Então pessoal, esse vídeo vai ter edição também, não. Tô com preguiça de editar. Vai ficar um joguinho passando de fundo aí.
Se se inscreve no canal e escuta o papo aí. É nós. A mentira que você conta para si mesmo.
Você diz que quer mudar. Jura que quer uma vida melhor, que vai começar na segunda, que agora vai, que dessa vez é diferente. Mentira, você não quer mudar.
Você quer querer mudar. E tem uma diferença do car entre essas duas coisas. Querer mudar exige ação.
Querer querer mudar exige só uma boa desculpa e uma autoestima ferida. A primeira transforma, a segunda só ocupa espaço, geralmente com frases prontas do tipo: "Tô passando por um processo, processo [ __ ] você tá empurrando com a barriga". A verdade é que a maioria das pessoas vive de promessas internas, tipo aquela conversa mental estilo: "Eu sei que preciso melhorar".
Parabéns. Reconhecimento é só o primeiro degrau de uma escada que você nunca sobe. Sabe por quê?
Porque subir cansa, porque desce suor, dói a perna, falta ar. E você prefere o elevador da autocompaixão, aquele que diz que tá tudo bem, não fazer nada hoje. Só que hoje já dura anos.
Você acorda, se olha no espelho e lá tá você. O mesmo de ontem, mesmo corte de cabelo, mesma desculpa pronta, mesmo ranço da segunda-feira. Mas você diz que quer mudar.
Se quisesse de verdade, já teria feito alguma coisa. Nem que fosse pequena, nem que fosse ridícula, mas não. Você se contenta com a fantasia da mudança.
Tipo quem compra livro de autoajuda e posta nos stories só para parecer que tá em evolução, mas nem passa da introdução do livro. Mudança exige escolha e escolha real exige sacrifício. O que você tá disposto a sacrificar?
O conforto da sua rotina inútil? O prazer instantâneo de ficar escrollando o TikTok até perder a noção do tempo? Ou vai seguir alimentando a mentira de que o momento certo vai chegar?
E spoiler, o momento certo não existe. Ninguém vai bater na sua porta com um cronograma mágico de transformação pessoal. O mundo não tá nem aí pro seu drama interno.
Ou você muda ou fica assistindo a própria decadência com um balde de pipoca na mão. Sabe qual é o maior sintoma de que você tá mentindo para si mesmo? A repetição.
Todo mês você diz que agora vai fazer diferente, mas termina igualzinho. Isso não é azar, isso é padrão. E padrão só muda com ruptura, com decisão, com sangue nos olhos, com um grito interno que diz: "Chega".
Enquanto esse grito não vier, você vai continuar mentindo, fingindo que tá no caminho, quando na real nem saiu do lugar. Você quer mudar? Prove.
Não com palavras, com atitude. E se doer, melhor ainda, porque mudança que não dói não muda por nenhuma. A síndrome do espelho quebrado.
Você acorda, se olha no espelho e enxerga o mesmo personagem de sempre. Aquele que você aprendeu a representar tão bem, o esforçado, o batalhador, o quase lá. Sinto informar, mas talvez você não esteja quase merda nenhuma.
Talvez você só esteja preso à imagem de quem acha que está mudando. Isso é um perigo maior do que parece. A real é que ninguém muda de verdade se continua se olhando com os mesmos olhos de sempre.
Olhar para si mesmo com a lente suja da autoestima inflada é o caminho mais rápido pra estagnação. E sabe por quê? Porque o ego é mentiroso.
Ele te convence de que você tá indo bem só porque tentou. Mas tentar não é o mesmo que fazer. Sabe o que é tentar?
Aquele cara que fala que vai na academia duas vezes no mês e já fala em voltar à rotina. Aquela mina que lê dois capítulos de um livro e posta no Instagram como se tivesse descoberto o sentido da vida. O mundo tá cheio de gente tentando, mas vazio de gente mudando.
O espelho não mente, mas seu cérebro sim. Ele te mostra só o que você quer ver, que você é melhor que ontem, mesmo que ontem tenha sido um desastre. É a velha armadilha do pelo menos.
Pelo menos eu comecei, pelo menos eu não desisti, pelo menos eu tô consciente, pelo menos é a morfina do meu DiRre. Você precisa quebrar esse espelho, meter a porrada nessa imagem que você construiu de si mesmo para se sentir menos merda, porque enquanto você continuar se vendo como alguém em progresso, vai continuar achando que já fez o suficiente. E não, você não fez.
Mudança começa quando você se olha com sinceridade brutal, quando você para de se comparar com que a tá pior, quando você reconhece que ainda é fraco, preguiçoso, incoerente e que tudo bem ser isso, desde que não continue sendo. Sabe aquele papo de se aceite como você é? Cuidado.
Pode ser só mais um jeito de se acomodar na própria mediocridade. Aceitação sem crítica é um convite para estagnar. Você pode se amar, mas ainda assim reconhecer que tá sendo um bosta em várias áreas e precisa mudar.
A imagem que você tem de si mesmo não é estática, ela é construída. E se foi construída, pode e deve ser desconstruída também, mas exige coragem de olhar fundo, de assumir fraquezas, de se encarar nu, sem filtro, sem legenda bonita, sem desculpa. E sabe qual é o primeiro passo?
parar de se proteger da verdade, porque enquanto você seguir se enxergando como a vítima esforçada do próprio fracasso, vai continuar exatamente onde está. E mudança nenhuma acontece onde a mentira é confortável. Metas de Instagram: vida de merda.
Você já reparou como hoje em dia todo mundo quer mudar, mas parece que as mudanças vêm com manual de instruções? Acordar 5 horas da manhã, meditar, tomar banho gelado, ler 20 páginas, fazer 30 minutos de cárdio, comer frango com batata doce e claro postar tudo isso no Instagram como a legenda profunda tipo versão 2. 0 em construção.
Mano, você não tá virando uma versão 2. 0, você só virou um NPC motivacional, repetindo o que viu em algum vídeo do YouTube. A real é que você não quer mudar, você quer performar mudança, quer parecer disciplinado, produtivo, zen.
Mas só até onde isso der engajamento. A sua meta de vida virou fazer parecer que você tá evoluindo, mesmo que sua vida continue um caos silencioso entre os stories. Sabe o que que é pior?
Você nem sabe sequer essas mudanças de verdade. Só tá copiando, só tá seguindo o roteiro que alguém escreveu para você. Um roteiro que vem produtividade como estilo de vida, mas ignora o fato de que você tá esgotado, frustrado e preso em um looping de comparação.
Você não tá se transformando, tá se moldando ao olhar do outro e o preço disso é alto. Você vira um escravo da autoimagem. Deixa de fazer o que importa para fazer o que parece importante.
Troca sentido por aparência, troca verdade por estética e ainda se frustra quando, no fundo, nada muda. Um exemplo prático. Quantas vezes você começou algo só porque viu alguém fazendo e quis aquilo para você, o físico, o dinheiro, a rotina, mas nunca parou para pensar se aquilo realmente fazia sentido pra sua vida.
Resultado, duas semanas depois você larga. Óbvio, não tem como sustentar um desejo que nunca foi seu. Quer mudar de verdade?
Comece pelo motivo. Pare de seguir metas genéricas. Esqueça o que o guru da internet diz.
Pergunte-se: o que faz sentido para mim? Não pro algoritmo, não pros seus seguidores, para você. A vida não é uma build de Instagram.
em constante evolução virou desculpra para não admitir que você tá só patinando bonito. Evolução não é sobre checklists bonitinhos, é sobre encarar o incômodo de fazer escolhas impopulares, aquela que ninguém aplaude, mas que mudam de fato a sua de vida. Então, da próxima vez que for montar a sua rotina de evolução, fecha o aplicativo, abre o peito e pergunta para si mesmo: "Essa mudança é minha ou é só mais uma fantasia vendida em carrossel?
Porque mudar para agradar os outros não é mudança, é atua ação e atuar cansaça. E no fim você vai estar cansado, frustrado, perdido e ainda por cima com likes baixos. Mudar dói.
E quem disse que não era para doer? Tem gente que acha que mudar é tipo passar um filtro novo na cara, rápido, fácil e te deixa mais bonito. É uma piada.
Mudar não é spa, é porrada. E quanto mais fundo você vai, mais machuca. Só que a gente foi domesticado para fugir da dor.
Qualquer sinal de desconforto, a gente corre pro conforto. Comida, rede social, distração, Netflix, porque sentir dói. E dói para [ __ ] Mas o que ninguém te contou é que mudar de verdade só acontece no incômodo.
Você quer ser saudável, mas não quer sentir fome. Quer ganhar dinheiro, mas não quer sentir medo. Quer sair de um relacionamento ruim, mas não quer sentir solidão.
Então fica aí preso entre o desejo e o desconforto, esperando um milagre que venha com anestesia. Não vai rolar. A real é que a dor é o sinal.
É a placa de saída da vida que você quer deixar para trás. Ignorar isso é tipo ouvir o alarme de incêndio e continuar comendo pipoca. Você sabe que o fogo tá pegando, mas finge que dá para esperar o filme acabar.
Sabe qual a diferença entre quem muda e quem só reclama? O encaro desconforto como parte do processo. O outro trata como justificativa para desistir.
Tá difícil. Sim. Eu era para ser.
Mudança é difícil. Se fosse fácil, a humanidade inteira estaria plena e resolvida com a saúde em dia, a mente limpa e o tranquilo. Mas não tá.
Tá todo mundo tentando evitar o sofrimento. Só que fugir da dor é escolher um tipo pior de sofrimento, o de continuar sendo quem você não quer ser. Quer um exemplo?
Pega qualquer pessoa que você admira. Alguém que mudou, cresceu, virou referência. Agora procura saber a história dela.
E spoiler, teve dor, teve queda, teve vergonha, teve crise e teve coragem de atravessar tudo isso sem maquiagem emocional. A dor é a iniciação, o batismo, o teste. E se você não aguenta nenhum desconforto básico, tipo dizer não, assumir erro, pedir ajuda, você não quer mudar, você quer mágica, mas não exige mágica.
Existe desconforto, existe tempo, existe persistência e existe aquele momento sódito em que você pensa: "Foda-se, não aguento mais". Mas mesmo assim segue esse momento. Esse sim é o começo da transformação.
Então da próxima vez que doer, agradeça. É o universo te avisando que você finalmente está se mexendo, que saiu do casulo, que parou de brincar, de evoluir e começou a fazer de verdade. Esse não tá doendo.
Cuidado. Pode ser que você só esteja pintando paredes num prédio que já tá desmoronando. O ego quer controle.
A mudança quer bagunça. Você quer mudar, mas quer ter controle sobre tudo e não vai acontecer. Sabe por quê?
Porque mudança de verdade é caos, é imprevisível, desorganizada e cheia de momentos em que você se pergunta se enlouqueceu. Enquanto isso, seu ego tá ali coçando a bunda no trono do conforto, pedindo planilha, garantia e aprovação. Dois mundos que não se falam.
O ego quer exatamente o que vai acontecer. Quer roteiro, quer previsão de lucro, quer elogio, quer manter a imagem de que você tem tudo sob controle, mas mudança caga para isso. Mudança cospe no seu cronograma de crescimento pessoal e te joga no meio de uma reforma que começa sem nem te perguntar se você tá pronto.
Isso fere. Fere o orgulho, fere a identidade, fere a do personagem que você passou anos construindo, aquele que finge ter respostas, que vive dizendo: "Eu sou assim, como se fosse sentença de tribunal". Não, você não é assim.
Você tá assim e pode mudar, mas não vai conseguir enquanto estiver ocupado demais tentando controlar tudo. Niets mandou a real quando disse: "Você precisa ter caos dentro de si para dar à luz uma estrela dançante". Traduzindo, se você não estiver disposto a se desmontar inteiro, nunca vai criar nada que preste.
Mas aí você vem e responde: "Ah, mas eu sou assim mesmo. Parabéns, está oficialmente estagnado. " Esse eu sou assim é o cinto de cartidade emocional do seu ego.
É a desculpa mais elegante que você inventou para não encarar o fato de que ser um merda em certas áreas não é identidade, é desleixo. O ego adora estabilidade. Ele quer que tudo continue igual, desde que você pareça em evolução.
Ele quer parecer flexível, mas só dentro dos limites que ele mesmo inventou. Ele quer elogio sem risco, mudança sem crise, reinvenção sem queda. Mas mudança exige bagunça, exige desapego do próprio reflexo, exige encarar que você não é o que pensava, que estava errado, que defendeu ideias idiotas, que ficou preso num padrão de merda por vaidade.
E é aí que o jogo começa, quando você deixa o ego sangrar, quando você aceita não saber, quando você desce do salto do "Eu tenho razão" e entra no campo minado do "Talvez eu precise recomeçar". Quem muda de verdade é quem se permite parecer fraco, quem aguenta ser ridículo por um tempo, quem assume que não sabe tudo, que não domina tudo, que pode quebrar e mesmo assim continua. Então, se você quer mudar, faz um favor para si mesmo.
Demita o ego do cargo de Seou da sua vida, porque enquanto ele estiver no comando, você vai continuar tentando controlar o processo. E controlando tanto, mas tanto, que não sobra espaço para acontecer por nenhuma. O tempo da travessia.
Tem um momento em que tudo começa a perder o gosto. A rotina parece reciclada, as conversas viram replay e até o que você costumava gostar começa a parecer um saco. Não é depressão, não é tédio, é o chamado.
O chamado da travessia, aquela hora em que você percebe que não dá mais para continuar sendo quem você tem sido, que a roupa já não cabe, que o lugar não acolhe, que a alma começa a coçar por dentro. Mas aí vem o pânico. Para onde eu vou?
E a resposta é tão simples quanto brutal. Não sei que você também não vai saber até atravessar. O problema é que muita gente sente esse chamado e ignora.
Acomodado no conhecido, no previsível, no cômodo. Gente que prefere o quase confortável, a possibilidade de se perder tentando encontrar algo melhor e aí passar a vida inteira repetindo a mesma versão de si, como se fosse episódio de série ruim. Tem uma frase atribuída ao Fernando Pessoa, porém que é do Fernando Teixeira de Andrade, que martela isso lindamente.
Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo e esquecer os caminhos que sempre nos levam aos mesmos lugares. É o tempo da travessia. E a pergunta que te faço é: você vai atravessar ou vai ficar?
Ficar é mais fácil, é só continuar reclamando, sonhando com uma vida diferente e não fazendo nenhuma a respeito. É ser espectador da sua própria decadência. Ver seus sonhos murcharem enquanto você inventa novas desculpas para não agir.
Atravessar é [ __ ] Requer coragem, requer abrir mão de certezas, de pessoas, de rotinas. Requer bancar o desconforto de não saber para onde tá indo, mas ainda assim continuar andando. É tomar porrada sem roteiro.
É confiar na própria bússola mesmo quando tudo parece neblina. Mas é só na travessia que você se encontra, porque ali não sobra espaço para fingimento. Ali ou você vira a [ __ ] da mudança que diz querer ou se perde sabe o que é pior que mudar?
É não mudar. é olhar para trás daqui a 10 anos e perceber que o tempo passou, mas você não, que a vida aconteceu, mas você só assistiu. Então, se tudo parece desencaixado, estranho, fora do lugar, talvez seja isso mesmo.
Talvez seja a hora de parar de resistir. Talvez você esteja sendo chamado a atravessar. E se for esse o caso, vá mesmo com medo, mesmo sem saber, mesmo na dúvida, porque quem não atravessa morre seco, à margem de si mesmo.
A verdade é que mudar dói, confunde, desestabiliza. Mas sabe o que dói mais? É perceber que o tempo passou e você ficou.
Ficou onde estava, ficou quem era, ficou sonhando com uma vida que nunca teve coragem de construir. A mudança não pede licença, ela invade, ela destrói, mas também revela. E se você tiver peito para encarar essa bagunça, pode ter certeza do outro lado tem alguém muito mais [ __ ] esperando por você.
Você mesmo, só que de verdade. Ah, e antes que eu me esqueça, se você curtiu esse episódio, já se inscreve aqui no canal para dar aquela força. E se quiser se aprofundar mais, aqui no canal já tem outros vídeos que vão te arrebentar a mente.
Tá tudo aí nos cards, é só clicar. Se esse vídeo fez sentido para você, compartilha com um amigo que vive dizendo que quero mudar, mas tá [ __ ] Vai ver, ele só precisa de um empurrão ou de uma voadora.