Efeitos da cultura digital sobre o ensino - Entrevista com André Lemos

as inovações tecnológicas que surgem a todo momento tem mudado modo de se relacionar com as pessoas e afetado também é claro o processo de ensino-aprendizagem bom professor eu inicio esta conversa com uma questão qual o potencial educativo da cibercultura olha o a questão mais importante é saber cultura hoje eu acho que a proliferação de informação certa nós temos hoje muitas fontes de informação de uma forma geral nós temos três princípios que eu acho que são os princípios norteadores um é a possibilidade de emissão livre de informação todas as pessoas podem em tese impotência produzir informação

livremente sobre diversos formatos inscritos imagético sonoros elas podem também de uma maneira muito ampla distribui essa informação certo e sempre que a gente pode produzir livremente informação distribuída livremente informação nós podemos reconfigurar eu acho que o que importa para a educação e para o conhecimento é justamente você ter uma oferta maior de informação e você poder também de alguma maneira ser mais autónomo na produção da informação então nós não somos mais nós não precisamos mais ter um professor para passar informação da prisão de um professor talvez para criar formas de articulação do conhecimento da informação

então essa nova mediação ou essa não mediação do professor eu acho que ela é um desafio importante atualmente para educação a partir das tecnologias digitais isso faz com que o professor precise repensar suas práticas dentro da sala de aula há com certeza eu acho que esse é o grande desafio como é que nós vamos atuar em sala de aula saindo de uma estrutura que está enraizada por séculos de aulas magistrais para uma turma cada vez mais desinteressada que pode achar informação em outros meios de outras formas então nós precisamos transformar de alguma forma esse aprendizado

porque não está mais na mão nas nossas mãos a passagem da informação informação tá aí qualquer pessoa pode rapidamente acessar informação de diversas fontes com várias nuances e colorações da informação então o papel hoje no outro eu acho que até hoje é traseiro pouco para que esses a os alunos possam ser mais ativos na na produção e também que a gente seja mais um articulador dessas do passeio por essas informações do que necessariamente esse tipo de prática de aulas magistrais para uma turma cada vez mais desinteressada isso muda nem além do papel do professor o

papel do próprio comunicador é então isso há muitos vão dizer bom o papel do jornalista ou dos professores diminuir a umidade aumenta porque nós temos muita informação e nós precisamos não tem um filtro mas tem alguém que possa de alguma maneira fazer com que a gente tenha uma certa é um certo passeio crítico pelas informações e também precisa de alguém que possa de alguma maneira nos ajudará a passear por essas informações e como estão estabelecidas então as relações entre o sujeito e entre esses dispositivos tecnológicos então essa é uma questão histórica se ancestral não dá

pra pensar sujeito de desconectado dos objetos não se a gente for retirar os brinquedos que a gente brincou os livros que a gente leu as fotografias os filmes os objetos que que nos circundaram desde sempre a gente não vai encontrar um jeito nenhum sujeito que se constrói nessa relação com os objetos então sempre foi assim não é novo não é uma sala de aula que têm computadores e dispositivos eletrônicos em é o lugar que é se essa esse hibridismo se dá uma escola com uma sala um quadro negro e giz também coloca em jogo o

hibridismo sujeito e objeto então não se trata de negar ao tentar afastar essa relação mas sim produzir boas relações do sujeito com o objeto é no fundo nós não somos aquilo que pensamos como dia de kate mas nós somos o que aquilo ao qual nós nos associamos então a gente tem que pensar em criar boas associações com as coisas porque não vamos encontrar um sujeito desconectado de objeto o importante é que a gente tente achar aí é ferramentas que possam potencializar o questionamento ea atualização das questões então essas tecnologias permitem que a gente possa é

trazer a dona potências de questionamento de resposta é de uma maneira nós temos que achar uma fonte de de nos diz conectarmos porque normalmente o que se fala muito essa tecnologia tecnologias dólar que as pessoas estão vivendo cada vez mais presos aos seus telefones celulares que elas não estão mais em contato com o outro é no fundo eu acho que o problema dessas tecnologias é justamente o contrário o problema delas é que elas não permite que a gente se isole e que a gente consiga por exemplo focar numa sala de aula uma aula durante 50

minutos sem ter que chega ao facebook o twitter o instagram o whatsapp então eu acho que nós temos que acham um bom termo entre conexão e também diz conexão porque se a gente não diz conectar as coisas também não vão dar muito boas eu acho bom professor andré lemos muito obrigada pelas informações que recebi a nossa que ter essa conversa acerca de sua brigada