Palestra - "Urocultura"

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Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná
Palestra sobre Análises Clínicas - "Curso Básico de Bacteriologia - Módulo I". Tema: Urocultura. Pal...
Video Transcript:
[Música] queria inicialmente Agradecer o convite da diretoria do Conselho Regional de Farmácia para nós virmos revisar alguns temas aqui em microbiologia hoje basicamente nós vamos em 30 40 minutos tentar mostrar para vocês o que nós achamos extremamente importante em urocultura eu queria chegar aqui e dizer olha vamos pegar uma placa vamos pegar a urina e vamos semeara vamos colocar na estufa o dia seguinte nós vamos saber se essa urina é significativa ou não no entanto isto hoje é impossível de ser realizado no laboratório para nós fazermos uma cultura de urina nós vamos ter que contextualizar
esse exame esse material esse paciente em toda a rotina é o que nós vamos tentar mostrar para vocês que efetivamente o farmacêutico precisa saber a respeito de urinocultura El tem que saber primeiro que urina é o material que mais chega no laboratório de microbiologia então nós costumamos dizer paraos nossos alunos e paraos nossos colegas que se você fizer bem Cultura de urina você faz bem a maioria das rotinas dentro do laboratório se você vai num laboratório privado você chega a ter 80 90% das amostras urina se você vai num laboratório público um laboratório institucional por
exemplo hospital de clínic nosso laboratório de bacteriologia do Hospital de Clínicas você vê que essa existe uma tendência de diminuir o número de urina ainda assim é o principal material que chega no laboratório e é o segundo sítio mais comum de infecção que nós observamos em humanos Qual que é a informação que o laboratório efetivamente deve ter sobre urocultura depois nós vamos mostrar se o laboratório tem ou não mas o que que ele teria que saber esses critérios aqui não sou eu que criei esses critérios são os critérios que a sociedade americana de microbiologia preconiza
você é obrigado a saber o sexo do paciente você é obrigado a saber a sua idade conforme a idade varia também os microorganismos e os Proc entos você tem que saber se esse indivíduo tá usando ou não antimicrobianos E quando nós falamos de usar antimicrobianos não estamos dizendo antimicrobiano visando eh combater uma infecção urinária pode ser um antimicrobiano por causa de uma dor na or faringe então nós temos que saber se o paciente utiliza ou não antimicrobiano nós temos que saber horário da coleta Porque se o horário da coleta for muito tardio se tivesse sido
decorrer do muito tempo da coleta e do implante nós vamos ter resultados insatisfatórios nós temos que saber que hora que esse material foi semeado para ver que horas que a gente vai poder lê-lo se existe alguma cultura anterior porque NS nós Laboratórios temos que sempre procurar comparar os resultados onde foi realizada essa cultura anterior para talvez Ligar pro colega e discutir a situação onde e como a amostra foi obtida mais para frente nós vamos trabalhar esse assunto e se existe os resultados do parcial de urina o exame de parcial de urina cada vez é mais
importante não sei se nós vamos ter um módulo específico eu penso que sim mas o exame de parcial de urina hoje bem realizado é é uma ferramenta extremamente útil para a cultura de urina porque esses resultados tem que ser comparados são equivalentes o exame de parcial um exame rápido e diz que bem feito eh contribui enormemente para diagnóstico das infecções do trato urinário bom eu falei que aqueles eram os critérios que a sociedade americana de microbiologia previa que nós deveríamos saber nós Laboratórios a sociedade europeia de microbiologia diz coisa muito semelhante nós temos que saber
a idade informações clínicas como gravidez porque na gravidez o laboratório deve se comportar de maneira diferente se existe a analias anatômicas ou funcionais do trat urinário se existe desordens neurológicas se existe doença crônica do trato urinário se existe alguma operação ou hospitalização recente para nós pensarmos de um procedimento iatrogênico que possa ter induzido uma infecção se existe alguma terapia imunossupressora se o paciente tem diabetes e foi tratado não com antimicrobianos se o paciente tem sinais clínicos de pielonefrite como a dor lombar ou febre e como a urina foi coletada ou seja ambas as sociedades são
critérios internacionais dizem que nós não podemos fazer uma cultura de urina se nós não soubermos Como e onde a urina foi coletada né nota-se com isso a importância da coleta mas o que que o laboratório efetivamente sabe o que que nós sabemos a respeito esse foi um um um trabalho um TCC da pós--graduação de microbiologia na PUC lá do professor piloneto em que uma colega Nossa a bolson no ano passado fez com a Dra Helena e eu uma análise numa cidade de porte médio uma cidade do interior de porte médio um laboratório Bom ela pegou
uma série de amostras de urina descartou aquelas que não eram interessantes ao processo e ela verificou que mais da metade das amostras não constava o sexo na requisição algumas ou mais da metade também não constava a idade e a maioria 81% não constava a indicação Clínica Por que que o paciente tava fazendo Cultura de urina ela aplicou um questionário muito bem elaborado paraos pacientes procurando saber Por que que eles estavam ali no laboratório por que que eles tinham levado aquele material e o que que eles estavam fazendo ali e ela percebeu que a metade aproximadamente
dos pacientes não tinham nenhum sinal de infecção do trato urinário ou seja estavam fazendo Cultura de urina sem necessidade então vocês vejam que isso aqui é uma é um dado que é alarmante né que nem sempre a cultura de urina é feita da maneira adequada e para nós o que a gente sempre discute e o laboratório às vezes insiste em fazer é fazer apenas uma amostra de urina pra cultura eu diria isso também é válido pro parcial quando nós temos pacientes do sexo feminino nós sabemos que uma amostra nós temos um grau de confiabilidade apenas
de 80% com duas amostras 90 com 3 100% né em homens evidentemente muda um pouquinho eh se ele não tem fimose se o prepúcio foi retraído foi feito uma boa higiene se foi desprezado o primeiro jato nós podemos ter uma assertiva até de 100% no entanto nas crianças como é que a coisa funciona quando nós falamos criança nós falamos saco coletor felizmente na maioria das crianças né Principalmente na terra idade nós utilizamos saco coletor e como é que funciona uma Moa em criança só tem confiabilidade quando é negativa uma amra sendo positiva significa o quê
que nós deveríamos repetir duas ou três vezes para ver se nós aumentamos o grau de confiabilidade nós que temos filhos netos sobrinhos e os amamos tantos sabemos o que e nós como farmacêuticos sabemos quão deletério é ficarmos durante uma semana 10 dias 14 dias administrando um antimicrobiano numa criança todos os efeitos deletérios do processo né então uma amostra em criança é válida como negativa positiva é bastante questionável como é que nós podemos valorizar uma amostra de urina se nós coletarmos no laboratório sobre supervisão direta quando nós falamos supervisão direta é é uma coisa estranha seria
eh nós entrarmos com o paciente na sala de coleta a orientá-lo como ele coleta assisti-lo ele urinar tem vários pacientes sequer que não vão conseguir isso mas você não precisa entrar mas tem que orientar né Olha você vai entrar ali tem alguns Laboratórios até que agora eu costumo fazer um vídeo tem na sala um vídeo mostrando como é que éa por que isso quando você coleta no laboratório você reduz muito a contaminação e você aumenta o número de culturas aumenta o número de culturas negativas você diminui o número de Cultura falso positiva com isso você
aumenta o lucro do laboratório nós temos que fazer uma microbiologia moderna uma microbiologia ágil mas uma microbiologia o laboratório tem que dar lucro não pode ser deficitário não é verdade senão não teria razão de ser é um comércio diferenciável mas é um comércio que tem que dar lucro então nós notamos que infelizmente poucos os laboratórios fazem a sua coleta no local no entanto a gente nota ainda que intuitivamente Quando viajamos par participamos de Congresso que existe uma tendência nos Laboratórios fazerem mais a coleta por quê vai-se aumentar a lucratividade nós pegamos essas quatro amostras aleatoriamente
para quem conhece esse fundo sabe que é nosso laboratório do Hospital de Clínicas da Universidade fal do Paraná nós pegamos aleatoriamente quatro amostras de urina num dos dias lá que no HC costuma ter 200 300 amas até de urina por dia e eu trouxe esse slide aqui porque ele na realidade nós já instruímos o paciente nós já coletamos o laboratório mas aqui efetivamente começa o nosso exame de urina aqui que o o farmacêutico deve atentar esse tipo de análise ele deve Anotar na requisição que a urina foi observada extremamente turva Isso aqui é uma urina
medicamentosa essa uma urina também turva com grau de turvação menor do que esse e essa uma urina aqui ictérica tem o rogio sei lá o que que tem mas é a morina também alterada esse essa análise macroscópica é extremamente importante por uma orina desse tipo é muito difícil que vá dar uma cultura negativa então nós temos que ter esse dado bem aceito é extremamente importante piura constitui-se vocês vão ver depois em urinálise talvez eh a coisa mais importante dentro do nosso parcel de urina aqui para nós é importante nós citarmos algumas coisas antes de falar
da cultura por exemplo eh nós podemos determinar piúria por métodos microscópicos e por tiras reativas nós já falamos da tira mas nós temos que deixar claro que a presença de um leucos por campo de pequeno aumento equivale a 3S leucoses por milm Cico Isso numa urina não centrifugada portanto nós observarmos a urina antes de fazer a coloração de Grã mesmo que não tenha sido pedido urinálise já nos dá um uma dica boa pro exame né situações clínicas que se recomenda o uso da fita para Triagem de bacteriúria e e leucocitúria nessa situa seria quase sempre
obrigado antes de fazer a cultura mesmo que não tenha sido feito parcial que nós utilizássemos uma fita que pesquisa leucos esterase em pacientes assintomáticas grávidas Principalmente no quarto mês na Cistite aguda não complicada porque o resultado negativo exclui o diagnóstico de infecção de Trato urinário nas pacientes sintomáticas e no entanto fala-se tanto em triagem tri triagem algumas vezes até parece que ela é mais importante que a cultura mas Tem situações que ela deve ser evitada quando nós temos pacientes cateterizados em que a presença de genes vamos dizer assim atípicos atípicos o pseudos não é um
uropatógenos ele é mas ele é encontrado mais naquelas situações em que existe uma conotação iatrogênica pacientes cateterizados podem ter apresentar pseudomonas pode apresentar uma C pode apresentar enterococos ou acinetobacter então nessas situações não é recomendada A triagem pacientes com beiga neurogênica que apresenta uma leucocitúria crônica também é contraindicada à triagem e pacientes utilizando drogas que possam interferir com os testes de triagem Portanto vocês vejam que é necessário o farmacêutico quando vai fazer exame de urina saber até que tipo de medicamentos que o paciente tá utilizando né a nossa visão de farmacêutico tem que ser uma
visão mais Ampla os testes rápidos de triagem devem ser interpretados com critério e portanto não substitui as investigações citológicas e microbiológicas eu digo isso como um alerta porque existe uma tendência a se utilizar alguns testes de triagem algumas vezes até automatizados no sentido de dispensar de não fazer a cultura depois eu acho que nós temos que ter um certo critério e cautela em relação a isso porque nós podemos comprometer os resultados né A triagem de bacteriúria para nós pré cultura é talvez o procedimento mais fácil de ser realizado no hospital a coloração de Grã da
urina não centrifugada é extremamente simples de fazer você utiliza-se uma gota ou seja 50 microlitros coloca numa lâmina bastante limpa desengordurada fixa esse material na estufa a 36º por alguns minutos depois faz a coloração leva seu microscópio em imersão com a Gotinha de óleo de imersão Esse é você observar uma bactéria ou mais por campo pelo menos isso em 20 Campos uma média de 20 Campos significa que essa sua cultura vai ter que ser superior a 10 a quta vai ter que dar uma contagem de colônias superior a 100.000 unidades de formadores de colônia por
ml de urina aquelas urinas que nós mostramos agora a pouco aquelas quatro amostras do Hospital de Clínicas que uma delas era Verde medicamentosa todas elas têm uma turvação que seguramente daria uma contagem superior no entanto o fato de uma urina ser turva não significa que ela vai ter uma contagem alta mas é um dado extremamente relevante e esse procedimento nosso tem uma ibilidade e uma especificidade superior a 90% no entanto A ideia era fazer Triagem de bacura ele é sensível para contagens baixas quando a contagem é alta e você vê uma célula ou até um
leost também é interessante da pusar o mesmo raciocínio por campo Isso é muito bom qual Por que que é bom porque você vai dar esse dado informaram ao médico e ele vai começar a terapia só que em contagens baixas ou seja criança grávidas idosos pacientes cateterizados você não pode dizer que pelo fato de você não ter de você não ter visto eh você vai descartar não é possível então o objetivo como eu falei seria eliminar a cultura de amostra negativa é difícil porque ela tem inabilidade quando a cultura em baixo nível quando a contagem de
colônia é baixo no entanto permite que a gente veja Piú se não foi feito o parcial não foi feito a fitinha aplicada fitinha e de urina ele é rápido quanto tempo a gente leva para fazer um GR 1 2 3 minutos né semente é rápido e e o que eu acho mais importante do Gran eu vou mostrar na sequência um trabalho realizado no Hospital de Clínicas por uma na nossa L da PUC o mais importante do Gran que você consegue verificar com uma com grau de assertividade muito grande se essa urina é mal colida ou
não se a urina é mal colhida não tem razão você fazer a cultura porque você pode isolar na cultura uma esrc cole que é um our patógeno você pode eh isolar um stafilo aulas e se você der esse resultado você tá afirmando que aquilo é uma evidência bacteriológica E se o o paciente tiver sintomatologia o Clínico vai administrar um um um antimicrobiano durante 5 7 ou 10 dias e a culpa é sua ou a culpa é nossa né então a maior vantagem e do Gran é o início da terapia um paciente chega no hospital com
sintomatologia de infecção você observa no Gran que existe uma quantidade boa de coco ou de bacila você pode informar e segundo esse essa informação o Clínico pode imediatamente entrar com antibiótico e como é que o gre pode auxiliar no descarte de amostras contaminadas esse trabalho foi um trabalho de conclusão de curso feito por uma aluna Nossa orientando lá na PUC orientando a da PUC e que ela pegou eh todas o número grande de urinas do dia e analisou perto de 1000 amostras e fez o fez a cultura e depois fez a comparação dos resultados Então
queria mostrar algumas imagens que eu acho extremamente importantes para vocês por exemplo olhem essa essa imagem essa amostra aqui amostra 413 tem aqui umas células que pare ser leucócito né a coloração não ficou muito boa mas com certeza é o leucócito e nós temos aqui uma microbiota variada nota que aqui tem bacil positivo tem cogran positivo tem bacilo negativo esse tipo aqui de microbiota variada associado à presença de células epiteliais que esse caso também tinha e ele é indicativo de contaminação e se nós fizermos a essa cultura dessa amostra esse bacil negativo pode ser esg
col e nós podemos induzir a resultado contraditório olha essa outra situação uma quantidade enorme de de bacilos GR negativos não existia não existia Também nada de eluc nada de células epiteliais tem alguns cocos GR positivos aqui também isso foi solicitado outra amostra porque era contaminação olha essa outra situação Esse é clssico né se isso aqui fosse um material de conteúdo genital feminino seria ótimo até para fazermos diagnóstico mas urina a maioria dos e dos objetos que nós poderíamos observar eram células epiteliais olh essa outra situação aqui Aqui nós temos IFA né e levedura de Cândida
então isso aqui raramente vai ser significativo como agente de uma infecção do Tatá pode ser pode existe infecção por existe mas na maioria das vezes isso é contaminação eh genital eh a Isabele chegou à conclusão nesse trabalho conosco que se ela implantasse uma técnica de triagem das amostras que nós descartem as apenas as que tivessem contaminadas dentro da rotina do Hospital de Clínicas nós economizaremos em placa 21% Então significa que nós usaríamos 1/5 a menos de placa se nós utilizássemos descartar as urinas ou seja não fazer a cultura jogar a ura fora e dizer pra
enfermeira pro médico pro auxiliar de enfermagem Olha a amostra que você mandou para nós é um lixo técnico é um lixo microbiológico eu não posso fazer essa cultura que eu vou me comprometer e o nosso grande Professor famoso que todo mundo leu o livro em todo o Brasil em todo mundo o livro do ceman o que o professor ceman diz já em 2006 que a coloração de GR barato não desposo para estirar bacula mas a maioria dos laboratórios não utiliza como triagem então o problema não é nosso no Brasil o problema é um problema já
internacional né quando que é indicada a cultura já que o nosso objetivo é falar sobre o urocultura e a gente já vai começar a falar sobre isso e a pesquisa del eloco é indicada sempre em criança é indicada em adultos jovens Em ambos os sectos de pacientes com diabetes sempre em diab é indicado ou outra doença crônica imunos suprimidos grávida sempre é indicado a infecção recorrente é indicado para comparar com com o episódio imediatamente anterior pa centes com anomalias conhecidas do trato urinário sempre tem que se fazer a pesquisa decó a cultura e comparar os
resultados né para descartar pielonefrite e nas falhas terapêuticas sempre nessa essas situações então vocês vejam que na maioria das situações a gente deve fazer Cultura né Tem exceção Que Nós já vamos ver né Eh onde que não seria necessário cultura Apenas quando é uma mulher jovem saudável é uma mulher jovem saudável é o primeiro episódio de suspeita de infecção normalmente o médico que trata as pacientes daquela comunidade deve saber qual que é o antibiótico adequado o antimicrobiano an decada nessa situação ele deria somente ter eh uma pesquisa de hel costo Não que seja contraindicada cultura
disse que não é necessária no entanto em Todas aquelas outras situações do nosso slide anteriores é absolutamente necessário ou são absolutamente necessário outros pacientes nós devemos fazer a cultura e antibiograma após terapia empírica né como que nós devemos processar as amostras então nós fazemos a bacterioscopia da Gota de urina não centrifugada qual que é a grande vantagem dessa bacterioscopia a grande vantagem dessa bacterioscopia é que nós podemos escolher o tamanho da Alça A maioria das pessoas usa alça calibrada então nós temos essa pequena que é de 1 microl e a grande que é 10 se
nós fizemos a bacterioscopia e Não vimos nada nós vamos usar alça grande seja de metal ou plástica porque nós vamos aumentar a sensibilidade da nossa pesquisa não é verdade se nós vemos pelo menos um uma célula por campo nós vamos usar ala pequena porque dessa maneira a gente vai conseguir ter uma um crescimento mais adequado e vamos obter colunas isoladas que é a nossa necessidade né e depois nós vamos semear essa amostra com essa Alça no meio de cled que é o mais utilizado ou no Agar sangue Macon ou no meio cromogênico a gente já
discute sobre isso então aquilo que eu falei não vemos n Não vimos nada nós vamos utilizar a alça pequena ou vimos muito pouco se a gente viu o que é recomendável pelo menos uma célula por campo vamos usar alça de 1 para 1000 é extremamente importante a introdução da alça dentro da urina Essa maneira horizontal aqui perpendicular é indicada quando nós colocamos de maneira oblíqua Às vezes a quantidade de urina absorvida não é adequada nós podemos ter diferença na contagem OK agora vamos mostrar para vocês alguns aspectos desejáveis da semeadura no meio de clede Essa
é a placa de cled né a urina foi colocada dessa maneira e foi semeada assim esse é o aspecto parece uma conif né esse é o aspecto desejado deve ser sempre ser semeada dessa maneira isso aqui está determinado internacionalmente pra gente verificar se não existe contaminação na placa por quê se nós não tivéssemos esse tipo de crescimento começar a crescer daqui para cá poderia ser que existisse uma microc colônia na placa e a gente estaria investigando a bactéria que estava na placa e não que estava na amostra do paciente né uma outra situação colônias lactos
negativa né aqui o inóculo é bem maior que o outro né e quais são os meios recomendados paraa urinocultura eh a sociedade americana recomenda que se use sangue Macon e o meio cromogênico e a sociedade europeia recomenda mais o cled e o meia cromogênico aqui no Brasil nós utilizamos quase sempre quase a maioria dos laboratórios cled e Hoje existe uma tendência e utilizarse o meio cromogênico depois a gente discute o porquê o cléder para nós é muito vantajoso por quê Porque os uropatógenos se desenvolve de maneira tranquila é fácil fazer ele é de baixo custo
se você não quiser comprar você mesmo prepara no laboratório ele consegue inibir o swie do Proteus ele tem uma estabilidade grande ele resiste há mais de 30 60 dias na geladeira ele nos permite ver a leitura da lactose O que é importante e se você quiser colocar nesse meio um pouquinho de tripofano ele permite até que você possa ler indol dentro do meio de clé esta placa nós trouxemos de propósito E porque é uma imagem que a gente tem até propaganda do ali tem nada a ver com a imagem é uma imagem que a gente
obteve no HC e nunca esqueceu é uma placa de um uropatógenos importante para nó nós e que muita gente às vezes fica pensando que não se desenvolve bem no cled esse aqui é uma placa de steptococcus a galact estp Cocos do grupo B extremamente importante em em gestantes né você veja que embora seja um estto coco que tenha uma certa eh necessidade exige um pouco uma quantidade de nutrientes maior que um estafilo que um bacil gerativo ele forma colônias pequenas mas des que você coloque uma luz dessa maneira né a luz aqui foi incidida de
trás para frente você consegue verificar desenvolvimento Colonial isso aqui seria melhor no Agar sangue com certeza se antes de fazer essa cultura nós tivéssemos visualizado que era um streptococos e lido na requisição que era uma paciente nós teríamos colocado o que junto um Agar ok essa aqui é uma placa que tem de um lado cled do outro lado maon é interessante porque se se desenvolve bem nos dois lado nós sabemos que é um grande negativo então vocês vejam Esse aspecto aqui desão observado isso aqui é muito difícil que não seja uma esrc acolha evidentemente nós
vamos identificar como sendo para verificar se é não uma esrc acolhe D Helena depois em outro módulo vai falar sobre isso mas você a a tendência de não ser cole isso desde que seja uma paciente Comunitária ou um paciente comunitário é muito é pequena os meios cromogênicos nos dão certa eh uma certa folga eu diria uma certa vantagem na identificação por eles terem cromógenos específicos nós sabemos por exemplo que esse meio cromogênico e esse tipo de colônia dessa coloração mais que que acle então is tem um grau de atividade muito grande e basicamente pode dispensar
até outras provas principalmente se num paciente comunitário aqui se nós contarmos as colônias né Que deve ter mais do que 50 colônias tem colônias agrupadas e multiplicarmos por 1000 que usamos a alça de 1 microlit nós vamos fazer obter a contagem de colônia desse material o estafilococo saprofíticos foi semeado aqui da amostra desse paciente evidentemente não se desenvolve no meio de Macon porque el é um GR positivo se desenvolve muito bem no clé e se desenvolve bem também no meio cromogênico embora esse meio cromogênico não nos auxilie muito né porque não tem nenhum cromógeno para
estáo saprofítico já o Proteus mirabilis no meio de Macon E no meio de cled apresenta essas colônias lactose negativas Claras diferente da colle que fica sempre vermelha mas no meio cromogênico ele apresenta essa cor amarronzada no meio de Cultura nas colônias mas principalmente esse pigmento no meio que nos dá uma identificação que seja Proteus enterococos fecales né também colônias pequenas NOG já mostraram que eram streptococos nos dá um essa coloração clebel pneum tem o pode ficar parecido mas esse aspecto mucoide aqui nos dá uma dica extremamente importante de identificação né nos auxilia também embora Esse
aspecto mucoide também daria no cled e no maon não é exclusivo e talvez uma das maiores vantagens do Meio cromogênico vejam aqui tem uma colônia vermelha aqui tem azuis aqui tem brancas né Essas brancas aqui já dá para saber que é Proteus né pela cor que foi disseminada no difundida M cultura essa talvez seja uma das maiores vantagens do cromogênico nos propicia verificar a contaminação então um aspecto desse nós temos mais de 90% de chance de ser uma amostra inadequada Como eu posso ser identificada eu não vou meter isso que a Dra Helena vai vai
falar depois né mas vocês vejam um meio cromogênico que custa de 2 a R 3 que seja R 4 já nos dá em termos de esque cole uma identificação bastante eh assertiva e o próprio meio de Rugai para esiri colle um meio de Rugai um tubo não custa mais de R 2 também nos auxilia de uma maneira bastante grande na identificação de cola então em urina eu não diria Identificação em copo Cultura em outros materiais que vai ser depois falado mas em urina sempre o nosso objetivo é tentar identificar Cola é a coisa mais rápida
e mais eh Econômica não existe apenas um tipo de urina de Cultura de urina a maioria que das culturas que nós fazemos são culturas de pacientes dito pacientes urinas de rotina de pacientes externos e de pacientes com infecção não complicada no entanto é importante dizer que Tem situações que exist exige do laboratório Ness de fazer mais coisas na Cultura de urina são ditas culturas de vigilância culturas especiais quando são pacientes geriátricos ou que tem catéter de demora é importante fazer uma cultura e com mais meios de cultura e até usando meios seletivos porque a colonização
ou e a infecção por pató múltiplas passa a ser comum né e na especial quando nós temos Cultura negativa quando o paciente não reage à terapia e também na suspeita de um patógeno incomum É raro infecção urinária P anaeróbio mas se você viu no vacos um germe e ele a urina foi bem colida repetiu e viu de novo e ele não se desenvolveu pode ser um patógeno incomum que necessita de um meio especial tipo Agar sangue ag chocolate ou até de uma metodologia especial para nairóbi sobre a contagem de colônia antigamente nós acreditávamos que apenas
as contagens de colônias altas né que existem mais de 100 colônias pir aqui existe poucas colônias e de dois tipos hoje a gente sabe que qualquer vantagem de colônia é significativa portanto Voltamos ao princípio da nossa aula coleta no laboratório com supervisão direta O que que é inaceitável em urina o que que é totalmente inaceitável cultura de ponta de catéter de fle não é possível correlacionar O que foi isolado na ponta do catéter de fle com o germe que possa estar ou não fazendo infecção no paciente é inaceitável receber amostra em meio líquido porque a
contag de colônia vai estar prejudicada fazer cultura de sedimento urinário no sedimento nós concentramos a contaminação jato de urina ou catéter para anaeróbios primeiro jato de urina se for pensar em na cultura para aeróbia de rotina não compensa extremamente raro infecção urinária para nairóbi e AM mostas obtidas 2 horas sem refrigerar não tem como fazer Cultura a não que você faça de negativa mas se faz di positiva O que que você vai dizer era do paciente ou foi da estocagem e não realizar antibiogramas quando as contagens são baixas se a urina não for interpretada por
um microbiologista Por que não realizar antibiograma porque esse antibiograma pode induzir a um tratamento desnecessário existem situações que você poderia não fazer a cultura de urina existe um trabalho que nunca foi contestado desse autor já antigo dos anos 80 que ele disz se o paciente é do sexo masculino você faz o Gran você não vê nada no Gran ele é um paciente assintomático não teria razão de não de fazer Cultura Essa é a única situação que nós poderíamos dispensar a cultura paciente sexo masculino assintomático você faz o Gran e nada observa positividade das culturas seria
em torno de 20% num laboratório privado 26% no laboratório de referência mas o que que eu quero mostrar com esse slide tanto esse como o anterior no anterior acabou a imagem ficando sobreposta mas nesse nos dá uma ideia que nós Ainda temos um universo grande de culturas contaminadas por quê aquela questão da coleta do material toda a amostra de urina deve ficar estocada a 4º até a liberação do resultado nós uma dessas nossas visitas pelo interior do Estado nós observamos um laboratório que ele tinha um balcão frigorífico a 4º mais qu mais outro todas as
amostras de urinas que chegava ela colocada em cima do balcão até ser processado e o Stam um autor aí é da década de 60 né bastante antigo ele ele citou e publicou essa frase que eu sempre gosto de colocar que nunca foi questionada até hoje você pratica uma medicina melor menor melhor e com menos gastos se após 48 a 72 horas de iniciada a terapia se repita a cultura de urina do que ficar administrando um antimicrobiana ineficaz ao paciente durante 10 dias obrigado para resumir coletem a urina no laboratório orientem o paciente deixa a urina
refrigerada faça o Grã faça a pesquisa de vosto e correlação Gran com a cultura de urina e tem dúvida peça outra amostra Cultura de urina nós temos que mostrar para todos que fazem que não é um exame de uma amostra só deve ser realizado quantas mais amostras forem realizadas É melhor por último eu queria dizer mostrar para vocês acho que a Maria já conhece esse livro de 800 páginas que fala só sobre infecção urinária né Nós usamos aí em 40 minutos dá uma aula que existe aqui em 800 páginas e quem tiver interesse de se
aprofundar sobre o assunto e esse livro tem mais de 50 autores autores de todo o Brasil ele vem contemplar o universo infecção uriná de uma maneira bastante adequada Muito [Música] obrigado B
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