Olá a nossa vídeoaula de hoje é sobre sistema [Música] auditivo bem para ouvirmos escutarmos sons de animais da floresta de coisas que venham a passar como carros ou simplesmente a voz humana a gente precisa de um aparelho que seja adaptado à captação desse estímulo físico esse aparelho que é adaptado a essa captação ele é a nossa orelha né Nós chamamos de orelha antigamente chamávamos de ouvido né mas atualmente a gente tem uma distinção em relação a o aparelho como um todo a estrutura anatômica E hoje vamos trabalhar justamente essa estrutura anatômica como um todo lembrando
que essa orelha ela vai ser dividida em três porções a orelha externa a orelha média e a orelha interna essas três porções vão ter características anatômicas próprias características funcionais próprias que vão abordar aqui na nossa aula de hoje essa é a nossa orelha o nosso aparelho auditivo aonde encontramos a orelha externa a orelha média e a orelha interna e vamos a partir de agora trabalhar as características anatômicas e fisiológicas relevantes ao nosso aparelho auditivo bem e aí dessa forma vamos observar a presença na orelha externa de da do do Pavilhão auditivo e do canal auditivo
o Pavilhão auditivo ele é formado é uma estrutura que vai ser formada a partir de uma cartilagem uma cartilagem elástica que vai dar forma a essa orelha externa ou esse Pavilhão aditivo que eh vai ter suas características dependendo do animal vai ter várias formas distintas em animais que dependem muito da audição esse essa estrutura ela vai ser maior vai ser adaptada em relação ao movimento desse Pavilhão auditivo animais como nós a espécie humana que não apresenta uma característica auditiva tão forte comparado a outros sistemas como o o o visual esse Pavilhão auditivo ele é mais
curto ele é mais próximo a a ao crânio e vai ter músculos relacionados ao movimento atrofiados né dess nessa dessa forma vamos apresentar aqui estruturas anatômicas relacionadas a esse Pavilhão aditivo como por exemplo a hélice toda todo esse esse dobra que observamos aqui ó de hélice vamos observar o ramo da hélice então ramo da hélice a hélice e atrelado a hélice uma nova dobra mais interna que é chamada de anti hélice Então temos a antiéticos um dois Entre esses dois ramos da anti hélice vamos ter uma força essa daqui que chamamos de força triangular e
e dessa forma e vamos observar também a presença do do antitrago antitrago porque aqui anteriormente teríamos o trago vou colocar uma referência aí uma imagem para vocês mas teríamos o trago que não dá para ver aqui e temos o antitrago que dá para ver aqui tá certo e acompanhamos também a presença da desse espaço entre a hélice e a anté que é a escafa e uma essa região aqui certo que aqui não dá para ver tão tão bem que está entre e eh os Ramos da da da antihéroe caso de Simba Então temos o Simba
aqui e aqui vamos ter a presença do que chamamos de meato acústico externo essas estruturas associadas elas formam uma câmara uma estrutura de captação externa isso eh por mais que nossa orelha seja atrofiada ainda apresenta características funcionais em relação à captação de sones e aqui temos o canal auditivo esse canal auditivo ele vai ser uma estrutura obviamente de contato entre a orelha externa ou Pavilhão auditivo perdão e o tímpano e nesse caso ele vai conduzir os estímulos sonoros até a região do tímpano até a orelha média e nessa região que a gente encontra o canal
auditivo vamos possui também glândulas ceruminosas essas glândulas ceruminosas que acompanhamos aqui elas vão eh São alterações de glândulas sudoríparas que tem por função produzir uma secreção acosa que ao se misturar com CEO reproduzido pelas glândulas sebáceas ela vai nesse caso eh eh formar o serume certo e esse serume ou cera de ouvido que nós entendemos no popular né Eh atua como uma barreira protetora contra poeira contra partículas estranhas microorganismos né porque é uma estrutura altamente pegajosa não só isso também mas possui eh propriedades benéficas prevenindo por exemplo o ressecamento do canal auditivo Tá certo e
nesse caso também vai fazer com que a orelha ou o canal auditivo ele apresenta um PH levemente eh ácido protegendo contra infecções e contra a ploriferação bacteriana Ok naturalmente essa ca de ouvido esse ser homem ele vai ser jogado para fora do ouvido de forma autônoma a partir do crescimento da pele ou das células da Pele que vão empurrando esse cume para fora da orelha para fora da cavidade ou do canal auditivo chegamos ao final da orelha externa e vamos entrar em contato agora com a orelha média a a estrutura de divisão entre a orelha
externa e a orelha média é justamente o tímpano o tímpano ou membrana típ é uma membrana translúcida com formato ovalado certo levemente côncavo como observamos aqui eh essa essa membrana esse tímpano ele vai ser composto por três epitélios um epitélio externo que é voltado pro Canal auditivo externo nesse caso esse daqui E além disso temos nesse caso uma camada fibrosa média que não dá para ver aqui porém eu coloco a imagem de referência aqui para vocês e a mucosa interna que vai estar voltada à cavidade da orelha média aonde obser vamos aqui essa é a
camada a mucosa interna o tímpano ele vibra ele atua como receptor de vibrações sonoras ele vibra em respostas a ondas sonoras que chegam pelo Canal auditivo eh E essas vibrações elas são transmitidas aos ossículos da da orelha ouos ículos auditivos que temos aqui ó como o estri o o a bigorna e o martelo evidenciando aqui certo Eles serão essas vibrações né Elas vão ser amplificadas por esses ossos sem o tímpano não tem como captar essas vibrações da do do canal ou da orelha externa dessa forma vamos ter associado diretamente ao tímpano o martelo certo A
Bigorna que está articulada ao martelo e a presença também do estribo que é essa estrutura aqui dessa forma uma característica super importante em relação aos ículos da orelha são os músculos que estão atrelados a esses ossículos da orelha e esses ículos o a o martelo A Bigorna ou estribo eles vão est relacionados a dois músculos que são chamados de estapédio e e músculo tensor do tímpano que eu vou colocar aqui na imagem de referência nesse caso esses dois músculos eles se envolvem diretamente o que nós chamamos de reflexo de atenuação que é um mecanismo involuntário
do sistema auditivo que reduz a intensidade das vibrações sonoras transmitidas para orelha interna ele ocorre com uma certa resposta ações de alta intensidade ou de estímulos sonoros prolongados nesse caso eh protegendo a orelha interna contra possíveis danos em relação a Esse aumento da da das ondas sonoras esses estímulos sonoros esse reflexo por si só ele tá relacionado a dois grandes músculos né na verdade há dois pequenos músculos que são o músculo estapédio como eu já falei para vocês e o músculo tem sordo tímpano esse estapédio ele se conecta ao estribo eh um dos ossículos D
da nossa orelha média que é esse ossinho aqui o nosso estribo eh Além disso temos o músculo tensor do tímpano que vai se conectar ao martelo esse daqui tá certo e aí a gente tem a inserção nesses dois ossos o o estribo e o martelo de dois músculos músculos o estapé e o tensor do tímpano né Eh quando o som muito alto vai ser detectado através do dos desses e eh eh do tímpano de forma geral né os músculos eles vão se contrair esses dois músculos se contraem essa contração reduz a mobilidade dos ículos auditivos
do Martelo da bigorna e do estribo proporcionando uma eficiência com que o som é transmitido paraa orelha interna ou seja diminuindo essa vibração Son hora que a gente vai ter essas vibrações dos ossículos que a gente vai ter e diminui também a intensidade desse som otimiza ele e impede que esses ossículos sejam danificados que o próprio tímpano seja danificado através da vibração exacerbada desses ículos Esse é um efeito protetor pois reduz a energia sonora que chega a cóclea protegendo essas a as principalmente não só vai proteger os ossículos da orelha e o tímpano mas também
vai proteger as estruturas internas da orelha interna ou seja as células que estão associadas à captação Desse nosso estímulo e eh sonoro né que são as as células que compõem o órgão de CTE esse reflexo também vai ter um limar né esse limar Ele está entre 80 e 90 DB Tá certo em média Ok Além disso tem um tempo de resposta que leva eh em torno de 40 a 150 msos para ser ativado anda na orelha média vamos apresentar aqui para vocês uma característica super importante que é a presença dessa estrutura que nós chamamos nesse
caso de eh tuba auditiva certo essa tuba auditiva ela vai ser um caminho ou um canal entre a orelha a orelha média e a cavidade eh olfatória na cavidade olfatória vamos ter a presença de um host host farino da tobo aditiva que nesse caso permite a comunicação entre a orelha média e esse esse essa nossa cavidade certo nesse caso propiciando uma coisa interessante que é a chegada do ar para dentro da orelha média através da cavidade nasal então quando a gente eh eh não só respiramos mas deglutimos né abrimos a boca mastigamos esse eh essa
tuba auditiva ela vai abrir e vai permitir a comunicação entre a orelha média e a cavidade nasal permitindo esse caso a entrada de a Tá certo isso Por quê para que haja a movimentação dos ossículos da orelha que estão nessa orelha média há uma necessidade de um espaço cheio de ar e esse espaço cheio de ar vai ser fornecido através da tubo auditiva que tem uma parte óssea como essa daqui e uma parte cartilagínea geralmente ela permanece fechada e só vai abrir quando a gente deglute ou quando a gente mastiga nas mudanças de pressão atmosférica
como por exemplo exemplo quando a gente pega um avião e vai viajar de avião Tá certo para um outro lugar esse avião ele rapidamente vai passar de do do e do nível do mar para quem mora em cidades ao nível do mar para uma região muito elevada isso vai alterar a pressão atmosférica ao nosso redor nesse caso fazendo com que o tímpano que se situa aqui né ele estufe de modo geral ele vai estufar tá certo porque a pressão atmosférica aqui aão pressão atmosférica aqui na no aumento ou seja na elevação da altura vai se
tornar maior do que a pressão atmosférica ao meu redor que vai nesse caso tá associado Justamente a orelha externa isso faz com que essa pressão maior ela estufe o tímpano e a gente fica com fique com aquela e com aquele incômodo em relação à orelha à orelha ao tímpano estufado Tá certo para que eh evitemos no caso esse timpa no estofado é necessário que nesse momento de elevação a gente ou mastigue ou degluta a água tá certo Justamente para fazer com que esse ar que tá chegando eh através no caso da elevação do avião ele
permite permita no caso ele entrar para a orelha média assim chegamos à orelha interna essa orelha interna ela vai ser formada por estruturas óseas e cartilagíneas na verdade por um esqueleto eh ósseo e por uma estrutura interna cartilaginosa formada por canais né que a gente vai trabalhar agora com vocês e aí dessa forma essas estruturas elas vão eh ter formas características como é o como é o caso eh da cóclea e como é o caso dos canais semicirculares além do utrículo essa parte aqui tá certo dessa forma eh essas estruturas elas vão compor a orelha
interna e é justamente aqui que a gente vai ter a presença dos receptores sensoriais responsáveis por detectar essas modificações em relação às informações sonoras às vibrações sonoras dessa forma nessa região zinha aqui nessa nessa estrutura aqui né como a gente vai trabalhar eh o sistema auditivo Tecnicamente Vamos trabalhar especificamente a cóclea hoje tá certo essas outras estruturas aqui elas estão relacionadas a um outro componente ou um outro estímulo sensitivo que é o nosso equilíbrio que vamos trabalhar em uma próxima aula então a gente tem aqui os canais semicirculares e o trío que tá associado nesse
caso ao eh eh ao estribo tá certo mas o principal para essa nossa aula de hoje é justamente a cóclea Ok e atrelado a essa cóclea a gente tem ó um nervo que nós chamamos de nervo vestíbulo coclear vestíbulo porque vai pra região vestibular relacionado nesse caso ao equilíbrio e coclear porque vai paraa cóclea e nesse caso Essa cóclea ela vai ser responsável pela eh eh Inter interpretação ou pela captação desses estímulos sonoras Ok de forma geral a gente vai ter aqui o estribo que vai vibrar a partir da vibração dos outros ículos da orelha
e esse estribo ele vibra vibrando fazendo com que essa abertura eu tenho uma abertura aqui chamada de janela oval ela também vibre ao vibrar faz com que um líquido que tem aqui dentro que é chamado de perilinfa a gente vai trabalhar daqui a pouquinho essas diferenças né em relação a essa estrutura essa esse líquido Essa perilinfa ela vai vibrar vai vibrar A partir dessa região basal do trío chegando à cóclea e subindo por todo espiral da cóclea até chegar ao ápice da cóclea nesse momento em que o líquido ele tá vibrando aqui vai também ter
uma vibração Ou seja eu tenho uma outra janela aqui que é a janela e eh Redonda essa janela Redonda ela impede que esse essa cóclea ela exploda devido à vibração vinda do do estribo Então essa e e janela Redonda ela também vai vibrar Tá certo conforme essa janela oval vibra através do e eh do estribo Tá certo evitando lesões e alterações em relação à cóclea ou outras estruturas da orelha interna abrindo aqui a cóclea vamos ter a presença dessas estruturas aqui aqui que aqui está simplificado mas eu vou trabalhar na istologia eu trabalho Um pouco
melhor para vocês né que é justamente as eh as escalas que a gente vai possuir três escalas uma escala vestibular uma escala timpânica e uma escala que é chamada de escala média Tá certo que vai estar relacionado à percepção ou a captação perdão desse estímulo sonoro Mas isso é para a nossa o nosso momento fisiológico Olá Vamos retomar agora com a parte teórica Porque como como eu falei para vocês na parte prática né Eh é uma é uma quando a gente vai falar de audição a gente fala sobre anatomia mas principalmente sobre a fisiologia e
histologia que envolve no caso essas estruturas então de forma geral esse nosso órgão a cóclea né Ele é um órgão micro quase que microscópico Tá certo dificilmente a gente consegue eh dissecá-la Tá certo e obviamente a gente só tem eh capacidade de detectar no caso as estruturas que compõem a cóclea como os eh eh os canais Tá certo as próprias escalas as próprias células ciliares a partir de um estudo histológico de um estudo microscópico é por isso que eu trago para vocês nessa nossa segunda parte da aula que é uma parte que a gente vai
trabalhar e trabalhar a histofisiologia eh da audição Tá certo começar principalmente eh pela natureza do som Tá certo então quando a gente fala de natureza do som a gente tá tá falando justamente de como o som ele se comporta diante eh das características biofísicas relacionadas no caso à captação ou a nossa natureza de forma geral né E como a gente se adapta Nesse caso a captar esse som da natureza a nossa a nossa cóclea ela é derivada de uma estrutura dos peixes que estão relacionadas com a detecção de movimentos ao redor dele né E aí
isso vai ser eh esse peixe que eu falo para vocês né os peixes de forma geral eles vão possuir uma linha na na região Medial deles na pele mesmo próximo à pele aonde tem contato direto com vai possuir várias células em ciladas e tem contato direto com o meio externo à medida em que uma um outro peixe se aproxima ou há uma mudança em relação a à posição da água o movimento da água as ondas que envolvem esse peixe esse órgão interno essa linha ela recebe essa alteração do movimento faz com que os cílios se
movimentem isso vai alterar a percepção ou seja percepção do ambiente do peixe graças a esse movimento dos cílios vai ter uma despolarização que vai ativar uma série de estruturas que vão levar essa informação de movimento ou de alteração de movimento para os peixes né E nesse caso eh serve para os peixes como uma forma de eh detecção de mudança do ambiente assim como o som serve a nós terrestres como forma de eh captação de alterações em relação ao ambiente como a gente vai ver agora né E nesse caso quando vocês me ouvem pelo celular de
vocês ou pelo computador de vocês certo vocês vão estar ouvindo alterações eh de ou seja alterações em relação ao ar tá certo que vai chegar aos seus tímpanos como a gente falou antes eh na aula prática Então dessa forma senhores e senhoras quando a gente fala de movimento ou quando a gente fala de ondas sonoras perdão a gente fala de um ciclo de pressão de aronde nesse caso intercala entre a pressão de ar mais intensa e o ar rar efeito como a gente observa aqui então a gente tá observando ó só para mostrar vocês que
existe uma uma uma caixa de som aqui propagando o som assim como esse celular o computador tá propagando essas vibrações a partir dos altofalantes deles né E aí essa ação essa alteração em relação à vibração do a vai produzir uma área de alta pressão e uma área de arar efeito isso é o que a gente chama de ondas sonoras Tá certo e aí dessa forma essa intercalação ela pode vir a fazer o o nosso ciclo que é o ciclo de pressão intensa e ar rar efeito pressão intensa e ar rar efeito e isso vai formar
o que nós chamamos de eh baixa frequência ou alta frequência Ou baixa intensidade ou alta intensidade Tá certo então de forma geral vamos ter eh a intensidade E a frequência como medidas que são avaliadas que são determinadas A partir dessa vibração de a a partir dessa mudança de pressão de a Tá certo então a gente encontra aqui por exemplo uma uma alteração aqui ok aonde a gente vai observar eh nessa figura a aqui uma uma distância a pressão de a e aqui a baixa frequência certo porque comparado a outra aqui a gente vai ter a
esse outro gráfico a gente vai ter alta frequência então esses ciclos se repetem aqui com a maior eh com a maior eh digamos ass frequência Tá certo então esses ciclos vão se repetir com a maior frequência nessa figura à esquerda aqui né E aqui os ciclos vão se repetir com a menor frequência Ok quando a gente vem para cá a gente vai observar não a frequência mas sim a intensidade dessas ondas sonoras E então a gente observa que esse padrão do B aqui essa figura ela vai determinar um padrão baixo ou de baixa intensidade E
essa outra figura como dá para ver um padrão de alta intensidade isso devido Justamente não a aos ciclos de repetição mas a quanto que essa pressão ela está essa pressão de ar ela vai estar concentrada ou menos concentrada maior ou menor tá certo isso obviamente vai interferir na intensidade na intensidade desse som ok então temos dois padrões frequência e intensidade E esses padrões de frequência e intensidade como eu falei para vocês eles determinam a audição são parâmetros que vão determinar essa nossa audição Tá certo a capacidade de detectar no caso o som e diferenciar esses
sones então por exemplo a gente tem aqui ó a frequência sonora como eu falei para vocês aonde a gente tem ciclos por segundo e esses ciclos são por segundo são unidos medidos em herz Tá certo então a gente encontra aqui eh esses ciclos por segundo aqui esses hertes e nesse caso específico vai permitir que os sones Agudos sejam diferenciados dos sones graves Tá certo então a gente tem a partir do surgimento desse dessa frequência eh a gente vai determinar se um som é mais agudo ou mais grave que outro ok se a minha voz é
mais aguda ou mais grave que outra tá certo e aí quando a gente vem aqui para o nível de pressão que seria a intensidade né como a gente viu no slide anterior que vai permitir diferenciar se o som é fraco ou se é forte Tá certo e aí esse som fraco forte independe nesse caso da gravidade do som então uma coisa é a frequência para determinar se os sons são graves ou Agudos outra coisa é o nível de pressão que é atribuído no caso a essa onda sonora que vai determinar se o som é alto
ou baixo é fraco ou forte por exemplo minha voz ela tem um tingue grave com como dá para perceber eu posso aumentar esse timbre e e e no caso eu posso aumentar a intensidade perdão aumentando a intensidade vou aumentar o som mas não vou aumentar no caso a a frequência a frequência permanece a mesma a minha voz vai aumentar o volume de acordo com a intensidade que eu tô fazendo estimulando em relação às pregas locais Tá certo agora quando eu abaixo o o no caso a intensidade aí eu diminuo um pouquinho o meu som o
o som que sai das minhas pregas vocais Tá certo e aí eu tenho nesse caso uma o mesmo o mesmo padrão de frequência Tá certo a mesma gravidade que eu tinha no som alto quando eu tava quase gritando eu tenho aqui só que agora é um som baixinho tá certo Por quê o nível de pressão tá menor Ok então isso vai determinar se o som é alto ou baixo forte ou fraco Tá certo muito bem Espero que isso tenha e eh desculpem pelo pela alteração em relação à minha intensidade vocal né mas é só para
explicitar para vocês essa diferença ok muito bem senhores como eu falei para vocês esses sones eles a partir no caso dessa dessa intensidade eles vão ser diferenciados de acordo também com as suas frequências Tá certo como eu falei então a frequência ela vai eh assim vai determinar também a natureza desse som tá certo por exemplo exemp a gente tem os sonos que são chamados a partir do nosso ver a partir da nossa percepção a gente tem três tipos de ondas ou frequências sonoras que são a frequências audíveis audíveis a quem audíveis a espécie humana Tá
certo então essas frequências audíveis à espécies humanas vão de 20 hz a 20.000 hz Tá certo nesse caso algumas literaturas tomam como 16.000 hz mas o padrão é 20.000 hz 20 20.000 hz Ok os sons abaixos de abaixo de 20 hz são chamados de infrações ok que são sones que não são audíveis à nossa espécie humana sones acima de 20.000 H são os ultr sões sones que não são audíveis à nossa espécie humana alguns animais conseguem catar infrações outros Ultra sões Tá certo a nossa espécie ela fica nesse e eh nesse intervalo de 20 a
20.000 hz lembrando uma coisa isso essa ição né Essa diferenciação é baseada na espécie humana se a gente vai para outra espécie obviamente não tem essa frequência audível paraa outra espécie como é tida a nossa espécie né Então esse é o padrão para a espécie humana lembrando sempre isso E aí a gente enxerga nesse gráfico a gente vai enxergar justamente essas características os os animais que estão eh que são no caso capazes de detectar o infrassom Tá certo animais que são capazes de detectar o ultrassom como morcegos golfinhos Ok e o a espécie humana que
vai de 20 a 20.000 hz como a gente vê muito bem aqui C bem dessa forma é interessante que a gente entenda agora Obviamente as características morfológicas principalmente histofisiológica relacionadas no caso a cóclea que é o nosso órgão né que a gente vai trabalhar com obviamente com a maior intensidade agora e aí dessa forma nós temos aqui a orelha interna como eu já falei para vocês na parte prática formada por um arcabouo sóo e dentro desse arcabo sócio existe eh uma estrutura membranosa Tá certo e aí vend indo para cá né Vamos ter essa estrutura
muito bem observável aqui para vocês como eu já mostrei na parte eh prática onde a gente tem os canais semicirculares a cóclea aqui ó bonitinha e principalmente essas duas janelas uma janela oval e uma janela Redonda que vão ser fundamental para comprer compreender a fisiologia relacionada à captação eh e a transdução né Desse sinal ok muito bem dessa forma para entendermos um pouquinho melhor sobre essa cóclea a gente precisa justamente seccionar a cóclea ao meio como eu tô fazendo aqui e a partir daí a gente vai ter isso daqui que é justamente Essa região é
toda essa estrutura é uma cóclea seccionada nessa cóclea seccionada vai existir como dá para ver aqui vai existir três escalas né ou três cavidades geralmente a gente chama de escala eu gosto de chamar de escala né Por mais que alguns livros tem outros nomes para essa estrutura Mas vamos chamar aqui de escala como escala vestibular a escala vestibular essa daqui a escala timpânica e no meio entre elas a escala média que é chamada também muito de escala coclear né Vamos chamar de escala média aqui para padronizar Então temos escala vestibular escala timpânica e escala média
eh dentro dessa escala média que a gente vai ter Justamente a o órgão de CT que é essa estrutura cartilaginosa formada por cartilagem por células de sustentação e também por células sensoriais que são estereocílios Ok e a partir daí a gente vai trabalhar um pouquinho sobre as estruturas que compõe essa escala média Tá certo como por exemplo essa estrutura aqui que é estria vascular que significa essa estrutura estria vascular eh é uma estrutura super importante porque ela vai produzir o líquido que está aqui dentro tá certo não o líquido que está aqui ou aqui mas
principalmente eh eh eh O líquido que está aqui tá certo então essas escalas elas não são um vácuo elas também não são preenchidas de a elas são preenchidas a partir de um líquido um líquido que externamente a escala média ou seja ocupando a escala vestibular e a escala timpânica é um líquido que nós chamamos de perilinfa Tá certo eh periférica a estrutura linfática mais interna essa outra região que é a escala média ela vai ser preenchida também por uma linfa mas por uma endolinfa uma linfa que vai ter nesse caso uma uma uma uma composição
diferente da da perilinfa essa linfa que tá aqui dentro é chamada de endolinfa e ela vai ser produzida pela estria vascular Tá certo qual a diferença estrutural na verdade eh a ao a endolinfa ela vai ter uma composição que vai ser uma composição similar à perilinfa né mas a diferença gritante é que ela vai ser rica em potássio então a endolinfa é rica em potássio e a perilinfa ela vai ser rica em sódio Tá certo vai ser essa diferença essa diferença essencial para eh o processo de transdução né transdução nervosa que a gente vai ver
daqui a pouquinho então só recapitulando perilinfa perilinfa preenchendo a escala vestibular e escala timpânica e a escala média é preenchida pela eh endolinfa e nesse caso vai ser formada pela estria vascular que é rica em potássio essa endolinfa muito bem e aqui só para vocês entenderem essa organização né em espiral Então eu peguei aquele aquele tacozilla e uma escala vestibular uma escala timpânica no meio uma escala média com o órgão de CT e essa vibração ela vai passar tanto pela escala vestibular quanto pela timpânica e nesse caso desenvolver uma coisa que a gente vai falar
daqui a pouquinho né Eh que é a transdução desse sinal a gente vai vai vai eh eh falar um pouquinho melhor sobre isso né mas só para vocês entenderem a importância desse líquido que tá aí dentro né então a gente vai ter a mudança total de uma vibração física né óssea pelos ículos da orelha por uma vibração acosa uma vibração a partir no caso da vibração dos eh do da perilinfa né e da de posterior da endolinfa mas principalmente da perilinfa que vai ocorrer dentro da coclea Então vai ser uma vibração líquida que a gente
vai trabalhar daqui a pouquinho um pouco melhor ela né dessa forma senhores e senhoras projetamos para vocês aqui um alguns livros eh vão trabalhar como quatro transduções né Geralmente eu trabalho como uma única transdução Tá certo que a gente vai ter uma diferença em relação a a a na mudança de sinal então eh a mudança de sinal se dá a partir de um sinal físico para um sinal elétrico tá certo mas alguns livros vão trabalhar como transduções a partir da vibra da passagem de vibração da pressão do a externo pela eh eh pela membrana timpânica
para uma vibração óssea pelos ossículos da orelha depois uma vibração mecânica líquida Tá certo pela pela perilinfa Ok Isso vai variar um pouquinho em relação à terminologia certo e pela bibliografia Mas vamos trabalhar para entender um pouquinho sobre essa característica né A primeira coisa que a gente tem que entender é que existe uma amplificação do sinal eh físico eh do que surge a partir da membrana tipica para o a a a cóclea Então essa amplificação se dá pela relação de superfície então por exemplo na cle a gente tem uma área média de 55 MM e
quadrados né e em relação a essa região Zinha que eu falei lá no início que era muito importante que é a janela oval né essa relação vai ser de essa área aqui vai ser de 3,2 mm qu então é muito mas muito mas muito menor e sendo muito menor né Essa vibração que vai ocorrer a partir da pressão timpânica e a partir do também obviamente do martelo e da bigorna e do estribo que vão ser amplificadores também tá certo associado a isso a gente vai ter uma amplificação muito grande em relação à vibração que tá
chegando na perilinfa como a gente viu aqui tá certo então a gente vai ter uma relação de superfície entre a o esse esse sistema de alavanca o cicular e a membrana timpânica e o a janela oval e o líquido que está preenchendo a cóclea Tá certo isso vai dar obviamente um ganho eh eh muito grande em relação a eh eh a a captação no caso dessa vibração mecânica daí Olha só que coisa interessante nós encontramos aqui justamente as as as ondas sonoras né então a gente vê aqui uma área rarefeita que existe aqui a gente
vê uma uma região aqui aonde a gente vai encontrar nesse caso uma área de de pressão Tá certo área de pressão área de pressão até chegar à membrana timpânica E aí nessa membrana timpânica ela vibra os ículos da orelha que vão vibrar no caso a janela fazer a vibração em cima da janela oval Tá certo e eh naquela escala vestibular que eu falei para vocês ok e esse estribo fazendo essa vibração a gente vai ter ó a a transdução desse desse sistema de alavancas ósseo para o sistema de vibra mecânica no líquido que é a
perilinfa então isso vai seguir vai seguir vai seguir Tá certo e vai seguir e E essas duas escalas que é a escala timpânica e e a escala vestibular elas são conectadas como dá para ver aqui então a escala timpânica aqui ó como a gente vê ela vai em direção a uma outra janela que a gente chama de janela Redonda então a medida que a janela oval é comprimida a janela Redonda também vai ser comprimida Tá certo porque a gente tá num sistema fechado de líquido fechado e aí ela vai ser comprimida da mesma forma para
ter justamente uma área para que esse líquido se movimente ele vibre se não existisse essa janela que é a janela eh eh Redonda não existiria essa vibração a partir da janela oval Tá certo então a gente tem que ter essa janela Redonda também para vibrar junto a janela oval dando esse escape em relação à área eh a área determinada pela vibração da pirilin né e a medida em que essa perilinfa ela vai e perilinfa né ela vai vibrando vai vibrando também a endolinfa a partir desse ducto coclear ou da escala média como a gente estava
falando antes né E aí ele vai vibrando essa escala média e quando vai vibrando a escala média vibra também o órgão de Curt e o órgão de Curt é a estrutura responsável pela transdução do estímulo físico e ainda é estímulo físico aí em o estímulo elétrico que a gente observa sendo pelo nervo coclear para o sistema nervoso central Tá certo e aí dessa forma senhores e senhoras vamos fazer uma coisa Bora pegar essa imagem aqui como referência aonde a gente tem a cóclea e vamos esticar essa cóclea como tá fazendo a figura tá fazendo muito
bem aqui ao esticar essa cóclea a gente vai acompanhar a o estribo se anexando se acoplando diretamente a janela oval como acabei de falar para vocês a gente vê a escala vestibular aqui até o final dela a gente observa uma uma cavidade que não é bem uma cavidade Mas é uma comunicação entre a escala vestibular e a escala timpânica que tá aqui ó e ao final dessa escala timpânica uma janela chamada de janela Redonda que a gente vê aqui então como eu falei para vocês antes da importância dessa janela Redonda separando as duas a gente
vai observar aqui no esquema a membrana basilar e entre as duas a gente sabe muito bem que existe a a escala média ou a escala coclear Tá certo que é vibrada e o que vai vibrar no momento que o estribo está vibrando sobre a janela oval é justamente a perilinfa Tá certo que vai fazer com que a estrutura interna da eh da da da membrana Tá certo ou perdão do da escala média também vibre e essa estrutura interna da escala média é uma estrutura que nós chamamos de órgão de C que é composto também por
uma membrana chamada de membrana basilar essa membrana basilar eh ela serve como base de sustentação em relação a eh ao órgão de Curt Tá certo e aí a partir daí essa membrana vai vibrar mais ou menos de acordo com a frequência ou a frequência do som tá certo e aí a gente vai ter essa capacidade de detecção de frequências né a partir da vibração dessa membrana como a gente vai ver agora OK então como dá para observar aqui ó o estribo ele vai vibrar a gente vai ter a vibração da perilinfa aqui o helicotrema comunicação
entre as escala vestibular e a escala timpânica e ao vibrar a gente vai acompanhar a vibração também dessa dessa linha preta que é a membrana basilar quem tá apoiado sobre a membrana basilar o órgão de CT que tem as células sensoriais capazes de detectar essa mudança e a partir daí despolarizar e levar essa informação lá pro sistema nervoso central só pra gente entender aqui como se organisa uma coisa importante em relação a essa membrana basilar é que ela vai ser eh eh Digamos que desigual em relação à sua eh à sua resistência e a sua
eh eh e e em relação à sua largura Tá certo então por exemplo eh a gente vai ter aqui ó o a membrana basilar Tá certo e essa membrana basilar ela vai ser ela vai ter uma base que é mais estreita e rígida Ok então vai ser mais estreita e rígida enquanto o ápice dessa membrana basilar vai ser mais largo e flexível Tá certo flexível de devido justamente à sua característica que ela é mais fininha Ok E aí a partir dessa diferença a gente vai ter obviamente diferença em relação à detecção dos Hertz que são
observáveis eh detectáveis A partir dessa membrana então por exemplo eu tenho eh 50 hz ou perdão 500 hz ou 20 hz ou 1000 hz Tá certo esses herdes mais baixos eles são detectáveis aqui ou seja no Ápice do da membrana basilar Tá certo Os herz mais altos como e 8.000 hz 16.000 hz 20.000 hz são detectáveis na base que é mais estreita e rígida dessa nossa membrana basilar então sones com Hertz altos são detectáveis eh eh na base dessa dessa membrana basilar S comrs baixos são detectáveis no Ápice dessa membrana basilar Tá certo e aí
dessa forma eh a a frequência baixa ou a baixa frequência ela vai ser detectada aqui tá certo na base ou perdão no Ápice dessa membrana basilar e a alta frequência vai ser detectada aqui na base da membrana basilar Ok Isso é interessante e importante Principalmente quando a gente for ver a diferença em relação aos estereocílios que estão relacionados a essa membrana Tá certo dessa forma Então a gente vai ter como eu falei para vocês eh as a base dessa a base dessa membrana basilar né ela vai ser mais acionada ou estimulada a partir do surgimento
desse sones de alta frequência como eu falei para vocês eh 16.000 hz 20.000 hz 10.000 hz todos vão ser captados a partir dessa distribuição dessa região zinha aqui né e a baixa frequência é sones de baixa frequência são detectados no caso nessa região que seria o ápice dessa membrana como eu já falei para vocês né Muito bem aqui dá para ver justamente essa distribuição em relação à frequência nas regiões da cóclea como dá para ver muito bem aqui ó sons eh de de de de alta frequência estimulando justamente essa região basal da membrana basilar sons
de média frequência aqui tá certo e sones de de baixa frequência como dá para ver aqui aonde vai estimular bem principalmente eh o ápice dessa membrana basilar o ápice da cóclea e aqui a gente observa justamente como essas ondas de eh alta de média e de baixa frequência elas vão estimular ou vão eh eh vibrar partes específicas dessas nossas membr dessa nossa membrana basilar como dá para ver muito bem aqui agora é interessante que a gente trabalhe um pouco a istologia ou a morfologia desse órgão de Curt que é par dessa morfologia a gente vai
trabalhar aspectos relacionados à à fisiologia dele então só pra gente recapitular aqui temos o o a orelha de forma geral aí dando um foco nessa região aqui a gente vai ter a orelha média e a orelha este interna cortando fazendo quadradinho aqui vamos ter a a a escala vestibular escala timpânica escala média ou escala e eh coclear né E focando aqui nessa escala coclear nesse orgão Zinho vamos ter o órgão de Curt esse órgão de Curt por sua vez ele vai ser formado por várias estruturas né uma membrana chamada de membrana tectorial ou tectônica essa
membrana tectorial né ela vai ser um um tecido um um gel Tá certo que vai ser exposto vai ser colocado aqui eh eh superiormente à células ciliares né as células sensoriais a gente vai ter aqui uma base formada por células de sustentação tudo isso aqui ó marrom é célula de sustentação s tá certo e a gente vai ter dois pilares que são os pilares de Corti que dão essa essa divisão essa sustentação e eh para essa estrutura né para o órgão de Curt Ok é onde ele fica estático Aliás ele fica estável em relação à
sua à sua característica ou o seu formato anatômico e dá para ver muito bem a diferença entre esses dois tipos de células né a gente tem células ciliadas aqui células ciliadas aqui são estereocílios e estereocílios são os mesmos assim tipos de células semelhantes né que tem a mesma função só que nesse caso Eh esses estereocílios eles vão ser classificados em estereocílios externos e estereocílios internos os principais para nossa audição são os estereocílios internos esses daqui ó aonde vão apresentar as essas células sensoriais internas né que apresentam os estereocílios que são esses daqui e esses estereocílios
eles são em menor quantidade comparado aos outros estereocílios ou outras células ciliares Ok eh porém ele vai ter uma diferença em relação a ao seu formato os cílios eles vão ser em ordem ou vão formar fileirinhas como dá para ver muito bem aí como dá para ver essa imagem de referência que eu tô colocando aqui eh na na microscopia eletrônica de verdura certo a gente vai ter cílios aqui também só que esses cílios eles vão apresentar fileiras e fileiras em V ou w tá certo e de forma geral essas células aqui que são as células
ou os estereocílios externos né eles são menos importantes do que os estereocílios internos Então essas células sensoriais internas elas são as células mais importantes em relação a nossa captação sonora porque são células que vão estar relacionadas à captação de frequências eh altas né frequências constantes Tá certo frequências que são comuns para a nossa voz OK por isso que elas vão ser muito mais utilizáveis utilizadas na captação dos sons Tá certo enquanto as células ciliadas que são essas daqui essas células ciliadas externas elas são mais voltadas à modulação do som então elas têm essa capacidade de
contração eh eh delas paraa modulação do som tá certo como a gente vai ver daqui a pouquinho e principalmente elas vão ser capazes de detectar sons de baixa frequência Tá certo como a gente vai ver daqui a pouquinho também ok então tem essa diferença em relação a esses dois tipos de células sensoriais Mas elas funcionam da mesma forma Então como dá para ver aqui ó a gente vai ter essa a gente vai ter aqui essa membrana basilar e essa membrana basilar que ela vai se mover de acordo com a vibração da perilinfa Tá certo da
perilinfa e isso vai causar uma deflexão para cima dessa membrana causando a mudança em relação aos estereocílios Tá certo conforme vai vibrando mais a base da membrana vai alterando mais essas esses estereocílios internos Tá certo que são capazes de detectar alta frequência Ok eh conforme vai eh eh alterando apenas a região eh de ou a deflexão para essas células ciliadas externas aqui então vou tendo uma alteração em relação a essa a essa membrana que vai alterar essas células ciliadas externas fazendo com que elas captem essa alteração né E aí captem essa vibração de baixa frequência
Tá certo muito bem dessa forma uma coisa importante em relação a isso essa diferença em relação às células internas e as células externas estão relacionadas também né a a vibração no caso ou a Digamos que a a in a modulação dessa intensidade Então as células por exemplo as células ciliadas eh externas essas daqui elas vão ter a capacidade de contrair os seus micro os seus eh eh estereocílios tá certo e fixar a membrana a a membrana tectória Ok E aí nessa fixação ela modula o som e ela faz com que a gente eh com que
essas células que são as células cadas internas tenham capacidade de detectar essa alteração sonora essa essa essa frequência sonora Tá certo então as células ciliadas externas também tem uma importância muito grande em relação à modulação do som a partir da sua contração e da estabilidade da membrana tectória como a gente vê aqui a partir da eferência certo de células que estão relacionadas a essa amplificação essa modulação né de forma geral como a gente vê aqui ok aonde acetic Colina é liberada para essas células para que tenha a a partir da actina da miosina a contração
delas e a modulação desse som Tá certo eh dessa forma Nós entramos já para a captação no caso para o que nós chamamos de eh transdução Tá certo transdução sonora e essa transdução essa mudança de estímulo físico para estímulo elétrico ela vai ser dada a partir dos estereocílios Tá certo então a gente vai ter aqui eh uma só para vocês entenderem derem né esses estereocílios que estão aqui eles vão ter canais canais de potássio Ok e esses canais de potássio que estão aí eles vão estar fechados mecanicamente fechados Tá certo eh eles vão ser abertos
graças ao movimento dos estereocílios como dá para ver aqui né então os estereocílios aqui eles se movem e a medida em que eles se movem graças à vibração da perilinfa tá S da perilinfa Ok eh eles vão puxando uns aos outros através de Pontes que são Pontes apicais né que Ó essas são as pontes apicais que são proteínas e e de conexão né E aí elas puxam uma a outra fazendo com que esse canal de potássio ele abra-se mecanicamente e aí o potássio entra e aí há o que nós chamamos de despolarização de membrana coisa
que a gente vai ver aqui tá certo com a melhor para para exemplificar um pouco melhor para vocês né no passo a passo Então temos aqui ó as proteínas os ligamentos apicais né que estão sempre e eh na região apical dessas dessas eh desses estereocílios ok Um estereocílios vai estar fixado diretamente a ou dois né Vai estar fixado diretamente a membrana basilar e a medida em que a membrana basal se movimenta vai movimentar também obviamente o estereocílios como dá para ver aqui então a gente tem aqui o estereocílios de membrana normal Ok a a gente
tem o movimento dele nessa direção a despolarização ele retorna E aí a gente também a gente também pode ter nesse caso ao potencial de membrana né retorno ao potencial de membrana e a gente pode ter também a hiperpolarização Tá certo que é diminuição quando ele vai pro sentido oposto isso depende da da amplificação sonora tal de características fisiológicas próprias Ok mas só para simplificar aqui a medida em que essas esses canais que são canais de potássio mecanicamente ativados né eles se abrem essa esse potássio ele entra nesse nesses cílios nesses estereocílios tem contato com a
região interna dessa dessa célula ocorre nesse caso o início da despolarização porque esse potássio ele estimula a o no caso a liberação né a partir da chegada desse potássio na verdade H uma despolarização de membrana Tá certo então essa membrana ela vai ser despolarizada Ok porque vou ter obviamente de eletricidade adentrando no caso a essa membrana e formada a partir da da da entrada de potássio e a medida em que essa membrana que é despolarizada chega no canal de cálcio e esse canal de cálcio ele é dependente de voltagem ele só abre se eu tenho
uma alteração eh da na voltagem da membrana plasmática Houve essa alteração Ele abriu o que aconteceu o cálcio entra tá certo o cálcio entrou e isso vai fazer com que essa vesícula eh vai fazer um efeito Cascata né mas essa vesícula é preenchida pelo neurotransmissor Tá certo que é o glutamato ele seja liberado para para esse esse terminal axônico E aí esse glutamato vai estimular esse terminal axônico aqui e aí a partir daí já é transdução já chega no sistema nervoso periférico já é transportado pro sistema nervoso central Tá certo isso é o no caso
é como acontece esse processo de transdução entre o estímulo físico e o estímulo elétrico lembra que eu falei sobre a importância da endolinfa que a endolinfa vai ter essa alteração de potássio justamente para facilitar para desenvolver no caso o o o essa transdução né Então essa endolinfa que a gente acompanha aqui ela vai ser recheada de potássio justamente para que esse potássio em excesso ele temha essa capacidade de entrar facilmente né nessa A partir dessa abertura do canal eh mecânico de potássio Tá certo e dessa forma que esse potencial receptor vai ativado obviamente graças a
essa graças a essa alteração de membrana Então a gente tem aqui por exemplo a pressão do som isso aqui é a frequência que a gente tá acompanhando o som né a pressão do som aqui bonitinho então alta eh eh uma pressão alta uma pressão baixa pressão alta pressão baixa pressão alta pressão baixa quando a gente vê aqui potencial a relação com o potencial receptor o potencial eh eh de ação dessa célula né conforme vai aumentando a pressão aumenta a vibra aumentando essa vibração vai ter uma hiper uma uma perdão uma despolarização Tá certo diminuindo essa
pressão vai ter uma hiperpolarização isso aí vai ser alterado de acordo com a despolarização ou hiperpolarização como a gente acompanha aqui muito bem agora é interessante que a gente Entenda como esse estímulo elétrico ele parte do receptor sensorial para o sistema nervoso central isso é interessante que a gente caminhe um pouquinho por esse por essa via que é a via auditiva Tá certo nesse caso a via auditiva ela vai começar a partir de um nervo que é chamado de nervo coclear Ok esse nervo coclear ele se junta a outro nervo que é o nervo vestibular
mas eles se juntam apenas fisicamente fisiologicamente eles vão para caminhos e e até mesmo eh histologicamente né a neuroanatomicamente eles vão para caminhos distintos tá certo mas a questão é que esse nervo vestíbulo coclear que é um nervo é um par do nervo craniano um dos pares né ele vai ser dividido em dois nervos nervo coclear e o nervo vestibular o coclear o que é mais importante pra gente a gente vai trabalhar apenas ele né agora e aí esse nervo coclear ele culmina em um núcleo que é chamado em um gânglio perdão né que é
chamado de gânglio espiral que é esse daqui ó esse é o gânglio espiral tá certo é é um gânglio espiral que também era chamado antigamente de gânglio coclear então se você tiver na literatura gânglio coclear o gânglio espiral é a mesma coisa Tá certo então desse gânglio espiral eu tenho aqui o nervo coclear que segue e ele vai em direção ao nervo ao núcleo coclear anterior então a gente acompanha aqui o nervo coclear o axônio do nervo coclear ele vai ao núcleo coclear anterior que é esse daqui tá certo esse pontinho aqui então é o
núcleo coclear anterior Tá certo a gente tem o núcleo coclear posterior que é esse daqui mas a gente Fixa aqui no no núcleo coclear anterior Tá certo do núcleo coclear anterior a gente vai ter no caso a conexão com a Oliva superior que seria essas duas aqui então ele se bifurca em dois esse outro neurônio esse segundo neurônio lembrando isso é o neurônio um isso é o neurônio dois esse segundo neurônio aqui ele vai pra Oliva superior e pra Oliva superior Tá certo dessa região Zinha ok que é o é o corte um então está
entre a o bubbo e a ponte está entre o bulbo e a ponte e essa Oliva superior Dá para ver que ele se ramifica esse neurônio do se ramifica para as duas olivas a Oliva da do seu antímero e a Oliva do antímero oposto como dá para ver aqui isso é importante pra gente compreender que vai ter duas vias uma via e eh eh uma via EPS lateral uma via contralateral tá certo e aí a partir daí a gente observa A partir dessa Oliva superior a gente vai ter um lemnisco lateral que é a parte
da formação r ular que aí já temos o terceiro neurônio Então já temos um terceiro neurônio que vai em direção ao colículo inferior tá certo esse colículo inferior que tá na altura do mesencéfalo como aponta aqui a indicação Tá certo a ilustração então tenho aqui o colículo inferior colículo inferior Tá certo e aí a gente já tem ó 1 2 3 o quarto neurônio Esse quarto neurônio que ele ele tem sinapse aqui né nesse colículo inferior ele vai do colículo inferior a esse ngm que seria o núcleo geniculado Medial né algumas literaturas tratam de corpo
geniculado Medial Tá certo eh enquanto a gente tem nessa via auditiva o núcleo ou o corpo geniculado Medial né recebendo essa informação auditiva o corpo ou núcleo geniculado lateral vai est relacionado às informações visuais Tá certo isso é interessante na neuroanatomia pra gente compreender que essas duas estruturas anatomicamente são visíveis na região talante e elas são nesse caso diferenciadas a partir da sua característica e sensorial né de informação sensorial Ok E aí dessa forma aqui ó é um quarto neurônio nesse núcleo geniculado Medial a gente vai ter a formação de um quinto neurônio que vai
levar esse estímulo do do núcleo geniculado medial do corpo geniculado Medial para o córtex auditivo tá certo o córtex auditivo primário uma área que é chamada de área 41 Ok esse córtex auditivo primário ele recebe e essa informação auditiva E aí tem conexão com outras áreas Como por exemplo o córtex auditivo secundário que é uma área eh eh de de de associação ou outras áreas parietais que são responsáveis no caso pela memória ou pela recepção desse estímulo para que eu entenda compreenda e tenha a percepção do que aquele estímulo ele tá representando para mim tá
certo tem a percepção do som ok muito bem essa é a via auditiva Ok a via auditiva nesse caso eh eh principal e a gente tem uma via auditiva que é uma via auditiva secundária né que tá relacionado no caso a essa esse núcleo coclear posterior então o núcleo coclear posterior ele recebe informação desse nervo coclear também mas ele tá relacionado ações padrões Tá certo por exemplo eu tô aqui no no no meu escritório e aí eh eu observo que ao fundo da minha voz existe o som de um ventilador Tá certo ou ao fundo
na na minha área Ok eu observo o tilintar de de Pedrinhas que são justamente as Pedrinhas que tem lá na minha área que fazem essa zoada essas esses tilintar zinhos né E aí esses sons como não são sones principais eles vão por essa via secundária Tá certo e eles estão muito Associados por exemplo à atenção Qualquer mudança em relação a a a um som som que no meu ambiente é detectado automaticamente a partir dessa via secundária que vai ter Conexão direta com o sistema nervoso central tá certo mas vamos trabalhar aqui a Via Principal Ok
E aí nesse caso a codificação desse som ou da intensidade e frequência tá relacionado diretamente à membrana basilar aos tipos de estereocílios que estão Associados no caso a essa captação Tá certo e também as áreas determinadas naqueles núcleos que acabamos de ver então vimos agora por exemplo o núcleo coclear Cadê o núcleo coclear aqui núcleo coclear aqui tá certo e esse núcleo coclear ele é responsável por receber determinados feixes neuronais que vê de uma determinada área da membrana basilar como dá para ver aqui ó a gente vai ter neurônios desse núcleo coclear que só vão
receber fibras neuronais ou eh eh eh dendritos né né justamente de áreas específicas da membrana basilar como por exemplo uma área que vai captar eh frequências baixas como de 1 khz Tá certo então a gente vai observar aqui ó a uma um um uma região específica desse núcleo que vai receber um um neurônio específico que só vai transmitir aquela intensidade assim como a gente observa de 4000 hz Tá certo 16.000 hz Ok então áreas específic desse desse núcleo isso vai se repetir em outras regiões também tá certo isso é importante por quê a medida em
que a gente capta esse som para codificação do som no nosso córtex cerebral a gente precisa de uma orientação e áreas neurais que são responsáveis nesse caso por essa captação por essa integração Tá certo e por um certo uma certa padronização em relação a essa integração então a gente sabe por exemplo que um som o som do ventilador que tá aqui ele tá vindo de trás da minha pessoa tá certo porque ele está localizado mesmo não olhando para ele eu sei Justamente que ele está eh póstero lateral ao meu corpo OK assim como quando você
fecha os olhos e observo alguém falando você sabe exatamente ou mais ou menos aonde essa pessoa tá vindo ou da onde essa pessoa tá falando isso se dá sobre essa característica aqui que a gente vai trabalhar de codificação desse som Tá certo então a primeira coisa que a gente entende ó eu tenho aqui essas duas olivas superiores a Oliva superior EPS lateral a Oliva superior cont contralateral em relação a informação sonora como a gente viu antes então por exemplo eu tô aqui Alguém bate eu o som vem do antimo direito para o antimo esquerdo qual
seria a orelha que é vai ser estimulada antes da outra a orelha direita faço esse som a orelha direita é estimulada e depois só depois eu vou ter estimulação da orelha esquerda Tá certo isso vai causar um retardo em relação a a a transdução do sinal esse retardo ele faz com que tenha essa diferença em relação à orelha esquerda e a orelha direita Tá certo como a gente vê aqui então a gente tem aqui ó um axônio do núcleo coclear que é estimulado o som nesse caso aqui esquerdo ele inicia a atividade do núcleo coclear
então primeiro eu venho aqui ó com o o som do lado esquerdo nesse exemplo do lado esquerdo que é estimulado ele vai passar por uma região do núcleo coclear aliás da Oliva superior perdão Ok E aí passa pelo segundo e depois passa pelo terceiro só que a gente vê o axônio do núcleo coclear e direito que tá vindo também só que ele tá vindo retardar ele tá vindo de forma Tá certo porque só atingiu depois de passar pela orelha e eh no caso nesse exemplo aqui pela orelha esquerda e aí o que vai acontecer ó
eu tenho aqui ó o o o em seguida o só alcança o vídeo ouvido direita nesse caso e aí começa a despolarização e o sinal inicia só que aqui o sinal do antímero esquerdo já tá no segundo No segundo ponto de núcleo ou de passagem desse dessa Oliva superior e aí ele continua passando aqui e eles vão se tocar não no meio no ponto dois mas no ponto três ambos impulsos alcançam o neurônio Olivar 3 ao mesmo tempo a somação dos potenciais sinápticos gera um potencial de ação dessa região e a partir daí essa região
né Eh ela vai levar a codificação para uma área determinada lá do do do sistema nervoso central tá certo o corpo primeiro por corpo geniculado Medial depois por córtex cerebral e tudo mais mas a gente tem a codificação dessa dessa informação auditiva a partir das duas orelhas trabalhando juntas nesse caso tá certo dos dois dos dois aparatos auditivos trabalhando juntos nesse caso Ok e a partir daí eu tenho obviamente também eh estímulos eh sensoriais que venham eh A partir dessa codificação né facilitar o entendimento de que o som está vindo do lado direito ou do
lado esquerdo a partir de áreas pré-determinadas que são estimuladas por esse por essa Oliva superior e por outras áreas também do córtex do do desse do caso da da do gânglio espiral Tá certo do núcleo eh eh geniculado Medial Ok dessa forma eh entendendo isso isso aqui é o padrão que eu tava falando para vocês então se eu tenho áreas por exemplo na região basal da lâmina basilar que são estimuladas então todos esses pontos aqui são aqueles núcleos que acabamos de ver então esse núcleo vai ser estimulado e esse neurônio vai ser estimulado o neurônio
um lá no no no corpo no eh eh na na Oliva eh na Ola superior Tá certo depois no corpo geniculado Medial E aí depois vai chegando nesse caso até o nosso córtex cerebral mas a gente tem um planeja um um no caso um plano né uma estrutura planejada muito bem planejada em relação às áreas que vão ser estimuladas nesses núcleos que vão se repetindo e vão tendo no caminho próprio Ok então sones de baixa eh eh de alta frequência como esses daqui eles vão por esse caminho sones de alta frequência vão um caminho diferente
tá certo eles não se misturam obviamente porque a gente tem um padrão Ok E aí nesse caso eh a gente observa uma divisão também a partir desse dessa desse córtex auditivo primário que vai receber essa informação então córtex auditivo primário também tem um padrão em relação a receber essas informações de baixa frequência ou de alta frequência regiões mais anteriores recebem a partir da da a partir do caso dessa dessa membrana basal né recebem sones de baixa frequência ou estímulos de baixa frequência certo que vem da região de baixa frequência e regiões mais posteriores ou faixas
mais posteriores recebem sones de alta frequência Tá certo como dá para ver aqui então é muito bem dividido muito bem organizado em relação a essas áreas de baixa de alta frequência que vão se pedir em relação ao córtex auditivo primário obviamente a partir do córtex auditivo primário a gente tem conexões com outra outras áreas córtex auditivo secundário a área de vernique áreas relacionadas à memória como giro para hipocampal Tá certo áreas relacionadas ao nosso corpo e a a percepção do corpo também então toda essas regiões elas vão ser alimentadas obviamente através das informações que estão
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