SE VOCÊ TEM MENOS DE 10 MIL GUARDADOS, ASSISTA ESSE VÍDEO....

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Potencial Ilimitado
Bem-vindo ao canal Potencial Ilimitado meu nome é Felipe. Aqui, dou algumas dicas e insights para qu...
Video Transcript:
Deixa eu te contar uma coisa que pode mudar sua vida se você realmente absorver isso. As pessoas mais ricas do mundo, e isso inclui o Brasil, quase nunca chegaram lá só com um bom salário. Pelo contrário, é mais ou menos assim: 60% dos ricos são empreendedores, 20% são investidores, 16% são herdeiros, 3% são celebridades, artistas ou atletas e 0% funcionários que vivem apenas de salário sem investir em nada.
Então, se você quer realmente aprender a administrar o dinheiro como 1% mais rico, precisa entender o que esses quatro primeiros grupos t em comum. E a resposta, na verdade, é bem simples. Todos eles são donos de alguma coisa.
Empreendedores são donos de negócios. Investidores são donos de ativos. Herdeiros são donos de herança, fundos e imóveis.
Artistas e atletas são donos de habilidades raras e difíceis de replicar. Ou seja, se você não é dono de nada, é você que está sendo possuído pelo sistema, preso em boletos, dívidas, dependente do próximo salário. E esse é o detalhe que a maioria ignora.
Só que tá, saber disso não muda nada. Como eu posso virar esse jogo? É aí que entra a regra 20 60.
Essa estrutura é para que qualquer pessoa, mesmo ganhando pouco, consiga organizar o dinheiro como os mais ricos fazem. Porque a verdade é que não importa o quanto você ganha, e sim como você usa o que ganha. Então vamos direto ao ponto.
20% do que você ganha deve ir para o seu crescimento financeiro. Esse é o dinheiro que vai trabalhar por você. E quando eu falo crescimento, eu tô falando de usar esse dinheiro para comprar coisas que valorizam com o tempo.
A maioria das pessoas age dessa forma, recebe o salário, paga as contas e geralmente gasta o que sobra com besteira. Daí fecha o mês zerado e isso se repete todo mês, ano após ano. E sabe o que é mais triste?
Esse ciclo foi criado para isso mesmo. Você se sente bem quando o salário cai, mas dias depois já está quebrado de novo. Trabalha mais no mês seguinte para tentar equilibrar e continua preso no mesmo lugar.
É uma escravidão moderna, só que disfarçada de uma vida normal. Mas calma, não tô dizendo que receber salário é igual ter sido acorrentado, mas existe uma escravidão moderna invisível. Séculos atrás, escravos não ganhavam nada, mas tinham um teto e comida racionada.
Hoje a gente trabalha quase todo dia, recebe um salário, mas gasta tudo com comida, aluguel, transporte e contas de luz. A diferença é que agora a gente acha que tem liberdade e quando você entende isso, percebe que precisa reagir. E o primeiro passo é usar esses 20% para comprar ativos, ou seja, coisas que colocam dinheiro no seu bolso e crescem com o tempo.
A ideia é simples. Enquanto você trabalha, seus ativos também estão trabalhando e com o tempo eles podem até render mais que seu próprio emprego. Agora, talvez você pense: "Mas eu não tenho dinheiro para investir".
E eu entendo, mas você precisa dar um jeito de encontrar esse dinheiro, porque quanto antes você começar vai ser melhor. Por exemplo, imagine dois caras, o Lucas e o Pedro. O Lucas começou a investir R$ 500 por mês aos 20 anos.
O Pedro só começou aos 30 anos, mas para compensar ele investiu R$ 750 por mês. Quando completam 60 anos, os dois param de investir. O Lucas investiu R$ 240.
000 ao longo de 40 anos e o Pedro investiu 270. 000 ao longo de 30 anos. Ou seja, Pedro investiu mais dinheiro, certo?
Mas sabe quem temou com mais no final? O Lucas e com quase o dobro, porque ele começou antes. Esse é o poder dos juros compostos.
Tempo vale mais do que dinheiro. Certo? Agora que você já entendeu como começar de verdade, a primeira coisa é escolher os ativos certos para seu dinheiro crescer.
E para isso, pense como se fosse uma escada de risco, do mais estável ao mais ousado. Se você está começando a investir agora e não entende nada disso, a renda fixa é o melhor caminho. Atualmente, o CDI está em torno de 14,65% ao ano.
Isso significa que ao investir em um título que pague 100% do CDI, você pode conseguir um retorno líquido de aproximadamente 12,5% ao ano. Só que isso não vai continuar para sempre. Se pegarmos o histórico dos últimos 10 anos, a média líquida de retorno da renda fixa ficou em torno de 8% ao ano, o que não dá um retorno muito alto, mas em compensação é muito mais seguro do que os outros ativos que eu vou falar.
Em seguida, temos os fundos de índice. Eff são a forma mais simples e segura de começar a investir em ações. Em vez de escolher ações individuais, você leva o mercado como um todo.
Com isso, você dilui o risco, mas também diminui o retorno que você pode obter. Temos quatro fundos de índice principais no Brasil. BOVA 11 com retorno de 9,2% ao ano nos últimos 10 anos e VVB11 com retorno de 18,7% ao ano.
Divo 11 com retorno de 9,3% ao ano e Smal 11 com 7,1% ao ano. Como você pode ver, o único que valeria a pena é o IVB11. O resto tem um retorno parecido com a renda fixa, então na minha visão, não vale muito a pena.
Depois disso, passamos para habilidades de alta renda. Esse talvez seja o melhor investimento de todos. Aprender algo que te faz ganhar mais dinheiro multiplica sua renda e seu potencial de crescer muito acima de 20% ao ano.
Por exemplo, se você investir 5. 000 em bons cursos ou capacitação, em alguns meses trabalhando na área, você já recebe seu investimento de volta e os próximos anos são de puro lucro. E tem várias coisas que você pode fazer, como vendas, edição de vídeo, tráfego pago, programação, designer, COP.
E também tem vários serviços braçais que estão em alta, como instalação de energia solar, manutenção de ar condicionado, pintura e pequenos reparos residenciais, mercenaria sob medida, montagem de móveis, aplicação de películas e isofilme, enfim, tem muitos. A verdade é que qualquer área onde exista demanda e pouca mão de obra qualificada, o profissional que sabe o que faz pode cobrar muito bem, mesmo sem ter um diploma. O retorno dessas habilidades é muito mais rápido do que qualquer outro investimento e ninguém tira isso de você.
Então sim, ele provavelmente é o melhor investimento que você pode fazer. Certo? Agora passamos para os fundos imobiliários.
Eles são como condomínios de investimento, onde várias pessoas colocam dinheiro para investir juntos em imóveis, como shoppings, galpões e prédios comerciais, e recebe uma parte dos aluguéis todo mês. Vou falar sobre quatro fundos para você ter uma noção do quanto um fundo pode ter de rendimento. Lembrando que isso não é uma recomendação de investimento, estou apenas dando exemplos.
Temos o HGLG11, que nos últimos 10 anos retornou 15% ao ano, KNRI11 com retorno de 12,5% ao ano, GGCR11 com 17% ao ano e o HGRI11 com retorno de 14% ao ano. Como você pode ver, o retorno deles fica bem acima da média dos ETFs que mencionei anteriormente. Mas se pegarmos o IFIX, que é um índice que mede o desempenho geral dos fundos imobiliários, esse retorno fica em torno de 8,4% ao ano.
Então você precisa saber escolher bons fundos, senão vale mais a pena investir na renda fixa. Por isso é mais arriscado que os outros ativos que já mencionei. Agora chegamos nas tão famosas ações.
Ações são pedacinhos de uma empresa que você pode comprar. Quando você ver a sócio, pode ganhar dinheiro de duas formas: com a valorização desses pedaços e com os lucros que a empresa distribui. Temos algumas formas de investir em ações.
A mais burra delas é tentar acertar a melhor ação de todas e colocar todo o seu dinheiro nela. Essa é a forma mais idiota possível de investir. E a forma que eu considero mais sólida é simplesmente investir em 20 ou 30 empresas que tiveram lucro durante os últimos 8 anos.
Por exemplo, se você fazer uma carteira com as 20 maiores ações da bolsa que deram lucro nos últimos 8 anos, dá uma média de retorno de 15% ao ano, com risco relativamente baixo comparado a outras maneiras de investir. Para você ter uma noção, se o Lucas do nosso exemplo anterior tivesse investido nessa carteira, em vez de ter 2,7 milhões, ele teria 11,4 milhões. Mas claro, existem muitas e muitas variáveis.
Não tô falando aqui que é zero risco e nem que você terá um retorno desse durante 40 anos seguidos, até porque isso é quase impossível de acontecer. Mas sim, investir em ações pode ser extremamente lucrativo no longo prazo. Só que primeiro você precisa entender como o mercado funciona.
Ele inevitavelmente vai ter momentos de alta e momentos de baixa. O importante é não se desesperar na baixa e nem ficar muito confiante nas altas. E segundo, você precisa estar preparado para os momentos de baixa do mercado.
Vai ter momentos em que seu patrimônio vai derreter. Talvez você perca 10, 20 ou até 30% dele, dependendo da crise, assim como aconteceu em 2008, 2015 e 2020. Se você se desesperar e vender tudo, você perdeu.
E como terceiro ponto, você precisa aportar dinheiro por tempo indeterminado até chegar o momento em que você vai ter juntado tanto dinheiro que finalmente poderá viver do seu patrimônio. Contanto que você não tente acertar qual vai ser a melhor ação de todas e diversifique sua carteira, as chances de você ter um retorno de 12 ou mais por ao ano no longo prazo são bem razoáveis. E lembrando que nenhuma ação tem o poder de te deixar rico.
O que vai realmente te deixar rico é trabalhar e investir. As ações apenas amplificam o crescimento do seu patrimônio. Em seguida, vem os negócios online.
Hoje é possível empreender com notebook e internet, infoprodutos, e-commerce, cursos, afiliados, serviços digitais. Dá para ganhar muito dinheiro com isso, mas também dá para perder muito dinheiro com isso. Então tome cuidado.
Provavelmente vai dar errado algumas vezes antes de você acertar. Por isso, antes de tentar, junte uma grana e tenha uma base financeira forte. Daí você pode arriscar com mais tranquilidade.
E já que estamos falando de retorno, o retorno de ter negócios online pode facilmente ultrapassar 20% ao ano, se der certo, claro. E como último ativo, temos os investimentos alternativos, Bitcoin, ouro, itens colecionáveis, enfim, aqui, como todos os outros, você pode ganhar ou perder muito. A minha dica infalível é: não invista no que você não conhece.
Simples assim. Agora que você já sabe no que investir, a próxima etapa é entender como investir de forma prática e inteligente. Porque não basta apenas escolher bons ativos, é preciso garantir que o dinheiro realmente entre no jogo e comece a trabalhar por você.
Muita gente abre a conta na corretora, faz o primeiro depósito e para por aí. O dinheiro fica parado sem render nada e a pessoa acha que está investindo. É aí que entra o segundo passo, criar o hábito de investir todo mês de forma automática.
A melhor maneira de fazer isso é programar uma transferência automática do seu banco para a corretora assim que o salário cair e, se possível, no mesmo dia. Isso vai te proteger daquela tentação de gastar o que sobrou e te força a priorizar seus objetivos. É o famoso pague-se primeiro.
Depois que o dinheiro estiver na corretora, o próximo passo é aplicar. Como eu falei, você pode seguir por várias estratégias. Você pode aplicar só na renda fixa, só em ações, ou fazer uma carteira diversificada com ações, renda fixa, fundos imobiliários e ativos no exterior.
Pesquise, veja qual mais combina com você e comece a aplicar. E uma vez que seus investimentos estão automatizados, o seu trabalho é simples. Pare de mexer nas coisas e vá ganhar mais dinheiro.
Porque a verdade é, quem constrói riqueza não é quem escolhe o ativo milagroso, mas quem investe de forma consistente e por mais tempo. Seu foco agora deve ser aumentar sua renda para daí poder aumentar os aportes. É aí que entra tudo que eu falei no primeiro passo, desenvolver habilidades valiosas.
Se você ainda não começou, aprenda algo útil. Comece com um bico ou uma renda extra, mas traga mais dinheiro para dentro e invista esse dinheiro direto na sua liberdade financeira. Certo?
Agora vamos falar da segunda parte da regra, os 10% para a estabilidade. Essa é a parte do dinheiro que te mantém no jogo. Muita gente não percebe que nem todo o dinheiro deve ir para investimentos de crescimento ou consumo.
Uma parte precisa ser guardada para proteger seu progresso. Porque imagine essa situação. Uma pessoa que trabalha como autônoma depende do notebook para atender clientes.
Um dia, o computador simplesmente para de funcionar. Sem dinheiro guardado, ela precisa parcelar o outro em 12 vezes no cartão com juros. Enquanto espera o novo chegar ao consertar o antigo, ela perde prazos, clientes e toda a renda dela, o que cria uma bola de neve, porque ela vai precisar se endividar novamente no próximo mês para pagar o rombo do mês anterior.
Tudo isso porque ela não tinha uma reserva. Se ela tivesse separado 10% do dinheiro pra estabilidade, a história teria sido completamente diferente. Muitas pessoas acham que tem um problema de dinheiro, mas na verdade elas têm um problema de estabilidade.
Se tiver uma conta inesperada, tudo desmorona. Mesmo que você esteja investindo, seria forçado a vender seus investimentos, mesmo se eles estivessem na baixa, o que poderia gerar um grande prejuízo. E é por isso que você precisa de uma margem de segurança na sua vida.
E para fazer isso, você precisa seguir esses três passos. O primeiro passo é calcular seu fundo de estabilidade. Para começar, você precisa listar os gastos essenciais, coisas como supermercado, aluguel, contas básicas e qualquer serviço fundamental, como a internet para trabalho, por exemplo.
Sume tudo isso e você terá seu custo mensal base, digamos que seja R$ 2300 por mês. Agora, multiplique seu valor por 5 meses. O resultado é o valor ideal do seu fundo de estabilidade.
No nosso exemplo, isso dá R$ 11. 500. A cada mês, 10% do seu salário deve ir para esse fundo até atingir esse valor.
Talvez você pense que esse valor é um exagero, mas confia em mim. Quando a vida te der uma rasteira, em algum momento ela vai dar, isso é inevitável, você vai conseguir se recuperar tranquilamente, sem desespero, sem se endividar e sem perder anos da sua vida pagando contas. O segundo passo é armazenar da forma certa.
Agora que você já sabe o quanto precisa, tem que saber como guardar da forma certa. E aqui vão três regras de ouro. A primeira regra é que tem que ser de acesso rápido.
Seu dinheiro precisa estar disponível em até 24 horas no máximo. Então nada de colocar em um investimento que só pode ser resgatado em 2030. A segunda regra é zero risco.
Isso não é um dinheiro para investir, especular ou buscar um retorno alto. Então nunca coloque seu fundo de emergência na bolsa de valores, nem em cripto ou em qualquer outro investimento volátil. Seu dinheiro precisa estar o mais seguro possível.
E a terceira regra é que tem que render alguma coisa. Só porque não é um fundo de crescimento não quer dizer que ele deva ficar parado, porque dinheiro parado é dinheiro perdido. Então deixem um CDB com liquidez diária rendendo 5% do CDI.
Por exemplo, se você tiver R$ 11. 000 R$ 1000 de reserva, seu dinheiro estará rendendo todo mês entre 100 a R$ 110, só de você ter deixado o dinheiro ali. O terceiro passo é que você tem que acumular rápido.
A maioria acha que montar um fundo de emergência leva anos, mas se você jogar com inteligência pode ser muito mais rápido. Existem três táticas que se complementam e pode te ajudar a acelerar o processo. A primeira tática é a varredura do salário.
Assim que o salário cair, 10% vai direto pro fundo de emergência. E você precisa automatizar isso, como fizemos com os 20% pro crescimento. Ele precisa estar 100% no piloto automático.
A segunda tática é a promessa de reposição. Você se compromete que toda vez que usar o fundo vai repor imediatamente. Por exemplo, se o carro estragar e você precisar gastar R$ 250 para consertar, ok, o fundo é para isso.
Mas assim que o próximo salário cair, você coloca esses R$ 250 de volta, como se nada tivesse acontecido. E a terceira tática é economizar gastando. Pode parecer estranho, mas funciona.
Os apps de arredondamento automático, eles arredondam suas compras por real mais próximo e guardam a diferença. Por exemplo, se você gastar R$ 30,50 em um lanche, o app centavos do saldo da sua conta e guarda. Não é muito, mas ao longo do tempo isso dá uma boa diferença.
Agora, quando o fundo estiver completo, você tem duas opções. A primeira é redirecionar esse dinheiro pro fundo de crescimento. E a segunda é usar o último pilar do sistema, os 10% finais que vamos ver daqui a pouco.
Agora vamos para os 60% na regra, os essenciais. Esses são os 60% que alimentam você, não o seu ego. Surpreendentemente, mais de 63% dos brasileiros que ganham mais de R$ 14.
000 por mês ainda vivem de salário em salário e não possuem nenhuma reserva. A maioria deles estão ocupados demais, tentando parecer ricos em vez de se tornarem ricos de verdade. Isso mostra que você pode ter um bom salário e mesmo assim continuar quebrado todo mês.
Eu já vi gente comentando no meu vídeo que ganha 20. 000 por mês e ainda assim não consegue fazer o dinheiro sobrar. No final, não é sobre o quanto você ganha, mas o quanto você desperdiça.
É muito fácil se enganar com aparências. Tem gente por aí cheia de estilo. Roupas de marca, relógios caros, uma vida corrida, sempre em restaurantes ou um evento.
Mas se você olha pra conta delas, tem 50 centavos, um cartão estourado e várias dívidas, enquanto outras, que parecem mais simples tem mais de 50. 000 de reserva e absolutamente nenhuma dívida. E isso não é sobre parecer rico ou parecer pobre, é sobre escolha e consciência.
Porque riqueza de verdade não faz barulho. Ela é construída no silêncio sem precisar mostrar nada para ninguém. O problema é que muita gente usa desculpas para justificar o aumento de gasto.
Preciso de uma casa maior. Esse carro vai facilitar meu dia a dia. Eu mereço comer fora de vez em quando.
É aí que começa a tal da inflação do estilo de vida, o aumento silencioso do padrão de vida que suba qualquer chance de acúmulo. Mas para você não cair nessa, tem alguns passos que você pode seguir para evitar isso. O primeiro passo é ter clareza sobre o que realmente é essencial.
Muita gente não vai gostar disso, porque o que hoje é visto como essencial, muitas vezes é só um luxo disfarçado. Essenciais são o que te mantém vivo e funcional, ou seja, aluguel, financiamento, alimentação, contas básicas, transporte, seguro e roupas básicas. O que não entra nessa conta são pedir comida toda semana, a academia que você não pisa desde janeiro e os três ou quatro serviços de stream que você esqueceu de cancelar.
Se você usa academia, beleza, mas se não usa, tá queimando dinheiro. A forma mais fácil de liberar grana é olhar seus extratos bancários e cancelar tudo que você não usa de verdade. Se algo não te ajuda a viver, trabalhar ou manter sua saúde, então não deve estar nos seus 60% essenciais.
Mas tá, e por que limitar os essenciais a 60%? Porque o brasileiro médio gasta de 70 a 80% achando que tudo é necessidade, quando na verdade boa parte são hábitos inflacionados. Ao se forçar a viver com 60% da renda, você elimina tudo que é desnecessário e muda sua mentalidade de quero gastar mais para quero ganhar mais.
E esse é o tipo de mentalidade que vai te fazer crescer. O segundo passo é atacar as duas categorias que mais consomem seu dinheiro. Todo mundo fala para cortar o cafezinho.
E sim, se você estiver todo lascado, isso vai te ajudar. Mas se você quer realmente causar um impacto de verdade nas suas finanças, precisa olhar para as duas áreas que mais pesam no seu bolso, moradia e transporte. Moradia costuma ser o maior gasto, mas isso não significa que precisa crescer junto com a sua renda.
Renegociar o aluguel, dividir o espaço com alguém ou até morar com os pais temporariamente pode fazer uma diferença absurda no longo prazo. O mesmo vale para transporte. Financiamento de carro é um dos maiores destruidores de riqueza.
Muita gente financia carro novo só pelo status e fica anos pagando por algo que só desvaloriza. Por isso, o ideal é comprar um carro usado e confiável que já tenha perdido a maior parte do seu valor. E se você mora perto do seu trabalho, talvez deva considerar não ter um carro.
Com isso, você economiza não só no financiamento, mas também em seguro, manutenção, estacionamento e IPVA. Tudo isso somado pode economizar um bom dinheiro e quando essas duas áreas estão sob controle, fica muito mais fácil organizar o resto. E por fim, é preciso entender que não é só a força de vontade que vai te manter no caminho certo, e sim as regras que você cria para automatizar boas decisões.
Pessoas ricas não confiam só na motivação, elas criam sistemas. Um sistema simples, por exemplo, é se fazer três perguntas antes de comprar qualquer coisa. A primeira é: isso é uma compra por impulso?
Se não for, tudo bem. Mas se for, aplica a regra dos s dias, espere uma semana e só depois decida se ainda quer. A segunda pergunta é: estou comprando pela marca ou pelo valor?
Se for pela marca, repense, roupas caras usadas poucas vezes tem um custo por uso muito alto. Já peças duráveis e funcionais, mesmo que mais simples, geram muito mais valor. E a terceira pergunta é: isso vai melhorar de verdade a minha vida?
Se não for algo útil, prático ou que te traga um bem-estar real, provavelmente é só uma compra emocional para impressionar alguém ou aliviar o tédio. Com o tempo, esse processo se torna automático e você começa a tomar decisões melhores, quase sem esforço. No final das contas, não é sobre ser pão duro, é sobre ter intenção em cada gasto.
Os últimos 10% da regra são dedicados às recompensas, a parte que ajuda a manter a sanidade mental e emocional no meio de toda essa disciplina financeira. Porque dinheiro não serve apenas para crescer, se proteger ou pagar as contas. Ele também deve proporcionar momentos de prazer.
O problema é que muita gente ignora essa etapa e depois acha que poupar é um castigo eterno. Mas a verdade é que são justamente as pequenas alegrias do dia a dia que mantém a motivação acesa e dão sentido ao esforço. Inclusive, dados mostram que 92% das pessoas gastam além da conta depois de períodos intensos de economia, justamente porque poupar sem nenhum tipo de prazer começa a aparecer uma punição.
E é por isso que esses 10% não são uma desculpa, são uma estratégia para tornar o processo sustentável ao longo do tempo. E para que isso funcione bem, o ideal é criar uma conta separada chamada Pote da Alegria, onde todos os meses você transfere automaticamente 10% da sua renda, independentemente do valor. Ganhou 2.
000, transfira 200. Ganhou 10. 000, transfira 1000.
O segredo é manter o percentual fixo. Mas atenção, não vale trapassear usando o dinheiro de outras categorias para complementar esse fundo. Se acabar, acabou.
Só recomeça no mês seguinte. Isso faz com que cada escolha seja mais intencional e evita aquele sentimento de culpa por gastar. Com o tempo, você passa a buscar experiências mais significativas em vez de um consumo vazio.
E se o fundo ainda estiver pequeno, a prioridade deve ser gastar convivências e não com objetos. No fim das contas, a regra 1060 10 mostra que dá para crescer, se proteger, viver com equilíbrio e ainda aproveitar a jornada. Tudo isso sem se sabotar e sem perder o sentido do caminho.
Bom, espero que tenham gostado do vídeo. Meu nome é Felipe e se ficou até aqui, comente Jujuba para ajudar no engajamento. Vou ficando por aqui e nos vemos na próxima.
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