Aula 29 - Débito Cardíaco

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Fisio Ex - Prof. Alvaro Reischak de Oliveira
Aula sobre a regulação e adaptação do débito cardíaco ao exercício
Video Transcript:
[Música] olá malta de hoje iremos discutir respostas o débito cardíaco e do produto no exercício agudo e no treinamento na saúde e na doença o débito cardíaco é o resultado do produto da freqüência cardíaca multiplicado pelo volume histórico ora como a freqüência cardíaca medida em sexto minuto e volumes histórica medida em mililitros por sisto o resultado desse produto é 6 litros por minuto ou seja o débito cardíaco ou litros por minuto ele é portanto o volume de sangue no coração a cada minuto simpático sistema parassimpático sistema modal associado a todos aqueles do volume histórico carga
contra atividade e buscar ou seja o conjunto de mecanismos de regulação é o que regula o débito cardíaco a resposta portanto é uma resposta de certa forma mista nós temos a medida que aumenta a carga de trabalho um aumento do débito cardíaco decorrente do que do aumento tanto da freqüência cardíaca quanto do volume histórico existe então a perda de dignidade nas cargas mais altas mas não existe um pacto na realidade o débito cardíaco ele segue aumentando à medida que aumenta a carga de trabalho uma vez que eu tenho este aumento de débito cardíaco têm aumento
da entrega de sangue da honda da entrega de nutrientes para os diferentes tecidos pois bem a esse débito cardíaco ele distribuído pelos diferentes tecidos dependendo do estado de vaso de lotação ou vasoconstrição que os diferentes eventos vasculares apresenta além disso nós temos de lembrar o estado de compressão mecânica que determinados leitos vasculares podem sofrer em especial os leitos vasculares musculares esqueléticos que são submetidos a ação de compressão pela própria contração muscular de sistema isso depende do tipo de exercício e claro da intensidade em contração no que diz respeito aos aspectos de base de lotação ou
vaso construção isso depende da atividade simpática o local e claro dos mecanismos de auto-regulação e do metabolismo local dependendo do balanço desse sistema eu tenho um leito vascular mais ou menos nutrido com mais ou menos aporte sangüíneo então a isso a gente chama de distribuição do débito cardíaco quando se olha essa distribuição do débito cardíaco durante o exercício em termos absolutos o que vemos é que o débito cardíaco total e repouse em exercício leve pesada ao máximo ele aumenta à medida que aumenta a carga de trabalho bem isso já havia sido inscrito nós temos então
celebrar o meu carro como escoar renault é pato explico da pele e outros tecidos notem por exemplo o sistema cerebral ele recebe um aporte de sangue que é mais ou menos o mesmo em cada intensidade de trabalho aqui em azul claro nós temos muscular nota que o sistema muscular ele aumenta muito a sua irritação de acordo com aumento de carga de trabalho por exemplo a pele ela sofre um aumento nem isso vocês podem ver essa barra em vermelho e em casas mas até mesmo uma diminuição bastante interessante analisar o sistema público e roxo e verde
aqui podem ver que são sistemas que recebe um aporte de sangue muito grande em especial em repouso e em exercício efe e no entanto existe uma diminuição de fluxo sanguíneo nesses tecidos em z2 isso pesado para o exercício márcio ocorre ou este conjunto de respostas ocorre porque porque o sistema muscular eu tenho caso de lotação associada com exercícios no sistema renal e pax bank eo vaso construção isso faz sentido uma vez que eu preciso distribuir mais sangue justamente nas regiões mais ativas nas regiões que neste momento do exercício então demandando mais sangue suas relativizar mos
esses valores ou seja pensarmos em termos percentuais o que temos é essa resposta é o percentual do fluxo sanguíneo em cada uma das intensidades notem que o sistema muscular ele recebe percentualmente um fluxo menor do que o rim e ou seja o sistema geral ele recebe um fluxo muito maior mais provável é cerca do dobro do que o fluxo muscular em repouso quando se coloca em exercício nota em que a pele é fazer com que o sangue à flórida para gerar troca térmica troca de calor com o meio em especial no máximo eu tenho uma
vasoconstrição isso ocorre por de certa forma uma competição que o sistema muscular exército com o fluxo sanguíneo em diferentes regiões do cérebro tem uma diminuição percentual na realidade isso é meramente ele pouco muda em diferentes cargas de trabalho ou seja ainda não cerebral está garantida mesmo em exercício márcio e finalmente o fluxo sanguíneo miocárdico notem que percentualmente é sempre o mesmo da ordem de 4% do total afinal de contas quem injeta sangue então ele naturalmente se auto liga a partir de como a gente discutiu em aulas anteriores dada entrada e só a seguir pelo fluxo
ótica o sangue então esse é o mecanismo as proporções de distribuição do débito cardíaco diferentes leis vasculares durante o exercício é essa figura figura bastante interessante que tem uma aplicação bastante interessante em condições de exercício o que nós temos aqui nós temos o comportamento da freqüência cardíaca do volume histórico do débito cardíaco e da pressão arterial ao longo do tempo o exercício de 50 minutos de duração mas cujo controle foi feito a partir do décimo minuto em termos percentuais ou seja permite que o avaliado do voluntário desses tudo permaneça em exercício entre exercícios se adapte
ao exercício por até dez minutos e então se começa a controlar porque se despreza os dez minutos iniciais porque nós estaremos comparando uma condição de repouso como a condição de exercício não é essa a intenção do exército do estudo a intenção é comparar as respostas dessas variáveis cardiovasculares a partir da do ajuste é um exercício ao longo de mais 40 minutos pois bem o que ela quer que nós votamos aqui notem que o débito cardíaco ele não muda ao longo do tempo não muda significativamente não há grandes modificações ele cai um pouquinho só de um
pouquinho mas ele se mantém estável isso é importante porque afinal de contas nós estamos garantindo a irrigação por diferentes tecidos ao longo do tempo hora notamos também que o volume histórico cai-cai do ano de quanto ao final de 40 minutos em relação aos 10 minutos nós temos uma queda próxima de 10 até superior a 10% histórico bom conjunto de respostas em conjunto com ela acaba gerando uma queda da pressão arterial também dá ordem ao longo do tempo essa queda relativa do setor é um sistema que nós iremos discutir a seguir e esse sistema ativado gera
uma descarga simpática produzindo o que um aumento de frequência cardíaca ou seja aumento de freqüência quantia que ele é compensatório essa queda de volume histórico como estava aumentando a freqüência cardíaca diminuindo o fluxo histórico débito cardíaco não muda significativamente esse resultado ao longo do tempo qual é a aplicação desse tipo de conceito ao longo do tempo de treinamento o atleta terá que correr por exemplo a 10 quilômetros por hora durante 50 minutos o que irá acontecer naturalmente irá subir ao longo do tempo e isso é tão mais grave ou mais importante quanto mais quente quanto
maior for a desidratação ao longo do tempo por outro lado se nós ao invés de fixarmos a freqüência cardíaca como é usual o treinamento você vai ter que correr por uma hora a uma freqüência de 140 obrigado a diminuir progressivamente intensidade para conseguir manter a freqüência pois ele manterá se ele não tiver a intensidade ea freqüência a subir então na realidade nós temos que fazer um ajuste ao longo do tempo quando se trabalha com atletas a questão da resposta da freqüência cardíaca ela importa poucos ela vai subir muito isso realmente não é o que importa
porque nós estamos mais interessados na intensidade no entanto quando trabalhamos em especial indivíduos com limitações cardiovasculares com limitações cardiometabólicas o controle estrito da freqüência cardíaca é mais importante do que a própria intensidade então precisamos entender a definição disso ea aplicação disso para cada grupo de pacientes alunos ou atletas que nós ganhamos até o treinamento o treinamento afeta o débito cardíaco pois bem o treinamento não afeta o débito cardíaco de forma significativa notem que quando comparamos o débito cardíaco de vida sedentário ou destreinado não existem grandes diferenças existe diferença no débito cardíaco máximo mas notem que
o débito cardíaco máximo do treinado índio treinada também ocorre uma carga máxima mais alta mas nas cargas máximas neste grande modificação e porque não é simples porque o treinamento produz um aumento do volume histórico de uma diminuição da freqüência cardíaca ou seja nós temos uma compensação de forma diferente nós temos garantia do débito cardíaco com um volume mais alto e uma frequência cardíaca mais baixa é a grande vantagem do treinamento se o débito cardíaco não está mudando diferente de trabalho a grande vantagem é o m/v com 22 o consumo de oxigênio ele pode ser mas
nós podemos ter um índice do m2 pelo do produto eo produto é o produto da pressão arterial sistólica pela freqüência cardíaca duas variáveis facilmente numa academia numa clínica em uma sala de exercício numa pista de corrida é muito fácil pois essas duas variáveis o produto da histórica pela freqüência cardíaca ele te dá um índice de moto2 mas qual é a consequência disso ora se nós tivermos o duplo produto em cargas de trabalho nós vamos notar essa resposta aqui ora essa resposta aqui é trabalho é decorrente do que no aumento da freqüência cardíaca associada ao aumento
da pressão sistólica coisa absolutamente esperado de acordo com porque a gente já discutiu até agora o treinamento físico produziram que uma diminuição do produto nas diferentes áreas de trabalho e até mesmo o aumento do produto márcio qual é a vantagem dessa diminuição do produto que nós estamos vendo aqui nessa linha vermelha a vantagem é que isso indica o maior da economia gerando o mesmo débito cardíaco como dito anteriormente porém com um consumo de oxigênio mais baixo para economia cardíaco coração está mais eficiente ele está fazendo a mesma coisa bombeando a mesma quantidade de sangue porém
com gasto energético mais baixo isso é extremamente útil especial e indivíduos que já apresentam alguma limitação cardiovascular seja chamado de angina ou seja existe um número nesse exemplo 25 mil em 2025 dói a dor ele tem a angina e disparada e evidentemente não tem condições de continuar o exercício pois bem nesse caso especificamente ele tá 50 como treinamento e baixo o do produto no mesmo limiar de divina o que aconteceu ele sai de 150 de carga máxima para algo na faixa de 160 170 max ou seja eu manterei a condição então este é uma das
grandes vantagens do treinamento em especial para cardiopata em especial a indivíduos com limitação funcional outra possibilidade de treinamento é que eu desloca o limiar de origina pro valores ainda mais altos então com o treinamento ao invés de apresentar minha gina de 25.000 esse paciente possa apresentar um limiar de angina de 30 mil nesse caso a carga máxima de trabalho muda para 200 lax vejam o que nós estamos fazendo em termos de melhoria de qualidade de vida melhoria de capacidade funcional simplesmente melhorando a economia cardíaca diminuindo o consumo de oxigênio meu cargo o mp os dois
que é determinado que é avaliado a partir da determinação de uma medida muito simples que é o do produto esta é provavelmente uma das grandes uma das maiores vantagens do treinamento físico em especial para indivíduos com limitação funcional um aspecto que tem relação com tudo isso é a questão da insuficiência cardíaca pois bem quando se fala de insuficiência cardíaca na relação com deve cardíaco em princípio esse gráfico da direita gráfico 2 de pico estamos aqui com valor mais baixo na faixa de 400 milímetros um minuto até o valor mais alto aqui na faixa de renda
acima de três mil e duzentos mililitros minutos mas separado em dois grupos e indivíduos aqui as bolinhas nós temos indivíduos com justiça tardia e os indivíduos aqui uns quadradinhos são os indivíduos normais no entanto se nós voltarmos a relação desse consumo máximo de pico com o débito cardíaco que aqui está bom faz sentido que um grupo de 80 cardíaca presidente débito cardíacos mais baixos e também consumo máximo de oxigênio também mais baixo que os indivíduos mais tenham mais altos com um consumo máximo de oxigênio também mais altos ora o que é interessante notar além disso
é que existe uma linearidade desses dois grupos nós podemos tratar para traçar aqui uma reta mostra que se nós conseguimos aumentar o débito cardíaco progressivamente nós teremos um aumento também do consumo máximo de oxigênio consumo de oxigênio de pico no entanto quando olhamos o gráfico da esquerda nós temos a mesma associação de consumidores de pico só que ao invés de débito cardíaco nós temos com o fluxo sanguíneo da perna com o comportamento indica que ela não é uma doença que afeta também o fluxo sanguíneo da perna ou seja estamos mostrando que afeta também circulação periférica
temos uma série de conseqüências iremos continuar discutindo nas nossas próximas ao produto histórico não há grandes adaptações pelo treinamento em cargas máximas porém ou do produto tem ajustes bastante significativos finalmente o excelente marcador do trabalho cardíaco durante o exercício eo incentivo fortemente o seu uso em especial no controle de treinamento no controle de intensidade de pacientes com limitação funcional idosos obesos e claro cardiopatas aula sobre débito cardíaco e do produto na sequência iremos discutir os aspectos relacionados à pressão arterial seus mecanismos de controle e claro suas relações com o exercício continue acompanhando nosso canal até
breve [Música]
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