NECROPOLÍTICA de Achille Mbembe | EFF

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Filosofares - Bruno Neppo
Essa é a minha resenha/resumo do livro/ensaio "Necropolítica" do pensador camaronês Achille Mbembe. ...
Video Transcript:
e quem pode viver Quem deve morrer quem vai resistir quem vai se entregar quem vai sobreviver como vamos lidar com a morte do isso eu vou falar com vocês hoje o livrinho né pro política do Atílio Mello e Oi gente bem vindos de volta a filosofar is mais um estudo de obra resenha de obra aqui para vocês hoje a gente vai falar sobre esse livro que tem feito um certo barulho nos últimos tempos chamados necropolítica do Chile bem aqui a gente vai ter então um estudo sobre o como a morte ela acaba sendo uma espécie
de lei para a nossa ou uma determinação para nossa vida na contemporaneidade pegando inclusive dessa desse funcionamento de morte desde a colonização e também passando pela segunda guerra pelos centros concentração pelo Apartheid e assim vai que eu preciso te dizer para vocês aqui que é esse livro é bem curtinho livro de bolso você tenta pouco de poucas páginas mas ele é um artigo muito denso esse filósofo Pensador é camaronês que está em voga aí com muitas obras importantes com Crítica da Razão negra com críticas à inimizade que acontece O que torna o ensaio mais complexo
mais profundo e portanto um pouquinho mais difícil é que ele acaba USA as referências filosóficas sociológicas também e vai falar que a do reino do raio da guerra do batalha ele vai falar do falou e vai usar uma gambiarra na área gente então vamos com calma que eu pretendo te ajudar nesse atravessamento da obra e antes da gente seguir aqui com conteúdo eu quero fazer para você um convite segue a gente lá no Instagram no arroba filosofare tem mais conteúdos Filosofia de maneira leve e didática e bem-humorada E além disso semanalmente você também pode receber
por e-mail o conteúdo e exclusiva na nossa newsletter gratuita é só você se inscrever também o link que está aqui na descrição do vídeo Então vamos lá a gente vai seguir aqui a argumentação do bebê através da primeira frase a primeira primeiro parágrafo aqui do texto que já notei um pouquinho pra gente qual que é o objetivo desse este ensaio desse artigo É verdade aqui ele vai apontar de onde ele parte ele passa da ideia seguinte a expressão máxima da sabedoria reside em grande medida no poder e na capacidade digitar hein pode viver e quem
deve morrer Então vamos prestar atenção aqui que está falando de poder viver e de ver morrer poder viver é a legitimação do estado ou nesse caso do Estado soberano da soberania em relação ao indivíduo ele diz que o indivíduo pode viver alguém pode viver e do outro lado ele ativamente ele faz com que alguns o morro então É nesse ponto que ele pega lá o conceito de pho.co de biopoder e biopolítica e ele amplia e até em alguma medida e retorce esse conceito lá em focou o biopoder funciona como uma medida do estado ou da
soberania ou até mesmo das instituições dispostas de poder hierárquico para que em relação ao indivíduo e faça com que ativamente o indivíduo possa viver ou seja ele tem políticas públicas para que faça com que o indivíduo viva esse indivíduo Claro elegido pelo biopoder e outros corpos marginalizados marcados por alguma algum elemento de geração algum elemento de raça de cor de etnia de religião esses outros indivíduos marginalizados eles possam então ser largados à própria morte ou deixando o que eles morreram nesse caso então aqui da ideia do beber é o contrário a política de soberania ela
por e ela faz com que alguns indivíduos são deixados viver Ou seja é permitido a eles que eles vivam e do outro lado a uma ação a uma política ou uma organização estatal para que outros corpos sejam eliminados ou mortos e aí ele já aponta que nesse começo também que o objetivo deste estado soberano ou que vai chamar a partir de agora de soberania é fazer a guerra EA guerra contra alguns estilos de vida contra alguns corpos e contra alguma excesso populacional a política então é uma espécie de guerra uma forma de guerra para assassinar
e para eliminar e todos os meios de se fazer política é para alcançar o poder para que ali no poder eu esteja legitimado a matar Então é só quando se alcança o poder aqui nesse estágio você Pode admitir legalmente alguns tipos de assassinato então a morte aqui nesse caso ela não é só legalizada porque ela não é prevista por lei porque não se age dentro do estado de direito de dentro de um outro tipo de estado que ele vai pegar um conceito lado agamben de estado de exceção e também vai particularizar isso num conceito de
estado disse que não feita essa introdução que que ele vai dizer Bom agora vamos partir para os conceitos principais que eu vou fazer com que funciona em juntos aqui que é o de biopolítica é um soberania e que é o de estado de exceção e também ligado ali há uma especificidade do Estado de exceção que é lançada ainda mais agudo de ausência de direitos que é o estado de sítio daí ele vai pegar lá na filosofia de Hannah arendt o que ela fala sobre os campos de concentração do regime nazista na segunda guerra mundial ela
vai falar que ali é um campo de ligação entre vida e morte é onde o poder da soberania se mostra Kapazi matar capaz de demonstrar a grande atrocidade desse momento de estado de exceção EA ele pinta lá do agamben aquilo que ele chama de condicio e não manda que é o lugar lá do campo de concentração onde não há mais a condição humana ou seja a mata porque não se parte da ideia de que aqueles são seres humanos o que eles tentam mesma condição humana mas bem o bem ele vai dizer que ele tá pegando
aqui os judeus não como exemplo e não como ponto de partida está querendo dizer o seguinte aqui tem um momento em que a soberania agiu com o poder de morte só que ele vai voltar um pouco no tempo dizer que a gente não precisa se assustar somente exclusivamente não tá diminuindo aqui o impacto desse momento com o campo concentração mas ele pode dizer o seguinte que ali é um lugar onde uma população dentro do centro econômico do mundo Ou seja onde está o foco político do mundo que a Europa sofreu e por isso teve repercussão
Mas se a gente voltar no tempo em para perceber que algo muito parecido com menos tecnologia mas ainda assim como grande poder de morte aconteceu nos das plantation sou nas colônias lá alguns séculos atrás mas o que faz esse tipo de coisa acontecer é uma base política e aqui se instaurou que a política deve ser realizada pela base racional ou seja através da ideia de que por sermos seres Racionais nós podemos autonomamente organizar uma sociedade a partir de leite e essas leis são baseadas na ideia de razão é igual humanidade e aquilo que é desses
razão aquilo que não é racional é tirado da humanidade portanto deve ser subjulgado a humanidade portanto a razão e nesse Campo por exemplo que a ligação que os seres humanos tem como os animais é uma relação de subjugar os e é uma relação também que se estabelece com outros seres da natureza aqui então é o limite do humano que define o limite do que deve viver e o que deve morrer se a autonomia o uso né da liberdade para se autodefinir para criar leis para si mesmo é a base da política e a base também
daquilo que se chama de razão o que fica do lado oposto que tá no campo da desrazão é o campo da fantasia é o canto da ilusão dos Prazeres mais e da Paixão portanto também da barbari conceitos sobre os quais grande parte das populações por exemplo da África ou orientais ou não europeias brancas foram colocadas bom se autonomia é o máximo o uso da razão do Poder individual aquilo que eu uso para mim mesmo a soberania por outro lado é esta autonomia da liberdade de criar leis para si mesmo de se autogovernar levado ao campo
da política a sua máxima potência o tanto nesse caso cada estado tem o direito de estabelecer as próprias leis que vão reger esse mesmo estado internamente Tá bom então via soberania o que que acaba acontecendo qual que são as metas embutidas nesse conceito de soberania primeiro é a instrumentalização de tudo aquilo que não é racional aquilo que não é tido como humano e por isso para se autoafirmar enquanto estado enquanto Fortaleza a destruição daquilo que está fora das próprias a interna daquilo que não se enquadra no que se chamou de racional ou de lei estatal
eternas soberanas porque são as políticas as leis essa soberania que vão determinar o espaço público em que se vive então se foge dessas normatividades se pode também daquilo que se chama de direito então pode ser agir a partir da complexidade se dá ao estado e não é racional tudo aquilo que está fora dessa zona de qualidade então É nesse ponto que eu bebo É é ele vai a propor que a política seja linda mais alguma política de vida mas com uma política de morte ou seja o que determina a organização dessa soberania é a morte
e não a vida EA quem vai pegar dois autores a filósofos para entender essa significação da Morte Por um lado e vai pegar o reggae e depois ele vai pegar o Jorge batalha lá e Rego ele vai dizer que a morte está presente como uma produção de vida porque é a partir a morte que a gente é se separa da natureza enquanto não racional na sabedoria da morte eu vou sabemos da morte é que a gente luta e trabalha ou seja para separarmos a natureza e para ao mesmo tempo construí-la só que essa ação aqui
nossa é que também ao mesmo tempo nos aproxima da morte é a luta e o trabalho que nos aproxima da morte ou seja para se libertar da morte o ser humano cria um mundo mas é nessa criação de mundo que ele também se aproxima ele se expõe amor nas palavras do Baby a política é a morte e vive a vida humana agora vamos falar do batalha bem para esse autor o que acontece é o seguinte a gente se colocar a morte como espécie de Horizonte o como definidor da vida ela acaba por sucumbir a própria
vida vocês não se vive bem Se colocarmos como uma baliza na vida a própria morte porque é a morte ela a destrói o que é para ser B ela apaga o que estás oi e ela reduz o indivíduo a nada Então apesar de agir assim a morte não acaba aniquilando ser mas é uma forma enfraquecendo a própria vida o batalha vai chamar a morte de uma anti economia a vida sofrendo de seu excesso e é a Sexualidade que vai lidar com isso de forma mais própria porque ela vai lidar com a apropriação né que às
vezes impulso de vida né apropriação do corpo do outro da e das potências do outro e das pulsões e ao mesmo tempo também do outro lado como o oposto das inscrições daquilo que se tem que ser descarregar que têm que se libertar então ali no batalha a soberania é a recusa de aceitar esse medo da morte que ou medo que a nossa teria imposto ao sujeito para continuar vivendo Ou seja a soberania é uma maneira de utilizar a própria morte para vir a ser a vida ou para superar a limitação as limitações que a vida
nos impõe e da morte para superar a própria morte então rapidinho aqui a morte para reggae é uma maneira de superar a vida ou de se construir o mundo menos expondo a ela e de outro lado nós temos a Obá tá dizendo que não a morte ela é uma lancha economia você já uma maneira de limitar a própria existência e de gerar na soberania A falsa impressão e mas ainda assim muito potente de que ela é enquanto a morte ainda não está sendo Ou seja a a soberania o usa ou assumir o risco da morte
para poder inclusive vencê-la e se sobrepoe e apesar da Morte ter uma proibição moral ela é um elemento para que a soberania seja imposta ou sobrevivo essa forma então a soberania ele indica para si o direito de matar dizer quem pode e que não pode viver dizer qual vida importa e qual a vida não importa qual vida é útil e qual vida é descartável para que esse poder ele subsis Oi e ele não seja inclusive questionado de posto ele precisa apelar para algumas coisas por exemplo como eu falei lá no começo o estado de exceção
ele precisa impor esse estado de exceção para que não se fale por exemplo em direitos segundo ele precisa estabelecer uma noção muito clara de quem é o inimigo E que esse inimigo precisa ser abatido e terceiro a uma noção de emergência as coisas precisam ser feitas logo porque senão a gente vai sucumbir diante do inimigo por trás disso a uma lógica de subdivisão de quem deve morrer quem deve ver mas também quais são as classes ou seres humanos que estão incluídos em por exemplo em gêneros em subgêneros em territórios Essa subdivisão ela é importante porque
ela permite que se é escalone esta morte mas também que se coloque e é largamente quem deve ou Quem não deve morrer primeiro em segundo lugar aqui aqui é que está o ponto chave da questão quem regula isso o qual lei Sul a medida está na regulação desses dizeres Quem deve morrer o Quem deve viver o racismo eu racismo que determina isso ele regula as distribuições de morte pelo Estado ele torna possível Inclusive a ação e as funções promover a morte pelo próprio estado e inclusive ele também dita Quais as tecnologias de morte serão aplicadas
nos corpos como e quais condições serão utilizadas para o se fazer morrer será com é individualmente com a certa dignidade será em massa será invisibilizado nesse caso é preciso se ter muito claro que o racismo ele passa essa régua entre aqueles que são o nós e aquilo que é o outro aquilo que o bebê vai trabalhar também no livro chamado políticas da inimizade Ou seja é na estabeleceu estabelecimento do que é o outro Eu transformo Na verdade o conceito de outro em conceito de inimigo e aqui então que ele volta lá por exemplo a falar
do extermínio nazistas nos campos de concentração que vai e eles estão Aliados duas coisas do Poder da soberania Todas aquelas premissas tiras lá no imperialismo Colonial assimilados as tecnologias de guerra e também científicas que foram sendo adicionadas e criada de descobertas do século 20 bom mas está falando aqui do Estado está falando aqui de racionalidade gente tá falando aqui que soberania está falando de pessoas que são é que criam leis que são autônomas e que você pode estão é dignas de viver mais do que outras então na ação de fazer matar ou de assassinar pessoa
que isso também precisa ser muito racionalizado tecnicizado precisa-se ter uma ordenamento de ações uma postura a seguir o que o bebê vai chamar aqui de tecnologias de morte que lá no caso por exemplo dos campos de concentração como amostra mas que já existia lá nas colônias e no processo de escravização dos negros e também nas plantation o que acontece é um processo técnico Olá pessoal silencioso e rápido ou seja é a demonstração da mais alta tecnologia o maior refinamento para os fazer matar nesse caso Então civilizar as maneiras de assassinato fazer morrer será cada vez
mais elaborado quanto mais humano for Também na medida em que matar o maior número de gente da maneira mais silenciosa e rápida possível É nesse momento então que se entra o terror como mais uma ferramenta política que se fazer Mata hoje pelo menos se manter o estado de alerta as pessoas que podem ser mortas a qualquer momento o terror é uma vai dizer que é uma forma de marcar no corpo político aquilo que é aberração é pelo terror que o erro é minimizado a verdade é reforçada e através dele o inimigo é eliminado e tudo
isso teve como nascedouro ou como campo de experimento ações lá na época da escravidão Ou pelo menos quando a escravidão ela era exercida a forma um pouco mais generalizada tá porque a gente também não passou nessa época é ali então que os corpos perdem as leis os direitos e paradoxalmente os corpos perdem os próprios corpos e ou escravizado ele sendo pertença né do Senhor ele ganha valor porque ele é um luxo ele é pertença de alguém Ele também ganha preço porque ele é vale o trabalho que ele realiza então aqui é ou não humano aqui
é um instrumento então que tanto que é esse terror que o bebê tá falando aqui seria uma junção da biopolitica mas função do Estado de exceção e também lá na ponta mais função do estado de sítio ou seja retirou si mesmo todos os direitos daquela população e aparelho ou solicitado ou a soberania do estado para se dizer quem deve viver e quem deve morrer e agora sim a questão da Morte ela se transforma numa espécie de etiqueta não se diz só quem deve me diz como quando onde há toda uma um ritual da Morte e
tudo isso vai ser do testado como eu falei lá na escrevi zação dos negros ele vai dizer que é nas colônias e também no Apartheid que surge uma peculiar forma de se fazer terror e é ali também é onde a a primeira testagem ou é de juntar massacre e burocracia que se chegou no maior polimento na segunda guerra mundial então a soberania precisa agir à margem da Lei e precisa vender a ideia de que a paz só é efetivada através de guerras sem fim agora vamos ver como é que essa etiqueta essa legalização da Morte
e essa organização de leis para o estado dentro do Estado de estado para com o estado e de estado para com colônia é organizada tudo é baseado naquele tem chama de direito público europeu primeira característica é a igualdade jurídica um dos estados que ele vai dar algumas características A primeira é não exercer poder além das fronteiras a segunda é que a função do Estado matar ou negociar a paz é a terceira é que nenhuma autoridade superior à do Estado possa exercer um existir dentro da própria fronteira e a quarta é que o estado se compromete
a civilizar os modos de Matar ou seja humanizar os modos de matar e atribuir objetivos Racionais ao próprio ato de uma tal pode se matar Mas deve ter um objetivo e essa morte ela deve ser humanizada racionalizada explicada para quem tá vendo ó para quem tem notícia da morte a segunda característica é a territorialização do Estado soberano e aqui dentro dessa característica nós temos também e subtópicos que eu vou também é a guerra tem que ser legítima Ou seja quando o estado é entra em guerra contra o outro Essa guerra tem que ser legítima dentro
das próprias legalidades da própria guerra a guerra tem leis a guerra só é guerra entre Estados civilizados Ou seja que põe patamar de igual a Índia humanidade racionalização ambos envolvidos na guerra e as colônias são uma espécie de fronteiras você já são não estados estão fora dessas leis que foram ali inseridas então os habitantes das colônias são selvagens eles não tem estado ali não é um estado eles não criaram ali dentro no mundo humano você já Li é a Bárbara é o mundo inumano e é impossível firmar paz e Lei com eles ou seja a
ligação Então ela deve ser por outras vias dessa maneira então as colônias elas vão se transformando em lugares em que a desordem EA guerra elas vão se alternando e é ali na colônia o lugar do Estado de exceção porque através do Estado de exceção que vai se construir uma civilização o que a gente precisa entender então aqui é que não há nenhum vínculo de racionalidade de lei e até de humanização entre o colonizador e o nativo é ali que a soberania pode matar como e quando quiser porque não está mais é aquele direito aquela aquele
direito político europeu Tá bom o que que é a colônia então é uma espécie de terceira zona porque nem estado não é não estado outro estado é uma terceira zona em que os habitantes nativos ali são uma espécie de existentes entre sujeitos porque eles podem agir eles vão ser escravizados né E também objetos porque eles também vão ser objetificadas eles estão nesse meio entre sujeito e objeto como é que funciona então a ação da soberania das colônias através da territorialização que age com alguns métodos que também eu vou elencar aqui o primeiro deles é a
produção de fronteiras e hierarquias não se delimitar muito bem esse espaço é segundo com a zonas de e enclaves ou seja o que funciona em cada lugar uma redistribuição territorial através da função daquele território depois uma subversão dos regimes de propriedade existente ou seja toma se as propriedades não tem mais ninguém é dono de nada Qual é o estado que é donos daquilo tudo depois uma classificação das pessoas através até mesmo de valor e de trabalho ou seja o que que ela vai fazer o que ela vai servir para aquela soberania uma extração natural dos
recursos ali e uma produção de Imaginário cultural ou seja também age na linguagem da religião na cultura daquele povo é na ocupação então da colônia é que é a um maior grau de personalização de organização nesse território a partir daquilo que eu acabei de falar que é ali que se instala então aquilo que a gente chamou a pouco de estado de sítio que é um estado de exceção mais burilado mas elevado a sua máxima potência porque ali não faz mais distinção entre inimigos internos e externos inimigos são inimigos a vida cotidiana da população ela é
militarizada você vê os militares os militares eles agem de forma direta na vida da população que são eles que determinam o que se deve fazer como se deve fazer e deve fazer e existem obviamente matanças para essas matanças elas são mais invisibilizados né elas precisam acontecer formas invisíveis bom e hoje hoje na contemporaneidade o bem e vai pegar alguns conceitos também do do baumont ajudar ele e ele vai falar que por exemplo essas invasões hoje nos territórios né que não são exatamente colônias mas são territórios em que se instala estado de sítio por exemplo a
no Oriente Médio tal que acontece é uma guerra que ela ela precisa ser um ataque relâmpago ela precisa ser levado um relâmpago porque ela que fazer instalar na ideia de energia texto esse estado de sítio para aquela haja Conquista aquisição e gerência de desse território O que é precisa fazer ele precisa agir para que ele enfraqueceu o poder de vida do inimigo ou seja ele faça morrer só que enfraquecendo o poder de vida do inimigo ou daquele que vivia no território invadido nesse caso então ele vai assimila que duas coisas a estratégia militar então ele
vai as estratégias militares e com imposições e sanções que existe tui a lei o estado de direito em põe ali no estado de sítio e aqui o bauma e o bebê usa diz também vai dizer que nessa era de mobilidade Global a exclusividade direito de matar já não é mais do estado e nem exatamente dos militares isso aqui já é mais espalhado ou serviço que já é mais assimilado por outras pessoas então o Estado e o exército regular e não são mais os únicos que matam e ali acaba se instalando de novo ocupações coloniais né
que são mais burilados mais especializadas na contemporaneidade não mas com aconteceu o século por exemplo 17 18 e É nesse ponto aqui que entra o conceito muito interessante na obra que é retirado de outro filósofo né como eu falei lá no começo aqui é uma costura de várias teorias políticas filosóficas e até sociológicas que vem aqui então o conceito de cidade do colonizado do Franz fanon ele vai dizer então que ali se instaura essa cidade do colonizado lado falam que tem algumas características também vou trazer e ela precisa ter uma má fama Essa cidade é
preciso ter mal as amada não é para que ela seja mal Vista né por outros ela precisa ser povoada por homens também de má reputação não só o território mas as pessoas que moram ainda nem precisa ter mais reputação esse mundo acaba se tornando sem espaço eles nascem eles morrem lá as pessoas que nascem e as pessoas que vivem elas vão também morrer lá no lugar fechado quase claustrofóbico e as pessoas que nascem e morrem ali você sabe nem como não sabe como nasceu nosso sabe como é que não importa nessa que vem muito também
lá w política do focou é uma é uma cidade nesse caso na sociedade Tá mas o espaço no território gerado pela escassez ou governado pela ideia de escassez ou seja falta comida faltar roupa falta emprego falta sonho só um monte de coisa inclusive precisa se dizer que aquilo que você tem lá não é cultura para também faltar cultura e ali se instala então aquilo que o farol vai chamar de Vila agachada ou cidade ajoelhada todo mundo se abaixa para quem e esse lugar por exemplo então que vem lá desde a idade moderna a ideia de
que o estado aí tira do Sagrado né porque ele é legitimado pelo sagrado como alguém potente que pode agir mas aqui nesse caso ele já está disputando espaço com o sagrado ou seja o sagrado legítima mas também vai perdendo espaço porque é nesse lugar do Sagrado que o estado entra em disputas então aqui precisa-se de novo territorializar e perdi toda realizar significa dizer quem entra quem sai quem pode que não pode fazer as coisas ali dentro estará uma espécie de subir governo dividir e pontes e túneis espaços Aéreos espaços terrestres aquilo que é superfície aquilo
que é subsolo agir também por esses lugares para a população desse lugar nesse caso dessa população ajoelhada né sitiada não é mais a ideia de continuidade tudo é muito compartimentalizado segmentado tudo é inclusive vou a pessoa né que nesse caso líquido com uma pessoa ela tem inclusive ela é vista separar e o espaço ele é usado inclusive como arma de poder sobre as pessoas e ali mesmo e vai dizer o olho é a arma e arma é olho ou seja também é um estado de vigilância aí por isso né Por hoje será a minha arma
senhor que acaba esse está estabilizando Então esse título indo na verdade dentro desses espaços inimigos que surgem a partir dos próprios e chiados nesse caso acaba acabam formando milícias urbanas exércitos privados exércitos de senhores regionais e tem vários nomes Depende da situação e aqui de novo que ou bem e vai pensar outro conceito de beleza da ta ahi que é o conserto de máquinas de guerra do se transforma em máquina de guerra os estudos se transforma em tecnologia de destruição de implementação de novos espaços a partir da lei de destruição dos melhores falar aquelas máquinas
de guerra elas tornam-se mecanismo os predadores extremamente organizados que taxam Os territórios a população que usa ocupam e se baseia numa variedade de redes transnacionais e de "que se proverem com apoio material e financeiro seja uma máquina de guerra bem organizada tecnológica e bem estruturada dessa forma Então as populações elas são decompostos ali entre Rebeldes crianças-soldados vítimas refugiados seja vai multilando a população e acaba com a ideia de continuidade pertença astrais e tudo que tem como é que dentro desse território funciona essa tecnologia da destruição acaba gerando mais basicamente dois grupos é que são alheios
Ou pelo menos não estão oficialmente ligados ao estado a cidadania O primeiro é uma espécie de grupo organizado que usa a máscara do estado para agir e que estão armados e são amados pelo próprio estado e do outro lado nós temos também o grupo que não é armado pelo Estado mas é amado que tem o seu próprio território e que luta contra esse primeiro grupo inclusive usually o exemplo da guerra civil de Ruanda né uma um grupo armado que ele está do outro grupo não é amado por isso e nada eles entrou em conflito Mas
quem sofre quem tá no meio todos os dois acabam se virando se voltando contra a população não armada e ali acaba o que acontecendo um genocídio acabou acontecendo a morte em massa e essa morte ela age com uma frieza da exposição os cadáveres para que essa exposição dos cadáveres ou a exposição das mortes né isso haja uma produção de sentido para dizer quem tem mais força do que quem tá bom vamos lá tá quase agora ele vai pegar um dois conceitos lá do Elias canetti no livro Só lembrando massa e poder que vai ser o
conceito de sobrevivente e o conceito de Marte vai ser mais ou menos como a população interna dessa desse a região ali ela vai dar com a própria morte ou com a morte nesse caso o sobrevivente então primeiro tudo vivente é aquele que percorre o caminho da Morte você já vê morte todos os dias ver pessoas a coçando contra ele todos os dias mas ele percorre os caminhos mas ele permanece vivo você dirigida com a morte ou com a emergência da própria morte ele também pode ser aquele e aqui é um sobrevivente mais tarde meu a
luta contra os seus inimigos e que os vence e permanece vivo porque matou o inimigo e o galo grau mais baixo nessa sobrevivência e portanto mais forte é matar você já eu preciso matar para continuar vivo é ali que por exemplo a morte do outro de sentido porque a morte do outro funciona como a garantia de que eu sou forte permaneça vivo então assim eu me sinto único cada indivíduo morto ao meu redor que não sou eu aumenta em mim a sensação de sobrevivência de vitória sobre a morte do outro lado nós temos o market
também lida com a morte a morte nesse caso para ele é uma espécie de arma invisível ele se mistura com o inimigo então e precisa se fazer visível ele usa do próprio corpo como arma ele invade o cotidiano da pessoa das pessoas de forma silenciosa como eu falei invisível e ele faz com que a morte dele seja também a morte do outro você tem a minha morte é também deve ser Inclusive a morte do outro aqui então estão muito ligadas dá vontade de morrer é de matar você parece que é o único caminho que se
encontra para se ter sentido na morte você dá sentido a morte é através dessa ideia do Márcio aqui por exemplo que é em nome de um futuro né Eu tô fazendo isso para que algo melhor acontecer no futuro é só que futuro é colapsadas o presente porque eu não vou viver se futuro mas eu tô agindo para que ele aconteça bom agora ele vai fazer aqui e uma conexão de terror liberdade então perguntei já usou e também sacrifício Marte ele vai usar de novo outras duas referências você já até falei tempo já conhece matar e
agora está dando raiva e vai trazer lá do raio da igreja a noção de ser para a morte a vida ela ela ganha sentido a medida aqui ela faça o quilo ser humano causem simples aqui entenda que ele vai morrer um dia você seja porque eu vou morrer a minha vida ganha sentido só que só tem sentido essa vida quando da palavra dele se é livre para viver a própria vida quando se é livre para morrer a própria morte ou seja quanto mais é eu posso ver a minha própria morte ou seja não o mega
minha vida vai ser livre no caso do batalha é o contrário assim mas é uma outra Episódio ele vai dizer que a nossa que aparece como graças a Ti tudo porque ela acaba levando a gente no limite para um Limiar de entendemos naquele momento como animais Mas o pior de tudo é que eu vejo a minha própria morte ou pela iminência da minha prova nossa vida com ela é nesse momento que é porque eu sei dela eu me separo do animal ele nesse momento também que é porque eu sei dela aqui eu vou morrer é
que eu vivo no aos outros animais também é só terminar em todo caso ele vai dizer aqui que o ser né a vida real permanece nessas duas visões para além de nós e ela sobrevive apesar de nossa morte e é a partir da ação da morte de fazer morrer é pra quê que isso acontece para que o futuro seja antecipada eu tenho o presente sexual soberania obviamente de no presente uma visão difícil futuro pode ser antecipado dos seus sonhos e planejando e o corte eu racismo Quem deve morrer começo então aqui esse futuro ele antecipado
mas nunca agora por isso que esse presente ele é arrastado sempre esses age assim porque nunca é agora a morte então para ele passa ser um ato deliberado melhor seja não tem como ele é de liberace se determinar a nossa lá ela pode sempre lugar qualquer jeito mas por outro lado se eu vou pensar primeiro no caso de não ser Marte também de alguma maneira eu tenho poderia né amor porque eu também posso fazer Morreram ou matar ou me suicidar né O Agir vai ser ator dessa morte então ela vive desse Limiar ali entre liberdade
e negação da Liberdade ele tem autonomia e não colorir agora vamos a conclusão do texto ele vai concluir então é que a morte então agora é uma forma contemporânea de se fazer política é através dela por isso a né pro política é que funcionam os estados e também as populações dessa forma também é que o neto ele pode ser colocado até o neoliberalismo Você já está me chama o metrô neoliberalismo ele vai dizer aqui então que a facilidade de se ter armas de fogo desse vídeo e arma de fogo é uma maneira de democratizar entre
aspas da Morte distribuir as poder de matar é uma espécie destruição máxima dos das pessoas a situações mas também uma maneira distinta instituir fundos de morte aqui as pessoas Então ela se transformam na contemporaneidade em mortos-vivos né Elas têm que lidar toda hora com a morte e se você chegou aqui no final do vídeo e gostou do nosso conteúdo e tá pensando eu queria muito que tu chegasse a mais pessoas é só você se tornar um filósofo lente apoia a gente na nossa campanha do apoia.se/filosofar e lá você pode conhecer o nosso projeto Escolher uma
das faixas de valores e também as suas Recompensas e uma coisa especial com o valor de um pão de queijo por mês você já contribuem muito e ainda tem acesso a um podcast e exclusivo para apoiadores e E aí é bom Chegamos aqui ao fim a gente atravessou a obra O meu prometi espero que vocês tenham gostado não trouxe tantos exemplos porque nem mesmo autor da tantos exemplos assim mas eu acho também que isso expandir demais o assunto e o vídeo ficar maior ainda do que tá mas a gente pode continuar conversando aqui nos comentários
a gente se ver uma próxima dá uma olhadinha nesse vídeo aqui em cima que pode complementar esse conteúdo e Principalmente nesse link aqui da estrelinha ao lado para você ser um apoiador aqui do canal a gente se vê numa próxima muito obrigado pela companhia tchau tchau E aí E aí E aí E aí [Música] E aí
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