ENTENDA o MITO da DEMOCRACIA RACIAL - Canal Preto

o fato da polícia não é das forças policiais brasileiras prender e assassinarem agem de maneira autoritária e arbitrária em relação à população negra não é isso como racismo institucional mas apenas como uma forma natural da operação da instituição [Música] a teoria da democracia racial também está baseada na idéia de que o racismo é algo um individual o racismo ocorre quando em um indivíduo específico ofende diz trata discrimina outro indivíduo específico obviamente essa definição é extremamente problemática porque o racismo tem uma dimensão institucional o racismo tem uma dimensão estrutural eo racismo tem uma dimensão cultural principalmente

quando por exemplo meu chefe me pergunta a vilson eu preciso de que você me indique um professor de direito comercial e óleo dentro do meu círculo de relações e penso que eu fiz uma indicação inteiramente racional para mesmo e não há dúvida você extremamente qualificada para ocupar esse carro mas agora veja como o meu círculo de relações pessoais é composto exclusivamente ou quase exclusivamente de pessoas brancas seja porque eu sou racista ou seja porque eu sou pertenço à classe média alta eo racismo estrutural impede que pessoas negras ascenderam socialmente eu indicarem uma pessoa branca então

pode até parecer que é uma escolha racial mas não é como as pessoas são socializados dentro dessa idéia de que o racismo em um complô lamento meramente individual baseado nas noções de intencionalidade a arbitrariedade o que foge disso não é considerado como assis a narrativa da democracia assim ó está baseada no pressuposto de que nós brasileiros conseguimos transcender o problema do racismo que as diferenças existentes entre negros e brancos são conseqüências de questões de classe social e é esse mito está fundamentado em uma teoria sociológica que parte do seguinte o pressuposto os grupos étnicos -

diferentes grupos passam por um grande processo de assimilação social primeira lição discriminados depois são aceitos e depois conseguem ser integrados dentro da sociedade a escolha de uma pessoa de outra raça como parceiro sexual significa assimilação estrutural das sombras dos membros daquele grupo qual é o problema o grande problema com esse argumento é de que a miscigenação real que existe no brasil não é nunca foi produto da vontade genuína de pessoas de diferentes raças manterem relações sexuais umas com as outras mas sim um processo histórico de violência sexual contra mulheres negras indígenas e mesmo após o

fim da escravidão nós tivemos toda uma política de embranquecimento baseada na idéia de que a presença da herança africana e indígena é um obstáculo ao desenvolvimento nacional boa parte das discussões envolvendo o racismo no brasil elas ficam muito contidas em experiências individuais de racismo experiências individuais em que a gente tem a obrigação de comprovar que houve uma intenção um dolo da pessoa em ofender em excluir separar em apartar e lélia gonzalez diz né quando pensa a dinâmica já seja no brasil ela vai fazer uma separação entre racismo aberto que é esse que mais se aproximaria

desse contexto de agressões sejam elas de verbais físicas ou é de de exclusão é que se dão de forma indignada com as que são individualizados onde você consegue identificar é pau é a pessoa por foi o grupo de pessoas porque acabou produzindo essa prática quem foram os agredidos também de forma individualizada e você consegue também em grande medida é perceber em algumas dessas tradições toda uma construção em que essa intenção de ofender e oprime di de violentar ela também se expressa e lélia contrapõe esse modelo de dinâmica de racismo autor chama de racismo por denegação

que é o que ela entende que acontece maio brasileiro o fato das forças policiais brasileiras prenderem assassinarem agem de maneira autoritária e arbitrária em relação à população negra não é visto como racismo institucional mas apenas como uma forma natural da operação da instituição muitos indivíduos também partem do pressuposto de que a mera convivência social o fato de eu dizer bom dia boa noite ou de circular nos mesmos espaços públicos significa que nós não temos racismo e quando nós observamos por exemplo é os círculos íntimos nós vemos que a maior parte das pessoas brancas têm independentemente

de classe social em círculos íntimos de amizade são um exclusivamente uns mas qual é o problema com isso bem o poder econômico o poder político está concentrado nas mãos de pessoas brancas o racismo institucional em alguma medida vai chegar numa pessoa ele vai ser encarnado em algum lugar é o fato de tomar - analgesia é dentro de um hospital público significa que em algum momento eu vou chegar a algo algum profissional da área de saúde que em que fez uma conta de que eu precisava de - analgesia sem que essa conta tivesse sido informada por

é o tipo de enfermidade o tipo de tratamento que eu não posso precisar então é óbvio que em alguma medida seja funcional também é passível de a gente chegar nessas pessoas mas já está falando é exatamente daqueles aspectos que fazem essa conta ser possível quando ele está falando o racismo institucional ainda que a gente consiga chegar àqueles agentes públicos servidores públicos que ou é não oferecer o de saúde adequada ou mobilizou as forças do estado de forma racista e violenta e inadequada é a gente tem uma conta e que todas as pessoas fazem e que

só é possível porque a gente está diante de uma sociedade que asas e que esse racismo se manifesta para além de sua forma aberta e para além de sua dinâmica interna e objetiva toda e qualquer forma de desigualdade social não ocorre apenas em função de atos materialmente discriminatórios eu não vou te empregar porque você lê a desigualdade racial também ela é propagada é reproduzida por atos que não têm nenhuma natureza discriminatória essa idéia da transcendência racial essa identificação do racismo como um componente meramente como um comportamento como essa análise comportamental do fascismo impede que nós

possamos ver isso a desigualdade é produzida independentemente da existência de atos materiais de discriminação [Música]