Imagina você tá passeando no shopping tranquilinha e de repente cruza com uma mulher empurrando um carrinho de bebê. Até aí tudo bem. Mas aí você percebe que o bebê tem cílios colados um a um, expressão de sono profundo.
Ele não pesca nem se mexe e ele também parece não respirar. Oxe, porque na verdade ele não é um bebê, ele é um bebê reborne, um boneco hiper realista feito para parecer mais real do que um recém-nascido de novela da Globo, com o nome Enxoval Completo, certidão de Nascimento, Instagram ativo e às vezes até parto cenográfico com placenta de plástico e muita água. Você acha que isso é um exagero?
Pois não é não. Eu vi, eu pesquisei, eu me aprofundei nessa história. Após receber dezenas de cartas das minhas leitoras, eu, a investigadora Fox, decidi que nós iremos juntos entrar em um dos universos mais bizarros, emocionais, delicados e julgados também dessa internet.
O mundo dos bebê reborn. Aqui o que parece brinquedo é tratado como filho. O que parece exagero é um consolo.
E o que parece doideira talvez seja só uma forma diferente de lidar com ausência ou até com uma perda. A gente vai entender de onde surgiram esses bonecos, quem faz eles, quem compra, quem se apega, quem julga, quem chora. A gente vai ver o parto falso, o enxoval, o golpe online e até o bebê reborne alienígena.
Gente, vai ter de tudo aqui hoje, então vem comigo. O conceito de Reborn começa literalmente nas ruínas da Segunda Guerra Mundial. Lá pelos anos 40, em meio a bombas, conflitos e famílias despedaçadas, mães inglesas e alemãs faziam o que podiam para dar conforto pros seus filhos.
E o que que elas tinham na mão? Bonecas velhas, rachadas, sem olho, sem braço, mas que ainda assim serviram para algo essencial, trazer de volta a alegria e a esperança que pareciam ter sumido para sempre do mundo. Aquelas mães restauravam esses brinquedos com que elas tinham em casa, tinta caseira, tecido de retalho, muito carinho, muito amor.
Elas limpavam, repintavam, costuravam. faziam roupinhas novas e davam uma nova vida para aquelas bonecas. Tudo era sobre afeto, sobre não deixar o vazio dominar, um ato de resiliência, na verdade.
E foi daí que nasceu a ideia de reborning, renascimento. E o nome pegou Reborn Doll, a boneca renascida. Na época, gente, era uma gambiarra emocional, mas o conceito não morreu com aquela fase de guerra.
Ele ficou incubado para evoluir até chegar na arte que a gente conhece hoje em dia. Corta pros anos 80, Estados Unidos. Uma artista chamada Joyce Moreno ganha uma boneca de vinil e pensa: "E se eu fizesse isso?
parecer um bebezinho de verdade, mas assim, de verdade, de verdade mesmo, não só lembrar um bebê boneca, mas sim um bebê real. Ela começa a experimentar técnicas de pintura em camadas, usar tintas permanentes, pigmentação para simular veias, sardas, manchas de nascença. Ela implanta fios de cabelo um por um, esculpe, expressões faciais, sorrisos tímidos.
Boquinhas molhadas, fofuchiçes. O resultado? Um boneco que parece ter vida.
Um boneco que parece respirar, sonhar, que parece dizer: "Mamãe, mamãe! " Com os olhinhos. A Joice, a precursora dessa história toda, foi vista como maluquinha lá no começo, mas logo outros artistas começaram a fazer a mesma coisa e o Reborn deixou de ser só uma restauração.
Ele virou uma escultura quase viva, uma obra de arte hiper realista. Nos anos 90, com a chegada da internet, o mundo dos Reborns explodiu. Artistas como Carola Veg e Dona Le transformaram a técnica para sempre.
Elas trouxeram o uso de silicone médico. Trouxeram também os olhos de vidro com efeito úmido, os enchimentos internos com contas de vidro para imitar o peso de um bebê real e tudo mais. Cada reborn vira uma escultura única.
que é vendida até em leilões, exibida em convenções, é uma obra de arte completa. A febre cresceu tanto que virou praticamente uma nova cultura com comportamentos, vocabulários, coisas que só quem tá imerso nesse universo consegue entender e a gente vai submergir também. Algumas coisas desse vocabulário giram em torno de, por exemplo, cegonha é artista reborne, a pessoa que fabrica o bebezinho.
Kit cru é o boneco em branco, pronto para ser renascido. Reborner é quem pinta, enraíza os cabelinhos e monta tudo. Rn, prematuro, toddler são as faixas de idade dessas bonecas.
Porque não é só bebê recém-nascido que tem, não, tá? Além dos conhecidos, que são usados também como mamãe e bebê, que fazem parte aí do vocabulário desse universo. Mas uma coisa é muito clara dentro dessa cultura, você não compra um bebê reborn, você adota com nome, com certidão, com enxoval e, claro, muito amor envolvido, um carinho materno.
Foi mais ou menos depois de 2005 que o Brasil descobriu os bebê reborns, mas é óbvio que aqui tudo que a gente importa ganha um saborzinho mais abrasileirado, né? Artistas como Simone Fortuna, Ana Paula Guimarães e Brenda Alves lideram a produção nacional de bebês. Vem do atelier, da costura, da pintura, do amor pelo detalhe.
Elas começam fazendo peças sob encomenda, depois passam a dar curso, formar novas alunas, abrir lojas temáticas com bersário cenográfico e até enfermeira de jaleco presente. Aqui no site da Simone Fortuna você vê que ela tem 18 anos no mercado de Reborn. O frete é grátis e as bonequinhas são extremamente realistas.
Tem umas mais, outras menos, né? Os dormindo, gente, não tem como saber. Tem criança que trata o Reborn como um brinquedo chique.
Tem senhora viúva que embala o boneco como que embala um sentimento conflitante. Tem influenciadora que grava o vlog de rotina da mamãe com o bebê, simulando a amamentação e levando o bebê para uma consulta pediátrica. A B tá aqui mostrando a rotininha dela, igual a Virgínia faz com as filhas dela, explorando ali o universo, né?
Só isso daqui tem mais de 84. 000 likes. Ah, mas educação positiva sem telas.
A gente faz isso na casa de vocês, tá bom? Porque aqui na minha educação positiva sem telas pro bebê reborn. A, eu tava tentando ficar séria até agora nesse documentário que eu tô fazendo aqui.
Mas gente, gente, aqui na minha casa, as primeiras palavras da minha filha forando aqui em Skywalker, nunca fez nada de errado. Enfim, comecei a pegando a mamadeira, abrindo as mamadeira. As primeiras palavras da minha filha foram na Ankin Skywalker.
Não fiz nada de errado. Eu amo que ela tá criando um bebê geek, né? Ai, que linda.
Tem também a senhora que passa o dia cuidando das suas bonecas como se elas fossem suas filhas. Tá conseguindo fazer o cafezinho aí pra gente? Sim, mamãe.
Você já pôs a cápsula aí? Já, mamãe. Então, tem que apertar o botãozinho, viu?
Tem que apertar o botãozinho. É esse aqui, ó. Eu amo que ela é uma mãe extremamente paciente.
Vê que a filha tá mexendo ali com o café. Vai lá. vai ensinar.
Ela já tá ali com a filha já mais grandinha, né? É um reborn pré-adolescente aqui que ela tem. É grande.
Deve ter o quê? Uns 7, 8 anos. Essa reborn aqui, será que ela compra o bebê primeiro de colo, daí depois ela compra um maiorzinho e depois um maiorzinho e é como se a próprio próprio bebê fosse crescendo ou não.
Já pega a grande do tipo assim: "Ai, adotei uma criancinha mais velha e não sei o quê". Eu gosto dessa daqui que é a Ângela colecionadora. Ela é muito famosa, ela é muito viral porque justamente ela faz a voz das crianças ali, né?
E ela não aparece. Então para mim dá um universo meio pet babies, não é? Uma coisa assim meio que você vê só pelo ângulo da criança, você vê o que a criança tá fazendo, mas quando aparece algum adulto é só as pernas do adulto, uma coisa assim.
tem esse universinho. Ela, gente, é bombadíssima nas redes sociais, mas também é super criticada. Tem muita gente que acha creepy essa interação dela com as crianças, já que não são bebês, né?
São crianças. Então, que diz que parece meio bizarro assim e meio assustador desses bebês tão realistas, né? Essas crianças realistas pela casa.
Tem uns vídeos onde ela entra num quarto e as crianças estão de pé lá no canto, às vezes no meio do corredor, assim, eu já vi vários, eu já passei muito tempo ali nas redes sociais dela e vale muito a pena. É muito cheio de amor. Mamãe, mamãe.
Que foi, meninas? Que foi? É, vem, vem achar a gente.
Nós estamos brincando. Esconde, esconde. Vem achar a gente.
Ai, ai. Sabe quando seus filhos te pede para brincar? Até os bebê reborn você pensa assim: "Tô cansada, essas crianças querendo mexer.
" Ela soltou um ai aqui, gente, que é muito assim, ai sério que agora você quer brincar? Chega um momento que você esquece que, na verdade, são bebês reborn, tá? São bebês de verdade ali.
E agora? Onde será que elas estão? Onde será que elas estão?
Não tô vendo ninguém aqui na sala, gente. A menina ali no canto. Ai, Vitor do Ai, desculpa, Angela, mas eu me assustei.
Ela ela prega peça na gente, né? Meu Deus, gente. Ai, que medo, gente.
Isso daqui. Ai, não sei. Eu eu tô com medo, tá?
Desculpa, gente. Eu amo a Angela. Ela é sensacional.
Ai, eu tô morrendo, gente do céu. Que que é isso? A criança, gente.
A criança parada ali. É isso. Bebê reborn trazer alegria pra gente, gente.
Ai, meu Deus do céu. Ai, vamos voltar. Desculpa, gente.
Tem psicóloga que é colecionadora com mais de 14 bonecas em casa. Tem quem simula batizado. Vamos dar uma olhada.
Para mim foi uma honra, né? Porque a minha primeira bisneta, então eu toda a felicidade do mundo. Assist.
Não, não, não, não gostei dessa. Essa não parece nada uma reborn, gente. Ai, eu fiquei muito surpresa quando eu soube que eu ia ser amor.
Ai, não quero desden e eu amo que a família toda entrou ali na pira, né? E veja só como é uma coisa que mesmo o bebê sendo reborn, você tem que ter um investimento ali. Não é qualquer um que pode ter um bebê, né, gente?
A gente sabe que você não reborn ou não, é importante que você tenha como criar. Você vê que essas famílias que adotam os bebê reborn, elas têm estrutura para manter tudo que o bebê precisa, né? Fazer uma festinha, cuidar das roupinhas, ter tempo ali para se dedicar e a criar mesmo, né?
Porque que que vai se tornar esse bebê quando ele crescer, né? Se você não dar essa atenção, se você não dá esse carinho, vira vira um adulto aí, ó, vira um um bebê que vai pro legendários, né? Vira um adulto reborn legendário.
E aí não, você tem que criar ele com carinho, com amor, né? Olha que lindo o depoimento da família. Agora vocês mulerada que me assiste, que sua família quer que quer que vocês tenham um filho, arranja um desse daqui, chega na festa de família, fala assim, ó: "Agora você vai tratar, vai falar, vai, vai interagir como se fosse um bebê".
Vocês não querem tanto que eu engravide também? Porque o povo faz um inferno na cabeça das mulheres, porque elas precisam ter filho. Entrega um reborne, tá bom?
Entrega um reborne. Tem também um caso do idoso que passou a viver melhor depois de ter um bebê reborn na sua vida. Certeza.
Vai devagar. É limão, né? É limão.
Gente, esse daqui é muito realista. Olha, pai. Olha no colo dele.
Gente, esse é muito realista. Esses cabelinho que são assim, sabe? Cabelo assim que é bem parece uma nuvenzinha.
Não, aqueles cabelos de boneca igual a anterior. Aqui é rinha de bebê, sim. Tá bom.
Esse daqui parece muito que é um bebê que tá dormindo e o senhorzinho ali segurando. Vamos ver a legenda. Para os fãs do Voluro com seu reborn, para quem não sabe, esse senhor tem um bebê reborn que chamamos de bebê terapêutico.
Sim, bonecas podem ser usadas em terapias e isso tem se tornado cada vez mais comum, principalmente com pessoas da chamada melhor idade. A gente ainda vai comentar mais sobre os efeitos terapêuticos dos bebê reborns, porque sim, gente, tem uma série de convenções aí e especialistas dando seus posicionamentos sobre essa febre dos bebê reborn e sobre lados positivos e negativos desse comportamento adulto. Muito bonitinho, gente.
Achei bonitinho esse de verdade, tá? Tem uma mulher também que fez uma versão reborn próprio ex dela. Não pode ser, gente.
O dia que uma cliente me pediu para fazer um bebê igual o ex-namorado dela. Estava atendendo essa cliente normalmente até que ela me enviou a foto dessa paixão dela e disse que queria que eu fizesse um bebê que representasse, que fosse igual à aquela pessoa. E ela colocou: "Pera aí, como você vai fazer um bebê?
Você tem que mandar uma foto da criança de quando ela era criança. Será que ela fez meio que o rosto do cara ali ou ela pegou um rosto normal e vai fazer só a pintura, gente? E ela colocou embaixo que aquele era o ex-namorado dela, que ela era completamente apaixonada.
disse que queria igualzinho a ele e ela acabou ainda me falando que isso faria com que ele voltasse para ela. Pera aí, já tá usando ali o boneco para para fazer uma amarração, gente, trazer o macho de volta. Que história é essa, minha filha?
E acho interessante ver como é que a Emily Reborn, esse TikTok aqui, ela faz a pintura. É uma tinta bem aquosa que ela vai criando camadas super finas. Realmente algumas pinturas de Bebê Reborn são impressionantes, assim, tem que ser artista mesmo para entender as cores e tal, os tons, porque passa por um verde, por um azul, uma camada de rosa.
Eu acho de verdade, gente, acho incrível a pintura assim. Tem também o caso da mulher que levou o bebê Reborn pro hospital porque ela tava achando que ele tava doente e tá certo mesmo. Sentiu que seu bebê tá um pouco estranhinho, ainda mais pais de primeira viagem, né, gente?
Que você ainda não entende muito, você não sabe direito identificar os comportamentos de um bebê e tal. Se é o seu segundo reborzinho, eu acho que você já entende melhor como ele funciona. Mas não nos reborne de primeira viagem, vamos ver, vamos ver o caso dela aqui.
Gente, eu fico imaginando, será que as pessoas entra nesse Instagram, vê, tipo assim, ah, ela levou no hospital, daí tem outras que entram nessa onda também. Eu vou ter que ler os comentários, sabe? Meio igual o mundo da blogueirinha que todo mundo comenta como se fosse verdade, mesmo sabendo que não é de verdade, mas todo mundo comenta como se fosse real o universo da blogueirinha, como se ela fosse realmente uma menina chanaína e não sei o que lá que ela teve uma infância pobre, não sei o quê.
Será que eu acho que é meio por aí, tá? Tive que levar meu bebê reborne no hospital às pressas. Gente, eu não quer rir tanto num vídeo.
Tive que levar no hospital as pressas, gente. E ela monta ali a a mochilinha. Como é que é?
Ai, meu Deus do céu. Dia dos mais corridos e assustadores para mim. Tudo começou quando percebi que o Bento não estava muito bem.
Então, já peguei a bolsa dele e arrumei com tudo que a gente poderia precisar no hospital. pressas. Detalhe que as roupinhas são roupinhas reais, né?
São roupinhas que você compra em loja para beber mesmo. Então está ajudando até esse mercado. Cada vez mais a população vem querendo ter menos filhos.
Pelo menos assim essa indústria de roupas infantis não vai perder cliente, né? Chamei o já tava indo esquecer do principal, né, gente? A documentação dele.
Mas a minha os documentos, gente, ela enfiando os documentos na bolsa. Minha mãe me lembrou, mas já chegando no hospital, a médica mediu a febre dele e não estava muito legal. Essa hora eu já tava desesperada, gente.
Mas a enfermeira super atenciosa me acalmou. E pera aí, pera aí para a gravação. Gente, ela entrou no hospital de verdade.
Como que deixa? Ou é um hospital de bebê reborne? Tem isso, mas bonitinho ele bem junto as unhinhas, gente.
Ai, não me conformo. Olha quanto que ele pesa. 3,300.
Tá. É, eu acho que eu nasci com esse peso também. Não tô fazendo bullying.
Tô. Se eu tiver, eu já peço desculpa. Não quero ser cancelado pelo mundo reborn.
Mas vamos ver aqui os comentários, que que as pessoas comentam. É um hospital de bebê reborn. Eu amo que a Késia aqui comentou.
O que eu queria saber, na verdade não, esse hospital vive lotado. Não sei como ela conseguiu isso lá. Provavelmente tem algum parente que trabalha lá.
Daí outra comenta assim: "Mas se o parente compactou com isso, se for verdade, tem que ser expulso e até processado. Como que ele aceita uma palhaçada dessa? Ainda tira a vaga oportunidade de alguém que realmente precisa?
Gente, calma lá! Porque a gente viu ali no vídeo que parecia um lugar vazio mesmo. Não devia est ninguém ali, né?
Eu duvido também que ela fosse se enfiar num hospital, que que passar na frente de alguém. Nem os médicos iam deixar isso. Quer povo mais impaciente do que médico, gente?
Iam falar assim: "Vai, minha filha, vai, vai, vai, vazando. " Não é assim não. O povo, ó, vai se tratar louca.
Caso de psiquiatra é isso. O desemprego é algo muito triste. Eu acho que esses comentários são péssimos, porque tá, fica meio óbvio que a gente sabe que a mãe sabe que é um bebê reborne, mas ela tá vivendo ali um mundinho dela de diversão.
Ela acha divertido, ela acha terapêutico, ela acha gostoso. Eu achei divertidíssimo, gente. Acho divertidíssimo.
Eu adoro esses mundos paralelos, igual eu falei que é o mundo da blogueirinha que ela tinha a Shai, sabe que era a bebê Reborn da blogueirinha. Então, mas você dizer que ela tá louca, que ela precisa se tratar isso e aquilo, gente, pelo amor de Deus. E tem vindo aí uma cultura muito grande de pessoas refletindo sobre o quanto as mulheres não podem ter hobbies, não importam quais eles sejam, que são sempre vistos como uma forma de infantilizar ou delas serem loucas, delas serem desocupadas.
Mas o macho pode, né? O macho pode, além de jogar futebol toda quarta-feira, pode. Isso daí é coisa de homem, mas ele faz isso desde criança.
Fazer isso agora adulto, tá tudo bem. A menina cuidava de boneca quando era criança, quer cuidar de boneca quando é adulta, não pode. É feita de louca.
Pode sim. E tem que gastar bastante dinheiro nisso. O macho não gasta dinheiro agora com plano PlayStation, sei lá, Nintendo Switch de R$ 10.
000? O macho pode ser gamer. Ela não pode comprar uma boneca de 10.
000. R$ 1. 000 para ela se divertir, postar conteúdo na internet.
Vocês posteriam aí o conteúdo de você jogando joguinho, sei lá, Free Fire da [ __ ] que te pariu. Agora ela não pode postar o conteudinho dela inventando que ela tá levando um uma boneca no hospital? É isso?
Não pode. Pois vocês têm direito a ter seus hobbies. Sim.
Ai, mas tudo vira infantilizado. Mulher que gosta de Hello Kitty é porque é muito infantilizada, é tonta, não sei o que lá. Os macho pode ainda tudo continuar gostando de cavaleiro zodíaco.
Ai gente, pelo amor de Deus, vamos ter que levantar essa bandeira assim. Bebê reborn tá tudo bem, tá tudo bem. É um hobby de adulto, mulher adulta e nem sou mulher também que tem bebê reborn.
Você não viu o senhorzinho ali? Ai gente, eu tô não gosto desse comentário aqui. Me ai fiquei com raiva, tomei as dores das mães rebornes.
Eu sei que eu não vivo essa realidade, mas gente, vamos ler agora a Jeinha Reborns mostrando a troca de fraldas do Miguel. Vídeo da rotina completo no canal Dinha Reborns. Gente, o bebê dela é muito realista.
Muito, muito, muito, muito, muito. Olha que doideira. Olha o pezinho quando ela levanta e é bem mais vermelhinho assim.
Nossa, eu acho. E ele tem uma manchinha no rosto, uma sobrancelha bem levinha e esse cabelo muito real, gente. Gente, eu acho muito legal, tá?
Eu tô chocada que eu achei incrível o mundo do bebê reborn. recentemente um dos maiores criadores de conteúdo do Brasil, um grande comentarista de reality shows e de curiosidades da internet, o Chico Barney se aventurou no mundo dos bebê Reborn. Foi numa convenção de bebês Reborn, onde todas as mães levaram seus bebês e tal.
Ele entrevistou ela, tá lá no canal do Chico Barney, vale muito a pena ver. É emocionante essa entrevista que ele faz com elas e esse pedido de respeito também pela arte reborn. E lá o Chico Barney mostrou a mulher que tem quase 1000 bebês reborn em casa, cada um com nome, com roupa, com uma madeira própria, enfim, todo um mundinho ali, um investimento muito alto.
O fato é que os reborn saíram da guerra, passaram pela arte, viralizaram na internet e hoje ocupam um espaço entre o meme, o mercado e o luto. E a investigadora Lorel Fox está aqui para entender cada camada dessa história. Esse universo é como um catálogo dos sonhos, de quem quer ter um filho que nunca cresce, um filho que não chora e pode sim ser a cara do baby oda, vai imaginação da mamãe.
E é aí que a coisa começa a ficar cada vez mais complexa. A maioria dos reborns busca um realismo extremo e eles são até divididos por faixas etárias, como a gente viu, né? Faixas etárias imaginárias, como se eles fossem humanos mesmo.
E os preços desses bebezinhos? Um reborn hiper realista pode chegar a R$ 12. 000 e se ele for importado, uma edição limitada, um kit raro, pode chegar a R$ 80.
000 Ris em leilões. Mas o que eu acho um dos pontos mais bonitos dessa cultura reborn é que eles buscam por uma certa representatividade real. Tem Reborn, que é de bebezinho negro com cabelo crespo.
Tem indígena asiático com traços cuidadosamente esculpidos. Tudo feito por artistas que sabem que se a intenção é emular a realidade, os trabalhos precisam ter uma diversidade muito grande, étnica, né? Afinal, todo tipo de família vai adotar esses bebês.
Tem até bebê Reborn com síndrome de Down, como da artista Brenda Alves ou o que o padre Fábio de Melo adotou publicamente como uma homenagem à sua mãe e Reborn convite ligo. Inclusive, tem uma menina que deu um depoimento nesse evento de bebê reborns, ela contando que ela criou um bebê com vitiligo como uma forma de combater o preconceito contra as pessoas que tem. E mais, muitos desses reborn são usados como ferramenta de educação inclusiva em escolas e terapias, ou melhor, são bonecas como uma arma pedagógica e terapêutica, como a gente viu o senhorzinho usando ali o boneco, talvez como um apoio emocional, algo para ele demonstrar um carinho, um cuidado.
Acho que isso é muito legal. Mas não é só no extremo realismo que o mundinho Reborn consome. Porque se você quiser ter um Reborn alienígena, com pele cinza, olhos pretos, olhos arregalados igual bebê de Varginha, você também pode, gente.
E eu joguei na internet, tá? Eu tô vendo ali que dá para comprar um bebê reborne alienígena e eu confesso que eu quis. Eu quis, eu quis, eu quis um bebê reborne alienígena, tá?
Eu seria muito julgada se eu tivesse um bebê reborn alienígena, eu ia, mas eu ia adorar ter um bebê reborn alienígena, eu ia amar. Tá bom? Se você quiser um bebê reborn vampiro com presas de silicone e sangue fake na roupinha, tem também.
Já se você quer um reborn zumbi com feridas pintadas em aquarela e olheira roxa de quem não dorme há três milênios, pode ter também, querida. tá lá no site ETS custando só o valor de um salário mínimo e meio. Tem até um vídeo que eu vi recentemente da Nicole BS mostrando um bebê reborne porco que ela ganhou de presente.
Favorado com esses bebê reborne. Olha como é muito igual até os pelinhos. Olha gente.
Olha essa aqui. Fizeram me presentear em homenagem à Rainha Matos. Olha, coisinha mais fofa, gente, é que ela tem uma porquinha, se não me engano, que se chama Rainha Matos e fizeram esse bebê Rborn, só que é um muito realista, gente.
Parece um bicho mesmo, de verdade. Eu quero um bebê Reborne Alien agora, gente, depois de eu fazer esse documentário aqui, que que eu vou fazer? Vocês vão entrar no meu apoiadores para eu ter dinheiro para gastar numa coisa dessa ou eu vou comprar dos mais baratos?
Mas os mais baratos não tem graça, gente. Eu gosto daqueles que é realista mesmo, que é pele de silicone, que tem o cabelo fio a fio. Se bem que o alien não precisa ter cabelo, né?
Já embaratece um pouquinho ali o negócio, mas quero ele com um olhão bem grande. Gente, eu preciso descobrir quem que vai fazer esse bebê alienígena para mim, porque no arquivo oculto desse ano, eu preciso estar segurando o bebê alienígena. Eu vou querer.
A gente precisa agora entrar também no mundo das maternidades cenográficas, dos partos com placenta fake e das rotinas maternas encenadas com mais comprometimento do que a atriz da novela Vale Turdo. Nesse universo, o Rebor não é brinquedo, ele é gente e mais, é gente que nasce, que tem nome, que recebe alta, que tem certidão de nascimento, com carimbo dourado e tudo mais. Agora a gente vai ver esses momentos icônicos da nova cultura Reborn.
A influencer Sweet Carol virou um fenômeno ao simular partistas no TikTok. Confesso que a primeira vez que eu vi, gente, me deu uma má impressão assim assustadora, porque é um parto numa mesa e é estranhíssimo, tá? E acho que também é óbvio, um parto é uma situação, né, uma cirurgia que você tá fazendo, ainda mais do que é cesariana ali, né?
Não é o parto natural ali que você só desemboca. Mas complicado. Em 2022, ela postou o nascimento de uma reborn com direito a bolsa miniótica de plástico com líquido cenográfico dentro.
Cordão bilical colado com super bonde no corpinho do bebê. Sons de choro e, óbvio, a smr com bisturi abrindo saco de plástico. Mas a Sweet Carol, gente, ela é uma influenciadora raiz mesmo, porque ela cria, quando ninguém fez, ela vai lá e faz.
Os ASMR dela são muito icônicos, por isso, e ela foi bastante visionária. Tanto é que hoje tem vídeo de cesariana, de parto natural, de parto prematuro e até de parto alemígena. É um universo paralelo.
E antes que você diga: "Ah, isso é coisa de gente louca, você sabe que eu não gosto que vocês critiquem as mãe reborne aqui. " O que muita gente não sabe é que vários desses partos são encomendados como uma forma de luto, uma forma simbólica de passar por uma gestação que não foi vivida, uma forma de aliviar a dor da perda de um bebê. E eu quero que a gente entenda mais sobre esse lado dos bebê reborns.
Depois que o bebê nasce, começa a segunda temporada dessa série da vida real, a maternidade performática. Então, se a gente já fez os partos, agora a gente vai pra vida real do bebê, né? Influencers como Gaby Reborn, Nanny Reborns e Mari Dolls fazem vídeos onde elas levam o Reborn pra creche.
Sim, gente, tem cena da boneca na cadeirinha do carro. Elas compram uma cadeirinha do carro para acaber a boneca, gente. Elas mostram a rotina da tarde, né?
Como eu já reagi aqui algum vídeo, então elas dão banho, tem as mamadinhas do bebê, as fraldas, vão para consultas pediátricas com estetoscópio de brinquedo, caderneta de vacinação fictícia e até compra um enxoval em loja infantil de verdade. A parte da vacinação acho muito importante, já que tem mãe que nem o bebê real quer pelo menos as do bebê reborne, elas têm consciência, né? E a coisa continua, gente.
Tem parto ao vivo, reveillon Reborn, festa de mês versário, vlog no shopping e até nos perfis desses bebês. A mãe escreve assim: "Hoje mamãe me levou para tomar banho de sol". Sabe quando os influenciador tem filho e já criam o Instagram do filho?
Acho que a Vitube fez isso, né? Tem vários que fazem e começam a falar no Instagram como se fosse o bebê falando. No mundo Reborn tem isso também, porque afinal direitos iguais.
A cultura Reborn também tem seu próprio universo de eventos e eles são bastante intensos. No parque do Ibirapuera, em São Paulo, rola todo ano o famoso Encontro Reborn, organizado pela Ana Lúcia. Lá é tipo um Lola Palusa das bonecas, uma Comic com em vez de de cosplay, você vai de bebê.
Lá acontece o concurso de fantasias com temas diversos, desfiles com as mães carregando seus reborns em carrinhos de bebê, premiações com jurados que levam a função bastante a sério, tipo Chico Barney. E lá ele causou até discórdia entre as participantes, tá? Agora o mundo das lojas é ainda mais sofisticado.
Tem umas que montam verdadeiros bersários dentro de shoppings, com cama hospitalar, incubadora, jaleco e médico que entrega o bebê como se ele tivesse tido alta ali da maternidade. Nas pesquisas, a gente descobriu que os ateli de artista borns produzem de 20 a 30 bonecos por mês. Uma demanda bem alta, principalmente em datas como dia das crianças, Natal e Dia das Mães, gente.
E se você quer virar artista reborn, existem cursos que ensinam pintura hiper realista, aplicação de cílios, certificação abra e legislação tributária para vender boneca, como quem vende carro importado. Gente, é aquilo, né? Todo o negócio que você vai abrir é cheio de burocracia em volta, mas tudo você aprende em curso.
Talvez você já esteja se perguntando se esse comportamento todo é saudável ou não. Porque como os comentários que eu li na internet, muita gente acha que essas pessoas estão loucas, porque enquanto umas tratam isso como arte, outras vivem isso como uma maternidade simbólica. Tem quem confunda o Baby Reborn com a vida real mesmo.
Isso acaba influenciando essas pessoas em alguns aspectos durante o dia a dia vivendo em sociedade. Já aconteceram casos de confusão policial com boneca esquecida em carro e bombeiros quebrando o vidro do carro para tentar salvar o bebezinho que tava ali dentro, mas o bebezinho não era vivo. Teve casos de hospitalização fake com reborn sendo levado para pronto socorro e relato de gente que abandonou o convívio social para viver apenas o universo.
Reborn. Mas a gente se pergunta, por que tanta gente investe tempo, dinheiro, afeto em bonecos hiper realistas? Onde começa a arte?
Onde termina a realidade? E o mais importante, isso faz bem ou faz mal pras pessoas? Para muita gente, o bebê Reborn é uma ferramenta terapêutica, como eu já disse, psicólogos, psiquiatras e terapeutas ocupacionais já reconhecem que o uso desses bonecos pode sim trazer benefícios em contextos específicos, como por exemplo casas de repouso com idosos que têm Alzheimer.
Eles mostrariam ali uma redução da ansiedade e da agressividade quando estão interagindo com bebês reborn. Estudos no Reino Unido indicam que o uso dessas bonecas ajudou a diminuir o uso de sedativos em até 30%, ou melhor, realmente acalma as pessoas tá com bebê reborn prepar. Já em clínicas de terapia ocupacional, pacientes com autismo ou Parkinson utilizam os bebê Reborn para desenvolver habilidades motoras e emocionais, como o estímulo ao toque e o cuidado.
Afinal, você tá ali mexendo com o bebezinho, manipulando e sempre com muito carinho. Pr as mulheres em luto gestacional, elas encontrariam consolo na simulação de uma maternidade simbólica. Tem algumas que encomendam essas bonecas personalizadas com as feições dos filhos que perderam como uma forma de preservar a memória e processar a dor do luto.
Pessoas com TDH ou toque relatam que os cuidados repetitivos com reborn ajudam a regulação emocional e a criação de rotinas no dia a dia. O peso dos bonecos, por exemplo, tem efeito calmante, semelhante ao uso de cobertores com peso. É como se fosse um abraço, é como se fosse um contato físico real mesmo com alguém vivo, né?
Vocês sabem que abraçar as pessoas faz bem, dormir agarradinho também, como a gente viu, tem muitos aspectos positivos de verdade, mas nem tudo são flores no mundinho dos reports. Especialistas também alertam para casos em que o apego ao boneco ultrapassa os limites do saudável. Isolamento social.
12% dos usuários priorizam os reborns ao invés de interações humanas. Tem gente que se afasta de amigos, de família e vive exclusivamente nesse universo paralelo. Tem também a substituição emocional.
Existem relatos de pessoas que abandonaram o luto real para viver apenas a fantasia da maternidade simulada. Tem psicólogos que comparam esse tipo de apego à dependência emocional, como quem se vicia em um mundo seguro, criado dentro da sua cabeça, que é imutável, onde o bebê nunca cresce, nunca chora de verdade, nunca se frustra e nem frustra a família. Tem também o transtorno do luto prolongado.
Em alguns casos, o reborn não ajuda a superar a perda. Ele cristaliza ela como se a dor ficasse embalsamada junto com o boneco. E ainda tem aquilo que a imprensa tá chamando de síndrome de Annabele.
Que que é isso? Adotar bebê feio ou bebê possuído? A síndrome de Annabelle é a obsessão patológica por bonecos inanimados que substituem vínculos afetivos reais.
Segundo a psiquiatra Ana Luía Casaroli, é importante que o uso dos Reborn seja supervisionado, especialmente em contextos de luto e trauma. Quando a fantasia vira refúgio absoluto, pode impedir o desenvolvimento da resiliência emocional. Ou melhor, os lutos precisam ser vividos.
A gente precisa, né, elaborar esse sentimento dentro da gente. Você tentar cristalizar ele ou maquiar ele com universo paralelo de boneca ou de qualquer outra coisa, né? Pode ser um grande problema.
Sim. Se não bastassem os desafios emocionais, ainda tem o julgamento social e ele vem e vem pesado. Gente, a maioria dos colecionadores de Reborn é formada por mulheres adultas entre 40 e 70 anos.
Muitas delas são viúvas, divorciadas, aposentadas, enfim. Existem algumas séries e documentários que também ajudam a moldar o imaginário em torno dos Baby Rebards. E nem sempre eles são feitos do jeito mais carinhoso.
A série Servant da Apple TV mostra uma mãe que substitui o filho morto por um reborn até que eventos sobrenaturais começam a acontecer. O documentário brasileiro Meu Beborn do GNT, por outro lado, traz um olhar mais afetivo, mostra a realidade de cegonhas, artistas e colecionadoras, revelando os bastidores emocionais da prática. Já no docney, que eu já indiquei aqui, tá lá no YouTube, no canal dele, tá?
O tom é bastante de curiosidade cômica e respeito. Ele mergulha no encontro Rebor lá no parque do Ibirapuera e conclui que no final das contas todo mundo é normal. Não, eu sou a favor do contrário.
Todo mundo é meio doidinha, gente. Olha para mim, tá? Todo mundo é meio doidinho.
Eu gosto mais de pensar isso. E quando todo mundo é meio doido, na verdade ninguém é doido, né? E agora, só para finalizar, já que eu sei que todo mundo aqui do meu canal gosta de caso de golpe, de treta, de escândalo, eu encontrei um que aconteceu nesse mundinho reborn.
Em 2024, a Polícia Civil do Paraná desmantelou uma quadrilha especializada em enganar compradores. Eles criavam perfis falsos no Instagram, copiavam fotos de artistas conhecidas como Gabriela Reborne e ofereciam essas bonecas hiper realistas por 10% do valor real. ou melhor, um reborn de R$ 3.
000 eles vendiam por 300, só que na verdade não estavam vendendo nada, né? Só que tinha site fake, tinha certificado de autenticidade e até artistas iniciantes que sem estrutura aceitavam pagamento adiantado para divulgar essa mutreta e sumiam do nada. Em Londrina, um golpistos CNPJs adulterados, endereços fantasmas, deixando um rastro de mães enganadas e bebês que nunca chegaram.
Comprou, comprou, comprou, não chegou seu filho, gente. Olha que coisa horrível. O resultado é que muita gente acreditou que tava sendo vendido super baixo, fez o Pix, que esperou o bebê chegar e e era golpe, gente.
Só que foram pra polícia, pelo menos não existe ninguém que consegue parar uma mãe revoltada, gente. A verdade é essa. Enfim, o que começou com uma simples pergunta: "O que seriam esses bebês?
Reborn nos levou para uma jornada através de um universo lindo e profundo, né? " Mas é isso que eu gosto de trazer aqui nos documentários do meu canal. Reflexões profundas, reflexões pertinentes à sociedade e um olhar carinhoso e empático.
E eu quero o meu bebê reborn, gente. A verdade é que esse mundo dos bebê reborn é bastante doido. Sim, gente, a gente olha para isso com bastante estranheza, mas muito disso vem primeiro dos bebês serem hiper realistas.
Dá uma sensação estranha de você ver um objeto inanimado que parece tanto um objeto real. Mas depois que esse primeiro estranhamento passa, eu acho que fica só a parte legal mesmo. É divertido.
Ai, mas elas acreditam que eles estão vivos, isso e aquilo. Gente, pelo amor de Deus, né? Vocês que são tonta de achar que ela realmente imita a voz do bebê ali andando na casa dela e acha que o bebê tá falando sendo que é ela que tá fazendo a voz ali.
Ela vê ou tá fazendo um parto ali em cima de uma mesa. Você acha que ela acha que é de verdade isso? Gente, vocês estão sendo tonta.
É um universo de brincadeira para pessoas que têm poder aquisitivo para bancar, não é para qualquer um. E principalmente o fato de ser um universo muito feminino. Esse é um dos fatos da gente tratar com tanto preconceito.
Isso precisa acabar mesmo. Eu tô aqui a favor de todo hobby que seja para mulher, já que hobby para macho tá tudo aí na sociedade sendo super aceito. E ainda mais agora sabendo de todo o potencial terapêutico que os bebês Reborn tm, eu acho que a gente tem que apoiar esse tipo de arte mais do que nunca, tá?
A cena do senhorzinho segurando o bebê. Gente, ali o mundo reborn me ganhou. E deixa aqui nos comentários se você quer que eu tenha um bebê reborn alienígena.
Eu vou atrás, mas eu quero um realistinha. Gente, até quanto que eu pago nisso? Ai, gente, é tão caro.
É tão caro. Pode chegar R$ 80. 000 quando mais gente viu.
Começando ali em 1000, 3. 000, chegando não, R$ 80. 000, imagina.
Entendi. Esse dia é pr nada. Mas enfim, vou ter o meu bebê reborn.
Sim, a vovó que é o nê, né? Se você gostou desse vídeo, deixe seu like, compartilhe com seus amigos e também me apoie no meu apoia, tem link aqui na descrição, assim você ajuda a manter meu canal, todos os conteúdos que eu crio aqui, os meus podcasts e tudo mais. Meu nome é Lour Fox e é nessa que eu vou.
M.