além disso Imagine só se eu tenho uma vaso construção capilar difusa em todas as unidades capilares dos pulmões eu vou ter então o
sangue vem da direita paraa esquerda não é isso então eu vou ter um aumento de pressão do lado direito então isso aqui vai provocar aqui no coração um aumento de pressão na artéria pulmonar Então se aumenta o segmento do capilar o segmento arterial esse esse aumento de pressão ele se mantém né ele ele ele começa a se acumular Até chegar na hipertensão pulmonar uma hipertensão pulmonar produz então e no futuro e conforme a doença evolui uma insuficiência de ventrículo direito Ok e Essa insuficiência de ventrículo direito a gente chama de cor pulmonale o ventrículo direito
tá insuficiente então que eu vou ter vai ser uma congestão venosa essa congestão venosa sistêmica ela vai produzir congestão venosa ela vai produzir uma turgência ular e vai produzir edema de membros inferiores tá eu não deixei colorido mas esse aqui é uma representação de um velho com bronquite crônica geralmente Então você vai ver esse velho pletórico cianótico com as pernas inchadas tossindo muito o tempo inteiro e uma tosse sempre produtiva tá E e ele tem é classicamente é descrito nos livros de Patologia como Blue bloter ou paciente inchado e azulado Ok eu nem tinha comentado
obviamente essa esse desequilíbrio ventilação perfusão é um dos responsáveis pela produção dos sintomas mais tardios da bronquite crônica que seria a dispineia Ok e é isso nossa eu acho que a aa ficou até rápida né Eu acho que não vou dar aula mais na sala de aula não vou dar aula só em vídeo Valeu gente um abraço l