Olá pessoal boa noite a todas e a todos sejam muito bem-vindas sejam muito bem-vindo à nossa Live do educatea comportamentos interferentes na escola eu sou Emanuel Santana e é um prazer estar aqui hoje com vocês eu sou a pedrino e nós estamos muito felizes eh poder trazer essas informações sobre como lidar com comportamentos diferentes na sala de aula e conseguir promover a inclusão de mais pessoas autistas nas escolas é E hoje nós temos duas convidadas muito especiais aqui duas analistas do comportamento né a Lucimara Misael que é psicóloga especialista em análise do comportamento aplicado a
educação de pessoas com tea E doutorando em distúrbios do desenvolvimento ela é mestre em análise do comportamento pelo Centro Paradigma e é idealizadora do núcleo raízes uma clínica especializada em aba e também né a Talita mignella psicóloga mestre em saúde da da comunicação humana ela tem mais de 11 anos atuando aí com eh o transtorno do espectro autista ela é especialista em análise do comportamento aplicada pela Universidade Federal de São Carlos elas são maravilhosas gente são duas especialistas no tratamento de crianças e adolescentes autistas com mais de 10 anos aí de experiência na orientação de
professores escolas e vão compartilhar um pouco aqui da sua experiência e conhecimento com a gente é isso mcia é isso eh eu quero agradecer Talita e Luciara por vocês estarem aqui com a gente nessa parceria viu que é muito importante essas informações que vocês têm para trazer Eu que agradeço a oportunidade de est aqui conversando com vocês um pouquinho Desculpem a minha voz mas dá pra gente conversar dá Ótimo obrigada bem-vinda obrigada Eu Obrigada pela oportunidade de estar aqui falando vai ser ótimo legal então eu já vou começar perguntar para você eh explica pra gente
eh O que são os comportamentos exatamente eh principalmente para quem é professor professora que que a gente pode chamar de comportamento interferente Tá então vamos lá eu vou falar um pouquinho de uma forma eh Rasa né porque acho que isso a gente vai acabar abordando no no curso mas assim de uma forma para que todos possam entender né acho que é importante a gente tem pensar que é mais amplo do que isso mas primeira coisa né quando a gente está na escola a gente tem um um aluno que tem algumas dificuldades ela pode apresentar alguns
comportamentos quando a gente pode dizer antes a gente já foi mudando um pouco essa nomenclatura mas não interferente ele está interferindo né então Quais quais são esses comportamentos eles podem ser diversos ele pode ser desde se jogar no chão rasgar atividade falar demais ficar fazendo pergunta o tempo todo não ter esses filtros Então qual é quando tem essa resposta né que a gente vai falando de uma forma aqui e aí esses comportamentos eles começam a interferir e eles interf em aprendizagem ele pode interferir na questão da da rotina do dia a dia então primeiro comportamento
interferente Ele pode aparecer de diversas maneiras mas o que que acontece esse comportamento ele começa a atrapalhar a aprendizagem E aí a gente vai ter que pensar em outras estratégias né para entender o porquê desse comportamento Mas é isso não tem como eu dizer qual vai ser o comportamento né que às vezes as pessoas falam Ah mas então se ele bate se ele joga a gente vai ter que entender desse comportamento num contexto então se ele não estivesse fazendo esse comportamento ele estaria aprendendo mais então aí a gente tá falando de um comportamento que é
uma barreira de aprendizagem uma pessoa que tem dificuldade em prestar atenção no que os amigos estão falando ou trocar de tema Então na hora que os amigos estão falando de Pokémon ele quer falar de futebol E aí ele não consegue falar sobre outro tema então ali talvez a gente tenha um um comportamento interferente então a gente mas a gente vai ter comportamentos interferentes que podem aparecer em diversos níveis de gravidade desde a gente não pode comparar um comportamento de levantar a mão 10 vezes e um comportamento de bater e de morder Em ambos os casos
esse comportamento ele interfere na aprendizagem só que eles interferem de formas diferentes e eles vão precisar de intervenções diferentes eh e só né a gente eu acho que vai a gente vai ficar num bate-papo né então acho que só complementando o que a Lu tá falando eu acho que reforçando é legal a gente pensar sempre que o que no que a Lu falou então comportamentos interferentes eles sempre vão prejudicar de alguma maneira o indivíduo e E aí tem diversos níveis então a qualidade de vida daquela pessoa e de quem tá à sua volta e aí
quando a gente pensa no contexto de sala de aula né Tem comportamentos que Ok mas eh prejudicam de alguma forma a fluidez ali da sala de aula e a gente precisa entender né Por exemplo uma criança que tem uma necessidade muito grande de movimentação ela tem essa necessidade pode prejudicar a fluidez da sala de aula então é um comportamento interferente mas como é que a gente pensa em estratégias a serem aplicadas que vão atender a necessidade daquela criança e possibilitar o aprendizado tanto dela quanto de outras crianças Então acho que essa parte de entender que
comportamento interferente é um comportamento que vai prejudicar de alguma forma a qualidade de vida daquela pessoa e de quem tá à sua volta é muito importante né de forma geral ah perfeito Talita e é muito eh Óbvio assim esses comportamentos que chamam mais atenção né o comportamento de gritar chorar se bater bater no outro se jogar no chão fazer aquela birra né Eh mas tem esses outros comportamentos que acabam interferindo também né a movimentação e às vezes é uma necessidade né essa estereotipia né você se balançar para fazer uma autorregulação e o professor precisa manejar
isso né precisa entender o que que tá acontecendo poder po precisa saber discriminar esses comportamentos e qual é a importância assim desse Professor eh estar capacitado né para lidar com esse tipo de comportamento interferente Nesse contexto escolar né Eh eu acho que para nós né assim a nossa nossa ideia é sempre essa divulgar o máxximo possível análise do comportamento Principalmente dentro do contexto escolar porque a gente vê que é um é muito aplicável nesse contexto né em todos os contextos mas no contexto escolar e para nós é muito importante que os professores essa ideia da
capacitação do professor porque em O Professor estando capacitado ele tem uma tomada de decisão uma possibilidade de tomada de decisão muito mais rápida né então se tem um comportamento ali interferente acontecendo Então uma criança que chora toda vez que é apresentado uma atividade se aquele professor ele não é capacitado não tem um olhar treinado ele não vai conseguir identificar necessariamente que aquela criança tá chorando porque ela não não gosta daquela atividade porque ela não gosta do barulho do lápis que eh raspa no papel então quando o professor ele tem eh ele tem essa capacitação e
ele tem ele fica fica mais possível dele identificar o a função do comportamento o porque que aquele comportamento tá acontecendo daquela maneira né E muito mais rápido também né não cria ali uma história com aquela criança então o professor fica lá tenta fazer várias atividades mas toda vez que uma atividade é apresentada a criança chora isso vai acontecendo várias vezes então a gente já cria uma história ali com a criança dessa fuga né de atividades Então se o professor ele tem esse olhar mais treinado ele consegue perceber essas nuances nessas sutilezas muito mais rapidamente Então
não precisa né do duas três vezes que a criança tá chorando ali Hum o que que tá acontecendo Vamos tentar entender o por que essa criança tá agindo dessa maneira quais são né as condições aqui do ambiente que tão gerando aí esse esse choro então ele fica muito fica muito mais rápido dele fazer essa observação e também muito mais rápido dele pensar em possíveis estratégias para a serem aplicadas né E aí tem uma infinidade de estratégias e a melhor estratégia né primeiro lugar a gente precisa entender o por que o comportamento acontece e a melhor
estratégia sempre vai ser muito individualizada para aquela pessoinha que tá ali na sua frente e para todo um contexto né a gente fala muito com nas escolas de forma geral de que a estratégia que eu aplico em um contexto individualizado muito Possivelmente ela vai ser muito difícil de ser aplicada num contexto da escola só que em O Professor conhecendo tendo uma base né conceitual uma base de conhecimento ele consegue entender que aquela como eh adaptar aquela estratégia para toda essa dinâmica né eu pensar em possíveis estratégias que podem ser aplicadas com base naquele comportamento Com
base no porquê daquele comportamento tá acontecendo daquela maneira então acho que para nós a capacitação do professor ela é muito importante porque a sala de aula é muito dinâmica né tudo acontece muito rápido o professor tem vários alunos em sala de aula mas esse professor fica com ol mais treinado e mais rápido para identificar então ó né não precisa esperar tanto esperar entre aspas né porque o professor tá ali fazendo muita coisa mas não não se gasta tanto tempo ele tem essa tomada de decisão muito mais rápida para identificar o por que aquele comportamento tá
acontecendo e para aplicar uma estratégia ou para pensar em aplicações de estratégias que sejam viáveis ali pro contexto de sala de aula Ah então Eh sabe o que eu queria perguntar para vocês até trazer um pouco saiu um pouquinho do roteiro eh eu eu queria trazer essa questão também de que vocês trouxeram né que o comportamento interferente ele é muito mais amplo do que por exemplo uma uma agressão que era ao ao ao que as pessoas se resum tendem a se resumir quando elas pensam num comportamento desafiador difícil de se lidar que a pessoa precisa
de mais preparo né e e e muito incrível vocês terem feito também essa eh explicação de que não é só isso que interfere na aprendizagem né e e Justamente por isso que se mudou o nome de disruptivo para interferente não é mesmo e exatamente eu acho que uma coisa está muito ligada a outra né A Talita trouxe um pouquinho depois eu vou falar um pouco melhor sobre isso eh da avaliação funcional né então assim de novo Eh geralmente o que acontece as pessoas ainda têm aquela visão de que falar pensando em comportamento interferente ah eh
ele é autista é agressivo primeiro que a gente já vai eliminando isso né isso não tem nada a ver isso é uma falha de comunicação E aí aparece esses problemas de comportamento mas geralmente mente aquele aluno que ele é quietinho que às vezes ele faz as atividades né só que aí ele não interage a gente tem um probleminha de comport de interferente ali né Vamos pensar todo mundo tem os seus amiguinhos aqui todo mundo é obrigado a ter amiguinhos mas ficar sozinho não conversar com os amigos até mesmo aquelas pensando no comportamento interferente ficar o
dia inteiro sem pedir para ir no banheiro pode ser um comportamento interferente né então enquanto ele está ali não apresentando nenhum problema mais disruptivo né igual esse de bater vai passando desapercebido e aí acho que entender um pouco sobre todo esse contexto né ainda falando um pouquinho dessa capacitação é pensar em em propostas individualizadas eu sei que é difícil eu sei que os professores têm vários alunos mas para cada probleminha a gente vai para cada problema de comportamento interferente a gente vai pensar em estratégias individualizadas Então vai precisar pensar num plano de ensino individualizado porque
para Tais atividades talvez ten um pouco mais dificuldade ao invés de outras Então acho que é muito importante ter esse olhar né então um olhar individualizado essa criança tá aprendendo ou ela tá ali simplesmente porque acontece né pensando numa sala que eu tenho 35 40 alunos Eu tenho um Às vezes acontece hoje hoje é uma prática né a gente sabe que a professora Às vezes tem quatro crianças com algum atraso na sala ou com com autismo então enquanto aquele que tá ali tá produzindo fica ali talvez não é questão de julgamento mas aquele comportamento mais
disruptivo do bater se jogar no chão acaba aparecendo muito mais do que aquele que tem dificuldade de impedir para ir no banheiro impedir lápis emprestado coisas assim mas de qualquer maneira precisa desse olhar individualizado né e acho que eh isso que a Lu falou é e que vocês estão colocando é muito importante mesmo porque o mais significativo mesmo m é um comportamento ao lesivo étero lesivo de destruição ali do ambiente que a criança eh prejudica a si mesmo e ela vai atrapalhar a fluidez ali né mas a gente tem por exemplo crianças que às vezes
ficam muito distraídas Mas elas ficam ali distraídas quietinhas elas não estão necessariamente prejudicando a fluidez ali da da da sala de aula mas elas estão aprendendo nada né Elas estão distraídas estão prestando atenção nas coisas que estão acontecendo em volta então isso é um comportament que precisa ser olhado também né e acho que é legal pontuar isso comportamentos interferentes são aqueles que prejudicam de alguma forma se eh o comportamento de distração né entre aspas tá prejudicando a aprendizagem é um comportamento interferente que precisa ser modificado se a criança fica quietinha e não socializa tá prejudicando
a criança de alguma forma porque ela precisa de socialização pra vida dela então é legal fazer essas análises né pensar nesse contexto mais amplo claro que um comportamento de Se bater de bater no outro outro de jogar as coisas ele vai ser muito mais impactante e gritante né a gente precisa eh agir muito rapidamente nesse tipo de comportamento para que a criança não se machuque não machuque o outro mas esses outros comportamentos interferentes que são Talvez não vou dizer menos significativos mas menos impactantes Eles também precisam ser olhados de pertinho legal e o pessoal tá
participando muito aqui nos comentários eu quero agradecer a todo mundo que tá mandando eu pedi para pessoal colocar aqui exemplos de comportamentos interferentes que eles observam em suas salas de aula né É muito legal ter essa interação com você Com vocês eh E então eh meninas retomando as pessoas Então elas eh querem fórmulas fáceis né e e e práticas eh e sim a gente tá percorrido sem tempo a gente tá tendo que lidar com milhões de coisas eh ah e mas a gente precisa eh entender que tem um fundamento na aba na análise do comportamento
que ajuda a orientar eh a prática de qualquer pessoa que que que queira compreender e atuar com essa ciência né e eu queria pedir para você Lucia e Talita explicarem pra gente Qual é esse fundamento que a gente vai ver depois que começa a estudar que ela orienta tudo assim na na na vida né para pros filhos pros alunos pros clientes né é e é para tudo né então assim sempre que a gente tiver um problema um comportamento interferente a gente vai precisar entender o porquê daquele comportamento né a Talita começou a trazendo começou a
trouxe aqui né mas a gente precisa entender a função a gente fala que faz uma avaliação funcional na qual a gente vai entender o contexto que aquele comportamento ocorre então no dia a dia a gente costuma falar assim só uma um pedaço do comportamento a gente fala olha ele rasgou atividade lendo aqui alguns exemplos da da do chat a gente tem aqui que quer ficar eh não tem dificuldade para pedir para ir no banheiro não aceita mudar de tema ou não quer trabalhar em grupo então a gente vai precisar pegar este comportamento né que na
análise do comportamento o comportamento é uma relação então o comportamento ele não corre solto então quando a gente fala dessa parte a gente pega só uma um pedaço que é por exemplo rasgou o atividade e a gente precisa contextualizar Em que situação o meu aluno rasgou a atividade foi quando eu pedi para ele parar uma atividade que ele tava fazendo foi quando eu dei uma atividade que provavelmente ele tem mais dificuldade para fazer enfim qual que foi o contexto que aconteceu isso e depois eu preciso entender o que Que consequência esse rasgar atividade tem no
ambiente então a gente precisa colocar ele numa Tríplice contingência então a gente precisa ter esses três termos o que aconteceu antes qual foi o comportamento que o meu aluno fez e que consequência ele teve E essas consequências elas vão produzindo né Eh falando aqui agora chegando um pouco mais técnico reforçamento Então faz com que esse comportamento continue acontecendo mais vezes né então assim primeira coisa para tudo qualquer comportamento interferente desde o dificuldade de pedir para ir no banheiro até rasgar atividade ou bater eu preciso contextualizar aí sim eu vou conseguir pensar em estratégias né Pode
ser que seja um estratégias preventivas ou estratégias mais voltado pra parte de consequência para a gente conseguir alterar esse comportamento mas o que a gente precisa fazer sempre é uma avaliação funcional para qualquer comportamento que a gente quer modificar tanto para diminuir quanto para aumentar eu preciso entender qual é a função ou seja por que ess se comportamento ocorre então a gente utiliza muito isso na nossa prática do dia a dia é eu tô tô dando uma olhadinha aqui nos comentários também E aí Tem bastante gente falando né ah não não gosta de fazer atividade
ou se joga no chão ou fica no chão e eu acho que é isso que a Lu tá falando para esse tipo de contexto então a gente precisa entender Por que o aluno faz aquilo né dizer que ele não gosta de fazer atividade é é um ótimo caminho né mas a gente precisa entender o que que tá acontecendo por que que esse aluno não gosta da atividade né se eu apresento uma atividade toda vez que eu apresento atividade ele jogou a atividade e eu dou um tempo de descanso para ele eh talvez tem alguma coisa
e nessa consequência no que tá acontecendo em seguida que tá mantendo né que eu preciso alterar eu preciso alterar nesse antecedente eu preciso alterar nesse consequente para modificar o comportamento da criança então precisa entender se essa atividade é uma atividade muito custosa é uma atividade muito difícil se é uma atividade muito fácil também né Se a criança gosta de ficar lá fora e eu tô deixando ela descansar então eu estou fortalecendo esse tipo de comportamento de não quero de jogar atividade de não quero atividade eu tô fortalecendo esse tipo de comportamento como comunicação né então
quando eh eu tô vendo aqui os comentários quando a gente fala não gosta de fazer atividade fica muito tempo no chão a gente precisa entender todo esse contexto então fazer essa análise colocar lá que que aconteceu exatamente antes do comportamento acontecer então se jogou no chão a gente se jogou no chão quando a professora chegou perto se jogou no chão quando eu cheguei com uma atividade se jogou no chão então entreguei a atividade se jogou no chão e o que que aconteceu logo em seguida Então essa descrição né que comentou Tríplice contingência essa descrição do
que acontece antes comportamento e consequência é o que vai ajudar a gente a hipotetizar o por que aquele comportamento tá acontecendo daquela forma e só então pensar em alguma estratégia né porque o comportamento vai ter várias funções né Às vezes a criança Ela joga atividade não é porque ela não quer atividade é porque o professor saiu de perto ela quer atenção Então eu preciso primeiro entender Qual a função porque se for porque ela não quer fazer atividade são um tipo de estratégia uma classe de estratégias né Se for por causa de atenção é outro tipo
de estratégia e se a gente faz né Ah eu acho que ela tá fazendo Tá jogando atividade porque é fuga e na verdade atenção né ela que é atenção do professor então a gente fortalece a gente aplica uma estratégia de uma forma equivocada e acaba fortalecendo aquilo piorando agravando enfim perfeito e eu fico assim pensando porque a maioria dos casos que a gente vê e acompanha eh de professores que trazem algumas demandas em sessões aqui da da Adapt eh Muitas vezes os professores acabam reforçando esses comportamentos interferentes né Eh por exemplo a criança começou a
chorar ou a gritar ela é retirada da sala de aula aí ela pega e vai pro parquinho né Eh toda vez que ela quiser ir pro parquinho né ela vai chorar ou gritar enfim vai emitir algum desses comportamentos interferentes eh e eu acho assim que eh ter o domínio né você entender como é o comportamento funciona Principalmente nesse contexto de sala de aula vai possibilita para o professor um maior controle né dessa da da situação de aprendizagem em si no contexto escolar né então é fantástico isso eh eu queria eh chamar aqui porque eh eu
tô vendo que tem muita contribuição eu acho que a gente pode iniciar um processo assim das pessoas mandarem as suas perguntas já pra gente começar a interagir mais com elas eh tem uma um comentário aqui da Teresa já quero puxar o primeiro então a Teresa ela coloca aqui ó Muito interessante esse assunto pois eu eh eu já sei quando a criança Que acompanho na escola sei quando ela está com b quando é crise eu acho que é interessante a gente fazer essa diferenciação aqui para todos né Para Todas principalmente pensando no nosso Público aqui vamos
usar o artigo correto né e qual que é essa diferença entre crise e birra quando que é uma crise e quando que é uma birra você quer Posso falar Posso iniciar a canta ruim tadinho ela vai falar um pouquinho menos mas ela fala bastante eh eu acho que uma das principais diferenças que a gente tem que ver que a crise a criança tem uma desorganização muito maior nada do que a gente faz eu gosto de falar de um jeito mais simples né sem usar tanto a parte técnica mas assim Normalmente quando é uma crise nada
do que é feito eh soluciona aquilo porque a criança chegou num nível de desorganização que ela não dá mais conta de lidar com nenhum nenhum estímulo eh Então vamos supor né uma criança ahi ela só tá fazendo birra porque ela quer o joguinho se for realmente uma birra e você entregar o joguinho vai dar certo ela pode né às vezes chorar um pouquinho mais mas e isso vai funcionar de alguma maneira né Eh agora se for uma crise a criança vai ela vai escalonar para um nível de desorganização muito maior em que ela não consegue
dar conta daqueles estímulos Então se é uma por exemplo ah a criança a criança pode até iniciar o Choro Porque ela quer alguma coisa mas em ela entrando em crise nem aquilo que ela queria inicialmente vai funcionar para para ela conseguir se organizar e ficar bem né então uma na minha na minha concepção aquilo você pode complementar uma das principais diferenças que eu gosto de citar é essa se for uma birra o algumas estratégias as estratégias implementadas elas vão funcionar quando a a crise chegou num pico no pico da crise né ela escalon e chegou
no pico que a gente chama de crise porque antes da crise antes de escalonar até chegar no pico a gente consegue colocar estratégias para que a criança se Organize quando chega no pico da crise a gente essas estratégias são emergentes assim são urgentes é só para ali conseguir auxiliar a criança a dar uma baixada para se organizar novamente para depois reintegrar el nas atividades Então eu acho que essa é uma das principais diferenças que eu gosto de citar é e eu acho que assim também acho que é válido a gente pensar a gente usa muito
esse termo de birra mas a gente precisa entender que as pessoas com autismo Elas têm algumas rigidez né então elas muitas vezes pode ser que a gente fala assim ah agora ele cismou que ele tem que fazer esse ritual Zinho tem que brincar com esse brinquedo e isso gera sofrimento se eu falo para ele para Vamos mudar agora você não vai mais brincar com esse porque eu sei que eu tô reforçando E aí assim vamos pensar eu reforcei o ano inteiro esse comportamento aí eu vou chegar hoje vou falar você não vai mais brincar ele
vai entrar em crise mesmo né E aí eu acho que é isso a gente precisa ter esse olhar de novo individualizado eu preciso de estratégias preventivas explicar para ele que não dá mais para ir no no parquinho sempre fazer alguns combinados usar quadro de rotina mas quando a gente tá falando ainda de birra eu acho que a gente tem que ter um pouquinho de cuidado com esse termo porque muitas vezes é uma dificuldade de compreensão um padrão restrito de comportamento é e essa parte da birra é isso que a Lu tá falando né a gente
nomeia muito a gente usa muito esses termos agressividade birra e a gente precisa ter esses cuidados porque as nossas crianças no quadro de teia de forma geral do do autista eles têm dificuldade de comunicação então se eu tô falando pra criança fazer determinada coisa ela não quer e ela não consegue sinalizar para mim de uma forma assertiva e ela tem esse comportamento de birra ela tá tentando se comunicar de alguma maneira né então eu acho que essa parte de estar sensível as formas de comunicação que a criança tem é muito importante então se a criança
tá emitindo aquele comportamento ela quer se comunicar de alguma forma e aí cabe a nós como profissionais que atuam nessa área entender como que a gente vai ensinar formas mais funcionais e assertivas de comunicação Então se ela chora porque ela não consegue expressar que ela tá com dor Se ela chora porque ela não consegue expressar que ela que é um tempo de pausa não aguento mais essa atividade né normalmente as crianças que falam com desenvolvimento tipo Ai eu tô muito cansada tô com dor de cabeça posso dar uma volta as nossas crianças não vão conseguir
Muitas delas fazer essa movimentação então a gente precisa estar sensível a Como que essa criança tá se comunicando e que forma que eu posso auxiliar ela se comunicar de uma maneira mais assertiva né que ela não prejudi aí acabe entrando aí num num sofrimento maior e e e é interessante a gente eh fazer essa diferenciação compreender o que que tá acontecendo ali porque para a crise eu vou ter uma uma abordagem né E para um comportamento interferente né Foi muito bem colocado aqui eh pela pela Luc por uma birra o comportamento interferente eu vou ter
outro né Eh a na crise eu preciso fazer esse eh uma prevenção de crise eu preciso ter uma uma um acolhimento dessa crise então tô tendo aqui um momento aqui de de de de alegria extrema aqui no no no ambiente então é é muda completamente né a abordagem né eu preciso eh eh fazer tem todo entender a curva da crise né fazer uma uma parte de eh prevenção uma parte de eh a única coisa que eu quero eh quando a crise se instala é que a crise vai embora né e não reforçar ela não voltar
nela e uma fase aí de eh pegar essa criança e ou adulto esse esse essa pessoa e reintegrar ela ao ambiente depois que essa crise eh tá eh endereçada né Eh muda completamente Ó tem uma outra pergunta aqui você quer ler Márcia essa aqui da da Shirley ah leio sim eh fico com o autista das 13 às 14:30 eu aplico as atividades e ele faz tranquilo quando é o professor que aplica ele rasga ou rabisca tudo se chamar a atenção dele ele se joga nos no chão só obedece eu eh só obedece você né chiley
Eu acho que os professores estão precisando aprender um pouquinho mais com você né mas eu até tinha comentado que às vezes coisas muito sutis podem Eh desencadear esses comportamentos né assim na nossa experiência aqui com o Tiago a gente já observou que até a mudança do do tom de voz ou do jeito que a gente fala com ele eh pode né ser um gatilho para um um um comportamento né de interferente é e eu acho que para para esse apontamento é importante a gente entender que as crianças aprendem a discriminar né eu vou a gente
aprende a discriminar de forma geral né eu me comporto de um jeito na minha casa que eu não vou me comportar fora de casa que eu não vou me comportar na casa dos meus pais na casa dos meus avós na casa dos meus dos meus sogros eh então a gente aprende a discriminar né então ah por exemplo Muito provavelmente E aí eu não sei né a gente precisa fazer uma análise mais Ampla existe uma história em que a Shirley né Eh ela foi gradualmente conseguiu trabalhar e reforçar a cooperação dessa criança então essa criança já
tem uma história de de cooperação né E aí com o professor Talvez não tenha essa história de cooperação Então se o professor oferece atividade ele rasga o professor continua ali ele tenta uma outra estratégia para que para ganhar a cooperação daquela criança também ou não acabou a atividade E aí ele sai vai fazer outra coisa e a Shirley fica com a criança e aí o que que acaba acontecendo com o professor a criança aprendeu a se comunicar de uma outra maneira né ela aprendeu que com com o professor dá certo rasgar atividade que o professor
sai e não insiste Então acho que todo esse contexto precisa ser analisado e uma outra coisa né as nossas crianças Elas têm uma dificuldade de generalização de forma geral Então o que eu aprendi com você eu vou paraas nossas crianças com T Elas têm dificuldade de passar essas aprendizagens para outros contextos para outros ambientes e para outras pessoas né no nosso trabalho a gente trabalha muito com o ensino de generalização que é uma coisa que a gente faz automática né dentro de desenvolvimento t típico mas que pras nossas crianças às vezes é muito difícil então
eu aprendi com você não necessariamente eu vou responder com a professora x né eu preciso entender como é que eu vou ensinar essa transferência essa generalização para que outro professor consiga também fazer essa atividade mas eu acho que é isso é entender que caminho que você fez Shirley para e incentivar estimular a cooperação dessa criança Será que foi hoje você dá atividade a criança faz Será que foi sempre assim Será Que você iniciou de passinho em passinho como é que foi essa transição o professor quem for ficar com essa criança de forma geral precisa trazer
isso também para ir reforçando pouquinho a pouquinho a cooperação da criança né e tirar um pouco também essa essa forma que já tá estabelecida de comunicação tipo rasguei a atividade o professor sai Então tá ótimo é o que eu quero e eu acho que é importante além de tudo isso que existem várias coisas né mas o vínculo acho que você tem vínculo com ele né Eu acho que a questão do vínculo é extremamente importante isso que a Talita trouxe no começo você já começou dando atividade ou você poderia sentar e conversar a forma como você
conversa com ele a forma como você explica a atividade que você dá para ele é diferente então por exemplo se o professor dá uma atividade mais de papel Então tem que fazer isso você faz Dá uma atividade mais concreta já mudam as atividades são atividades mas são atividades Diferentes né então acho que é tudo isso que a gente tem que avaliar mas também acho que tem uma questão de importante aí né então se você chega e fala vai fazer atividade provavelmente no primeiro momento não foi assim que você iniciou né com ele tem uma abordagem
totalmente adaptativa aí a ele né responsiva né ah Seria bom se a gente conseguisse né Fico Imaginando assim uma dinâmica eh interessante é se a gente conseguisse trazer um comportamento interferente aqui e a gente fazer um uma análise uma uma análise uma avaliação funcional né do antecedente dessa resposta e o que que tá mantendo o consequente que tá mantendo eh essa resposta né Eh então se alguém tiver algum caso né que eh queira trazer aqui de um aluno pra gente fazer isso né acho que vai ser muito interessante eh enquanto isso tem uma uma pergunta
fala para fazer ao vivo é entrar aqui na sala com a gente Ah se ele puder se ele quiser entrar aqui na sala eu posso passar o link aqui no chat quem topa seria legal quem topar eu passo o link E aí eu só preciso saber o nome antes né que a gente vai fazer análise funcional então a pessoa tem tiver uma câmera o microfone que puder falar vai ser ótimo Eh aí assim que falar aqui no chat eu passo o link eu quero trazer um um outro tema aqui que é da professora Selma é
com relação à medicação né o o a mãe que Medica o filho ora sim ora não né então ela eh acaba eh medicando o filho quando eles estão com ela né mas quando Eh manda o filho paraa escola eh acaba não eh medicando regularmente Olha isso é um erro né porque nem acho que nem é o fórum aqui del Porque se o médico prescrever veu aquele medicamento é porque ele precisa daquele medicamento né seja um anticonvulsivante seja um medicamento para controle inibitório né então ele vai precisar eh Tomar esse medicamento é um manejo dos Pais
aí né Talita Luc como é que funciona isso eu acho que é isso né Isso daí a gente não vai ter controle né acho que talvez estabelecer uma reunião igual o Emanuel falou a gente não pode passar por cima do que o médico falou tem tem que dar o remédio Tem que dar o remédio mas eu acho que talvez o que você pode fazer é Celma é pensar em estratégias preventivas porque assim eu eu preventivas e de consequência também por exemplo quando ele não toma medicação eu acho que é mais nítido que ele já chega
mais agitado ele já chega com pavio curto então aquele dia a gente vai mudar a nossa estratégia talvez eu vou deixar ele um pouco mais na de não que não vai fazer nada mas eu vou dar eu vou diminuir as demandas eu vou explicar mais para ele se for se ele desregula mais eu vou ter mais objetos sensoriais eu vou tentar deixar ele numa sala que seja mais tranquila porque eu acho que é isso lutar para dizer você vai dar o remédio a gente não tá lá na casa dele para falar ó 1 hora da
tarde tem que dar o remédio antes de ir pra escola então isso daí não vai dar mas o que a gente pode fazer são algumas estratégias para que a tarde de vocês ou amanhã seja um pouco mais mais tranquilas né porque eu acho que é isso Vai ter outras crianças vai desorganizar então que naquele dia que você a gente fala muito sobre comportamentos eh precor rentes né então antes dele Começar a se agitar ou querer jogar tudo jogar à mesa ele dá indícios daquele comportamento ele já grita um pouco mais Então tem uns comportamentos que
acontecem antes do comportamento interferente ou do da crise Então você viu que ele já vai dizer lá eu sempre falo isso mais pros pais né e é um Eu Sempre converso isso em orientação parental se você acha que você vai perder você tem que perder antes da crise porque depois que ele jogou tudo quebrou a sala você fala Ah então vamos dar uma volta ele vai entender que quando esse comportamento ocorre ele sai da sala mas se você já viu que ele tá de pavio curto que ele vai entrar numa crise porque que ele vai
jogar fulaninho Vamos dar uma volta porque aí a gente tá reforçando ele estar calmo estar cooperativo Então acho que é esse olhar que a gente tem que ter em estratégias preventivas para esse comportamento né E E é porque é isso a gente não consegue eu sempre falo que é meio que ficar enxugando o gelo né a gente não consegue controlar o que o pai e a mãe vai fazer acho que tem que fazer uma sensibilizar essa família de que é necessário do quanto que é bom quando a criança tá organizada que ela consegue participar melhor
mas se a criança está desorganizada o que a gente pode fazer né é tentar mesmo tem uma questão orgânica envolvida a criança não vai conseguir ali funcionar da maneira que ela funcionaria né na sua melhor performance né medicada organizada Então como é que a gente faz a gente reduz mesmo tem uma questão que a gente não consegue controlar que não faz parte de estratégia ambiental faz faz parte de uma questão orgânica que a gente não tem como mexer eh e aí a gente precisa reduzir demanda ficar mais de olho nessa parte dos precursores que do
dos comportamentos que vem antes da crise para tentar lidar antes que essa criança chegue numa crise chega chegue numa crise e é isso às vezes a criança ela vai est muito mais sensível à crise a gente vai ficar pisando em ovos né com essa criança mas se ela tá com uma desorganização corporal de forma geral ela não vai conseguir cooperar tanto e aí eu acho que é ir conversando tendo essa conversa né com os pais a gente tem também essas questões né dentro do do nosso trabalho mesmo na parte individualizada a gente tem essas questões
também e a gente fica imaginando isso lá na escola né como é que é para fazer todo esse trabalho de educação né com os pais é é bem complicado bem complexo excelente eh e tem eu ten vários comentários aqui a respeito né Professor kelut outras perguntas eh correlacionadas né O que fazer quando a família não colabora eh e eu acho que a a apelar para a parceria é fundamental né ter um por isso que ter um um meio de contato e de comunicação ou de repente fazer uma um evento eh convidando essas famílias mesmo que
seja online para que eles tratando a importância do tema né Por exemplo se for uma medicação eh para foco né se tiver como comorbidade o TDH eh se não der a medicação justamente no ambiente de aprendizagem da escola a criança não vai conseguir eh focar nas atividades né então ele já tá sendo medicado para aquilo né Cada o médico já prescreveu daquela maneira eh e tem mais se for medicações para controle inibitório algumas medicações elas precisam da regularidade inclusive para funcionar Então ela às vezes ela não Medica para mandar pra escola e aí o que
acontece é que ele vai se desregular com ela em casa também né Não somente na escola então Eh regularidade de medicação deve ser mantido e acho que manter esse tema aberto uma em via eh de comunicação com as mães com os pais é fundamental né Eh a temos alguém que está eh que quer vir aqui no pra gente tentar fazer uma análise uma avaliação funcional de um comportamento a a Alexandra Simon a eu não vi mais comentário dela ah Então tá bom que ela trouxe um caso aqui né que acho que daria para que era
o aluno que não quer entrar na sala de aa vou colocar a pergunta dela aqui então Ó ela colocou assim o aluno ele chega na escola e se recusa a entrar na sala de aula ele quer se dirigir para o parquinho né se não for ele se joga no chão Por que que ele será que ele se joga no chão Luc Talita que que vocês é eu acho que e de novo vai ter que fazer uma avaliação funcional né entender todo esse contexto é provavelmente é isso ele se joga no chão porque ele quer ir
pro parquinho ele tá querendo dizer que ele quer ir pro parquinho e aí a gente vai ter que pensar em estratégias que por que que ele quer ir pro parquinho porque o parquinho é legal Por que que ele não quer ir pra sala porque talvez a sala não consiga concorrer com esse parquinho então assim será quando ele chega na sala tem muita Ativ quer falar Marc é então eu vou dar uma incrementada aí nesse caso porque o thgo quando ele começou a ir pra escola ele tinha 3 anos e meio ele tinha esse comportamento ele
não queria ficar na sala e ficava no parquinho tinha um balanço lá e ele queria ficar o tempo inteiro se balançando e isso ele ainda não tinha diagnóstico e com o tempo a professora foi percebendo a própria professora e que ele não gostava do barulho dos colegas colegas em sala também tinha aí um monte de questões sensoriais concorrendo também né exato e eu acho que é isso de novo uma avaliação funcional Pode ser que seja só uma questão de que a sala não tá tão prazerosa igual o parquinho pode ser que tenha uma questão sensorial
de barulho na sala de aula pode ser a demanda não sei existem vários contatos Existem várias possibilidades e quando a gente pega só o se jogar no chão e não tem o contexto total a gente não vai conseguir pensar em estratégias mas eu acho que uma das coisas é por esse comportamento ocorre E aí a gente vai buscar estratégias tanto preventivas então se for o caso se a gente observou através de uma avaliação que esse comportamento ocorre porque quando chega na sala de aula tem muita atividade então a gente pode deixar o parque eh não
tão legal que é um pouco mais difícil né e deixar quando ele chegar na sala de aula ofertar objetos de interesse massinha para ele falar Opa é legal ficar na sala de aula né Nós não tem só demanda Ah não se é uma questão sensorial né uma vez a gente tava falando com algumas professoras e elas falaram que às vezes simplesmente a sala não tinha cortina E aí de manhã batia muito sol e o sol atrapalhava a visão da criança então já era uma coisa que incomodava Então a gente vai ter que pensar em todos
esses pontos para conseguir pensar numa estratégia individualizada s eu acho que quando a gente fala em análise funcional né que a a proposta era pegar o exemplo para pensar em análise funcional também eu acho que é isso que a a a Lu trouxe de que se a gente pega só um exemplo a gente não consegue fazer análise funcional a gente precisa E aí a Márcia complementou falando do barulho se a gente não tem uma descrição maior por exemplo Será que é só então a criança não tá indo paraa sala tá indo pro parquinho a gente
hipotetizar quinho é mais legal porque essa é é a ideia mais Óbvio e é mesmo né gente a gente gosta de parquinho Mas tem uma questão relacionada ao barulho então será que em outras situações essa criança também dado um barulho ela se esquiva ela sai então se a gente faz uma descrição maior de vários exemplos né do de quando o comportamento comportamento de esquiva de sair de de de fugir do ambiente a gente a gente consegue ter mais riqueza de detalhes a gente consegue entender que não é só talvez porque o parquinho é legal é
também muito provavelmente Mas tem uma questão de sons tem uma questão de muito estímulo junto tem uma questão de que a criança acaba de chegar e Tem atividade logo né uma atividade extensa que ela não gosta então a gente precisa analisar minuciosamente não é só por um exemplo a gente precisa entender um contexto maior de que acontece ali naquela situação Então chega e sempre se joga Mas será que tem alguma outra situação relacionada pra gente também trazer para essa análise porque é só assim que a gente faz essa análise funcion mais robusta do porque o
comportamento tá acontecendo daquele jeito e aí né Elo trouxe algumas estratégias acho que tem várias estratégias que vão depender do porqu que o comportamento tá acontecendo Então se é uma coisa com som talvez trazer uma coisa legal ali pra sala também não vai funcionar porque a sala vai continuar tumultuada vai continuar bagunçada é uma outra estratégia que a gente vai pensar se for porque o parquinho é muito legal trazer alguma coisa muito legal pra sala talvez é uma estratégia que vai funcionar mostrar um combinado visual colocar um timer enfim são estratégias que podem funcionar por
isso que é tão importante entender de uma forma mais robusta não só ali por uma situação específica o que que tá acontecendo a gente precisa pegar esses exemplares e juntar numa análise maior e cada caso é um caso a gente vai precisar de uma abordagem eh responsiva e adaptativa àquela eh situação específica né Eh mas uma questão que eu eh acho que funciona para todos né é que a sala de aula Ela precisa se tornar um ambiente mais atrativo né tem porque o pessoal tá colocando aqui no chat realmente o parquinho é muito legal né
a gente concorda que o parquinho é bem divertido a criança tem mais Liberdade ele é feito para isso mas ao mesmo tempo a gente pode trazer algumas estratégias para essa sala de aula que ela fique mais divertida né pra gente não perder o jogo pros pros videogame pro na na aprendizagem né pra gente ganhar esse recurso eh e oferecer também né para essa criança algo com mais sentido para ela por que que a sala de aula é desinteressante porque se não faz sentido para mim aquele ambiente eu acabo perdendo interesse né ali eu não consigo
compreender por que que eu faço isso por que que eu tenho que fazer aprender isso né Eh e não pode ser uma atividade uma atividade é chata né então tem maneiras da gente eh enriquecer de uma maneira mais generalizada assim Óbvio que não vai ser analisando cada caso mas não vai ser isso que vai fazer ele parar de se jogar no chão a gente tem que fazer uma avaliação funcional dele do porque que ele tá se jogando no chão e resolver e entrar com estratégias específicas para esse caso por isso que eu queria trazer um
exemplo prático que alguém tivesse uma demanda aqui que a gente conseguiria e já de imediato a resolver tem gente perguntando se a Live vai ficar gravada Vai sim acia tem uma colocação Di eu queria até endereçar uma uma questão que a Alexandra mandou aqui que eu acho que seria legal vocês também endereçar eh Luciara e Talita ela é 2021 eh percebo e em algumas conversas a preocupação de se criar algumas estratégias o que os outros alunos irão pensar Principalmente quando são crianças né é um questionamento que a gente ouve bastante quando a gente pede para
se fazer adaptações para um aluno autista né que por que que eu vou fazer para um aluno e não posso fazer para outro né Eh como que vocês encaminham essa questão Luc Talita é eu acho que entra num outro ponto que a gente sempre fala nas escolas que é sobre a conscientização né eu acho que é importante é a gente explicar eu acho que é mais difícil quando eles são pequenos né então na educação infantil é um pouco mais difícil falar porque Fulano vai ter massinha e você não vai ter não é não que vai
ter né acho que ainda vou falar um pouco além que assim as estratégias que a gente utiliza para as crianças ou adolescentes com autismo servem para todos os reforçadores entender a avaliação funcional serve para todos então assim a até aquele aluninho que tá mais desmotivado a gente pode pensar em estratégias de reforçamento né isso a gente faz o tempo todo pessoal se quem terminar vai pro parquinho é o reforço eu faço minha atividade para ir no parquinho então quando era criança é ah quando quem terminar vai pegar massinha Ó você já terminou Primeiro vai pegar
massinha Isso é uma estratégia que a gente utiliza né então utilizar essas estratégias para a sala de aula quando a gente consegue colocar para sala de aula é melhor que a aquele aluno não fica tanto em evidência né então quadro de combinados a gente utiliza para todo mundo mas existem algumas estratégias que elas são ainda mais individualizadas e aí eu acho que vale a pena uma conscientização né muitas vezes quando as crianças vão crescendo ela fala ai porque fulaninho não fala ainda ele tá aprendendo a falar né a gente pode falar ele tem por que
que ele faz esses barulhinhos Por que que ele mexe a mão porque ele precisa fazer isso para se regular então a gente apresenta alguns livrinhos né a gente tem vários livros que a gente pode apresentar vídeos no qual a gente consegue fazer uma conscientização de quem é meu amigo porque o meu amigo faz isso e eu acho que quando eles entendem a gente eu sinceramente nunca tive esse esse problema a Talita também pode falar dela a o que a gente ouve das professoras é que os amiguinhos querem super ajudar ai fulaninho já tá ficando nervoso
professora Será que ele não pode dar uma volta eles mesmos começam a fazer isso né então eu eu acho que se a gente conseguir trabalhar de uma forma tranquila né acho que a conscientização é o melhor caminho é eu acho que é isso é vincular essa conscientização com estratégias que que a gente né no Ideal consiga aplicar ali para toda a sala porque se a gente consegue aplicar essas estratégias que são muito legais né a gente fala de trabalhar com reforço que é motivar a criança que deixa a criança motivada a fazer as coisas todas
as crianças usar quadro de combinados usar quadro de rotina com todo mundo com certeza se a gente precisar usar uma estratégia mais específica para essa criança não vai ser tão impactante assim porque toda a turma tá acostumada com aquilo mas se for necessário utilizar estratégias mais específicas e e é necessário né muitas vezes é necessário utilizar estratégias mais específicas para criança é trazer também esse trabalho junto de conscientização né com as criancinhas falar ali trazer sobre o tema abordar de forma cautelosa obviamente respeitando a cultura da família o que é a família trás mas eu
acho que é isso trabalhar com essa conscientização e com estratégias que são possíveis ali inserir na sal de aula de forma geral excelente nós temos aqui uma super participação né que é da Tânia fontolan Vou colocar aqui nossa parceira aí da somos educação eh a somos pessoal é uma das eh dos maiores sistemas de ensino do Brasil né E eles têm um programa né interno né Eh de formação de professores um programa de formação continuada do qual a Tânia é diretora que é o profs né ela tá falando aqui que lá eles tem uma série
de recursos para esses alunos com autismo e TDH alguns desses recursos a gente desenvolveu em parceria que foi uma algo bem bacana que a gente foi construindo então fica aqui o nosso reconhecimento e incentivo e reforço positivo para que os outros sistemas de ensino também tenham esse tipo de abordagem né que é fantástico né porque mostra Justamente a preocupação com todos os alunos né Isso que é importante não é somente com o aluno t então fica aqui a meu reconhecimento minha admiração aí pela pelo trabalho que a Tânia faz aí junto a plataforma sons parabéns
mcia você quer puxar mais um ah eh eu eu eu separei uma aqui e tem uma outra que eu perdi ah não tá aqui eu separei as duas que eu quero mostrar ó e tem a ver com isso que vocês falaram agora meninas eh Lu it Talita ó primeiro eh por favor comentário da Tânia Botelho 2001 eh tenho eh tá nos favoritos eh tem um paciente que era super agressivo há 4 meses ele faz uso do ca é incrível mas hoje ele é outra criança porque de repente ele consegue se comunicar né gente eh estão
ouvindo uns gritos o thgo tá correndo ali na sala com o Gabriel e quando a gente faz Live as luzes ficam ligadas e ele tá muito aborrecente então ele fica dando grito de propósito só para o ruído entrar aqui na sala tá só para vocês saberem tá tudo bem eh mas é isso ele tá conseguindo se comunicar né Isso faz toda a diferença pra vida dele né sim e acho que comunicação é a chave né porque os comportamentos acontecem porque eles são uma forma de comunicação de forma geral ali quando há uma mediação social né
então se a criança tá chorando porque ela não quer fazer mais atividade como é que a gente pode ensinar essa criança a pedir uma pausa então a comunicação alternativa ela entra muito para iso se eu tenho uma criança que não fala que vai Nossa é que que eu falei né nossa tô com dor de cabeça Tia eu preciso aqui tomar uma água preciso de uma pausa nossas crianças muitas vezes não vão conseguir fazer isso e se a gente ensina uma forma de comunicação alternativa essa criança vai conseguir sinalizar lá na pranchinha de comunicação dela estou
com dor né quero uma pausa me dá atenção preciso de um intervalo então a comunicação inclusive né a a a principal estratégia que a gente fala é trabalhar comunicação então se eu tenho uma criança que não tá cooperando que não tá colaborativa entender fazer uma análise funcional mas muitas são eh a há muito auxílio quando a gente trabalha com comunicação mesmo que inicialmente se eu tenho uma criança que grita e se joga no chão porque ela não quer fazer atividade é muito melhor que ela Diga para mim não quero fazer atividade apontando lá na fichinha
dela e ela saia da atividade do que ela faça esse comportamento que é tão prejudicial para ela e claro depois a gente vai ensinar como essa criança faz a atividade como ela participa mais como ela Coopera melhor mas num primeiro momento você é uma criança que não Coopera de jeito nenhum e tá tendo esse comportamento que é tão impactante que comport tamento alternativo e assertivo a gente pode ensinar para ela comunicação não fala vai pra comunicação funcional vamos usar imagens Vamos auxiliar essa criança se comunicar com a gente de uma forma mais assertiva então comunicação
né alternativa inclusive é vida eu acho que só uma um acrescentando também eu acho que a comunicação é vida a gente precisa encontrar formas mas eu acho também uma coisa que a gente tem que ter bem claro que eu falo muitas vezes é ninguém tá 100% no seu melhor por exemplo hoje eu não estou no meu melhor dia e como eu consigo me comunicar eu consigo resolver ali as minhas situações agora uma criança que já tem dificuldade para se comunicar nem sempre as pessoas estão 100% e eu acho que isso é de Novo Pensar em
estratégias individualizadas Às vezes a gente olha pro nosso aluninho e fala hoje ele não tá bem a gente fala muito isso também por exemplo mais assim voltado pra terapia né às vezes onde a gente tem o nosso aprendiz que Coitado ele tá com gripe tá bem doente ele vai pra terapia a gente fala ó não vamos deixar ele descansar hoje aí a gente pega leve ou manda ele PR casa porque acho que é isso a gente tem que ter esse olhar também o fisiológico ele vai alterar o comportamento então pensando em questão de comportamento interferente
quando a gente tá com dor de cabeça quando a gente tá com sede e aí a gente não consegue se comunicar a gente vai ter esses comportamentos aparecendo maravilhoso e e assim só para a gente eh endereçar alg acho que a comunicação aativa e alternativa ela funciona excepcionalmente né inclusive para tirar esses comportamentos interferentes para resolver Porque tem comportamento interferente que é a base dele tá na ausência de uma comunicação e eh a gente desenvolveu aqui uma um material até para distribuir para as escolas eu vou colocar ele aqui ó que é uma prancha eh
para o contexto escolar eh a gente distribui esse material e impresso quando a gente visita as escolas a gente é um papel um pouquinho mais eh robusto né mais duro paraas escolas e mas a gente vai disponibilizar pro pessoal que tá aqui no eh mandando fez a inscrição e h eh emitiu o certificado a gente vai disponibilizar no e-mail de vocês Esse PDF aqui então assim só para eh a gente falar um pouquinho né nessa primeira coluna aqui tem as perguntas depois os pronomes né E aí tem os verbos que estão de verde a a
os locais né de roxo aqui no contexto escolar eu tô passando o mouse provavelmente não tá passando aí na tela e as emoções e algumas palavras chaves né no contexto escolar o sim o não né tem ali também em em amarelinho minha vez sua vez mais menos né que é é muito utilizado isso é quando a como a a a prancha ela funciona quando a pessoa já sabe utilizar você não vai começar a utilizar essa prancha assim complexa por exemplo uma criança de 6 anos você começa com uma figura somente Então tem um treino né
de pistas visuais para que você um dia chegue e ele vai ele coloca Eu quero ir no banheiro eu quero ir no parquinho né então Eh demora um pouquinho né Tem um processo para que ele chegue nisso mas esse aqui é o alvo né então a gente vai mandar pro e-mail de vocês e a gente vai falar também um pouco sobre isso né no curso de manejo de comportamentos interferentes a a a Luc e a Talita vão vão dar um curso de manejo de comportamentos interferentes no dia 27 e a um sábado e a gente
mandou até junto para quem emitiu o certificado a gente já mandou um link com cupom de desconto aí para quem eh tiver interesse e acha que o curso vai fazer sentido para a sua a gente mandou eh um link aí Tá bom então Má se você quer Temos alguma alguma pessoa que tá a fim de entrar aqui ao vivo a gente tá insistindo aqui né pra gente fazer essa análise eh essa avaliação funcional P entrar ao vivo tem tem posso mandar o link quem queer me fala o nome para eu autorizar na hora que ela
clicar eu vou eu vou chamar pessoa você vai chamar Ah tô falando uma professora aqui que tem uma questão né se eu acho que eu vi alguém que falou que tinha interesse aqui no chat mas acho que eu perdi agora já Ah lá lu a Lucilene é isso Você quer entrar Lucilene Ah é mãe ó deixa eu ver não parece que não não sei se não sei se o pessoal tá mais E agradecendo material Mas se tiver alguém que tem coragem de entrar aqui para também ficaa ah tô disponível é a k ó eu vou
passar aqui então o link para você k vou passar aqui no chat eu só vou aceitar a sua a sua entrada então tá passado aqui o link Então você clica nesse link e aí você entra aqui com a gente e aí você a gente tem que é só clicar tá bom bom enquanto a gente espera ela aqui não sei se ela vai vai poder mesmo Enquanto a gente espera ela a gente tem aqui mais a uma questão né Ó tem a a a Natalie ela colocou no início do nosso bate-papo a uma criança que ela
não aceita mudar de assunto um tema quando é necessário né Principalmente porque ela deve estar gostando eh do tema atual né provavelmente você quer trazer mais informações Natalie pra gente de como que é isso pra gente poder eh te ajudar nessa questão Eu acho que o pessoal tá tímido tá [Música] tímido a Luc não tá podendo entrar não Ah que pena não tem problema não é obrigatório né a gente tá aqui para levar informação mas se tiver alguém que queira colaborar também entrar aqui e e trazer ISO fique à vontade tá bom começou a fazer
inalação você queria trazer bom agora abre o seu Ah aqui fecha Ah não sai era o Osmar que tava aqui bom acho que o pessoal tá mais tímido entrou aqui deixa eu adicionar ela deixa eu ver se a Oi boa noite ai que nervoso que nervoso gente CONSEG estou aqui para serada gente sua demanda com relação ao seu aluno pra gente poder aqui te ajudar Então na verdade não é meu aluno sou também profissional mas é meu filho soua mãe atípica e a gente hoje a gente tá enfrentando uma questão bem pontual que é dele
não querer mais ir pra escola então ele tinha um quadro de rotina ele tava indo desde o início do ano eu criei esse quadro de rotina no qual daí eu já quis ir um pouquinho além para ele marcar um X nesse quadro para ficar mais interativo ele também participar trabalhar já a parte motora e daí ele fazia isso assim lindamente sabe ia lá de manhã cedo com o irmão marcado enfim passou-se os meses começou a acontecer algumas questões na escola eu fui na escola a escola sempre foi muito aberta assim comigo e e daí num
período ali de que ele começou a desregular na escola ele é autista eh Hoje ele posso considerar ele como verbal tem uma dificuldade ainda na comunicação porque ele começou uma comunicação mais tardia então tem tem tem certas palavras que ele tenta se expressar só que para quem não convive com ele é difícil a comunicação Isso já é uma das dos agravantes da própria desregulação dele enfim Daí foi umas duas vezes numa segunda-feira a escola me chamou para estar buscando ele que ele estava desregulando naquele momento a gente como trabalha não pode est saindo exatamente naquele
momento naquela mesma semana daí eu comecei a anotar para entender o que estava acontecendo no contextualizar naquela mesma semana a eu falando como profissional essa mesma criança meu filho ele começou a apresentar o comportamento de não querer ir mais pra escola E aí a gente foi tentando ah criar um algo bem legal um reforço bem positivo colocar um lanchinho bem legal dentro da lancheira você vai abrir na escola com a professora que ele tem a professora dois e tem dois alunos dentro da da sala de aula dele que demand também é uma demanda bem grande
pra professora dois eu entendo isso também são níveis de suporte três ambos o meu filho e a outra criança eu entendo do que tá sendo um desafio bem grande também para para profissional e daí esse esse reforço muito assim bem bem forte bem intenso que eu sei que provavelmente I ajudar começou a esvanecer não tava mais dando certo enfim a rotina foi um dos comportamentos que eu percebi que algo não tava legal que naquele momento que me chamaram para buscar ele nesses dois dias algo não eu fazendo essa análise Olha eu mãe eu sei que
não pode mas algo aconteceu que marcou bastante porque ele rasgou a rotina que tava fluindo muito bem quando a gente insistiu como família a gente precisa ir tentou fazer esses reforços legal de levar um lanchinho era um momento assim bem instantâneo ah ok vai dar certo entrava e daí daqui a pouco vi o lanche já não queria mais ficar chegou do da escola ele rasgou e e fazia assim não não e não e a gente tá dois meses eu tô indo na escola sento converso com os professores converso com a coordenação para entender o contexto
porque a gente vai ter que voltar lá atrás do contexto que deu que ocorreu para conseguir vai andar uns passos para trás eu assim analisando né Eu gostaria muito da ajuda de vocês mas para poder andar outros Passos agora para frente porque lá atrás que ficou isso Enfim gente não sei se vocês se eu consegui me fazer entendendo que eu tentei contextualizar para vocês agora vou deixar com vocês não ficou muito claro para mim ainda esse dia da desregulação que ele teve né você consegue até você acha que não tem tanto todas as informações tive
as informações eu fui até a escola eh eu falei com a coordenação e pedi para ir na escola para conversar para entender o antecedente aí o que elas me passaram foi muito vago deu bem assim gorias para poder ajudar e pra gente conseguir construir algo Eu preciso entender o que tava acontecendo naquele meio e uma das coisas que elas me falaram Ah ele tentou ele tentou falar mas ele já começou a desregular eu entendo que é difícil muitas vezes profission em si conseguir analisar porque a gente eu eu trabalho na área e também sou mãe
atípica todo momento eu tenho que est o meu nível de alerta tem que estar sempre constantemente eu tenho que estar sempre analisando para depois conseguir de algum jeito Ah foi isso o gatilho foi esse e eu tentei a gente eu fui umas duas vezes assim mais acido para conseguir nós nós todos assim como outros profissionais que não estavam naquele aquele momento me trazer eh os momentos em si me me colocar que seja vago para mim tentar construir com eles não consegui não consegui a única coisa que eu sei é que ele desregulou tentou bater até
no profissional e daí ele foi Saiu da sala teve que ficar numa salinha assim para tentar acalmar e foi isso não tive muitas depois disso ele não quis mais ir para PR escola só no no primeiro momento ele falava medo a palavra que saía dele e agora por último ele falou pro pai quando vai largar eu não tipo assim não não ele não fala assim mas a gente entende que foi isso que ele falou não quero ficar sozinho assim é o que ele consegue verbalizar Mas a gente não consegue ir além gente não consegue Mas
ele tem alguém que fica com ele na escola a professora dois ela isso só que ela fica com ele e com a outra criança também que também tá passando pela mesma situação que o meu então eu tô tentando fazer o possível como mãe para ajudá-los e também tá ajudando a outra criança que eu sei que é complicado tá B compli a outra criança também não quer ir paraa escola tá passando a mesma situação a mesma daí a gente tá até fazendo assim tipo ah ele chega a que hora o o outro aluno para tentar dar
um espaço de horário foi a assim a gente tá criando várias estratégias Ah vamos criar um espaço de horário porque a professora tem dois para atender com nível de suporte né bem considerável e às vezes os dois vão desregular no mesmo momento e ela não vai conseguir não vai conseguir eu sei eu vivo isso é bem complicado realidade mesmo chão e daí mas mesmo assim tá acontecendo assim de não tirando os horários a outra criança até Eles mudaram alguns horários ali de saída a gente tá tentando fazer várias estratégias gente mas eh antes desses problemas
né que ele não queria ir pra escola eh ele tinha atividade adaptada ele gostava de ir ele ia animado pra escola ou tinha bastante fuga de demanda perfeito ótima tua pergunta ele tava amando ir pra escola tá eh tanto que na educação infantil A gente não conseguiu ter uma assiduidade e agora é o primeiro ano dele ele tá no primeiro ano e tava sendo maravilhoso a rotina que eu construí até uma rotina porque ele é bem visual a rotina dele é bem assim ah é para ir pra escola a imagem a foto da Escola a
foto da porta da sala a foto da professora que vai receber ele para ele entender certinho e fiz até aquela a história social então ele tava amando demais sabe já levantava muito empolgado a lancheira a mochila super a questão da adaptação ela tava tendo uma dificuldade para mantê-lo em sala de aula eu sei que um pouco assim do que ela me passou de manter ele na sala de aula tem momentos em que eles tinham que ir pro Parque coisas assim mas de atividade ele ainda não tava tendo um acesso assim de de se manter fazendo
uma atividade não mas isso não mudou assim então diminuir um pouco o parque diminuir acrescentar mais demanda não é é que difícil né Eu acho que ess um ponto importante é entender mesmo esse contexto porque se ele vinha de um de uma situação que ele tava indo super bem e Aconteceu uma situação específica que desencadeou esse tipo de comportamento é importante entender esse contexto mas eu até pensaria eu acho que a lua entrou nessa questão até para pensar como é que era esse contexto de forma geral porque você assou que ele tem dificuldade de comunicação
Então como é que a escola trabalhava isso porque pode ser um acúmulo também de coisas que vê acontecendo né Eh de por exemplo ele não conseguir se comunicar Então como é que as pessoas estavam lidando com isso Enfim pode ser um acúmulo de coisas pode ser uma coisa pontual que aconteceu principalmente ele sinalizar que tá com medo né de enfim de ir pra escola hein a gente P eu olhei bem por isso eu olhei bem pela parte eu é que a gente assim a acaba juntando tudo como profissional e como mãe tu a minha estratégia
de casa sempre foi assim eu tenho que analisar todo o contexto parte por parte e o principal para mim uma criança seja no meu meu filho seja no meu paciente é o comportamento se esse comportamento tava de um jeito em determinado momento e ele começou porque assim se eu não consigo comunicar a minha comunicação vai acabar sendo no meu comportamento é isso que de tudo isso é o que eu consegui tirar de de assim que é o que tá me sinalizando é mas acho que uma coisa importante pra gente falar é que por mais que
você Tente k extrair isso na escola eu acho que também quando a equipe não tem essa visão que você já tem de querer entender o contexto Qual foi o comportamento ele sempre vão te dar algumas respostas mais rasas ah aconteceu do nada do nada ele falou que tava com medo E aí fica difícil a é claro a gente sabe comportamento não é do nada mas a gente ainda tem todo esse trabalho de capacitar a equipe né de lá falar não mas não é do nada igual você falou fazem dois meses que eu tô indo lá
perguntando e tudo mais eu penso sinceramente que talvez você não tenha essas respostas Porque como as pessoas lá elas não são não t esse olhar treinado e já se passaram dois meses a gente não vai conseguir essas respostas Por mais que você já trouxe uma história social eh usou quadro de rotina eu vou falar para você que eu tenho um paciente que ele é nível três também e ele também eh ele demorou muito para conseguir ter um at escolar E aí a gente sempre tinha umas suspeitas de que ele ficava na escola assim fazendo alguns
comportamentos mais interferentes né E aí chegou o momento que a gente conseguiu colocar uma at Nossa na escola uma at nosso na escola e ele demorou muito para entrar na escola ele também pegou essa versão de entrar na escola e aí o que a gente fez foi um processo de modelagem o que a gente tá fazendo é como tá difícil ele não consegue trazer para você o que foi difícil porque que ele o que que ele tem medo o que uma sugestão aí eu já tô indo pra estratégia porque a gente não consegue entender a
função eu já tô anotando eu acho que a gente a gente começou assim Ah então tá bom vamos fazer um combinado A gente vai passar só na frente da escola que a modelagem é isso a gente vai elencar alguns passos Qual é o nosso objetivo final que ele entre na sala de aula e aí basicamente foi vamos passar na frente da escola filho você tá mais ansioso não você tá aguentando passa dois dias não pode ser muitos dias porque senão ele vai achar que esse é o objetivo final mas talvez até lincar para ele Ó
hoje você passou na frente da escola vamos colocar um pé dentro da escola ah vamos sentar aqui no refeitório vamos sei lá dar um oi pra professora ir embora então talvez a gente utilize essas estratégias porque assim tá aversivo chegar lá e falar vamos PR escola desensibilizar no caso dessensibilizar tudo isso isso então acho que eu iria mais para esse caminho porque realmente a Pode falar não desculpa eu acho que só complementando o que ela falou sempre pensar em passinhos né que quando a gente pensa em modelagem e a gente não pode dar um passo
maior que a perna né então ele conseguiu passar deixar bem consistente o passar ali na frente da escola tá tranquilo Qual que é o próximo como tá muito difícil a gente não consegue analisar Qual que é o contexto que desencadeou isso isso é importante né então eu acho que essa essa essa modelagem precisa acontecer bem a passinho de Formiga então quando ele estiver muito bem Passando a frente da escola Qual que é o próximo microp passinho que eu vou dar Ah então é ficar na calçada Então tá muito bem ficando na calçada depois eu vou
ficar um minuto na calçada do minutos depois eu vou ficar perto do portão depois um tempinho Então acho que esse esse passo a passo de como vai né precisa ser pensado com muita cautela para de repente já tá tá já tá entrando aqui no portão Então vamos pra sala de aula talvez vi pra sala de aula seja Ah pode falar e e eu queria até dar uma dica nesse sentido né que é passar na frente da escola né e começa assim essas aproximações sucessivas né e eu começaria ir para o intervalo para o recreio porque
o recreio todo mundo gosta né então é reforçador para ele pra escola né então assim e é um por que que ele não vai lá lanchar né com os amigos né e ou não sei se ele gosta da aula de educação física a aula de arte né então começa com essas disciplinas né mostrando que a escola é reforçadora para que ele perca esse medo já que a gente não vai conseguir fazer descobrir a origem desse medo provavelmente Ele viveu uma situação traumática e como foi de um dia para outro né você falou foi numa sexta
que me chamaram e numa segunda e na naquela semana da segunda quando me chamaram mais começou já os comportamentos assim com tudo com tudo e que nem eu disse pras meninas eu entendo a gente não julga ninguém eu entendo que vocês fizeram o melhor de vocês e eu sei que elas também tão que nem a professora doí ela tá tentando chega a cortar o coração da gente como mãe porque ela chega enche o Olho d'Água ass tá tentando e quando ele tá no ambiente quando ele consegue que nem a gente conseguiu uma uma vez na
semana desse período todo vamos supor levar Dando um exemplo e daí pra gente uma conquista tá tem cinco dias na semana um dia eu consegui que ele entrasse e foi e quando ele tá lá ela manda foto mandou foto K eu não entendo ele fica bem de assim não eu eu entendo que ele fica bem quando ele só que ele teve ali nesse momento aconteceu e o que vem para ele é a memória que tá prevalente ainda que é daquilo ruim que aconteceu e a gente tem que mudar mas é bom ouvir vocês que eu
não tô que nem a gente como mãe às vezes a gente ai meu Deus eu tô ficando já louca tentando tentando imaginar várias coisas e tentando criar várias coisas é é mas acho que importante você já que a gente não sabe o que foi o passado o bom é a gente ter estratégias futuras porque o que me parece a eu tô falando assim o que me parece e eu posso estar totalmente errado né mas o que eu sinto hoje de minha percepção é que ele teve algum evento traumático nessa sexta-feira que a partir daí ele
não quis ir mais pra escola o que foi esse evento traumático a gente não vai querer não vai conseguir alcançar né porque a gente não vai conseguir mapear mas certamente ele teve algum evento traumático na escola que que vai destra não vai o trauma fica para sempre né vai ficar ali vai vai vai eh vai continuar com ele mas o que que vai fazer ele conseguir controlar esse trauma vamos dizer assim ou conseguir conviver com esse trauma no ambiente escolar é mostrar que a escola pode ser muito reforçadora né então a escola é legal o
recreio é é legal a aula de educação física é legal a aula de artes se ele gosta de inglês leva para aula de inglês Ah eu gosto mais de geografia para aula de geografia e aí vai começando mas eu começaria dentro da escola pelo Recreio né eu começaria pelo creio e a partir daí eu iria avançando se ele fosse permitindo né Lucy e eu acho que em tempos curtos e uma coisa que me chamou uma atenção assim pelo que você trouxe mas acho que tem que avaliar isso tem sim um trauma aí que a gente
observou Só que também ficar em casa não pode ser tão reforçador quanto ir pra escola exatamente quanto menas isso então por exemplo você falou assim ah que a professora falou quando ele vai ele fica super bem então assim você como mãe pode acolher falar Olha filha eu sei que não é difícil mas também não vamos dar muita at não é dar muita atenção mas ficar falando sobre isso porque ele não consegue trazer pra gente então é basicamente filho é uma estratégia de empoderamento também eu sei que foi difícil a escola né Eu tô aqui para
te ajudar vamos pensar em estratégia quando você não gostar você pode falar que não gostou sei lá utilizando comunicação alternativa ou qualquer outra forma mas ficar falando não filho fala para mamãe isso daí pode estar reforçando esse comportamento de não ir pra escola também exatamente foi uma das falas que eu conversei com elas quando elas me perguntaram bem assim ah eu não vou conseguir lembrar certinho Redondo mas se eu vou passar vocês vão entender tá aquele mas o que que ele te te passou assing gurias eu não quis adentrar porque assim quando eu construo eu
Kelly construo mais assim o que eu imagino para uma uma criança pode ser que ela vai me reproduzir aquilo que eu tô passando para ela e não vai me passar o que de fato aconteceu então eu tô deixando para que ela verbalize a ao natural vai me mostrando de uma outra maneira sem eu ficar criando isso porque eu como mãe tá gurias ela assim nossa tu pensa diferente assim não sei por trabalhar talvez na área e também ter o entendimento que a gente faz isso porque e quando tu a Cri ele não conseguiu não vai
conseguir provavelmente me pontuar exatamente o que aconteceu mas a partir do momento que eu vou conduzindo essa história ou eu vou est ajudando ele a construir algo que talvez não existiu exatamente aquilo dali então assim tem outros meios eu disse assim esse esse essa não é minha área não é minha parte o outro profissional psicólogo daí vai trabalhar de uma maneira nesse nesses pontos mas que n ela me assim Ah então tu não não tentou sondar ele assim não porque uma que eu não tenho uma assim capacidade não sou habilitada para sondar ai o que
que aconteceu Ele não consegue reproduzir para mim não vai conseguir e eu vou talvez tá criando uma história que nem existe ali então nem quis entrar nesse sentido é eu acho que é isso eu acho que é importante nesse momento em que você já fez todo esse percurso de tentar entender não conseguiu ele também não consegue te passar é pensar nessas estratégias que vão solucionar o problema e claro ficar de olho para que isso não né não adianta a gente colocar não vamos fazer todo esse passo a passo e chega tem um evento mesma coisa
acontece na escola então a gente precisa ficar atento ao que tá acontecendo no ambiente escolar mas eu acho que já aconteceu não conseguiu fazer esse levantamento agora é focar nessas estratégias que podem ser possíveis né são são passíveis de ser aplicadas aí ai muito bacana gente eu anotei as coisas que vocês estão falando eu tô amando sou muito grata por vocês me oportunizar a participar e tá ajudando acredito que me ajuda assim como ajuda outras famílias com certeza com certeza a gente quer te agradecer e te parabenizar pela disponibilidade e coragem né de Abrir a
câmera e trazer seu caso aqui junto com a gente Muitíssimo obrigado eh suação é mãe quando tá gritando assim que é de todas as formas é acho que acredito que é isso a gente quando acredita que tudo é possível e acredita que nem eu tô aqui hoje é 8 quase 9 horas assistindo essa essa Live de vocês é porque eu quero aprender a gente tem que est aí nesse mundo aberta para est aprendendo e a evoluir como mãe como profissional e é isso só a gratidão por todos vocês a gente que agradece a você e
a todas as pessoas que estão aqui aqui acho que a gente pode finalizar aqui com você porque já deu o nosso nosso tempo nosso horário aqui também né Eh tem muita gente pedindo aqui pra gente não não acabar mas a gente precisa acabar eh eu sei que deixou um gostinho de quero mais quem quer aprender mais quem acha que vai ser útil e a gente vai já disponibilizou para vocês aí o link eh com desconto para o curso de manejo que a gente vai fazer no dia 27 eh a gente vai sortear uma bolsa também
né os participantes então fiquem eh fiquem eh espertos aí Quem marcou que quer concorrer Ah e é sempre assim né a aprendizado né nunca é demais né aliás eu digo assim quanto mais eu aprendo mais pouco eu sei né Porque eu sei que sei é igual um um holofote né as minhas dúvidas sempre vão aumentando então tem aí essa nova oportunidade pra gente se encontrar no dia 27 fica aqui o convite eu quero agradecer imensamente A Lucia e a Talita pela parceria aqui conosco né nessa jornada de educação principalmente com as professoras né eu vou
falar as professoras porque a gente viu aqui que a maioria né H das pessoas que nos acompanham tem os professores tá aqui o Sandro eh já falou que quer concorrer perfeito e mas eu quero incentivar e cobrar os pais né os homens né né Eh a gente cobra muito das mulheres e elas têm uma sensação de culpa terrível com relação às obrigações que ela tem né de cuidar da casa né de cuidar do filho de Educar esse filho e eu acho que a gente tem que começar a cobrar os homens né a gente gostaria muito
de ver mais pessoas do sexo masculino assumindo a responsabilidade que é deles né Essa responsabilidade é deles a gente precisa cobrar e a gente precisa cada vez mais transformar Essa sociedade menos machista né porque o homem fica numa postura muito para mim é muito vergonhoso inclusive né tá aqui vendo algumas atitudes vê algumas pessoas Então para mim enquanto ser humano né me prejudica Então eu quero que vocês cobrem essas pessoas né para que eles participem mais efetivamente então fica aqui a minha alfinetada nos pais entrando aí o mês de agosto também Dia dos Pais pais
é pai é quem fica né né participa isso aí e participa isso aí obrigada obrigada pessoal pela participação de todo mundo é muito gostoso né quando o pessoal participa e fala bastante fica bem mais fluído então obrigada pela participação foi ótimo Obrigada pessoal obrigada gente eu só quero dar mais uma eh uma reforçada que o curso Então vai ser no sábado dia 27 ele tá com um custo bem acessível e ele vai vai ter um tempo Extra tá a partir do primeiro curso a gente viu que essa troca é muito rica então a Lucia e
a Talita resolveram estender o tempo de duração do curso a gente vai alterar isso já lá no site tá para vocês saberem e porque justamente para ter esse momento de troca em que as vocês vão poder trazer os casos as as as vivências que vocês estão tendo e terem a oportunidade de receber essa orientação aqui tão assertiva tão experiente que vai eh contribuir Tanto para você pros seus alunos pros seus colegas para toda a sua escola tá bom gente muito obrigada boa noite para todo mundo obrigada aí pela participação incrível animada Alegre de todo mundo
eh a gente tá muito feliz obrigada mesmo e nos vemos lá no curso de manejo hein a gente conta muito com vocês você vocês fazem toda a diferença tá bom Beijo pessoal tchau tchau