Morfologia Vegetal - Aula 09 - Sistema Vascular - FLOEMA

25.17k views2150 WordsCopy TextShare
UNIVESP
Licenciatura em Ciências Biológicas - 11º Bimestre Disciplina: Morfologia Vegetal - BBT - 001 Uni...
Video Transcript:
[Música] na aula de hoje vamos falar sobre o sistema vascular mas na parte do floema o floema da mesma forma como o xilema faz parte do sistema vascular e tem origem tanto no procâmbio quando se trata do floema primário quanto do câmbio quando se trata do floema secundário o floema tipicamente é um tecido vivo composto composto por diversos tipos de células vivas são células de parenquima elementos crivados fibras células secretoras ocorrem todos os órgãos claro todos os órgãos precisam crescer precisam receber açúcar que vem das folhas que fazem a fotossíntese então o floema tem que
estar em todos os lugares da planta a condução do floema por sua vez é feita por células vivas com protoplasto portanto é um processo tipicamente lento muito mais lento que a condução do chileno a seiva do floema ela é composta de água sais hormônios aminoácidos e açúcares é uma composição bastante complexa e o ideal é que não chamemos essa seiva simplesmente de orgânica ou elaborada as células condutoras do floema genericamente elas são chamadas de elementos ados que quer dizer elemento crivado crio é uma peneira é algo que tem muitos furos porque os elementos de floema
típicamente tem muitos furinhos muito pequenos denominados poros esses poros são revestidos de membrana plasmática Ou seja a comunicação entre uma célula e outra é feita através de um plasmodesma especializado células crivadas são os elementos criados que ocorrem nas coníferas elas ocorrem em todos os órgãos Elas têm origem no procâmbio se se tratar do xilema do floema primário ou no câmbio se se tratar do floema secundário tipicamente elas não possuem núcleo elas podem ter de 200 micrm até 1 mm e elas são cheias de áreas crivadas é muito importante entender que a ausência de núcleo faz
dessas células muito atípicas e para que elas funcionem elas necessitam do controle de algum sistema genético de forma que essas células são controladas pelas células de strasburger elas se conectam intimamente a essas células e são as células de strasburger que passam rnas para controlar o funcionamento das células crivadas o ideal é que não usemos o termo células albuminosas que aparecem em alguns livros então Aqui nós temos imagens eh das células crivadas as células criadas são elementos axiais então aqui nós vemos uma conífera em corte transversal Vejam a região cambial internamente temos o xilema e Aqui
passamos a ter células criadas de floema Então são numerosas as células criadas todas empilhadas e elas vão fazer a condução da seiva radialmente nós vemos o raio parenquimático o raio parenquimático é que possui a células de strasburger Então as células criadas são células axiais e as células de strasburger são células radiais longitudinalmente podemos ver essas células muito alongadas como células crivadas e estas células radiais com núcleo muito aparente são as células de strasburger num corte Radial nós vemos mais nitidamente que as células de strasburger são células radiais e que possuem um núcleo muito condensado ve
vejam que há muitos nódulos no núcleo por quê Porque esse núcleo está em pleno processo de transcrição ele transcreve muito porque ele é importante para controlar as células criadas e aqui nós podemos ver as áreas crivadas as áreas crivadas comunicam uma célula criada com outra notem os crivos são pequenos poros aqui corados em azul pela existência de um polissacarídeo chamado cose agora vamos falar dos elementos de tubo crivado os elementos de tubo criado são elementos típicos de angiospermas eles ocorrem em todos os órgãos eles também não possuem núcleo e eles são controlados pelas chamadas células
companheiras eles podem ter de 200 micrm até 1 mm e eles terminam com uma placa crivada lateralmente se comunicam por áreas crivadas Qual é a diferença de uma placa crivada para uma área crivada a principal diferença é no número de poros uma área crivada ela tem poucos poros e os poros são muito pequenos enquanto numa placa criada os poros são muito maiores outro aspecto importante é que uma placa crivada pode ser formada por uma única área crivada ou por várias áreas crivadas analogamente ao xilema é cada célula crivada cada elemento de tubo criado é uma
unidade e o conjunto é chamado de tubo crivado então no floema nós não podemos nunca chamar de vaso Então temos que tomar bastante cuidado com isso o xilema tem vaso e elemento de vaso o floema tem tubo e elemento de tubo crivado Então vamos olhar em detalhe as placas crivadas então aqui eu tenho a terminação de um elemento de tubo criado e na terminação eu tenho diversos orifícios que são os crivos então Esta área é a chamada placa criada aqui eu tenho uma placa crivada composta ou múltipla ou seja formada por várias áreas crivadas observando
em microscopia eletrônica de varredura eh digerindo todos os compostos celulares eu posso ver com melhor detalhe o relevo dos poros em microscopia eletrônica de transmissão eu vejo a continuidade de membrana através dos poros da placa crivada então vejam aqui a membrana um outro aspecto a destacar nessas imagens em preto e branco essa borda mais esbranquiçada ao redor do poro essa borda refringente trata--se de um outro polissacarídio também formado por unidades de glicose mas que é chamado de calose ele é típico do floema e ele é muito importante tanto nos processos de injúria e recuperação do
floema ou seja quando a planta é machucada esses poros são ocluídos por calose mas também é importante sazonalmente quando a planta S sofre mudanças ao longo do ano eh no seu crescimento em maior detalhe nós podemos ver aqui eh um corte da placa crivada observamos os poros aqui as membranas E esses espessamentos são os espessamentos de calor essas partes Claras aqui esses Anéis Claros aqui ao redor do poro e que aqui estão corados com um corante específico para calose aparecendo bem vermelhos numa eletromicrografia de transmissão nós vemos o poro no seu interior a membrana plasmática
que faz a conexão entre um elemento de tubo e outro e no interior Ainda temos o desm túbulo desm túbulos são partes eh do retículo endoplasmático no interior do plasmodesmo então recapitulando eh a organização do floema se dá pela presença de elementos de tubo crivado conectados por placas crivadas o conjunto de dois ou mais elementos crivados forma um tubo crivado outro aspecto muito importante eh do floema são as células companheiras as células companheiras possuem origem na mesma célula mãe que dá origem ao elemento de tubo criado ou seja uma célula de procâmbio ou de câmbio
se divide longitudinalmente e dá origem à célula companheira quando olhamos num corte transversal nós podemos ver nitidamente o elemento de tubo crivado que é um elemento Grande a placa crivada outro elemento de tupo crivado conectado a ele e aqui nós vemos conexões citoplasmáticas passando pela placa crivada e aqui temos uma célula companheira célula companheira com seu núcleo nessa outra figura podemos ver vários elementos de tubo crivado e aqui células companheiras com o seu núcleo O que é difícil por vezes é saber exatamente a qual elemento de tubo crivado uma célula companheira pertence mas em alguns
casos essa delim pode ser feita aqui nós podemos ver uma célula companheira e o seu elemento de tubo crivado nesse outro caso podemos ver outra célula companheira aqui e o elemento de tubo criado outro aspecto m important defesa do floema é a presença da chamada proteína P então nós vemos aqui uma célula de floema um elemento de tubo crivado e sobre a placa crivada há essa substância amarelada amarronzada que em Preparações histológicas com os corantes pode aparecer na forma de um tampão então esses tampões de proteína P no passado foram interpret erroneamente as pessoas imaginavam
que esses tampões funcionavam como válvulas e que regulassem o funcionamento do floema na verdade Hoje sabemos que os tampões de proteína p são artefatos Quando muda a pressão do floema abruptamente a proteína P que está na forma de microcristais dentro da célula se precipita na placa criada Então esse aqui é o tampão de proteína p ao longo das placas criadas se você não quer observar o tampão de proteína p o que você precisa fazer é matar as células mergulhando as em nitrogênio líquido você pega a plantinha inteira mergulha a planta inteira em nitrogênio líquido tudo
se congela instantâneamente E aí você não tem a criação desse artefato Então o que era é um artefato de preparação foi por muito tempo interpretado como uma coisa natural e Hoje sabemos que qualquer injúria ao floema que cause uma mudança de pressão causa a formação do tampão de proteína P em síntese eh podemos comparar o floema de coníferas que possui apenas células crivadas com áreas crivadas com os Element Elos de tubo crivado das angiospermas Associados à sua célula companheira os elementos de tubo crivado possuem áreas criadas na lateral como essa que está aqui mas na
extremidade possui placas criadas muito robustas vamos olhar um pouco da diversidade então nos mesmos caules que nós observamos a posição do xilema podemos observar aqui a posição do floema Afinal o sistema vascular é um só e esses sistemas são integrados eh para permitir que a planta sobreviva Então temos o eelo de uma eudicotiledônea com feixes vasculares aqui um feixe inl ampliação e aqui podemos ver o floema Note que entre o xilema está aqui e o floema que está aqui nós temos o início da formação de um câmbio Mas esta região que está aqui é a
região do floema da mesma forma neste feixe vascular de uma monocotiledônea nós temos o floema com os seus elementos de tubo crivado e diminutas células companheiras as células companheiras são sempre pequenininhas neste exemplo de raízes nós podemos ver no caso raízes nunca formam feixes nós temos e estas regiões com o floema alternando com o chema da mesma forma e na raiz de monstera o contraste Aqui não está tão bom nós temos o floema alternando com o xilema nas folhas também vamos ter floema neste caso o floema está aqui externamente ao xilema e neste caso ao
redor de todo xilema nós temos floema em outras folhas pode ser mais difícil observar o floema então nessa folha de monocotiledônea o floema está resumido e a uma pequena quantidade de células muito delicadas já nesse material temos um floema mais robusto essa é a nervura central de uma folha neste caso é o caso da aboboreira nós temos o floema dos dois lados do chema então em alguns livros nós Nós lemos que o floema está sempre para fora ou sempre de um lado da folha isso não é verdade em muitas plantas nós temos o floema ocorrendo
dos dois lados do chema tanto para dentro quanto para fora do C nesse caso aqui nessa raiz temos novamente o floema alternando com o chema agora nós temos cortes transversais e do floema secundário o floema secundário é uma parte da casca da árvore então nós temos aqui um corte transversal na transição entre madeira e casca Aqui nós temos a madeira ou seja o xilema secundário aqui a região cambial e tudo isso que está aqui é o floema secundário com seus elementos de tubo crivado aqui nós temos elementos de esclerênquima mais elementos de tubo crivado outra
faixa de esclerênquima mais elementos de tubo crivado nesse caso é um eucalipto a mesma coisa a madeira está aqui a região cambial e tudo isso é a casca na parte do floema secundário e aqui em maior ampliação o floema secundário mostrando também elementos Condutores elementos de tubo criado em amarelo fibras com parede muito espessa e aqui os raios parenquimáticos nessa região chamados de Raios floemáticos em síntese o que precisamos entender é que o xilema e o floema são tecidos complementares eles são os tecidos integradores eles fazem parte de um sistema eles não funcionam sozinhos eles
fazem parte do sistema vascular Então o que nós vamos ter e nas raízes vamos ter absorção de água e sais através do xilema nós vamos ter o fluxo eh de seiva que vai pras folhas a água vai evaporar com a fotossíntese e através da fotossíntese gerar a através da transpiração gerar a força que permite a ascensão da seiva parte da água é usada na fotossíntese para fazer açúcar e esse açúcar vai ser transportado por meio das células de floema até os órgãos que dele precisam inclusive como nesse caso uma raiz que vai fazer o armazenamento
nesse caso é um tubérculo de batata que vai fazer o armazenamento Então essas setas indicam aqui em azul o sentido do fluxo principal do chema e em vermelho o fluxo principal do floema nas próximas aulas nós vamos ver como esses tecidos aparecem nos órgãos [Música] vegetais [Música] 2
Related Videos
Copyright © 2024. Made with ♥ in London by YTScribe.com