LIVRO: Por um feminismo afro-latino-americano, de Lélia Gonzalez
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Natasha - Redemunhando
LIVRO: "Por um feminismo afro-latino-americano", de Lélia Gonzalez (Zahar)
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Video Transcript:
o Olá pessoas eu sou Natasha henneman Esse é o redemunhando E hoje é dia de falarmos sobre o livro por um feminismo afrolatinoamericano da lélia Gonzalez pela Editora tarraf II [Música] e este livro foi organizado pela Flávia rios e pela Márcia Lima e ele recupera um pouco da obra dessa grande filósofo e ativista militante intelectual brasileira que foi lá González a obra da amélia dialoga muito profundamente com a sociologia com a psicanálise com várias outras vários mas eu acho que essas duas se destacam e ela por algum tempo ficou esquecida da academia ela foi muito negligenciada e atualmente eu tenho visto um movimento de recuperação do pensamento da lélia Gonzalez seja por meio do lançamento de livros como esse caso seja por meio de cursos que estão saindo por aí analisando o pensamento dela fico extremamente feliz que ela esteja sendo reconhecida infelizmente após a morte a lélia Gonzalez é mineiro de Belo horizonte nasceu em 1935 e faleceu em 1994 mas ainda assim é importante que nós reconheçamos grandes mulheres intelectuais e negras da história brasileira estruturalmente este livro tem três partes mais a introdução um apêndice notas que ficam lá no final do livro bibliografia Fontes nota biográfica uma cronologia de lélia Gonzalez e uma página falando sobre as organizadoras do livro Flávia rios e Márcia Lima que são professoras e pesquisadoras e falando de uma forma geral esse livro é uma coletânea inédita de vários textos da lélia Gonzalez reúne escritos que vão desde 1975 até 1994 que é um ano da morte dela e que foram reunidos a partir de fontes bem diversas como por exemplo livros que estão fora de circulação e artigos publicados na imprensa alternativa eles estão todos aqui juntinhos neste volume lançado recentemente as três partes principais em que o livro está dividido contém estruturas um pouquinho diferentes a primeira parte chama-se ensaios e contém e a escrita mais erudita mais densa da lélia Gonzalez tem formulações bem aprofundada as eruditas e São textos realmente mais densos e mais rigorosos ele tem um padrão mais acadêmico nessa primeira parte e só para você ter uma noção ela dialoga com muitas áreas do conhecimento diferentes história geografia sociologia psicanálise estatística filosofia e os temas dos quais ela trata vão girar principalmente em torno da população negra brasileira e Mais especificamente da mulher negra no Brasil na parte dois nós temos textos que a autora chamaram aqui de intervenção intervenções que contam com artigos mais curtos discursos e participação em debates que ela fez e que em que ela se posiciona de uma forma extremamente contundente principalmente contra o racismo contra o sexismo ela ela fala também bastante sobre a atuação política e a parte 3 os diálogos que traz alguns trechos de entrevistas que a lélia deu ao longo da vida e Essas entrevistas também vão entrelaçar alguns posicionamentos dela posicionamentos políticos e intelectuais com autobiografia ela vai contar um pouco da vida dela de vez em quando às vezes até como título de exemplo daquilo que ela tá querendo explicar daquilo que ela tá querendo colocar na entrevista então nessa terceira parte a gente acaba tendo uma visão mais Global da lélia porque é como se ela desce um depoimento acerca da trajetória intelectual da trajetória pessoal da trajetória profissional e de ativismo E como eu disse tem um texto aqui no final que é um apêndice não é muito longo mas é o texto mais difícil que eu achei e ele se chama a propósito de Lacan aquela vai fazer uma análise mais aprofundada da psicanálise lacaniana é um estudo analítico mesmo e aí eu achei bem pesado porque eu não conheço nada sobre psicanálise lacaniana a introdução as organizadoras falam para gente sobre a Gama de diálogos intelectuais que a lélia Gonzalez traça Ou seja a gente consegue perceber Quais foram as principais influências intelectuais que a lélia teve na montagem do próprio pensamento dela e as pessoas que ela influenciou também ou seja a gente percebe que havia uma interlocução muito grande de intelectuais seja do Brasil seja seja da América Latina e do Caribe ou dos Estados Unidos da África da Europa e aqui eu devo dizer que teve um livro que me ajudou bastante a entender algumas referências que são citadas aqui nessa introdução e foi o livro do guriatã S Barbosa a razão africana se você quiser saber um pouco mais sobre esse livro a razão africana tem vídeo aqui no canal vou deixar o link aqui nos cards e também no box de descrição e o que é muito impressionante no livro da lélia nos e ela é o quanto eles são atuais Mesmo tendo sido escritos na década de 70 d80 d90 do século 20 eles dialogam demais com o Brasil de hoje porque as temáticas que ela traz e as críticas que ela faz ao racismo estrutural no Brasil ainda são muito presentes então por exemplo ainda é muito forte o mito da democracia racial a ideologia do branqueamento a ideia romantizada de mestiçagem e hoje existem correntes intelectuais que vão no sentido de criticar todas essas visões que são bem risadas na nossa sociedade como por exemplo a abordagem de Colonial abordagem interseccional abordagem psicanalítica EA lélia colabora com todas elas mesmo sem dar esses nomes porque na época isso ainda não estava consolidado como correntes de pensamento mas ela fala com todas elas inclusive é base para todas elas e ela é um a importância gigante para Constituição e para o fortalecimento dos movimentos negros e dos movimentos feministas aqui no Brasil essa introdução tudo que eu falei aqui está na introdução para você ter uma noção e essa introdução do livro é espetacular uma excelente apresentação da teoria da lélia aliás da teoria mas da trajetória intelectual dela da vida das influências que ela teve não pule a introdução porque a introdução vai dar uma Essa visão geral que é importante para entender os textos mais específicos E aí eu gostaria de trazer para vocês alguns dos conceitos principais obviamente não serão todos e eu nem vou apresentar aqui de uma forma aprofundada mas eu queria fazer como se fosse uma espécie de sumário ou uma definição bem geral e Rasa daquilo que vocês vão encontrar aqui nesses textos é bem possível que esteja faltando algum ou alguns Mas foi o que eu compilei aqui para minha resenha e eu acho que só de saber alguns deles já a ideia de como funciona a linha de raciocínio da Lele eu vou deixar o livro aqui atrás para não ficar segurando e aqui vocês continuam vivendo vamos lá alguns dos conceitos que mais me chamaram a atenção nesses textos alguns deles são originais da lélia outros são aprofundamentos de críticas que já existiam mas um deles foi o tratamento que ela da linguagem porque a Lele a busca na linguagem brasileira elementos racistas elementos taxistas que dizem muito sobre a nossa sociedade a partir da linguagem ela faz uma abordagem inovadora porque ela entra e cruza a linguagem com história com a antropologia como se canalize e tratada de uma perspectiva lacaniana a gente percebe que para lélia a linguagem é um campo onde os nossos preconceitos enquanto a sociedade se materializam saem de dentro da gente porque o brasileiro costuma recalcar a violência se sente que sente principalmente aqui prática né Nós temos vergonha da violência que a gente prática Mas a gente continua praticando os preconceitos estão aí o racismo eo sexismo estão aí e a lélia percebe que a partir daquilo que a gente não diz a partir dos atos falhos Ou seja a partir daquilo que emerge por meio da linguagem a gente consegue perceber que no nosso inconsciente essas violências esses preconceitos estão profundamente arraigados e aí dentro da ideia de linguagem dessa ideia geral ela fala sobre o pretuguês bastante vários textos ela fala sobre isso o preto gay Esse é a forma do português brasileiro que é completamente permeada por linguagens africanas então pretuguês é uma espécie de africanização do idioma português e que a lélia usa inclusive em textos acadêmicos dela ela mistura a linguagem mais técnica com uma linguagem que a gente considera a gíria a imagem mais popular sabedorias populares de mestre de samba por exemplo ou das mulheres negras trabalhadoras Então ela ela faz essa polifonia que é muito interessante e mostra que existe uma influência enorme das culturas negras africanas sobre a cultura do colonizador que geralmente a gente faz pensa ao contrário né o quanto o colonizador impôs em relação aos culturas negras indígenas e ela mostra que o contrário é verdadeiro também ou seja as culturas negras e indígenas também se impuseram sobre a cultura do colonizador E aí Ela traz a figura da mulher negra importância da mulher negra para essa questão da linguagem e da influência cultural ela fala o seguinte a linguagem "é fator de humanização ou de entrada na ordem da cultura do pequeno animal humano ou seja pela linguagem que as crianças vão aprendendo as coisas e aí é e se os senhores brancos os senhores de escravos historicamente eram criados por mulheres negras que eram as amas de leite por exemplo as babás Isso significa que a cultura brasileira é evidentemente Negra porque essa esses homens brancos foram criados por mulheres negras e a linguagem as histórias que essas mães pretas usavam com as crianças foram ficando pelo menos um consciente delas e aí ela afirma que então a nossa cultura brasileira é essencialmente Negra EA nossa língua é essencialmente o preto vez ela usa bastante um termo também que a neurose e cultural brasileira eu demorei um pouquinho para entender o que era mas eu acho que eu entendi ela quer dizer que o Brasil é um país racista mas que tenta esconder isso que tem vergonha de ser racista então a gente recalque o racismo e afirma que ele não existe ou que ia é muito mais suave aqui no Brasil então o mito da democracia racial vai nesse sentido é que aqui no país todas as raças convivem de forma harmoniosa Diferentemente de outros países o que é uma falácia E aí ela de novo busca na linguagem ela mostra como na linguagem o recalcamento transborda o recalcamento escapa E aí por meio da nossa linguagem a gente acaba revelando esse inconsciente violento e racista que nós temos dentro de nós e sexista também como eu disse a mulher preta a mulher negra é a personagem principal que ela Analisa no livro dela porque a personagem que ela entende ela e outras pensadoras também como Sueli Carneiro por exemplo Angela Davis que a mulher negra está situada na intersecção de várias ou pressões diferentes a opressão de raça E de gênero que são os dois focos dela aqui no livro e também com muita frequência ou opressão de classe se sobrepõe a essa e ela Analisa como a mulher negra sempre aqui na cultura brasileira foi reduzida a pó um dos principais a figura da mãe preta que eu acabei de falar a respeito à figura da doméstica e a figura da mulata e todas elas são esteriótipos que ressaltam a exploração tanto laboral ou seja exploração de trabalho quanto à exploração sexual que essas mulheres sofreram e sofrem até hoje então esses estereótipos a mãe negra é aquela que moda cultura brasileira por meio da linguagem Como já argumentei anteriormente a empregada doméstica que incorpora a coisa do trabalho do ter que trabalhar muito recebendo pouco e servindo o tempo todo e aqui cuidado não é que empregada doméstica não é um emprego digno não é isso mas a gente sabe que historicamente é um emprego que é desvalorizado não por acaso A grande maioria das empregadas domésticas no Brasil são mulheres negras e as mulheres negras não podem ser reduzidas a este lugar EA mulata ligada à exploração sexual a hipersexualiza Oi Negra e que até se liga com algumas ideias de solidão da mulher negra que ela não vai discutir especificamente aqui nesse livro mas que outras pensadores Já colocaram também ela falou bastante sobre esses dois discursos que são discursos do branqueamento e o discurso da democracia racial ela sempre desmonta e desconstrói esses dois pensamentos e um outro conceito que eu acho bem inovador e importante para a gente entender a lélia Gonzalez e para a gente entender o Brasil é América Latina porque o termo América Latina remete a Europa tanto América que vende Américo Vespúcio que não europeu quanto Latino né que tem a ver com o romano e ela propõe que nós nos chamemos de americanos ladinos americano porque nós temos raízes americanos ou seja indígenas e o africano juntando aí a palavra americano e o ladino pode ter vários em em diferentes mas um dos significados possíveis é a ideia de esperteza que era atribuída algumas pessoas escravizadas eram chamadas de ladinas ela já se viravam muito bem no Brasil então segundo ela brasileiros e brasileiras são americanos aldino's Não importa se são negros ou brancos Todos nós temos uma influência muito grande das culturas africanas e das culturas indígenas e ela afirma que essa categoria de americano é ideal para se referir a identidade dos povos negros que habitam o Brasil EA América como um todo porque acaba reforçando os laços que se tem com a África mas não somos africanos puramente entre aspas Assim como nós não somos europeus mas nós temos essas influências e o termo americano ressalta a importância da influência africana no Brasil Então para mim esses foram os conceitos que se destacaram na leitura existem outros mas estes são os Oi e eu queria dizer que essa edição tá uma delícia as páginas são amareladas bem confortáveis de ler tem margem com espaço suficiente para gente anotar se fosse um pouco maior a margem a gente também anotaria mais coisas mas já eu já achei uma margem bem ok para a gente fazer anotações a capa e flexível uma coisa que eu gosto em livros principalmente de estudo porque aí eu consigo aqui eu tô mostrando a minha anotação na margem né pra vocês verem como dar tem espaço para isso eu li esse livro junto com a trincha do blog. . .
Literárias e ela tem um clube chamado Clube. . .
Eu li com ela e com o pessoal do Clube foi muito interessante nós trocamos várias impressões sobre o livro e lá no grupo a gente sentiu falta de que os textos de que houvesse uma sinalização de quando eles foram escritos então por exemplo aqui você só tem o título do texto e em seguida ele já começa seria muito bacana se tivesse o e em que ele foi escrito por exemplo do ladinho as notas não são no rodapé como eu falei para você que elas estão lá no fim do livro eu sempre prefiro a nota no rodapé mas nesse caso não atrapalhou muito porque são praticamente todas são notas de referência então eu faz referência a outros trabalhos é só para quem quer realmente se aprofundar não são notas explicativas quando tem alguma explicação ela é tá assim colocada no rodapé na forma de asterisco então a gente não precisa ir lá no fim da do livro para ver o que que tá querendo dizer E como eu já falei a linguagem da lélia varia bastante ao longo dos textos ela vai de uma linguagem bem acadêmica e técnica para uma linguagem totalmente informal cheia de gírias e mas sempre propondo reflexões muito Profundas e o mais legal é que além de dessa variação linguística que ela tem na forma do texto dela como vocês viram lá propõe uma reflexão sobre a linguagem no conteúdo Esse é o quanto a linguagem nos molda o quanto a linguagem nos constrói enquanto pessoas indivíduos e também enquanto sociedade de maneira geral os escritos que estão reunidos neste livro mostram o esforço da lélia Gonzalez intenção ao Brasil a partir de uma perspectiva própria original mas também profundo diálogo principalmente com a América Latina América Latina e ela também dialoga com o contexto mundial Alegre e se preocupa em pensar a respeito das formas de opressão as formas de dominação que nos assolam e Mais especificamente que assolam as pessoas negras e que assolam as mulheres e ela falou bastante também sobre as formas de resistência Como Eu mencionei os diálogos que ela faz com os pensadores do próprio Brasil da América Latina e do Caribe dos Estados Unidos são diálogos bem profundos e férteis super constantes e que refletem e ela porque a Lele ela foi uma intelectual brasileira mas que sempre viajou bastante pela América Latina que sempre teve esse contato com outros intelectuais de outros lugares da África dos Estados Unidos Inclusive a própria Angela Davis filósofo americana disse um numa ocasião em que ela esteve aqui no Brasil há pouco tempo ela falou o seguinte tá aqui no verso do livro Eu sinto que estou sendo escolhida para representar o feminismo negro e porque aqui no Brasil Vocês precisam buscar essa referência nos Estados Unidos acha que aprende mais com lélia Gonzalez do que vocês aprenderam comigo então a Angela Davis aprendeu muito com lélia Gonzalez reconhece isso eu consegui gravar muitos Paralelos com a Angela Davis e com a Sueli Carneiro como eu falei já aqui ao longo do vídeo mas na verdade aqui tem infinitas referências ta dependendo do que você já leu você vai conseguir fazer conexões com que ela tá falando aí a sandália com pensadores diferentes com regiões diferentes do mundo países com áreas do conhecimento diferentes para mim talvez tenha sido o mais impressionante do livro em alguns momentos de vocês podem ler esse livro vocês vão perceber que os textos dela ou alguns conceitos como é isso que eu apresentei acabam ficando um pouco repetitivos mas isso é em decorrência do dos textos porque esses textos não foram feitos não foram escritos não foram ditos para serem um livro só né então quando você tem texto separados ela precisa repetir o argumento várias vezes em textos diferentes para poder montar uma linha de raciocínio completa e aqui no livro se você lê um seguido do outro você fez a sinopse mas de novo ela tá falando disso de democracia racial de novo ela tá falando da mãe preta da linguagem e sim ela tá falando várias vezes porque são textos que foram apresentados em com é completamente diferentes e outra coisa mais do que uma falha eu enxergo nessa repetição um benefício porque como eu falei tem momentos em que a gente lê e que esses conceitos ainda estão um pouco densos eles precisam ser desenroladas à medida que ela vai repetindo com palavras diferentes aquele conceito vai ficando muito mais claro na sua cabeça Essa repetição Acabou me ajudando a fixar algumas dessas principais ideias da Léia e a dica que eu dou é que se você não curte muito uma linguagem acadêmica se você não tá muito acostumado tem receio disso não se intimide esse livro não é todo acadêmico tá então o que que eu recomendo leia a introdução Com certeza porque aí você vai entender esse Panorama da vida e da obra da lélia Gonzalez e comece pelas partes 2 e 3 que são partes mais leves em termos de linguagem que dá uma ideia também da vida da lélia e já apresenta alguns desses conceitos de uma forma um pouco menos rigorosa um pouco a vida por assim dizer E aí depois você pode ir para parte um que é mais pesadinho mas não é nenhum Bicho de Sete Cabeças vai que vai porque ela texto excelente ela escreve bem mas aí se você chegar na parte 1 já tendo lido as partes dois e três me parece que as ideias ficaram um pouco mais consolidadas e a leitura vai ficar um pouco mais fácil mais fluida gostaria de indicar dois livros que eu tenho aqui em casa esses outros dois eu ainda não li eu comecei pelo por um feminismo afrolatinoamericano mas eu sei que esses dois são duas Produções bem confiáveis que a gente tem que falam sobre ou que reúnem textos daleria O primeiro é esse aqui lélia Gonzalez organizado pelo Alex watts e pela Flávia Rios Flávia rios que também organizadora desse que eu estou analisando aqui no vídeo é um livro publicado pela selo negro edições e faz parte da coleção Retratos do Brasil negro Esse é um livro que fala sobre a mulher lélia Gonzalez sobre a intelectual sobre ativista é um livro o gráfico e este outro contém vários vários textos só para vocês terem uma noção Olha o Sumário tem muitos textos aqui da lélia Gonzalez chama-se lélia Gonzalez Primavera para as rosas negras e foi publicado pela diáspora africana Editora filhos da África eu comprei por intermédio da união dos coletivos pan-africanistas eu vou deixar aí na no box de inscrição o contato desse coletivo dessa união de coletivos para quem quiser adquirir esse livro porque ele não está disponível para venda em outros lugares tem que falar diretamente com o coletivo mas é um livrão cheio de textos Inclusive tem alguns que estão também no foram feminismo afrolatinoamericano e mas tem alguns que não tem que são inéditos então acabam sendo livros complementares certo gente é isso gostaria de fazer alguns agradecimentos aqui primeiro a trincha do reticências blog por a vida leitura coletiva e pelo pessoal lá do clube. . .