Oi e aí galera que assiste meu canal tudo bem com vocês hoje nós vamos continuar falando do Romantismo uma das escolas literárias mais importantes do Brasil e que mais aparecem provas no ENEM nós vamos focar na poesia romântica brasileira lá lá lá E aí [Aplausos] E aí Olá eu sou professor ligar e você está no canal literatura com Alencar e nos vimos que o romantismo é uma das escolas literárias mais presentes no nosso cotidiano muito comum encontrar textos letras de música que enaltecem um grand desce esse sentimento que é o amor outra coisa a gente
viu que o romantismo é um movimento galera atrelado a um fato histórico Qual a Revolução Francesa do século 18 com a Revolução Francesa nós temos a ascensão da burguesia e o romantismo é essencialmente a forma de se expressar da burguesia a burguesia valoriza a liberdade individual e o romantismo ele vai ser bastante individualista você vai ter um eu que quero expressar os seus sentimentos do jeito que quiser e não de acordo com a realidade como ela é no Brasil galera oficialmente o romantismo começa no século 19 Só que ainda no século e surgem indícios do
que vem depois lembra que nós temos aqui no nosso canal uma aula sobre o arcadismo já assistiu se não dá para o koladinha dá uma olhada lá e no arcadismo você tem a obra por exemplo Marília de Dirceu de Tomás Antônio Gonzaga Já é um livro que tem o que é um sentimentalismo que tem um lirismo muito forte Outra coisa o livro O uraguai Basílio da Gama e faz uma idealização do indígena brasileiro esses elementos aí você vai encontrar agora no século 19 o nosso romantismo o Marco digamos assim inicial do romantismo brasileiro é 1836
com livro suspiros poéticos e saudades do Gonçalves de Magalhães é o nome bem romântico né suspiros poéticos e olha só você tá vendo que 1836 cronologicamente fica muito perto de 1821 É sim Professor tô percebendo Mas e daí e daí que 1822 é a nossa independência política o Brasil oficialmente Deixa de ser colônia para se tornar uma nação E aí o brasileiro vai sentir galera algo diferente que é um sentimento de nacionalismo patriotismo vai se iniciar na nossa literatura então a era nacional e você acha que sentimento vai passar para as artes vai passar para
literatura Com certeza você vai encontrar a figura do índio por exemplo você nativo bem nacional e você vai percebendo que o romantismo tem duas facetas uma quer geral e vem da Europa é o foco do nosso primeiro vídeo e uma que é local que é nacional Como por exemplo o fato de falar do índio da natureza hoje o nosso foco é a poesia romântica no Brasil Então a gente vai se voltar para as coisas daqui beleza eu já vou tentar uma coisa o nosso próximo vídeo vai ser sobre o romantismo na parte de prosa É
isso aí galera romantismo no Brasil a gente pode dividir numa boa em poesia e prosa que são muitos autores vai ficar mais claro fica mais didático para você entender tá legal E por falar em algo didático a nossa poesia romântica pode ser dividida de uma forma bem organizadinha em Três Gerações a primeira geração é chamada de nacionalista indianista aí você tem dois autores muito importantes Gonçalves de Magalhães e principalmente Gonçalves Dias Essa geração é nacionalista porque ela tá mais próxima cronologicamente ainda nossa Independência E aí pessoa quer encontrar um homem brasileiro e aí no índio
civil essa possibilidade do índio galera retratado aqui é um idealizado honrado forte e parece na verdade um cavaleiro medieval é uma característica geral do Romantismo é a evasão do tempo a fuga no tempo na Europa fuga galera foi para época medieval os castelos os reis as princesas aqui nós não temos medieval então a gente se volta na verdade para as nossas origens que é o nativo que é o indígena só que de forma bastante curiosa o nosso indígena tem características e Cavaleiro medieval é só você lembrar do peri e das esse personagens o José de
Alencar o destaque dessa geração vai para um dos dois Gonçalves lá né tem dois qual vai ser galera o dias porque o dias acabou fazendo poemas que são essenciais para todo brasileiro e para todo mundo que é estudante que faz prova que faz estipular um dos poemas EA famosa canção do exílio de 1843 e é que não conhece minha terra tem palmeiras onde canta e as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá nosso céu tem mais Estrelas Nossas várzeas tem mais flores nossos bosques tem mais vida nossa vida mais amores em cismar sozinho a
noite mais prazer encontro eu lá minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá o Gonçalves Dias fez esse poema quando ele estudava na Europa e fazer na verdade Faculdade de Direito em Coimbra e ele é tomada aí por um sentimento de saudosismo ele sente muita saudade da terra dele que é o Brasil ele diz a minha terra o Brasil tem palmeiras onde canta o sabiá as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá então aqui no poema em Portugal onde ele estava lá é o Brasil onde ele gostaria de estar tomado então pelo sentimento da
Saudade O que que ele faz enaltece engrandece a terra dele é com certeza um poema bastante nacionalista e galera o tema muito eficaz não é à toa que ele é tão marcante é simples ele é bastante acessível dificilmente você vai encontrar nesse poema alguma palavra que você não conhece eu falei só um trecho dele Pode se você procurar inteiro você vê que ele é fácil na verdade outra coisa interessante Quando você vai elogiar alguém alguma coisa algum lugar você costuma usar qual classe de palavras aditivos percebam que nesse texto ele evita ele vai trabalhando mais
com comparações curioso então é o texto simples acessível bastante marcante curioso se espalhou pelo Brasil todo mundo conhece o ator também que existem tantos intertextos plantas intertextualidades aceita desse poema vários poetas já fizeram suas versões lembra do Oswald Andrade por exemplo minha terra tem Palmares onde gorjeia o mar inclusive Se você quiser eu vou ficar muito feliz você pode a minha aula é o seguinte coloca ali nos comentários uma versão que por acaso você conheça da canção do exílio o procura mesmo alguma versão existem muitas a gente dezenas por exemplo no hino nacional brasileiro tem
canção do exílio Olha só nossos bosques tem mais vida nossa vida em teu seio mais amores canção do exílio a e quando você for fazer o comentário aqui embaixo já Aproveita e dá um like se inscreve se não for inscrito o espalhando a literatura Olha só galera além da canção do exílio nós temos aí na obra do Gonçalves Dias um poema muito famoso chamado i-juca pirama E aí com canção do exílio E aí Juca pirama a gente entende a questão do nacionalismo do mundialismo e Juca pirama significa o que há de ser morto que é
digno de ser morto é um poema longo narrativo e que está no livro últimos cantos e 1851 galera em Sapiranga é o seguinte nós temos a história então de um índio Tupi que acaba sendo capturado por uma tribo rival uma tribo Timbira E aí ele é passar por um processo na verdade um ritual ele é ser morto e devorado é o ritual galera da antropofagia antropo homem fazia comer é o ritual na verdade muito praticado por várias tribos no Brasil o índio come a carne humana para pegar o que o outro tem de melhor a
força a inteligência e assim por diante só que ao ser capturado ele acaba falando que os Timbiras que ele tem o pai que é cego que passa bastante dificuldades e que ele precisa ajudar e aí os Timbiras ficam com pena e resolvem soltar na verdade Ele pareceu Covarde e Juca pirama eles não poderiam devorar alguém que fosse covarde eles então o liberam ele volta para sua Aldeia E ele fala para o pai que fica revoltado porque a Oi filho está em jogo pai e filho retorna então a tribo Timbira porque o Juca pirama Tem que
cumprir a sina dele tem que cumprir o papel dele porém os divinas se recusam não querem mais fazer o ritual eles não podem correr o risco de consumir a carne de alguém que não seja corajoso que não seja forte o Juca pirama ainda Tenta né se revoltar tenta enfrentar a tribo Timbira mas é tudo em vão vou mostrar para vocês aqui um trechinho do pai amaldiçoando o próprio filho não encontra os amor nas mulheres seus amigos se amigos tiveres tenho alma em constante e falar se não encontres doçura no dia nem as cores da Aurora
te amei ninguém entre as larvas da noite sombria nunca possas descanso gozar não encontres um Trono uma pedra posta o sol Costa chuvas e aos Ventos parecendo os maiores tormentos onde possas a fronte a usar Então veja aqui que o pai não quer que ele tenha amores amigos mal olar na verdade ele possa se a como chegar tamanho A Revolta do Pai Em relação a desonra do filho já a segunda geração da poesia romântica é bastante diferente da primeira Aqui nós temos uma geração que é chamada de bairone Ana ou ultra-romântica ou ainda mal do
século o que vai tomar conta dessa geração é o sentimento de pessimismo e o melhor representante dela galera sem dúvida é o grande Álvares de Azevedo o poeta que morreu jovem ou apenas 21 anos de idade mas atenção não é só o sentimento de pessimismo que vai estar nessa geração na gerações galera nada é muito estanque nada é muito fechado é possível que os poetas também Parem de outros temas a gente faz essa divisão para ficar com a gente já falou né mas didático mais claro mas nada impede de um poeta da o coração 30
mil sentimento de nacionalismo que a gente vai percebendo tá legal mais a obra do Álvares de Azevedo Sem dúvida essa coisa de nacionalismo do indígena é deixado de lado ele é a gente falou um poeta bairone ano param aquele porta é pessimista inglês bastante famoso no Brasil e no mundo aí na virada do século 18 para o século 19 e o Álvaro de Azevedo segue a linha segue a vibe dele Álvares de Azevedo tem essa coisa da invasão e razão o tempo Invasão na morte também fala bastante sobre a figura feminina um jeito idealizado sensual
sem contar também o sentimento de auto-destruição Olha só o poema Se eu morresse amanhã só um trechinho dele Se eu morresse amanhã viria ao menos fechar meus olhos minha triste irmã minha mãe de saudades morreria Se eu morresse amanhã E por falar em morrer a gente comentou tá parecendo muito cedo nada do que ele escreveu foi publicado em vida e obra do Álvares de Azevedo é toda próxima ainda na segunda geração nós temos o famoso Casimiro de Abreu conhecido como o poeta da saudade principalmente por causa um poema meus oito anos e é que não
conhece o que saudades que tenho da aurora da minha vida da minha infância querida que os anos não trazem mais que amor que sonhos que flores naquelas tardes fagueiras à sombra das Bananeiras debaixo dos Laranjais então é comum nesse poema é comum a poesia dele na verdade o Retorno à infância a Aurora da vida do que é fácil se identificar com o romantismo né quem é que nunca pensou assim ai que saudade da minha infância eu nunca falou que ela frase eu era feliz e não sabia não tinha boleto para pagar vai então quer dizer
realmente romantismo é muito presente é algo ainda bass um ano para fechar segunda geração nós temos aí o Fagundes Varela que é conhecido como o poeta da natureza Ele fala também na poesia dele sobre a perda de um filho que ele teve Mas ele tem também questões políticas sociais tá vendo galera começa gerações acabam misturando né diversos temas e não fala em político-social nós podemos agora já fazer uma Deixa para a terceira e última geração chamada de social condoreira abolicionista condoreira por causa ave Condor e alça grandes voos e na verdade é uma geração que
fala bastante aí de questões sociais mas também tem a questão da sensualidade na poesia quer dizer algo amplo e nessa geração nós temos um poeta baiano Castro Alves poeta abolicionista Poeta dos escravos é sempre exatamente um livro chamado os escravos onde está o famoso texto O Navio Negreiro um que ele fala do transporte dos escravos da África para cá em um navio negreiro através do Oceano Atlântico portanto e foi cinco um poeta abolicionista não foi o único tá gente muitos outros também Lutaram contra a escravidão no Brasil que na verdade durou muito imagina a escravidão
só foi definitivamente acabar a lei áurea foi assinada em Treze de Maio de 1888 você pensar por exemplo na América do Norte nos Estados Unidos já tinha acontecido aí a 20 anos mais ou menos em um trecho de navio negreiro Castro Alves disso é o Senhor Deus dos desgraçados dizei-me vós Senhor Deus se é loucura se é verdade tanto horror perante os céus o mar Por que não apagas coa Esponja de tuas vagas do teu manto este borrão astros noite tempestades rolai das imensidades varrei os mares tufão de que horror ele tá falando perante os
céus obviamente horror na escravidão as condições sub-humanas também em que os escravos eram transportados durante tantos dias pelo mar você sabe negócio de fazer conexão da literatura com outras Artes nessa já assistiu aqui a minhas vídeo-aulas já me conhece pintura cinema enfim e aqui nós podemos fazer uma relação muito legal como filme dirigido pelos tigres pilber chama Amistad já ouviu falar é um filme dos anos 90 e fala sobre o navio negreiro que acaba sofrendo uma rebelião os escravos fazem uma rebelião em alto mar muito e não procurar Dinha lá e para fechar esse assunto
aqui do Castro Alves é interessante dizer que esse poeta abolicionista tão importante tão intenso acabou não vendo abolição da escravatura aconteceu em 1888 e ele faleceu ainda na década de 1870 Tá bom muito obrigado galera foi um prazer estar com vocês e espere pela próxima aula de romantismo quando foco vai ser a prosa um abraço [Música]