É verdade que viemos dos macacos? No vídeo de hoje, você vai descobrir o que a Ciência sabe sobre a nossa evolução e sobre uma das perguntas mais intrigantes de todos os tempos: Qual é a origem do primeiro ser humano? Esse vídeo foi feito com o apoio do meuDNA, empresa brasileira de testes genéticos.
No final, eu te conto uma oferta especial pra você saber mais sobre as suas origens e sobre a sua saúde. Nosso planeta já foi e ainda é habitado por milhares de espécies de animais. Vários são muito parecidos entre si, parentes próximos, como o leão, o tigre e a onça pintada.
O elefante africano e o elefante asiático. Os bois e os búfalos. O ser humano e…o chimpanzé?
Por que será que o nosso parente mais próximo é um macaco? Por que não existem outras espécies de seres humanos? Ao longo da história, existiram várias espécies de seres humanos, mas apenas uma sobreviveu: o Homo sapiens.
O que quer que tenha feito nós prosperarmos enquanto as outras espécies desapareceram tem tudo a ver com a uma grande vantagem do Homo sapiens durante a Evolução. Até o início do século 19, a crença de que Deus havia criado o homem à sua imagem e semelhança era a regra, até mesmo entre os cientistas. O ser humano e todos os seres vivos seriam frutos da criação divina.
Mas ainda no começo do século XIX, vários naturalistas começaram a perceber padrões nos seres vivos que colocavam essa crença em cheque. Dentre eles, um jovem naturalista inglês, chamado Charles Darwin, embarcou numa viagem pelo mundo para entender melhor essa história. Quando visitou as ilhas Galápagos, na costa do Equador, ele observou que as aves de ilhas vizinhas, tinham bicos especialmente adaptados para comer as sementes da ilha onde elas viviam.
Estranho, por que aves tão parecidas e vivendo em ilhas próximas teriam bicos tão diferentes? Parecia que o ambiente tinha alguma influência sobre a forma do bico das aves. Talvez a sobrevivência de uma espécie não fosse uma vontade divina, mas sim, o resultado de um processo natural.
Um processo que só permitiria sobreviver aquele organismo mais adaptado ao ambiente. A Teoria da Evolução foi repetidamente testada e comprovada por Darwin e outros naturalistas. Eles chegaram à conclusão de que o ambiente exerce pressão sobre os seres vivos, selecionando aqueles que têm características que dão vantagem reprodutiva.
Alguma vantagem que os permita sobreviver e ter descendentes saudáveis. Seja a presença de pelos para sobreviver ao frio, a presença de camuflagem que permite caçar mais presas e comer mais ou um bico capaz de alcançar frutos que nenhuma outra ave consegue. Darwin se questionou: se essa pressão acontece com todos os animais e plantas, porque com o ser humano seria diferente?
Se o ambiente muda ao longo dos milênios, o ser humano e as espécies que vivem hoje provavelmente também mudaram. É claro! Disse ele.
“Elas passaram por um processo de seleção natural” e não são exatamente iguais às espécies que viveram há milhares ou milhões de anos. Nós, Homo sapiens, temos características que nos permitiram prosperar através da seleção natural, enquanto Homo habilis, Homo erectus, Homo neanderthalensis e vários outros, foram extintos. Temos um cérebro maior, com mais neurônios, capaz de fornecer a inteligência para cozinhar alimentos e produzir ferramentas complexas.
Conseguimos nos comunicar com palavras elaboradas, criar e imaginar coisas que nem existem. Vantagens claras para nossa sobrevivênciasobre . Mas nada disso surge de repente.
A evolução das espécies é um processo gradual. Um macaco ancestral dando à luz a um bebê humano não representa a nossa evolução. Não é assim que funciona.
As diferenças entre nós e o macaco ancestral aconteceram de forma gradual. Um macaco com cérebro 0,1% maior consegue sobreviver e se reproduzir melhor. O cérebro ligeiramente maior dá alguma vantagem a ele e aquela característica é selecionada.
Os filhos desse macaco com cérebro 0,1% maior são mais selecionados. Os filhos dos filhos também. Se o cérebro maior gera uma vantagem reprodutiva, gradualmente, cérebro e crânio maiores vão sendo cada vez mais selecionados a cada geração, gerando populações com cérebros maiores.
As mudanças se acumulam até o ponto em que o macaco tem o cérebro e crânio tão maiores, que eles já são diferentes demais do primeiro macaco ancestral para serem considerados da mesma espécie. Se a pressão no ambiente exigir um cérebro maior, algo totalmente aleatório, aquela espécie de macaco ancestral continuará existindo por um tempo, até o ponto em que as suas características já não dão mais vantagem reprodutiva e aquela espécie ancestral é extinta. Enquanto isso, os macacos com cérebro maior prosperam.
Ou seja, aquela famosa figura que aprendemos na escola de um macaco dando origem a várias espécies de seres humanos, está errada. A evolução não é uma linha reta e é mais parecida com isso aqui. Mas quem de fato deu origem ao primeiro ser humano?
Bom, se considerarmos que o primeiro ser humano é o primeiro macaco do gênero Homo, temos que voltar para 2 milhões de anos atrás, quando uma população de macacos na África começou a se diferenciar e obter vantagens sobre outras espécies. Atualmente, nós sabemos que o gênero Homo, evoluiu no continente africano a partir de populações do gênero Australopithecus, por volta de 2 milhões de anos atrás. Mudanças graduais nessa população de Australopithecus deram origem ao primeiro Homo, o primeiro ser humano, da espécie Homo habilis.
O Homo habilis viveu entre 2,3 a 1,6 milhão de anos atrás, e tinha um crânio grande, mas ainda menos da metade do nosso crânio hoje. Ele já usava ferramentas de pedra e andava completamente ereto. Foi do Homo habilis que provavelmente evoluíram as outras espécies de humanos.
Uma população de Homo habilis deu origem algum tempo depois a uma espécie que desenvolveu habilidades ainda mais refinadas de manufatura e uso de ferramentas: o Homo erectus! O Homo erectus foi possivelmente a espécie humana que durou mais tempo: ela surgiu cerca de 2 milhões de anos atrás, e as últimas populações chegaram a viver na Indonésia, até bem pouco tempo, cerca de 100 mil anos atrás. O Homo erectus, além de possivelmente ter sido a primeira espécie humana a controlar o fogo, também foi a primeira a sair da África, migrando para a Europa e Ásia através do Oriente Médio.
Várias espécies de humanos surgiram a partir de populações de Homo erectus, como o Homo heidelbergensis, que já era bem parecida com a nossa. A espécie Homo heidelbergensis se espalhou pela Europa e Ásia, dando origem a pelo menos 2 espécies diferentes. Uma população deu origem ao Homo neanderthalensis, o famoso "neandertal", que viveu na Europa e Ásia entre 430 e 40 mil anos atrás.
Eles eram um pouco mais baixos e mais robustos do que nós. Já possuíam uma complexa tecnologia, faziam casas, roupas e talvez eles até já tivessem até formas complexas de linguagem e de artes. E há cerca de 300 mil anos, uma outra população do Homo heidelbergensis, do leste africano, deu origem ao Homo sapiens, a nossa espécie!
Sabemos de tudo isso pessoal baseado em fósseis que foram encontrados nos mais variados cantos do planeta. Mas também por análises de DNA. Estudos de DNA mais recentes demonstraram que praticamente todas as populações humanas fora da África possuem de 1 a 4% de DNA neandertal, o que significa que milhares de anos atrás populações de Homo sapiens e Homo neanderthalensis se reproduziram e tiveram filhos.
Olha só. Os neandertais foram extintos há mais de 40 mil anos, e esse resquício de DNA neandertal no nosso genoma ainda permanece até hoje. Apesar de toda essa diversidade de espécies humanas, o ambiente foi implacável e todas, menos o Homo sapiens, acabaram extintas.
Se elas estivessem vivas hoje, os outros seres humanos é que seriam os nossos parentes mais próximos e não os chimpanzés e bonobos, dois macacos africanos. Mas esses dois macacos chamam atenção. Eles são parecidos demais conosco.
Todos temos um focinho achatado, nós somos espécies muito inteligentes e sociáveis e somos capazes de manusear e fabricar ferramentas, assim como chimpanzés e bonobos. Análises que comparam o nosso DNA com o dos chimpanzés, por exemplo, mostram que nós temos um parentesco grande: cerca de 97 a 99% do nosso DNA é idêntico. Afinal de contas, talvez nós não tenhamos vindo dos macacos, será que nós somos macacos?
Quanto mais parecidas são duas espécies, mais recentemente viveu seu último ancestral em comum. Em algum momento, cerca de 8 milhões de anos atrás, muito antes de uma população de Australopithecus originar o Homo habilis, aconteceu uma separação. Duas populações de um macaco ancestral se tornaram tão diferentes que já não eram mais a mesma espécie.
A linhagem de seres vivos que deu origem ao homem se separou da linhagem dos chimpanzés e bonobos. E mesmo assim, após milhões de anos, nós ainda temos muitas características em comum com esses animais. Todo o conjunto de evidências que vimos até aqui, anatomia comparada, fósseis e DNA, nos ajudam a reconstruir a história evolutiva dos humanos, e nos mostram uma coisa muito importante: nós NÃO viemos dos macacos.
Nós SOMOS macacos! Dizer que uma espécie pertence a um grupo, como o grupo dos macacos, significa que ela e as outras espécies dentro daquele grupo compartilham a mesma história evolutiva. Baleias são completamente diferentes dos gatos, mas ambos têm um mesmo ancestral comum e são do mesmo grupo, os mamíferos.
Se nós chamamos de macacos os saguis, os micos, os gorilas e os chimpanzés, isso significa que todos eles compartilham um ancestral em comum. E se esse ancestral comum é o mesmo que o nosso, todos somos parte de um mesmo grupo, uma mesma família. Então, somos todos macacos.
E qual é o problema disso? Os macacos são criaturas incríveis, muito inteligentes e curiosas. Reconhecer que nós fazemos parte de um grupo de seres vivos e somos parte da natureza pode nos ajudar a conectar melhor com o meio ambiente e até mesmo com as nossas crenças e com as nossas origens.
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Tchau.