"Como ser um educador antirracista" - um livro fundamental para educadores da escola e da vida

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Aleatório Giratório
Venha conferir a análise final do livro da autora Bárbara Carine, "Como ser um educador antirracista...
Video Transcript:
bom dia boa tarde boa noite pessoal bem-vindos e bem-vindos a mais um vídeo aqui do canal aleatório giratório e hoje como ser um educador anti-racista Bárbara Karine Esse aqui foi o resultado do último sorteio que eu fiz entre dois livros que eu iria ler vou deixar aqui o link no na descrição para vocês acompanharem então leitura concluída vou aqui trazer alguns trechos desse livro tão importante para gente fazer meus comentários e aguardar ansioso comentário de vocês já adianto que é um livro fundamental para nós professores do dia a dia da escola como ser um educador
anti racista é um livro pequeno em tamanho olha mais grande conteúdo Tá certo e antes da gente seguir para o que tem dentro do livro curta o vídeo se inscreva no canal para que a gente possa se consolidar aqui no YouTube falando sobre temas os mais variados principalmente Literatura e educação Tá certo vamos lá é um livro realmente muito gostoso de ler a leitura muito fácil muito tranquila O tema é fundamental e antes da gente ir para o conteúdo propriamente dizer como que eu cheguei nesse livro é como eu cheguei a esse livro eu li
uma entrevista algum tempo com a Bárbara Karine em que ela dizia que não existia a representação das pessoas negras nos livros didáticos Eu sou professor eu uso muito livro didático então eu fiz um vídeo aqui meio que comparando que ela dizia com a prática de um livro didático e eu vou deixar também aqui no na descrição o vídeo sobre a minha percepção da representação das pessoas negras do corpo negro e da cultura da população negra naquele livro que eu li naquele livro didático que eu utilizo com os meus alunos lembrando sempre o que eu sempre
falo aqui no canal a minha visão ela sempre parte de um ponto de vista do professor do dia a dia da sala de aula não com pesquisador que analisou vários e vários obras para chegar aquela conclusão eu fui lendo a entrevista dela foi analisando o livro e fui mostrando para vocês beleza naquela entrevista esse livro estava sendo divulgado e eu pensei Poxa eu sou professor a questão do anti-racismo me interessa profundamente eu já tenho vários vídeos aqui tratando de obras que falam sobre isso obras de literatura inclusive então eu falei não preciso ler esse livro
E aí agora o livro tá aqui em minhas mãos vamos falar sobre ela a Bárbara Karine autora Vamos ler aqui a orelha do livro sobre ela Bárbara Karine Soares Pinheiro é mãe mulher negra Cis nordestina professora escritora empresária formada em química e filosofia pela Universidade Federal da Bahia além de mestra e Doutor em ensino de química pela Universidade Federal da Bahia e a Universidade Estadual de Feira de Santana E aí continua falando falando que ela é uma escritora cita alguns livros bem interessantes que ela já escreveu alguns prêmios em que ela concorreu inclusive o prêmio
Jabuti que é um bem importante da literatura brasileira não só de literatura de livros brasileiros né o jabuti tem várias categorias e ao final que diz uma coisa que vai ser importante para falar sobre esse livro que ela é idealizadora sócia e consultora pedagógica da Escola Maria Felipa primeira escola afro-brasileira do país pessoal a gente vai voltar a falar sobre essa escola aqui da importância que ela tem para Bárbara Karine pessoalmente para esse livro e para o Brasil certo eu vou lendo aqui os trechos que eu separei para comentar com vocês e no início eu
vou aqui no prefácio Logo no início do livro que começa assim bom mesmo seria que o racismo não existisse pois isso implicaria na inutilidade inexistência durante racismo esse prefácio foi escrito pela deixa eu ver o nome aqui da autora Nilma Lino Gomes Nilma Lino Gomes Professor titular ementa da faculdade de educação da Universidade Federal de Minas Gerais o FMG esse texto foi escrito aqui em 2023 esse livro é de 2023 esse livro de agora e esse início é muito importante o antirracismo Só existe porque existe o racismo Seria maravilhoso seria ótimo se isso não existisse
a gente estaria gastando tempo criatividade para outras coisas mas essa violência existe e a gente precisa de livros como esse que nos ajudam a enfrentar esse problema na escola para que daqui alguns anos livros como esse não sejam mais necessários porque o racismo deixe de para que o racismo deixe de existir mas infelizmente a vida real o racismo existe ele precisa ser enfrentado e esse livro aqui ele ajuda a gente nisso e para quem acompanha aqui o canal como eu falei eu já tenho mais de um vídeo falando sobre essa questão do racismo contra o
racismo e fica sempre aquela coisa que Como assim um cara branco bem branco inclusive falando contra o racismo uma coisa que ele não sente não nunca sentiu nunca vai sentir E é verdade eu tô numa posição aqui que eu posso dizer que é privilegiada não que minha vida tenha sido fácil não foi nem é agora mas essa Barreira do racismo essa barreira eu não tenho então fica naquela né que que eu dizia Poxa você falando contra o racismo Mas qual a sua posição para falar com sobre isso qual que é o seu lugar de fala
para falar sobre isso sempre que você não sofre racismo e eu dizia falar contra racismo é falar a favor da vida de pessoas que sofrem essa violência inclusive morre por causa dessa violência que são as pessoas negras meus irmãos e minhas irmãs negras eu não sofro isso eu tenho esse privilégio de não sofrer essa violência sofro outras na sociedade Mas essa não é uma delas então eu vou usar esse meu lugar de destaque de de Privilégio para me posicionar contra o racismo e isso continua valendo mas o livro da Bárbara Karine me deu um outro
argumento que sinceramente é um argumento que para a maioria de vocês eu vou falar Pode parecer extremamente Óbvio e realmente vai ser Óbvio mas eu não tinha me tocado nisso e é uma forma de dizer que esse livro me ensinou e me ensinou muita coisa racismo por um raciocínio lógico simples é de se perceber que o racismo não foi criado pela população negra a população negra não criou o racismo Quem criou o racismo foi população branca então já que o racismo foi criado pela população Branca numa posição de poder para escravizar pessoas negras né já
que o racismo foi criado pela população branca e a população branca que precisa desencantar esse troço Então esse assunto assusta o assunto da luta antiassista ela devia ser uma luta muito mais da população branca do que a população do que a luta da população negra Mas por que que a gente vê a população negra lutando contra o racismo é porque o corpo deles que sofre é porque a mente deles que é violentada com esse com essa violência né mas esse é um argumento que agora eu vou utilizar nós pessoas brancas precisamos lutar contra o racismo
e o livro da barba Karine nos ajuda nesse percurso certo vamos lá eu tenho alguns tópicos aqui que eu fui anotando ao longo do livro para comentar com vocês e começando por esse título né como ser o educador anti racista e dá entender que é um livro que traz vários tópicos de práticas de guia mesmo né de como fazer essa luta dentro das escolas e realmente esse livro traz alguns tópicos que eu pretendo abordar que alguns não todos obviamente né todos é por conta de vocês com a leitura integral desse livro que é de uma
leitura tranquila mas o livro ele dá essa ideia de guia de passo a passo e ele é muito mais do que isso ele estabelece uma reflexão uma reflexão sobre a luta anti-racista dentro da escola mas óbvio para fora também né porque quando você trabalha dentro da escola certamente você cria pessoas que do lado de fora também vão lutar contra essa violência e outras o que o livro Traz essa reflexão importante e as escolas por si mesmas que Estabeleça um plano de ação que estabeleçam seu projeto político pedagógico para lutar contra o racismo mas isso aqui
serve como orientação orientação em alguns pontos práticas em alguns pontos filosóficas reflexivas certo a história agora além do título fala a história do livro que é com esse com o livro A autora Bárbara Karine ela conta parte da vida dela para mostrar um pouquinho sobre a importância desse livro ela é um momento ela decidiu adotar uma criança adotar uma menina uma menina negra e nessa atitude que é tão corajosa importante ela ficou refletindo Nossa eu dava carinho sofri racismo na escola e eu não quero que minha filha sofra isso também não quero que ela passe
pelo mesmo que eu passei E ela ficou imaginando na luta na dificuldade no desgaste que ela teria para lutar contra esse racismo que a filha ia sofrer na escola que colocasse a filha dela seja uma escola pública ou particular se o racismo tá fora da escola ele certamente vai estar ali dentro se a escola não tiver um projeto Claro firme e forte contra o racismo Então ela ficou com essa coisa na cabeça minha filha que eu vou adotar vai sofrer violências que eu também sofria não quero que ela passe por isso o que que é
Barbara Karine fez ela começou a refletir na possibilidade e ela efetivou ela fez ela criou ela construiu idealizou e construiu com outras pessoas obviamente uma escola antirracista então a partir de uma necessidade pessoal de dar um espaço adequado de educação para sua filha que ela não sofrer essas violências Que ela sofreu ela decidiu fazer o quê O mais difícil que é construir uma escola pensar ela desde o zero é a primeira escola afro-brasileira no Brasil Onde fica Salvador Bahia mas o que mais me impressiona eu fiquei até o momento sem palavras ali é que não
é uma escola que foi construída a 100 anos 50 anos não ela foi o pensamento sobre ela iniciou em 2017 2018 ela já podia já a parte legal parece que já tava pronta mas ela começa a atuar em 2019 a gente está em 2023 é pouquíssimo tempo se você for pensar a primeira escola afro-brasileira que trate sobre a história afro-brasileira e a cultura afro-brasileira em um modo de ensinar tendo como referencial a luta antirracista então fica aí meus parabéns e claro Quando eu for a Salvador eu quero muito muito conhecer essa escola continuando vendo os
pontos aqui interessantes que a autora traz para gente e eu quero ver coisas práticas né que nós professores possamos trabalhar na escola além Claro da Leitura com os alunos desse com os professores melhor dizendo na escola vamos para alguns tópicos primeiro aqui deixa eu ver um trecho na página por isso a representatividade é tão importante onde a gente não se vê a gente não se pensa não se projeta repetindo por isso a representatividade é tão importante onde a gente não se vê a gente não se pensa não se projeta representatividade uma palavrinha é forte uma
palavra importante nos dias de hoje e ela realmente é importante se uma criança negra nunca viram um médico negro vai ter mais dificuldade em ela ser projetar como médica sim uma criança negra não vê uma astronauta Negra vai ser mais difícil ela se pensar como astronauta então a representatividade é importante e a representatividade não é só da imagem também da imagem mas de muitas outras coisas e aí o que que nós professores podemos fazer primeiro a coisa da imagem né a gente pode ornamentar as nossas escolas com pessoas negras em posição de poder em posição
de destaque lembrando Óbvio por favor vamos deixar isso muito claro a história da população negra não nasce com a escravização com esse absurdo que foi feito com o povo negro trazido para cá de forma cruel é uma palavra mínima que eu posso dizer a história da população negra é muito anterior e a gente pode ornamentar nossa escola com imagens com representatividade dessa cultura mas não só isso a representatividade também pode ser do conteúdo nos livros didáticos eles não trazem nós professores podemos trazer a filosofia da população negra a sua história antiga ancestral Vamos pensar que
as pesquisas até hoje dizem que a vida humana nasceu no continente africano mas aí a cultura música Literatura e por aí vai continuando uma representatividade pessoas negras em posições variadas na escola como que é hoje Geralmente as pessoas as pessoas negras estão como na limpeza e na alimentação e é fundamental são espaços importantíssimos para educação acontecer que essas pessoas também estejam nesses espaços valorizadas obviamente mas é importantíssimo a gente ter professores e professoras negras é importantíssimo a gente ter pessoas da direção de diretores pedagogas pedagogas na secretaria pessoas em posição de destaque porque isso também
é educação os alunos se verem representados ali eu recentemente perguntei para os meus alunos se eles lembravam de algum professor negro que eles tivessem sido antes um outro lembrou foram exceções A grande maioria não se lembrava por isso que eu falo a representatividade eu falo não eu só reproduzo que está sendo dito aqui em muitos outros lugares a representatividade das pessoas negras é fundamental Além disso é outro ponto bem importante quem está na escola é educador E aí volta as pessoas não importa se tá na portaria Não importa se a segurança Não importa se é
da área da limpeza ou da alimentação ou da secretaria todo mundo é educador e se uma escola Se prepare esse projeto como uma escola anti racista e pretende repensar o seu conteúdo a sua forma de trabalhar precisa da formação continuada para os professores e professoras também mas não só também para todas as outras pessoas que habitam o ambiente escolar porque elas vão ter contato com alunos e tem contato com alunos são educadores estão passando o conhecimento estão passando informação e recebendo também porque o aluno também nos passa muita informação é óbvio mas quando você dá
formação adequada para pessoas que normalmente são deixadas de lado nesse momento ela se sentem representadas a história dela se passa passa a ser vista com algo importante para os alunos algo respeitado então valorizar todos os profissionais da educação mas aqui é óbvio eu tô com esse foco das pessoas negras né que sejam representadas sejam respeitadas e sua cultura seja valorizada como uma cultura educativa também porque estão no espaço escolar então primeiro ponto que eu coloquei dessa coisa mais prática as representações segundo tópico formação adequada a todos e todas que estão na escola e um terceiro
ponto é fenomenal fenomenal mesmo o livro traz as datas comemorativas que a escola Maria Filipa escola criada aqui pela Bárbara Karine idealizada pela Barcarena as datas comemorativas deles e aí a gente passa a pensar né Por que que a gente tem essas datas comemorativas e não outras a datas comemorativas elas não nascem da natureza não ninguém rega ali o negócio e surge não é algo natural não foi uma escolha e uma escolha política por isso a gente tem que olhar para as datas que a gente comemora e se colocar aquela interrogação porque e essa função
da escola né É problematizar É questionar tudo que está estabelecido Por isso as datas comemorativas as datas que a gente para para Celebrar também são importantes aqui eu trouxe algum das páginas trazem aqui as datas comemorativas temos em janeiro a lavagem do Bonfim fevereiro a festa de Iemanjá em março festa ou corrida do umbu E aí entre parentes indígenas pancararam em abril feijoada de ogum e mitologia de Oxossi E por aí vai então a gente tem várias datas comemorativas aqui que o livro traz para a gente ali em outubro festa das águas pataxó 20 de
novembro a data que é mais conhecida nas escolas mas pouco trabalhada Infelizmente o 20 de novembro Dia da Consciência Negra e por aí vai então a gente tem várias datas aqui que são comemoradas que fazem referência histórico e cultura da população negra da população indígena e isso é muito interessante isso não é difícil da gente fazer nas nossas escolas que é ver a cultura local e pensar as datas comemorativas daquela população e aí Vale da população negra vale para a população indígena mas por exemplo se você tem muitos haitianos na sua região na sua comunidade
na sua escola Quais são as datas comemorativas para aquela população se você tem muitos Vênus venezuelanos Quais são as datas comemorativas daquela população você trazer de novo representa respeito à cultura do outro não é só se adequar a uma cultura que já está estabelecida mas também transformá-la isso foi importante bem pessoal é óbvio que o objetivo não é esgotar esse livro esse livro é muito mais tem muito mais conteúdo do que eu falei aqui busquei trazer algumas coisas que são do nosso dia a dia como professores vou até repetir aqui representatividade da população negra a
formação de todos da escola como educadores e essa questão das datas comemorativas se as escolas se organizarem dá para lidar com esses três tópicos de uma forma relativamente tranquila com apoio dos alunos porque quando a gente traz essas coisas de mão na massa ele sempre gostam bastante beleza mas a indicação é como ser um educador anti racista Bárbara Karine Leiam vale a pena beleza e outra indicação na verdade um pedido corta esse vídeo se inscreva no canal compartilhe esse vídeo com outra pessoa tá certo abraço grande pessoal muito obrigado por ficar até o fim e
até mais tchau tchau
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