Kant - Ética do Dever | Prof. Anderson

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Filosofia Total
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Video Transcript:
esse é mais um vídeo da nossa quarta filosófica toda quarta feira às 5 horas da tarde tem um vídeo novo de filosofia pra você aqui no nosso canal e hoje nós vamos falar da ética do cante que é um tema muito importante e que cai muito nas provas de vocês antes de tudo o pessoal é bom a gente ter em mente que o cante ele é um piloto do iluminismo talvez o maior filósofo do iluminismo e ele está em confronto ele está combatendo no nível teórico o antigo regime o sistema feudal todo aquele sistema de
amarras sociais que tira a liberdade dos indivíduos que é totalmente injusto e se está no fundamento de uma ordem social totalmente irracional mas ao tentar fazer isso ao tentar fundar uma nova moralidade o ganso não está preocupado somente em legitimar uma nova ordem social europeia em contraste com o antigo regime ele quer muito mais do que isso acompanhe aqui o raciocínio a razão ela não mostrou para a humanidade as leis naturais que regem o universo e essas leis naturais ela são universais e necessária ou seja se eu saltar e pincel que vai acontecer com ele
ele vai cair se eu fizer isso aqui no brasil se eu fizer a china sofre já sofrida na inglaterra se eu fizer em qualquer lugar do planeta ele vai cair porque a lei que diz que ele vai cair ela é universal e ela é necessária ela serve para todos os lugares e ela vai valer em todos em todas as épocas independente do contexto independente de quem esteja fazendo isso então o cante ele quer também fundar com a moralidade universal e necessária ele não quer apenas fundar a moralidade europeia a moralidade dos alemães nos inglês não
ele quer fundamentar a modalidade enquanto tal a moralidade fundada na razão ela é assim como as leis naturais necessária e universal ela independe do seu contexto social econômico político ela ainda depende da sua religião ela independe da sua situação particular e ela independe mesmo até das suas crenças não interessa se você é um alemão se você é um brasileiro se você é o inglês não interessa se você é um muçulmano se você é o windows se você é um católico se você é um cara bastante não interessa nada disso se você é um ser humano
e crocante todo ser humano é um ser racional à moralidade para vocês vai ser exatamente isso que ele está dizendo aqui pessoal presto atenção aqui num negócio que vocês entenderem isso eu posso morrer tranquilo olha só não existiam classes sociais que fazem com que nós tivéssemos pessoas diferentes pessoas distintas o nobre ele tinha um código de conduta uma modalidade diferente de um camponês isso era tão forte que se refletia até no direito um crime que o nobre cometesse e que fosse o mesmo crime que um camponês cometesse os dois não teriam penas iguais porque eles
são pessoas diferentes o que está dizendo olha acabou esse negócio se você é um ano e você também é um humano vocês dois são racionais então a mesma modalidade de um é a mesma moralidade do outro não existe essa distinção então não existe esta hierarquia social isso é irracional a moralidade sendo racional ela vai igualar todo mundo não deve mais existir essas diferenças sociais que existem entre as pessoas a razão ela serve para todo mundo ela é uma legisladora que olha pra todo mundo de forma igual então vamos aqui na crítica da razão pura o
cante nos mostra como é que nós seres humanos através da razão adquirimos conhecimento já que na crítica da razão prática o cante vai nos mostrar com o é que a razão prática ela deve orientar o nosso agir como é que a razão prática orienta a nossa ação ele vai dizer basicamente o seguinte olha só a natureza ela é governada por mês as leis naturais governam o movimento da natureza como é a natureza deve ser como ela se comporta a natureza dessa forma ela não pode não ser do jeito que ela é ela é necessariamente assim
todos os movimentos da natureza são previsíveis são determinados por que ela deve seguir as meias que até mesmo já no caso dos seres humanos a conversa é totalmente diferente nosso movimento a nossa ação não é governada por lei porque também nós não somos robôs nós temos princípios e nós seguimos ou não esses princípios porque nós somos livres para escolher quais são os princípios que vão reger a nossa ação quais são os princípios que vão determinar o nosso agir moral e é a razão prática aquilo que o canto também chamou de consciência moral que vai nos
dizer quais são os princípios que existem e nós vamos escolher esses princípios de acordo com a nossa vontade o ser humano é livre para escolher os princípios que vão reger as suas acções e ele escolhe esses princípios de acordo com a sua vontade não é assim eu tenho vontade de fazer tal coisa tenho vontade de fazer outra coisa nós somos seres volitivo nós temos vontade nós temos liberdade para escolher como é que a gente deve agir quais são os princípios que vão pautar as nossas ações ea nossa vontade ela pode ser tanto no mar quanto
boa e ao determinar os princípios que nós vamos seguir e o canto também chama de imperativos ela vai nos dizer se nós vamos seguir imperativos hipotéticos ou imperativos categóricos e porque existem esses dois tipos de imperativos porque sobre a nossa vontade pessoal não incide apenas a razão não é apenas a razão que determina a nossa vontade nós temos também o desejo nós temos paixões nós temos inclinações que esse nosso mundo aqui profano que este nosso mundo material é e joga pra gente que vai fazer com que a gente não siga necessariamente a razão gente sim
siga também aquilo que nos é mais conveniente aquilo que nós queremos aquilo que nós almejamos mesmo que isso esteja contra o que diz a racionalidade o que diz a razão quando nós estamos agindo de acordo com as nossas paixões de acordo com os nossos desejos nós estamos obedecendo a um imperativo hipotético hiperativo hipotético ele ordena que nós passamos uma ação que visa uma outra coisa eu faço isso não porque isso é o correto a ser feito mas é porque eu vou ganhar aquilo mais à frente toda ação viada por um imperativo hipotético ela sempre objetiva
outra coisa já quando nós estamos agindo de acordo com a razão nós estamos obedecendo a um imperativo categórico a nossa ação ela é em fim em si mesma nós não estamos objetivando outra coisa com essa ação eu estou agindo dessa maneira porque é um certo a ser feito eu estou obedecendo ao puro dever e toda vez que eu faço isso a minha vontade ela é boa porque porque é ela está sendo determinada pela razão a agir de acordo com um imperativo categórico e provocantes são os imperativos categóricos que são universais que são necessários são os
imperativos categóricos que formam a moral universal racional para a gente deixar isso bem mais fácil de ser entendido vamos aqui dar um exemplo bem fácil não roubar eu posso não roubar porque eu quero ser feliz porque só roubar vou ter vários problemas e é isso vai tirar minha paz de espírito e eu vou acabar é ser feliz não gozando da felicidade como eu poderia fazer ou eu vou não roubar porque existe um mandamento divino dizendo que não é pra roubar porque quem roubará que o inferno e não vai pro céu e eu quero ir pro
céu então eu não vou roubar ou eu não vou roubar porque eu quero ter algum prazer ou evitar alguma do eu quero ter algum prazer eu quero ser visto como aquela pessoa extremamente honesto quero desse status social ou eu quero evitar uma dor eu quero evitar de ir pra cadeia porque se eu for roubar eu vou pra cadeia quando a gente age de acordo fazendo com que a nossa ção vive uma outra coisa nós estamos agindo de acordo com as nossas paixões e nós não estamos sendo racionais dessa forma age de forma racional é agir
por puro de ver se eu não vou roubar porque eu sei que roubar errado eu não vou roubar porque o correto é deixar as pessoas com suas posses porque se nós se for permitido a todas as pessoas roubarem aí como é que a gente vai poder manter uma ordem social vai ser uma ordem irracional uma ordem social irracional uma ordem social e de todas as pessoas possam roubar e isso vai contra a moralidade universal racional então eu não ronco porter é o meu bebê como um ser racional não roubar eu posso não gostar de meninas
eu posso não gostar de criança mas eu posso agir de forma racional do andu parte do meu dinheiro uma instituição de caridade que está cuidando das crianças manter aquilo é o correcto cuidar das crianças que não têm condições de prover sua própria subsistência e não tem ninguém para prover a subsistência daquelas crianças eu posso ir contra as minhas crenças pessoais mas mesmo assim eu estou sendo racional porque agir dessa forma é agir por puro dever agir por puro dever pessoal é agir de forma racional segundo a ética do cante em anderson então como é que
eu vou saber quais são os imperativos categóricos o que é agir por puro de ver o que é agir de acordo com a racionalidade o canto mas dizer que a pergunta fundamental é o que fazer sempre quando nós estamos em determinada situação particular a gente pergunta então o que eu tenho que fazer nessa determinada situação eu vou não vou honrar meus compromissos eu vou ou não vou manter minha palavra eu vou ser honesto ou ser desonesto aqui nessa situação em particular aí o canto vai nos dar a resposta que vai fazer com que a gente
possa guiar todas as nossas ações de acordo com a racionalidade que faça com que nós possamos escolher os imperativos categóricos para guiar as nossas ações é basicamente o seguinte agem de modo que a atuação possa se tornar uma lei universal toda vez que você estiver diante de uma situação particular e você for impelindo age quando você fosse a ge você pensa basicamente o seguinte se todo mundo agir dessa forma o negócio vai funcionar direito vai então esse seu agir é um age racional você está agindo de acordo com a racionalidade toda vez que você pode
universalizar o seu agir toda vez que você imaginar que todas as pessoas podem agir daquela forma e tudo vai ficar uti e tudo vai seguir com perfeição a eu marquei com o meu amigo de estar com ele amanhã na casa dele e aí eu eu estou em dúvida se eu vou ou não vou última vez ele já marcou você tem que cumprir com a sua palavra pelo menos avisar com antecedência que você não vai mais tem gente que o cara tá lá ele esse programa todinha ele é desmarca alguns compromissos que poderia te esperando a
pessoa chegar e o cara não dá uma satisfação o cara não vai não tá nem aí então você acha que a sociedade vai funcionar de uma maneira de uma maneira racional se todo mundo começar a fazer isso que você está querendo fazer de não honrar com sua palavra de não manter a sua palavra se você achar que sim então opa essa é uma lei racional agora se você achar que não então e isso é uma lei e irracional uma atitude irracional e aí você pode deixar seu amigo para lá mas eu acho que é bom
manter a palavra não é porque a gente gosta que todo mundo mantém a palavra quando essa palavra nos é dada então pessoal esta é uma abordagem geral sobre a ética do cante lembre-se sempre desses três conceitos imperativo categórico imperativo hipotético e boa vontade desse jeito vocês vão arrebentar as provas que vocês vão fazer e aí se você gostou desse vídeo ajude o nosso canal clicando aqui e gostei compartilhando esse vídeo com o pessoal da sua turma com pessoal do seu cursinho deixando as suas dúvidas aqui no começo nos comentários e indicando quais são os próximos
assuntos ou filósofos que nós devemos tratar aqui na nossa quarta e não se esquece de se inscrever no nosso canal para você não perder as nossas próximas publicações toda quarta feira às 5 horas da tarde tem um vídeo novo de filosofia para vocês aqui no nosso canal eu vou ficando por aqui um grande abraço e até mais
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