Olá eu sou Leonardo iniciaremos agora mais um podcast Vale a pena ler falaremos hoje sobre o livro identidade e diferença a perspectiva dos estudos culturais de tomar Tadeu da Silva então se você quer saber um pouco mais a respeito desse importante texto sobre estudos culturais é só continuar nesse podcast até o fim vamos lá mas antes não se esqueça de colaborar com o nosso engajamento aqui no canal literatus capital você faz isso deixando seu like e compartilhando esse vídeo com seus contatos Deixaremos aqui na descrição o link para que você possa adquirir o livro identidade
e diferença e lembre-se que ao comprar o seu exemplar utilizando os nossos links você contribui para a manutenção dos projetos do canal literatus capital Lembrando que estarei utilizando a publicação da editora Vozes de 2014 com traduções de tomar da Silva que também é um dos autores deste livro e para começar falaremos rapidamente sobre cada um dos autores primeiramente o Tadeu Tomás Tadeu da Silva melhor dizendo ele é phd pela Stanford University atualmente a professor colaborador do programa em pós-graduação em educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul a tua na área de educação com
ênfase em teoria do currículo e ele se dedica a escrever na área de teoria pós-crítica do currículo e Estudos culturais o Stuart Hall que nasceu em 1932 e faleceu em 2014 que foi um grande teórico cultural sociólogo e crítico conhecido por suas contribuições no campo dos estudos culturais ele que nasceu na Jamaica e se mudou para o Reino Unido em 1951 para estudar na universidade de Oxford e o hall desempenhou um papel crucial na Fundação do Centro de Estudos culturais e mímia e que se tornou um importante espaço de pesquisa e debate sobre as questões
sociais e culturais e por fim aquefren woodward que é americana professora de humanidades em inglês na universidade Washington e diretor dos Simpsons desde 2000 suas Áreas especialização abrangem a Literatura e a cultura americana do século 20 estudos de Tecnologia e Ciência estudos de idade humanidades digitais e Estudos de gênero atualmente ela concentra a pesquisa dela no contexto da globalização e envelhecimento da população contribuíram para uma compreensão mais Ampla desses temas complexos este livro pessoal ele tá dividindo em três capítulos no primeiro intitulado identidade e diferença uma introdução teórica e conceitual escrito por Kéfera New Edward
o segundo capítulo intitulado a produção social da identidade e da diferença que foi escrito pelo Tomás Tadeu da Silva que também é o tradutor dos outros dois em sais que constam nesse livro e o terceiro e último capítulo intitulado quem precisa de identidade foi escrito por Stuart Hall bom no primeiro capítulo intitulado identidade diferença uma introdução teórica e conceitual A autora kéfere no woodward inicia o capítulo contando uma história da antiga Iugoslávia sobre a guerra e o conflito em um cenário de turbulência social e política Então vou ler para vocês rapidamente essa história porque ela
é importante para a gente compreender os outros comentários que eu farei logo após são quatro horas da manhã estou no posto de comando da milícia local em uma casa de fazenda abandonada a 250 metros da Linha de Frente Croata não na Bósnia mas nas zonas de guerra da Croácia Central o mundo não está mais olhando mas toda noite as milícias croatas e sérvias trocam tiros e às vezes pesados ataques de bazuca Esta é uma guerra de cidade pequena todo mundo conhece todo mundo Eles foram todos as escolas juntos antes da guerra alguns deles trabalhavam na
mesma oficina namoravam as mesmas garotas toda noite ele se comunicam pelo rádio faixa do cidadão e trocam insultos tratando-se por seus respectivos nomes depois saem dali para tentar se matar uns aos outros estou falando com soldado sérvios reservistas cansados de meia idade que preferiam estar em casa né cama Estou tentando compreender porque vizinhos começam a se matar uns aos outros digo primeiramente que não consigo distinguir entre servos e croácias o que o que faz vocês pensarem que são diferentes o homem com quem estou falando pega um maço de cigarros do bolso de sua jaqueta caqui
ver isto são cigarros sérvios do outro lado eles fumam cigarros croatas Mas eles são ambos cigarros certo vocês estrangeiros não entendem nada ele dá de ombros e começa a limpar a metralhadoras astovo Mas a pergunta que eu fiz incomodam de forma que alguns minutos mais tarde ele joga a arma no banco ao lado e diz olha a coisa é assim aqueles croatas pensam que são melhores que nós eles pensam que são europeus finos e tudo mais vou lhe dizer uma coisa somos todos lixos dos balcões bom Depois dessa história que a autora apresenta na introdução
de seu Capítulo ela enfatiza que se trata também de uma história sobre identidades e que essas identidades adquirem sentido por meio da linguagem e do sistema simbólicos pelos quais elas são representadas sobre esse assunto na página 8 ela diz o seguinte a representação atua simbolicamente para classificar o mundo e nossas relações no seu interior como se poderia utilizar a ideia de representação para analisar a forma como as identidades são construídas nesse caso examinamos outra vez a história de Garnet Chevy O que é visto como sendo a mesma coisa e o que é visto como sendo
diferente das duas identidades a dos servos quem é incluído e quem é excluído para quem está disponível a identidade nacional Sérvia enfatizada nessa história Então a nossa altura ela explica que tratam-se de povos que têm em comum 50 anos de unidade política e econômica assim eles partiram o local e diversos aspectos da Cultura em suas vidas cotidianas Mas ela disse que nessa história o argumento do miliciano serve é de que os servos e os croatas são totalmente diferentes até mesmo no cigarros que fumam já na página 9 ela continua essa história mostra que a identidade
é relacional a identidade Sérvia depende para existir de algo fora dela a saber de outra identidade de uma identidade que ela não é que difere da identidade Sérvia mas que entretanto fornece as condições para que ela exista a identidade Sérvia se distingue por aquilo que ela não é ser um servo é ser um não Croata a identidade é assim marcada pela diferença depois a nossa autora diz que a identidade é marcada por meio de símbolos como por exemplo os próprios cigarros que são fumados de cada lado e que existe uma associação entre identidade da pessoa
e as coisas que a pessoa usa e o cigarro nesse caso segundo a nossa autora funcionaria como um significante da diferença e da identidade bom seguindo em seu texto A autora defende que existe uma grande frequência com que a identidade nacional é marcada pelo gênero e no exemplo que ela deu no início do texto as identidades nacionais produzidas são masculinas e estão ligadas a concepções militaristas de masculinidade assim ela segue falando que essa discussão da identidade nacional na antiga Iugoslávia vai levantar diversas questões que podem ser formuladas de forma mais ampla para fundamentar uma discussão
mais geral sobre a identidade e a diferença ela vai dizer que na base da discussão sobre essas questões está a atenção entre as perspectivas essencialistas e as perspectivas não essencialistas sobre identidade segue no texto ela vai estruturar alguns tópicos que são necessários para se tratar dessas questões de identidade no primeiro deles Ela diz que é necessário conceitualizações para que se possa compreender como a identidade funciona e assim dividir essa identidade nas diferentes dimensões no segundo tópico ela vai falar que a identidade envolve reivindicações essencialistas sobre quem pertence e quem não pertence a um determinado grupo
identitário depois já no terceiro tópico ela vai falar que algumas vezes essas reivindicações estão baseadas na natureza como por exemplo em algumas versões da identidade étnica na raça e nas relações de parentesco no quarto tópico ela disse que a identidade era verdade relacional e a diferença estabelecida por uma marcação simbólica relativamente a outras identidades na afirmação das identidades nacionais já no quinto tópico Ela diz que a identidade está vinculada também as condições sociais e materiais no sexto tópico ela fala sobre o social e o simbólico e se refere a esses dois processos como o processo
diferente dizendo que cada um deles é necessário para construção e manutenção das identidades no sétimo ela aborda conceitualização da identidade dizendo que esta envolve o exame do sistemas classificatórios que mostram como as relações sociais são organizadas e divididas no oitavo tópico ela vai dizer que algumas diferenças são marcadas mas que nesse processo algumas diferenças podem ser obscurecidas ela disse que a afirmação da identidade nacional pode omitir diferenças de classe e diferenças de gênero já no mundo tópico ela vai dizer que as identidades não são unificadas e que pode haver contradições no seu interior que às
vezes elas têm que ser negociadas já no décimo tópico Ela disse que é necessário ainda explicar porque as pessoas assumem suas posições de identidade e se identificam com elas aí seguindo no texto depois dessa parte dos Tópicos cadastrou a nossa autora vai começar a responder porque o conceito de identidade é importante sobre esse assunto na página 17 a nossa autora diz o seguinte porque estamos examinando a identidade a diferença ao examinar sistemas de representação é necessária analisar a relação entre cultura e significado só podemos compreender o significado desenvolvidos nesses temas Se tivermos alguma ideia sobre
quais posições de sujeito Eles produzem e como nós como sujeitos podemos ser posicionados em seu interior aqui estaremos tratando de um outro momento do circuito da cultura aquele que o foco se desloca do sistema de representação para as identidades produzidas por aqueles sistemas E aí no decorrer do texto A autora ela vai desenvolver argumentos para que possamos compreender algumas questões sobre homogeneidade cultural é que a de vinda da globalização ela vai falar também sobre a Europa pós colonial e os Estados Unidos e vai questionar como os colonizados e os colonizadores têm respondido a diversidade do
multiculturalismo por meio de certezas étnicas então para sustentar os argumentos ela vai citar diversas autores como derreda bourdier e o próprio Stuart Rock também é um dos autores desse livro que a gente tá falando aqui hoje no nosso podcast e existem vários outros né nomes importantes da sociologia e filosofia que é a nossa autora vai utilizar para embasar os seus argumentos Então ela finaliza o texto dela dizendo na página 68 que a diferença é um elemento central do sistemas classificatórios por meio dos quais o significado são produzidos examinamos as análises estruturalistas de leve Stroll e
de Mary Douglas ao discutir os processos de marcação da diferença e da construção do Forasteiro e do outro efetuados por meio de sistemas culturais os sistemas sociais e simbólicos produzem as estruturas classificatórias que dão um certo sentido e uma certa ordem à vida social e as distinções fundamentais entre nós e eles entre o fora e o dentro entre o sagrado e o profano entre o masculino e o feminino que estão no centro do sistema de significação da cultura entretanto esse sistemas classificatórios não podem explicar sozinhos o grau de investimento pessoal que os indivíduos têm nas
identidades que assume a discussão das teorias psicanalíticas sugeriu que embora as dimensões sociais e simbólicas da identidade sejam importantes para compreender como as posições de identidade são produzidas que é necessário estender essa análise buscando compreender aqueles processos que asseguram investimento do sujeito em uma identidade seguindo então no segundo capítulo intitulado a produção social da identidade e da diferença o autor Thomaz Tadeu da Silva propõe uma reflexão sobre multiculturalismo como abordagem pedagógica para compreender a identidade e a diferença ele argumenta que uma perspectiva que apenas reconhece a existência da diversidade pode ser insuficiente para uma pedagogia
que promova a crítica política da identidade e da diferença assim a proposta é pensar numa pedagogia e um currículo que não se concentrem apenas na diversidade mas que conceda uma diferença como processo é necessário e além da mera celebração da identidade e da diferença buscando problematizadas para embasar essa discussão o autor sintetiza conceitos e debates culturais relacionados à identidade representação diferença e linguagem no final do capítulo são apresentadas Algumas propostas de estratégias para uma pedagogia crítica é importante ressaltar que o autor aborda tecnologia devido aí ao seu campo de atuação e produção de conhecimento né
mas que essas discussões elas podem ser aplicadas em outras esferas da vida social Além disso o autor ele enfatiza interdependência entre identidade e diferença afirmando que a diferença não é simplesmente um produto da identidade mas na verdade é a identidade que se constitui na diferença ambas necessitam ser ativamente construídas sendo criaturas da linguagem então o autor defende na página 81 que já sabemos que a identidade e a diferença são resultados de um processo de produção simbólica e discursiva o processo de adiamento e diferenciação linguísticos por meio do qual elas são produzidas está longe entretanto de
ser simétrico a identidade tal como a diferença é uma relação social Isso significa que sua definição discursiva e linguística está sujeita a vetores de força a relações de poder elas não convivem harmoniosamente o lado a lado em campo sem hierarquias elas são disputadas depois ele segue dizendo não se trata entretanto apenas do fato de que a definição da identidade e da diferença seja objeto de disputa entre grupos sociais assimétricamente situados relativamente ao poder na disputa pela identidade está envolvido uma disputa mais Ampla por outros recursos simbólicos e materiais da sociedade afirmação da identidade e a
enunciação da diferença traduzem o desejo dos diferentes grupos sociais assimétricamente situados de garantir o acesso privilegiado aos bens sociais a identidade a diferença estão pois em Estreita conexão com relações de poder o poder de definir a identidade e de marcar a diferença não pode ser separado das relações mais amplas de poder a identidade e a diferença não são nunca inocentes a partir daí no percurso do texto o nosso autor ele vai discutir a subversão da identidade ao longo do ao longo dos seus escritos ressaltando que diversos movimentos contribuem para complicar e subverter a própria noção
de identidade ele aponta que a teoria cultural contemporânea tem sido tem se dedicado na realidade a destacar alguns desses movimentos então ele vai embasar os argumentos dele fazendo referência autores como modelo é Walter Benjamin dentre outros filósofos relevantes conhecidos né reconhecidos um exemplo analisado por ele é o do hibridismo que tá relacionado ao processo de formação de identidades nacionais raciais e étnicas sobre a perspectiva da teoria cultural contemporânea a mistura e o intercâmbio entre diferentes nacionalidades etnias e raças questionam os processos que tendem a conceber as identidades como entidades fundamentalmente separadas divididas e segregadas e
no decorrer do texto O Tomás Tadeu ele vai ressaltar a importância de compreender que a que a identidade e diferença estão intimamente ligadas a sistemas de significação a identidade é um significado cultural e socialmente atribuído a teoria cultural recente expressa essa mesma ideia por meio do conceito de representação em que a identidade e a diferença são estritamente associadas a sistemas de representação e ele vai finalizar o texto dele dizendo na página 99 que finalmente gostaria de argumentar em favor de uma estratégia pedagógica e curricular de abordagem da identidade e da diferença que levasse em conta
precisamente as contribuições da teoria cultural recente sobretudo aquela de inspiração pós-estruturalista nessa abordagem a pedagogia e o currículo tratariam a identidade e a diferença como questões de política em seu centro estaria uma discussão da identidade e da diferença como produção a pergunta crucial Aguiar o planejamento de um currículo e de uma Pedagogia da diferença seria como a identidade e a diferença são produzidas Quais são os mecanismos e as instituições que estão ativamente envolvidos na criação da identidade e de sua fixação bom no terceiro ensaio do nosso livro aqui que estamos falando aqui hoje no nosso
podcast intitulado quem precisa de identidade de Stewart Hall o autor inicia o seu texto dizendo que nos últimos anos Surgiu uma verdadeira explosão discursiva em torno do conceito de identidade para ele esse conceito tem sido submetido ao mesmo tempo a uma Severa crítica então ele apresenta alguns questionamentos tais como como se pode explicar isso paradoxal fenômeno onde nos situamos relativamente ao conceito de identidade e ele vai ele adverte sobre um movimento que leva desconstrução completa das perspectivas identitárias em diversas áreas disciplinares criticando a noção de uma identidade integral original e unificada na filosofia por exemplo
a críticas ao sujeito Auto sustentável que ocupa o centro da física ocidental pós cartesiano já em um discurso da crítica feminista e da crítica cultural influenciadas pela psicanálise é destaca-se A análise dos processos inconscientes de formação da subjetividade o que questiona as concepções racionalistas de sujeito e além disso as perspectivas que teorizam pós-modernismo Celebra a existência de um eu inevitavelmente performativo Então pessoal o nosso autor ele recorre a filósofos como derridar Michel Foucault para abordar questões relacionadas a identificação ele argumenta que o conceito de identificação é um dos menos desenvolvidos na teoria social e cultural
então ele ele buscando compreensões tanto no repertório discursivo quanto no psicanalítico o autor reconhece a complexidade semântica desse Campo mas destaca a relevância né dessa dessa complexidade semântica para uma melhor compreensão dessa dinâmica bom no senso comum a identificação é construída a partir do reconhecimento de uma origem comum características características compartilhadas com outros grupos ou pessoas ou a partir de um mesmo ideal essa base comum estabelece a solidariedade e a lealdade do grupo no entanto encontrar com essa definição naturalista abordagem discursiva considera identificação como uma construção em constante processo que nunca estará totalmente concluída ela
não é determinada de forma absoluta pois pode ser adquirida ou perdida né sustentada ou até mesmo abandonada embora existam condições de terminadas para sua existência incluindo recurso materiais e simbólicos necessários para sustentá-la a identificação é em última instância condicional Então ela tá sujeita contingência e uma vez estabelecida não anula a diferença a fusão Total entre o mesmo e o outro que que sugere é na verdade uma fantasia de incorporação então na página 106 o Stuart Hall vai dizer o seguinte a identificação é pois um processo de articulação uma suturação uma sobredeterminação e não uma subsunção
há sempre demasiado ou muito pouco uma sobredeterminação ou uma falta mas nunca um ajuste completo Uma totalidade então depois disso O Stewart Hall no percurso do ensaio dele ele vai citar diversos outros autores como ligados a psicanálise né como Freud Lacan E como eu disse anteriormente o próprio Michel focou principalmente em algumas passagens em algumas passagens do livro do Michel Foucault vigiar E punir então assim depois desse desses primeiros enfoques do Stuart Hall digamos assim ele vai desenvolver os argumentos sobre identidade cultural embasado também em diversos escritos de outros filósofos ele vai argumentar já no
final desse ensaio né na página 130 o seguinte o esforço agora para se pensar a questão do caráter distintivo da lógica pela qual o corpo racializado e etininizado é constituído discursivamente por meio do ideal normativo regulatório de um eurocentrismo compulsivo por falta de outra palavra não pode ser simplesmente enxertado nos argumentos brevemente esquematizados acima Mas eles têm recebido um enorme e original impulso desse redado em concluso argumento que demonstra-se em qualquer sombra de dúvida que é a questão e a teorização da identidade é um tema de considerável importância política que só poderá avançar quando tanto
a necessidade quanto a impossibilidade da identidade bem como a suturação do psíquico e do discursivo em sua constituição forem ple na e inequivocamente reconhecidos é isso e assim finalizamos nossa pequena apresentação no podcast Vale a pena ler espero que espero que tenham aproveitado essa pequena resenha que fizemos do livro identidade e diferença não deixe de conferir a nossa playlist Vale a pena ler lá você vai encontrar diversos livros todos comentados por nós aqui do canal literatus capital eu agradeço a sua companhia e a gente se encontra no próximo podcast Vale a pena ler um abraço
e até mais