é ser aceito em uma faculdade de medicina é o sonho de muitas pessoas e você conseguiu parabéns por esta conquista tudo bem Você passou no vestibular mas e agora está preparado para salvar vidas exige muito estudo mas muito mesmo e às vezes parece que você não vai dar conta mas calma nós já fomos estudantes como você e foi pensando em todos os desafios dessa fase que criamos o jaleco o companheiro ideal para os seus estudos ao assinar o jaleco você tem acesso a milhares de videoaulas questões comentadas simulados personalizados novos conteúdos toda semana e o
melhor pode acessar todo esse conteúdo através do seu computador tablet ou celular muito além de se sair bem na faculdade Queremos te ajudar a ser o profissional que você sempre sonhou jaleco o melhor amigo do estudante de medicina Experimente gratuitamente hoje mesmo Você já conhece o whitebook e sabe que Ele oferece milhares de conteúdos médicos para a melhor tomada de decisão frente ao paciente ainda assim está se perguntando por ser premmium vamos lá eu te explico ser premmium garante acesso a todo o conteúdo oferecido pelo aplicativo ou seja todas as sessões e milhares de tópicos
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aula e a Live de uma forma tranquila bom a abertura do formulário ele vai acontecer às 8:30 do horário de Brasília 2030 e é interessante que vocês preencham com muita atenção o e-mail o nome tem que ser preenchido em todos os formulários da mesma forma então prestem bastante atenção no e-mail pra gente poder ter esse contato com vocês depois para enviar o certificado né Eh a gente deixou o chat um pouquinho aberto agora no começo mas a gente vai fechar o chat e ele será reaberto às 8:30 20:30 do horário de Brasília eh façam perguntas
no chat pra gente a gente Vai eleger três perguntas mais pertinentes para que a professora possa responder ao final da aula eh também hoje a gente tem sorteio os sorteios vão ocorrer no final da aula então e eu gostaria de agradecer imensamente a todos os nossos parceiros e patrocinadores que são a editora Ateneu a dout Cher revendo em Cuiabá a Taiamã emergências médicas o pbms o jaleco FMT Cuiabá MD produtos médicos e a cirúrgica Gonçalves Brasil todos os nossos parceiros devem ser seguidos mesmo que você só queira um dos prêmios Então você tem que seguir
todos e a gente vai confirmar se isso foi realmente feito porque senão o sorteio não vai ser válido e é interessante lembrar também que tem que preencher esse formulário que vai ser liberado hoje para participar do sorteio e tem que também tá inscrito no nosso evento eh eu gostaria de agradecer o professor Flávio por ter liberado esse canal pra gente poder apresentar a Live gostaria que vocês seguissem ele porque ele tem muitos vídeos também s sobre medicina sobre anatomia que é uma matéria básica para maioria dos cursos de graduação da saúde né e por fim
gostaria de agradecer a professora Márcia que a gente sabe que tá num momento assim muito ela tá muito ocupada por conta do covid agradecer a professora mcia gente sabe eu vou passar a ela agora Olá Eh boa noite para todos eu agradeço muito a presença de vocês agradeço a o convite né da maiumi e eu tenho certeza que o curso como um todo vai ser muito bom e a gente fica bastante motivado como professor com a presença de vocês com interesse nesse nessa matéria digamos né da das doenças parasitárias já que a é um curso
de parasito voltado para parasitologia médica eh hoje nós vamos falar de um tema que é a leix maniose eu tive essa honra de abrir o curso a leix maniose que é algo bastante palpitante eh dentro das da dessa das doenças infecciosas das doenças parasitárias e considerando a prevalência dessa doença a importância dela no nosso contexto aqui nós estamos falando de Mato Grosso claro que podemos ter pessoas de outros locais assistindo Mas é uma doença muito importante quando se trata de Brasil Então hoje nós vamos falar dela eh e a ênfase que me foi pedida foi
que seria para aspectos de Clínica de Diagnóstico Mas nós vamos tecer alguns comentários aqui em geral bom a doença eh infecciosa nós estamos falando né na parasitologia médica da doença infecciosa ela na prática médica ela tem alguns Campos de atuação né então a doença Por exemplo quando a gente fala de infectologia eh Eu trabalho com infectologia Eu coordeno a a a residência de infectologia do Hospital Universitário né Julio Miller quando a gente fala da infectologia a gente eh tem alguns Campos Então as doenças bacterianas elas são principalmente eh eh abordadas dentro de um contexto hospitalar
claro que existem as doenças em geral para contexto ambulatorial tudo mais ela tá bem dentro de um contexto hospitalar as doenças virais são uma Variedade imensa né doenças muitas vezes urbanas de interesse assim do mundo todo né o interesse cosmopolita também Assim muitos vírus de animais que por mutações acabam se tornando ameaças como hoje a gente vive essa questão da pandemia que tá ocupando toda a nossa vida né uma doença viral as doenças eh fungicas Elas têm uma importância tanto em eh doenças mais localizadas sistêmicas aí vai depender Então a gente vai ter desde doença
que são eh aquelas até mais do ramo da dermatologia aquelas bem localizadas de pele quanto nós vamos ter as sistêmicas que muitas vezes estão no contexto também de doenças eh rurais como a nossa paracox diid micose eh então tem uma variedade quando a gente fala de doenças parasit parasitárias e aí eu quero eh uma parte específica de protozoários a gente tá falando uma um capítulo dentro das doenças infec infosa infecciosas que nos levam a eh a pensar no ciclo da pobreza e no universo que é das doenças negligenciadas nada eh se afina mais com essas
questões com esse contexto do que essas doenças eh parasitárias eh o quando a gente fala de doença de negligenciada que nós estamos entrando com um conceito aí né é o tropic está entro parent porque é muito frequente ente são doenças tropicais eh os mais afetados dentro dessas doenças vão ser aqueles que estão numa numa uma parcela da sociedade que são os indivíduos que convivem mais com a pobreza vivem em áreas eh de mais difícil acesso desde áreas periféricas urbanas ou áreas como favelas ou até zonas de conflito mesmo as doenças negligenciadas elas estão dentro desse
contexto da a pobreza e concentram-se quase que exclusivamente nessa camada da da sociedade e isso faz com que haja assim uma uma falta de uma voz política mais forte né porque essas pessoas têm menos voz eh e isso vai interferir muito quanto a a você definir ou não prioridades dentro da saúde pública então de forma que assim a gente Resumindo essa questão da negligência Resumindo muito resumidamente mesmo a a negligência com relação às doenças leva a a uma ausência de políticas públicas que possam eh a intervir para reduzir ou até erradicar doenças eh nós temos
uma questão eh que também faz com que a assistência seja mais escassa não atendendo a demanda ou porque a demanda é muito grande ou até porque você tem poucos locais para atendimento isso acontece muito com essas doenças eh E também porque você pode ter isso talvez não só também como Principalmente uma ausência ou uma escassez de inovação para que haja insumos para diagnóstico e tratamento né então medicamentos em geral tudo isso eh tá dentro do contexto das doenças negligenciadas que nos afetam tanto né o a Organização Mundial de Saúde ela trabalha também com esse contexto
da eh conceito inclusive da doença negligenciada tem um braço dela né o TDR tropical disas research que tem dentro dele esse incentivo para estudo de doenças tropicais negligenciadas eh tem várias doenças que são consideradas assim eh eh como sendo né negligenciadas para a Organização Mundial de Saúde aqui em vermelho listei aquelas que são de maior importância para nós no Brasil e dentre elas nós temos aqui a leche maniose listada entre elas né e Chagas que vocês vão ter a oportunidade inclusive de ver durante essa semana eh temos também malária e tuberculose que são um pouquinho
a parte nesse capítulo e não entam nesse rol da OMS porque eh existem assim alguns e como são doenças assim de que ocupam realmente o mundo como um todo às vezes existem recursos voltados mais específicos para essas doenças mas de certa forma também podem ser consideradas doenças negligenciadas bom então a lose é uma doença que tem assim uma tentativa de da gente mostrar um e é uma coisa meio caótica mesmo para dar essa ideia de que a leix manosa o ciclo de transmissão ele envolve tantas situações eh que podem ser dentro de áreas mais rurais
ou áreas de Mata como aquelas periféricas de cidades envolve eh algumas espécies de le mânia e envolve reservatórios animais silvestre Existem os hospedeiros que são mais domésticos dier todo esse contexto diz pra gente assim numa num resumo que a leix maniose é uma doença relacionada à pobreza afeta o mais os mais pobres dos Pobres muitas vezes associado a diferentes contextos como por exemplo no Brasil muito relacionado à migração a eh a moradias inadequadas que advém desse dessa questão da da da migração mesmo a ocupação de de periferias de cidades isso quando a gente fala na
le manosa como um todo e mesmo nas áreas que não são propriamente urbanas nem periurbanas e são eh rurais também as moradas são inadequadas o homem ocupando pegando aquela terrinha E entrando dentro de uma mata tudo isso faz com que essa doença que tem essa ligação tão forte com as alterações ambientais eh tem uma relação tão grande com as questões de desm desmatamento e tal eh faz com que a leix maniose sempre esteja presente como endêmica no Brasil em alguns contextos fazendo alguns surtos mesmo epidêmicos tá E aqui em Mato Grosso a gente convive muito
com com essa situação bom então é uma das eles eh o a Organização Mundial considera dentre todas as listadas que é uma das seis ou uma das oito principais doenças Tropicais do mundo É uma vista de grande dispersão a gente tem praticamente 90 países que são considerados endêmicos dentro do conceito de de endêmico quer dizer tem casos esperados todo ano vai ter um determinado número de casos esperados dessa doença lexim manosa bom a Organização Mundial de saúde tem um programa Global né de para leix Moses e os países relat reportam né seus casos para ela
anualmente para Que ela possa ter esses dados né do do padrão mesmo de da doença no mundo bom em janeiro de 2020 dos 89 países 59 relataram como esperado os seus dados dados de 2018 até consolidar tudo demora um pouquinho então o que que se tinha o que que a gente tem de mais recente eh que as da le maniose assim para o mundo em 2018 10 paí relatavam mais do que 5000 casos de leix maniose cutânea no mundo então cada um deles com mais de 5000 casos então que são esses países aqui listamos Afeganistão
algéria Bolívia Brasil Colômbia tal entre alguns nós vamos ver no mapa e importante Apesar de eu ter 89 países esses 10 países eles respondiam juntos representavam 85% dos casos leol no mundo então de forma que a le maniose cutânea é endêmica e presente muitos países mas só 10 deles ficam com 85% dos casos ou seja os outros 15% vou explicar espalhados em praticamente 80 países então uma quantidade muito menor na América do Sul nós temos Dentro os 10 países nós temos quatro que estão na América do Sul que estão aqui né colocados Colômbia peru e
Bolívia Brasil sendo responsável pela maior parte dos casos eh aqui a gente tem um mapa que representa a mesma coisa 2018 como é que era ca leios cutânea no mundo segundo né a fonte Organização Mundial de Saúde aqui só para ter uma representação no mapa que a gente enxerga melhor então o que nós temos em vermelho em marrom ou mesmo um mais marrom mais claro ou Esse vermelho é mais escuro aqui significa os locais onde você tem a maior presença da doença então onde que é aqui como nós falamos no Brasil desculpa na América nós
temos o Brasil Bolívia ah aí nós temos a o peru e a Colômbia aqui no norte da África Nós temos dois países Argélia e Tunísia e aqui na Ásia nós temos logo acima aqui da Índia aia em cinza para leix marosa cutania não é importante nós temos o Paquistão o Afeganistão o Irã o Iraque e a Síria porque a gente ten conhecimento dessa distribuição se hoje quer dizer onde que a leosa cutânea é realmente um problema de saúde problema de saúde pública É principalmente nesses locais eh aqui da nas Américas mas nós temos como representar
nós já falamos das Américas aí nós vamos só eh nos deter aqui então que a le manosa Cut nas Américas o que se observa é que houve um aumento de 5% dos casos então Aqueles dados de 2018 no todo das Américas 5% dos casos principalmente porque houve uma registro de casos aonde na Colômbia no peru e na Nicarágua ali na América Central e Mas por outro lado o Brasil teve uma redução de cerca de 34% dos casos de leix comosa cutânea então assim veja 1/3 dos casos brasileiros então se eu tinha 30.000 alguns anos antes
eu passei a ter 20.000 veja que eu tô falando disso lembra que era assim aqueles eram os países com mais de 5.000 já tô falando eh eh numa escala de 30.000 porque o Brasil sempre ficou em torno de 25.000 30.000 casos atualmente em torno de 20.000 então nós temos sempre muitos casos isso é bom ah é bom a princípio Poxa isso é bom mas Isso significa também que muitas áreas de já foram desmatadas abertas e num primeiro momento houve epidemias que eh representaram aumento dos casos e que podem ocorrer a qualquer outro momento que alguma
outra área aberta alguma área antiga lá quietinha de repente há uma nova ocupação dessa área pode voltar porque dentro da natureza o ciclo da leix manose está lá presente no Brasil é muito difícil um lugar em que não esteja presente num ciclo dentro de uma mata existe está estabilizado mas no momento pode se modificar então isso nas Américas eh aqui a curva a gente aqui essa essa curvinha eh em azul isso é desde 2001 até 2016 com número de casos número bruto de casos então a gente vê que o Brasil acompanhou essa curva azul que
é a soma de todos o de todos os países andinos então Aqueles países tem um determinado n númer de casos por exemplo o peru tem muitos casos de leixe maniose e ele tem uma faixa Andina importante mas Colômbia também tem um pedacinho Bolívia tem um pedacinho Então você somando tudo dá Os Casos do Brasil e aqui em vermelho lógico da América da soma eh de todos então tem uma representação muito forte de fato pra gente e Aqui nós temos finalizando dando um um aspecto né da epidemiologia que no Brasil o que que nós vemos algumas
coisas Esse é um mapa que tem uma estratificação de risco eh que trabalha com índice composto Então é assim é o eh o número de casos eh mais a incidência então trabalho uma taxa com os casos brutos e chega ao que está aqui o que está em verde significa que tem risco de um risco de leose né de ter leose baixo o que está em marrom é o risco mais elevado é o muito é o extremo é o muito intenso tá a gente vê em cinza onde não teria esse risco O que que a gente
observa aqui primeiro al assim que a gente concentra numa parte digamos mais a oeste do Brasil a gente concentra essa essas áreas que são do amarelo que é do Risco médio até um vermelho ou até marrom mesmo que é intenso e muito intenso o Mato Grosso ele tem umas áreas assim ele tem ele vai do do baixo risco Amarelo Ah desculpa do médio risco amarelo para essa essas áreas mais laranjas tal então a gente vê que a gente tem muitas áreas que a gente fala assim circuitos de transmissão de doença ainda muito presentes muito importantes
e hoje os mais extremos estão em áreas ainda que são menos desbravadas que mais recentemente é que se chegou e se abriram essas áreas de forma que a gente pode colocar como destaque Zoom que é muito muito importante que nesse momento Se eu olhar esse mapa se eu considerar que Verde já é risco baixo a leix manose cutânea ela está presente em todos os estados brasileiros veja que o Rio Grande do Sul até muito pouco tempo seria todo cinza hoje não ele tem as pequenas Ilhas aqui verdinhas dizendo risco baixo porém risco de existir a
leix manios porque tem casos tem pequenos frutos que acontecem tá então aqui é Rio Grande do Sul Santa Catarina tal o Paraná já com bastante focos tal muito já muita presença eh o comportamento como é de se prever o comportamento epidemiológico é variável nós estamos falando de uma doença que depende de um ciclo de transmissão que nós vamos abordar brevemente Ah então quando a gente fala que tem um ciclo que participam diferentes agentes diferentes atores nesse ciclo quando eu considero uma área dentro da do Amazonas dentro da Amazônia brasileira recentemente aberta não é o mesmo
contexto que eu vou ter no Paraná que já teve casos de leixe manosa cutânea num passado São Paulo que já teve muitas vezes estabilizou estava sem caso de repente volta a ter casos por ciclos mais adaptados enquanto que esses daqui são ciclos já mais pró do que Acontece na própria natureza com mais participação desses atores de ambiente Silvestre Ok então vai variar nós não temos a mesma leix manose para Tod a leose cutânea aparentemente uma doença simples tem tem variantes que tornam ela muito complexa porque o que vale para o lugar não vale necessariamente para
o outro as formas de contenção de controle as medidas não são S as mesmas de um lugar para o outro porque a transmissão pode est se dando pode se dar de uma maneira bastante diferente tá ela é uma antropo é então é uma doença própria é uma doença assim o ciclo da doença existe dentro daqueles ambientes que são ambientes silvestres em que o homem entra como hospedeiro acidental dentro do conceito do hospedeiro acidental porque não é na na na na na evolução das da relação homem e leix mânia não atingimos o ponto de falar somos
hospedeiros não temos eh não temos nenhuma doença originada por esse agente então nós somos hospedeiros n sentido mas ficando doente um hospedeiro eh suscetível acidental então não evoluímos para sermos um reservatório Ok mas isso para sempre até quando não se não atingimos isso não consideramos que o homem seja um reservatório seja a fonte de infecção seja capaz de manter um ciclo de transmissão na leose cutânea ainda Depende de outros presentes tá até quando não sei pode demorar muito mesmo para modificar isso vocês viram que eu falei nós começamos como leix maniose e eu falei fui
falando da leix maniose mas eu falei praticamente todo o tempo de leix maniose cutânea eh porque a leix manose na verdade não é única existem as leix manios existem diferentes formas clínicas se nós considerarmos assim de uma forma bem Ampla nós diz nós podemos dizer que temos três formas clínicas de leix maniose a cutânea a mucosa e a viceral só que hoje a visceral infelizmente nós não vamos tratar dela porque ela é uma idade Clínica Bem diferente das da leim manose que agora eu vou também chamar de lose tegumentar que no Brasil a gente usa
esse termo tegumentar porque eu tenho as duas contidas dentro dele a leose cutânea a leose mucosa e a viceral ela tem um outro comportamento outros e eh outras espécies tal então quem sabe um dia a gente volta a falar dela mas não exatamente agora nós vamos falar da lose cutânea bom nós temos esse termo ainda além de Vamos então a a vamos aprendendo assumindo os termos Então a gente tem a lix manose depois a liose cutânea liose mucosa englobadas na tegumentar e eu acrescento esse termo americana porque é muito comum você vai ver lta lta
então falando leosa segmentar americana Isso é para dizer que essa leosa segmentar é própria aqui com as suas características claro que quando eu estou falando eu vou vamos fazer uma discussão de casa professora tem esse paciente aqui ele é suspeito de les manose cutânea é melhor ou de lose tentar não precisa dizer lose tentar americana nós estamos nas Américas nós estamos no Brasil não precisa disso se eu for escrever um artigo aí provavelmente eu vou usar lol tentar americana mas paraa compreensão do que é esse tema e que engloba os dois então vamos C Tânia
e vamos a mucosa vamos falar um pouquinho da doença então assim como é que se dá esse ciclo existe um ciclo de transmissão como eu falei e esse ciclo nos já nos coloca que essa é uma doença nesse conceito do ela é metaxenica heteroxênico vetor da doença esse flebotomínio ele não só veicula a Lânia o nosso protozoário ele a parte do ciclo do ciclo biológico Vital do parasito se dá dentro deste vetor Ok então o nosso agente o nosso protozo tem duas formas evolutivas a forma promastigota alongada eh e que se ou que vai estar
dentro do nosso vetor que é também chamado hospedeiro invertebrado e existe a forma e amastigota uma forma dado Valada que Está ocupando aqui uma célula o citoplasma de uma célula porque sempre vai estar dentro de uma célula a leix mânia não vai sobreviver fora da célula Ok então o nosso agente nossa leix mânia ela tem duas formas evolutivas temos o vetor como eu falei fazendo parte do ciclo temos os reservatórios animais frequentemente silvestres no caso da ltim maniose tegmentar temos o homem que entrou n histórica o hospedeiro que é suscetível e dentro desse ciclo você
tem esses componentes que vão sofrer as alterações ou vão vai modificar algumas coisas a partir de fatores eh físicos biológicos humanos tal várias eh possibilidades tá que vão formar esse ciclo como um todo bom eu disse que tem duas formas evolutivas então aquilo é um Cico de transmissão falando um pouquinho do ciclo biológico da Lex mânia o que a gente tem é que esse vetor Vamos considerar que eu tenho um vetor infectado ele está com a lmia nele né esse o hospedeiro invertebrado está com a Lânia no momento que a fêmea do flebotomínio vai fazer
o repasso sanguíneo A Picada para ter o sangue para fazer a postura dos ovos ela vai inocular formas promastigotas aquelas lá que eu falei né a a aquelas formas alongadas eh vão ser inoculadas naquele hospedeiro no caso a gente tá falando aqui do homem ou de um reservatório eh daqueles mamíferos citados bom aí ele vai ser esse eh essa le mânia vai ser fagocitada por algumas células dentre elas os macrófagos que são perfeitos para esconder a le mânia lá dentro a Lânia vai se transformar as promastigotas vão se transformar em amas gotas dentro vão se
multiplicar em muitas até ter muitas amastigotas e no outro momento aí este reservatório passou a ter bastante amastigotas e o vetor que chegou um outro vetor não infectado vai fazer o seu a sua o seu repasso sanguíneo também essa fêmea e naquele momento ele adquire a forma amastigota nesse caso a forma amastigota só que a a forma a mastiga não é aquela que vai permanecer no vetor ele vai ingerir a o e macrófagos com uma mastig gotas que vão se transformar em formas promastigotas essas promastigotas vão aos poucos adquirir elas vão tem algumas formas de
promastigotas até atingir um estágio de maturidade a promastigota metacíclica que vai migrar até a a a probó da próxima prócida do do inseto vetor que num segundo momento quando for de novo volta para aquele ciclo que ele infectado vai injetar nesse reservatório ou no caso do homem quando acidentalmente está ali Esse é um ciclo eh que eh contempla as duas formas de evolução o ciclo de transmissão a gente já falou quais eram os componentes e eles vão ter os Vet o vetor que eu já falei que é um flebotomínio que não vem ao caso as
espécies que tem diferentes espécies e tem reservatórios como a gente viu Tem alguns tipos de reservatórios aqui é um ciclo que representa diferentes animais que estão aqui numa área de transição ou na própria área de Mata e eu já queria chamar atenção que aqui tem o homem como hospedeiro acidental existe o seu cão ao lado dele e eu queria chamar atenção que para a leimos Cut para liosa pentar é muito importante que nós Profissionais de Saúde saibamos que o cão não é o reservatório não é a fonte de infecção é importante na leich maniose tegumentar
não é então se eu disser eu tenho um animal com uma feridinha que eu suspeito que seja Lex maniose cutânea eu vou sacrificar esse animal isso não vai isso não deve ser feito porque não vai interferir na cadeia de transmissão isso é diferente na lose viceral e e muitos trazem esse conceito que leix maniose quer dizer reservatório cão não para será uma outra história uma doença urbana que a gente pode abordar Em outro momento mas aqui o cão eu quero que vocês saiam com esse conceito ele não é um reservatório eh importante ele é mais
um dos hospedeiros que podem ser suscetíveis num ciclo num ciclo de transmissão adaptado Pode até ser que sim não é a nossa realidade aqui bom então Quais são os reservatórios que nós temos tem a maioria Silvestre são alguns roedores são ótimos reservatórios como esses ratos do mato ratão aqui do banhado que tem tal marsupiais como gambá eh edentados eh como preguiça tá mandar tá todos já eh já se identificou como possíveis e inciais reservatórios e canídeos os cães Esses canídeos são silvestres então que englobam vários né E eles são sempre muito suscetíveis a le mânia
são bons reprodutores de le mânia os domésticos cabe aquela interrogação que eu coloquei que a gente coloca como não importante nos nossos ciclos aqui e a gente tem ainda os equinos que são considerados também hospedeiros possíveis acidentais e que em algumas raras situações muito específicas de transmissão Podem Até quem sabe vir a ser reservatórios Ok então esses são aqui representados bom Quem é então nós falamos Quem são os nossos reservatórios Quem que é o nosso agente etiológico quem é a nossa leim a gente tem aqui que ela pertence à família dos tripanossomatídeos Então ela é
uma aparentada lá distante do tripanossoma responsável pela doença de chagas mas eh o gênero desse nesse caso é o gênero le mânia é esse então é um nome que vai ter sobrenome vai ter um segundo sobrenome a a ela tem a o gênero lexim os subgêneros que existem eh patogênicos ao homem são o subgênero leix mânia e subgênero viania e eu vou ter as espécies que podem ser aquelas do subgênero leix mânia que são no caso aqui então aqui representada a lmia amazonenses Então veja que tem le mânia lemania outra vez a lmia amazonenses nome
completo e a lemania e viania que pode ter como espécies a lemania brasilienses e a leem guianense tem mais tem aqui estão listados aqui ch neif Lenon aí vão ter outros de outros locais com panamense peruviana aqui dentro das Américas e a gente vê que aqui a leich man a única que está aqui circulada como de le de eh de espécie de leix mânia de le manios tem comentar no novo mundo aqui vem o outro conceito do novo mundo é a lmia amazonenses então todas as outras ou praticamente todas estão não todas mas muitas associadas
a lmos viceral tal é um pouco diferente então é uma essa aqui a lmia amazonense ela vai ser uma parentada próxima mas ela não é um primo irmão não é um irmão dessa aqui da viania então tem características diferentes isso tem interesse tem interesse Óbvio porque eu posso não sei se Óbvio ou claro que eh eu posso ter estudos que dirige por exemplo terapêutica para tratamento de uma liose do Velho Mundo que para nós não tem a mesma resposta então eu não posso adotar exatamente igual aquele conceito que vem de uma L maniose do Velho
Mundo para os nossos conceitos atuais mesmo dentro do Brasil considerando ciclos diferentes espécies diferentes muitas vezes o que eu tenho para eh eh o que eu tenho como definitivo para um local e não tenho para outro então é uma doença que a gente pode ter muit muito interesse porque a gente pode estudar muito tempo tem muita coisa para saber dela né bom e essa list Man que nós temos então como eu disse tem Velho Mundo tal mas ela é autóctone das Américas ela existe dentro das Américas quer dizer de fato ela vai ser diferente de
forma a eu ter que estudar ela à parte Aparentemente sim eu digo que tem duas razões já que a gente vai ver agora que nos dizem isso que ela é autóctone daqui por quando a gente estuda como aqueles que estudam taxonomia de espécies de lmia nos mostram aqui numa árvore de distribuição que envolve muitos componentes para você dizer essa espécie Ela é desse jeito essa é outra nos mostra o quê que essas lexemas viania goianense leix mânia viania brasilienses Lenon Knife todas essas elas estão elas são todas muito próximas Quando eu olho a leeman amazonense
ela está em outro local situado ou seja ela tem cara características que diferem muito dessa outra então como eu disse é no máximo uma prima Mas não tão próxima assim então talvez esta aqui seja responsável por algumas coisas diferentes do que ocorre por exemplo com a Brasiliense Esse é um dos motivos para eu dizer que é autóctone eh existe um segundo que é muito interessante todo quem já assisti minhas aulas sabe que eu gosto de mostrar essas figurinhas para dizer o seguinte na era os nossos colonizadores eles os nossos conquistadores daqui das Américas não tinham
chegado e eles já se viu que as os povos andinos eles faziam representação em cerâmica como essa aqui vai chama aaka aqui aqui representada e aqui que desculpa que tinham figuras assim que mostravam como que figuras humanas representadas com deformidades que quando a gente compara com as deformidades causadas por essa doença aqui já por fotos é são muito semelhantes Então antes dos nossos colonizadores essa doença já estava presente aqui e por isso que ela merece uma atenção especial dos dos estudos nossos locais Ok bom a gente indo um pouquinho para essa Clínica e patogênese eh
a gente tem um o nosso o Ministério da Saúde ele tem um programa dentro dele tem um programa de controle de leixe manios né Tem PR tentar tem PR viceral eh produz material desde manuais de vigilância de outros produtos como inclusive Atlas tal que o mi mente falo que participo né da tanto da elaboração e revisão desses manuais todos dentro da das leishmanioses E dentro dele existe uma classificação clínica então vamos começar a falar de clínica existe um anexo lá anexo que mostra que a leix maniose tegumentar a eh numa primeira divisão tem leix maniose
cutânea e mucosa mas que dentro de cada uma delas tem algumas subdivisões que nós vamos avançar um pouquinho e ver bom aqui representado quais são essas subdivisões que eu acho que em figuras ficam melhor representadas a gente tem a cutânea como nós já falamos e temos a mucose porém a cutânea não é só cutânea ela pode ser essa forma localizada pode ser uma forma disseminada pode aqui indo aqui pro pode ter uma forma difusa que é bem diferente dessas outras eh a própria mucosa ela tem uma mucosa clássica chamada tardia e tem a aquela que
pode estar junto com a cutânea Então se apresentando junto então mais essa é uma classificação assim mais eh prática e que ainda tem algumas pequenas divisões dentro dentro dela e nós vamos eh entender bom a as espécies de leix mânia tem relação com as manifestações clínicas a gente pode dizer que sim por que a gente eu fiquei né naquela tecla temos leix maniose própria do continente americano No Brasil temos Tais espécies por quê Porque isso vai ter relação com a apresentação Clínica com a manifestação que vai se dar Então veja que aqui também listado nós
temos o quê que a leix maniose cutânea aquela clássica com úlcera ela pode se dar por todas as espécies listadas aquelas que estavam lá e mais ainda né eu tô falando do Brasil só essas são as espécies que podem causar doença no Brasil e ainda tem uma última aqui le mânia infantum que é eh é uma le mânia do subgênero le mânia próximo da amazonenses e que é no Brasil a responsável pela l maniose viceral então começa a aparecer mais recentemente essa possibilidade de que a leix maniose cutânea também possa ocorrer eventualmente pela por uma
leix mânia que é viscot trópica uma outra para confundir ainda as coisas tá ok mas ou seja leix manos cutâneo é qualquer uma dessas espécies pode causar a disseminada por alguma razão parece que ela ocorre mais com a brasilienses a cutânea de difusa que tava lá no finzinho porque é uma for especial não é disseminada ela é difusa ela é uma entidade clinica parte ela só ocorre pela amazonenses essa cutânea atípica hoje começa a parcer nesse cenário veja que não tá nem naquela classificação ela pode ser que se dê por essa infantum que eu falei
que é viscot trópica e a mucosa classicamente ocorre pro leix Mania brasilienses eh a goianense também parece ter um papel também parece poder estar associado veja que o Brasil ele tem brasilienses do início ao fim do aap do oiapoc a chui ele tem brasilienses no aqui em Mato Grosso duas vezes que eu fiz trabalhos com com eh diferenciando as espécies nós tivemos de aproximadamente 94% dos nossos casos são brasilienses Então já mostra para nós o seguinte que nós podemos ter qualquer das formas clínicas e mais se a Brasili é aquela associada a formas mucosas nós
temos nós já sabemos que Mato Grosso é um dos estados que vai ter presença de mucosa e até em grande quantidade Ok então isso mostra então a gente olha e fala assim Ah tá então a espécie é muito importante porque ela vai determinar a apresentação Clínica Não é bem assim por na leix manose como em todas as doenças infecciosas você tem esse binômio infecção Resposta imune agente biológico resposta im agente infeccioso e resposta então sempre vai ter um papel que você vai ter uma resposta relacionada à presença do parasito e que pode fazera ser diferente
Ou não mesmo que eu saiba que a espécie conta muito se não fosse assim a forma de difusa não existiria somente pela amazonenses eu espécie conta conta sim mas nem todo mundo que se infecta por amazonenses vai fazer uma forma difusa que é uma forma grave de doença a maioria enorme maioria vai ter o quê uma doença vai ter uma úlcera cutânea Simples então as duas coisas contam tá então resposta aqui também de uma forma muito rápida a gente pode dizer o seguinte que quando você entra lembrando lá do ciclo biológico quando entra aquele parasita
ele entra pelo que o inseto no CL tal ele vai entrar e vai encontrar um local quando é colocado ali naquela corrente de sangue você tem células que são polimorfos nucleares os inos várias que compõe uma imunidade inespecífica que vão tentar englobar Opa chegou alguma coisa estranha Vamos tentar englobar esse parasito que se apresentou aqui nessa forma eh PR mastigou eh e ali também você vai encontrar macrófagos Opa encontrei macrófago deu certo a melhor célula seria a célula que expressaria a presença da Lich manha seria ótimo então bom então ela vai ser eliminada Mas não
é isso que acontece porque também ali a a LX Mania tem seus mecanismos de escape vai ficar quietinha lá dentro do macron então isso ocorre no primeiro momento e esse vai indo até que no momento entra a imunidade específica que nós temos que vai est mais relacionada à expressão mesmo com produção de citocinas eh dentro de uma maior ou menor produção e que vão determinar uma resposta mais eh eh que de contenção parasitária ou uma resposta mais inflamatória de menor contenção o que se tem também vamos pensar só que isso é uma representação para compreensão
que se eu tiver uma resposta de padrão eh th2 de CD4 th2 com determinados por exemplo com produção excessiva de l10 entre outras coisas com é baixa ou não praticamente não produção de interferão Gama tal que que eu vou ter eu vou ter uma forma de doença como a difusa que propicia esse essa reprodução parasitária se eu tiver uma resposta muito bem montada th1 eu tendo a controlar mais a doença tem menos parasita tal o que não quer dizer que eu não V ter muita inflamação então eu posso ter lesão tecidual mesmo com controle de
parasita e a gente vai ver então o que que eu espero na caracterização de uma lesão de leix maniose se eu tiver uma li manosa cutânea daquela clássica que pode ser por qualquer espécie aqui tá mas pode ser várias eu espero ter parasitos não muitos quer dizer eh uma uma expressão média de presença de parasitos com macrófago quer dizer a mesma coisa macros parasitados com uma imunidade celular expressiva que não é fácil de ser medir mais é por mesmo em em contexto de pesquisa e eu vou ter eu sei que eu vou ter uma produção
muito boa de interferão Gama e vou ter uma também uma representação de interoc 10 por exemplo tá isso aqui faz uma doença que tem um equilíbrio mais ou menos entre inflamação contenção de parasitas tal então também já vamos entender que não é tão fácil coletar material e ter B de parasita porque nem sempre ele vai estar presente tá se eu tiver uma Lich manosa com difuso que é pr Quase que eu posso considerar no espectro num uma como se eu considerasse essa uma doença espectral eu diria que ela tá no espectro máximo de expressão de
doença que é um né seria um polo negativo de doença é uma resposta th2 assim muito acentuada causado sempre pela amazonenses e que eu vou não vou conter parasita eu vou ter muito parasita reproduzindo sempre a gente diz que antes do tratamento durante e depois sempre eh eu vou ter a imunidade celular eu não consigo desenvolver para aquele parasita mesmo que eu seja competente imunologicamente para várias coisas mas para leite manosa eu não consegui desenvolver e eu vou ter uma produção baixa ou Nada de interferon Gama eu vou ter muito mais il10 por exemplo presente
e se é uma listos mucosa que não é desejável é uma doença de padrão inflamatório muito importante que leva um contexto de morbidade de dificuldade de resposta terapêutica o que acontece do ponto de vista de resposta eh imunológica não é ruim eu tenho pouquíssimos parasitas eu tenho poucos macrófagos parasitados vou ter uma expressão muito boa de interferão Gama vou ter uma expressão grande de imunidade celular porém vou ter lesão de tecido por isso que eu faço uma forma de expressão que é da leose eh coa bom então vamos lá até no próprio manual de vigilância
que é para um contexto assim de é uma abordagem qu dizer assim para assistência eu tenho que a manifestação clínica da doença na leonos tentar eh Ela depende não apenas da espécie envolvida Mas também da resposta imunológica do infectado que eu vou ter um espectro de formas clínicas que vão se desenvolver a dependência de vários fatores não depende da espécie do vetor do reservatório Depende de uma série de coisas e poderia até se chamar espectral não gosto muito porque dá ideia do espectro ser um polo negativo ruim que seria a doença difusa por exemplo GL
difusa e um outro Polo que seria de resposta muito boa que seria o a mucosa mas que causa muita lesão E morbidade então não seria uma doença tão espectral assim como é que se dá essa disseminação eu tô dizendo tem cutânea E tem mucose quando que acontece a mucose Por que que ela acontece O que que a gente sabe a gente sabe que a lesão que a gente vê aquela cutânea úlcera ela é a lesão inicial do processo muito associada àquela a picada do inseto aquele primeiro momento a partir de que a lesão vai se
desenvolver você vai ter o momento que você vai ter processo de metastases que tanto do sistema linfático hemogênico E aparentemente pelo que se conhece eh muito precocemente o parasito também vai se instalar nas mucosas mas não vai causar doença vai se instalar lá o que que faz com que em algum momento uma parcela das pessoas desenvolva uma lesão mucosa porque não é junto normalmente com a cutânea em algum momento pode acontecer primeira Espécie a gente já viu que a Brasiliense é importante que seja ela para ter a mucose mas parece que não tratar ou tratar
e ter uma uma refratariedade muito grande com dificuldade de resposta ao tratamento e talvez alguma condição basal que a gente não conhece imunológica faz com que alguém desenvolva forma mucosa Quantos por cento se eu tiver 100 pessoas aproximadamente três a quatro vão desenvolver forma mucosa em alguma fase da vida e a na dependência disso Talvez um trat tá alguma coisa em Mato Grosso a gente tem um pouquinho mais a gente tem de cinco a 7% é bastante expressivo considerando-se mucosa e é uma doença difícil de estudar tratar fazer coortes porque eu posso ter ao longo
da vida pode se desenvolver a parte de uma infecção lá do passado Então o que dificulta o estudo da doença a compreensão completa da doença tá e já Brasiliense E goianense então falando nós saímos desde a infecção inaparente em que eu não tenho indicação que isso não vem é muito difícil de identificar não ser inquéritos tal e vai passar por cutania mucosa cutania difusa tal dependendo disso que a gente de tudo que a gente já falou então vamos lá vamos pra forma localizada a forma mais comum da doença cutânea ela representa esse comprometimento primário acometimento
do momento da picada do inseto tal a lesão é geralmente uma úlcera agora é localizada quer dizer que é uma só sempre não podem ser múltiplas para o f de manual que a gente tem aqui que é esse a capa dele até 20 lesões pode ser o que que conta mais é o número conta mas conta que você pode ter mais do que uma porém localizada no mesmo segmento e a a a a disseminação foi mais local ela te mostra isso a lesão cutânea Inicial ocorre no local da picada do inseto como a gente diz
e qual é o tempo para que eu corra picada até que eu Desenvolva a lesão que se apresente e fala não tem Eu tenho uma ferida aqui que não está resolvendo quanto tempo aceita-se em torno Assim entre 18 dias vamos falar duas semanas até quro a se meses tá mas existem outras possibilidades como até mais do que 6 meses na média vai ficar mais entre de eh em torno de um a 2 meses na média mas Digamos que é aceitável de 15 dias até 4 meses até qu ou 6 meses Ah isso é bastante importante
eu recebo muita gente que vem com Por Exemplo foi esse final de semana eu estive na na fazenda E aí três dias se passar eu estou com essa feridinha aqui eu fiquei preocupada pesse ser leix moniosa falou não por essa ida a fazenda não e não não pode esse leixe manios porque não deu tempo né agora se você vai sempre a fazenda ok Ok essa feridinha pode se pode se dar por uma um outro momento de infecção que né que aí a gente não consegue caracterizar bom eu disse que era no local da picada então
tá então no primeiro o que que eu vou ter Primeiro de tudo uma pequena pápula em geral vai tá lá naquele local da inoculação ali do da da do do vetor né que pode ter essa disseminação linf hematogênica vai se formar um nódulo no outro momento depois de necrose Por que que tem a necrose tem tentando destruir os parasitos os parasitos vão migrando pra borda aí até que com trincos forma uma úlcera ali vão essa úlcera se eu for fazer uma biópsia vai ter presença de tudo de polimorfo nuclear vai ter presença de macrófagos tal
vai ter componentes como células plasmocitária F E pode até ter uma organização de formar um granuloma tá isso vai nos ajudar se tiver um grom para dizer nossa é uma doença específica não é não é uma úlcera inespecífica mas não é obrigatório que eu tenha eu digo que frequentemente a gente tem um granuloma mal formado mas pode ter ah com dois a 3 meses de evolução você vai vai caindo essa presença dos parasitas Então até uns 3 meses é muito bom para encontrar parasito se ficar mais tempo chega com 6 meses de evolução eu já
tenho que contar com essa possibilidade caso eu não consiga ter os par não quer dizer que não tem é porque eu não estou encontrando Ok nos exames Então eu tenho aqui até di se eu tiver uma brasilien eu vou ter uma atividade inflamatória maior e eu vou destruir mais tecido e parasito vou ter pouco se for uma amazonenses ela Dev uma resposta menos intensa e provavelmente eu vou ter menos destruição quer dizer vai limitar mais a lesão E eu vou ter mais parasito mas veja a essa só pela a lâmina ninguém sabe se é Brasiliense
ou amazonense não dá para saber existem formas de você diferenciar Então vamos lá agora vamos só mostrando aqui o que que é a leix manosa cutânea então localizada ela pode ter ser caracterizado por uma úlcera como está aqui bem característica essa outra úlcera muito característica ela pode perdão ela pode estar aqui presente com essa essa forma mais de um nódulo que tá se ulcer no centro eh e para fins de e de vigilância epidemiológica para fins de manual você caracteriza quando que é uma lesão suspeita quando você tem uma úlcera que é frequentemente indolor com
bordas elevadas com essa eh essas bordas elevadas ou infiltradas você pode dizer e que tenha mais de um mês de evolução quer dizer não está respondendo a cuidados habituais né E esse paciente ou ele reside ou ele vis Tom uma área endêmica isso fecharia O que seria uma le maniose cutânea para fins de vigilância Então mas tem outras lesões ainda algumas ulceradas mas nem tão comuns então por exemplo uma placa ex ulcerada bem é uma úlcera muito grande de extensão maior tal que com essas mas as bordas nos nos dão alguma dica mas não pode
ter lesões mais vegetantes lesões hipertróficas lesões que podem ser placas infiltradas e que ten no meio dela uma úlcera pode ser assim lesões quase que uma descamação como Dessa senhora aqui na pálpebra todas lesões de leix maniose e e a gente vai ter essa expressão Como eu disse pode ser únic múltiplas E essas múltiplas estão pode chegar a ter essa extensão só que no mesmo segmento Mas nem tudo é úlcera cutan como a gente viu ali quanto que representou as outras lesões Olha você não encontra bons trabalhos e mesmo a gente eh eu me penitencio
por isso atendendo tantos pacientes ao longo de tantos anos não sei dizer exatamente mas assim algo em torno de 15% ou 20% não vão ter lesões clássicas ulceradas né E pode também essas que não são úlceras também podem ser únicas ou múltiplas nesse caso diagnóstico diferencial é mandatório porque não tem uma lesão clássica e eu vou sempre investigar por que que eu estou dizendo isso porque no contexto no contexto de end de uma situação endêmica um onde você sabe que tem leix maniose muitas vezes o serviço de saúde ele não tem todos os exames que
ele gostaria então ele com a epidemiologia mais uma lesão al cerada ele pode tratar então alguém está tá na área e na área endêmica outras pessoas TM tem uma úlcera não está respondendo a cuidados locais comuns Como eu disse mais de um mes de evolução eu posso tratar até pode porque nesse contexto se justifica agora a lesão não é clássica não é uma lesão então tem outros componentes não sempre investigar né isso é importante essa forma localizada Como eu disse pode ter outras características como essas lesões aqui que violasse as lesões em placas essas daqui
né como outras que eu mostro só para ficar na lembrança eu olhei eu vi falar tudo isso a leimos isso é possível isso aqui poderia ser uma úlcera qualquer né uma úlcera em específica mas não é nesse caso aqui certo então pode ser bom a gente fala cutânea localizada vamos um outro nominho chama forma cutânea disseminada é também aqui olha apresentado aqui no manual bom ela é relativamente rara a gente diz entorno de 2 a 4% dos casos mas está crescendo tem crescendo em números né crescendo em frequência eh O que é o que caracteriza
essa essa forma é múltiplas lesões papulares e às vezes acneiformes outras e que acomete vários segmentos do corpo com frequência em Face e tronco e o início pode ser com uma lesão uma úlcera uma lesão pode ser localizada clássica tal e que depois se disseminam e que essa disseminação pode ser até a pós tratamento na modulação imunológica do tratamento que é um outro conselho que nós não vamos conseguir abordar mas o tratamento da leosa ele não é só antiparasitário ele também é modulador de resposta e nesse caso pode modular e fazendo com com que alguém
dissemine suas lesões tá isso pode acontecer aí vem aqui mas eu disse assim mas está crescendo por que está crescendo por que temos mais formas disseminadas uma coisa a gente sabe que a convivência de leix maniose e HIV ides fazendo com que haja mais coinfecção leim HIV faz com que eu possa ter mais formas disseminadas eh eu não preciso ter HIV ou ides para ter uma forma disseminada mas se eu tenho uma forma disseminada é mais frequente que eu tenho HIV então na população de HIV eu tenho quando tem leishimaniose é mais é mais não
sei se é provável mas a gente encontra mais as formas disseminadas tá então chamar atenção chegou no ambulatório uma forma já disseminada a primeira que eh nós vamos fazer vamos investigar HIV nós investigamos mesmo como rotina mas eu digo que fica esse alerta pra gente né bom então como é que ela é ela assim ó aqui tem uma lesão inicial Tá vendo uma forma de uma pequena úlcera em mão nesse mesmo paciente evoluindo depois olha apareceu uma pequena pápula aí depois apareceu outra aqui no na no pavilhão auricular aí ó aqui no no antebraço aparecendo
outra parecida com aquela que eu tinha mostrado e múltiplas Então até acontecendo isso ó múltiplo se eu for procurar eu vou ter muitas eu posso ter dezenas centenas de lesões pequenas assim que costumam ser e vários segmentos do corpo como esse paciente aqui esse tinha outros segmentos mas aqui mostra Olha quantas infas e veja que em momento de evolução diferente aqui uma crostosa aqui uma úlcera quase cicatricial aqui uma pápula aqui outra pápula então várias então isso caracteriza bem o que a gente chama de lixo Manhoso cutâneo disseminada esse outro também olha lesões grandes e
algumas úlcero crostosas e várias apresentando quer dizer dentro disso então o paciente merece uma atenção bastante especial um acompanhamento muito de perto para ver se regride porque frequentemente regride muito bem com o tratamento tá esse aqui é um paciente que era um com infecção HIV com mais de 700 lesões aqui AL representados eu gosto de mostrar para mostrar que ele tem uma úlcera única aqui representada só que depois dessa úlcera vieram várias lesões né tá e a difusa Qual que é a diferença bom é uma entidade nosológica parte é uma entidade Clínica Ela é uma
forma Clínica Rara e grave felizmente Rara por ela é caracterizada pela baixa resposta a tratamentos ou não resposta esses pacientes eles respondem a lose com uma alergia com uma deficiência específica na resposta imun celular de forma que você pode até ter um início insidioso uma lesão só lesão até única mas que já começa a responder mal ao tratamento não ter uma resposta adequada aí vai se vão se formando placas nodulações então lesões principalmente não ulceradas em grandes extensões e sempre vai ter muito parasita por essa característica da anergia então não desenvolve a resposta imun celular
necessária para contenção da replicação de parasitos Então vai ter sempre muitos parasitos esse teste Cut infelizmente nós não contamos mais na prática Mas qualquer prova de eh resposta celular a a aos moldes de um PPD Que nós tínhamos a deção do Monte Negro vai ser sempre negativa porque é um paciente de comportamento alérgico então lembrar difusa não é disseminada olha aqui essa característica veja como é bem diferente daquela Esse é um paciente que a gente acompanha Infelizmente eu acompanho há 25 anos porque ele é sempre um paciente ele nunca vai ficar bom de suas lesões
ele pode melhorar piorar tal e aqui eu vejo múltiplas lesões olha elas [Aplausos] coalcoman mas esse aqui é um paciente assim muito especial e ele tem todas as ah mas aqui o cocin o cera como um componente secundário porque eu vou formar tantas eh eh eh uma um espessamento tal de tecido uma queratinização que vai dificultar a higienização outras possibilidades que vão acabar levando infecções bacterianas e muitas vezes o será tá então mas não é um componente a úsa não é o componente da doença Ok aquela que a gente falou atípica eu quero citar porque
assim eu interroguei mesmo é uma nova entidade Clínica não sei nós estamos até estudando ela tem até uma proposta para uma dissertação de mestrado de uma aluna e eh até que ponto de fato existem formas atípicas por outras espécies até essas votr cóp não sabemos aqui isso aqui representa M não sabemos para que lado nós vamos em relação a isso não é de conhecimento ainda apenas são relatos de casos e eu já tive esses casos que completamente atípicos inclusive numa criança que teve uma doença eh viceral e que depois aparece já resolvido viceral e aparece
com esse outro componente e esse que é um paciente que muito tempo el ficou em diferentes serviços tentando uma um diagnóstico e tinha apenas uma placa uma infiltração aqui na pirâmide nasal e que depois até formou uma eh essa pápula tal e com crosta mas o paciente ficou muito tempo e depois nós recebemos desses dois a que a espécie era uma espécie vc trópica então estamos assim nesse momento do conhecimento ainda questionando essas possibilidades bom a mucosa a lesão mucosa ela é caracteristicamente nasal e ela vai ocorrer meses ou anos após a lesão de pele
Essa é a leix manosa mucosa clássica pode ocorrer após décadas então ah eu morei num sítio Rosário Oeste Ok mas eu saí de lá eu tinha 12 anos aí eu chego falo assim ai eu Eu tenho 50 anos hoje agora eu tô com uma coisa no nariz Ah mas não é possível que seja por causa daquela fase é possível sim entendeu então pode acontecer Ah eu tenho 40 anos Eu tenho 50 Eu tenho 60 não importa Pode sim que se Deva a um fator passado bom ela para definição de vigilância como eu usei paraa cutânea
é o que é uma leix manose ou uma suspeita de deix menos mucosa é quando eu tenho um paciente que apresenta uma úlcera ou uma perfuração do septo nasal e esse paciente teve uma le maniose cutânea no passado ou ele reside em endêmica ou ele já residiu reside ou ele mesmo fala não eu tive essa leixe essa úlcera brava ele vai usar algum nome para ela tá esse aqui é um paciente que eu digo em Mato Grosso vamos olhar para ele ele tem uma infiltração da pirâmide nasal que eh até a décima hipótese dele em
Grosso seria leose mucosa aí depois é que eu vou pensar em outras possibilidades bom no manual lembra que tinha aquela primeira as divisões de cutânea e depois as divisões de mucosa aí po ser tardia que a clássica tal vamos lá a mucosa tardia essa aqui representação de livro Essa representação de um paciente nosso para ver que é exatamente igual ela é caracterizada por essa eh por essa infiltração que pode se estender pra região malar pode se localizar ali Veja uma coisa bem interessante que eu gostaria de chamar atenção existe uma queda dessa ponta nasal essa
é uma doença lixosa mucosa que ela não tem afinidade Por osso ela tem afinidade por cartilagem então não destrói a base óssea do nariz ele se mantém mas ele pode ter uma queda Porque todo o tecido cartilaginoso foi destruído eu olhando esse paciente eu já sei que ele tem a cartilagem toda destruída antes de examiná-lo eu já sei que ele tem perfuração de septo nasal com uma destruição bastante extensa só de olhar aqui que eu posso ver no exame uma uma perfuração mais discreta como essa como leix manios de mucosa nasal e essa de oral
que eu posso ter também comprometimento Eh comprometendo desculpa toda a porção de pál frequentemente muito mais do pál mle do do do que o pál duro veja que eu falei nasal aqui porque eu quero lembrar uma coisa 95% dos pacientes com leix Marios mucosa tem lesão nasal então isso quer dizer que ele tem lesão nasal sozinha ou tem outra lesão mas também é nasal então não ter lesão nasal corresponde a 5% dos casos então eu tenho que ter isso muito claro se eu tiver uma suspeita a eu tive uma lesão em outro local de mucosa
é uma lesão exclusivamente por exemplo num ponto da cavidade oral eu tenho que já Ficar alerta que eu estou na eu estou assim na entrando no campo daquela da da apresentação Rara então é melhor eu investigar bem para ter certeza que a letim maniose que é leose mucosa na leix manose eu vou esperar que tenha também a lesão no nariz tá que é muito importante presença bom então pode ser como eu disse mucosa pode ser concomitante quando ela não é tardia pode ser concomitante contígua contígua é essa Eu tenho uma lesão na pele que Estendeu
para dentro do nariz enquanto que concomitante eu tenho a lesão aqui fora uma cutânea e aparece lá dentro da minha cavidade oral uma lesão de mucose que eu vou lá e a letim maniose também nesse caso como a base foi uma lesão recente cutânea o parasitológico é mais frequentemente positivo do que na lesão mucosa tardia Ok a primária tá tudo bem uma área semimucosa que pode estar exposta e eu posso ter até uma picada nesse local parasitológico vai ser positivo se comporta como uma lesão cutânea praticamente lembrando diferencial nós não vamos entrar não entrei no
diferencial nem PR cutania nem paraa mucosa porque é muita coisa mas lembrando de uma doença tão frequente para nós como a esse paciente tinha racen tinha Esse aspecto aqui de infiltração aqui com toda essa área nasal estendendo paraa região toda supr labial e esse paciente foi tratado como leose e era Na verdade uma rancenise e veja que esse outro que é leix maniose mesmo É pode ser muito parecido mesmo então quando eu estou diante de uma situação não tão característica eu tenho por obrigação investigar e não tratar pela né porque pela prevalência eu ten que
de fato investigar com exames adequados Ok bom diagnóstico vamos falar de Diagnóstico o diagnóstico ele tem diferença importante para list maniose cutânea lose mucosa na L manose cutânea eu tenho a epidemiologia quer dizer de onde esse paciente que que eu quero falar com epidemiologia se eu moro numa área urbana no centro de Cuiabá não saio de jeito nenhum estou em isolamento estou a três meses que não saio da minha casa e tem 15 dias que que eu estou com uma lesão fiz curativo não resolve não resolve não resolve tá Eu não costumo sair mesmo eu
não tenho parentes em Sítio não tenho nada essa pessoa qual é a probabilidade dela estar com uma lente manosa cutânea nenhuma ela não tem isso num apartamento no Centro de Cuiabá agora não eu visito não eu sou não não costumo viajar não pergunte por viagens você tem muitas vezes você vai perguntar assim mas você tem algum familiar que mora Ah eu tenho eu tenho uma Chacrinha lá em nos de Livramento tem uma Chacrinha mesmo do meu familiar tá do meu avô e eu vou lá de vez em quando pronto acabou então tá estabelecido vínculo epidemiológico
possível isso é vínculo tá então desculpe aqui que apareceu aqui da paciente porque acho que deslocou a imagem que tava aqui em cima essa outra bom e a clínica conta lógico se a clnica a clínica for mais clássica Então vamos lá vamos pensar o laboratório ele vai me confirmar Qual é o exame que me confirma é qualquer parasitológico quer dizer quando eu faço um exame da lesão E eu vou investigar e pesquisar a presença do parasito se eu encontrar ele é o confirmatório Existem os exames diretos e e o exame indireto O que é direto
é qualquer não lembro se eu tenho o exame direto é qualquer esfregaço que eu Produza eh numa lâmina eu posso utilizar a um aspirado da lesão posso utilizar um escarificado eu posso utilizar a uma biopse que eu faço um imprint e eu ponho na lâmina isso é um exame direto o exame indireto é pegar qualquer qu um desses desse desse material desses materiais que eu falei e eu colocar no tubo de Cultura existe um meio próprio para crescimento de lmia Depois de alguns dias eu vou examinar e ver se cresceu lmia eu digo que o
exame foi positivo é um parasitológico é confirmatório existem outros métodos imunológicos que seriam assim existem outros quase não existem porque imunológico no caso da leite Man seria aquela prova cutânea que eu não sou estou tendo disponibilidade não está se produzindo mais no Brasil eh e o sorológico que nós não temos eh testes sorológicos validados para leix maniose Então esse é um leix maniose cutânea isso é muito importante por quê se você está atendendo chegou um paciente que veio de outro local e traz um um exame sorológico positivo para leix manose isso não tem valor para
o seu diagnóstico Anas fâ isso é bem importante saber tá e moleculares clar Claro hoje é o que melhor a gente pode contar e a gente faz esse esses testes moleculares a gente trabalha com a gente que vai ser em análise é um PCR que vai ser realizado com aquele material frequentemente com fragmento mas até com escovinhas que retiram eh um que retira um pouquinho de tecido que fica ali na escovinha isso pode fazer uma extração de DNA se você consegue e tal e você pode dar dar assistência e eu também depois eu vou pegar
esse material para fazer a tipificação que eu só vou conseguir hoje através dessa técnica das técnicas moleculares e eu faço então a tipificação para ter a espécie da leich mânia não o molecular não é a única maneira Mas é hoje com que a gente trabalha tá então isso Ah mas isso tem disponibilidade não isso tem tanto até para culturism indireto você tem basicamente em contextos com como eu trabalho de referência con acadêmico de pesquisa tem na prática tem nada ou tem o exame de lâmina mesma é isso basicamente se conta para leose cutânea bom qual
é o peso dessa epidemiologia que eu falei da clínica na decisão de tratamento porque ao final das coisas o que interessa é você decidir eu vou tratar ou não eu considero se leix manosa ou não qual é o peso ou que outras palavras qual é o valor preditivo da Clínica eh mais essa hipótese diagnóstica mais a desculpa mais a história da doença atual essa doença atual hma ou hda então isso junto com a clínica do que eu estou vendo tudo né então isso daí qual é o valor preditivo é um valor alto considerando a endemicidade
da doença se eu souber fazer a história e souber examinar O valor preditivo é bastante elevado pronto tá aí vamos lá ah aqui estão desculpa que como que era os os exames Eu já falei direto direto imunológico tal e os moleculares ficam aqui eles estão aqui tá para visualmente a gente ver melhor mas a gente já falou deles mucosa como é que eu trabalho com o diagnóstico da mucosa bom a epidemiologia nesse caso não é mais só o que existe hoje é o que existe no passado então a epidemiologia conta para dizer o seguinte quais
os lugares que você frequenta reside ou residiu então história migracional história de histórico de viagens histórico todo do familiar do contexto tudo faz parte e a clínica é a clínica atual então Claro do que eu tenho da dentro desse dessa de dentro da história dessa doença atual como é que foi como é que evoluiu o que que ele s se tem obstrução não tem obstrução toda a clínica que vem disso mas também conta para mim a história pregressa pelas razões que eu já disse e e o exame físico para saber inclusive se eu tenho eh
uma cicatriz de leos cut Às vezes a pessoa não sabe dizer ela teve na infância e aí é você que examinando fala mas essa cicatriz porque uma cicatriz atrófica tal Ah não sei essa daqui aí você vai puxar é é mesmo eu tive uma ferida que foi difícil fechar lembro minha mãe fala disso que demorou muito Às vezes a pessoa não sabe então isso Qual é um valor preditivo alto é um valor sim alto e no caso da leix Manhosa e mucosa isso é muito importante porque o laboratório é ainda mais difícil por quê Porque
eu vou contar primeiro teste imunológico o que que eu tenho as sorologias também não estão bem desenvolvidas para a leios e mucosa um pouquinho melhor do que para cutânea mas só em contexto de pesquisa não laboratório padrão parasitológico que é tão importante e confirmatório dificilmente vai ser positivo no caso da mucosa por todas as razões que a gente já explicou lá atrás o insto patológico pode ser muito elucidativo ele pode ser sugestivo ou pode até encontrar parasito a questão é que eu vou depender de ter alguém ou me próprio alguém que faça biópsia de mucosa
nasal frequentemente isso não é todo serviço que vai dispor tá então eu deveria ter por exemplo um acordo com autorino laringologista que atuasse junto e tal isso nem sempre né isso a gente sabe que não é nada fácil mas isso patológico nos auxilia muito e os e as técnicas moleculares da mesma forma pode ser desde uma escovinha pode ser um fragmento pequeno tal vai nos ajudar a extrair DNA tal mesma coisa que a gente já já falou então o laboratório que conta é esse não é um laboratório fáil ou seja diagnóstico de certeza de leix
monios não é muito fácil a gente tem uma visão distorcida quando acompanha os ambulatórios nossos eh aqui mas não corresponde à realidade mesmo do atendimento das leix manios Ok bom para finalizar nós vamos falar um pouquinho de tratamento mas assim muito eu acho que o tratamento não tem porque nós ficarmos detalhando mas nós temos algumas coisas que eu acho que são conceitos que eu gostaria que ficassem né dessa Nossa desse nosso momento aqui dessa nossa aula então qual é o a perspectiva que nós temos para le maniose cutania não são muito boas não mas eu
digo que existe hoje uma tendência você ter alguns medicamentos um painel de medicamentos para decidir caso a caso não temos tantos assim mas iia Isso Ah o tratamento todos os nossos medicamentos para tratamento de leix manose qualquer uma delas envolve risco são medicamentos com alta toxicidade leix manose tegumentar e principalmente a cutânea não é urgência tratamento não é de urgência então se eu não tenho condições de tratar onde estou atendendo porque é um paciente que tem comorbid tem várias condições o que eu ah mas o que que eu faço não trata Mande esse paciente para
referência o município vai arrumar uma casa de apoio vai fazer alguma coisa eu só trato aqueles que eu tenho condição de tratar porque eu não estou diante de uma urgência médica Tá então não tratar esse risco potencial maior do que o benefício ah Quais são as possibilidades de tratamento aqui eu coloquei assim por exemplo era 2000 a 2018 vamos dizer a mesma coisa até 2020 nós tínhamos em 2000 1990 não 2000 Vamos colocar nós tínhamos O glucantime que é um antimonial pentavalente tínhamos a pentamidina que é uma diamida aromática e tal todos eles desenvolvidos o
glucantime não o antimon que foi desenvolvido no começo lá do do do século passado a pentamidina foi desenvolvida para outras doenças um dia se viu que ela tem ação né para protozoário inclusive para eh para leix maniose para leix m leix maniose e a anfotericina b que nós sabemos que é um medicamento desenvolvido para fungos mas que a a a a leix é altamente sensível ae então se nós tínhamos em 2000 Esses medicamentos 20 anos depois nós temos os mesmos medicamentos com algumas pequenas variações variações sobre o mesmo tema que é vamos ter uma anfotericina
só que dessa vez já numa formulação picou lipossomal que no caso da leix maniose vem pelo programa do ministério da saúde por vem porque o interesse comercial da venda é menor então não não tem essa distribuição para fungos para doenças fungicas que é onde o laboratório A empresa farmacêutica ganha mesmo tem o seu lucro e para nós a gente consegue subsidiado felizmente conseguimos tratar o glucano é a mesma coisa entrando com o modulador de resposta que é pentoxifilina que se viu que talvez abrevie na lanose mucosa exclusivamente pode modular aquela resposta inflamatória que eu falei
que é muito acentuada Então veja variações do mesmo tema temos o glucantime intralesional que hoje nós temos inclusive um estudo em andamento mas é o próprio glucantime e entrou a miltefosina que é um medicamento [Música] iia que não deu certo tal e algum dia alguém viu que poderia ser importante para parasit e alguém foi tratar de Lex fos viceral na Índia tal que tinha muita resistência a outros medicamentos Até que a miltefosina deu certo e hoje é um dos medicamentos que deve entrar no nosso Arsenal em breve e tem uma vantagem disso o paciente com
aquela forma difusa que não responde a nada responde a miosina tudo bem que acaba recidiv depois mas pelo menos responde e e até existe grupo antim baixa dose tem outros estudos aí para micina tal que tem alguma mas praticamente não tem medicamento diferente do que tinha há 50 60 anos atrás tá bom aqui então é um conceito mesmo que eu trago eu falei lá para trás da doença negligenciada e eu trabalho com isso né então eu trabalho nesse contexto trabalho com o DND que é uma iniciativa para desenvolvimento de drogas para doenças negligenciadas e aqui
eu queria que vocês olhassem e essa figura que nos mostra uma coisa muito importante veja só em a estão representados o quê as quais os tipos desculpa Quais os tipos de necessidades que o mercado farmacêutico cobre então ele cobre em a doenças globais Então esse que é o maior de todos doenças que tem no mundo todo Independente de situação até de desenvolvimento do país tá como câncer doença cardiovascular mental disturbo neurológico tal importantíssimo embora aeta temem países desenvolvidos em desenvolvimento quando em desenvolvimento a maioria não pode comprar Esses medicamentos a gente sabe aqui tem um
monte de antipertensivo que ele pertence a uma classe eh social o restante tem que conviver com os mais antigos mesmo porque eles não chegam ok mas esse é um foco da Indústria Farmacêutica em B nós temos o quê as doenças chamadas negligenciadas Mas aquelas menos negligenciadas como por exemplo malária tuberculose que ainda tem um interesse por quê Porque ocorre no mundo desenvolvido porque ocorre para Viajantes por exemplo a malária Então pode ter algum desenvolv eh algum interesse nessa Pesquisa esse pid pesquisa e desenvolvimento tem algum interesse pouco mas tem afeta muita gente e tal aí
nós temos as doenças mais negligenciadas que entram Aquelas nossas Bobs tropicais eh Principalmente as protozoários as parasitárias Eh aí entra doença do sono que é uma protozoose também doença de chagas le manios e tal que afetam exclusão de pessoas e países em desenvolvimento veja que esse c ele tá fora do restante ele não tem uma intersecção em momento algum tá tá fora então eles praticamente não representam o mercado estão fora dos esforços de pesquisa em desenvolvimento da Indústria Farmacêutica fora do mercado farmacêutico e aí você vai ter Z que z é o seguinte isso aqui
desculpa o cinza que eu não falei esse retângulo todo cinza é o mercado farmacêutico Mundial tá ele entra muito no A ele entra um tantinho no b não entra no C E aí ainda para piorar nós temos esse Z não sei se é para piorar todos fazemos uso de alguma forma mas essa zona Z aqui que tá fora de tudo que é esse mercado do tratamento de condições que não são exatamente médicas como celulite calvice rugas dieta tal tudo isso recebe essa atenção imensa Porque vão eles eh Esses medicamentos produtos vão vender e esses que
seriam para essa c não vão vender mesmo então tá então a negligenciada ela representa em termos de doença 12% da carga global de doenças 12% investimentos recebe 1,3 por para Novos Produtos então nós sempre dependemos de algum produto que surgiu para uma outra coisa que por acaso acaba se descobrindo que pode funcionar pra gente e continuamos com os mesmos medicamentos tá eh disso eu como disse eu trabalho com doença com essas iniciativas de doença negligenciada nesse momento já fazendo uma certa propaganda Nossa nós temos para tratamento daos segmentar dois ensaios clínicos em andamento meio parados
pela pandemia mas estamos com eles que um é paraa eficácia do glucantime intralesional comparado ao sistêmico outro a eficácia da miltefosina quando comparada a anfotericina lipossomal que seria um padrão ouro para tratamento da leix Mose mucosa todos esses multicêntricos nós somos um dos centros e mais recentemente eu concorri num edital de negligenciadas des negligenciadas e a gente foi contemplado com um dos poucos estudos e desta vez nós vamos coordenar o estudo que no Brasil tem dois centros como eh eh Mato Grosso coordenando e Bahia mas também é um estudo em cooperação internacional com peru Bolívia
e Panamá e que vai avaliar a eficácia da termoterapia que é um novo é uma e é uma nova possibilidade de tratamento testado em outros países aqui da América do Sul a termoterapia associada a miltefosina para comparar com glucantime no tratamento da leose cutânea tentando as alternativas que quem sabe algum dia a gente melhore um pouquinho né eu acho que era issso Lembrando que nós estamos dando com isso que até os a o Conselho Federal de Medicina há alguns anos colocou na capa de sua publicação como o invisível na saúde que são aqueles que sofrem
das doenças negligenciadas eh e que nós como Profissionais de Saúde aqueles mais afeitos a determinadas áreas tentamos trazer paraa visibilidade né é isso e obrigada eh então a gente chega ao fim da aula da professora Márcia sobre leite monios eu gostaria de agradecer a professora professora Márcia infectologista aqui professora da FMT Universidade Federal do Mato Grosso e professora no Hospital Júlio Miller que é o nosso Hospital Universitário eh a liga acadêmica agradece a l doop né liga acadêmica de doenças parasitárias e zoonoses da UFMT e eu também pessoalmente agradeço muito a professora porque eu sei
que ela tá num momento assim ela tá bem ocupada porque ela tá na linha de frente do covid eu agradeço por ela disponibilizar esse tempo para ensinar a gente tanta coisa legal eh professora agora pode parar de transmitir a tela ela vai eh encerrar a transmissão e a gente vai fazer o sorteio agora de 20 números e aí nossos organizadores vão conferir as regras do sorteio enquanto a professora responde a as três perguntas mais pertinentes que a gente separou pra professora responder tudo bem professora tudo bem eu permaneço aqui onde eu estou sim permanece Tá
OK tudo bem tá tô aqui à disposição Boa noite pessoal eu me chamo Milena sou a vicepresidente da liga e eu que estarei realizando sorteios agradeço os nossos patrocinadores novamente Editora Ateneu dout Cherry revenda Cuiabá Taiamã emergências médicas pbm jaleco FMT Cuiabá MD produtos médicos e cirúrgica Gonçalves a cirúrgica Gonçalves liberou pro nosso evento um cupom de 10% de desconto em todo o site o cupom tá na descrição do nosso vídeo e agora nós iremos dar início aos nossos sorteios do dia hoje serão sorteados cinco Prêmios uma lanterna clínica de LD de led um vale
compra de R 200 D xer Cuiabá dois planos mensais de Alec pro e um plano semestral whitebook Lembrando que caso seu nome seja sorteado para validar o sorteio é necessário estar inscrito no curso seguindo todos os nossos apoiadores no Instagram e cumprir os requisitos necessários dependendo do prêmio o sorteio irá ocorrer da seguinte forma de um lado vocês irão ver contm a lista de presença de hoje nós ocultamos os demais dados participantes E deixamos apenas nome usuário do Instagram e do outro lado o site em que será realizado o sorteio eu irei colocar o nome
das pessoas sorteadas nessa planilha aqui e nossa equipe irá conferir se a pessoa cumprir os requisitos Enquanto isso a professora irá responder algumas perguntas hoje aa deen terminando ficar aqui no número 9403 logo iremos sortear entre os números 2 e 9403 esse dois é por conta da primeira linha da planilha que não conta como participante nela tá escrito o nome das colunas como vocês podem ver iremos sortear 20 números apesar de serem cinco Prêmios pois isso irá facilitar para a comissão organizadora a conferência de regras desse modo caso um dos cinco primeiros números não tenha
agora eu irei falar para vocês os cinco primeiros números sorteados que são esses aqui começando pelo número 7786 Cairo de Macedo ganhou uma lanterna clínica de LED caso tenha cumprido todos os requisitos próximo número 7474 nmer 2009 plano mensal próximo número 7135 lua de Oliveira Souza outro mensag e por último 3 e a gente vai voltar agora com a professora Márcia para ela responder as perguntas é uma agressão crônica então às vezes você tem uma característica mesmo de uma agressão num local que sofreu por exemplo umaa queimadura algo assim mais extenso e que pode em
algum momento você ter a princípio essas modificações teciduais né até uma metaplasia que depois pode evoluir num outro momento para uma diferenciação que pode ser de fato na plástic maligna tal mas não existe essa Associação com a leixa maniose isso nunca foi descrito certo o pessoal tá reclamando um pouquinho do Som Mas eu acredito que seja na transmissão é você quer que eu tire alguma eu acho que para mim aqui tá parecendo que tá bom não é com não eu tô aqui com os organizadores Mas eu acho que não é a gente uhum tá se
quer que quer que eu repita essa resposta deixa eu dar uma perguntada para eles é necessário que a gente repita a pergunta gente sim sim eh vamos vamos repetir a pergunta então vamos lá de novo Eh muita gente elogiou a aula e tiveram algumas perguntas né Lógico Então vamos lá a Vanessa Laí perguntou as lesões caus cadas pela Leite maniose podem facilitar ou contribuir para um futuro câncer de pele sem os devidos cuidados não não existe essa relação isso que eu eh estava colocando a o Existem algumas situações como uma agressão muito extensa às vezes
crônica na pele por exemplo uma pele que tenha sofrido uma agressão de por exemplo uma queimadura extensa que pode em algum momento degenerar a sofrer alterações teciduais e acabar evoluindo por exemplo para um câncer de pele essa relação está estabelecida relação de leix manose com câncer futuro não existe não está descrita não temos essa e essa vinculação certo eh A pergunta agora é do Rodrigo 6289 zer uma espécie causadora das formas cutâneo mucosas pode viceral zar se se sim Quais são os fatores promotores desse fenômeno pode de uma forma muito excepcional então entra assim numa
condição a gente não espera isso eh em que circunstância isso poderia acontecer eh numa condição de imunidade de alteração de imunidade do paciente a ponto de que aquela a aquela Cepa ou aquela espécie dermotrat isso foi descrito algumas vezes pouquíssimas em pacientes eh HIV aides foi a condição de escrita lá fora isso não outras condições de imunidade eh São levam a outras outras possibilidades não viala porque o que você me pergunta é viceral então é é essa condição associada é déficit de imunidade unidade celular importante associada com por exemplo na iis certo a próxima pergunta
é justamente sobre HIV o Diego melato perguntou pra gente pra senhora na verdade né professora no HIV temos alguém emundo deprimido o qual está mais propenso a ter uma doença disseminada mas as lesões são respostas imunológicas Por que acontece as lesões nesse caso porque na tá tendo um retorno de alguma coisa só um momento milana desliga o microfone eu acho aí acho que foi professora pode falar acho que posso falar né acho que a pergunta ficou eh Clara tá tendo ainda um pouquinho de retorno alguma coisa mas parece que não parece que agora tá bom
olha as lesões Elas têm um caráter veja existe um caráter de inflamação maior Até que a gente supõe com uma imunidade mais preservada mas não é que não haja lesão no no um cenário de baixa imunidade existe sim então apenas assim eh quando você tem a condição do HIV o que faz o que que é diferente para ele é que ele tem uma dificuldade isso HIV com aides E que esteja naquele momento Sem tratamento com déficit importante de de imunidade mesmo né porque nem Tod o gavia vai tá nessa condição quando isso acontece a a
dificuldade maior dele é talvez na nessa reprodução do parasito que eh passa a acontecer ou até volta a acontecer porque pode ser que no passado ele tenha feito infecção e que ela estivesse inclusive sem manifestar alguma doença e o fato dele ter o d imunidade celular que é o que conta que é a única que contém a doença Então faz com que ele possa naquele momento voltar a apresentar lesão Então não é suficiente a Eh vamos dizer Esse essa baixa unidade não é suficiente para ele não produzir uma um uma uma inflamação na pele a
ponto de não aparecer lesão ela vai aparecer sim e pode ser modificada como disseminada não é obrigatório que seja tá então no caso mesmo que um paciente HIV esteja debilitado eh com a AIDS mesmo né que a gente sabe que HIV aid tem uma diferença mesmo que isso aconteça o paciente ainda consegue ter uma resposta imunológica que cause essas lesões sim mas é então porque a quando a gente fala da resposta imunológica sempre vai existir uma resposta ela pode ser insuficiente pode ser suficiente pode conter mais ou menos mas alguma resposta vai existir então mesmo
que exista veja só de você ter a entrada vamos imaginar uma lesão recente teve a inoculação do parasito ali se formou ou alguma coisa a imunidade inespecífica que ele tem vai ser suficiente para produzir um primeiro processo inflamatório agora aí quando ele precisa da específica dele da da contenção a partir da imunidade celular ele pode ter dificuldade na expressão na produção de toxinas ele vai ter dificuldade e aí ele pode ter mais ou menos doença pode até disseminar por isso Isso é uma possibilidade eh mas assim aquele inicial da inflamação ele vai ter sim uma
inidade específica ele vai apresentar lesão uhum certo eh como a gente tá com eh bastante perguntas e os nossos organizadores ainda não terminaram de conferir OS sorteios eu vou fazer mais umas duas perguntinhas pra senhora tem algum problema nenhum imagino certo azila Caroline perguntou essa diminuição de casos no Brasil ocorreu pelo tratamento dos doentes e melhor diagn nóstico ou pode ser por subnotificação então a gente a subnotificação hoje é uma realidade menos Presente porque a gente tem programa o programa de leix maniose por enquanto enquanto a gente o ministério ainda existe com os programas né
a gente tá tendo problemas mas o programa de leite manose ele é um um programa Bem estruturado e isso derivou em programas locais pelo menos apresentações locais nos diferentes estados então nós temos em todos eu acho que assim tá basicamente estruturado é claro que se eu não tiver condições de atendimento num determinado local eu não vou ter muito menos eu vou ter de notificação Então existe subnotificação Deve existir sim isso é verdade mas não o suficiente para reduzir porque antes era mais provável que naqueles períodos que nós tivemos 30.000 casos 35.000 era mais provável que
nós tivéssemos subnotificação a estação do dos programas em geral era menor então é mais provável que se Deva a fatores como eu até falei de coisas assim que não são tão boas o fato de você ter uma uma menor preval nesse caso uma presença da doença pode inclusive significar em contextos como de Mato Grosso de que tá existem tantas áreas desmatadas que aqueles surtos que nós tivemos aqu as epidemias que nós tivemos de lexim manose elas podem começar a reduzir mesmo porque a vai existir um equilíbrio naquele ambiente na transmissão então você passa a ter
uma presença Menor da doença até porque ainda dentro dessa resposta se você tem um menor número de suscetíveis no local você vai ter menos doença leite maniose não é uma doença como a malária por exemplo que vocês vão ver amanhã que a pessoa fica repetindo a malária le manose não é assim então teve le maniose é improvável que ele tenha de novo é improvável Então vai diminuindo esse Universo de pessoas suscetíveis então Talvez seja isso Olha esses 20.000 que hoje a gente tem 20 Não primeiro que é muita coisa e não quer dizer que ele
não aumente que a gente tem uma certa sazonalidade um certo A cada 10 anos a gente costuma elevar a curva de novo então isso é um momento nesse momento nós estamos mais ou menos com esse número de casos mas não acho que é subnotificação assim importante não acho que não Sim concordo com senhora uhum eh a agora acredito que seja a última pergunta né Eh a yasm Maria perguntou existem pessoas que são mais propensas a vir a óbito por conta da Lei maniose como por exemplo diabéticos ou asmáticos tá então o óbito a gente pensa
em letalidade quando na leose viceral tá então claro que podemos falar brevemente que sem dúvida na na leose viceral que nós não tratamos aqui existem eh eh pessoas componentes que fazem a pessoa ser mais suscetível a desenvolver a doença e inclusive também depois morrer inclusive pela leite manios o principal por se tratar de uma doença tratável com medicamentos disponíveis no sistema público o principal é o não tratamento é não reconhecimento da doença não diagnóstico e não tratamento ou tratamento em fase muito tardias aí se você encontra crianças que chegam a internar por exemplo no Hospital
Universitário que vem em condições assim muito ruins inclusive sépticas com infecções bacterianas tudo porque já estão algum a Às vezes a um 2 3 meses com o quadro febril e ninguém fez o diagnóstico então infelizmente tá muito mais associado a baixa qualidade da assistência a não assistência porque propriamente a doença na tegumentar o óbito ele pode existir de uma forma indireta então assim a todos aqueles que desenvolvem as formas eh mucosas eles tendem a ficar com algum algum grau de deformidade ah da da daquela daquela região isso predispõe a infecções secundárias bacterianas durante toda a
vida então se eu tenho isso com 40 anos se eu tiver com 70 anos eu estou lá com a minha área perfurada tal expondo mais eu perco funções ali dentro do nariz tal e isso faz com que eu tenha mais infecções Então existe muito pouco mas existe eh um ou dois trabalhos que mostraram que ao longo do tempo aqueles que fizeram lexo manosa mucosa comparados a populações semelhantes que não fizeram eles morreram mais de doenças respiratórias como por exemplo pneumonias então indiretamente não naquele momento no momento existe uma preocupação que o tratamento não induz ao
óbito porque a doença não vai induzir nem a leimi é cutânea nem mesmo a mucosa que é mais grave mas ela não induz diretamente ao óbito então por isso que eu eh naquele slide que eu coloco que ela nunca é uma urgência se eu não tenho condições de tratar eu faço a referência mas eu não trato porque se eu insistir em tratar com medicamentos que precisam de eletrocardiograma interpretação do Eletro eh acompanhar com exames de laboratório para a medida de função ou de presença de quantidade de enzimas hepáticas de função renal se eu não tenho
essas condições eu não vou acompanhar mais ainda dentro da pergunta pacientes com mais de 50 anos ou pacientes com comorbidades cardiopatas e tal se eu não fizer isso eu posso pelo tratamento levar o paciente ao óbito E é isso que deve ser evitado completamente sim entendo eh sim eh professora eu gostaria de agradecer a senhora então e finalizar com a senhora né a nossa Live hoje foi muito eh todo mundo agradeceu muito todo mundo gostou muito e eu sim pode terminar depois eu falo eh a gente gostaria nesse momento né de deixar um abraço paraa
senhora que hoje não pode ser físico mas a gente Espera que daqui um tempo possa ser e a gente vai tentar terminar eh a verificação do sorteio porque dos nomes sorteados poucos Estão realmente seguindo todos os os critérios necessários né e eu vou finalizar com a professora aqui a nossa transmissão vai passar para uma tela E aí Quando a gente tiver o resultado a gente volta com vocês tudo bem Ok eh Então mas só queria te dizer que eu agradeço o convite tá foi com muito prazer que eu trouxe essa aula para vocês né É
sempre um prazer trazer uma aula para eh para aqueles que se interessam pelo tema né e e assim estou às ordens como professora para vocês todos como alunos inclusive se tiver alguma pergunta que depois queiram me encaminhar eu me coloco à disposição tá bom muito obrigada pela atenção de vocês a gente agradece E aí no Insta depois eu posso pensar com o pessoal da comunicação de deixar uma caixinha de perguntas e aí eu repasso as perguntas mais pertinentes também porque foram bastante aula tá bom tá bom tá ótimo responder tá bom tá ótimo Então tá
Uma boa noite para vocês para todos PR senhora também obrigada Boa noite novamente pessoal nós pedimos desculpas pelos problemas técnicos que nós enfrentamos e infelizmente a maioria dos sorteados não tá seguindo as regras por enquanto apenas a Marina luí seguiu então nós iremos ficar aqui conferindo e depois nós divulgaremos o resultado do nosso Instagram Muito obrigado a todos pela presença e a gente aguarda vocês amanhã às 20 20 horas para aula de malária