e vamos sobreviver a terra a terra vai sobreviver a nós Estas são duas das perguntas que estão por trás do livro que vamos trabalhar hoje aqui nos estudos fundamentais de filosofia ideias para adiar o fim do mundo do Ailton krenak e oi oi gente bem vindos de volta ao filosofar is a que mais uma vez pra gente de secar uma das obras importantes da atualidade dessa vez mudança eu acho que se não me engano a obra mais atual que eu trouxe para essa playlist aqui do canal do autor que é filósofo ambientalista escritor poeta e
também um grande ativista ambiental Aqui no Brasil é que é o Ailton krenak ele que advém da tribo krenak também traz não só essa obra que publicada pela companhia das Letras mas também outras que reúnem um pouco do seu pensamento que façam que a gente saia naquele senso comum bem atrasado que leva a gente acreditar que a população indígena não tenho nada a ensinar no nível mesmo intelectual filosófico para nós que nos garantimos acreditamos ser civilização inclusive o conceito de humanidade junto com esse que eu acabei de falar a ação também vão guiar um pouco
aqui a argumentação do autor e antes da gente seguir aqui com conteúdo eu quero fazer para você um convite segue a gente lá no Instagram no arroba filosofare tem mais conteúdos Filosofia de madeira leve e didática E bem-humorada além disso semanalmente você também pode receber por e-mail o conteúdo e exclusiva na nossa newsletter gratuita é só você se inscrever também o link que está aqui na descrição do vídeo e o livro que inclusive é bem curtinho e você Talvez consiga ler ali entre uma hora uma hora e 20 com pouco mais de atenção aos detalhes
ele é uma coletânea de três textos ou de três pensamentos Exposições do autor em três ocasiões diferentes primeiro nós temos ideias para adiar o fim do mundo que é uma palestra que ele dá em Lisboa em 2019 nós temos também do sonho e da terra aqui é uma outra palestra que ele deu só que um pouquinho antes em 2017 eo terceiro texto é a transcrição de uma entrevista que ele concedeu em 2017 chamada a humanidade que pensamos se nessa primeira entrevista que inclusive dá nome ao livro ele começa contando que ele já tinha Legado de
ir a Portugal de ir a Lisboa fazer uma palestra Não tenho fome antes mas ele fala que dessa vez ele queria ir lá mas não quer contribuir para uma espécie de festa portuguesa que é utilizar dele para comemorar mas principalmente para dar e os motivos e também a visão dele desde o lugar de uma pessoa indígena que também sofreu e sofre até hoje as consequências de uma colonização portuguesa mas não é assim uma fala que vai atacar diretamente portugueses é uma fala que vai tentar levá-los a pensar o mundo através de uma ótica que até
então não havia sido pensada e a ótica do colonizado e não do colonizador E aí logo ali eles do texto ele já disse que a temática que vai conduzir o pensamento dele é a seguinte como que nós nos últimos dois mil três mil anos construímos a ideia de humanidade porque essa ideia de humanidade é importante porque ela apesar de parecer Universal porque uma vez que nós falamos humanidade Nós pensamos no na raça humana da população de seres humanos como um todo Nós pensamos de um lugar de seguir izadores nós precisamos de um lugar de uma
visão de mundo e tudo que não se enquadra nisso a gente acaba colocando o e usados não civilizados o pré humanos ou não uma essa ideia de civilização e de humanidade inclusive que se conectam muito facilmente precisa entender o mundo bem dividido entre aqueles que estão civilizados humanizados esclarecidos e aqueles que não são como eu disse portanto esses que estão aqui civilizados e humanizados precisão fazer um movimento de encontro desses que precisam também ser humanizado sensibilizados dessa forma o mundo é dividido entre aqueles que precisam falar ensinar indicar agir e aqueles que precisam ser conduzidos
consertados é orientados daí ele começa assim jogar umas questões interessantes que começam também a incomodar a primeira coisa que ele fala é será que a gente realmente é uma humanidade e ele vai dizer bom gente constrói instituições escolas universidades a gente parece muito civilizado muito humanizado quanto colocando a questão humanos O porém ele é uma dessas pessoas que vai criticar essa ideia porque ele vai ter o seguinte Olha nós uma vez o várias vezes nesse caso precisamos explicar para um desses órgãos localizados civilizados do mundo que é um nesse Por que que a mineração por
exemplo é um dos males para a terra e para a população que habita essa terra você já nós precisamos explicar uma coisa que parecia óbvia para quem por exemplo deveria ser humanizado civilizado E ele fala que na verdade então a civilização essa humanidade precisa manter uma aparência de civilização quando quando de fato ela acaba utilizando a terra seu favor mas para que isso não degringolada de uma hora para outra ela precisa preservar algumas amostras de terra de um lugar por exemplo preservado E aí o Renato vai dar o seguinte bom se essas esses lugares são
preservados são poucos esses lugares os preservados como se fossem pequenas amostras esse é o momento em que nós todos nós vamos precisar de brigar entre nós mesmos por esses lugares que está chamando Kid não comidos aqui expondo Essas tecnologias e essas Principalmente as as instituições que representam essa humanidade o plenário quer dizer que elas precisam simplesmente manter uma aparência de uma idade quando na verdade de civilização também e a partir de agora Talvez se consegue vão ficando cada vez mais próximos e ela na verdade quando elas são Só mantendo essa aparência elas precisam que elas
sejam acreditados essa aparência ela precisa ser mantida a que as pessoas acreditem nelas nós então é que cancelamos essas instituições é do governo e também algumas que são não ligadas aos países como instituições de humanidade de humanização a gente acaba a gente acaba então aceitando essas decisões desses lugares e aquela perpetuando o poder de decisão sobre nós e sobre a terra também eu levo ele na argumentação dele vai até de chamar isso de clube de humanidades esses conjuntos de instituições e ele vai provocar mais uma vez Será por quê que a gente insiste em obedecer
em se aproximar e participar desses clubes uma vez que eles já se provaram muito a fiéis a aparência e não exatamente aos princípios que eles abordam que eles adota E aí ele vai perguntar Será que então nós estamos novamente vivendo aquela Servidão involuntária daí o que que ele vai dizer que essa letra por cento mais ou menos das pessoas estão ali e nada disso eu de sua atividade de pensar a sua existência a partir do ser e passam a levar isso para o campo do obedecer e também do aparecer tá ligado a isso essas pessoas
elas foram arrancadas da e Ao serem arrancados de suas terras também foram arrancadas de suas comunidades de suas origens e também do seu próprio ser de sua própria a essência do significado que lhe dariam a ela dessa forma as pessoas vivendo em margens em favelas e comunidades em aglomerados essas pessoas perdem a visão do que é natural daquilo que é natureza e passam a abdicar de seus direitos naturais e dar com a natureza para poder obedecer alguns algumas orientações que são mais capitalistas mercadológicas e é longe da terra abandonadas à própria sorte no meio dessas
desses lugares que não são a terra em si né a terra que é a não civilizada a não humanizada é que essas pessoas passam a fazer parte da civilização ou seja fazer parte da civilização de certa forma é abandonar a terra e aqui fica bem claro uma decisão precisa se tornar ou você Abandona aquilo que é seu antepassado as suas origens ou você é jogado a loucura a a estranheza as pessoas não vão se você já tomou os olhos assim nós somos alienados da terra e agora humanidade passa a ser diferente de terra terra já
não é mais vista como um organismo do qual nós fazemos parte porque para civilizar nos nós precisamos nos arrancar fazer essa cisão da terra mas aí ele exorta porém tudo é natureza tudo é cosmo tudo faz parte do conjunto natural das coisas nós não deveríamos sequer pensar em nos separado a terra uma vez que nós somos também produto dela nós somos também filiação dela e É nesse momento do texto muito bonito que ele vai citar algumas comunidades algumas pessoas que lidam com a realidade com a alguns seres dessa natureza como parentes mesmo sabe ele vai
dizer inclusive que as pedras são nossas irmãs o rio com que a comunidade dele convive também é o pai deles e mais a frente a Terra é Nossa mãe existe uma noção de familiaridade de aproximação familiar por exemplo e para que a civilização aconteça e tudo isso tem que ser abandonado o sítio sagrado da comunidade passa a ser cercado e chamado de parque e o caminho natural que esse Parque vira um parque ou seja um lugar para estacionamento de carros em que será visitado e aí será proporcionado lucro para as empresas e tudo o que
acontece a partir disso com essa lógica do Parque Parque nós vamos Vivendo em civilizações que lidam com amostras como eu já falei a natureza e ali em nome dessas amostras as empresas As instituições elas são chancelados elas têm agora a afirmação de que podem continuar devastando Rios florestas matas e toco a água a tudo a seu bel-prazer já que eles estão conservando uma parte disso interessante nesse momento o plena que vai a atualização não é criativa né Por exemplo quando se constrói grandes megalópoles das cidades Grandes Empresas e vai dizer que é tão empobrecido esse
processo que as coisas elas estão muito parecidas umas com as outras as idades vão ficando parecidas as casas vão ficando parecidas as empresas vão ficando parecidas e aí aqueles que vivem ainda agarrados a terra a ideia de terra ele é precisam com grande esforço tentar sobreviver a essa a esse movimento não só para tentar manter-se na terra que assenta agora devastada e explorada mas também para serem vistos como pessoas uma vez que se eles não estão na lógica da civilização eles passam a serviços então agora como estranhos como não adequados E aí nesse sentido de
que os seres humanos estão afastados da terra é algumas coisas acontecem como por exemplo suprime-se a adversidade que meu cabelo falar agora também a criatividade a uma abstração civilizatória o jogo dá né É uma abstração que que civilização e nesse sentido Então tudo o que é plural tudo o que é vivo do que é orgânico também se perde e agora por causa do ideal de humanidade frágil mas porém Universal essa ideia de universalidade agora tem que fazer tudo igual para todos e aí ele vai se tá lá o uso da mojica para dizer que esse
tipo de organização faz com que as pessoas deixem de ser pessoas passem a ser agora consumidores e não mais pessoas ao cidadão que que é interessante Nisso porque se eu sou cidadão isso exige de mim uma participação ativa em relação à realidade eu preciso me incomodar participar querer mudar as coisas só que como eu já não sou mais cidadão e agora é só consumidor a loja que ela se reverte que acontece agora é que eu preciso ser adulado eu preciso ser respondido com uma certa rapidez em relação as minhas demandas o fato nem são minhas
demanda as demandas que o mercado inventou para que eu acreditasse que fossem realmente minhas demandas assim eu fico pensando cada vez mais em um mesmo já não vivo mais autoridade já não sei mais o que que é cidadania já não sei mais o que que é terra vou ler aqui uma situação dele nosso tempo é especialista em criar ausências do sentido de viver em sociedade do próprio sentido da experiência de vida nesse caso então a gente vive a partir de ausências de necessidades e portanto vivemos assim meio que carentes filhos necessitados de mamar como ele
vai falar mais à frente nas tetas da mãe A partir dessa ideia de ausências nós não acostumamos e não toleramos haver pessoas que pensam diferente de nós que somos esses filhos animados quem por exemplo afirma a vida quem é alegre quem canta quem dança qem se veste diferente quem ama a terra quem abraça uma árvore e é preciso então que essa humanidade inclusive é o fim do mundo desde que o mundo está acabando para que nós é corramos cada vez mais depressa para que esses nossos desejos sejam alimentados portanto nós somos vazios caminhantes para o
vazio e nesse sentido nós somos uma humanidade sun e aqui então a gente volta para a ideia que dá nome ao livro que é então como é que a gente vai adiar o fim do mundo uma das Pistas que ele daqui pra gente é de que precisamos Sempre contar novas histórias Nem todas as histórias do mundo foram contadas ainda então Vamos adiar o fim do mundo para que possamos contar mais e mais e mais histórias com as próximas gerações que virão nós estamos aí vivendo né a civilização como muitos séculos o que ele vai chamar
de queda e essa queda Vai sim combinar no fim do mundo inclusive ele vai usar aqui um conceito do antropoceno eu vou voltar mais à frente e se você diz que é um lugar onde se dedica melhora isso Tá Mas o que que ele quer dizer que e é que sim a gente vai passar enquanto era humana porém enquanto a gente não passa em Conectar em queda Nós deveríamos olhar para essa queda e agir nessa queda com uma atitude um pouco mais criativa cair mas cair com aquilo que ele vai dizer que é o paraquedas
colorido ou seja usar a nossa criatividade para que não caiamos uma forma rápida direta e que no caminho nós possamos aproveitar a queda olhar ao nosso redor assim a rede experimental o mundo não como metáfora não como uma suposição não como uma o conceito abstrato em experimento ao mundo como fricção é isso que vai dizer como esse toque como essa é essa presença na pele da Terra era difícil ainda mais com essa residência com essa alegria com essas coisas a população indígena tá aí Resistindo muito tempo né Eu soube muitas dores Sobre muitas penas Então
se mais pessoas se juntassem essa Resistência é melhor seria mais tranquilo essa queda seria E aí é que tá a resistência aqui porque por exemplo a os indígenas não são um grupo único que a gente não pode chamar tipo índios né gente não usa mais isso porque não são todos iguais apesar de outros problemas que o termo tem ele nem entra nessa questão apesar de todos esses problemas os indígenas são de 250 pelo menos 250 etnias diferentes são 150 línguas ou dialetos diferentes e aí são eles então a amostra de que não precisamos ser todos
iguais é bom viver a pluralidade é bom viver essas diferenças quem nos ensina a viver pluralidade a diversidade é a própria natureza que ela não se repete Ela se renova e ela sempre nova e criativa o próximo texto Capítulo aqui então é aquela outra palestra a chamada do sonho e da terra e ele começa dizendo justamente a dificuldade que a população indígena tende a lutar contra a estatal contra a máquina estatal que acaba por não facilitar a vida deles em contato com a terra e inclusive fazem com que a população Esteja também contra a vida
dele né que faça o que a gente olhe para eles e os enxergam também como intrusos os lugares em que eles ocupam e eles precisam se colocar no lugar de acabar disputando contra a máquina estatal também contra as empresas para os últimos redutos a natureza intocada como por exemplo vai falar que do Rio Doce esse rio doce que para as empresas e para o governo pelo Estado é um recurso para eles é uma pessoa inclusive eles têm um nome que eles chamam o Rio Doce como um familiar dessa a nossa relação com a terra relação
civilizatória não há da população indígena a nossa relação civilizatória com a terra passa a não enxergar a terra como um organismo vivo ou não como algo pertencente como algo ligado a nós por vínculos familiares afetivos e aí ele fala que é interessante que a gente acaba transitando também pela terra como se nós não há percebêssemos a modernidade a pós-modernidade Ea revolução científica tecnológica deu a gente todas as possibilidades de andar tão rapidamente pela terra com os meios de transporte que a gente sobrevoou a terra sai de um país e vai para outro em poucas horas
a gente atravessa o mundo em tão pouco tempo que a gente não percebe que a gente atravessou o mundo parece que a gente abriu uma porta e está em outro lugar todo esse esse ambiente que na outra vez ambos nós vamos o percebemos como Terra Porque nós não olhamos para ele afetivamente dessa forma as coisas vão perdendo sentido aperta vai perder o sentido para nossa existência Ah e não só a terra mas também os nossos deslocamentos percebe que os também pequenos deslocamentos fazem o que a gente não perceba pessoas lugares coisa nosso redor estamos tão
ensimesmados olhando para o celular olhando para nossas demandas que a gente não passa pela Terra com aquela aquela ideia da flexão né até agora é só uma metáfora como eu acabei de falar a nossa relação com a terra ela passa então pela relação com a mercadoria é sempre uma relação intermediada e essa ruptura que acaba acontecendo entre nós pessoas e a terra ela não faz mal e vai dizer não só essas populações que ainda querem permanecer ligados à terra mas é todo mundo com essa ideia de que somos então novidades zumbi e nós acabamos ficando
tão fazias então em busca de coisas vazias que nós não mais nos responsabilizamos pelo uso da terra e não percebemos inclusive que de alguma forma a nossa vida só acaba se sustentando nessa nesse veio da civilização a unidade ou conta da exploração em último grau da terra da floresta do Rio de todos os recursos como todos os recursos né como mercadoria e agora que ele vai resgatado o nome do povo a que ele pertence que são os krenak que é dividindo aliás palavras a primeira parte significa cabeça que é o crê e o na que
significa Terra Esse é o povo da cabeça da terra ou seja aqui é um membro uma parte da terra mas é parte da terra a terra não tomar um sítio com um lugar como um pouso mas como uma pertença familiar a indústria e as empresas o capitalismo o estado quer que seja o nome que se der tudo esse conglomerado de coisas eles acabam se beneficiando Então dessa despersonalização da terra se a terra não é uma pessoa então ela pode ser morta EA terra não é uma pessoa e a terra aqui está falando exatamente também de
coisas muito particular Rio pedra montanha cachoeira é uma pessoa então eu posso explorar eu posso cortar eu posso queimar e agora ele chega numa das pastas do texto que eu acho o das mais bonitas que vai falar do sonho o quanto que nós perdemos por causa dessa estrutura toda também a capacidade de sonhar o sonho é importante para que nós nos reconectarmos a terra e não é o sonho dessa dessa experiência de dormir e criar imagens na cabeça mas é um sonho também de estar projetando mundos possíveis ou impossíveis mas mundos diferentes desse que nós
vivemos essa capacidade da gente de imaginar outras histórias a partir de outros mundos dessa forma se a gente tá partindo de projeções mas estamos voltando essas projeções para a realidade O Sonho Não É então deslocar-se da realidade do mundo mas é voltar a afirmar o mundo e voltar para ele mais uma expansão lembro tinha dele aqui esse sonho é uma experiência transcendente na qual o caso luz do humano um pode se abrindo para as lições da vida não limitada Vamos então para o último capítulo texto chamado a humanidade que pensamos ser ele começa dizendo que
nós estamos muito acostumados a um padrão do que é ser humano do que que é algum tipo de existência é baseado nesta ideia de ser humano de humanidade e quebrar com tudo isso talvez como a partir do que está propondo romper com tudo isso seja muito perigoso a gente não consiga ver isso porque a gente fica inseguro a gente tá tão condicionado essas idéias que esta mudança pode soar para nós como uma ruptura muito abrupta violenta e também que nos Lance a um abismo e aí ela fala assim bom não é muito perigoso pensar em
outra possibilidade de viver até porque já houveram outras imagens da terra outros momentos da civilização do mundo as pessoas Já pensaram outras terras Porque então nós temos tanto medo de abandonar essa aqui nós vivemos agora e é aqui que ele trava então aquele conceito que eu falei do antropoceno mais uma vez e aqui ele fala um pouquinho melhor e entrou cosseno seria então antropo ser humano né homem e sendo essa Era geológica mas estamos vivendo essa Era geológica dos seres humanos nem sempre os seres humanos existiram né nós passamos a existir em um certo momento
e em algum momento nós vamos também Deixar de existir a terra vai continuar existindo machucada ou não somos nós que vamos passar por aí que vivendo nesse antropoceno nós acabamos nos agarrando a esse a única possibilidade de viver o mundo e não percebemos que é ela que também nos destrói Esse antropoceno é uma espécie de configuração mental tão rígida que é muito difícil realmente de quebrar porque mais do que uma ideologia política uma ideologia filosófica esse antropoceno ele é o constructo do nosso Imaginário coletivo que une a gente também ele vai dizer que essa esse
Imaginário coletivo ele foi construído durante muito tempo ele foi dublado retocado por desejos para versões visões períodos inteiros e Inclusive das nossas astrais até chegar numa imagem com a qual nos sentimos é identificados e também nem que repousadas interessante que ele vai fazer até uma metáfora fala que é uma é um photoshop na nossa memória coletiva planetária Ou seja a gente dá uma melhoria para essa imagem a gente faz alguns retoques Qual é esse maior que toque qual é essa melhor imagem com a qual nós ficamos confortáveis é a imagem que nós estamos muito confortáveis
no colo de nossa mãe Terra tomando leite de seu seio alimentando dela sabe sendo por ela protegidos né bom ele vai lembrar aqui em muitas culturas a terra então É mesmo mãe né ele fala que a mãe mulher aquela que alimenta e essa figura da Mulher em muitas culturas é determinada a terra e quando a gente vai falar da figura masculina é do homem a gente fala naquele que de preda daquele que detona daquele que Bom dia daquele que domina portanto a gente precisa é voltar para essa finalidade da Terra para essa maternidade que não
é uma maternidade somente tive em relação a nós que nós não podemos fazer nada mas é uma troca familiar mesmo voltando aquela coisa de adiar ou apressar o fim do mundo ele fala que as Guerras aparece um filho porque elas acabam apressando esse ciclo porque ela usa um da terra destroem a terra e também destrói aqueles que habitam a terra e aí É nesse momento que nós precisamos achar outras saídas E aí volta de novo com a ideia dos paraquedas coloridos e a criatividade por exemplo e faz uma pergunta muito interessante Onde estão os cientistas
essa responder nada nada obrigado a ciência também se tornou uma muito repetitiva ela tá sempre criando coisas muito parecidas e essas coisas elas não respondem a um Anseio de seres humanos e e na terra de forma familiar como eu tava dizendo mas sempre de é responder o ser humano e levá-lo a usar até os cientistas estão aí mas eles usam a capacidade criativa deles é a partir do momento em que eles são cooptados por essa máquina capitalista mercadológica Então tudo o que se inventa inventa para vender se inventa para dominar se inventa para único numa
ideia de humanidade que civilizatórias inventa para repetir e nunca para criar algo novo ele tá chamando os índices a serem de novo artistas a verem coisas novas no mundo e por exemplo existem certamente tecnologias que façam com que a gente esteja na Terra e uma maneira muito mais próxima dela e não de uma forma de predatória esses cientistas acabam então criando produtos que nos tiram a liberdade mas também nos tiram a inocência e nós não mais nos ver e como a estas crianças filhos da terra por isso então que é preciso voltar a sonhar e
aí o uma das últimas ideias do livro é muito interessante que ele vai perguntar o seguinte qual o mundo Deixaremos de presente um presente embrulhado sejam tem depois de embrulhar e enviar não tem como mais mudar nada que mundo Deixaremos de presente para gerações futuras E aí fala assim paciência preferência bom se fosse esse o pensamento de gerações anteriores você não receberia a terra portanto você precisa sim pensar esse presente que eu tô preparando o presente que eles gostariam de receber bom por hoje é só espero que eu tenho assim é atravessado a obra do
autor e fazer jus ao pensamento deles sem diminuir nada né tentar que realmente trazer a grandiosidade dessa pequena obra é e fazer vocês terem vontade de ler os outros livros outros pensamentos do autor também vocês podem procurar tem outros e nos interessa no título e deixa aqui nos comentários se você quer que eu traga algum específico aqui para o canal se você tá assistindo no dia do lançamento desse vídeo é a semana também que nós paramos para pensar sobre a resistência indígena o dia Vinte e Um de Abril no Brasil né o chamado aí popularmente
dia do índio então nós fizemos lá no Instagram uma postagem bem interessante você pode ir lá conferir e se você chegou aqui no final do vídeo gostou do nosso conteúdo e tá pensando eu queria muito que tu chegasse a mais pessoas é só você se tornar um filósofo lente apoia a gente na nossa campanha do apoia.se/filosofar e lá você pode conhecer o nosso projeto Escolher uma das faixas de valores e também as suas Recompensas e uma coisa especial com o valor de um pão de queijo por mês você já contribuem muito e ainda tem acesso
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