Era dos Extremos - Eric Hobsbawm / Análise da Obra

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Professor Ailton da Costa
#erichobsbawm #eradosextremos A nossa obra analisada de hoje foi "Era dos Extremos: o breve século X...
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ae seja muito bem vindo ao nosso canal é o nosso quadro análise de obras eu sou professor ailton da costa ea nossa obra analisada de hoje é era dos extremos de eric hobsbawn vem com a gente para discutir um pouco sobre essa obra nesta vídeo aula será analisada a obra era dos extremos o breve século 20 do historiador britânico eric hobsbawn sua obra traz uma profunda reflexão sobre os principais acontecimentos que marcaram o século 20 que segundo o autor foi edificado sobre catástrofes guerras e crises a edição que vamos analisar é a segunda edição lançada
em 1995 pela editora companhia das letras criar uma resenha que consegue abordar todos os elementos analisados por eric hobsbawm sua obra é tarefa impossível na tentativa de esboçar um plano de estudo mais sintético nossa análise deteve o estudo divisão criada pelo autor em três capítulos seguiremos essa divisão deixando claro que o interesse principal de nossa resenha é o de apresentar a obra de forma breve como leitura de extrema importância a obra foi dividida em três partes a parte 1 que é a era da catástrofe que vai de 1914 até 1945 e que aborda as primeiras
guerras mundiais a parte 2 intitulada a era de ouro que vai do fim da segunda guerra mundial até a década de 1970 ea parte 3 o desmoronamento de 1981 até 1991 e aborda o fim da união soviética que segundo hobsbawn é um evento que finaliza o século adentrando no primeiro capítulo de sua obra o historiador eric hobsbawn já faz uma comparação entre o século 18 chamado de século das luzes e o século 20 que segundo ele poderia ser chamado de século das guerras ou melhor o século da guerra porque para ele pode se juntar a
primeira ea segunda guerra mundial numa só com uma separação de 21 anos a humanidade sobreviveu contudo o grande edifício da civilização do século 20 desmorona ou nas chamas da guerra mundial quando suas colunas ruíram não há como compreender o breve século 20 sem ela ele foi marcado pela guerra é por meio da análise das duas guerras que é possível compreender o século 20 a ascensão econômica dos estados unidos a chegada do nazismo ao poder o período da guerra fria às diferentes crises políticas e sociais que se fizeram presentes no mundo deve ser entendido para se
compreender o século 20 as duas guerras fizeram com que a humanidade deixar de acreditar em um futuro melhor o autor ainda esclarece que o socialismo soviético contribuiu para resgatar do atraso econômico muitas nações agrárias mas foi o capitalismo que pode dar um grande avanço as nações que compartilhavam seu modelo hobsbawn compara o mundo da década de 90 ao mundo em 1914 numa tentativa de mostrar aqui no século 20 tivemos a sensação está retrocedendo no tempo as mentes pensantes do século demonstravam total dos confiança no futuro principalmente pela quebra de várias convenções de guerra o autor
faz uma retrospectiva dos principais acontecimentos que levaram até a eclosão da primeira guerra mundial e as diferentes modificações políticas e quebra de acordo de paz que conduziram a humanidade até a segunda guerra e sobre os avanços tecnológicos no front o autor disse outro motivo porém é a nova impessoalidade da guerra que tornava o matar e estropiar uma conseqüência remota de apertar um botão ou virar uma alavanca a tecnologia tornava as suas vítimas invisíveis como não podiam fazer as pessoas e víceras por baionetas ou vistas pelas milhares de armas de fogo e existem particularidades entre os
dois conflitos estes são detalhados por robinson que menciono nazismo distintamente bem como a omissão por parte de alguns políticos e chefes de estado no sentido de frear os acontecimentos que levaram à inclusão de ambas as guerras o ideal de progresso do século é substituído pelo progresso técnico bélico totalmente associado à tecnologia de guerra adentrando no tema revolução russa são feitos apontamentos sobre o desenvolvimento da ciência e das tecnologias em nações socialistas o que fez com que os países capitalistas questionassem seu próprio desenvolvimento sobretudo após a grande depressão para os revolucionários marxistas na rússia sua revolução
que espalhassem outros lugares o autor se concentra em demonstrar o que ocorreu após a revolução russa e os caminhos que levaram à grande a pressão que devem ser entendidos mediante a análise da economia americana ea das nações da europa após a primeira guerra mundial os estados unidos assumir uma posição de destaque no cenário mundial tornando-se autossuficientes em ter relação de dependência com comércio exterior a catástrofe econômica oriundo da grande depressão elevou as taxas de desemprego um dos principais questionamentos de hobsbawn é o porquê de a economia capitalista não tem funcionado entre as guerras o autor
responde que em 1913 os estados unidos já eram a mais importante nação do mundo responsável por mais de um terço da produção industrial além disso a guerra não apenas reforçou sua posição como maior produtor industrial do mundo como se transformou no maior credor do mundo os britânicos haviam perdido cerca de um quarto de seus investimentos globais durante a guerra sobretudo os aplicados nos estados unidos os quais tiveram de vender para comprar suprimentos de guerra os franceses perderam mais ou menos metade dos deles em grande parte devido às revoluções e colapsos na europa enquanto isso os
americanos que tinham começado a guerra como um país devedor terminaram na como o principal credor internacional hobsbawn faz menção ao tratado de versalhes no final da primeira guerra mundial e as duas imposições criadas pelas nações européias sobre a alemanha como reparação de cursos de guerra que nos levou até a segunda guerra mundial o autor justifica sua análise ao concluir que devemos tivemos uma grande guerra separada por 21 anos porque foram as demandas não resolvidos o primeiro conflito que levaram à eclosão do segundo conflito e que a segunda guerra mundial era previsível uma vez que as
nações européias não estavam interessadas em anistiar alemanha das sanções impostas no final da primeira guerra mundial ao término de sua primeira parte hobsbawm discutir sobre o universo artístico da europa do início da primeira guerra mundial até o fim da segunda guerra mundial do dadaísmo até sua transformação em sua realização a cultura do rádio e os esportes onde o autor menciona o futebol e em particular a seleção brasileira no capítulo intitulado o fim dos impérios o historiador explica como a relação entre os imperialistas e os colonizados se deram ao longo dos séculos desde o auge do
imperialismo no início do século 20 até a sua decadência desencadeado na primeira guerra mundial durando até a década de 1970 uma discussão gerada sobre a dominância ocidental nos países de terceiro mundo na segunda parte de sua obra intitulada a era de ouro eric hobsbawn coloca a guerra fria como o marco que separa o fim da segunda guerra mundial e nos 45 e o fim da união soviética em 1991 o autor chama essa época de era de ouro porque as nações estavam usufruindo dos avanços tecnológicos desenvolvidos durante as guerras como os da área de aviação pele
e comunicações o computador e o advento da internet sobre a humanidade parava o temor constante de uma terceira guerra mundial que levaria à completa destruição do planeta tendo em vista o domínio científico da construção de bombas atômicas gerações inteiras se criaram à sombra de batalhas nucleares globais que acreditava se firmemente podiam estourar a qualquer momento e devastar a humanidade na verdade mesmo os que não acreditavam que qualquer um dos lados pretende atacar o outro achavam difícil não ser pessimistas pois a lei de murphy é uma das mais poderosas generalizações sobre as questões humanas se algo
pode dar errado mais cedo ou mais tarde vai da hegemonia dos estados unidos era visível nos primeiros anos do pós-guerra a união soviética mantinha uma postura mais defensiva dessa situação surge uma política de confronto de blocos a união soviética estava ciente da sua precariedade insegura de sua posição frente aos estados unidos que por sua vez sabia da precariedade e insegurança da europa central hobsbawn sustentam a tese de que o confronto entre essas duas nações teriam ocorrido mesmo sem ideologia o confronto provavelmente teria surgido mesmo sem ideologia george kena o diplomata americano que no início de
mim os 46 formulou a política de contenção que o washington adotou com entusiasmo não acreditava que a rússia estivessem cruzada pelo comunismo e como provou em sua carreira posterior estava longe de ser um cruzado ideológico a não ser possivelmente contra a política democrata sobre a qual kampf a opinião uma guerra pela influência política ao redor do mundo foi travada ea corrida armamentista alimentava o imaginário popular que prossegue acreditando numa catástrofe iminente os dois lados viram se assim comprometidos com mães ana corrida armamentista para a mútua destruição e com o tipo de generais intelectuais nucleares cuja
profissão exige que não percebessem essa insanidade os dois também se viram comprometidos com o que o presidente em fim de mandato a israel é militar moderado da velha escola que servia presidindo essa descida à loucura sem ser exatamente contaminado por ela chamou de complexo industrial militar ou seja o crescimento cada vez maior de homens e recursos que viviam na preparação da guerra mais do que nunca esse é um interesse estabelecido em tempos de paz estável entre as potências o autor menciona diversos conflitos durante o período com o envolvimento dos estados unidos com a guerra do
vietnã e outros envolvendo a rússia como a guerra do afeganistão não tivemos uma guerra de alcance mundial tivemos inúmeras consequências políticas da guerra fria cada bloco destinava se ao controle do maior número de nações que deveriam ser atraídas por suas causas e organização econômica e política a criação das nações unidas outrora chamada de liga das nações e da comendador o pé que funcionariam como um tipo de blindagem a possibilidade de uma crise econômica mundial o autor ainda discutem sua segunda parte sobre a revolução social ea revolução cultural que transforma o mundo do período da guerra
fria o fim do campeonato as mudanças estruturais das relações entre os sexos e gerações a cultura jovem tornou-se a matriz da revolução cultural no sentido mais amplo de uma revolução nos moldes os tons nos meios de gozar o lazer e nas áreas comerciais que formavam cada vez mais a atmosfera respirado por homens e mulheres humanos segundo hobsbawn a guerra fria transformou o cenário mundial em três aspectos primeiro a eliminação ou a diminuição das rivalidades e conflitos existentes na política internacional antes da segunda guerra segundo trouxe instabilidade ao cinema mundial que estava em guerra constante e
terceiro em cheio o mundo de armas de todos os tipos não apenas a destruição em massa armas como fuzis e metralhadoras que envolveu o mundo numa constante exportação e tráfico o que alimentou guerras em países de terceiro mundo vistas com o fim da guerra fria a estrutura dos sistemas políticos de alguns países teve que ser revista hobsbawn discurso no seu capítulo socialismo real a necessidade de reformar ou mudar o sistema econômico soviético e que quando a economia mundial entrou num novo período de incerteza durante a década de 70 ninguém no mundo imaginava que as economias
socialistas acompanhar se as não socialistas a queda do muro de berlim e o fim da união soviética foram acontecimentos segundo auto extremamente dramáticos e que encerram uma era para todo mundo e as incertezas do que está por vir continuam presentes o autor finaliza seu livro na parte 3 intitulada o desmoronamento nesse capítulo que é analisado o final do século 20 entre 1983 e 1991 e aonde apontado o surgimento de um mundo que perdeu suas referências e caminhou para instabilidade e crise a história dos 20 anos após 1973 é a de um mundo que perdeu suas
referências e resvalou para a instabilidade ea crise e no entanto até a década de 1980 não estava claro como as fundações da era de ouro haviam desmoronado em recuperável mente hobsbawm está preocupado em responder porque a economia mundial havia se tornado menos estável se os economistas observam que os elementos que estabilizavam as economias do mundo eram mais fortes agora o autor também alerta para o erro de comparar os problemas econômicos da década de 70 e 90 com o período entre guerras de 1919 a 1938 o crescente número de desempregados os mendigos pelas ruas a pobreza
ea miséria eram notáveis indicavam algo de muito errado com a evolução social e econômica no mundo capitalista o reaparecimento de miseráveis sem teto era parte do impressionante aumento da desigualdade social e econômica na nova era pelos padrões mundiais as ricas e economias de mercado desenvolvidas não eram ou ainda não eram particularmente injustas na distribuição de sua renda a desigualdade social aumentava dentro das economias desenvolvidas um dos motivos apontados pelo autor é que o poder econômico não estava mais na mão dos dos estados nacionais e sim em estruturas empresariais transnacionais que de tinham um poder econômico
em casos particulares maior que o dos estados essa economia mundial não era a mesma da era de ouro o seu sistema produtivo foi transformado pela revolução tecnológica ea globalização os mesmos problemas existentes nas décadas anteriores permaneciam sendo vistos e sobretudo na relação entre trabalho desemprego o surgimento do estado novos recortados dos estados-nação foi uma prática sem sentido já que os pequenos estados já nasciam com os mesmos problemas dos grandes só que não escala territorial menor na sua investigação sobre o terceiro mundo o autor explica que a definição de primeiro segundo e terceiro mundo é política
e que havia uma estabilidade do primeiro mundo no início da guerra fria enquanto que o segundo mundo era protegido pela intervenção soviética a instabilidade social e política no terceiro mundo gerou uma série de conflitos que mataram inúmeras pessoas a maioria na áfrica e na ásia entre 1945 e 1983 as inúmeras revoluções que seguiram as décadas de 50 e 60 também são discutidos pelo autor em especial a revolução cubana em 1959 o golpe militar no brasil em 1904 manifestações de estudantes e guerrilhas das mais de ver incluíram na segunda metade do século 20 o mundo do
fim do breve século 20 se acha mais em estado de colapso que de crise revolucionária embora naturalmente contenha países nos quais como o irã na década de 70 existem as condições para a derrubada de regimes odiados que perderam a legitimidade por levante popular sobre liderança de forças capazes de substituir por exemplo no momento em que escrevo a argélia e antes da aplicação do regime do apartheid da áfrica do sul não se segue que condições revolucionários potenciais reais produção revoluções bem sucedidas em seu capítulo intitulado fim do socialismo hobsbawn prossegue analisamos pormenores que influenciaram para o
fim social e no mundo com o colapso da união das repúblicas socialistas soviéticas a experiência do socialismo realmente existente chegou ao fim pois mesmo onde os regimes comunistas sobreviveram e tiveram êxito como na china abandonaram a idéia original de uma economia única centralmente controlada e está totalmente planejada baseada no estado completamente coletivizado ou uma economia de propriedade coletiva praticamente operando sem mercado será essa experiência algum dia renovada claramente não será da forma desenvolvida na união soviética nem provavelmente em qualquer outra a não ser em condições de uma guerra econômica total ou algo semelhante ou em
alguma outra emergência na louca segundo o autor quem trouxe a desintegração política foi a de integração econômica a falta de economia nacional efetiva prejudicou a organização do partido e sobre o fim do comunismo eles está máx sobre a produção social e os meios de existência e as relações mútuas existentes nas funções de trabalho no capítulo feiticeiros e aprendizes hobsbawn aborda o grande desenvolvimento das ciências naturais do século 20 o número de cientistas no mundo cresceu e as propostas nos campos da ciência eram numerosos embora o fundamentalismo religioso da época perseguiu esse crescimento e o criticavam
ferrenhamente como os alquimistas e sábios de épocas obscuras que sofreu inúmeras perseguições por parte de grupos religiosos universo o autor encerra sua obra com uma série de incertezas provenientes do novo século afirma que o capitalismo dominou os dois ou três últimos séculos mas que ele não pode prosseguir para sempre e que as forças da economia tecnocientífica são grandes o bastante para destruir o meio ambiente e finaliza da seguinte forma não sabemos para onde estamos indo só sabemos que a história nos trouxe até este ponto e se os leitores partindo da tese deste livro porquê contudo
uma coisa é clara se a humanidade quer ter um futuro reconhecível não pode ser pelo prolongamento do passado ou do presente se tentarmos construir o terceiro milênio nessa base vamos fracassar e o preço do fracasso ou seja alternativa para uma mudança na sociedade é escuridão eu espero que vocês tenham gostado da nossa discussão sobre era dos extremos de eric hobsbawn e eu aguardo vocês escreveram nosso canal
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