[Música] fui ajudante de caminhoneiro por quase 3 anos e durante minhas viagens com eles tive experiências que me fizeram acreditar em fantasmas doendes e bruxas meu nome é Eno atualmente tenho 35 anos e trabalho em uma empresa de logística lembro-me que Henrique um dos caminhoneiros que fazia apenas viagens de distância durante o dia pediu minha ajuda em uma ocasião já que os outros geralmente viajavam à noite e percorriam longas distâncias para outros estados ele me explicou que o caminhão havia acabado de sair da oficina e não queria viajar sozinho então me preparei para a viagem
era uma tarde quente e ensolarada perfeita para seguir pela estrada até o porto onde levaríamos a carga conhecia Henrique há algum tempo e gostava de viajar com ele estávamos indo para o norte transportando uma carga de produtos agrícolas para uma cidade O sol estava literalmente torrando e o calor do asfalto se misturava ao ruído constante do motor do caminhão criando formas no asfalto quente tudo parecia normal Até que em um trecho particularmente deserto da estrada algo incomum chamou minha atenção a distância no meio do asfalto vi uma figura que parecia estar parada imóvel à medida
que nos aproximávamos a silhueta Começou a tomar forma era um homem bem idoso com o rosto marcado de arranhões suas roupas estavam sujas e rasgadas como se ele tivesse passado por uma experiência terrível mas o mais estranho era que seus pés não tocavam o chão ele parecia flutuar a alguns centímetros do asfalto hque AP para a frente e disse com uma certeza perturbadora no olhar isso é um espírito achei que talvez fosse algo que só eu estava vendo mas Henrique também enxergava o homem e parecia visivelmente nervoso ele começou a reduzir a velocidade e parou
o caminhão a uma curta distância daquela aparição ficamos paralisados incapazes de nos mover ou desviar o olhar o homem nos observava fixamente com olhos vazios tentei falar algo mas as palavras simplesmente não saíam da minha boca Depois de alguns momentos perguntei a Henrique por estávamos parados e ele disse que esperaria Até que a aparição desaparecesse completamente argumentei que sendo um espírito ele provavelmente não sentiria o impacto se passássemos por ele Henrique respondeu que embora fosse apenas a alma penada de alguém que provavelmente morreu ali ele não iria arriscar os minutos se passaram com uma lentidão
de dar nos nervos a figura continuava lá sem fazer nenhum movimento de repente começou a se mover atravessando a estrada com uma lentidão Sobrenatural meus olhos seguiram sua trajetória hipnotizados pela forma como ele se movia sem tocar o chão quando finalmente alcançou o canavial ao lado da Estrada a tensão no ar diminuiu senti que podia respirar novamente Henrique ligou o motor e pemos seguir viagem no entanto o ambiente dentro da cabine ficou carregado com uma inquietação que eu nunca tinha sentido antes não trocamos uma única palavra durante vários quilômetros ambos perdidos em nossos pensamentos tentando
processar o que havíamos acabado de presenciar o que mais me perturbava era que isso havia acontecido à luz do dia sempre ouvi histórias de aparições e Fantasmas à noite mas isso era diferente o sol Estava fritando o kengo o céu estava limpo e mesmo assim vimos algo que desafiava toda a lógica finalmente rompi o silêncio comentando o quão estranho Aquilo tinha sido Henrique apenas assentiu em silêncio ainda focado na estrada sabia que ele também tentava encontrar uma explicação racional durante o resto da viagem a imagem daquela aparição permaneceu na minha mente voltando constantemente apesar dos
meus esforços para esquecê-la antes de chegarmos ao destino paramos em um posto de serviço para descansar e abastecer enquanto Henrique conversava com o funcionário aproveitei para perguntar sobre algum falecimento ou história naquele lugar o atendente contou algumas histórias mas nenhuma coincidiu exatamente com o que vimos Ele disse que seja de dia ou de noite as almas na estrada podem se manifestar Às vezes as vemos e nem percebemos que não pertencem a esse plano mais tarde Henrique me contou que não era a primeira vez que ele presenciava algo assim quando era jovem e viajava com o
pai para Santos certa vez somente o pai dele viu uma mulher no meio da estrada o pai de Henrique reduziu a velocidade e passou ao lado da aparição quando Henrique brincou que era só um fantasma o pai respondeu Sério que os mortos e suas almas merecem respeito Essa lição ficou com Henrique e ele se lembrou quando presenciamos aquilo na viagem de volta já de noite passamos pelo mesmo trecho da estrada olhei procurando pelo homem mas ele não estava lá Henrique percebeu e comentou que talvez aquela fosse a única vez que o veríamos de fato Foi
a única vez que o vi mesmo tendo viajado mais três vezes por aquela estrada com Henrique nunca mais perguntei a ele se também havia visto algo novamente [Música] lembro-me daquela noite como se fosse ontem uma daquelas Noites em que a estrada parece se estender até o infinito e o cansaço pesa em cada um dos Ossos eu sou um caminhoneiro já veterano e conheço cada canto das rotas por onde dirigi nos últimos 20 anos mas nunca antes havia enfrentado algo como o que Vivi naquela ocasião rumo a Rondonópolis e após carregar o caminhão iniciei minha jornada
com o peso do cansaço sobre meus ombros pelo que me lembro já era quase meia-noite quando o sono começou a me atacar mas o rádio meu fiel companheiro de viagem me mantinha acordado decidi fazer uma parada para esticar as pernas e tomar um café bem forte foi então que tudo mudou um homem se aproximou pedindo um favor uma simples carona para chegar um pouco mais adante aceitei sem pensar muito sempre tive um bom coração e a solidão da estrada me fazia valorizar qualquer companhia Além disso não era uma boa hora para deixá-lo naquele local que
logo seria tomado pelos usuários de drogas viajando sozinho pensei que um pouco de companhia me ajudaria a não cair no sono enquanto caminhávamos em direção ao caminhão algo ao nosso redor parecia estranho não se ouviam os sons dos carros ao longe nem mesmo os passos daquele homem sobre a Brita conforme avançávamos uma sensação esquisita tomava conta de mim calafrios percorriam meu corpo como uma advertência que decidi ignorar já dentro do caminhão percebi que ele carregava alguns documentos e em alguns momentos os acariciava vi a foto em suas mãos e percebi um gesto carinhoso em direção
a rosto tentei quebrar o gelo perguntando sobre sua família e origem no início ele quase não falou nada mas as poucas palavras pareciam carregadas de tristeza sentindo que talvez estivesse mexendo em algo doloroso para ele tentei me distrair com o rádio no entanto só consegui estática inseri um CD mas ele era ejetado toda vez insisti mas sem sucesso surpreso perguntei se ele podia verificar o rádio Ele mexeu em alguns botões mas disse que não estava ligando Apesar de sua boa conversa não pude deixar de notar seu semblante escondido na penumbra da cabine do caminhão na
primeira parte do caminho conversamos amenamente mas depois o silêncio se instalou perguntei de onde ele era e ele respondeu que nasceu em Pedra Preta em troca perguntou de onde eu vinha e respondi que era de São Paulo ele notou o meu cansaço e sugeriu que eu fizesse uma pausa em um restaurante ao longo do trajeto um lugar agradável com comida boa e café quente que ajudaria a aliviar o sono próximo ao restaurante a conversa continuava e ele comentava sobre as dificuldades de ser caminhoneiro a ausência prolongada da família e o peso do trabalho eu disse
que gostava de dirigir pois sentia que que a estrada era tudo para mim ele respondeu algo que me deixou inquieto as estradas acabam e elas te levam a outros lugares a outros caminhos caminhos solitários que parecem intermináveis antes que eu pudesse perguntar o que ele queria dizer avistei as placas do restaurante estranhamente Nunca havia notado aquele lugar antes Apesar de conhecer o caminho de cor o o homem disse que parava frequentemente naquele restaurante sempre atendido por uma família simpática a comida era deliciosa e o café sempre quente e pronto para os Viajantes entramos e tudo
parecia normal o lugar estava movimentado até a música era agradável embora antiga como as que nossos avós costumavam ouvir fomos atendidos por uma jovem que parecia estranha suas mãos eram muito magras e com uma pele muito fina quando olhei para seu rosto seu cabelo cobria quase tudo ela anotou o nosso pedido de forma gentil e enquanto aguardávamos observei o ambiente tudo parecia de outra época algumas mesas eram iluminadas por lampiões criando uma atmosfera que nunca tinha visto antes Tomei um café que pareceu fazer o efeito contrário pois um sono pesado Começou a tomar conta de
o rapaz que estava comigo sugeriu que eu descansasse ali mesmo no caminhão mas resisti alegando que precisava seguir viagem no entanto minha exaustão Acabou me vencendo e me deitei em poucos minutos adormeci embalado Pelas conversas e música ao fundo quando acordei o sol já estava nascendo e um homem me chamava cercado por vacas e bezerros ele me avisou que eu estava em propriedade privada ao me levantar vi que não havia nada ao meu redor apenas algumas paredes o homem com pesar me contou que naquele lugar Décadas atrás havia um restaurante onde ocorreu uma tragédia envolvendo
um incêndio assustado contei ao homem o que havia acontecido comigo ele disse que não era o primeiro a vivenciar aquilo pois algumas pessoas já havi semes ainda tenho muitas perguntas sobre o que aconteceu naquela noite mas pelo jeito morrerei sem saber mesmo com os outros zombando e rindo de mim sempre que me lembro dessa experiência sinto um medo indescritível Nunca deixe qualquer estranho entrar em sua casa ou em seu veículo que minha história sirva de lição um forte abraço de Cipriano Ramos por favor curta e se inscreva se você estiver gostando agora [Música] continuamos trabalho
como caminhoneiro para uma empresa de ovos orgânicos e estava voltando para casa depois de um dia agitado de entregas normalmente da empresa até minha casa Leva cerca de 1 hora e meia para chegar pois moro a vários quilômetros fora da cidade sempre é muito tranquilo e as estradas ficam praticamente vazias à medida que chego mais perto de casa eu sempre gostei das viagens de volta acho elas pacíficas uma boa forma de relaxar depois de um longo dia estava a 20 minutos de casa e virei em uma estrada lateral longa que basicamente leva diretamente para a
minha casa esse era o caminho que eu fazia há anos e nunca havia acontecido nada antes admito no entanto que era uma estrada um pouco assustadora à noite e tinha muito medo de roubarem o caminhão do trabalho era muito mal iluminada e as laterais da estrada eram cercadas por uma floresta densa sem mencionar que frequentemente ficava com neblina durante as horas mais tarde da noite tornando visíveis apenas poucos metros à frente ainda assim quase ninguém passava por aquela estrada à noite e como não havia curvas ou desvios a visibilidade nunca era um grande problema então
alguns minutos descendo a estrada vi através da Neblina uma pequena luz piscando não consegui realmente distinguir o quão longe estava ou Em que lado da estrada estava reduzi a velocidade e conforme me aproximei a luz apagou completamente nesse ponto eu estava a cerca de 20 km/h quando de repente um carro pequeno saiu do acostamento e parou diretamente na minha frente Tentei frear mas estava muito perto e meu caminhão bateu de leve na traseira do carro fiquei meio em choque com a rapidez com que tudo aconteceu mas percebi que o carro não parecia ter sofrido muitos
danos sem saber bem o que fazer abri a porta e fiquei ao lado do meu caminhão esperando que a outra pessoa também saísse eu conseguia ver alguém se mechendo no banco da frente mas não conseguia entender o que estava fazendo enquanto esperava observei o gol notando como era velho e nem faróis tinha eventualmente um homem saiu lentamente do carro e começou a vir na minha direção pelo que consegui ver ele parecia ser um homem de meia idade e bem grande decidi começar a conversa e perguntei está tudo bem você entrou na estrada muito rápido ele
estava agindo de forma estranha olhando ao redor E nunca fazendo contato visual comigo depois de alguns segundos ele respondeu sim foi mal aí eu não sabia muito bem como reagir mas ele estava começando a me deixar Muito desconfortável e eu não queria ficar sozinho naquela Estrada Deserta com ele disse que não havia muitos danos em nenhum dos veículos e que ia seguir meu caminho mas quando comecei a me aproximar da porta do meu caminhão ele pediu para eu esperar ele disse que queria verificar os danos no carro dele antes que eu fosse embora eu concordei
e fiquei ao lado do caminhão enquanto ele olhava o para-choque traseiro Mas então ele começou a andar em volta do carro fingindo procurar por anos o que era muito estranho já que eu só havia encostado na traseira enquanto ele chegava ao lado do passageiro vi uma figura grande se levantar do banco de trás e começar a se mover em direção à porta imediatamente entrei no caminhão e travei as portas enquanto um homem saía da porta traseira os dois começaram a acenar para mim dizendo para eu parar eu estava em Pânico neste ponto engatei a marcha
e passei por eles seguindo pela estrada olhando pelo retrovisor vi os faróis dianteiros se acenderem através da Neblina os faróis ficaram visíveis por cerca de 30 segundos mas eventualmente desapareceram Parei em um posto de gasolina há cerca de 10 minutos da minha casa e esperei lá para garantir que eles não me seguissem bom o carro nunca passou depois de esperar 15 minutos segui para casa Decidi não chamar a polícia na hora pois não tinha certeza se estava exagerando ou não ainda não sei o que aquelas pessoas realmente queriam mas quanto mais penso nisso mais tudo
naquela situação parece errado não sei qual era o plano deles mas parte de mim sente que algo muito perigoso estava prestes a acontecer se eu não tivesse saído dali a tempo [Música] Boa tarde meu nome é José Maria sou caminhoneiro e já viajei por muitos estados do Brasil conheci muitas pessoas tanto boas quanto ruins que de alguma forma mudaram minha vida mas no ano de 2021 tive uma grande perda a dos meus pais foram momentos muito difíceis para qualquer pessoa que perdeu um familiar naqueles anos horríveis da pandemia um funeral indigno para Dois seres que
me deram a vida cheguei perto de enlouquecer de dor mas entendi que a vida continua e que ainda não era o meu momento quando voltei a viajar isso se tornou um grande escape para mim o trajeto de Cuiabá a Porto Velho que t vezes percorri parecia interminável já tinha ouvido histórias de outros motoristas sobre essa região relatos de aparições que surgiam do nada e aterrorizavam quem ousava cruzar por lá após o anoitecer sempre considerei essas histórias superstições contos para assustar as pessoas antes da era da internet mas naquela noite o destino Parecia ter preparado algo
diferente para mim eu estava carregando uma carga de lava e seca e embora o caminhão fosse relativamente novo não estava imune ao acaso quando a madrugada estava no seu momento mais escuro o caminhão começou a fazer barulhos estranhos e subiu um cheiro de lona queimada pouco tempo depois o motor parou completamente me deixando parado no meio do nada olhei para o relógio e era um pouco mais de duas da manhã sabia que teria que esperar até o amanhecer para receber ajuda pois não havia sinal no celular e o rádio do caminhão também não funcionava sem
outra opção coloquei os triângulos de sinalização alguns metros atrás do caminhão esperando que pelo menos alertem outros motoristas para não colidirem com a carga resignado me preparei para passar a noite na cabine sozinho com meus pensamentos e as lembranças dos meus pais eu estava vindo de uma traição e minha exesposa havia partido levando os filhos com ela eu só podia vê-los A cada 15 dias e Como vivia viajando as visitas sempre terminavam em brigas por minha ausência quem vive algo parecido sabe do que estou falando o silêncio da noite era opressor interrompido apenas pelos estalos
da estrutura do caminhão ou pelo som distante de alguma coisa tentei descansar mas cada ruído parecia na Quietude meus pensamentos começaram a vagar pelas histórias que tinha ouvido e uma sensação incômoda de que poderia haver coisas ali Começou a tomar conta de mim por volta das 3:30 da madrugada algo mudou os sons do lado de fora pareciam mais próximos e começaram a se transformar em algo confuso sussurros quase inaudíveis mas claramente perceptíveis no início como sempre a gente pensa que era nossa mente mas as vozes continuaram ficando cada vez mais claras e próximas um suor
frio percorreu meu corpo e eu me convenci de que precisava descer para investigar e parar com toda aquela maluquice Porém quando tentei me mover algo me impediu uma pressão invisível e sufocante tomou conta do meu corpo me paralisando completamente eu já tinha ouvido falar da paralisia do Sono uma experiência assustadora na qual a pessoa se sente imobilizada mas nunca pensei que aconteceria comigo e muito menos dentro de um caminhão a pressão no peito aumentava e por mais que eu tentasse era impossível me mover só conseguia mexer os olhos que olhavam desesperadamente ao redor da cabine
os sussurros ficaram mais altos como se as vozes estivessem ao lado do meu ouvido senti que algo me observava uma presença escura e cheia de maldade que parecia se alimentar do meu medo a pressão continuou por um tempo que pareceu uma eternidade mas provavelmente foram apenas alguns minutos em meio ao desespero lembrei-me das orações que minha mãe recitava quando eu era criança com muito esforço comecei a rezar em silêncio repetindo as palavras com fervor pouco a pouco a pressão de diminuiu como se uma carga invisível fosse retirada do meu peito permitindo-me finalmente respirar com normalidade
os sussurros desapareceram e a Escuridão na cabine pareceu retroceder agradeci em silêncio ainda rezando buscando conforto nos meus pais falecidos apesar de tudo ter acabado não consegui descansar o medo de que aquilo Se repetisse me Manteve Alerta estava com os olhos abertos e a mente em constante vigília cada som pequeno me fazia pular de susto e o silêncio da noite não era mais um consolo eu só queria que o dia amanhecesse logo para poder sair dali finalmente o sol começou a nascer e a luz trouxe um alívio imenso pouco depois consegui ajuda onde em duas
horas os mecânicos chegaram para consertar o caminhão não mencionei o que havia acontecido para não parecer louco com uma nemia entend só queria ir embora daquela Estrada o mais rápido possível embora nunca mais tenha vivido algo semelhante a experiência daquela noite me marcou como uma tatuagem na mente a partir daquele dia comecei a carregar uma medalha de São Bento no espelho retrovisor do caminhão e cada vez que saio para viajar Peço aos meus pais que me abençoem n