No dia 5 de junho de 1981, um vírus nunca antes identificado foi reportado em Los Angeles, na Califórnia. No relatório, a doença foi descrita como uma “infecção pulmonar rara” causada pela bactéria Pneumocystis carinii. As vítimas eram 5 homens jovens, na faixa dos seus 30 anos, que tinham um ponto em comum: todos eram homossexuais.
Dos cinco, dois deles morreram dias depois e todos possuíam um tipo de infecção que logo foi identificada como a causa do problema. Por conta disso, o laudo publicado reiterou que “O fato de todos esses pacientes serem homossexuais sugere uma associação entre algum aspecto do estilo de vida homossexual ou doença adquirida por contato sexual”. Eles nem tinham ideia na época, mas o vírus se tratava da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, que hoje é conhecida como AIDS.
No decorrer do ano, outros 337 novos casos foram identificados e o problema é que eles nunca pararam de crescer. As décadas se passaram e hoje o mundo conta com mais de 39 milhões de infectados segundo a OMS. Mas, como isso aconteceu?
Como esta doença surgiu e se espalhou pelo resto do mundo? De que forma ocorre a infecção e como você se sente quando contrai ela? Existem muitos mitos que envolvem toda essa história e o nosso intuito é passar por todos eles.
Então, como foi a grande crise da AIDS? Hoje, no Investigando - Cinzas. Oi, eu sou o Tinôco e talvez você já tenha ouvido falar tanto em AIDS quanto em HIV, mas saiba que esses dois conceitos não são a mesma coisa.
HIV não é uma doença, mas sim o vírus que a causa. Vamos pegar, por exemplo, a pandemia de Covid-19 para você entender. Coronavírus é o nome do vírus que causa a doença.
Esta, que tem o nome de Covid. Mas o ponto é que nem todas as pessoas que adquirem o coronavírus desenvolvem o Covid. Muitos ficam assintomáticos, mesmo que ainda possam transmitir o vírus para outras pessoas.
E com o HIV acontece a mesma coisa. Quando uma pessoa é infectada e o vírus passa a se multiplicar prejudicando a saúde da pessoa, significa que o HIV se desenvolveu na doença AIDS. Só que não é sempre assim, porque você pode ter o vírus mas não desenvolver a doença.
E é daí que vem o nome que você já deve ter ouvido falar: o “soropositivo”. Que é justamente a pessoa infectada com HIV mas que não desenvolveu a AIDS. Isso significa que a AIDS não é nem mesmo transmissível, o que você pode passar é o vírus HIV, que, se não for tratado, pode se desenvolver na AIDS.
Mas o grande problema da AIDS é que essa doença ataca diretamente o nosso sistema imunológico, ou seja, justamente as células do nosso corpo que nos protegem de outras doenças. E é isso que é tão perigoso. Todas essas grandes celebridades que morreram de AIDS, não morreram da doença em si, mas sim, por terem adquirido outra doença enquanto estava com AIDS.
E agora, você pode estar se perguntando: “Beleza, mas como o ser humano pegou essa doença pela primeira vez? ” “Ela sempre foi uma doença humana? ” É aí que eu quero chegar.
Isso porque, até pouco tempo atrás, todos esses problemas pertenciam a outro animal. Durante o século XIX, o explorador francês Paul Belloni fez diversas expedições pela África Central. Lá, ele aproveitou essa oportunidade para escrever uma das suas obras mais conhecidas: "Explorações e Aventuras na África Equatorial".
Dentre diversas coisas que ele menciona na obra, uma em especial chamou a atenção dos especialistas: o relato dos hábitos alimentares dos grupos étnicos de lá, principalmente envolvendo a carne de primata. Essa é a região do mundo com maior população de chimpanzés e durante muito tempo foi comum o consumo dessa carne. O que ninguém sabia era que nela havia um vírus potencialmente fatal para o ser humano.
Segundo o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, foi assim que os primeiros seres humanos se contaminaram com a AIDS, comendo a carne contaminada de outros primatas. Pouco tempo depois, na década de 1920, essa doença começou a se espalhar pelo continente africano, seu desenvolvimento ocorrido na atual República Democrática do Congo, na época, colônia da Bélgica. Algumas colônias dessa época estavam passando por um momento conturbado graças às Guerras de Independência.
Essa violência, derivada da colonização e, consequentemente, das diversas revoltas e resistências ao imperialismo, fez muitas pessoas terem contato com o sangue de outros seres humanos que poderiam estar contaminados, o que só piorou ainda mais a situação. Em um contexto de pobreza e muitos colonizadores homens, a prostituição e os estupros também aumentaram drasticamente, impulsionando ainda mais a propagação do vírus. Com o passar dos anos, ele foi se propagando rapidamente pela África, assim, a AIDS começou a se espalhar pelo mundo.
Em 1981, os primeiros casos chegaram aos Estados Unidos. Em 1982, na Alemanha, no Reino Unido e na França. Em 1983, chegaram no Canadá, na Austrália e no Brasil.
Nesse meio tempo, a doença recebeu o nome de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, ou AIDS, dada pelo biólogo Bruce Voeller que foi muito importante para os estudos iniciais sobre ela. Infelizmente, ele também foi um dos contaminados e acabou falecendo justamente devido a complicações relacionadas à AIDS. E agora, uma dúvida começa a surgir na cabeça de muita gente: “Mas, como é se infectar com essa doença?
” O que você sentiria se tivesse AIDS? Bom, nas primeiras 6 semanas os sintomas são muito semelhantes aos da gripe. Você pode sentir uma febre, uma dor de garganta, ter uma diarreia.
Nesse tempo, seu corpo vai começar a ter uma certa dificuldade de absorver nutrientes, resultando em uma perda de peso tão comumente associada a pessoas nessas condições. Esses primeiros sintomas aparecem na chamada Fase da Infecção Aguda. Com o passar das semanas nós entramos na segunda fase conhecida como Latência e é nesse momento que as células de defesa do seu corpo começam a diminuir com o vírus se multiplicando progressiva e lentamente.
Os sintomas desse período podem ser os mesmos da primeira fase, ou até assintomáticos, e podem permanecer sem nenhuma manifestação por anos a fio. E mesmo nessa situação, a pessoa infectada ainda pode transmitir o vírus. E então, nós chegamos ao terceiro estágio do HIV, justamente o que nós conhecemos como AIDS.
Onde a defesa do corpo já está muito fragilizada tornando a pessoa altamente suscetível a desenvolver infecções oportunistas, além de poder causar todos os sintomas que a gente citou antes. Tecnicamente, o HIV ataca um tipo muito específico de linfócitos, que são as células responsáveis por coordenar a resposta que seu corpo vai dar a infecções e doenças. Assim, nós chegamos a um dos pontos mais interessantes da questão: A AIDS, em si, não mata ninguém, o que mata são os problemas derivados dessa imunidade baixa, sendo essas chamadas de infecções oportunistas.
Vamos pegar os casos mais conhecidos ao redor do mundo: O Fred Mercury tinha AIDS, mas não morreu de AIDS, e sim de uma pneumonia. Isaac Asimov morreu de uma falência do fígado e do coração. Cazuza de choque séptico.
Renato Russo de complicações agravadas pelas AIDS, como infecção urinária, bronco pneumonia e septicemia. O que acontece é que, basicamente, quando um portador de AIDS é infectado por outra doença, seu corpo já está mais fragilizado, com o sistema imunológico mais fraco. Podendo estar assim, à mercê de maiores complicações com doenças que seriam facilmente tratadas em um corpo saudável.
Beleza, mas como uma pessoa sabe se ela tem AIDS ou não? Bom, para isso, você precisa fazer um teste de sangue ou um de saliva. Enquanto uma pessoa saudável tem, em cada milímetro cúbico de sangue, entre 500 e 1.
200 células CD4, uma pessoa contaminada tem por volta de 200. Muitos desses dados só foram descobertos após anos de estudos de caso e análise de laudos médicos. Mas o que ninguém imaginava é que essa doença se tornaria uma das mais perigosas da humanidade, afetando diversas áreas da sociedade no que ficou conhecida como a Crise da AIDS.
Até chegarmos ao conhecimento que temos hoje em dia, muitas fakes news já foram compartilhadas, principalmente, envolvendo os homossexuais. Nos primeiros casos reportados de AIDS, as vítimas eram homossexuais. O que, logo de cara, já chamou a atenção de diversos estudiosos ao redor do mundo.
Quando essa informação começou a ser difundida, o preconceito que já existia na época, só piorou. A doença chegou a ser chamada de Imunodeficiência Relacionada à Homossexualidade. No Brasil, diversas notícias em jornais se referiam a ela como a “peste gay”.
Mas o que devemos deixar claro é que, obviamente, essas duas coisas não estão relacionadas. O que aconteceu foi que as áreas mais marginalizadas da sociedade tinham pouco ou nenhum recurso de saúde pública. Nessa época, ninguém usava camisinha, não existiam campanhas como as de hoje, ninguém tinha nem ideia dos riscos que estavam correndo.
E por se tratar de uma doença que estava afetando, majoritariamente, a classe mais baixa da sociedade, as pessoas mais relevantes da política mundial não deram a menor importância para o que estava acontecendo. Só para você ter uma noção, o presidente norte-americano da época, Ronald Reagan, demorou 4 anos para fazer a sua primeira menção à AIDS desde que o primeiro caso foi divulgado. A falta de informação levou à crueldade e, no início dos anos 1980, houveram diversas tentativas de extermínio da comunidade gay, aumentando muito os casos de assassinato à travestis e homossexuais.
O chamado “Grupo Gay da Bahia”, por exemplo, denunciou que, em cinco anos, mais de 300 membros da sua comunidade tiveram suas vidas ceifadas. Isso tudo era piorado pelo preconceito por parte dos próprios profissionais de saúde que se recusavam a atender quem era soropositivo. Com isso, o diagnóstico da doença passou a ser considerado uma verdadeira sentença de morte.
Por conta da negligência tanto do governo quanto dos médicos, os dados sobre os números de pessoas infectadas e mortas são imprecisos. O primeiro caso de AIDS em território nacional foi notificado em 1983, no estado de São Paulo. E, assim como nos EUA, tratava-se de um homem gay.
Ele apresentava febre, grande perda de peso e linfonodos pelo corpo. No ano seguinte, a doença foi ganhando ainda mais força. Em São Paulo, era registrado pelo menos um novo caso todos os dias e foram surgindo novas vítimas no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Pará.
Vendo a situação se agravando, os próprios estados começaram a desenvolver programas estaduais para lidar da melhor forma possível com a AIDS. A primeira grande campanha sobre o assunto só veio mesmo em 1985, quando José Sarney assumiu a presidência do país. Para alertar a população sobre o tema, eles utilizaram de uma figura já conhecida: o jogador do Corinthians e médico Sócrates.
O atleta foi quem estampou a campanha exibida na televisão nacional, ficando conhecida como “A Campanha do Sócrates”. Mesmo assim, o conhecimento que tínhamos sobre a doença era muito básico, tanto que nessa campanha, nem foi citado explicitamente sobre o uso do preservativo como forma de prevenção. Ainda em 1985, os Estados Unidos registraram um aumento de 89% em casos de HIV comparado ao ano anterior.
Foi somente seis anos após o primeiro caso que o primeiro medicamento para o combate do vírus foi aprovado. Tratava-se do zidovudina, também conhecido como AZT e cujo objetivo era impedir a multiplicação do vírus e o enfraquecimento do sistema imunológico, mas… ele acabou se provando ineficaz. Nesse cenário, de uma comunidade que não se sentia ouvida nem por seus representantes políticos nem mesmo pelos profissionais da saúde, as celebridades cumpriram um papel de muita importância.
O ator norte-americano Rock Hudson, por exemplo, foi a primeira grande celebridade a admitir que tinha a AIDS, trazendo holofotes para esse assunto. A Princesa Diana foi outro nome que contribuiu na mudança da perspectiva da população sobre a doença. Ela foi a responsável por abrir a primeira unidade especializada em AIDS do Reino Unido, tendo feito uma visita ao local, algo que chocou vários ao redor do mundo.
A princesa tirou uma fotografia apertando a mão de um paciente soropositivo, ajudando a combater o mito de que o vírus era transmitido por meio do toque. Inclusive, a gente cita muito sobre isso nesse vídeo aqui que a gente fez sobre a Princesa Diana. Se você tem interesse, é só clicar aqui para ver.
A cantora Madonna também foi uma voz importante para esse movimento. Em 1989, a artista lançou seu quarto álbum de estúdio, o "Like a Prayer", e no encarte do disco havia um panfleto com informações sobre a AIDS. No Brasil, a principal figura na discussão sobre a doença foi o cantor Cazuza.
Ele tinha suspeitas de possuir a doença desde 1985, mas só obteve a confirmação dois anos depois. Durante muito tempo, ele negou ou tentou esconder o fato, mas cada vez mais se tornava evidente que alguma coisa estava acontecendo. Foi então em fevereiro de 1989, que o cantor deu uma entrevista para a Folha de São Paulo, admitindo ser HIV positivo.
Isso gerou uma grande comoção nacional, porque ele foi a primeira grande estrela brasileira a dar esse tipo de declaração. O mesmo veio a acontecer lá fora, nos Estados Unidos, quando o mundo parou ao ouvir sobre as declarações de um dos maiores jogadores da história da NBA: Magic Johnson. Em 7 de novembro de 1991, ele organizou uma coletiva de imprensa de última hora para anunciar que tinha contraído o vírus e que, por conta disso, estaria se aposentando do Lakers e do basquete aos 32 anos de idade.
Na entrevista, Magic Johnson reforçou aquilo que comentamos lá no início do vídeo. A ideia de que ele tinha HIV, mas não AIDS. Esse momento, posteriormente, foi listado pela ESPN como um dos momentos mais impactantes da história do esporte.
O resultado do pronunciamento do atleta foi quase que imediato, atraindo a atenção de muita gente que não tinha ideia dos perigos da AIDS. Não é à toa que a busca por testes de HIV mais do que dobrou nos EUA no dia seguinte da entrevista do Magic Johnson. O seu relato contribuiu para acabar com alguns tabus, já que muitas pessoas heterossexuais acreditavam ser "imunes" ao vírus e nem cogitavam a possibilidade de contraí-lo.
Mas quando Johnson, um heterossexual adorado pelos fãs de basquete do mundo inteiro disse o que disse, eles finalmente puderam entender. Já o Freddie Mercury, vocalista da banda Queen, apresentou os primeiros sintomas da doença em 1982, só obtendo o diagnóstico cinco anos depois, em 1987. Durante sua vida, ele sempre foi bem reservado no que dizia a respeito de sua sexualidade.
Mesmo assim, um dia antes de sua morte aos 45 anos, o roqueiro revelou para o público que era soropositivo através de um comunicado. Segundo um amigo, ele não falou sobre o assunto antes porque acreditava que os cientistas iriam descobrir a cura para a sua doença. Os posicionamentos de figuras públicas, somados à luta de movimentos sociais, possibilitaram uma evolução nas políticas referentes ao HIV e à AIDS e um avanço nos estudos sobre a condição.
Hoje, já se sabe que o vírus é transmitido de uma pessoa para outra através de fluidos corporais, sendo eles o sangue, o sêmen, secreções vaginais, secreções retais e o leite materno. Por incrível que pareça, é importante ressaltar que, diferente do que as pessoas imaginam, a chance de se contrair o vírus durante uma relação sexual é baixíssima, cerca de 1%. Mas isso não significa que você não deva se proteger nas relações sexuais, é óbvio.
Use preservativo sempre, para se proteger tanto do HIV quanto de outras DSTs. Caso você tenha se exposto a esse risco, procure um dos inúmeros locais para atendimento do SUS, faça o teste e fique sabendo. Se você descobrir que é portador do HIV, calma, a sua vida não acabou!
Se trate, tome as medicações com regularidade, e você poderá ter uma vida completamente normal, longeva e com qualidade. Hoje, as coisas não são mais como antigamente, e esse vídeo serve justamente para te mostrar isso. Quanto antes o tratamento é iniciado, melhores são os resultados.
Procure também se informar sobre a PEP e a PrEP, formas adicionais de se prevenir contra a infecção. O vírus também pode ser passado indiretamente, através, por exemplo, do compartilhamento de agulhas. Assim, o HIV é frequentemente transmitido entre usuários de drogas injetáveis.
Mas em relação à convivência diária, pode ficar tranquilo! O HIV não é transmitido através do toque na pele, beijo, abraço, ou pelo ar. Então, trate as pessoas portadoras do HIV com respeito, sem medo e sem discriminação!
Atualmente, se o indivíduo for diagnosticado, existem mais de 40 medicamentos para tratar a condição. Com o acompanhamento médico correto, a pessoa consegue manter os níveis do HIV baixos e a quantidade de células CD4 altas, poupando-a de desenvolver a AIDS. Os medicamentos usados atualmente tem muito menos efeitos colaterais do que os antigos, e uma pessoa que faz tratamento para o HIV com boa adesão medicamentosa tem uma expectativa de vida próxima à normal.
Além disso, descobriu-se que quem faz o tratamento antirretroviral adequadamente, ou seja, o tratamento para impedir a multiplicação do vírus no organismo, não é capaz de transmitir o vírus por via sexual. Quem se trata para o HIV deve também cuidar dos outros, evitando transmitir o vírus para mais pessoas, e para isso, o uso do preservativo e das outras formas de prevenção é essencial! Mas é bom frisar que, até o momento, ainda não existe uma cura definitiva para o HIV.
Segundo a estimativa mais recente da OMS, realizada em 2022, 39 milhões de pessoas vivem hoje com o HIV. Dessa forma, desde o início da epidemia, em 1981, mais de 85 milhões de pessoas foram infectadas com o vírus e mais 40 milhões morreram em decorrência da condição. Mas a notícia boa é que, devido a todas as melhorias na condição de tratamento e de prevenção, segundo um relatório da Unaids, é provável que a AIDS deixe de ser uma ameaça pública em 2030.
Bom, esse foi o vídeo, eu espero que você tenha gostado. Se esse vídeo te ajudou de alguma forma, cogite deixar o seu like aqui embaixo e se inscrever no canal que é muito importante para gente. Eu te convido também a ouvir o Assim Falou Tinôco, meu podcast lá no Spotify, e tem também em todas as plataformas de áudio que você deseja ouvir.
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Enfim, é isso, muito obrigado pelo seu acesso e até o próximo vídeo. Valeu, falou, um grande abraço do Tinôco e lembre-se: a existência é passageira. Tchau!