o Olá queridas e queridos tudo bem com vocês eu espero que sim porque hoje vamos conhecer [Música] o que é Carlos Drummond de Andrade E aí gente quero chamar atenção de vocês para algumas coisas primeiro o Drummond ele é um escritor do modernismo brasileiro logo ele vai ter características que são herança daquela Semana de Arte Moderna lá da semana de 1922 que características são essas Drummond ele vai trabalhar coisas relacionadas ao cotidiano vai falar sobre a questão de uma linguagem diferente questionar a linguagem brincar com palavras construir Versos Livres rimas Livres então é legal a
gente pensar que o duro mão se constrói a partir da Liberdade que já tinha vindo um dos modernistas da primeira fase O que diferencia né a galera que dessa segunda fase do modernismo é que eles têm uma maturidade quero dizer se eu vou fazer o poema eu estou como pra tá Mente Livre para criar um poema com rima ou sem rima ou então eu posso ter um poema com Musicalidade ou sem Musicalidade então é uma fase que conquistou o que os modernistas queriam que a liberdade EA maturidade de uma literatura brasileira então é legal a
gente lembrar aqui ó metalinguagem sempre que se fala sobre um poema que fala de um poema a gente está falando de metalinguagem e também lembrar dos Versos Livres os versos livres são sem rimas específicas sem organização como Soneto sou hinos eles vão ter Quantos versos precisa vão ter quantas estrofes precisa que inclusive o Drummond tem um costume de fazer poemas muito longos com muitos versos e muitas estrofes foram lembrar que o Drumond nascer 1902 hehe é bem velhinho com 70 lá vai pedrada então assim foram muitas obras e a gente tem algumas fases diferentes a
produção do Drummond a primeira fase tem muito a ver com o choque de vida que é sair de uma cidade como Itabira lá em Minas Gerais no cantinho do mundo e para a cidade grande uma boa parte da produção inicial do Drummond falar sobre aquela calmaria de Itabira mas ao mesmo tempo falar sobre o choque o impacto cultural que aconteceu ao chegar na cidade grande tem um poema dele que começa assim quando nasci um anjo torto desses que vivem na sombra disse vai Carlos ser gauche na vida quer dizer jogando um poeta jogando eu lírico
para o mundo que nesse poema achou a Poema de Sete Faces ele vai falar sobre a cidade grande sobre a quantidade grande de pessoas isso não é incomum na obra de Drummond várias vezes ele traz Urbano o Pires típicas da cidade então tem aqui no início da obra dele se conflito entre o menino do interior e o menino da cidade tá isso é legal da gente saber tanto que vai ter a crise do eu versus o mundo porque não é só sobre ser de interiores ser da Cidade Grande PA sobre se encontrar é sobre um
pouco de melancolia é sobre um pouco de sarcasmo Drumond tem essa característica de ser bastante irônico também então tem esse conflito do ser humano com o lugar onde ele vive E aí é um grande destaque da obra do Drummond que acontece 1945 que é a fase social como livro A Rosa do povo' a Rosa do povo' vai trazer para gente um olhar muito crítico do Drumond a sociedade naquele momento a gente tem que lembrar que esse momento de 30 45 é um momento de está acontecendo Ascensão do nazi-fascismo na Europa as ditaduras também ali na
Espanha e em Portugal há está dura no Brasil então tem várias coisas que vão chocar o autor que vão fazer com que ele Olhe para o mundo de uma forma mais melancólica e mais crítica dentro desse livro A gente vai ver que tem homenagens a autores famosos uma homenagem está lembrado né na defesa de que foi o exército vermelho que em barrow nazismo vai ver também homenagem a Charlie Chaplin e ao mesmo tempo ele vai falar sobre coisas muito tristes o crescimento da violência nas cidades fica a dica de conhecer um poema que chama morte
do leiteiro ou então também ele vai falar sobre como a esperança nasce no meio dessa cidade desse Urbano desse asfalto então é legal a gente pensar nesse contexto mas tem mais é sempre bom saber aquele Stop cosinhas que a gente disse que são características super importantes do poeta Então olha só as temáticas contemporâneas não são só contemporâneas a ele porque eu falei WhatsApp fala sobre a guerra fala sobre o nosso fascismo sobre a violência só é porque essas temáticas são também contemporâneas a nós a violência urbana com o desenvolvimento das cidades tudo isso é contemporâneo
ao Drumond e também a nossa realidade uma coisa aqui a questão do conflito espiritual o Drummond fala muito sobre essa questão do ser humano da sua alma mas não necessariamente fala tanto sobre Deus ou sobre religiosidade mas ele coloca bastante em questionamento a própria fé o homem aqui nas variações linguísticas é legal dispensar o seguinte para ainda variação poética né O Verso livre e tal tem também o uso de anáforas repetição de algumas palavras para dar uma sonoridade diferente também vai usar alguma coisa de regionalismo falar também alguma estrangeirismo a gente tem a questão da
busca de um olhar minucioso o Drummond tem um poema ele fala tomar amor cantar casas entre Bananeiras estão uma coisa bem de mostrar a cidadezinha ou então a Serra da Rola Moça que ele vai contar como que é aquele espaço onde tem a Serra em Minas E aí desse olhar minucioso ele parte para uma certa universalidade o conceito de universalidade ele é um pouco a questionável sim todo mundo sente amor em todos os lugares da história do mundo Talvez mas o amor ele é considerado um dos temas universais né saudade a solidão a passagem do
tempo a passagem do tempo vai ser bastante característica da obra de Drummond Ana principalmente aqui no final da vida e pensar o seguinte os dois últimos livros Drummond São livros que falam da velhice do corpo mas farol que é o último nível dele é um livro de bastante tristeza e uma espécie de despedida né o nome já disse certo gente estuda em bem Drummond Ó porquê um cara que aparece quase sempre nossas provas certo Um beijão