Calcificações Patológicas - Patologia

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Patologia FCE UNB
Um breve resumo sobre Calcificações patológicas. . . Coordenação e supervisão geral: Dra Jamila Rei...
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Você sabe o que é calcificação patológica no vídeo de Hoje iremos falar um pouco mais sobre essa patologia iremos abordar suetiologia sua classificação suas alterações morfológicas e muito mais vem com a gente primeiramente o que é calcificação a classificação é um fenômeno bioquímico que consiste na deposição de sais de cálcio em qualquer parte do corpo os tecidos calcificados ossos e dentes armazenam mais de 99% do cálcio presente no organismo e normalmente possui precipitação de cálcio na forma de hidróxido a calcificação fisiológica se dá sobre a matriz osteoide já nos calcificações patológicas os depósitos minerais ocorrem
em locais que normalmente não há calcificação como em substrato celulares viáveis ou necróticos ou substratos extracelulares como tecido conjuntivo ou secreções Além disso os estoques de cálcio no organismo estão em constante mobilização por meio de deposição reabsorção e remodelação ósseas absorção intestinal e excreção urinária Isso significa que o organismo deve estar em constante operação de Equilíbrio uma vez que o desequilíbrio pode ocasionar precipitações de sais de cálcio principalmente em meio alcalino os homens cristais pré-existentes ou diferentes estruturas podem desencadear o processo de precipitação formando um núcleo primário uma vez iniciado o processo de precipitação e
a formação de cristais de hidroxiapatita a própria concentração de cálcio nos líquidos orgânicos é capaz de mantê-la formando um núcleo secundário assim a deposição patológica de cálcio em tecidos pode ocorrer de duas formas a calcificação de estrófica e a calcificação metastática vamos falar um pouco mais sobre elas [Música] classificação distrófica distrófica significa alteração tecidual prévia é mais frequente que a metastática a calcificação de estrófico ocorre de forma independente dos níveis séricos de cálcio e em áreas de células mortas após necrose sobretudo em locais com necrose caseosa necrose por coagulação ou necrose gordurosa uma vez que
modificações celulares ou tectuais favorecem a nucleação e a precipitação de cristais de cálcio um dos exemplos frequentes de calcificação de estrófica é a calcificação de estrofe em áreas de necrose gasosa na tuberculose um pulmão com tuberculose tende a ter áreas de morte celular e nessas áreas de necrose ocorre a deposição de cálcio denominado calcificação de estrófica aqui do lado nós temos uma imagem microscópica das células pulmonares após um processo de tuberculose sofrendo calcificação de estrófica importante frisar que em tecidos necróticos a deposição de cálcio se faz da Periferia para o centro da lesão outros exemplos
de calcificação de estróficas São em parede de vasos esclerosados em válvulas cardíacas em trombos venosos e também em alguns tumores a calcificação metastática é assim denominada para indicar que o cálcio reabsorvido do tecido ósseo em condições patológicas ocasiona se não houver excreção adequada pelos rins depósitos em outros locais tal calcificação ocorre característicamente quando a hipercalcemia ou seja um nível sérico de cálcio acima de 35 ou 40 e mais raramente e hiperfosfatemia a principal causa de hipercalcemia é a hipersessão de paratormônio nesse caso ele leva a calcemia porque estimula a atividade osteoclástica e a absorção óssea
no Hiper para tira eodismo primário o tumor geralmente adenoma ou uma hiperplasia de paratireóides são os responsáveis por essa hiper secreção já no Hiper para atirei o dízimo secundário é mais relacionado com a insuficiência renal crônica que surge de uma hiperplasia de paratireoides por causa dessa redução de cálcio sérico com Essa insuficiência renal ocorre uma retenção de fosfatos e a queda do cálcio outras causas também de aumento desse paratormônio ou dessas moléculas afins é a produção ectópica por neoplasias nesses casos a hipercalcemia faz parte da síndrome para neoplásica muitas doenças dos ossos podem causar a
hipercalcemia uma acometimento extenso por neoplasias como mieloma ou metástases disseminadas podem provocar rápida destruição óssea com aumento da calcemia a doença de Pajé por um aumento da remodelação óssea também leva a hipercalcemia essa doença é gerada por uma imobilização prolongada que remove os estímulos para a formação de tecido ósseo enquanto continuou ocorrendo uma reabsorção os depósitos de cálcio metas táticos podem formar sim qualquer local mas especialmente em alguns órgãos como os pulmões rins sistêmicas veias pulmonares e córneas esses órgãos e estruturas têm em comum o fato de secretar em ácidos criando um compartimento interno alcalinizado
a área que foi calcificada quando macroscopicamente visível mostra nódulos para enquematosos frequentemente palpáveis de consistência firme pétrea ou arenosa que são resistentes ao corte com coloração Branca assenta ou acinzentada a tentativa de secção ou seja um corte naquela parte em que foi calcificada a faca range e nas radiografias elas ficam de forma opaca como apresentada na imagem a seguir em que observa-se um pulmão com uma área calcificada já nos aspectos morfológicos de forma microscópica apresentamos o adenocar do ovário neste foi realizado um exame citológico de líquido pleural corado pelo método de Papanicolau em que mostra
as células atípicas em arranjo papilar em torno dessas é possível ver as concreções calcificadas que é denominado como pisamoma os cálculos são massas sólidas esféricas ovais ou facetadas compactas de consistência argilosa que se formam em certos órgãos principalmente vesícula biliar e rins comumente são conhecidos como pedra a formação dos cálculos se dá por precipitações sucessivas de sais inorgânicos ao redor de um núcleo orgânico formado por agregado de células descamadas grumos bacterianas massa de fibrina ou copos estranhas na vesícula biliar os cálculos podem causar obstrução e cólica biliar Aqui nós temos um exemplo de imagem com
cálculos biliares se obstrução ocorre a da união com o ducto pancreático pode causar pancreatite aguda por obstrução da drenagem pancreática e consequentemente extravasamento de suco pancreático no ombro nos rins dependendo do tamanho é possível a passagem do cálculo pelas vias urinárias e portanto sua eliminação
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